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MP2
Mecânica Industrial
MP2
Direção geral
Thiago Busignani
Gerente de produtos
Francislaine Cristina Maciel
Validação do Curso
CEBRAC Franchising
Edição e revisão
Giovanna Marques Hailer Felipe
Diagramação
Paulo Henrique Ferreira
Leitor crítico
Eduardo Costa Estambasse
Imagens e Ilustrações
Shutterstock.com e banco de imagem próprio
Nos casos em que não foi possível contatar ou finalizar negociação com os detentores de direitos autorais sobre materiais
utilizados como subsídio na produção deste livro, a Franqueadora coloca-se à disposição para os devidos acertos, nos termos
da Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e demais dispositivos legais pertinentes.
MP2
Parte I Parte II
SUMÁRIO
CNC 7
MP2
MECÂNICA INDUSTRIAL
MP2
01
Capítulo
O que vamos
aprender hoje
Nesta aula, também, você vai assistir a alguns vídeos de mecânica para entender
os processos envolvidos na usinagem e na produção de peças, além de conhecer um
pouco sobre o sistema que orienta todas as máquinas operatrizes de Comando Nu-
mérico Computadorizado (CNC) e exercitar os conteúdos de coordenadas cartesianas
estudados até agora.
Fundamentos
CNC 11
Mecânica II - Prática
Foi no final da década de 50 que o NC começou a ser mais usado, mesmo com
dificuldades e deficiências em sua aplicação. Muitas coisas ainda não existiam, como,
por exemplo, uma linguagem universal para as máquinas CNC, por isso cada fabrican-
te criava sua própria linguagem, o que dificultava sua operação. Porém, depois dessa
década alguns fatores ajudaram na disseminação rápida do seu uso:
Esses foram alguns dos fatores que ajudaram a expandir e disseminar as máqui-
nas CNC.
Com a substituição de muitos operários por uma única máquina, e como houve
um aumento de custo da mão de obra durante a década de 70, o CNC se popularizou
rapidamente dentro das indústrias, substituindo muitas máquinas ferramentas ma-
nuais.
IMPRESSORAS 3D
Normalmente, o entendimento de CNC era de máquinas de usinagem, mas não
é apenas isso, as impressoras 3D também fazem uso do CNC, já que são controladas
por computador.
TORNOS CNC
Normalmente, eles são usados para criar peças que tenham simetria em torno
de um eixo. Há tornos com 3 eixos, mas normalmente são controlados em 2 eixos, X
e Z. É comum os tornos serem associados a uma ferramenta de corte fixa, cujas peças
fazem o movimento de giro, e cortadas, formam o objeto desejado.
CNC 13
Mecânica II - Prática
FRESADORAS CNC
Ao contrário de um torno, na fresadora a peça é fixa, e a fresa, que é a ferramenta
de corte, é rotativa. A peça a ser usinada é fixa em uma mesa móvel ao longo dos eixos
X, Y.
VÍDEOS DE CNC
Você vai entender visualmente os termos que serão utilizados no decorrer do
curso. Com base nos vídeos, e nas explicações do seu educador, explique o que são os
termos apresentados a seguir:
1. Desbaste
2. Interpolação
3. Eixos
4. Ferramenta
5. Rosqueamento
6. Corte
CNC 15
Mecânica II - Prática
7. Laser
8. Torneamento
9. Fresa
10. Furação
11. Usinagem
12. Acabamento
13. Castanha
• SISTEMA DE COORDENADAS
1
x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
As coordenadas são determinadas por pares (x, y). Seguindo este conceito, lo-
calizamos um ponto qualquer observando, primeiramente o eixo x e, posteriormente,
o eixo y.
Tome por exemplo o ponto A (4, 3). Ele está em uma linha perpendicular ao eixo
x, que passa no ponto 4 deste eixo. Ele também está na reta perpendicular ao eixo y,
passando pelo ponto 3 deste eixo e, desta forma, passando pelo cruzamento das retas
que passam perpendicular a x no ponto 4, e perpendicular a y no ponto 3. Esse local
de cruzamento é o ponto A (4, 3). Veja onde ficam outros pontos:
CNC 17
Mecânica II - Prática
5
C (-2, 4)
4
A (4, 3)
A (4, 3) x = 4 e y = 3. 3
B (1, 2)
2
B (1, 2) x = 1 e y = 2.
1
x
C (-2, 4) x = -2 e y = 4. -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
D (-3, -4) x = -3 e y = -4.
-2
E (3, -3) x = 3 e y = -3. -3
E (3, -3)
-4
D (-3, -4)
-5
• EXERCITANDO
1
x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
5
A B
4
1
C x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
D E
-3
-4
-5
1
x
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
• A área da imagem.
• O perímetro da imagem.
CNC 19
Mecânica II - Prática
• Corpo
PLANO G18 PLANO G18 PLANO G18 PLANO G18 PLANO G18 PLANO G18 PLANO G18
PT X Z PT X Z PT X Z PT X Z PT X Z PT X Z PT X Z
3 X9 Z4 13 X1 Z-1 23 X-2 Z-11 33 X-10 Z-4 43 X-11 Z-2 53 X-3 Z11 63 X-2 Z9
4 X0 Z5 14 X-2 Z-1 24 X-5 Z-12 34 X-13 Z-4 44 X-13 Z-2 54 X2 Z12 64 X-2 Z1
5 X13 Z7 15 X-2 Z-8 25 X-7 Z-12 35 X-13 Z-7 45 X-13 Z-1 55 X2 Z13 65 X1 Z1
6 X10 Z3 16 X-7 Z-7 26 X-7 Z-11 36 X-15 Z-8 46 X-15 Z-1 56 X4 Z13
7 X12 Z0 17 X-8 Z-9 27 X-10 Z-10 37 X-15 Z-1 47 X-15 Z-8 57 X7 Z12
8 X10 Z-0 18 X-7 Z-10 28 X-10 Z-9 38 X-13 Z-1 48 X-13 Z-7 58 X3 Z12
9 X13 Z-7 19 X-7 Z-9 29 X-8 Z-6 39 X-13 Z-2 49 X-13 Z-4 59 X3 Z11
10 X0 Z-5 20 X-4 Z-9 30 X-4 Z-6 40 X-1 Z-2 50 X-10 Z-4 60 X5 Z10
1 X8 Z4 1 X8 Z-1
2 X9 Z2 2 X9 Z-2
3 X8 Z1 3 X8 Z-4
4 X7 Z2 4 X7 Z-2
5 X8 Z4 5 X8 Z-1
1 X7 Z0 1 X7 Z0 1 X3 Z1 1 X8 Z-8
3 X4 Z0 3 X7 Z0 3 X4 Z3 3 X5 Z-10
4 X6 Z1 4 X6 Z1 4 X2 Z1 4 X6 Z-12
5 X7 Z0 5 X7 Z0 5 X2 Z-1 5 X8 Z-12
6 X4 Z-3 6 X7 Z-13
7 X4 Z-1 7 X4 Z-13
8 X3 Z-1 8 X3 Z-11
9 X3 Z1 9 X-3 Z-11
10 X-4 Z-10
11 X-3 Z-9
12 X3 Z-9
13 X4 Z-7
14 X7 Z-7
15 X8 Z-8
CNC 21
Mecânica II - Prática
+x
15
14
13
12
11
10
1
-z +z
-15 -14 -13 -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
-x
a) Escreva uma sequência lógica para a letra “C” do canto superior esquerdo.
b) Escreva uma sequência lógica para a letra “N” do canto superior direito.
c) Escreva uma sequência lógica para a letra “C” do canto inferior direito.
Resumindo
Na aula de hoje, você aprendeu o que são CNCs, quais são os equipamentos que
apresentam essa tecnologia hoje e assistiu a alguns vídeos de apresentação dos equi-
pamentos, como os cetros de usinagem, tornos CNC e máquinas 3D.
Você aprendeu também que René Descartes foi quem desenvolveu o sistema
para orientar medidas e referências de posição e que por meio dos eixos horizontal (x)
e transversal (y) pode-se localizar no espaço.
CNC 23
Mecânica II - Prática
02
Capítulo
O que é Programar?
O que vamos
aprender hoje
Na aula de hoje, você vai aprender um pouco sobre como é utilizado o sistema
cartesiano dia a dia na Mecânica e a exercitar os conteúdos de coordenadas absolutas
e incrementais e exercícios de programação. É preciso que você entenda o que é um
programa e como ele deve ser usado na construção de um procedimento.
Fundamentos
X+
Z-
Z+
X-
CNC 25
Mecânica II - Prática
Este símbolo determina onde será o cruzamento dos eixos x e z e, a partir dele,
onde serão todas as outras coordenadas de trajetória da ferramenta. Podemos então
considerá-lo como sendo a referência do programa. A imagem a seguir demonstra
que é possível determinar a referência na parte da frente (imagem 1) ou detrás (ima-
gem 2) da peça.
45 45
80 80
Imagem 1 Imagem 2
3 4 4 4 3 10 15
P1
P10
P9
P8 P7
P6
P3
P5 P4
P2
3
3x45º
20
3x45º 40
60 50
CNC 27
Mecânica II - Prática
COORDENADAS ABSOLUTAS
PONTOS X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
COORDENADAS ABSOLUTAS
PONTOS X Y
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
• O QUE É PROGRAMAR
Um programa pode ser algo simples, como o caminho a ser trilhado por um
carro, por exemplo, até algo bem complexo, como os aplicativos de um computador
ou celular.
Descreva no espaço a seguir um programa que o levaria de onde está até a por-
ta de entrada da sua escola:
CNC 29
Mecânica II - Prática
Resumindo
03
Capítulo
O que vamos
aprender hoje
Fundamentos
• ESTRUTURA DE UM PROGRAMA
CNC 31
Mecânica II - Prática
• Aproximação (função G00), usinagem da peça (função G01, G02, G03 e ciclos
automáticos) e finalização do programa (função M30).
...
N240 M30
N G X,Y F S T M ;
Número Função Dimensão Avanço de Rotação do Número Função Final de
Sequência Preparatória Trabalho corte fuso Ferramenta Auxiliar Bloco
N010 G18 G21; (1o BLOCO: consta a função “N” de numeração e numerário “010”
– N010 significa que essa linha é numerada como sendo a “010”. É importante que
cada linha tenha uma numeração de identificação. A função G18 seleciona o plano de
trabalho X e Z e a função G21 seleciona a unidade de medida EM mm.)
N020 G90; (2o BLOCO: consta a função “N” de numeração e numerário “020” –
N020 significa que essa será tratada como a linha 20 do programa. A função G90 defi-
ne que estamos usando o sistema de coordenadas absolutas.)
N030 G54 G28 X150 Z150; (3o BLOCO: consta a função “N” de numeração e nu-
merário “030” – N030 significa que essa será tratada como a linha 30 do programa. O
comando G54 define o zero peça e a função G28 foi usada para referenciar a máquina,
ou seja, é o ponto de partida do eixo.)
N040 T0101; (4o BLOCO: consta a função “N” de numeração e numerário “040”. A
função T foi usada para chamar a ferramenta de desbaste externo “01” com o referen-
ciamento de offset 01, esse comando é usado assim em alguns simuladores, mas deve
ser consultado o manual do simulador que você usar.)
N050 G96 S200; (5o BLOCO: consta a função “N” de numeração e numerário
“050”. A função G96 para velocidade de corte constante e a função especial “S” com o
valor calculado pela fórmula constante em nosso formulário.)
N060 G92 S3200 M03; (6o BLOCO: consta a função “N” de numeração e nume-
rário “060”. A função G92 para limitar rotação máxima e função especial “S” para quan-
tidade de RPM. Foi usado 3200 para termos 80% da rotação máxima da máquina e a
função M03 faz a máquina girar no sentido horário.)
...
Até o sexto bloco (N060), há uma programação padrão para todos os programas
de torno, que será feita em sala de aula. O que será alterado serão os itens necessários
a cada tipo de peça, programa e/ou exercício. Isso vai acontecer nos blocos de título
e no 4o bloco (de acordo com a ferramenta e o processo que executaremos e seus
devidos corretores). Esta parte comum dos programas é chamada de cabeçalho de
programação.
CNC 33
Mecânica II - Prática
Veja que existe uma importância grande de se encerrar uma função, no caso
dela ser modal, ou você pode ter uma falha grande na sua programação!
A seguir, segue uma listagem completa das funções da linguagem ISO com a
explicação do que cada uma delas faz.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
*O asterisco nas explicações representa as funções modais.
CNC 35
Mecânica II - Prática
CNC 37
Mecânica II - Prática
K; S; D.
• FUNÇÕES ESPECIAIS
Função O: usada no comando fanuc, é utilizada para designar nomes aos pro-
gramas feitos e são seguidos de um numeral de quatro dígitos que varia de 0001 a
9999.
Função T: esta é usada para fazer a chamada das ferramentas que serão utili-
zadas na máquina e é seguida de um numeral de quatro dígitos em pares, sendo o
primeiro par para designar a posição em que a ferramenta se encontra na torre (ma-
gazine), e o segundo para indicar o corretor de geometria da ferramenta, definida no
offset, como no exemplo: T0101.
Função C: utiliza-se esta função para produzir chanfros nas quinas da peça usi-
nada, sendo programada por meio de uma das coordenadas e a função C seguida de
um numeral que corresponde à medida do chanfro.
CNC 39
Mecânica II - Prática
Esta é uma função modal*, logo, enquanto não receber outro comando de inter-
polação ou encerramento, ela continuará a utilizar a função anteriormente programa-
da (mesmo em outros blocos de programação).
DESLOCAMENTO E TRAJETÓRIA
Deslocamento é a distância percorrida entre um ponto inicial e o final progra-
mado.
D E
A = X0Y0
B = X15Y25
G
C F C = X55Y75
B
D = X55Y75
A
H
15
E = X75Y75
45
F = X85Y45
55
75 G = X100Y45
85
100
H = X120Y0
120 A = X0Y0
25
ch 2 x 45º
ch 2 x 45º
• X16 Z0; (início do chanfro). Como a peça tem 20 milímetros de largura, inicial-
mente, mas tem um chanfro, este será feito de X16 a X20 de forma reta, isto
é Interpolação linear.
CNC 41
Mecânica II - Prática
Mas para executar com perfeição este perfil da peça, é necessário que você faça
um desbate de material antes, deixando apenas uma pequena quantidade de mate-
rial (sob metal), para só então executar o perfil conforme o exemplo apresentado.
Ponto
Inicial
Comando do
programa
(F) = avanço
60 100
ø60
ø20
Resumindo
CNC 43
Mecânica II - Prática
04
Capítulo
O que vamos
aprender hoje
Fundamentos
Lado Origem
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR G02 HORÁRIA
Esta função é utilizada para fazer desbas-
tes em trajetória circular nas peças, as quais Lado
Extremidade
são como os chanfros, porém de forma circular.
Levando em consideração o ponto onde está
(ponto inicial ou lado da origem), até onde quer
ir (ponto final ou lado da extremidade), no sen-
tido horário.
Sentido horário ou
Em peças, se comporta da seguinte forma: sentido negativo
CNC 45
Mecânica II - Prática
Sentido
X A Horário X B Sentido
Horário
B A
Z Z
Sentido
X A Sentido X B Anti-Horário
Anti-Horário
B A
Z Z
Onde temos:
• EXERCITANDO
Sabendo que G02 é o comando dado para interpolações sentido horário e G03
anti-horário, faça o exercício a seguir.
R10
R5 (2X)
ch 2 x 45º
30 35
100
CNC 47
Mecânica II - Prática
Para determinar a face mais adequada para trabalho, deve-se observar a posi-
ção de fixação de peça, e assim, selecionar o plano de trabalho.
No sistema ISO, o plano G17 é o mais utilizado para gerar perfis de peça, e, por-
tanto, por convenção, ele já vem pré-programado nas máquinas de CNC, porém em
tornos CNC, só é possível utilizar G18, devido a máquina vir configurada dessa forma
como padrão, onde X se refere ao diâmetro e Z ao comprimento, se imaginarmos um
cilindro sendo trabalhado.
Z
Ponto Comandado
Esquerda
G41
Esquerda
G42
R6
R30
44
80
CNC 49
Mecânica II - Prática
R10
R5 (2X)
ch 2 x 45º
30 35
100
R5 (3X)
CH. 1 x 45º
25 25
75
Resumindo
Na aula de hoje, você viu que dependendo do desenho técnico ou da peça que
fará, de onde está a ferramenta e para onde ela deve ir, saberá para que usará o sen-
tido horário ou anti-horário de desbaste. Desta forma, você descobriu que a função
G02 será utilizada, se este movimento for no sentido horário, ou a G03, se este movi-
mento for ao contrário. Além disso, você praticou por meio de exercícios, o conteúdo
e aprendeu os planos de trabalho, que nada mais são do que modos de selecionar a
face que trabalhará na peça.
CNC 51
Mecânica II - Prática
05
Capítulo
O que vamos
aprender hoje
Na aula de hoje, você vai aprender a função G53 que é a função de referência
da máquina (zero máquina). Ela é usada para fixar o ponto de referência no ponto
pré-determinado pela fábrica como ponto zero. A função G54, G55 e etc., são usadas
para fixar novos pontos de referência. Essa aula também será voltada para diferenciar
cada função aprendida até agora, sabendo diferenciar as funções usadas e o que cada
uma delas realizará na programação. Você dará continuidade na peça iniciada na aula
anterior, montando o programa para a simulação.
Fundamentos
FUNÇÃO G53
Esta é também uma função pré-programada de fábrica e cancela as outras refe-
rências como: G54; G55; G56; G57; G58; G59.
A função G53 não é modal, portanto conserva sua função somente no bloco
onde foi programada.
CNC 53
Mecânica II - Prática
Estas novas coordenadas devem ser programadas toda vez que o programa-
dor decidir utilizar um ponto de referência diferente do pré-programado da máquina
(G53). Toda vez que utilizar a função G54, por exemplo, deverá “dizer” à máquina quan-
to é a diferença entre o zero pré-programado ao zero que vai utilizar. Esta diferença
deve ser computada na máquina no setor de offset settings da máquina CNC.
Ponto de
Referência
Eixo +Z
PF
Zero Peça
Você vai criar uma programação usando o conteúdo aprendido até agora: G00,
G01, G02 e G03. Após a conclusão do programa, você usará o simulador para colocar
em prática o offset de ferramentas.
Para isto, crie uma programação para usinagem da peça abaixo a partir dos co-
nhecimentos dos comandos das aulas anteriores. Em seguida encontrará o offset.
30 35
100
Com base nos comandos lineares G00 e G01, note a movimentação de ferra-
menta no eixo X e Z como demonstra as linhas no desenho abaixo, o qual destaca
o movimento tanto em X quanto em Z. Com o conceito, você pode ver para onde a
ferramenta movimentará.
Com base na imagem abaixo, note as linhas vermelhas, onde pode ver clara-
mente o movimento que a ferramenta fará no eixo X e no eixo Z, ou seja, é o “percurso”
que a ferramenta de corte fará para usinar a peça.
Exemplo de trabalho:
CNC 55
Mecânica II - Prática
A diferença das funções G00, sendo ela uma interpolação de movimento sem
controle, é que se trata de um movimento linear (segue uma linha reta) com a veloci-
dade de avanço não controlada.
G3 G3
G3 G3
Os passos e ponto a ponto são essenciais para desenvolver o perfil de uma peça
por meio de coordenadas no plano cartesiano citado no começo de nossa apostila.
Esses pontos objetivos descreverão para a máquina o perfil da peça com as coordena-
das nos eixos que estão sendo trabalhados X e Z.
15 25
20 50
100
15 25
20 50
100
Agora, o programa será iniciado com a denominação dos pontos objetivos. Você
fará a localização de cada ponto objetivo e depois passará para o simulador executar
o programa.
Com base no conhecimento adquirido até aqui, faça a usinagem da peça abaixo.
R6
R30
44
80
CNC 57
Mecânica II - Prática
Com base nos capítulos anteriores, hoje o programa será iniciado com a deno-
minação dos pontos objetivos. Você fará a localização de cada ponto objetivo e de-
pois passará para o simulador a executar o programa.
Com base no conhecimento adquirido até aqui, faça a usinagem da peça abaixo.
2
R6 R7
R5
15
35
40
53
60
66
80
Com o conhecimento e experiência adquiridos até aqui, você vai usinar esta
peça.
R10
R5 (2X)
ch 2 x 45º
30 35
100
• CICLOS AUTOMÁTICOS
Onde:
1o BLOCO
R = recuo da ferramenta.
Ponto
Inicial
Comando do
programa
(F) = avanço
CNC 59
Mecânica II - Prática
2o BLOCO
F = avanço programável.
Ex: Em um desbaste como o da figura a seguir, você vai retirar 2,0 milímetros do
diâmetro por passe e a ferramenta recua 3 milímetros a cada passada:
4-C1
15 10 10 10
60
Vale lembrar que, antes desse código há um cabeçalho que posiciona a peça,
escolhe os eixos de trabalho e a velocidade de giro, por exemplo. Por isso, você vai
começar o código da linha 060.
N060 G00 X45 Z2 M8; (Essa linha posiciona a ferramenta no ponto X45 e Z2,
além disso o comando M8 liga a refrigeração).
N070 G01 Z0; (Como o comando de avanço G01 só tem o parâmetro Z, a fer-
ramenta continuará na posição X45 dita anteriormente e avançará para o ponto Z0.)
N080 G71U2 R3; (Como explicado anteriormente, o comando G71 fará um ciclo
de desbaste, mas isso acontecerá retirando-se 2 milímetros de cada vez e recuando 3
milímetros com a ferramenta a cada passo.)
N090 G71 P100 Q190 U1 W0.5 F0.2 (Complementando o comando G71, tem-
-se que o ciclo de desbaste começará na linha 100 e vai até a linha 190, deixando 1
milímetro em X para o desbaste final e 0,5 milímetro em Z para esse desbaste final,
além disso o avanço se dará em passos de 0,2 milímetro.)
N130 Z-10;
N150 Z-20;
N170 Z-30;
N180 Z-45;
N190 X45.
CNC 61
Mecânica II - Prática
G70 P Q;
Onde:
Exemplo:
O0002;
G90;
G54;
T0101 M6;
G96 S120;
G01 Z0;
G71 U2 R1;
(Foi definido o comando G71 com seus parâmetros já estudados, veja que o
comando começará na linha).
60 100
X25
Z-40
X28
N002 Z-60;
(Essa foi a sequência de desbaste associada ao comando G71. Veja que é feito
um movimento com retirada de material, de acordo com a figura elaborada.)
G28 U0 W0;
T0202;
G96 S180;
CNC 63
Mecânica II - Prática
G70 P1Q2;
G28 U0 W0;
M30.
...
6
6
R1
N110 G01 X0 Z0;
R1
ø100
ø35
N130 G01 X35 Z-20;
N180 T0202; 46 36
R6
B
R30
25
90
2. Agora, você vai usinar outra peça utilizando as interpolações circulares G02
e G03 por meio dos ciclos automáticos G71 e G70.
CH . 2 X 45º
R2
R3
CH . 3 X 45º
R4
95 62 38
CH . 2 X 45º
R2
R3
CH . 3 X 45º
R4
95 62 38
CNC 65
Mecânica II - Prática
Resumindo
Na aula de hoje, você aprendeu sobre os pontos de referência G53 a G59 (o off-
set). A prática de programação com funções básicas para o aprendizado de ciclos você
verá futuramente na programação. Nas funções aplicadas até agora, você trabalhou
com funções que usou e não teve controle (G00); com o controle de velocidade por
meio de F em conjunto de G01, e com o sentido de raios por meio de G02 e G03.
Por meio do ponto a ponto, você terá a noção do perfil da peça para a máquina
se localizar no plano cartesiano, assim podendo trabalhar os desbastes nos ciclos e
estabelecer a dimensão da peça para trabalho. Os ciclos automáticos de desbaste es-
tão para agilizar o processo de usinagem, facilitar o desenvolvimento das operações.
O que antes você faria em muitas linhas de programação, agora desenvolveram em
uma quantidade bem menor.
06
Capítulo
O que vamos
aprender hoje
Na aula de hoje, você vai aprender a fazer roscas no torno CNC e a exercitar os
comandos aprendidos anteriormente com a programação indicada nos exercícios.
Neste ciclo, você vai aprender também a executar a usinagem mais antiga do-
cumentada pelo homem: a furação. Com o objetivo de manter a durabilidade das
ferramentas/máquinas e a qualidade/concentricidade dos furos, você executará o ci-
clo de furação profunda com descarga de cavacos, além de continuar a exercitar os
comandos aprendidos anteriormente com a programação indicada.
Fundamentos
• CICLOS DE ROSQUEAMENTO
G76 P(m)(r)(a) Q R;
G76X(u) Z(w) P Q F;
CNC 67
Mecânica II - Prática
Z +X
P
-Z +Z
X
Onde:
1o BLOCO.
2o BLOCO.
F = passe da rosca.
1o cálculo (P do 2o bloco)
P = (0,65 x passo)
2o cálculo (X do 2o bloco)
X = Ø da rosca – (2 . P)
3o cálculo (Q do 2o bloco)
No exemplo a seguir, você vai usinar uma peça com uma rosca externa:
...
G28 U0 W0;
...
5 M30 x 1,5
30
50
Perceba que no programa utilizado com G76 no primeiro bloco há “P” que não
tem valor “M”= 01, ou seja, uma passada para acabamento; “R” não tem valor, pois não
é uma rosca cônica; “A” 60, pois é o ângulo da rosca.
CNC 69
Mecânica II - Prática
• TABELA DE ROSCAS EM MM
TABELA DE ROSCAS EM mm
Rosca Métrica Normal de Perfil Triangular Ângulo 60º
Parafuso Porca Parafuso / Porca
1 0,693 0,153 0,846 0,036 1,011 0,729 0,018 0,25 0,837
1,2 0,893 0,153 1,046 0,036 1,211 0,929 0,018 0,25 1,038
1,4 1,032 0,184 1,216 0,043 1,413 1,075 0,022 0,3 1,205
1,6 1,171 0,215 1,386 0,051 1,616 1,221 0,022 0,35 1,373
1,8 1,371 0,215 1,586 0,051 1,816 1,421 0,022 0,35 1,573
2 1,509 0,245 1,754 0,058 2,018 1,567 0,025 0,4 1,740
2,2 1,648 0,276 1,924 0,065 2,220 1,713 0,028 0,45 1,908
2,5 1,948 0,276 2,224 0,065 2,220 2,013 0,028 0,45 2,208
3 2,387 0,307 2,694 0,072 3,022 2,459 0,031 0,5 2,675
3,5 2,764 0,368 3,132 0,087 3,527 2,850 0,038 0,6 3,110
4 3,141 0,429 3,57 0,101 4,031 3,242 0,044 0,7 3,545
4,5 3,680 0,460 4,14 0,108 4,534 3,690 0,047 0,75 4,013
5 4,019 0,491 4,51 0,115 5,036 4,134 0,051 0,8 4,480
6 4,773 0,613 5,386 0,144 6,045 4,917 0,06 1 5,350
7 5,773 0,613 6,386 0,144 7,045 5,917 0,06 1 6,350
8 6,466 0,767 7,223 0,180 8,056 6,647 0,08 1,25 7,188
9 7,466 0,767 8,223 0,180 9,056 7,647 0,08 1,25 8,188
10 8,160 0,920 9,08 0,217 10,067 8,376 0,09 1,5 9,026
11 9,160 0,920 10,08 0,217 11,067 9,376 0,09 1,5 10,026
12 9,833 1,074 10,907 0,253 12,079 10,106 0,11 1,75 10,863
14 11,546 1,227 12,773 0,289 14,090 11,835 0,13 2 12,701
16 13,546 1,227 14,773 0,289 16,090 13,835 0,13 2 14,701
18 14,933 1,534 16,467 0,361 18,112 15,294 0,16 2,5 16,376
20 16,933 1,534 18,467 0,361 20,112 17,294 0,16 2,5 18,376
22 18,933 1,534 20,467 0,361 22,112 19,294 0,16 2,5 20,376
24 20,319 1,840 22,159 0,433 24,135 20,752 0,19 3 22,051
27 23,319 1,840 25,159 0,433 27,235 23,752 0,19 3 25,051
30 25,706 2,147 27,853 0,55 30,157 26,211 0,22 3,5 27,727
33 28,706 2,147 30,853 0,505 33,157 29,211 0,22 3,5 30,727
36 31,093 2,454 33,547 0,577 36,180 31,670 0,25 4 33,402
39 34,093 2,454 36,547 0,577 39,180 34,670 0,25 4 36,406
42 36,479 2,760 39,239 0,650 42,102 37,129 0,28 4,5 39,077
• CICLO DE FURAÇÃO
2
70
Broca
P
R2 Q12 12 12
A sintaxe é:
G74 Z Q R F
Onde:
F avanço programável.
Exemplo: ...
(Essa é a linha nova na programação até aqui. Nela está sendo pedido a execu-
ção do ciclo de furação até a profundidade Z-82, com Q12000, ou seja, um incremento
de 12 milímetros de cada vez, recuo de 2 milímetros para quebrar o cavaco e avanço
de 0.1 milímetro.)
N90 G80.
A função G80 serve para cancelar os ciclos de furação que ficam ativos mesmo
depois de ter concluído a operação de furo, uma vez que o ciclo de furação é modal,
ou seja, fica ativo até que outra função seja ativada, podendo gerar erros de progra-
mação. Em vez de fazer o movimento da ferramenta, a máquina entende que é para
fazer um novo furo, caso ela não seja desligada com a função G80.
CNC 71
Mecânica II - Prática
30
60
CH . 1 X 45º
R3
CH . 3 X 45º
90 60 42 30 0
R5 (4X) CH . 1 X 45º
15 20 61
100
CNC 73
Mecânica II - Prática
Resumindo
07
Capítulo
Centro de Usinagens
O que vamos
aprender hoje
Fundamentos
• CENTROS DE USINAGEM
Até agora, você aprendeu a programar máquinas de dois eixos. A partir de ago-
ra, considere mais um. Assim sendo, terá: (x), (y) e (z). As máquinas operatrizes com
esta capacidade são chamadas de fresas CNC, ou podendo até mesmo ser um centro
de usinagem.
CNC 75
Mecânica II - Prática
Os centros de usinagem são utilizados para os mais diversos fins dentro de uma
empresa no que diz respeito à construção de peças. Eles são responsáveis por diver-
sos processos circulares ou retilíneos, capazes de atender a uma grande demanda de
produção, tornando-se vitais nos processos industriais.
Conheça essas funções preparatórias e verifique que são muito parecidas com
as estudadas anteriormente.
CNC 77
Mecânica II - Prática
FUNÇÕES MISCELÂNEAS
M00 – Parada programada.
M01 – Parada opcional.
M02 – Fim de programa.
M03 – Sentido de rotação horária.
M04 – Sentido de rotação anti-horária.
M05 – Parar rotação.
M06 – Troca de ferramenta.
M08 – Liga fluido de corte.
M09 – Desliga fluido de corte.
M28 – Retorna ferramenta à origem.
M29 – Modo de rosca para macho rígido.
M30 – Fim de programa.
M98 – Chamada de subprograma.
M99 – Encerra subprograma.
Esta é uma listagem de apresentação das funções, que será esmiuçada mais ao
longo do módulo.
N010 G17 G21; (no primeiro bloco de programação tem G17 que é referente
ao plano de trabalho, eixos x, y, z. Em seguida, G21; referente à unidade de medida
milímetro “MM”.)
N030 G54 G28 U0W0; (G54 referente a zero peça e G28, a zero máquina).
N040 G97 S750 M3; (em que G97 é a velocidade constante de rotação da ferra-
menta. S750 é velocidade da ferramenta de corte em que é utilizado o cálculo de RPM
para encontrar o mesmo. M3 sentido horário de rotação da ferramenta.)
CNC 79
Mecânica II - Prática
N030 Y-200; (na linha chamada 030, o eixo se moverá até o ponto em que Y vale
-200, retirando material.)
Programar na forma Modal significa programar com uma base e seguir com os
códigos de programas sem repetição. Esses códigos são utilizados para facilitar/agi-
lizar uma programação. A programação pode ser feita à escolha do programador, ou
seja, pode ser utilizada se quiser.
• OFFSET DE FERRAMENTAS
Passo 1
Para isto, é necessário que você entre no sistema de edição da máquina, selecio-
ne a opção EDIT, clicando sobre o botão que mostra a imagem a seguir.
CNC 81
Mecânica II - Prática
Passo 2
Passo 3
ting, vai conseguir entender como colocar ferramentas de corte no eixo árvore. Para
isto, selecione a operação de máquinas e, em seguida, gerenciador de ferramen-
tas, que é onde poderá escolher as ferramentas.
Passo 4
Passo 5
CNC 83
Mecânica II - Prática
Passo 6
20 25
Profundidade = 5 mm
G01 Z-5 F300 (altura para desbaste Z-5 e velocidade de avanço F300).
G02 X20 Y35 R25 (movimentação sentido horário com as coordenadas finais e o
raio que irá fazer) ... Final da interpolação.
CNC 85
Mecânica II - Prática
20 25
Profundidade = 5 mm
G00 X20 Y35 Z5 (movimentação rápida para o início do trabalho) ... Início da
interpolação.
G03 X45 Y60 R25 (movimentação anti-horário com coordenadas finais) ... Final
da interpolação.
G0 Z5 (retorno de ferramenta).
No primeiro exemplo, é bem nítida a relação que existe entre G02 e G03. Nas
duas funções, é possível executar o mesmo contorno circular. A diferença básica de
cada um é o ponto onde inicia (ponto inicial) e o ponto onde se quer chegar (ponto
final). Perceba que uma se direciona no sentido horário e a outra no sentido anti-ho-
rário.
G41
G42
Por meio da função G40 será desativada a compensação do raio da fresa. Isso é
necessário, pois as funções G41 e G42 são modais e precisam ser encerradas.
CNC 87
Mecânica II - Prática
• CICLOS DE FURAÇÃO
G73 X Y Z R F
Onde:
X Posição da ferramenta em X.
Y Oisição da ferramenta em Y.
Z Profundidade final do furo.
R Recuo da broca para quebra de cavaco.
F Avanço programável. Isto é, quando vai
sendo avançado de cada vez.
Exemplo:
G73 X30 Y30 Z-20 R2 F100; (início do Ciclo G73; posição do furo X30 y30; Pro-
fundidade do furo Z-20; Recuo de R2; Avanço de F100).
X0; (posição).
X-30; (posição).
Y0; (posição).
X0; (posição).
X30; (posição).
Obs.: como descrito no desenho, os furos serão feitos em uma ordem predis-
posta na programação. As coordenadas descritas no ciclo G73 descrevem a altura em
X e Y, que será o espaçamento entre os furos, com o avanço que terá a ferramenta e o
recuo da mesma.
• COORDENADAS POLARES
Exemplo de programação:
Y X 35.355
Y 35.355
R50
45º
CNC 89
Mecânica II - Prática
G90 G16 X0 Y0; (G90 indica que vão ser usadas coordenadas absolutas, G16 faz a
ativação do modo de coordenadas polares e define o ponto polo com as coordenadas
X0 e Y0).
M30
Este exemplo foi programado em coordenadas absolutas, mas esta função tam-
bém pode ser programada em coordenadas incrementais:
G90 G16 X100 Y30; (G90 uso de coordenadas absolutas e G16 ativação de coor-
denadas polares X100 e Y30 posição).
45º
R15
Y
30º
R100
30º
Pré-furo = Ø – passo
Pré-furo = 6 – 1
Pré-furo = 5 mm
Outra coisa que se deve saber é que o processo de rosqueamento com macho
rígido demanda de um suporte de ferramenta com mola para compensar o esforço de
torção sobre a ferramenta e evitar que ela se quebre. Para eliminar a necessidade do
uso de suporte com mola, utiliza-se a função M29 que compensa esta necessidade. A
sintaxe é escrita como o exemplo:
M29 S120;
CNC 91
Mecânica II - Prática
G80 M09;
Onde:
X e Y = posicionamento do pré-furo.
F = passo da rosca.
20 20 20
20
80
Z
X
Y 50 20
X
10
80
100
R50
85
15
100
100
CNC 93
Mecânica II - Prática
45º
45º
60 10
• CICLOS DE FURAÇÃO
15 15
105
R40
A A
10 (8X)
SEÇÃO A-A
105
R40
A A
10 (8X)
SEÇÃO A-A
25
50
75
100
125
150
175
51 5
14
75
CNC 95
Mecânica II - Prática
Resumindo
Na aula de hoje, você aprendeu o que são centros de usinagem e como fun-
ciona a programação desses, iniciou a parte de centros de usinagens com 3 eixos; a
demonstração de vídeos com a programação em prática e teve o esclarecimento de
novos métodos de usinagem. Com base no que foi aprendido na programação de tor-
nos CNC, você já tem uma base de conhecimento para a preparação da programação
do centro de usinagem.
08
Capítulo
Subprogramas
O que vamos
aprender hoje
Na aula de hoje, você vai aprender como utilizar um subprograma dentro de ou-
tro programa principal. Você também vai exercitar a programação utilizando subpro-
gramas.
Fundamentos
M98 P0000
Onde:
CNC 97
Mecânica II - Prática
Subprograma
Programa principal
G00Y-50; (posição).
R50
85
15
100
100
• EXERCÍCIOS DE SUBPROGRAMAS
CH . 10 X 45º (4X)
CNC 99
Mecânica II - Prática
50 R7 . 5 (8X)
65
15 50 10
R5 (10X)
7
5 (8X)
120
CNC 101
Mecânica II - Prática
)
8X
8(
120
)
4X
40
0(
R1
R10
(4X
A ) A
20
60 15 15 40 10
165 25
Seção A - A
Resumindo
CNC 103