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REFORÇO DE ESTRUTURAS

PARA A AÇÃO SÍSMICA

Causas que originam o reforço:

 edifícios com valor patrimonial elevado

 edifícios estratégicos (hospitais, centrais de telecomunicações, ...)

 pontes e viadutos em vias de acesso estratégicas

 estruturas dimensionadas com base em regulamentos anteriores


– valor de projecto da acção sísmica inferior ao actual-

 estruturas com fraca resistência à acção sísmica devido a deficiências


de concepção, projecto e/ou execução
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Deficiências observadas no comportamento de estruturas em sismos anteriores:

 cintagem das zonas críticas


 resistência e ductilidade do betão confinado
 encurvadura dos varões longitudinais
 resistência ao esforço transverso – roturas frágeis

 amarração das cintas

 amarração dos varões longitudinais – emendas nos nós

 concepção geral dos edifícios

 resistência global insuficiente

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Reforço de estruturas para a ação sísmica

 Aumento da capacidade resistente

 Aumento da ductilidade

 Redução dos efeitos da ação

Redução dos efeitos da ação:

 sistemas de isolamento de base

 sistemas de dissipação de energia

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Sistemas de isolamento de base

Aparelhos de atrito tipo pendular

Aparelhos de neoprene de alta distorção


4
Introdução do isolamento
de base em pilares

5
Introdução do isolamento de base num edifício antigo

6
Sistemas de dissipação de energia
Amortecedores Viscosos

7
3.5
2%
Influência do isolamento de base e
3.0
5%

Aceleração S e/ag
2.5
do amortecimento 2.0
10%
15%
1.5 20%
30%
1.0

0.5

0.0
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0
Período T (s)

0.10
2%
0.09
0.08 5%
Deslocamento S De/ag

0.07
10%
0.06 15%
0.05
20%
0.04
30%
0.03
0.02
0.01
0.00
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0
Período T (s)

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Reforço baseado no acréscimo da capacidade resistente e de ductilidade face
à ação sísmica

 Cuidados básicos na conceção do reforço


• Não aumentar as assimetrias
• Não fragilizar zonas da estrutura
• Tentar colmatar as deficiências encontradas

 O reforço pode ser realizado por:


• Introdução de novos elementos resistentes
paredes de betão armado
pórticos de betão armado
pórticos metálicos
• Reforço de elementos existentes
encamisamento
adição de chapas ou perfis metálicos

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Introdução de novos elementos resistentes

 Paredes de betão armado

 Têm uma resistência e rigidez elevada

 Reduzem a deformabilidade

 Fáceis de introduzir junto às paredes de empena ou no núcleo de escadas

 Dificuldade na fundação

 Pórticos de betão armado


 Distribuição mais uniforme da resistência

 Em geral não se colocam problemas de fundação

 Obrigam a intervir num maior número de locais

 Pórticos metálicos e sistemas treliçados


 Menor acréscimo de massa à estrutura

 Maior ductilidade

 Podem surgir problemas de fundação

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Reforço de elementos existentes

 Encamisamento

 Bom funcionamento à tracção e compressão

 Intervenção trabalhosa e com significativa interferência na utilização da estrutura

 Adição de chapas ou perfis metálicos

 Menor interferência na utilização da estrutura

 Comportamento à compressão menos eficiente

 Problema de ligação do reforço nos nós

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 Reforço por confinamento do betão

 Aumento da ductilidade e da resistência ao esforço transverso


 Influência reduzida na resistência à flexão
 Intervenção fácil e com pouca interferência na utilização da estrutura
AUMENTO SIGNIFICATIVO:

 DUCTILIDADE

 CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO DE ENERGIA

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REFORÇO DE FUNDAÇÕES

Situações tipo:

1. Transformação de edifícios existentes


 Ampliação em altura
 Aumento de cargas
 Supressão de pilares

2. Reforço de fundações deficientes


 Degradação da capacidade de suporte do terreno
 Sapatas superficiais com área insuficiente
 Deterioração ou defeitos em estacas
- apodrecimento de estacas de madeira
- corrosão de estacas metálicas
- estacas mal executadas ou calculadas

3. Escavação para a execução de caves sob o edifício ou em terreno confinante


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TÉCNICAS DE REFORÇO DE FUNDAÇÕES

1. Reforço de fundações sem alterar o nível da transmissão das cargas ao terreno

 Consolidação das fundações por melhoramento das qualidades mecânicas do solo de


fundação

 Consolidação das fundações por aumento da superfície de apoio das sapatas

2. Reforço de fundações por transporte das cargas para um terreno mais resistente
e mais profundo

 Poços
 Estacas
 Micro-estacas
 Jet-grounting

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Reforço por aumento da superfície das sapatas

Sem aumento de
espessura

Com aumento de
espessura
15
Reforço sem aumento da superfície das sapatas

16
Reforço com estacas ou micro-estacas

17
Reforço da fundação de
paredes de alvenaria

Reforço com
micro-estacas

18
Exemplo

19
Exemplo

20
Recalçamento de fundações de paredes de alvenaria
Faseamento da execução

21
Reforço com estacas

Reforço da fundação com


encamisamento de betão

22
Anomalias em estacas

23
Anomalias
em estacas

Ensaios diagrafia sónica


(cross hole)
4

1
3

24
Anomalias
em estacas

1
3

25
Anomalias
em estacas

26
REPARAÇÃO DE ESTACAS

27
Estaca danificada por deficiência Reparação/reforço com jet-grout
de betonagem

28
Ensaio prévio

Estaca reforçada

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REFORÇO DE FUNDAÇÕES INFRA-ESCAVAÇÃO

Belbetões – Ponte Almirante Sarmento


Rodrigues sobre o rio Douro

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REFORÇO DE LAJES FUNGIFORMES AO PUNÇOAMENTO

 Reforço por adição de armaduras


 Reforço por espessamento da laje
 Reforço por adição de capitel de betão
 Reforço por adição de capitel metálico

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REFORÇO POR ADIÇÃO DE ARMADURAS

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REPARAÇÃO / REFORÇO POR ESPESSAMENTO DA LAJE

 Aumento da resistência ao punçoamento


 Aumento da resistência à flexão
 Redução da deformação

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REFORÇO POR ADIÇÃO DE CAPITEL DE BETÃO

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REFORÇO POR ADIÇÃO DE CAPITEL METÁLICO

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