O documento discute o papel do assistente social e do psicólogo no combate ao racismo estrutural. Ele explica que o assistente social deve garantir os direitos da população negra e combater o preconceito racial. Também discute a importância do diálogo sobre o racismo e como ele está enraizado na sociedade brasileira. Finalmente, argumenta que os psicólogos precisam reconhecer como o racismo limita oportunidades e desenvolver abordagens antirracistas.
O documento discute o papel do assistente social e do psicólogo no combate ao racismo estrutural. Ele explica que o assistente social deve garantir os direitos da população negra e combater o preconceito racial. Também discute a importância do diálogo sobre o racismo e como ele está enraizado na sociedade brasileira. Finalmente, argumenta que os psicólogos precisam reconhecer como o racismo limita oportunidades e desenvolver abordagens antirracistas.
O documento discute o papel do assistente social e do psicólogo no combate ao racismo estrutural. Ele explica que o assistente social deve garantir os direitos da população negra e combater o preconceito racial. Também discute a importância do diálogo sobre o racismo e como ele está enraizado na sociedade brasileira. Finalmente, argumenta que os psicólogos precisam reconhecer como o racismo limita oportunidades e desenvolver abordagens antirracistas.
De que maneira o assistente social pode intervir nessa situação? Que importância tem o psicólogo para o tema escolhido? (Qual é atuação dessas profissões nesses casos)
O trabalho do assistente social tem relação direta com as demandas da população
negra que reside nos morros, nas comunidades, no sertão, no campo e na cidade. Assistentes sociais estão nos serviços públicos como os de saúde, educação, habitação e assistência social, que devem ser garantidos para toda a população. O combate ao preconceito racial é inclusive um compromisso do Código de Ética dos/as Assistentes Sociais. É importante que haja diálogo com toda as categorias de assistentes sociais, com a população usuária do Serviço Social, com o movimento negro e com a sociedade em geral sobre o racismo. A assistente social Dayana de Souza Juliano, diz que para abordar esse tema, é necessário levar em consideração o racismo que faz parte da organização e construção da sociedade brasileira. Essa estrutura atravessa as esferas política, econômica, social e cultural, manifestando-se concretamente em atitudes e posturas preconceituosas e discriminatórias que corroboram na manutenção do abismo da desigualdade social: “tem uma questão que me toca enquanto profissional que é pensar o desafio de como trabalhar com esse jovem tendo como pano de fundo esse genocídio." Além disso, psicólogos que não reconhecem o caráter estruturante do racismo, como uma dinâmica social a qual limita o acesso de determinados grupos étnicos às oportunidades, embasada nas polaridades históricas de superioridade inferioridade racial, contribuem para a manutenção e fortalecimento de compreensões alienadas e práticas violentas. Sendo assim, é importante que o profissional resista e enfrente o racismo, discutindo atitudes negligentes, desenvolvendo uma psicologia intitulada antirracista capaz de reconhecer o caráter falacioso da democracia racial, entendendo que, verdadeiramente, mulheres e homens negros vivenciaram e vivenciam defasagens quando comparados a outros sujeitos não-negros, elaborando, assim, estratégias de acolhimento a sujeitos adoecidos, sejam eles os vitimados ou opressores, a fim de mobilizá-los para o alcance de um estado saudável em sua totalidade. Serviço Social Contra o Racismo. Disponível < http://servicosocialcontraracismo.com.br/>. Acesso em 26 de nov de 2022. ALVES, Leonardo Dias. Serviço Social e Questão Racial: tensionamentos e disputas no processo de formação acadêmico-profissional. Disponível em: < https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/38699/1/2020_LeonardoDiasAlves.pdf>. Acesso em 26 de nov de 2022. JULIANO, Dayana de Souza. A luta contra o genocídio da população negra. Rio de Janeiro: CRESSRJ, 2018, p.4-5. Disponível em: <https://www.cressrj.org.br/wp- content/uploads/2020/05/praxis-101.pdf>. Acesso em 27 de nov de 2022. COSTA, Lígia Santos. Qual o lugar da psicologia frente ao racismo?. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/qual-o-lugar-da-psicologia-frente-ao-racismo/? gclid=EAIaIQobChMI9qvsqLHP- wIVVBZMCh2LvwbWEAAYASAAEgLXBPD_BwE >. Acesso em 27 de nov de 2022.