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1. Introdução
2.1 Importância
Fonte: www.congressonacional.leg.br/rede-legislativo-sustentavel/pls
https://www.gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/instrucoes-
normativas/instrucao-normativa-no-10-de-12-de-novembro-de-2012
2.3 Implantação
Como visto na figura que ilustra o PLS, existem diversas fases para
implantação e acompanhamento da execução de um PLS. O importante para
um PLS bem-sucedido é o envolvimento da alta direção do órgão e a
participação de representantes de todas os setores administrativos no Comitê
Gestor do Plano.
2.4 Monitoramento
O Monitoramento do PLS visa acompanhar o desenvolvimento das ações
de sustentabilidade, mostrando os resultados obtidos ao longo de cada ano.
Pode ser importante também para identificar a necessidade de correção de
rumo, de aperfeiçoamento de indicadores, e para inserção de novas áreas de
interesse sob o ponto de vista da sustentabilidade.
A Rede do Legislativo Sustentável está disponibilizando um curso
específico sobre esse assunto, o qual, certamente tratará com maior
profundidade os assuntos que aqui apenas noticiamos.
Aula 2 – Governança, Gestão e Planejamento
Vamos estudar governança; examinar seu conceito; como estabelecer uma boa
governança na Administração pública; o planejamento das compras públicas e
como a nova lei de licitações trata do assunto; o que é um plano de contratação
anual e as principais diferenças entre gestão e governança.
OBJETIVO
Entender todo o processo de planejamento de compras públicas em suas diversas
esferas administrativas e conhecer os dispositivos da nova lei de licitações sobre
a matéria.
Acesse: https://portal.tcu.gov.br/governanca/governanca-no-tcu/ e conheça o
referencial de governança do TCU.
1. Introdução
Segundo o Banco Mundial, “governança é a maneira pela qual o poder é
exercido na Administração dos recursos sociais e econômicos de um país
visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos de planejar,
formular e programar políticas e cumprir funções”.
Nesse sentido, o Banco elenca as oito principais características da boa
governança: estado de direito, transparência, responsabilidade, orientação por
consenso, igualdade e inclusividade, efetividade, eficiência e prestação de
contas.
A governança também pode ser entendida como o conjunto de processos,
normas, decisões, metodologias, e outros, que demostram como uma empresa,
órgão ou sociedade são administrados. Na prática, em uma entidade com boa
governança, as decisões são tomadas com base em requisitos previamente
estabelecidos, as responsabilidades são bem-definidas e o rito processual possui
uma rotina clara e transparente.
Portal TCU
1. Introdução
2. Compras Compartilhadas
1. Introdução
Ao instaurar um procedimento de aquisição, a Administração precisa ter
consciência dos riscos a que está sujeita. Esses riscos são de naturezas diversas:
podem se iniciar no despreparo dos responsáveis pela definição e especificação
do objeto, passar pela questão do preço e chegar até a constatação da total
desnecessidade de um bem ou serviço.
Risco é uma probabilidade de perigo ou insucesso por conta de
acontecimentos incertos e cuja ocorrência independe da vontade ou da ação do
interessado.
Por isso, o gestor público deve tomar as medidas necessárias para minimizar
os riscos envolvidos em um processo de compras públicas. Isso somente será
possível se ele conhecer o processo e tiver consciência dos impactos a que o
órgão está sujeito e se é possível mitigar os riscos. Mitigar riscos significa
reduzi-los a um nível tolerável, tornando administráveis pelo gestor os
eventuais impactos. É preciso entender que riscos sempre existirão em
atividades que envolvam interesses tão conflitantes, como no caso das compras
públicas.
Por intermédio do Acórdão 1.273/2015 - Plenário, o TCU apresentou várias
diretrizes que devem ser observadas para uma adequada gestão de riscos nas
compras públicas.
A Instrução Normativa nº 01, de 29 de março de 2018, do Ministério do
Planejamento, cuida do gerenciamento de riscos em seu art. 8º, nos seguintes
termos:
Art. 8º O Gerenciamento de riscos é um processo que consiste nas
seguintes atividades:
I – identificação dos principais riscos que possam comprometer a
efetividade do Planejamento da Contratação, da Seleção do
Fornecedor e da Gestão Contratual ou que impeçam o alcance dos
resultados que atendam às necessidades da contratação;
II – avaliação dos riscos identificados, consistindo da mensuração
da probabilidade de ocorrência e do impacto de cada risco;
III – tratamento dos riscos considerados inaceitáveis, por meio da
definição das ações para reduzir a probabilidade de ocorrência dos
eventos ou reduzir suas consequências;
IV – para os riscos que persistirem inaceitáveis após o tratamento,
definição das ações de contingência para o caso de os eventos
correspondentes aos riscos se concretizarem; e
V – definição dos setores responsáveis pelas ações de tratamento
dos riscos e das ações de contingência.
Parágrafo único. Juntamente com a lista dos itens que pretende
contratar no exercício subsequente, de que trata o art. 10, o
setor requisitante encaminhará ao setor de licitações o
levantamento prévio dos riscos da contratação, os quais
posteriormente deverão ser atualizados e complementados pela
equipe de planejamento da contratação, quando do período de
revisão e redimensionamento de que trata o art. 12.
Por meio do gerenciamento, a Administração poderá conhecer os riscos
envolvidos em determinada contratação, e essa é a melhor forma de mitigá-los,
ou de reduzi-los a um nível aceitável. Contudo, em alguns casos, os riscos
permanecerão altos, o que poderá contraindicar a contratação.
Para definir o nível do risco inerente a uma aquisição, o órgão precisa contar
com pessoal preparado para fazer tratamento de riscos, avaliar a probabilidade
de sua ocorrência, o seu impacto e as medidas de contingência que devem ser
adotadas caso o risco não possa ser mitigado.
Para identificação do risco, dos seus impactos e para a definição das
medidas mitigadoras, a ferramenta mais indicada é a matriz de riscos. Por meio
desse documento, é possível visualizar com clareza a existência de determinado
risco na contratação, mapear suas causas e avaliar a probabilidade de ocorrência
do fato indesejado, ou seja, se o risco é elevado ou não, suas causas e impactos.
Assim é possível verificar que medidas poderão ser adotadas para reduzi-lo a
níveis aceitáveis.
Como visto, riscos fazem parte do processo de contratação pública, mas
existem formas de reduzi-los a um nível aceitável, que não traga prejuízos à
Administração e à coletividade. O mais importante de tudo é conhecê-los para
avaliar a melhor forma de enfrentá-los. Tratando-se de licitações públicas, quais
seriam os riscos mais evidentes a que a Administração estaria sujeita?
Quando pensamos nas formas de minimizar os erros que podem ser
cometidos em um processo de compras, ou numa licitação, quase sempre somos
levados a pensar na fase externa do processo, na licitação propriamente dita.
Contudo, a aquisição é um processo que possui três fases bem distintas: interna,
externa e de execução.
Uma falha, ou uma indefinição que ocorra em qualquer dessas fases
compromete todo o processo e pode gerar um risco inaceitável para a
Administração. É preciso ficar atento! A contratação não se encerra com o
término da licitação, mas prossegue até que a execução esteja devidamente
concluída. Desse modo, falhas no processo de planejamento fatalmente vão se
refletir no processo licitatório, na gestão ou na execução do contrato.
Desse modo, para reduzir o risco é preciso que o planejamento seja
executado por servidores com competência técnica para tanto, que o plano anual
de aquisições seja elaborado previamente, que exista disponibilidade
orçamentária, que a estimativa de custo esteja de acordo com os valores de
mercado, que exista uma real necessidade na contratação do objeto, e assim por
diante.
São os seguintes:
No Ambiente Interno:
- descrever os principais resultados esperados da unidade;
- identificar pessoas-chave no processo;
- selecionar os processos mais importantes da unidade;
- destacar as atividades que mais agregam valor em cada processo;
- identificar recursos tecnológicos indispensáveis à entrega;
- identificar fatores que mais afetam prazos e qualidade das entregas.
No Ambiente Externo:
- identificar os stakeholders – pessoas ou entidades que recebem as
entregas –, conhecer seus interesses;
- identificar os recursos externos que a unidade utiliza para produzir as
entregas; (internet, dados, meios de comunicação etc.);
- relevância das entregas no contexto do órgão e da sociedade;
- relacionar parcerias e analisar contexto.
É nessa etapa inicial que o gestor de riscos, com o auxílio, no que couber,
do coordenador setorial de gestão de riscos, deve definir quais processos de
trabalho terão os riscos gerenciados, em função de sua relevância ou impacto,
ou outro critério considerado, pelo gestor de riscos. Para identificar tais
processos, pode o gestor lançar mão de mapeamentos de processos, relatórios
gerenciais, ou de entrevistas a colaboradores e clientes internos e externos
(Manual de Gestão de Riscos do TCU, 2018).
Veja bem, as pessoas que participarão do processo de gestão de riscos
devem conhecer o objeto em análise, que, em regra, deve fazer parte do dia a
dia de suas atividades.
Aula 5 – Gestão de Riscos em Licitações – Parte 2
Agora vamos ver como identificar, analisar, avaliar e tratar os riscos existentes
em um processo de compra pública.
OBJETIVO
O aluno deve conhecer as principais técnicas utilizadas na gestão de riscos:
brainwriting, análise swot, matriz de riscos, técnica bow-tie e outras.
Acesse o link para ver mais sobre matriz de riscos.
http://www.planejamento.gov.br/assuntos/gestao/controle-interno/matriz-de-
riscos)
1. Introdução
O risco é composto de causa (fontes do risco e vulnerabilidades), evento
(fato, incidente, irregularidade) e impacto (efeitos causados em um objetivo).
Para identificá-lo, é preciso definir o seu contexto. No processo de compras
públicas, há várias técnicas na gestão de riscos.
PROBABILIDADE
Em nossa matriz 3x3, os riscos destacados na cor laranja são aqueles que
devem receber mais atenção do gestor.
Os valores atribuídos a cada uma das situações são arbitrários e servem para
dar uma visão quantitativa de algo que na verdade é qualitativo. Devem ser
usados com cautela, pois podem provocar distorções.
A matriz do exemplo é uma 3x3, mas nada impede que seja elaborada uma
matriz com mais níveis, por exemplo: 5x5, caso isso proporcione mais clareza
e facilite a escolha das futuras ações de gerenciamento de riscos. No link
seguinte, você pode acessar estudo da matriz de riscos feito pelo Ministério do
Planejamento.
http://www.planejamento.gov.br/assuntos/gestao/controle-interno/matriz-de-
riscos
São as ações adotadas pelo gestor para reduzir o nível do risco. Existem
algumas formas de se trabalhar essa questão. Uma das técnicas mais difundidas
é a bow tie (nó da gravata), que permite visualizar todo o processo e identificar
as medidas preventivas e mitigadoras que devem ser adotadas para redução do
nível de risco.
Na figura do bow tie, vemos, no lado esquerdo, tudo que foi identificado
como causa de determinado risco. Com essa informação, é possível reduzir a
possibilidade do evento por meio de algumas ações preventivas. Na verdade, é
uma tentativa de controlar determinadas causas já conhecidas do gestor, que
podem aumentar a exposição ao risco.
1. Introdução
Quando estamos tratando de sustentabilidade, sempre pensamos na
preservação do meio ambiente e no desenvolvimento econômico e social.
Comprar produtos que não provoquem degradação do meio ambiente é uma de
suas vertentes. Para ser estabelecida, essa nova visão das compras públicas não
pode prescindir de planejamento, tanto por tratar-se de algo ainda
relativamente novo na Administração Pública quanto pela necessidade de
utilização eficaz dos recursos orçamentários.
É notório que produtos sustentáveis ainda têm o seu preço acima, e às vezes
bem acima, daqueles que já estão com a sua produção consolidada no mercado.
Uma maneira de compensar essa situação é evitar o desperdício e a baixa
eficiência, que são resultados do mau uso de produtos e serviços. Além disso,
devemos estar conscientes de que a utilização ou não utilização de produtos
sustentáveis envolve aspectos culturais importantes que não podem ser
desconsiderados, pois, muitas vezes, não vamos ter o apoio das pessoas que os
utilizam com frequência.
Aspecto Econômico:
• redução dos custos de aquisição de materiais de consumo, sem contar o
decréscimo de várias outras despesas envolvidas: pessoal, armazenagem,
controle de estoques, entre outras.
2015: R$ 1.025.709,37
2016: R$ 324.198,99
Economia gerada: 68,39%
• redução da força de trabalho (servidores e terceirizados) envolvida na
atividade.
Aspecto Social:
• doação a outros órgãos e entidades públicas, a exemplo do Hospital do
Gama/DF e do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1), bem como a
instituições filantrópicas, dos bens retirados de catálogo e que não mais seriam
demandados pelas unidades do TCU.