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Staff
Disponibilização : Soryu
Tradução : Mariana
Revisão Inicial : Nathy
Revisão Final : Gislaine , Eva
M.Carrie
Leitura Final : Eva M. Carrie
Formatação: Juuh Allves
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Sinopse
Snake estava habituado a fazer o que queria. Mulheres
caíam em cima dele, tanto que não tinha que fazer nenhum
esforço para levá-las para a cama. A enfermeira Jessica é a
primeira mulher a fazê-lo lutar por cada segundo que passa com
ela. Quando a gravidez da princesa da gangue Chaos Bleeds,
Judi, sofre algumas complicações, dá oportunidade para o Snake
conhecer melhor a Jessica, e está disposto a fazer qualquer coisa
por essa chance.
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Capítulo Um
— Quando o Devil vai voltar? — Perguntou Snake, tomando
um gole do seu uísque. Ele virou as costas para o bar, olhando
para a entrada principal que não estava abrindo para mostrar
que o Devil, o Presidente da Chaos Bleeds, havia voltado da sua
pequena escapada para Fort Wills. Alex tinha ligado, há mais de
uma semana atrás, para lhes dizer o que tinha acontecido com a
Tabitha e, agora, estavam todos esperando para saber o que
estava acontecendo. Nenhum deles gostava de pensar na Tabitha
no hospital. Ela era apenas uma menina, e ninguém mexia com
as meninas quando a Chaos Bleeds estava envolvida.
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— Todos nós temos que esperar — Snake tomou um gole da
sua bebida, olhando para a porta. — Você acha que foi algum tipo
de emboscada?
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— É sobre aquela enfermeira? Qual era o nome dela? — Mia
perguntou.
Do bar, Snake olhou para os pés da, Judi para descobrir que
estavam inchados. Ela usava uma camisola de renda que
alcançava os joelhos. Bastou um olhar para seu rosto pálido,
suado, e Snake soube que algo não estava certo. Sua cabeça
pendeu um pouco como se ela não pudesse mantê-la ereta.
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— Preciso ir para o hospital, Ripper. Algo não está certo —
Judi gritou repentinamente, agarrando a barriga. — Ai, isso dói.
Isso dói.
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Jessica já estava correndo na direção dele. Estendeu o
capacete para ele, empurrando o Ripper para fora do caminho. —
Judi, você está me ouvindo?
— Dói.
— Meus pés doem, e parece que ele quer sair — Judi estava
ofegante a cada respiração que dava.
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Observando-a, Snake admirou sua habilidade. Ela não
estava tremendo, mas no controle. Ripper e Dick estavam
esperando e ajudaram a Judi a subir na maca.
— Ok, Judi. Tudo vai ficar bem agora. Você está no hospital
e vamos fazer tudo para garantir que o pequeno monstrinho
permaneça exatamente onde você precisa que ele ou ela estejam
— Jessica se aproximou, sorrindo para a Judi. — Eu o chamo de
pequeno monstrinho com carinho. Meu irmão, ele sempre me
chamava assim.
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— Podemos ligar para o Devil, mas fale com ele. Você não
quer que a Lexie saiba. Isso vai preocupá-la — Dick lhe deu um
tapa nas costas. — Vou pegar um pouco de café.
— Espere, o quê?
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longo tempo. Esperou para ter um tempo com o Ripper. Vou
chegar aí o mais rápido que puder.
— O que é isso?
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Snake deu de ombros. Não havia qualquer outra coisa que
gostasse mais do que a gangue. Manteve o olhar sobre a porta
onde a Jessica tinha desaparecido. Durante toda a sua vida, teve
as mulheres obcecadas por ele. Isso era novo. Nunca tinha ficado
obcecado por qualquer mulher ou tido tempo para conhece-la.
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— Você vai fazer bem se ficar longe deles.
Até hoje, a Lydia pensava que o Snake ia ligar para ela. Ele
não era do tipo que ligaria ou seria agradável. Ele era um idiota
até a alma, assim como o Milford.
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— Olá — disse a todos eles. Não olhou para o Snake, não
queria.
— Quais as novidades?
— Fui?
— Sim, ao clube. Por que você não foi ao clube passar algum
tempo?
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— Eu te beijei.
— E daí?
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— Mostrando a você que foi mais do que um beijo estúpido
— Antes que tivesse a chance de protestar, seus lábios estavam
nos dela.
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tipo. Desde que a Lydia tinha transado com ele, era tudo que a
Jessica ouvia ela falar. Snake isso e aquilo. Estava cansada de
ouvir sobre o maldito homem. Agora, ele estava beijando-a,
confundindo-a e a insultando.
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— Você não precisa do Snake. Você não o quer. Ele não vai
abalar o seu mundo, apenas causar problemas — Exalando o
fôlego que a fez franzir os lábios, balançou a cabeça.
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Capítulo Dois
Depois de ir para casa para tomar um banho, fazer a barba e
um lanche rápido, Snake voltou para o hospital, para liberar o
Dick. Era cedo, na manhã seguinte, sem nenhuma mudança no
estado da Judi. Olhando ao redor da sala, viu quão desesperados
todos estavam. Nenhum deles podia fazer nada para ajudá-la ou
ao Ripper. O outro irmão estava prestes a sair quando Devil
entrou pela porta com a Lexie e as crianças logo atrás dele. A
presença do Devil surpreendeu Snake. Ele devia ter se levantado
cedo o suficiente para as crianças se despedirem.
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Vários irmãos estavam esperando, por lá. Alguns deles
estavam jogando nos celulares e Snake notou que vários
pacientes que atravessavam a porta tentavam ficar o mais longe
possível deles.
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Snake se sentou pensando na época em que a Lexie estava
grávida. Foi difícil para todos da gangue, mas, especialmente,
para o Devil. — Sim, acho que você está certo.
— Não, não sinto falta das drogas. Tem sido assim por
muito tempo desde que usei, e não posso nem lembrar de como
era ficar louco.
— Encontrei?
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trabalharia de novo? A pequena cadela lhe devia pelas bolas
machucadas.
— Eu não acho
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— Ei, querida, já estava na hora de você aparecer — disse
Snake. Jogou o cigarro no chão, depois de arrancá-lo da boca.
Encurtando a distância entre ele e a Jessica, agarrou a parte de
trás do seu pescoço, puxando-a para perto.
— Você é um idiota.
— Médico bastardo?
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— Sim, nem me importo de saber o seu nome. Ele vai vê-la
sozinha na hora do almoço. Por que você não quer tomar um café
com o perdedor, afinal de contas?
— Almoço?
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Ela olhou para ele antes de se virar e entrar no hospital.
Butler podia, realmente, estar certo. Havia algo emocionante
sobre perseguir a enfermeira. Ela não estava cedendo nada, e ele
estava tendo que lutar por pequenos momentos com ela.
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— Eles estão lhe injetando esteroides, preparando-a para
uma possível cesárea. Não conseguem manter sua pressão
arterial estável e isso é ruim, rapazes. É, realmente, muito ruim.
O Ripper vai precisar de vocês.
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esperando. Não viu quaisquer sinais do Snake. Agarrando outro
prontuário, chamou uma das mulheres.
— Isto é sério?
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— Você tem uma tagarela hoje, Jess — Malcolm, o cara que
tirava as imagens, disse.
— Obrigada, Malcolm.
— A reputação do hospital.
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quanto você pode optar por foder quem você quiser. Se toca,
Milford. Você não vai entrar nas minhas calças.
— Onde é a cafeteria?
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Em um momento, estavam na cafeteria. Viu o Milford em
um canto com a Bernie, outra enfermeira, esguia e com cabelos
loiros.
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— Não, não gosto. Eu costumava irritar meu pai o tempo
todo, e o meu irmão. Eles achavam que eu estava sempre à
procura de problemas.
— Oh, desculpe.
— O quê?
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— Você tem algum problema em estar comigo?
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— Você acredita em amor e almas gêmeas?
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Saindo do hospital, discou o número da Lydia. Foi direto
para a caixa postal.
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— Como eu disse, ela poderia piorar.
Eles não podiam esperar ela ficar pior. Era uma chance de
cinquenta por cento. Fechando os olhos, os esfregou, sentindo-se
anos mais velho do que realmente era.
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Devil puxou a Lexie para longe da equipe, enquanto eles
trabalhavam na Judi. Sua garota estava desaparecendo, ficando
mais fraca por causa do bebê dentro dela.
— O que, baby?
— Eu sei que não sou muito mais velha que a Judi, mas ela é
nossa. Eu não deixaria o Ripper matá-la, por causa do bebê. Eu
não conseguiria.
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Capítulo Três
Eles não sabiam o sexo do bebê, pois queriam que fosse uma
surpresa.
— Ela vai passar por isso. Ela é forte — Isso veio do Dick,
que estava sentado em um canto.
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— Não queria que você comesse hambúrgueres do século
XVIII. Fui até o restaurante na cidade. Pensei que todos vocês
podiam comer alguma coisa — A caixa parecia pesada. Dando um
passo à frente, foi ajudá-la com a caixa, mas Jessica a segurou
com força. — Por que você está aqui?
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— Por que você sempre me persegue, se não precisa de
mim? — Perguntou ela, disparando uma pergunta de volta para
ele. — Todos nós precisamos de alguém, Snake.
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Snake não sabia o que dizer.
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— Caralho, estes devem ser os dias mais difíceis — disse
Dick.
— Sim, pode.
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— Você gostaria que eu fosse vê-lo? — Perguntou Snake. —
Eu posso levar a Jessica. Ela podia me dar um resumo de toda
essa merda. Tirar uma foto, se tiver autorização.
— Obrigada.
— Você acabou?
— Ok, ok, vou ajudar — Ela ficou de pé, pegando sua mão.
Caminharam em direção às portas. Movendo-se atrás dela, a
seguiu. Ripper saiu do quarto quando entraram.
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— Como você sabe? — Perguntou Jessica.
— Ele veio dez semanas mais cedo. Vai ficar aqui por
semanas, talvez, meses.
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— Nada. Eu só odeio ver bebês assim.
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que nada desse errado. Este foi o único dia em que saiu do
trabalho mais cedo e, agora, estava de volta, porque não
conseguia ficar longe. Lydia não estava atendendo o telefone e, já
que ela não atendia o telefone, Jessica não sabia por que devia
ficar longe do Snake.
— Jessica, espere!
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— Eu não vou deixar.
Você o quer.
— Ah é, o que aconteceu?
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— O cara era um babaca e, depois que testemunhei ele em
ação, eu o odiei. Ele fodia tudo o que andava. Isso o faz lembrar
de alguém?
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— Obrigada.
— Sim?
— Você está com medo de que isso vá ser mais do que sexo.
— Não?
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Jessica odiava distrações, e os homens eram, apenas,
distrações para ela.
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— O que é que vai ser, Jessica?
— Estou com a minha mão no seu pau. O que você acha que
vai ser?
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Ela sorriu, gritando quando ele abaixou a cabeça contra o
seio. Ele chupou o mamilo através do tecido rendado do sutiã.
Ela usava um sutiã branco combinando com uma calcinha de
renda. Lingerie era uma das suas maiores fraquezas.
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— Você não quer preliminares, baby? — Perguntou.
Ele alinhou a ponta com a sua fenda. Ela olhou para ver
quão grande ele era. Com um impulso chocante, metade do seu
pau estava dentro dela. Jessica não conseguiu deixar de gritar.
Ele era enorme, e não havia nenhum outro lugar para ir.
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Capítulo Quatro
— Caralho, baby.
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sobre a cama ou incliná-la sobre uma superfície próxima, para
tomá-la por trás.
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movesse. Abandonando o clitóris, deslizou a língua para
substituir os dedos.
— Vou foder você, baby. E quero que você grite o meu nome.
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que ele queria. Isso era sexo. Nenhuma mulher jamais
conseguiria nada com ele, além de sexo.
— Tranque a porta.
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irmãos para buscá-lo. Se alguém precisasse dele, iam encontrá-
lo. A gangue tinha visto ele correr atrás da Jéssica. Não
demoraria muito para que o encontrassem.
Dê a volta.
Dê a volta.
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— Pensei que você estava indo embora?
— O que mudou?
— Não tenho nenhum outro lugar para estar. Você está aqui,
e nós iremos passar algum tempo juntos.
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uma daquelas mães exemplares de que se ouve falar. Eu não
choro.
— Já tive muito sexo. Até mesmo tive sexo com uma mesma
pessoa. Nunca quis ter um namorado e, quando peguei um cara
com quem tinha um relacionamento estável me enganando, não
quis ficar com ninguém depois disso — Ela encolheu os ombros.
— Estou acostumada a ir embora logo depois. Não estou
acostumada a ficar por perto e conversar.
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Jessica esperava que ele saísse. Não antecipou que ele viesse
encontrá-la. Olhando fixamente para ele, queria estender a mão e
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tocá-lo, mas não teve coragem. O que havia sobre ele que estava
rompendo todas as suas barreiras? Ela não ia chorar. Jessica não
conseguia se lembrar da última vez que chorou. Foi difícil para
ela admitir a verdade sobre não ter um namorado.
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— Eu quero você aqui — Ela admitiu. Não havia nenhuma
vantagem em discutir. Ela o queria. — Não posso ter você
interferindo no meu trabalho.
— Matar?
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Jessica franziu a testa. — Isso não faz, absolutamente,
nenhum sentido. Você faz parte de uma gangue de motoqueiros
que compartilha mulheres. As garotas da gangue?
— Possessivo?
— Muito.
— Não. Eu não sou ciumento. É mais fácil para ela estar com
outra pessoa.
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Snake começou a acariciar a parte de trás do seu pescoço.
Achou difícil respirar com suas mãos sobre ela. Ele tinha essas
mãos grandes, e a força era um enorme tesão para ela.
Você tem vinte e nove anos e pode gritar em voz alta, não é
uma adolescente.
— Por quê?
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— O que você quer dizer? — Ele passou os dedos em torno
do seu pescoço. Abrindo os olhos, olhou para ele. Snake baixou
os lábios nos dela, pressionando um único beijo em sua boca. —
Ou você diminuiu suas horas ou eu vou fodê-la no trabalho.
— Por que você acha que estou pedindo que você diminua o
trabalho? Não vou foder qualquer outra mulher. A única que eu
quero é você — Depositou beijos em direção à sua orelha, indo
até a garganta. Ela engasgou quando ele chupou sua carne.
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Snake se afastou imediatamente, pegando a xícara dela.
Quando se virou para encará-la, estendeu a mão para a esponja e
o sabão. Franzindo a testa, viu quando ele a ensaboou e fez sinal
para ela se levantar.
— Vou lavá-la.
— Levante-se, Jessica.
— Deite.
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Ela se sentou na banheira chateada por ele estar
trabalhando seu corpo a favor dele, não ao seu. A última coisa
que queria era lidar com as provocações do Snake.
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Capítulo Cinco
Cinco dias depois, Snake não estava no melhor dos
humores. Com o filho prematuro da Judi chegando ao clube, se
uniram para preparar o clube e a casa do Ripper. Lexie estava
hospedada perto do hospital enquanto só tinha um par de meses
restantes na sua gravidez. Devil não queria correr nenhum risco
com ela.
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— Ei, Snake — disse ela.
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que o assolava era uma de cabelo comprido e olhos azuis de
cadela. Ela não era uma cadela, mas ele meio que gostava de
chamá-la assim. Era seu apelido para ela.
— Você tem que lhe dar tempo. Eu imagino que quase ter
perdido você o deixou louco. Você é preciosa para nós. Dê-lhe
tempo.
— Vou.
— Nada, garota, pode ficar com ele até que consiga ter fotos
no seu próprio celular. Ele está no restaurante?
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Ripper olhou para cima. — O que você está fazendo aqui?
— Nada.
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— Você não tem ideia de como estou me sentindo.
— Isso não é da sua conta, Snake. Por que você não volta a
perseguir a porra da enfermeira que nem sequer quer você.
— Pare com isso, Snake. Você não sabe do que está falando.
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rançoso. — Você não está almoçando, de qualquer forma. O
andar dos bebês é próximo. — Assumindo a liderança, Snake
caminhou em direção à unidade neonatal. Ninguém reclamou
quando eles entraram no segundo quarto. Depois que o bebê foi
retirado do oxigênio e se manteve estável, foi transferido para o
quarto. A Lexie estava lá. Não estava segurando o bebê, estava
apenas sentada, observando-o.
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A enfermeira deixou o quarto, certificando-se de que o bebê
tinha um cobertor em torno dele antes de sair.
— Estou, baby. Temo que, desta vez, você vai ter que me ver
segurá-lo.
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Jessica olhava para o jornal, enquanto dava uma mordida
na sua salada de cenoura e presunto. Não queria correr o risco de
ter uma intoxicação alimentar com o frango, que parecia velho.
Olhando para o jornal, não leu nenhuma das palavras. Fazia
cinco dias desde que tinha visto ou ouvido qualquer coisa sobre o
Snake. Realmente, não devia ter se surpreendido. Ele não era o
tipo de homem que se penduraria a qualquer coisa, não
importava o que disse.
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— Você parecia solitária aqui.
— Bem, ele não está aqui agora, e por isso, vou desfrutar do
meu café.
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— Só não penso em você, Milford.
— Você vai.
— Não?
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sempre será minha. Você nunca vai conseguir estar entre as
coxas dela, porque sempre estarei lá — Estendeu a mão, puxando
a mão da Jessica. — Você vem comigo.
— O quê? Não, isto não é sobre ele. Deus, cinco dias, Snake.
Passaram cinco dias desde que tive notícias de você. Agora, está
me puxando ao redor como se você fosse o meu dono.
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— Aposto que você está aqui, fazendo horas extras. Você
trabalha sete dias por semana. Nunca faz uma pausa? — Ele
pareceu chateado.
— Uma chupeta?
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— Não gosto de homens como ele. Não gosto dele. E não
estou interessada nos jogos que ele joga.
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mesmo dela se importar. Fornecia dinheiro, então sua mãe não
se importava. Lydia, entretanto, sentia falta dele. Ela usa todo o
ato de desaparecimento dele. Tem alguma ilusão de que isso faz
as pessoas se preocuparem com ela um pouco mais. Não faz, mas
ela acha que sim — Jessica deu de ombros.
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Capítulo Seis
Snake, com a ajuda da Jessica, comprou as coisas do bebê
que estavam na lista. A conversa que tiveram do hospital até o
shopping ainda estava na sua cabeça. Ele não estava sozinho. Ele
tinha um monte de irmãos e mulheres ao redor dele. As mulheres
não significavam muito para ele, mas seus irmãos, sim. Nem
sempre pensava neles em primeiro lugar.
Ele virou a ignição e saiu para a rua. Era a mesma rua onde
a Lexie e o Devil viviam, junto com o Vincent e a sua mulher,
Phoebe. Snake gostava da rua. Era boa para manter uma família
longe de todo tipo de merda. Quando chegaram pela primeira vez
em Piston County, a cidade tinha sido separada no que pareciam
ser duas partes, a parte boa e a parte ruim. O maior problema é
que a parte ruim ocupava mais da metade da cidade. Judi tinha
estado no meio da parte ruim, forçada à prostituição desde
jovem, quando devia ter estado rindo sobre os meninos atrás
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dela. Sempre que pensava sobre o que aconteceu e o que viu,
queria matar o cafetão filho da puta de novo.
— E o seu filho?
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do que tomar outra surra que os seus pais gostavam de lhe dar.
Ambos seus pais gostavam de bater nele, usá-lo como saco de
pancadas para ver quanto tempo ele ia sobreviver.
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uma parede, em seguida, a jogou escada abaixo na tentativa de
matá-la. Sasha ficou cega, em vez de morrer. Os médicos estavam
em desacordo uns com os outros sobre sua condição. Alguns
acreditavam que ela conseguiria sua visão de volta, enquanto
outros permaneciam convencidos de que seria permanente.
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Percorreram o caminho para cima.
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— Estive na estrada toda a minha vida. Nunca parei —
Snake pegou sua mão. — Venha. Quero lhe mostrar o meu
quarto.
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— O que você está me perguntando? — Jessica queria abrir a
porta e arrancar os olhos da mulher. Nem sequer sabia como a
outra mulher parecia, mas, já não gostava dela.
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Jessica olhou para ele. Exclusividade?
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Jessica sorriu. Antes que alguém tivesse a chance de detê-la,
empurrou a outra mulher contra a parede oposta, trazendo o
braço para cima, contra sua garganta. — Você quer saber o que
eu posso fazer com você? Posso garantir que você não consiga
respirar. E sei como matá-la e parecer a porra de um suicídio.
Não mexa comigo, cadela.
— Eu não devia ter feito isso. Eu não devia ter atacado ela
assim. Não foi justo.
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te tocar. Você é minha — Segurou seu rosto. Seus dedos
afundaram no cabelo dela. Quando chegou ao elástico que o
prendia, puxou-o para fora. Ela estremeceu com a pontada
repentina de dor, que desapareceu no momento em que seus
lábios estavam nos dela.
— Não.
— Ok.
— Sim.
Sua mão se moveu para baixo para deslizar dentro das suas
calças. Empurrou a calcinha para o lado, e ela gritou. De modo
grosseiro, enfiou dois dedos dentro dela, mergulhando-os para
dentro e para fora. As pontas dos dedos dele eram ásperas em
sua pele. Ela não lutou contra ele, tentando empurrar para baixo,
sobre os seus dedos.
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— Eu preciso do seu pau.
— Você é tão apertada. Vou ter que foder esta boceta até que
você possa me tomar sem te machucar — Com a mão livre,
acariciou sua bochecha. — Isso arde?
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— Sim.
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— Sim.
Ele soltou a mão dela para brincar com seu clitóris. Duas
acariciadas dos seus dedos foram o suficiente para levá-la à
espiral do orgasmo.
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Ela gritou seu nome quando ele deu mais três estocadas.
Puxou o pau para fora, cobrindo seu corpo, sua semente jorrando
sobre o estômago dela quando seu próprio orgasmo chegou.
Jessica sabia que devia ficar puta. Ele usou o sexo para
silenciá-la, a largura do seu pênis para mantê-la quieta, mas não
podia ficar com raiva. Snake tinha gozado fora. O risco ainda
estava lá, mas estava estranhamente tocada.
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— Uma amiga?
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Estavam sozinhos em seu quarto, pela primeira vez. Ele
gostava de ter homens entrando e fodendo-a. Tinha ouvido ele
falar aos homens que ela não tinha nada de especial.
— Sim, é ela.
Ela era uma amiga horrível. A pior. Ela sabia, sem sombra
de dúvida, que só traria dor para a amiga.
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Capítulo Sete
Snake acordou com uma cabeça em cima do seu peito. Fez
uma pausa ao se espreguiçar, pois era a primeira vez que
acordava com uma mulher envolvida em torno dele. Claro, já
tinha acordado ao lado de mulheres, mas, raramente, com elas
sobre ele. Cabelos negros cobriam seu peito, e ele arrumou os
travesseiros para que fosse capaz de olhá-la corretamente. Ela
não acordou. Seu braço estava sobre a sua cintura e a sua perna
sobre a dele.
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Achou-a adorável. Sexy e adorável, uma combinação que
nunca tinha acreditado que ia ser algo que o tornasse exclusivo.
Lembrou-se de ontem à noite, do seu ataque à Amy, e a ameaça o
deixou fodidamente duro. Seus próprios pais não tinham lutado
por ele e, ainda assim, a Jessica o fez. Ela não queria que
ninguém o tocasse ou o possuísse.
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— Eu quero que você volte para suas horas habituais — Ele
queria a oportunidade de passar mais tempo com ela.
— Hálito matinal.
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Tomou sua mão, pressionando um beijo nas pontas dos seus
dedos.
— Eu disse.
— Então, acho que é hora de lhe dar algo que você quer —
Ela deslizou a mão para baixo, segurando o pênis dolorido.
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Seus lábios estavam sobre o seu pênis e qualquer
pensamento que tinha, desapareceu. Fechando os olhos, cerrou
as mãos para evitar gozar muito rapidamente. Ela lançou a língua
ao longo da ponta, deslizando para baixo para enfiar metade dele
na boca. Usando as mãos, trabalhou o resto do seu pênis para
que ele não percebesse que não estava todo em sua boca.
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observando-a ficar tensa. Dando um tapa na bunda dela, a ouviu
gritar. — Relaxe — disse ele, entre os dentes.
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— Todas as enfermeiras ficam de prontidão. Posso tirar o
meu nome da lista, se você quiser. Só fui chamada algumas
poucas vezes nos últimos anos.
— Sua calcinha?
Indo até a gaveta, tirou uma cueca. — Vista isso. Vai ficar
grande, mas não vou ter que ficar pensando em todos os homens
olhando para a sua bunda.
— Nem eu.
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103
Jessica checava seus pacientes escutando enquanto o
Milford organizava os documentos da alta da Judi.
— Não.
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— O motoqueiro? Você pode fazer muito melhor do que isso.
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usando sua posição para atrair mulheres para a cama. Se eu ouvir
que você está fazendo isso de novo, vou levar isso mais além.
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— O que vocês estão comemorando? — Perguntou Jessica.
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— Posso falar sobre isso facilmente, porque é a verdade. Não
gosto da ideia de alguém colocar as mãos em você — Acariciou
seu pescoço, em seguida, se afastou.
— Não, eles não vão. Nós vamos para a sua casa para que eu
possa deixá-la se preparar para esta noite.
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— Nós temos um ao outro. Você assustou as outras
mulheres. Você virá para esta festa, porque isso é importante
para mim.
— Eu posso aquecê-la.
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— Está melhorando um pouco. Acho que prova que não
estão ajudando bandidos — disse ele.
— A boate de strip?
— Quem?
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— Você sabe de quem — Ele lhe deu um olhar aguçado.
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Capítulo Oito
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— Certo, pode olhar — disse ela.
— Snake!
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— Quer parar com isso? — Jessica empurrou. Ele lambeu os
fluidos nos dedos.
— Vamos.
— Snake?
— Sim?
— Festa.
Ela segurou sua mão até ele parar de tentar ganhar mais
tempo.
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Contou até dez dentro da cabeça, tentando não olhar para a
Jessica.
Uma vez que estavam no carro, se viu olhando para ela. Ele
não conseguia evitar.
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— Você é a enfermeira que ajudou a Judi? — Perguntou
Dick. Snake o observou jogar o cigarro no chão, pisando nele.
— Sim, sou.
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— Eu sei que você planejou uma comemoração. Prefiro ficar
descansando aqui.
Judi balançou a cabeça. — Não vai ser uma festa fraca. Vai
ser uma das boas. Não terei ninguém me dizendo que uma festa
minha é fraca — Andou até o som e selecionou uma canção. —
Ah, isso vai funcionar.
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Devil aplaudiu enquanto a Lexie bufava.
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derreteu contra ele. Só fazia isso em particular, nunca na frente
de outras pessoas. Mesmo no restaurante, mais cedo, não tinha
relaxado. Ele a queria relaxada perto dele, que isso fosse natural
para ela.
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119
Endireitando-se, Jessica olhou para a mulher bonita. Tinha
cabelos castanhos e lindos olhos verdes.
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— Nem um pouco. Estou feliz por ter vindo aqui. Vou
parecer estar com medo para o resto das mulheres. Elas estão
com medo.
— Da mesma forma.
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June voltou e desapareceu. Jessica sentia falta do Snake e o
queria perto.
— Você o tem.
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— Vamos, tenho um pau com seu nome escrito nele.
Ele a levou até seu quarto. Ela não tinha bebido, mas queria
estar com ele. O clube estava se tornando, rapidamente, a sua
casa. Snake fechou a porta, se virando para ela, rapidamente.
Antes que soubesse o que estava acontecendo, puxou seu vestido,
deitando-a de costas na cama.
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Se inclinou, mordendo seu ombro. Eles não estavam
tocando as peles, o suficiente. Snake rasgou seu vestido. O som
do tecido rasgando encheu a sala.
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Quando, finalmente, gozou, jogou a cabeça para trás
gritando em seu orgasmo. O som ecoou na parede, dando-lhe
arrepios. Ele se deixou cair sobre ela.
— Sei que você transou com ela. Sei, também, que a June
não fode com nenhum dos homens que estão comprometidos.
Não se preocupe. Não vou cortar suas bolas. Não sou essa pessoa
horrível — Ela riu. — Como você soube que eu estava falando
com a June? Pensei que você havia saído para fumar um cigarro.
— Você é um covarde.
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— Viu, você já está me aterrorizando.
— Sério?
— Snake?
— Sim, baby?
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Devil entrou no quarto, secando os cabelos com uma toalha.
Sua mulher usava um roupão de seda que estava bastante
apertado em sua barriga. Alguns homens não gostavam de curvas
abundantes, mas para ele, ela era a mulher mais bonita do
mundo. Ficou ainda mais bonita desde que tinha lhe dado as
crianças e também aceitado o Simon como dela.
— Você é um sedutor.
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Lexie, desejando que ela se acalmasse. Devil não gostava que ela
se estressasse. Não era bom para ela ou para o bebê.
128
Capítulo Nove
Quatro semanas mais tarde, o bebê da Judi e do Ripper, a
quem tinham chamado de Paul, foi autorizado a voltar para casa.
Todo a gangue chegou ao hospital. Não haviam muitos irmãos
que tiveram a coragem de ver o Paul na unidade neonatal. Snake
ficou atrás da Jessica, sua mulher. As últimas quatro semanas
tinham sido fora de série. Quando nenhum dos dois estava
trabalhando, estavam juntos. Eles dormiam no clube ou na casa
dela. Ele a tinha levado ao cinema, para jantar, e se hospedaram
no clube.
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Quando faltava um par de semanas para a Elizabeth nascer,
Devil deixou todo o clube ciente do que poderia acontecer a
qualquer momento. Snake não gostaria de assistir a Lexie com
uma poça aos seus pés, mas tinha feito isso por seu Presidente.
Agora, entendia o porquê. Entendia mais do que a maioria.
130
mas, ainda não tinha acontecido. Snake continuava esperando
por isso, também, mas não aconteceu.
— Qual é o problema?
— Por quê?
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— Nós somos amigas há um longo tempo. Meus pais
permitiram que eu me mudasse para Piston County, desde que
tivesse uma amiga aqui.
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Ela deixou escapar um suspiro. — É isso? De tudo que eu
posso te dar, isso é tudo o que você quer?
— O quê?
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— Não se preocupe. Estas mãos estão cheias com as garotas
do clube implorando por um pau.
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— Claro que sim.
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Balançando a cabeça, Snake soltou um suspiro quando
ambos entraram. Ele parecia estar suspirando muito
recentemente. Sua vida não estava ficando mais fácil.
— E quanto ao sexo?
— Não.
— Conversas?
— Que realidade?
****
— Jess, é você?
136
— Lydia, sua vadia maldita. Você sumiu e me abandonou.
Estive ligando para você todos os dias e só agora está
retornando? — Jessica parou tempo suficiente para que sua
amiga começasse a falar.
— Bem?
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quando pensou no Snake. Estava fazendo o jantar, e não
chamavam aquilo de namoro. Mas estavam, realmente,
namorando.
— Saindo?
— Isso vai ter que esperar alguns dias. Eu, na realidade, não
fico muito sozinha, agora. Conheci outra mulher, a June, no
clube. Estamos ficando próximas.
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— A June é legal.
— Sim.
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— Você contou a ela sobre nós?
— Fale comigo.
— Merda, obrigada.
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— Pelo que me foi dito, o Paul não foi colocado no berço
desde que chegou ao clube. Há sempre alguém para segurá-lo —
Ele riu.
— E o que é?
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posso falar agora. Eu realmente quero, e tenho sentimentos por
você, também.
— Jessica
142
****
143
— Eu gosto de um desafio, e esta Jessica vai ser minha. Você
vai trazê-la para mim.
144
Capítulo Dez
— Você quer que a gente vá com você? — Perguntou o
Spider.
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— Em algum hotel sofisticado. Eles vão ficar hospedados em
um hotel, enquanto a visitam.
146
Judi, Ripper, e a assistente desceram — Acalme-se e tenha
muito repouso. Não haverá nenhum dano permanente, mas a
cicatriz ficará visível.
147
Acenou para todos eles, mostrando o dedo do meio para
vários irmãos que xingaram nomes para ele. Entrando no carro,
olhou para o clube, para encontrar a June sentada lá fora,
fumando. Ela lhe deu um aceno, e ele sorriu de volta para ela.
148
Jessica deu a volta no carro. Ela passou o braço pelo dele. — Eu
quero que você se lembre que não importa o que aconteça aqui,
eu te amo.
149
Olharam para cima no momento em que se aproximaram da
mesa.
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— Tenha cuidado, Sean — disse o William.
— Sim.
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Bethany respondeu em primeiro lugar. — Bem, posso ver
que você se preocupa muito com a minha filha.
— Eu me preocupo.
— Pai.
— Papai!
152
— Eu não terminei. Eu não gosto dele estar perto da minha
irmã.
— Bom.
****
153
— Tenho que dizer que o seu irmão chegou perto.
— E daí?
— Então, por que não? Por que você não está tentando me
mudar?
154
— Eu desejava ter escolhido todo o negócio de escrava do
sexo.
— O que é?
— Ajudando?
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o prazer que seus lábios lhe deram. Afastando-se, voltou para o
quarto. — Eu comprei algo para você.
— Estou pronto.
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Snake estendeu a mão, afundando-a no seu cabelo. Ele a
puxou para mais perto, pressionando os lábios contra os dela. Ela
suspirou, fechando os olhos, e amando a sensação da sua boca na
dela. — Você é o meu sonho, menina.
Ela fez o que ele pediu e gritou quando seus dedos frios
espalharam o lubrificante sobre o buraco enrugado do seu ânus.
Ele não demorou muito lá.
157
músculos. Mordendo o lábio, baixou a cabeça contra o
travesseiro para abafar seus gritos.
— É isso aí, baby, foda de volta para mim, monte o meu pau.
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— Minha mulher, minha boceta, minha bunda e minha
boca. Eu te possuo toda, agora, baby. Nenhum outro homem vai
saber quão gostosa você é.
— Sonho completo?
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— Case-se comigo, Jessica.
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Capítulo Onze
— Você vai se casar, então? —Perguntou o Dime.
— Vou me casar.
161
começando a tirar a camisa. Ele era controlado por uma boceta, e
isso não era bom para a sua imagem.
Ela riu. — Acho que você não vai poder vir para o almoço?
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Snake balançou a cabeça. — Não sei o que você fez comigo,
mas a única garota que eu quero está falando comigo agora.
— É a verdade. Sei que não posso fazer nada mais. Você não
ia acreditar — Tragou o cigarro, observando quando mais três
mulheres entraram no clube. Todas elas estavam de saltos altos e
pouca roupa. Jessica o havia arruinado. Entendeu o que o Devil e
os outros caras falavam quando tinham bocetas disponíveis para
eles. Não tinham nenhum apelo para ele.
163
— Não sou a única a olhar para pintos a tarde toda.
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Descansando a bochecha na mão, olhou para o palco. —
Cale essa boca fodida. Me diga o que está acontecendo.
— Não, ele queria ver uma boceta que pudesse foder. A June
está menstruada — disse o Dick, tomando um assento ao lado do
Snake.
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Observou os homens olhando para a próxima mulher com
interesse. Não havia qualquer coisa para ele, para seguir em
frente.
— O quê?
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Saltando atrás do volante, rumou na direção do hospital.
Vários dos homens estavam em suas motos. O estacionamento
estava cheio, mas o Snake encontrou uma vaga para estacionar.
Apressando-se até a área da recepção, encontrou o Ripper e a
Judi esperando, com seu filho.
— Não.
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— Estava esperando que você me dissesse isso. Eu não a
vejo desde o almoço. Ela recebeu um telefonema e saiu. Eu não a
vi, desde então.
— Claro.
****
Hora do almoço.
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— Estou na sua casa. Usei a chave que você mantém debaixo
do tapete. Realmente, preciso ver você. Estou machucada, Jess.
Estou muito ferida.
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mas você precisa sair — disse ela. Suas mãos começaram a
tremer quando um ruído atrás dela a alertou para a presença de
mais pessoas na casa. Olhando para trás, viu dois homens de
terno que entraram na sua casa. A Lydia choramingou.
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— Pare, eu vou com você — Seu coração estava acelerado.
— Eu disse que ela ficaria bem, sim, mas não disse que ela
não ia ficar um pouco machucada antes que a liberasse.
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momento em que chegasse lá, estaria perdida. Não havia
nenhuma dúvida sobre isso.
— Foi na frente com os meus homens. Eles vão nos levar até
a minha casa, com segurança.
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— O que... tem... você... — Escuridão preencheu o vazio
dentro dela. Não havia mais nada.
****
173
— Eu conheço a Chaos Bleeds. Seus membros foram aqueles
que não só mataram o meu fornecedor, mas também estão
abrigando uma das minhas meninas.
Jessica não queria olhar, mas sabia que tinha que fazer.
Olhando para baixo, viu a queimadura na coxa da Lydia. — O que
é isso?
— É hora de marcá-la.
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usava para fora do caminho, pressionando a ponta escaldante na
sua coxa.
175
Capítulo Doze
Snake abriu a porta da frente da Jessica e hesitou.
— O que é isso?
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Ele franziu a testa. — Por que você está sussurrando?
— Lydia?
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— Ela me ligou há vinte minutos atrás, dizendo que não
podia falar, mas que a Jessica está em perigo e que era tudo culpa
dela. Ela desligou, e tentei ligar de volta. Ela não respondeu.
Death olhou para Brianna. — Você sabia que ele ia vir para a
cidade?
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— Não, eu não sabia. Gonzalez e o Ronald estão mortos. Seu
fornecedor de mulheres se foi. — Brianna levou uma mão à boca.
— Eu não sei do que ele é capaz.
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— Vou resgatá-la.
****
180
Sua mão pousou na sua bunda coberta. Ela usava calcinha,
mas nada mais. Seu estômago revirou enquanto ele acariciava
seu corpo como se fosse um direito dele.
Não era uma pergunta. Ela não tinha falado com ele, e não
ia começar agora.
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O Mestre não falou durante vários segundos.
— Eu sinto muito.
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— Jessica —disse a Lydia.
— Eu sinto muito.
— Jessica?
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Eu devia ter escutado o Snake.
— Jessica, eles estão vindo. Eu lhe juro que eles estão vindo.
Eles estão vindo.
Vou morrer.
Eu te amo, Snake.
— Jessica.
O sono tornaria tudo mais fácil. Snake não ficaria com raiva.
Ela acordaria com ele segurando-a mais uma vez.
184
Capítulo Treze
Snake olhou para sua mulher, ligada a várias máquinas na
cama do hospital. Eles a estavam medicando com antibióticos
para lutar contra qualquer risco de infecção. Suas costas tinham
sido limpas e enfaixadas. O Mestre, qualquer que fosse o nome
do bastardo, a tinha chicoteado ao ponto de tirar sangue.
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— Falaremos sobre isso no clube. Vou deixá-lo com a sua
mulher — Devil bateu nas suas costas. —A gangue vai apoiá-lo,
aconteça o que acontecer.
— Sim.
— Eu também te amo.
— Seu irmão veio comigo. Ele está falando com seus pais.
Estão lidando com uma papelada médica, que eu não faço a
menor ideia. Todos os três estão conversando para exigir o
melhor deste hospital — disse ele.
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Envolvendo os braços ao redor dela, deixou as lágrimas
caírem. Sua mulher estava viva, estava bem, e ia fazer tudo ao seu
alcance para mantê-la segura.
— E quanto à Lydia?
Ela tocou sua mão. — Eu preciso vê-la. Ela não me queria lá,
mas não tinha escolha, Snake.
— Confie em mim.
— Claro.
— Ele me marcou.
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— Baby, nós vamos cuidar disso. Não importa — Jessica
tinha aberto a gaze e olhou para a pele queimada.
Snake não queria deixá-la, mas sabia que não tinha escolha.
188
— O Death vai votar a favor.
****
— Jess.
189
— Não. Não quero ouvir isso. A partir de agora, você fica
longe de mim —Chamou o Snake.
— Eu te amo, Snake.
190
— Não, eu quero que você me diga quando ele estiver morto,
Snake. Eu preciso saber — Ela tocou sua bochecha, sentindo o
calor da sua pele escoar por entre os dedos. — Eu te amo.
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— Nada. Eu vou ser feliz e casada, muito em breve. Seja feliz
comigo por causa disso — Ela segurou a mão do Snake mais
apertado do que nunca. Ele era a única pessoa que já amou e
confiou. Ao longo das últimas semanas, tinha provado a ela uma
e outra vez que ele não era o homem que pensou ser,
inicialmente. Ela queria um futuro com ele, ter filhos, envelhecer.
— Está tudo bem, querida. Nós todos vamos passar por isso.
Nunca pense que, de bom grado, deixarei algo acontecer com
você. Sinto muito, mas quando você tiver seus filhos, Jess, você
vai entender.
****
— Você ouviu?
192
— Ela me odeia.
— Sim.
193
Epílogo
Verão
— Por quê?
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pudesse beijá-la profundamente. Se derreteu contra ele. Fazia
mais de seis meses, desde que tinha sido tomada pelo monstro
que tinha marcado sua perna. Ela já tinha a cicatriz transformada
em uma bela rosa em sua coxa. Não importava o quanto ela
tentava esquecê-lo; não era possível.
Fim
195
196