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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista

em Gestão de Negócios – 2016

Viabilidade econômica da produção de mogno africano (Khaya ivorensis) em


pequena propriedade do Paraná

Clovis Pierozan Junior¹; Marcell Patachi Alonso


1 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Paraná/ IFPR, Campus Palmas – Professor
Dr.em Fitotecnia – Av. Bento Munhoz da Rocha Neto s/n, trevo Codapar – PRT 280 - CEP 85555-000 –
Palmas (PR), Brasil
2 Doutorando em Ciência Animal e Pastagens – Departamento de Zootecnia – Av. Pádua Dias, 11 – CEP

13418-900 - Piracicaba (SP), Brasil

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Viabilidade econômica da produção de mogno africano (Khaya ivorensis) em


pequena propriedade do Paraná

Resumo

O mogno africano (Khaya ivorensis) é uma espécie arbórea, destinada à


produção de madeira nobre. Apresenta elevado valor de mercado, facilidade de
beneficiamento da madeira, boa adaptação edafoclimática da espécie à maior parte do
território brasileiro e interesse do mercado externo por essa madeira. Dessa forma, o
cultivo dessa espécie vem crescendo no Brasil, e cada vez mais, novos agricultores
demonstram vontade de implantar floresta dessa espécie em suas propriedades. O
objetivo do presente trabalho foi analisar a viabilidade econômica de uma floresta de
mogno africano, para produção de madeira nobre, em uma pequena propriedade rural
na cidade de Pitanga, região central do Estado do Paraná. Foi elaborado fluxo de
caixa para um período de 20 anos. Os indicadores de viabilidade econômica
calculados foram: Valor Presente Líquido [VPL]; Taxa Interna de Retorno [TIR];
payback; índice de rentabilidade e análise de sensibilidade levando em consideração a
variação de 60% para mais e para menos nos valores de investimento, receita e juros.
O VPL foi de R$ 21.730,89; a TIR 18%; o payback 19,94 anos; e o índice de
rentabilidade foi de R$ 4,49 para cada R$ 1,00 investido. Na análise de sensibilidade,
foi observado que apenas no caso de aumento de 30% ou mais nos juros, ou queda
maior que 40% no valor da madeira tornam o VPL negativo. Portanto, nas condições
apresentadas o projeto é viável e apresenta baixa sensibilidade as variações do
mercado.
Palavras-chave: VPL, fluxo de caixa, índice de rentabilidade, floresta, madeira nobre.

Introdução

O mogno africano do gênero Khaya, espécie ivorensis, atualmente é uma das


espécies preferidas para o reflorestamento em alguns Estados do Brasil (Teixeira,
2011). Essa espécie está sendo utilizada devido à facilidade em produzir mudas, e
principalmente pelo elevado valor econômico de sua madeira nobre no mercado
internacional (Falesi e Baena, 1999).
No oeste africano, local de origem dessa espécie, há uma ampla gama de
condições de clima, relevo, ecológicas e edáficas (Danquah et al., 2011). Devido a
isso, o mogno africano tem boa adaptação em grande parte do território brasileiro, vem
se mostrando como uma espécie que tolera grande variação climática, detendo de
elevado potencial adaptativo (Figueiredo et al., 2005). Devido a isso, o mogno africano
é a espécie madeireira exótica que apresenta melhor crescimento no Brasil (Teixeira,
2011). A capacidade adaptativa da espécie também é importante, para que essa
espécie seja uma alternativa quanto à diversificação das atividades desenvolvidas em
uma propriedade rural e de agregação valor para o produtor. Devido a esses fatores, o

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cultivo dessa espécie no Brasil está aumentando nos últimos anos (Figueiredo et al.,
2005).
Uma das características limitantes ao crescimento dessa espécie é a
deficiência hídrica, devido à baixa pluviosidade e/ou a distribuição irregular das chuvas
ao longo do ano. Portanto, mesmo em alguns locais que apresentam temperaturas
amenas, como na região Sul do Brasil, se não houver deficiência hídrica, as árvores
podem apresentar crescimento satisfatório. De acordo com o mapa de aptidão
edafoclimática do mogno africano no Brasil, a região central do Paraná é considerada
apta com restrições leves ao cultivo dessa espécie, devido as temperaturas médias
serem um pouco abaixo das ideais para a espécie. Isso quer dizer que a espécie pode
ser cultivada, mas seu crescimento será um pouco mais lento.
O interesse pelo cultivo de mogno africano em regiões mais frias do que as
ideais para o desenvolvimento da cultura (como a região central do Paraná) é
justificado pela madeira de extraordinário uso comercial usada em movelaria,
faqueado, construção naval e em sofisticadas construções interiores. Além disso,
características tecnológicas (facilidade no corte), beleza da madeira e o interesse do
mercado europeu pela madeira da espécie K. ivorensis são outros fatores que
despertam interesse (Lamprecht, 1990).
Todas essas características positivas, refletem no valor da madeira que em
1999 rendeu em torno de US$ 900,00 m-³ (Falesi e Baena, 1999). Estima-se que uma
árvore de mogno africano, ao atingir o ponto de corte (em torno de 20 anos), poderá
alcançar o valor mínimo de US$ 2.000,00 (valores de 1999). Esse é um valor
considerado extraordinário, de modo que não existe outro produto agrícola que o
supere (Falesi e Baena, 1999). Atualmente, no mercado europeu, os preços praticados
estão em torno de € 675,00 m-3 (ITTO, 2013).
Alguns estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira sobre o cultivo de
mogno africano no Brasil, demonstram que a espécie poderá contribuir com a
economia do país, pois haverá maior diversificação de atividades rurais, e será gerado
mais riquezas nacionais e internacionais. O rápido crescimento dessa espécie, em
médio e longo prazo, proporciona elevado retorno financeiro (Gomes, 2010).
Este trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade econômica de uma
floresta de mogno africano, para produção de madeira nobre, em uma pequena
propriedade rural na cidade de Pitanga, região central do Estado do Paraná.

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Material e Métodos

Os dados utilizados no estudo foram provenientes de uma propriedade situada


no município de Pitanga, região central do Estado do Paraná. A propriedade contém
uma área total de 19 ha, se encontra sob as coordenadas 24º76’88’’S, e 51º78’66’’W,
localizando-se a 952 m de altitude em relação ao nível do mar.
Segundo a classificação climática de Köppen, o município apresenta clima tipo
Cfb, caracterizado por ser temperado, com verão ameno e sem estação seca definida.
A precipitação média anual no município encontra-se em 2.000 mm sendo
uniformemente distribuída durante o ano. O mês mais quente é fevereiro e apresenta
temperatura média de 22 ºC (Simepar, 2016). Durante o ano, há ocorrência de 10 a 25
geadas.
A área considerada para o cultivo foi de 1 ha, utilizada anteriormente como
como pastagem. O terreno apresentava baixa declividade e o solo é classificado como
Latossolo bruno distrófico (Embrapa, 1999). A análise química de solo foi realizada na
camada 0,0-0,2 m com os seguintes resultados: pH 5,1; matéria orgânica do solo em
41,6 g dm-3; teores de P (Melich como extrator) de 7,2 mg dm-3; K, Ca, Mg e CTC em
pH 7,0 de 0,28; 2,9; 1,8 e 8,61 cmolc dm-3 respectivamente, com saturação de bases
em 58%.
Os custos e receitas estimados serviram para a elaboração do fluxo de caixa
com horizonte de planejamento de 20 anos, desde a implantação da floresta até o
único corte raso das árvores.

Informações técnicas

A finalidade da floresta de mogno africano é a produção de móveis e madeira


de lei. O plantio das mudas, foi realizado no mês de novembro de 2016, de maneira
totalmente manual. O espaçamento utilizado para o plantio foi de 5,0 x 5,0 m conforme
recomendado por Gomes (2010). Em alguns casos, recomenda-se um espaçamento
menor (e.g., 2,5 x 5,0 m ou 2,0 x 3,0 m) para que seja realizado um desbaste quando
a floresta estiver com 12 a 15 anos (Da Silva et al., 2016). Contudo, como a área é
pequena, o pequeno volume de madeira gerado nesse desbaste pode tornar o
empreendimento economicamente inviável, pois pode não haver interesse econômico
para a compra de pequeno número de árvores finas, que apresentam menor valor de
mercado.

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Optou-se pela adoção de redução do investimento na implantação, utilizando


menor quantidade de mudas e mão de obra, afim de realizar um plantio mais
espaçado, visando apenas um corte. A população final projetada à área é de 400
árvores ha-1. No levantamento dos custos, foram considerados os valores
correspondentes de implantação (investimento) e manutenção (variável) das árvores.
A mão de obra utilizada nas operações foi contratada em regime de diária, com
valores estabelecidos pela média praticada na região.
A adubação foi realizada manualmente nas covas, no momento da implantação
da cultura (adubação de base) e posteriormente em cobertura durante o
desenvolvimento da floresta. Serão cinco aplicações de fertilizante, uma no momento
da implantação da cultura e as outras quatro em cobertura, a cada 4 anos, quando as
árvores estiverem com 4, 8, 12 e 16 anos.

Custos de Implantação

Os custos de implantação foram compostos por mão de obra, análise de solo,


correção de solo, controle de formigas, controle de plantas invasoras, adubo formulado
com NPK (04-30-10 + micro), plantio e replantio.
O valor pago por diária para a mão de obra foi de R$ 60,00, que é o preço
normalmente praticado na região. Sua necessidade em dias foi estabelecida conforme
os procedimentos realizados e o rendimento médio por homem. Foi realizada uma
análise de solo, no valor de R$ 45,00. A calagem foi realizada dois meses antes do
plantio com aplicação de 2000 kg ha-1 de calcário. A adubação na implantação da
cultura foi feita, no momento da abertura das covas utilizando 250 kg ha-1 da
formulação 04-30-10 + micro, definida com base na análise de solo.
Na implantação foi realizado o combate inicial às formigas (Atta e Acromyrmex)
e o controle de plantas daninhas. O replante foi realizado, de forma manual,
estimando-se uma perda média de 20% do total de mudas plantadas.

Custos de manutenção

Os custos projetados com a manutenção foram compostos por gastos com


mão de obra, adubações de cobertura, controle de formigas, controle químico de
plantas invasoras, impostos e custo de oportunidade da terra.

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A adubação de cobertura foi realizada em quatro etapas, aos 12, 24, 48 e 60


meses após o plantio, utilizando 300 kg ha-1 da formulação de NPK (20-05-20), em
cada adubação.
O controle de formigas foi realizado durante cinco anos, com dois controles por
ano, totalizando 10 aplicações. A plantas daninhas foram controladas quimicamente
aos 6, 12, 18, 24, 36, 48 e 60 meses, portanto, até as árvores fecharem o dossel.
O custo de oportunidade da terra foi estimado conforme o valor médio de
rentabilidade obtida em uma área produtora de soja da região. Portanto, considerou-se
que, o produtor poderia escolher a área para a implantação da floresta, ou para seu
próprio plantio, estimando-se a rentabilidade em soja e considerando rentabilidade
média de R$ 3.500,00 ano-1 ha-1.

Receitas

As receitas estimadas foram provenientes do corte final com vinte anos,


período médio em que a as árvores atingem seu ponto de corte, com a venda da
madeira em pé. O valor médio obtido da venda das árvores foi estimado dentro dos
valores atuais que são pagos no mercado brasileiro, que por sua vez é baseado nos
valores praticados no mercado europeu, ficando em € 675,00 m-3 (ITTO, 2013) ou
aproximadamente R$ 2.500,00 m-3. A produtividade média estimada é de 300 m3 ha-1.

Indicadores econômicos

Antes da implantação de qualquer projeto deve ser realizado testes de


viabilidade econômica, a fim de observar se as receitas irão superar os custos
(Rezende e Oliveira, 2001).
A partir dos dados de custos e receitas estimadas, foi possível montar o fluxo
de caixa e realizar a análise de viabilidade econômica, utilizando para isso as
seguintes ferramentas: Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR],
Payback e Análise de sensibilidade.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é determinado pela movimentação de valores monetários que


entram (receitas efetivas) e saem (dispêndios efetivos) de caixa em determinado

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período (Noronha, 1987; Zdanowicz, 2004). A diferença entre receitas e despesas é


denominado fluxo líquido, que pode ser positivo ou negativo (Noronha, 1987; Gitman,
2000). Através dele pode-se saber se um projeto é rentável e viável, por isso é
considerado um registro é de grande valia (Samanez, 2009).
No presente estudo, as saídas do fluxo de caixa foram representadas pelos
custos de implantação e manutenção da floresta e, as entradas foram provenientes da
venda em pé da produção de mogno africano.
Na avaliação financeira do projeto, utilizou-se como parâmetro a taxa mínima
de atratividade [TMA] de 4,4% ao ano. A taxa corresponde aos juros real, e foi
calculada pela taxa de juros nominal do Sistema Especial de Liquidação e Custódia
[SELIC] em 14,25%, descontando-se a inflação no ano de 2015, que, segundo o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo [IPCA] foi de 9,85% [BCB, 2015]. Essa
TMA de 4,4% pode ser considerada alta, em comparação por exemplo, com os juros
recebidos em um investimento em Letras de Crédito Imobiliário [LCI] ou Agrário [LCA]
estão em aproximadamente 0,85% do Certificado de Depósito Interbancário [CDI]. O
CDI está regulado atualmente em 14,25%, portanto na LCI há um retorno anual
próximo a 12,1% (14,25% x 0,85%). Se descontado a inflação de 2015, o retorno
líquido está em 2,2 % ao ano, portanto menor do que a TMA considerada de 4,4%. A
título de comparação, em relação a poupança, o TMA de 4,4% é extremamente
vantajoso, uma vez que, o retorno da poupança em 2016 é de aproximadamente 6,0%
ao ano sem descontar a inflação, e de -3,85% ao ano descontando-se a inflação de
2015.
Com o fluxo de caixa estabelecido, foi possível a análise da viabilidade
econômica da implantação da floresta de mogno africano, visando a produção de
madeira de lei para a fabricação de móveis.

Valor Presente Líquido [VPL]

O indicador econômico de viabilidade de um projeto, VPL, representa o cálculo


do valor presente de um fluxo de caixa projetado de um investimento, em que, são
consideradas todas as entradas e saídas de caixa, levando em consideração a taxa de
juros (Dal Zot, 2006). Essa análise apresenta poucas falhas e, na maioria das vezes,
conduz ao resultado correto, sendo considerado um ótimo método para avaliação de
projetos. Se destaca dos demais indicadores pois leva em consideração o tempo, e,
pelo fato de que os fluxos líquidos intermediários são reinvestidos à mesma taxa que

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representa o custo de oportunidade do capital investido (Rezende e Oliveira, 2001). No


presente estudo a taxa de juros utilizada foi de 14,15%, balizada pela taxa SELIC 2016
(BACEN, 2016).
O VPL é calculado através da eq. (1):

FC1 FC2 FCn


VPL= [(1+i) + (1+i) + (1+i)n ] -FC0 (1)

onde FCn: representa o retorno, na data t, do fluxo de caixa, considerando t de 1 em


uma ano, até o ano n; FC0: é o investimento inicial; e i: é o custo do capital.

Quando se aplica o VPL, a tomada de decisão entende-se que: Se o valor for


positivo o projeto é viável economicamente e deve ser aceito. Se o VPL é igual à zero,
o projeto não terá valor para acrescentar a empresa. Se o VPL for menor do que zero,
não deve ser aceito.

Taxa Interna de Retorno [TIR]

A TIR é a taxa de retorno do investimento (Samanez, 2009). Essa análise,


indica qual taxa de juros que anula o VPL, isto é, que torna VPL = 0 (Lapponi, 1996). A
TIR é obtida através do fluxo de caixa projetado do projeto, não tendo necessidade de
arbitrar um valor para a taxa de desconto (juros). O valor obtido com o cálculo da TIR
caracteriza a taxa de remuneração do capital investido (Afonso Junior et al., 2006).
A TIR é calculada através da eq. (2)

FCt
TIR= ∑nt=1 (1+i)t =0 (2)

onde i: representa o investimento de capital no tempo zero; FCt: é o fluxo de caixa no


período de tempo; e t: é o tempo de desconto de cada entrada de caixa.

Em uma decisão de investimento considera-se que se o valor da TIR for


superior ao valor do custo de capital o projeto é economicamente viável. Se for inferior,
rejeita-se o projeto, pois não criará valor.

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Payback descontado

Payback é o período de tempo necessário para que os lucros de um


investimento recuperem o capital que foi investido (Gitman, 2002). O payback
descontado, analisado nesse trabalho, leva em consideração o custo do dinheiro no
tempo.
O payback descontado é calculado através da eq. (3)

FCt
I= ∑tt=1 (1+K)t (3)

onde I: é o capital inicial investido; FCt: é o fluxo de caixa no período de tempo (t); K: é
o custo de capital; t: é o tempo para recuperação do capital aplicado.

Análise de sensibilidade

Esse tipo de estudo permite que se verifique o quanto a rentabilidade do


projeto é afetada pela variação dos seguintes parâmetros: taxa de juros, receitas e
despesas. É estabelecido o limite superior e inferior e a partir daí variam-se os
parâmetros. Para cada valor calcula-se uma VPL, e a partir daí, obtêm-se um
referencial da sensibilidade de cada variável. O resultado permite descobrir quais são
os parâmetros mais sensíveis que podem inviabilizar o projeto e, a partir de então, dar
atenção especial à eles (e.g. a variação dos juros conforme o cenário
macroeconômico; possibilidade do aumento no preço de mudas, entre outros)
(Samanez, 2009).
Para a análise de sensibilidade foram trabalhadas variações na receita, nos
custos e na taxa de juros. Foi analisado valores entre as faixas de + 60% até - 60%,
escalonadas de 5 em 5%. Essa grande amplitude (60% para mais ou menos) foi
estipulada levando-se em consideração as flutuações que podem ocorrer na economia
(e.g., juros). Sabe-se que no período de 17 jan. 2013 a 06 mar. 2013 a taxa SELIC foi
de 7,12%, ou seja, 50% do valor atual. Já nas datas correspondentes a 24 abr. 2003
até 21 maio 2003, a mesma taxa foi de 26,32, ou seja, 85% maior do que a atual. Além
disso o valor da madeira pode variar, de modo que a maior expectativa seja de que o
valor aumente devido a maior demanda e menor oferta (BACEN, 2016).

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Índice de rentabilidade relativo e percentual

O índice de rentabilidade relativo é medido pela relação entre o valor atualizado


dos fluxos operacionais líquidos de entrada e de saída de caixa. Na prática, indica
quanto a empresa obteve de retorno para cada R$ 1,00 investido. Todos os resultados
são expressos em valores atualizados pela taxa mínima de atratividade. O índice de
rentabilidade percentual difere do relativo apenas por demonstrar os retornos em
porcentagem (Lapponi, 1996).
O índice de rentabilidade relativo é calculado através da eq. (4)

FCj
∑nj=1
(1+i)j
IL= (4)
abs (FC0 )

onde IL: é índice de lucratividade ou rentabilidade; FCj: é o fluxo de caixa no período j;


i: é a taxa de juros; j: é o período de tempo analisado; n: é o número de períodos; e
FC0: é o fluxo de caixa do ano 0.

Resultados e Discussão

Investimento na instalação da floresta de mogno africano

Na implantação da floresta, foram investidos em um hectare R$ 6.222,50


(Tabela 1). Desse total, a maior despesa foi representada pelas mudas que custaram
R$ 3.360,00. O que corresponde a 54,0% do total investido nessa etapa. Os demais
itens que correspondem ao maior percentual gastos, em ordem decrescente foram:
mão de obra para abertura de covas e adubação de plantio (26%), fertilizante (8,4%),
e calcário (4,8%). Esses itens somados correspondem a 93,2% dos custos de
implantação.

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Tabela 1. Custos de implantação por hectare da cultura do mogno africano em Pitanga


Paraná (investimento)

Custo
Operações Unidade Quantidade Total
unidade
-----R$---- ----R$----
Preparo de solo e plantio
Mão de obra para abertura de d homem-
1 60,00 27 1.620,00
covas + adubação e plantio
Análise de solo Unidade 45,00 1 45,00
Correção do solo
Calcário + Frete kg 0,15 2000 300,00
Controle de formigas
Mão de obra d homem- 60,00 1 60,00
1
Formicida kg 15,00 4 60,00
Controle plantas daninhas
Mão de obra d homem- 60,00 1 60,00
1
Herbicida L 14,50 5 72,50
Fertilizante
04-30-10 + micro kg 2,10 250 525,00
Replantio d homem- 60,00 2 120,00
1
Mudas Un. 7,00 480 3.360,00
Total 6.222,50
Fonte: Resultados originais da pesquisa

Custos variáveis

Estima-se que o total gasto com os custos variáveis de manutenção


totalizaram, em 20 anos de projeto, R$ 74.560,80 (Tabela 2). Uma média de R$
3.728,04 ha-1 ano-1. O custo de oportunidade da terra somará R$ 70.000,00, neste
período, e tendo correspondido a 93,9% do total. Após esse item adubação de
cobertura representou 3,5% do total gasto.

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Tabela 2. Custos de manutenção por hectare da cultura do mogno africano em Pitanga


Paraná
Custo
Operações Unidade Quantidade Total
unidade
------R$----- -----R$-----
Adubação de cobertura
Mão de obra d homem-1 60,00 4 240,00
20-05-20 kg 2,05 1.200 2.460,00
Controle de formigas
Mão de obra d homem-1 60,00 10 600,00
Formicida kg 15,20 10 152,00
Controle de daninhas
Mao de obra d homem-1 60,00 7 420,00
Herbicida L 16,40 6 688,80
Custo de oportunidade da terra R$ ha-1 ano-1 3.500,00 20 70.000,00
Fonte: Resultados originais da pesquisa

Receitas

A única fonte de receitas foi o corte raso após 20 anos de desenvolvimento da


floresta, quando se estima que cada árvore produziu cerca de 0,75 m3 de madeira.
Essa projeção fica abaixo do estimado por Gomes (2010) e Parque Florestal (2016),
que em seus estudos consideraram o estabelecimento da floresta em ambiente com
temperatura mais elevada. Acredita-se que devido ao rigoroso inverno que ocorre na
região deste trabalho, o crescimento das árvores possa ser mais lento.
Dessa forma, considerando-se o preço médio de € 675,00 m-3 (ITTO, 2013), e o
valor aproximado do câmbio R$ 3,70 por € 1,00, considerou-se o valor de venda de R$
2.500,00 m-3 de mogno africano, resultando em uma receita ao final dos 20 anos de
R$ 750.000,00 ha-1 (Tabela 3).

Tabela 3. Receitas obtidas com a floresta de mogno africano em Pitanga PR após 20


anos
Operações Unidade Valor unit. Quantidade Total
------R$----- ------R$-----
Corte m³ 2.500 300 750.000,00
Fonte: Resultados originais da pesquisa

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Indicadores econômicos

O VPL observado foi de R$ 21.730,89, e a TIR 18%, valor 409% superior a


TMA esperada que foi determinada em 4,4% por ser descontada a inflação. Se
também forem descontados os 9,85% da inflação, do 18% calculado na TIR, será
obtido o valor de 8,15% de TIR, e este representa um retorno 85% maior do que a
TMA. Os índices de rentabilidade indicaram que, pra cada R$ 1,00 investido, o retorno
foi de R$ 4,49, em termos percentuais 349% (Tabela 4). O alto VPL, a TIR maior do
que a TMA, os elevados índices de rentabilidade indicam que o projeto é viável.
Entretanto, como as receitas só serão obtidas através de um corte raso, após 20 anos,
o Payback descontado é longo, 19,94 anos.

Tabela 4. Indicadores econômicos Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de


Retorno [TIR], payback descontado, [VPL] sem descontar o investimento, índice de
rentabilidade relativo e percentual do cultivo de mogno africano
Indicadores Valores
[VPL] R$ 21.730,89
[TIR] 18%
Payback descontado 19,94 anos
[VPL] sem descontar o investimento R$ 27.953,39
Índice de rentabilidade relativo R$ 4,49
Índice de rentabilidade percentual 349,23%
Fonte: Resultados originais da pesquisa

Análise de sensibilidade

Como o projeto tratou-se de uma estimativa, é prudente que seja realizada uma
análise de sensibilidade. Como se pode observar na Figura 1, o projeto é bastante
robusto, pois em poucas simulações o VPL apresentou valores negativos. Observa-se
que, mesmo com aumento de 60% no investimento não haverá VPL negativo, sendo
que o valor mais baixo nesse caso foi de R$ 3.820,20. Entretanto se houverem
reduções nas despesas, o VPL pode chegar a R$ 40.129,09 (Tabela 5).

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250000

200000

150000
VPL (R$)

100000

50000

0
-60 -40 -20 0 20 40 60
-50000
Variação do parâmetro (%)

VPL Investimento VPL Receitas VPL Juros

Figura 1. Flutuação do Valor Presente Líquido [VPL] em função da variação em 60%


para mais ou para menos do investimento, receita e taxa de juros
Fonte: Resultados originais da pesquisa

Observa-se que, caso haja decréscimo no preço da madeira, da ordem de


50%, o VPL torna-se negativo - R$ 4.141,38, e pode chegar a - R$ 9.364,59 no caso
de queda de 60% no preço da madeira. O plantio de mogno africano é mais sensível
às variações na redução da receita do que às variações no aumento dos custos. De
acordo com Tsukamoto Filho et al. (2003), isso ocorre quando o preço da madeira
apresenta valor muito alto no mercado.
Apesar de haverem flutuações nos preços pagos por madeira, uma queda da
ordem de 50% é pouco provável, uma vez que o corte de madeira ilegal vem sendo
combatida, diminuindo a quantidade de produto no mercado, o que por sua vez causa
aumento nos preços dos produtos legais a venda. Entretanto, se houver mudança nos
hábitos e preferências do consumidor, ou se a quantidade de madeira legal produzida
aumentar demasiadamente, os valores unitários podem sofrer queda. Outro ponto a se
considerar sobre o VPL das receitas, é a perda na produtividade, caso haja ataque de
pragas, doenças, competição com daninhas ou incêndios que façam com que a
produção reduza em 50%, o projeto tornar-se-á inviável.

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Tabela 5. Flutuação do Valor Presente Líquido [VPL] em relação à variação do


investimento, receita e taxa de juros
Variação
do Investimento Receitas Juros [VPL] inv [VPL] rec [VPL] j
Parâmetro
R$ R$ % R$ R$ R$
-60 -30.913,32 300.000,00 5,70 40.129,09 - 9.364,59 198.582,55
-50 -38.641,65 375.000,00 7,13 37.103,35 - 4.141,38 144.878,99
-40 -46.369,98 450.000,00 8,55 34.077,61 1.081,82 104.675,52
-30 -54.098,31 525.000,00 9,98 31.051,87 6.305,03 74.516,71
-25 -57.962,48 562.500,00 10,69 29.539,00 8.916,63 62.379,86
-20 -61.826,64 600.000,00 11,40 28.026,13 11.528,23 51.855,55
-15 -65.690,81 637.500,00 12,11 26.513,25 14.139,84 42.727,10
-10 -69.554,97 675.000,00 12,83 25.000,38 16.751,44 34.807,80
-5 -73.419,14 712.500,00 13,54 23.487,51 19.363,04 27.936,65
0 -77.283,30 750.000,00 14,15 21.974,64 21.974,64 21.974,64
5 -81.147,47 787.500,00 14,96 20.461,77 24.586,25 16.801,73
10 -85.011,63 825.000,00 15,68 18.948,90 27.197,85 12.314,10
15 -88.875,80 862.500,00 16,39 17.436,03 29.809,45 8.421,96
20 -92.739,96 900.000,00 17,10 15.923,16 32.421,05 5.047,54
25 -96.604,13 937.500,00 17,81 14.410,29 35.032,66 2.123,45
30 -100.468,29 975.000,00 18,53 12.897,42 37.644,26 - 408,74
40 -108.196,62 1.050.000,00 19,95 9.871,68 42.867,46 - 4.493,52
50 -115.924,95 1.125.000,00 21,38 6.845,94 48.090,67 - 7.537,64
60 -123.653,28 1.200.000,00 22,80 3.820,20 53.313,87 - 9.791,16
Amplit. -92.739,96 900.000,00 17,10 36.308,89 62,678.46 208.373,70
Fonte: Resultados originais da pesquisa

Na análise de sensibilidade, o fator que mais influenciou no VPL foi o aumento


da taxa de juros. Um aumento de 30% na taxa SELIC, que fará com que a taxa passe
de 14,15 para 18,53% seria responsável para que o VPL se tornasse negativo.
Portanto, o aumento da inflação, que é um dos fatores mais eminentes que pode fazer
com que a taxa cresça, pode tornar o projeto inviável. Mesmo assim considerando os
últimos 17 anos (1999-2016), observa-se que a inflação média segundo o IPCA ficou
em 6,87% ao ano (BACEN, 2016), menor do que o índice de 2015 (9,85 %)
considerado nesse trabalho. Dentre os dados da série histórica desde 1999, somente
em 2002, anos em que apresentou índice de 12,53%, a inflação foi maior do que o
índice de 2015.
Comparando os resultados da análise econômica do presente estudo com
outros sistemas florestais, observamos que o cultivo de mogno africano nas condições
estipuladas por esse trabalho, é uma atividade bastante lucrativa. Em estudo com um

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sistema de produção agro-silvo-pastoris com eucalipto no cerrado o VPL foi de US$


79,74, e foi uma opção economicamente viável, se pelo menos, 5% da madeira seja
destinada para serraria e, o restante seja destinada para energia ou para outra
finalidade com valor igual ou mais alto no mercado (Oliveira et al., 2000). Nesse
sistema o aumento de mais de 5,38%, simultaneamente, em todos os custos de
produção também leva a inviabilidade econômica do projeto (Oliveira et al., 2000),
enquanto que no presente estudo o aumento das receitas em 60% ainda não leva a
uma VPL negativa.
Outra análise econômica do cultivo do eucalipto, feita no Estado de São Paulo,
revela que para aquele modelo de proposta, o VPL foi negativo em R$ 40.808,70 e a
TIR 3,41%, portanto inviável, não apresentando rentabilidade para o investidor
(Janoselli et al., 2016).
Em estudo sobre viabilidade econômica de eucalipto e pinus no Estado do
Paraná, Vitale e Miranda (2010), observaram VPL de R$ 38.074,71 ha-1 e R$31.799,28
ha-1, respectivamente, e TIR de 35,5% e 27,3% respectivamente, portanto valores
acima dos observados no presente projeto. Porém deve-se ressaltar que no estudo, os
autores consideraram taxa de juros de 6,75 % ao ano. No presente estudo observou-
se que mesmo com taxa de juros próxima a 12% obteve-se VLP da ordem de R$
40.000,00, e se considerada taxa de juros de 6,75% ao ano, no presente projeto o VPL
será de R$ 156.588,16.
No caso do cultivo da teca (Tectona grandis), outra madeira nobre, foi
observado em um determinado projeto que o VPL foi positivo até uma taxa de
desconto de 15% que no caso resultou em VPL de R$67,72 ha-1 ano-1, e, a TIR foi de
14% ao ano, quando considerou-se uma taxa de juros de 10% (Tsukamoto Filho et al.,
2003). No mesmo estudo o autor cita que as reduções nas receitas, com a queda do
preço da madeira de teca, não podem ser de 25%, mantidos outros fatores da análise,
pois nesse caso inviabiliza o projeto. Portanto, nesse caso, também foi observado
vantagem econômica do projeto do presente estudo, pois o VPL foi significativamente
maior, e somente uma queda de mais de 40% no preço da madeira de mogno africano
tornou o VPL negativo.

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Conclusão

O projeto proposto é viável. Dentro da análise de sensibilidade, pode-se afirmar


que, o projeto só será inviável com queda de 50% na rentabilidade, ou aumento de
30% nos juros.

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