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FACULDADE ÚNICA

Curso: Pedagogia
Componente Curricular: Gestão de Processos Educativos em Espaços Não Escolares
Ano/semestre: 2023.1
Carga Horária Semestral 40 horas/aula
Discente: Diana da Nóbrega Ferreira
Docente: Luiza de Oliveira Reis

1. PRINCÍPIOS BASILARES DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Importa saber que a educação tem como princípio básico atender a todas as
pessoas indistintamente. Neste sentido, as questões que norteiam a educação, hoje se
deparam com um mundo globalizado e com pessoas, que ainda se encontram excluídas,
impedidas de exercerem seus direitos de cidadão. Neste cenário, a educação se apresenta
em diferentes formatos e características sendo: a educação não formal, informal e formal
para a prática educativa.
Elas não são substitutivas, mas se complementam nas suas ações de tal forma que
o ensino e a aprendizagem perpassem por elas. Assim, os três formatos de ensino podem
ocorrer em espaços formais e em espaços não formais de educação. Sob tal premissa,
analisa-se que a educação formal está atrelada a obrigatoriedade, ao ensino associado a
programas curriculares gerais aprovados e reconhecidos por órgãos competentes. A essa
modalidade de educação associamos as escolas, universidades, consideradas instituições
tradicionais de ensino.

2. EDUCAÇÃO E SUAS VARIÁVEIS

No que tange à educação informal é aquela que acontece nos diversos espaços da
cidade, está vinculada as relações de vida, com o meio em que estamos inseridos, com as
nossas escolhas, com os tipos de livros que lemos e programas de televisão que
assistimos. Todo esse contexto gera aprendizagens de vida. Podemos dizer que
aprendemos espontaneamente a partir do meio que estamos vivendo. Sendo assim,
observa-se que a educação não formal possui uma forma própria de organização e se
associa com conteúdo de aprendizado de outra maneira a que a escola o faz, pois, as
relações pessoais e a transmissão do saber, por se encontrarem ligados à prática,
transcorrem diferentemente do meio formal e escolar.
À vista disso, sobre esses processos, diante das exposições e análises expostas,
para Gohan (2016, pág. 60), “é aquela que se aprende “no mundo da vida”, via processos
de compartilhamento de experiências, principalmente por intermédio de espaços e ações
coletivas cotidianas”. Assim sendo, o referido modelo de educação se diferencia da formal
nas questões relativas à sistematização dos processos de aprendizagem e aos seus locais
de desenvolvimento. De modo simultâneo, a educação não formal não dispõe de
estruturação rígida e nem sistematizada. ocorre em espaços coletivos de trocas de saberes
e experiencias e o aprendizado acontece de forma que os sujeitos participantes interajam
no grupo de forma intencional e não obrigatória.
Sob esse prisma, caracterizando-se então como uma educação que acontece num
fluxo que se difere da educação formal quando parte da comunidade a intencionalidade
de seu desenvolvimento. É na comunidade que se estabelecem o que será aprendido e o
que será ensinado, de acordo com seus anseios e acontece para atender a uma demanda
previamente estabelecida pelas características em comuns dos indivíduos em seu meio, a
partir de suas manifestações e demonstração de interesses.
Com isso, avalia-se que os espaços não escolares onde ocorre o processo
educativo diferentemente do modelo formal de educação, ocorrerá fora dos muros da
escola, sendo reconhecido nas ONG” S nas associações de bairro, nos grupos culturais
e/religiosos, no CRAS e nos diversos espaços socioeducativos que surgem a todo
momento. A responsabilidade pela educação hoje não se limita á escola e aos seus
professores, num processo de transmissão de conteúdos pré-definidos.
A educação acontece nos diversos espaços onde os indivíduos se interagem e onde
há troca de saberes e o compartilhamento de experiências, pois para Morris (1977, pag.
235) “[...] A aprendizagem é um processo dinâmico pelo qual, através de experiências
interativas as estruturas cognitivas de espaços vitais são modificadas para se tornarem
mais uteis para a orientação futura”. Respectivamente, sob essa égide, pensa-se em uma
educação que traga a visão do ser humano e desenvolvimento, temos a pedagogia social
que faz toda a diferença pois se baseia-se na antroposofia mudando a forma de olhar e
nomear os processos de desenvolvimento, tanto das pessoas individualmente, grupos e
organizações.
Ainda encontramos uma certa centralidade nos espaços escolares, porque é preciso
que se formem educadores populares que conheçam as próprias regiões ,a realidade de
analfabetos que rodeiam sua comunidade e trazendo aqueles que estão fora do sistema
para o sistema ,e o sistema melhorar no atendimento ,na metodologia ,no conteúdo e a
toda dimensão que faz parte da educação.
Em suma, exercitando tanto nos centros educacionais, nas periferias da cidade,
percorrer todas as praças, e juntamente a educação institucionalizada na prática. Para que
o sistema seja modificado, transformado para realmente atender as expectativas e os
sonhos de nossas crianças e adolescentes. Na questão do espaço não escolar que
contribuiu junto a minha formação posso citar a minha empresa onde trabalho atualmente,
onde reúne grupos realizando cursos de aperfeiçoamento.

3. REFERÊNCIAS

BRISOLA, Elisa Maria Andrade; RIBEIRO, Suzana Lopes Salgado; SEBASTIÁN-


HEREDERO, Eladio. Educadores, Tecnologias e Inovações Sociais: Educação na
Diversidade para a Construção da Cidadania. Humanidades & Inovação, v. 7, n. 5, p.
18-31, 2020. Disponível em: file:///C:/Users/Win10/Downloads/2710-
Texto%20do%20artigo-9064-1-10-20200331.pdf. Acesso em 21 de abril de 2023, as
14:15min.

MÁXIMO, Valci; MARINHO, Rosemery Alves Cardozo. Intervenção pedagógica no


processo de ensino e aprendizagem. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 1, p.
8208-8218, 2021. Disponível em:
file:///C:/Users/Win10/Downloads/admin,+bjd+art+558.pdf. Acesso em 21 de abril de
2023, as 15:h00min.

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