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Aula 3 de Exercı́cios - Soma Direta,

Combinação Linear e Geradores

Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Álgebra Linear


Soma Direta

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Relembrando...
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V .

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Relembrando...
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V .

Proposição (Interseção de subespaços)


Então o conjunto U ∩ W é subespaço vetorial de V .

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Relembrando...
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V .

Proposição (Interseção de subespaços)


Então o conjunto U ∩ W é subespaço vetorial de V .

Definimos a soma de U e W como

U + W = {u + w ; u ∈ U, w ∈ W }.

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Relembrando...
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V .

Proposição (Interseção de subespaços)


Então o conjunto U ∩ W é subespaço vetorial de V .

Definimos a soma de U e W como

U + W = {u + w ; u ∈ U, w ∈ W }.

Proposição (Soma de subespaços)


Então o conjunto U + W é um subespaço vetorial de V .

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Relembrando...
Observação
Afirmação: U ∪ W , em geral, não é um subespaço vetorial de V .

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Relembrando...
Observação
Afirmação: U ∪ W , em geral, não é um subespaço vetorial de V .
De fato, basta considerarmos

V = R2 ,
U = {(x, y ) ∈ R2 ; x + y = 0},
W = {(x, y ) ∈ R2 ; x − y = 0}.

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Relembrando...
Observação
Afirmação: U ∪ W , em geral, não é um subespaço vetorial de V .
De fato, basta considerarmos

V = R2 ,
U = {(x, y ) ∈ R2 ; x + y = 0},
W = {(x, y ) ∈ R2 ; x − y = 0}.

Note que

(1, −1) ∈ U ⊂ U ∪ W e (1, 1) ∈ W ⊂ U ∪ W .

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Relembrando...
Observação
Afirmação: U ∪ W , em geral, não é um subespaço vetorial de V .
De fato, basta considerarmos

V = R2 ,
U = {(x, y ) ∈ R2 ; x + y = 0},
W = {(x, y ) ∈ R2 ; x − y = 0}.

Note que

(1, −1) ∈ U ⊂ U ∪ W e (1, 1) ∈ W ⊂ U ∪ W .

Porém
(1, −1) + (1, 1) = (2, 0) 6∈ U ∪ W .

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Relembrando...
Definição
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V .

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Relembrando...
Definição
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V . Diremos
que U + W é a soma direta de U e W se tivermos

U ∩ W = {O}.

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Relembrando...
Definição
Sejam U e W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V . Diremos
que U + W é a soma direta de U e W se tivermos

U ∩ W = {O}.

Neste caso, escreveremos


U ⊕W

para representar U + W .

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Exercı́cio 1, Lista 3

Defina
Vp = { f : R → R ; f é uma função par}

e
Vi = { f : R → R ; f é uma função ı́mpar}.

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Exercı́cio 1, Lista 3

Defina
Vp = { f : R → R ; f é uma função par}

e
Vi = { f : R → R ; f é uma função ı́mpar}.

(a) Mostre que Vp e Vi são subespaços vetorias do espaço vetorial


real (F(R) , + , ·).

(b) Mostre que F(R) = Vp ⊕ Vi .

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Exercı́cio 1, Lista 3

(b) Mostre que F(R) = Vp ⊕ Vi .

(1) F(R) = Vp + Vi .

Seja f : R → R uma função qualquer.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(b) Mostre que F(R) = Vp ⊕ Vi .

(1) F(R) = Vp + Vi .

Seja f : R → R uma função qualquer.


i) Se f é par, então f pode ser escrita da seguinte forma

f = f + O.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(b) Mostre que F(R) = Vp ⊕ Vi .

(1) F(R) = Vp + Vi .

Seja f : R → R uma função qualquer.


i) Se f é par, então f pode ser escrita da seguinte forma

f = f + O.

ii) Se f é ı́mpar, então f pode ser escrita da seguinte forma

f =O+f.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(b) Mostre que F(R) = Vp ⊕ Vi .

(1) F(R) = Vp + Vi .

Seja f : R → R uma função qualquer.


i) Se f é par, então f pode ser escrita da seguinte forma

f = f + O.

ii) Se f é ı́mpar, então f pode ser escrita da seguinte forma

f =O+f.

E se a função f não for par e nem ı́mpar?


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Exercı́cio 1, Lista 3

Dada uma função f : R → R qualquer, podemos escrever

f (x) + f (−x) f (x) − f (−x)


f (x) = +
2 2
= fp (x) + fi (x).

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Exercı́cio 1, Lista 3

Dada uma função f : R → R qualquer, podemos escrever

f (x) + f (−x) f (x) − f (−x)


f (x) = +
2 2
= fp (x) + fi (x).

Afirmação: fp (x) ∈ Vp e fi (x) ∈ Vi .

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Exercı́cio 1, Lista 3

Dada uma função f : R → R qualquer, podemos escrever

f (x) + f (−x) f (x) − f (−x)


f (x) = +
2 2
= fp (x) + fi (x).

Afirmação: fp (x) ∈ Vp e fi (x) ∈ Vi .

f (−x) + f (−(−x)) f (x) + f (−x)


fp (−x) = = = fp (x).
2 2

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Exercı́cio 1, Lista 3

Dada uma função f : R → R qualquer, podemos escrever

f (x) + f (−x) f (x) − f (−x)


f (x) = +
2 2
= fp (x) + fi (x).

Afirmação: fp (x) ∈ Vp e fi (x) ∈ Vi .

f (−x) + f (−(−x)) f (x) + f (−x)


fp (−x) = = = fp (x).
2 2

f (−x) − f (−(−x)) f (x) − f (−x)


fi (−x) = =− = −fi (x).
2 2

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Exercı́cio 1, Lista 3

Dada uma função f : R → R qualquer, podemos escrever

f (x) + f (−x) f (x) − f (−x)


f (x) = +
2 2
= fp (x) + fi (x).

Afirmação: fp (x) ∈ Vp e fi (x) ∈ Vi .

f (−x) + f (−(−x)) f (x) + f (−x)


fp (−x) = = = fp (x).
2 2

f (−x) − f (−(−x)) f (x) − f (−x)


fi (−x) = =− = −fi (x).
2 2
Portanto, F(R) = Vp + Vi .

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

f (−x) = f (x),

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

f (−x) = f (x),

f (−x) = −f (x),
para todo x ∈ R.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

f (−x) = f (x),

f (−x) = −f (x),
para todo x ∈ R. Então,

f (x) = −f (x), para todo x ∈ R.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

f (−x) = f (x),

f (−x) = −f (x),
para todo x ∈ R. Então,

f (x) = −f (x), para todo x ∈ R.


f (x) + f (x) = 0, para todo x ∈ R.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

f (−x) = f (x),

f (−x) = −f (x),
para todo x ∈ R. Então,

f (x) = −f (x), para todo x ∈ R.


f (x) + f (x) = 0, para todo x ∈ R.
2f (x) = 0, para todo x ∈ R.

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Exercı́cio 1, Lista 3

(2) Vp ∩ Vi = {O}.

De fato, seja f ∈ Vp ∩ Vi , então f ∈ Vp e f ∈ Vi . Assim, valem

f (−x) = f (x),

f (−x) = −f (x),
para todo x ∈ R. Então,

f (x) = −f (x), para todo x ∈ R.


f (x) + f (x) = 0, para todo x ∈ R.
2f (x) = 0, para todo x ∈ R.
f ≡ 0 = O.
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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


Note que se r ∈ U ∩ W , então r ≡ 0, ou seja, r = O.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


Note que se r ∈ U ∩ W , então r ≡ 0, ou seja, r = O.

De fato, como r ∈ W então r 0 (t) = 0, para todo t ∈ R.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


Note que se r ∈ U ∩ W , então r ≡ 0, ou seja, r = O.

De fato, como r ∈ W então r 0 (t) = 0, para todo t ∈ R.


r (t) = K , para todo t ∈ R, onde K uma constante qualquer.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


Note que se r ∈ U ∩ W , então r ≡ 0, ou seja, r = O.

De fato, como r ∈ W então r 0 (t) = 0, para todo t ∈ R.


r (t) = K , para todo t ∈ R, onde K uma constante qualquer.
Como r ∈ U então r (1) = r (0) = 0.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


Note que se r ∈ U ∩ W , então r ≡ 0, ou seja, r = O.

De fato, como r ∈ W então r 0 (t) = 0, para todo t ∈ R.


r (t) = K , para todo t ∈ R, onde K uma constante qualquer.
Como r ∈ U então r (1) = r (0) = 0. Logo, K = 0.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

V = P3 (R), munido das operações usuais.

r ∈ P3 (R), então r (t) = a0 + a1 t 1 + a2 t 2 + a3 t 3 .

U = {p ∈ P3 (R) ; p(1) = p(0) = 0}


W = q ∈ P3 (R) ; q 0 (t) = 0 , para todo t ∈ R


Note que se r ∈ U ∩ W , então r ≡ 0, ou seja, r = O.

De fato, como r ∈ W então r 0 (t) = 0, para todo t ∈ R.


r (t) = K , para todo t ∈ R, onde K uma constante qualquer.
Como r ∈ U então r (1) = r (0) = 0. Logo, K = 0.

Portanto,
U ∩ W = {O}.
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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.
MAS, p(1) = 2 + 1 + 1 = 4 e p(0) = 0.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.
MAS, p(1) = 2 + 1 + 1 = 4 e p(0) = 0. Assim, p ∈
/ U.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.
MAS, p(1) = 2 + 1 + 1 = 4 e p(0) = 0. Assim, p ∈
/ U. Tomemos
3
um exemplo ainda mais simples: s(t) = t ,

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.
MAS, p(1) = 2 + 1 + 1 = 4 e p(0) = 0. Assim, p ∈ / U. Tomemos
3
um exemplo ainda mais simples: s(t) = t , q(t) = 0 e

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.
MAS, p(1) = 2 + 1 + 1 = 4 e p(0) = 0. Assim, p ∈ / U. Tomemos
um exemplo ainda mais simples: s(t) = t , q(t) = 0 e p(t) = t 3 .
3

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3
Afirmação: V não pode ser escrito como soma de elementos
de U e W .
Considere o polinômio

r (t) = 7 + 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.

q(t) = 7, para todo t ∈ R

p(t) = 2t + t 2 + t 3 , t ∈ R.
MAS, p(1) = 2 + 1 + 1 = 4 e p(0) = 0. Assim, p ∈ / U. Tomemos
um exemplo ainda mais simples: s(t) = t , q(t) = 0 e p(t) = t 3 .
3

V não é soma direta de U e W .


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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

p(0) = 0.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

p(0) = 0.

p(0) = a0 = 0

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

p(0) = 0.

p(0) = a0 = 0

p(1) = a1 + a2 + a3 = 0.

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

p(0) = 0.

p(0) = a0 = 0

p(1) = a1 + a2 + a3 = 0.

r (t) = t 3

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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

p(0) = 0.

p(0) = a0 = 0

p(1) = a1 + a2 + a3 = 0.

r (t) = t 3

a0 = 0,
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Exercı́cio 2, Letra (c), Lista 3

p(t) = a0 + a1 t + a2 t 2 + a3 t 3 .

p(0) = 0.

p(0) = a0 = 0

p(1) = a1 + a2 + a3 = 0.

r (t) = t 3

a0 = 0, MAS, a1 = 0, a2 = 0, a3 = 1.
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Combinação Linear

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Relembrando...
Definição
Sejam um espaço vetorial V e u1 , . . . , un ∈ V . Diremos que u é
combinação linear de u1 , . . . , un , se existirem α1 , . . . , αn ∈ R tais que

u = α1 u1 + · · · + αn un .

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Relembrando...
Definição
Sejam um espaço vetorial V e u1 , . . . , un ∈ V . Diremos que u é
combinação linear de u1 , . . . , un , se existirem α1 , . . . , αn ∈ R tais que

u = α1 u1 + · · · + αn un .

Observação
Sejam V um espaço vetorial e U ⊂ V um subespaço vetorial. Se
u1 , . . . , un ∈ U e α1 , . . . , αn ∈ R, então

α1 u1 + · · · + αn un ∈ U.

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Exemplo 1. Em P2 (R), o polinômio
p(x) = 1 + x 2
é uma combinação dos polinômios
q1 (x) = 1, q2 (x) = 1 + x e q3 (x) = 1 + x + x 2 .

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Exemplo 1. Em P2 (R), o polinômio
p(x) = 1 + x 2
é uma combinação dos polinômios
q1 (x) = 1, q2 (x) = 1 + x e q3 (x) = 1 + x + x 2 .
Precisamos encontrar α, β, γ ∈ R tais que
p(x) = αq1 (x) + βq2 (x) + γq3 (x),

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Exemplo 1. Em P2 (R), o polinômio
p(x) = 1 + x 2
é uma combinação dos polinômios
q1 (x) = 1, q2 (x) = 1 + x e q3 (x) = 1 + x + x 2 .
Precisamos encontrar α, β, γ ∈ R tais que
p(x) = αq1 (x) + βq2 (x) + γq3 (x),
ou seja, precisamos encontrar α, β, γ ∈ R satisfazendo
1 + x 2 =α + β(1 + x) + γ(1 + x + x 2 )
=(α + β + γ) + (β + γ)x + γx 2 ,

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Exemplo 1. Em P2 (R), o polinômio
p(x) = 1 + x 2
é uma combinação dos polinômios
q1 (x) = 1, q2 (x) = 1 + x e q3 (x) = 1 + x + x 2 .
Precisamos encontrar α, β, γ ∈ R tais que
p(x) = αq1 (x) + βq2 (x) + γq3 (x),
ou seja, precisamos encontrar α, β, γ ∈ R satisfazendo
1 + x 2 =α + β(1 + x) + γ(1 + x + x 2 )
=(α + β + γ) + (β + γ)x + γx 2 ,
que é equivalente ao sistema

α + β + γ = 1


β+γ =0 =⇒ α = 1, β = −1 e γ = 1.


γ=1

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

É possı́vel escrever o vetor A como combinação linear dos vetores:

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

É possı́vel escrever o vetor A como combinação linear dos vetores:


! !
1 0 0 1
A1 = A2 = ?
0 1 1 0

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

É possı́vel escrever o vetor A como combinação linear dos vetores:


! !
1 0 0 1
A1 = A2 = ?
0 1 1 0

Precisamos encontrar α, β ∈ R tais que:

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

É possı́vel escrever o vetor A como combinação linear dos vetores:


! !
1 0 0 1
A1 = A2 = ?
0 1 1 0

Precisamos encontrar α, β ∈ R tais que: α A1 +β A2 = A

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

É possı́vel escrever o vetor A como combinação linear dos vetores:


! !
1 0 0 1
A1 = A2 = ?
0 1 1 0

Precisamos encontrar α, β ∈ R tais que: α A1 +β A2 = A

! ! ! !
α 0 0 β α β 7 8
+ = =
0 α β 0 β α −1 −4
α = 7, β = 8, α = −4, β = −1.

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Exemplo 2.
Seja V = M2 (R) e considere o vetor
!
7 8
A=
−1 −4

É possı́vel escrever o vetor A como combinação linear dos vetores:


! !
1 0 0 1
A1 = A2 = ?
0 1 1 0

Precisamos encontrar α, β ∈ R tais que: α A1 +β A2 = A

! ! ! !
α 0 0 β α β 7 8
+ = =
0 α β 0 β α −1 −4
α = 7, β = 8, α = −4, β = −1.

Logo, A não pode ser escrito como combinação linear de A1 e A2 .


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Geradores

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Relembrando...
Definição
Sejam V um espaço vetorial e S um subconjunto não vazio de V .
Usaremos o sı́mbolo
[S]

para denotar o conjunto de todas as combinações lineares dos elementos


de S. Em outras palavras,

u ∈ [S] ⇐⇒ ∃ α1 , . . . , αn ∈ R e ∃ u1 , . . . , un ∈ S tais que


u = α1 u1 + · · · + αn un .

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Relembrando...
Definição
Sejam V um espaço vetorial e S um subconjunto não vazio de V .
Usaremos o sı́mbolo
[S]

para denotar o conjunto de todas as combinações lineares dos elementos


de S. Em outras palavras,

u ∈ [S] ⇐⇒ ∃ α1 , . . . , αn ∈ R e ∃ u1 , . . . , un ∈ S tais que


u = α1 u1 + · · · + αn un .

Proposição
Sejam V um espaço vetorial e S um subconjunto não vazio de V . Então
[S] é um subespaço vetorial de V .

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Geradores

Exemplos

(1) V = R, S = {1}.

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Geradores

Exemplos

(1) V = R, S = {1}. Note que S é um subconjunto não vazio


de V .

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Geradores

Exemplos

(1) V = R, S = {1}. Note que S é um subconjunto não vazio


de V .

[S] = é o conjunto formado por todas as combinações lineares de 1.

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Geradores

Exemplos

(1) V = R, S = {1}. Note que S é um subconjunto não vazio


de V .

[S] = é o conjunto formado por todas as combinações lineares de 1.

Quem é [S]?

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Geradores

Exemplos

(1) V = R, S = {1}. Note que S é um subconjunto não vazio


de V .

[S] = é o conjunto formado por todas as combinações lineares de 1.

Quem é [S]?
Tome α ∈ R, então α · 1 = α.

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Geradores

Exemplos

(1) V = R, S = {1}. Note que S é um subconjunto não vazio


de V .

[S] = é o conjunto formado por todas as combinações lineares de 1.

Quem é [S]?
Tome α ∈ R, então α · 1 = α.
Logo, [S] = R (que é um espaço vetorial real).

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Geradores

Exemplos

(2) V = M2 (R),
( ! !)
1 −1 0 0
S= ,
0 0 −1 −1

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Geradores

Exemplos

(2) V = M2 (R),
( ! !)
1 −1 0 0
S= ,
0 0 −1 −1

Quem é [S]?

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Geradores

Exemplos

(2) V = M2 (R),
( ! !)
1 −1 0 0
S= ,
0 0 −1 −1

Quem é [S]?
( ! ! )
1 −1 0 0
[S] = α +β ; α, β ∈ R
0 0 −1 −1
( ! )
α −α
= ; α, β ∈ R .
−β −β

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Relembrando...
Definição
Sejam V espaço vetorial e S subconjunto não vazio de V . Diremos que

[S] é o subespaço vetorial gerado por S.

Os elementos de S são chamados de geradores de [S]. Quando

S = {u1 , . . . , un },

usaremos a notação [S] = [u1 , . . . , un ].

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Relembrando...
Definição
Sejam V espaço vetorial e S subconjunto não vazio de V . Diremos que

[S] é o subespaço vetorial gerado por S.

Os elementos de S são chamados de geradores de [S]. Quando

S = {u1 , . . . , un },

usaremos a notação [S] = [u1 , . . . , un ].

Assim,

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Relembrando...
Definição
Sejam V espaço vetorial e S subconjunto não vazio de V . Diremos que

[S] é o subespaço vetorial gerado por S.

Os elementos de S são chamados de geradores de [S]. Quando

S = {u1 , . . . , un },

usaremos a notação [S] = [u1 , . . . , un ].

Assim,

(1) S = {1} (contém um único elemento),

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Relembrando...
Definição
Sejam V espaço vetorial e S subconjunto não vazio de V . Diremos que

[S] é o subespaço vetorial gerado por S.

Os elementos de S são chamados de geradores de [S]. Quando

S = {u1 , . . . , un },

usaremos a notação [S] = [u1 , . . . , un ].

Assim,

(1) S = {1} (contém um único elemento),


[S] = [1] = R (contém infinitos elementos).

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Relembrando...
Definição
Sejam V espaço vetorial e S subconjunto não vazio de V . Diremos que

[S] é o subespaço vetorial gerado por S.

Os elementos de S são chamados de geradores de [S]. Quando

S = {u1 , . . . , un },

usaremos a notação [S] = [u1 , . . . , un ].

Assim,

(1) S = {1} (contém um único elemento),


[S] = [1] = R (contém infinitos elementos).
1 é o gerador de [S].

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( ! !)
1 −1 0 0
(2) S = , (contém dois elementos),
0 0 −1 −1

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( ! !)
1 −1 0 0
(2) S = , (contém dois elementos),
0 0 −1 −1
" ! !#
1 −1 0 0
[S] = , (contém infinitos elementos).
0 0 −1 −1

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( ! !)
1 −1 0 0
(2) S = , (contém dois elementos),
0 0 −1 −1
" ! !#
1 −1 0 0
[S] = , (contém infinitos elementos).
0 0 −1 −1
Dizemos que ! !
1 −1 0 0
e
0 0 −1 −1
são os geradores de [S].

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

Exemplos

1 R é finitamente gerado, pois [1] = R.

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

Exemplos

1 R é finitamente gerado, pois [1] = R.


2 R2 é finitamente gerado, pois [(1, 0), (0, 1)] = R2 .

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

Exemplos

1 R é finitamente gerado, pois [1] = R.


2 R2 é finitamente gerado, pois [(1, 0), (0, 1)] = R2 .
3 Rn é finitamente gerado, pois
[(1, 0, · · · , 0), (0, 1, 0, · · · , 0), · · · , (0, 0, · · · , 1)] = Rn .

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

Exemplos

1 R é finitamente gerado, pois [1] = R.


2 R2 é finitamente gerado, pois [(1, 0), (0, 1)] = R2 .
3 Rn é finitamente gerado, pois
[(1, 0, · · · , 0), (0, 1, 0, · · · , 0), · · · , (0, 0, · · · , 1)] = Rn .

Todos os espaços vetoriais são finitamente gerados?

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

Exemplos

1 R é finitamente gerado, pois [1] = R.


2 R2 é finitamente gerado, pois [(1, 0), (0, 1)] = R2 .
3 Rn é finitamente gerado, pois
[(1, 0, · · · , 0), (0, 1, 0, · · · , 0), · · · , (0, 0, · · · , 1)] = Rn .

Todos os espaços vetoriais são finitamente gerados? P(R) não é


finitamente gerado.

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Relembrando...
Definição
Diremos que um espaço vetorial V é finitamente gerado, se existir um
subconjunto finito S ⊂ V tal que

V = [S].

Exemplos

1 R é finitamente gerado, pois [1] = R.


2 R2 é finitamente gerado, pois [(1, 0), (0, 1)] = R2 .
3 Rn é finitamente gerado, pois
[(1, 0, · · · , 0), (0, 1, 0, · · · , 0), · · · , (0, 0, · · · , 1)] = Rn .

Todos os espaços vetoriais são finitamente gerados? P(R) não é


finitamente gerado.
P(R) = [1, x, x 2 , · · · ].
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Geradores

Lista 4
(1) Como encontrar o subespaço gerado por determinados
elementos?

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Geradores

Lista 4
(1) Como encontrar o subespaço gerado por determinados
elementos?

Dados um espaço vetorial V e vetores u1 , u2 , · · · , un em V , quem


é [u1 , u2 , · · · , un ]?

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Geradores

Lista 4
(1) Como encontrar o subespaço gerado por determinados
elementos?

Dados um espaço vetorial V e vetores u1 , u2 , · · · , un em V , quem


é [u1 , u2 , · · · , un ]?

(2) Para provar que determinados elementos geram um


determinado subespaço vetorial, como devemos proceder?

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Geradores

Lista 4
(1) Como encontrar o subespaço gerado por determinados
elementos?

Dados um espaço vetorial V e vetores u1 , u2 , · · · , un em V , quem


é [u1 , u2 , · · · , un ]?

(2) Para provar que determinados elementos geram um


determinado subespaço vetorial, como devemos proceder?

Como verificar se V = [u1 , u2 , · · · , un ]?

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Exercı́cio 1, letra (a), Lista 4

S = {(1 , 0) , (2 , −1)} e V = R2 , munido das operações usuais.

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Exercı́cio 1, letra (a), Lista 4

S = {(1 , 0) , (2 , −1)} e V = R2 , munido das operações usuais.

[S] = {todas as combinações lineares de (1 , 0) , (2 , −1)}

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Exercı́cio 1, letra (a), Lista 4

S = {(1 , 0) , (2 , −1)} e V = R2 , munido das operações usuais.

[S] = {todas as combinações lineares de (1 , 0) , (2 , −1)}


= {α(1, 0) + β(2, −1), ∀ α, β ∈ R}

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Exercı́cio 1, letra (a), Lista 4

S = {(1 , 0) , (2 , −1)} e V = R2 , munido das operações usuais.

[S] = {todas as combinações lineares de (1 , 0) , (2 , −1)}


= {α(1, 0) + β(2, −1), ∀ α, β ∈ R}
= {(α, 0) + (2β, −β), ∀ α, β ∈ R}

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Exercı́cio 1, letra (a), Lista 4

S = {(1 , 0) , (2 , −1)} e V = R2 , munido das operações usuais.

[S] = {todas as combinações lineares de (1 , 0) , (2 , −1)}


= {α(1, 0) + β(2, −1), ∀ α, β ∈ R}
= {(α, 0) + (2β, −β), ∀ α, β ∈ R}
= {(α + 2β, −β), ∀ α, β ∈ R}.

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Exercı́cio 5, Lista 4

Mostre que os polinômios p1 , p2 , p3 , p4 geram o espaço vetorial


real (P3 (R) , + , ·), onde:

p1 (x) = 1 , p2 (x) = 1−x , p3 (x) = (1−x)2 , p4 (x) = (1−x)3 , x ∈ R.

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Exercı́cio 5, Lista 4

Mostre que os polinômios p1 , p2 , p3 , p4 geram o espaço vetorial


real (P3 (R) , + , ·), onde:

p1 (x) = 1 , p2 (x) = 1−x , p3 (x) = (1−x)2 , p4 (x) = (1−x)3 , x ∈ R.

o que temos que provar?

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Exercı́cio 5, Lista 4

Mostre que os polinômios p1 , p2 , p3 , p4 geram o espaço vetorial


real (P3 (R) , + , ·), onde:

p1 (x) = 1 , p2 (x) = 1−x , p3 (x) = (1−x)2 , p4 (x) = (1−x)3 , x ∈ R.

o que temos que provar?


Temos que provar que qualquer vetor em (P3 (R) , + , ·) pode ser
escrito como combinação linear de p1 , p2 , p3 , p4 .

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3
= αp1 (x) + βp2 (x) + γp3 (x) + φp4 (x)

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3
= αp1 (x) + βp2 (x) + γp3 (x) + φp4 (x)
= α1 + β(1 − x) + γ(1 − x)2 + φ(1 − x)3

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3
= αp1 (x) + βp2 (x) + γp3 (x) + φp4 (x)
= α1 + β(1 − x) + γ(1 − x)2 + φ(1 − x)3
= α + β − βx + γ − 2γx + γx 2

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3
= αp1 (x) + βp2 (x) + γp3 (x) + φp4 (x)
= α1 + β(1 − x) + γ(1 − x)2 + φ(1 − x)3
= α + β − βx + γ − 2γx + γx 2
+ φ − 3φx + 3φx 2 − φx 3

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3
= αp1 (x) + βp2 (x) + γp3 (x) + φp4 (x)
= α1 + β(1 − x) + γ(1 − x)2 + φ(1 − x)3
= α + β − βx + γ − 2γx + γx 2
+ φ − 3φx + 3φx 2 − φx 3
= (α + β + γ + φ) + (−β − 2γ − 3φ)x

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Exercı́cio 5, Lista 4

Seja p ∈ P3 (R), então

p(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3
= αp1 (x) + βp2 (x) + γp3 (x) + φp4 (x)
= α1 + β(1 − x) + γ(1 − x)2 + φ(1 − x)3
= α + β − βx + γ − 2γx + γx 2
+ φ − 3φx + 3φx 2 − φx 3
= (α + β + γ + φ) + (−β − 2γ − 3φ)x
+ (γ + 3φ)x 2 + (−φ)x 3 .

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Exercı́cio 5, Lista 4




−φ = a3



γ + 3φ = a
2


−β − 2γ − 3φ = a1


α + β + γ + φ = a0

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Exercı́cio 5, Lista 4




−φ = a3



γ + 3φ = a
2


−β − 2γ − 3φ = a1


α + β + γ + φ = a0

Resolvendo este sistema, obtemos

φ = −a3
γ = a2 + 3a3
β = −a1 − 2a2 − 3a3
α = a0 + a1 + a2 + a3 .

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