Você está na página 1de 11

Estudo morfoanatômico de caule e folha de

Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral cultivada


em São Luís-MA

Morphoanatomical study of stem and leaf of Monteverdia


ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral cultivated in São Luís-MA

Marcos Antonio Martins Pereira1

Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Maranhão, Brasil.


1

Resumo
Introdução: A Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral conhecida como “espinheira-
santa” é nativa do Sul do Brasil, estando também em outros países sul-americanos. Na
medicina popular essa espécie é utilizada no tratamento de gastrites e dispepsias.
Objetivo: Realizar o estudo morfoanatômico de caule e folha de M. ilicifolia, cultivada em
São Luís-MA para contribuir com a identificação do espécime e verificar possíveis
alterações botânicas devido o cultivo em uma área de clima quente e úmido. Metodologia:
A morfologia externa foi feita à vista desarmada, segundo critérios da literatura. A análise
anatômica utilizou material fresco, realizado através de secção paradérmica das faces
abaxial e adaxial da folha e por secção transversal da região mediana do limbo foliar e do
caule, ambas à mão livre utilizando lâmina cortante, as amostras foram clarificadas com
hipoclorito de sódio 50%, coradas com safranina e azul de metileno, e foram, então,
montadas lâminas para análise em microscópio óptico. Resultados: As folhas
apresentaram-se com todos os componentes, concolores, peninérveas, coriáceas, elíptico-
lanceoladas, glabras, lisas, com margem dentada espinhosa, ápice mucronado variando
de agudo a atenuado, base redonda, obtusa ou aguda. Em relação as características
anatômicas, as folhas mostraram-se hipoestomáticas com estômatos paracíticos,
apresentando colênquima angular, bainha esclerenquimática, feixe colateral, mesofilo
dorsiventral. O caule apresentou formato oval, estelo sifonostelo ectofloico e crescimento
secundário. Discussão: Houve divergência com a literatura quanto a espessura da cutícula
e ausência de substâncias ergásticas. Conclusão: Esse estudo contribuiu com a
identificação da planta e comprovou a influência climática nas características botânicas de
Monteverdia ilicifolia.

Palavras chave: Espinheira-Santa; Anatomia vegetal; Botânica.

39
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Abstract
Introduction: Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral known as “espinheira-santa” is
native to southern Brazil and is also found in other South American countries. In folk
medicine this species is used in the treatment of gastritis and dyspepsia. Objective: To carry
out a morphoanatomical study of the stem and leaf of M. ilicifolia, cultivated in São Luís-
MA to contribute to the identification of the specimen and to verify possible botanical
changes due to cultivation in an area with a hot and humid climate. Methodology: The
external morphology was performed with the naked eye, according to literature criteria.
The anatomical analysis used fresh material, being performed through paradermal section
of the abaxial and adaxial faces of the leaf and by cross section of the median region of the
leaf blade and stem, both freehand using a cutting blade, the samples were clarified with
sodium hypochlorite 50%, stained with safranin and methylene blue, and slides were then
mounted for analysis under an optical microscope. Results: The leaves presented with all
the components, concolorous, peninérvea, coriaceous, elliptical-lanceolate, glabrous,
smooth, with thorny toothed margin, mucronate apex ranging from acute to attenuated,
round, obtuse or acute base. Regarding the anatomical characteristics, the leaves were
hypostomatic with laterocytic stomata, presenting angular collenchyma, sclerenchymatic
sheath, collateral bundle, dorsiventral mesophyll. The stem presented oval shape,
ectophloic siphonostele and secondary growth. Discussion: There was disagreement with
the literature regarding cuticle thickness and absence of ergastic substances. Conclusion:
This study contributed to the identification of the plant and proved the climatic influence
on the botanical characteristics of Monteverdia ilicifolia.

Keywords: Espinheira-Santa; Plant anatomy; Botany

Recebido em: 08-06-2021 Publicado em: 22-12-2022

Autor correspondente
Marcos Antonio Martins Pereira
Email: marcos.martinspereira98@outlook.com

1. Introdução chamado Papiro de Ebers o emprego das


plantas para fins medicinais1,2.
Historicamente, o uso de plantas como
alternativa para curar doenças é tão A família Celastraceae é bem distribuída
antigo quanto a própria humanidade. O no mundo, apresentando no Brasil 22
homem sempre buscou na natureza os gêneros e 141 espécies3. O gênero
recursos necessários para suprir suas Monteverdia conta com 123 espécies,
necessidades alimentares e curativas. Há estando distribuído nas regiões
registro do uso das plantas como neotropicais do mundo4. Dessas,
medicamento por povos em todas as aproximadamente 48 espécies ocorrem
épocas. A antiga civilização egípcia, por no
exemplo, em 1500 a.C. já registrava no

40
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Brasil, destacando-se na flora nacional da padronização de drogas vegetais nas
Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) boas práticas de fabricação14, sendo
Biral5. fundamental a correta identificação da
mesma, de forma a garantir que a
Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
população não faço uso de uma espécie
Biral, nativa da região sul do Brasil,
vegetal acreditando ser outra.
Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina, é
uma planta de uso medicinal A literatura apresenta que M. ilicifolia tem
pertencente à família Celastraceae e preferência pela região Sul do Brasil, no
conhecida popularmente no Brasil como interior de matas nativas e em matas
“espinheira-santa”, “espinheira-divina”, ciliares, solos argilosos, bem drenados e
“cancorosa”, “cancorosa-de-sete- com alto teor de matéria orgânica15.
espinhos”, “cancerosa” e “cancrosa”5,6. Essa Assim, este trabalho teve como objetivo
espécie é um subarbusto com dois a realizar o estudo morfoanatômico de
cinco metros de altura, folhas caule e folha de M. ilicifolia, cultivada em
pontiagudas de quatro a doze São Luís-MA, uma região do Nordeste
centímetros de comprimento, brasileiro, a fim de contribuir para a
inflorescência fasciculada com três a vinte correta identificação da espécie vegetal e
flores, florescendo na primavera e se também para verificar se há alterações
frutificando entre os meses de novembro marcantes de seus aspectos botânicos
a janeiro7-9. macro e microscópicos, como no
tamanho e margem da folha, presença ou
A população brasileira utiliza uma grande
não de inclusões celulares em função de
diversidade de plantas para os mais
seu cultivo em uma área de clima quente
diversos fins medicinais, dentre elas
e úmido.
Monteverdia ilicifolia que possui
importantes atividades farmacológicas e
por isso é bastante comercializada10. Na
2. Metodologia
medicina popular essa espécie é utilizada
no tratamento de gastrites e dispepsias, O presente estudo é de caráter
vindo a apresentar segundo o experimental e possui abordagem
conhecimento popular efeitos tônicos, quantitativa, como preconizado pela
analgésicos, diuréticos e laxativos11, é literatura16.
empregada, principalmente suas folhas,
no preparo das formulações8,12. A amostra vegetal do estudo foi cultivada
no Horto de Plantas Medicinais Berta
Em razão disso, há muita procura por Lange de Morretes, da Universidade
Monteverdia ilicifolia em feiras e Federal do Maranhão-UFMA, localizada
mercados, o que coloca em risco a em São Luís-MA (2° 32’S e 44°16 W). No
população pela adulteração e venda horto estão também os materiais
errônea de outras espécies que testemunhos. A região do cultivo é
apresentam uma grande similaridade caracterizada por temperatura anual
morfológica com ela, como Sorocea média de 27°C e pluviosidade anual
bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanjouw & média de 1896 mm17. O clima do local é
Wess. Boer Chincho e Zollernia ilicifolia Aw’, quente e úmido17, com um período
(Brongn.) Vogel13. chuvoso de janeiro a junho e outro
período de estiagem de julho a
Isso reforça a importância do controle de
dezembro18,19.
qualidade de plantas de uso medicinal e

41
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
Para o estudo botânico da M. ilicifolia largura em média (FIGURA 1A-C). A
foram utilizadas folhas maduras sadias. As espécie apresenta filotaxia oposta
amostras foram retiradas de apenas um (FIGURA 1B) com folhas concolores, com
espécime porque no horto em que houve verde escuro na face adaxial e verde claro
a coleta existia apenas um exemplar da na face abaxial (FIGURA 1C). A planta
planta. Houve a coleta de três amostras apresentou folhas de consistência
de folhas e caule, o caule foi retirado coriácea e contorno elíptico-lanceolado
abaixo do quinto nó. com margem dentada espinhosa. O ápice
mucronado das folhas dessa planta
A análise da morfologia externa ocorreu a
variaram de agudo a atenuado e a base
vista desarmada e com auxílio de régua e
também variou de redonda a obtusa ou
estereomicroscópio, observando-se
aguda. As folhas ainda se mostraram
características relacionadas à: 1. tamanho,
peninérveas, com superfície glabra e lisa
composição, filotaxia, cor, nervação,
(FIGURA 1A-C).
consistência, forma, rugosidade,
pilosidade, margem, ápice e base da A análise anatômica da epiderme das
folha; 2. forma do caule20,21. folhas de Monteverdia ilicifolia mostrou
que a mesma é hipoestomáticas, com
O estudo anatômico foi realizado com
estômatos paracíticos e células
amostras frescas que passaram por
epidérmicas poligonais de paredes
secção paradérmica das faces abaxial e
anticlinais retas (FIGURA 2A-B). Em
adaxial da folha e por secção transversal
secção transversal verificou-se a presença
da região mediana do limbo foliar e do
de epiderme uniestratificada com
caule, à mão livre com auxílio de lâmina
cutícula espessa, colênquima angular,
cortante. Posteriormente, as amostras
bainha esclerenquimática, feixe vascular
foram clarificadas em hipoclorito de sódio
colateral (FIGURA 2C) e mesofilo
50%, corados com safranina e azul de
dorsiventral com cerca de três camadas
metileno22. Por fim as lâminas provisórias
de parênquima paliçádico e nove
com material fresco foram analisadas em
camadas de parênquima esponjoso
microscópio óptico.
voltado para a face abaxial (FIGURA 2D).
As observações e os registros foram
Em relação ao caule de Monteverdia
realizados ao microscópio óptico
ilicifolia observou-se, em secção
Olympus e as imagens capturadas por
transversal, formato oval e estelo do tipo
câmera fotográfica digital. As
sifonostelo ectofloico em crescimento
classificações basearam-se em literatura
secundário (FIGURA 3A), com a presença
especializada10,20.
de quatro a cinco camadas de células de
câmbio, xilema secundário voltado para a
medula parenquimática e floema
3. Resultados secundário voltado para a epiderme, em
As folhas da Monteverdia ilicifolia desenvolvimento centrífugo (FIGURA 3A-
mostraram-se simples e inteiras, B). Também verificou-se a presença de
apresentando limbo, pecíolo e bainha, esclereides delimitando o estelo (seta)
com 10 cm de comprimento e 3,6 cm de (FIGURA 3A).

42
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
FIGURA 1- Aspectos macroscópicos das folhas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
Biral. A- Dimensões média das folhas. B- Filotaxia. C- Face adaxial (esquerda) e abaxial
(direita) da epiderme foliar.

43
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
FIGURA 2 - Características anatômicas das folhas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex
Reissek) Biral. A- face adaxial (10X). B- face abaxial (40X) com estômatos (Es) e células
epidérmicas (Ce). C- Nervura central com epiderme com cutícula (Cu), colênquima
angular (CA), bainha esclerenquimática (BE), floema (FL) e xilema (XL). D- Mesofilo
dorsiventral com parênquima paliçádico (PP) e parênquima esponjoso (PE).

44
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
FIGURA 3 - Anatomia do caule de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek.) Biral em secção
transversal: A- Visão geral. B- Detalhe do feixe vascular mostrando xilema (Xi), floema (Fl) e
câmbio vascular (cv).

4. Discussão A observação da presença de cutícula é


outro ponto em comum com o que relata
a literatura10, e a presença desse elemento
A maior parte dos resultados mostrou é de suma importância para a saúde da
similaridade com a literatura7,10,13,23. planta. A região Nordeste do Brasil
Entretanto, é importante destacar que os apresenta elevada incidência dos raios
resultados do presente estudo ultravioletas (UV) devido a maior
mostraram que as folhas em média proximidade com a linha do Equador24, e
apresentaram 10 cm de comprimento e a presença da cutícula atua como barreira
3,6 cm de largura, que diverge do valor a perda excessiva de água25. Contudo,
médio disposto na monografia diferente da presença de cutícula espessa
farmacopéica da Monteverdia ilicifolia, observada no presente estudo, um
considerando-se tamanho da folha trabalho desenvolvido no Espírito Santo
macroscopicamente, pois a Farmacopeia observou cutícula delgada26, o que
Brasileira cita que as folhas apresentam provavelmente tem relação com a
2,1 a 9 cm de comprimento, 1 a 3,1 cm de posição geográfica desse estado, pois se
largura10, todavia as dimensões encontra geograficamente mais distante
encontradas ainda estão dentro dos da linha do Equador do que São Luís e,
possíveis valores que podem ser consequentemente, recebe menor
mensurados, que seriam de até 15 cm incidência de raios UV. Assim,
para o comprimento e 7 cm para a considerando que uma das finalidades
largura10. da cutícula é evitar a perda hídrica, a
ocorrência de maior incidência de
45
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
radiação solar no Maranhão, onde o estresse ambiental a diferentes efeitos
estudo foi conduzido, estimulou o sobre a espécie vegetal também
espessamento da cutícula pela planta em concluíram que a morfologia foliar é
nossa pesquisa. sensível à temperatura28, contudo, os
mecanismos moleculares pelos quais a
Não foram visualizadas nas folhas
temperatura elevada regula a morfologia
substâncias ergásticas, como cristais de
e a taxa de iniciação e expansão da folha
oxalato de cálcio (Ca), como consta na
ainda são desconhecidos.
monografia da espécie vegetal10. Isso
provavelmente ocorreu em função das
adaptações climáticas da espécie às altas
5. Conclusão
temperaturas da região em que a mesma
foi coletada, que são provocadas pela O presente estudo contribui com a
proximidade com o paralelo zero24. A identificação botânica do espécime
literatura apresenta que a luz, Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek)
temperatura e balanço iônico Biral, na medida em que fornece
influenciam na formação de oxalato, informações importantes quanto as suas
onde, no caso específico da temperatura características macroscópicas e
o aumento dela induz a deficiência de Ca, microscópicas. Além disso, foi possível
e, consequentemente, acarreta na constatar diferenças entre o que relata a
redução do número de idioblastos com literatura e o observado no que diz
cristais, embora o mecanismo desse respeito aos aspectos microscópicos das
efeito seja desconhecido27. As folhas indicando que as mesmas são
observações realizadas sobre o caule influenciadas por fatores climáticos, uma
estão de acordo com o que os estudiosos vez que a M. ilicifolia é nativa da região Sul
da Monteverdia ilicifolia observaram14,23. do Brasil e a
Os resultados mostraram que as folhas
foram mais sensíveis as influências
ambientais do que o caule, apresentando 6. Declaração de conflito de interesses
modificações que divergem da literatura Os autores do artigo declaram a
científica inclusive dos padrões inexistência de conflitos de interesses.
estabelecidos na monografia
farmacopeica de Monteverdia ilicifolia10,26.

Considerando que o clima da região onde 7. Referências


essa planta foi cultivada é mais quente do
que a região nativa da planta, com dois
períodos marcantes de chuva e estiagem, 1-HARAGUCHI, L.M.M.; CARVALHO, O.B.
acredita-se que a divergência constatada Plantas medicinais do curso de plantas
se deve a adaptações da planta a essas medicinais. In: Plantas medicinais do
condições climáticas19. O estresse curso de plantas medicinais. 2010. p. 241-
ambiental tem efeitos variáveis em 241.
diferentes órgãos e tecidos de uma planta
e, como tal, as respostas moleculares,
celulares e morfológicas ao estresse 2-JAMSHIDI-KIA, F.; LORIGOOINI, Z.;
variam entre os tecidos e ao longo da vida AMINI-KHOEI, H. Medicinal plants: Past
de desenvolvimento de uma planta28. Os history and future perspective. Journal of
mesmos autores que associaram o herbmed pharmacology, v. 7, n. 1, 2018.
46
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
DOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoe
sBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsua
3-Celestraceae R.Br. Flora do Brasil 2020 –
rio=Visitante&senhaUsuario=&contexto=
Algas, Fungo e Plantas. Disponível em:
consulta-publica>. Acesso em:
<http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBras
18/03/2022
il/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsult
aPublicaConsultar.do?invalidatePageCo
ntrolCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilh
6-DUTRA, R. C.; CAMPOS, M. M.; SANTOS,
osFungos=&lingua=&grupo=5&genero=
A.R.S.; CALIXTO, J. B. Medicinal plants in
Monteverdia&especie=ilicifolia&autor=&
Brazil: Pharmacological studies, drug
nomeVernaculo=&nomeCompleto=&for
discovery, challenges and
maVida=null&substrato=null&ocorreBra
perspectives. Pharmacological research,
sil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&e
v. 112, p. 4-29, 2016.
ndemismo=TODOS&origem=TODOS&re
giao=QUALQUER&estado=QUALQUER&
ilhaOceanica=32767&domFitogeografic
os=QUALQUER&bacia=QUALQUER&veg 7-HURREL, J.; BAZZANO, D. Arbustos I.
etacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_V Biota Rioplatense Ed. LOLA. Bs. As.
AR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES& Argentina. p, p. 68-69, 2003.
loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&
contexto=consulta-publica>. Acesso em:
18/03/2022 8-ALMEIDA, C.; BARBIERI, R.L.; RIBEIRO,
M.V.; LOPES, C.V.; HECK, R.M. Espinheira-
santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.):
4- BIRAL, LEONARDO et al. Systematics of saber de erveiros e feirantes em Pelotas
New World Maytenus (Celastraceae) and (RS). Revista Brasileira de Plantas
a new delimitation of the Medicinais, v. 17, n. 4, p. 722-729, 2015.
genus. Systematic Botany, v. 42, n. 4, p.
680-693, 2017.
9-MASSON, D.O. Propagação vegetativa
na produção de mudas de espinheira-
5- Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex
Biral. Flora do Brasil 2020 – Algas, Fungo Reissek). Trabalho de Conclusão de
e Plantas. Disponível em: Curso. Universidade Tecnológica Federal
<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/list do Paraná, Dois Vizinhos, 2017.
aBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoC
onsultaPublicaConsultar.do?invalidateP
ageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=% 10-ANVISA. Agência Nacional de
5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C10% Vigilância Sanitária. - Farmacopeia
2C11%5D&lingua=&grupo=5&familia=82& Brasileira, volume 2. 5ª Ed. Brasilia, 2010.
genero=&especie=&autor=&nomeVerna
culo=&nomeCompleto=&formaVida=nul
l&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQU 11-RAVASI, J.M. A Espinheira-Santa no
ER&ocorrencia=OCORRE&endemismo= SUS: prescrição e uso. Dissertação
TODOS&origem=TODOS&regiao=QUAL (Mestrado) – Universidade Federal de
QUER&estado=QUALQUER&ilhaOceani São Paulo (UNIFESP), 2016.
ca=32767&domFitogeograficos=QUALQ
UER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TO
47
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
12-LORENZI, H.; MATOS, F.J. Plantas <https://www.nugeo.uema.br/?cat=58>.
medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Acesso em: 5 mai. 2021.
2002.

19-CLIMATE-DATE.ORG., S.D. Dados


13-DOS ANJOS, T. Análise climáticos para cidades mundiais
farmacognóstica da droga vegetal: [online]. Disponível em:<
espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). https://pt.climate-data.org/america-do-
Trabalho de Conclusão de Curso. sul/brasil/maranhao/sao-luis-1671/>.
Faculdade Guairacá, Guarapuava, 2019. Acesso: 5 mai. 2021.

14-COSTA, R.P.C.; GUIMARÃES, A.L.A.; 20-VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica-


VIEIRA, A.C.M. Avaliação da qualidade de organografia. 8 a impressão. UFV, Viçosa.
amostras de plantas medicinais 67p, 2006.
comercializadas no Brasil. Revista de
Ciências Farmacêuticas Básica e
Aplicada, v. 35, n. 3, 2014. 21-OLIVEIRA, F.; AKISSUE, G.
Fundamentos de Farmacobotânica. 3.
ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 294 p.
15-SANTOS-OLIVEIRA, R.; COULAUD-
CUNHA, S.; COLAÇO, W. Revisão da
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, 22-KRAUS, J.E.; ARDUIN, M. Manual básico
Celastraceae. Contribuição ao estudo de métodos em morfologia vegetal. Rio
das propriedades de Janeiro: Edur, 1997.
farmacológicas. Revista Brasileira de
Farmacognosia, v. 19, n. 2B, p. 650-659,
2009. 23-JACOMASSI, E.; MACHADO, S.R.
Características anatômicas de
espinheira-santa (Maytenus ilicifolia
16-PEREIRA, A.S.; SHITSUKA, D.M.; Mart. ex Reissek e Maytenus aquifolia
PARREIRA, F.J.; SHITSUKA, R. Mart.) e mata-olho (Sorocea bonplandii
Metodologia da pesquisa científica.[e- (Baill.) Burg. Lanj. & Boer.) para o controle
book]. 1ª ed. Santa Maria-RS, Núcleo de de qualidade da matéria prima. Revista
Tecnologia Educacional da Universidade Brasileira de Plantas Medicinais, 2003, p.
Federal de Santa Maria, 2018. 84-96.

17-KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der 24- SCHALKAS, STEINER D, RAVELLI FN,
Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. Wall- et al. Brazilian consensus on
map 150cmx200cm, p. 91-102, 1928. photoprotection. An Bras Dermatol.
2014;89(6):1-74.

18-NUGEO/UEMA: Núcleo Geoambiental


da Universidade Estadual do Maranhão. 25-HARDIN, J.A., JONES, C.L., MANESS,
Disponível em: N.O. et al., “Rapid in situ Quantification of
Leaf Cuticular Wax Using FTIR-ATR and
48
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022
DSC,” in ASABE Meeting Presentation,
2013, no. April 2017.

26- RIBEIRO, Fabiane Fonseca et al.


Autenticidade de amostras de Maytenus
ilicifolia Mart. ex Reissek comercializadas
em mercados de São Mateus, ES, Brasil.
Revista Fitos. Rio de Janeiro. 2020.

27-FRANCESCHI, V.R.; HORNER, H.T.


Calcium oxalate crystals in plants. The
Botanical Review, v. 46, n. 4, p. 361-427,
1980.

28-GRAY, S.B.; BRADY, S.M. Plant


developmental responses to climate
change. Developmental Biology, v. 419, n.
1, p. 64-77, 2016.

49
Revista Conexão Ciência I Vol. 17 I Nº 3 I 2022

Você também pode gostar