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Universidade Estácio de Sá
Aluno: Marcos Paulo Ferreira
Curso: Ciências Biológicas
Tema: Elaboração de um plano de recuperação de área degradada
(prad)

Natal-RN
2022
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SUMÁRIO

..............................................................................................................................5

Universidade Estácio de Sá..................................................................................5

Aluno: Marcos Paulo Ferreira Curso: Ciências Biológicas...................................5

Tema: Elaboração de um plano de recuperação de área degradada (prad).......5

O presente Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), tem como


objetivo proporcionar uma melhoria na área 3 (coordenadas: 22º26'33"S
42º48'22"W), através de técnicas e modelo sucessional, visando uma
naturalidade e duração de médio a longo prazo. Por se tratar de um PRAD
simplificado, entende-se que estamos tratando de áreas de pequenos
produtores rurais ou produtores ou urbanismo válidos economicamente (Projeta
Sustentável, 2022)..............................................................................................11

O PRAD é um mecanismo de conseguir solucionar problemas de cunho


ambiental no local e gerar melhoria na qualidade de vida ambiental
amenizando e/ou solucionando os impactos causados em outro período ou
pelo empreendimento. Além disso, o estudo em questão está limitado a
informações de dados secundários para formação do PRAD, sendo necessária
a confirmação em campo se a técnica foi será efetivada corretamente através
de dados coletados no monitoramento que ocorrerá três vezes durante um ano,
como podemos observar no cronograma fornecido no item 6...........................11

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA..................................................12

A área 3 encontra-se no bioma da Mata Atlântica, na Bacia do Rio Macacu e na


sub – Bacia do Rio Guapiaçu, nas coordenadas 22º26'33"S 42º48'22"W. Com
uma dimensão de quase 7 hectares, a área passa por um processo erosivo
(seja por meios naturais ou por uso antrópico) em alguns fragmentos

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(possivelmente com solo frágil e com poucos nutrientes, e falta de drenagem


na área), sendo caracterizada como lato senso, ou seja, com mata com
perturbação, mas com possível recuperação com ajuda das técnicas do PRAD
(Ministério do Meio Ambiente – MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação
e Biodiversidade – ICMBio, PNSB, 2013)..........................................................12

............................................................................................................................13

PARÂMETROS Á SEREM RECUPERADOS....................................................13

A área em questão precisa inicialmente da recuperação do solo, e em seguida


o plantio de plantas. Para delimitar a distribuição da “adubação com
leguminosas fixadoras de N² associadas a fungos micorrízicos” (Embrapa
Agrobiologia, 1992), e separação de espécies, o local será dividido em 13
parcelas de 50x100m e serão plantados indivíduos com DAP maior/igual a 5
cm, sendo plantados 500 indivíduos por hectare (FINOTTI at al., 2012)..........13

Na sequência de Plantação seguem algumas espécies e suas categorias


citadas nos estudos de base..............................................................................13

Espécies Pioneiras: Vernonanthura discolor (Spreng.) H.Robb ., Astrocaryum


aculeatissimum (Schott) Burret, Jacaranda ......................................................14

Espécies de Estágio Secundário Inicial: Astronium graveolens Jacq ,


Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth, Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr,
Guarea guidonia (L.) Sleumer; Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S.Irwin &
Barneby;..............................................................................................................14

............................................................................................................................14

Espécies de Estágio Secundário Tardio: Guatteria sellowiana Schltdl, Euterpe


edulis Mart., Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos, Pterocarpus
rohrii Vahl., Pachira cf. stenopetala Casar., Hymenolobium janeirense Kuhlm;14

Espécies em Estágio Climax (Primárias): Neoraputia magnifica var magnifica,


Chrysophyllum flexuosum, Lonchocarpus filipes , Pausandra megalophylla ,
Psychotria subspathacea;...................................................................................14

No primeiro estudo de base, a densidade total variou de acordo com os


fragmentos dos pontos, 1020 ind/há – 1410 ind/ha, e com área basal 12,61 m²/
há – 27,92 m²/há (Finotti at el., 2012), já no segundo estudo a densidade e a

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área basal foram respectivamente 1.369,9 indivíduos/ha e 57,28 m²/ha (Kurtz,


B. C. & Araújo, D. S. D. de, 2000)......................................................................14

MODELO DE RECUPERAÇÃO.........................................................................14

O solo é uma das partes mais importantes, por ser a base que suporta e ajuda
a manter o ecossistema local. Sendo assim, será feita a limpeza desse solo e
avaliar os principais pontos de erosão do local, principalmente no trecho
representado abaixo:..........................................................................................15

............................................................................................................................16

Após a segunda análise do solo, o local será adubado de acordo com a


quantidade e localização que precisa. Para adubação nas parcelas serão
utilizadas associações com milho (em 5 parcelas), cana – de – açúcar (em 4
parcelas) e trigo (em 4 parcelas), e alguns fungos e bactérias fixadores de N².
Serão utilizados 3 tipos de leguminosas para verificar qual será a mais benéfica
ao terreno. Esse processo irá durar 4 semanas com 60 profissionais, sendo em
média 4 profissionais por fragmento..................................................................16

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...................................................................17

O monitoramento será dividido em etapas como no cronograma a seguir:......17

Características / Meses......................................................................................17

1..........................................................................................................................17

2..........................................................................................................................17

3..........................................................................................................................17

4..........................................................................................................................17

5..........................................................................................................................17

6..........................................................................................................................17

7..........................................................................................................................17

8..........................................................................................................................17

9..........................................................................................................................17

10........................................................................................................................17

11........................................................................................................................17

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12........................................................................................................................17

Limpeza e Fertilização do Terreno.....................................................................18

Plantação de Sementes......................................................................................18

Irrigação / Fiscalização.......................................................................................18

Colheita de Sementes.........................................................................................18

Reposição da Adubação.....................................................................................18

Já a avaliação será com a comparação de espécies nas respectivas fileiras e


fragmentos, bem como a irrigação e adubação.................................................18

............................................................................................................................18

A depender dos resultados podem ser solicitadas mais irrigação e adubação, e


talvez alteração dos nutrientes do solo ou de alguma vegetação que esteja
gerando problemas a outras espécies (por meio de parasitas ou competições).
............................................................................................................................18

REFERÊNCIAS..................................................................................................18

ALMEIDA, DS. Modelos de recuperação ambiental. In: Recuperação ambiental


da Mata Atlântica [online].3rd ed. rev. and enl. Ilhéus, BA: Editus, 2016, pp.
100-137. ISBN 978-85-7455-440-2. Available from SciELO Books
<http://books.scielo.org>.....................................................................................18

Embrapa Agrobiologia. Recuperação de áreas degradadas usando


leguminosas florestais fixadoras de Nitrogênio associadas a fungos
micorrízicos. 1992. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-
tecnologicas/-/produto-servico/88/recuperacao-de-areas-degradadas-usando-
leguminosas-florestais-fixadoras-de-nitrogenio-associadas-a-fungos-
micorrizicos.........................................................................................................19

Embrapa. O que é fixação biológica de nitrogênio (FBN). Sem data. Disponível


em: https://www.embrapa.br/tema-fixacao-biologica-de-nitrogenio/perguntas-e-
respostas.............................................................................................................19

Finotti, R., Kurtz, B. C., Cerqueira, R., & Garay, I. (2012). Variação na estrutura
diamétrica, composição florística e características sucessionais de fragmentos
florestais da bacia do rio Guapiaçu (Guapimirim/Cachoeiras de Macacu, RJ,
Brasil). Acta Botanica Brasilica, 26, 464-475. Disponível em
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https://www.scielo.br/j/abb/a/KPkLjPh9yBWLB9p8MbFVmKK/abstract/?lang=pt
............................................................................................................................19

Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/.......19

Kurtz, B. C., & de Araujo, D. S. D. (2000). Composição florística e estrutura do


componente arbóreo de um trecho de Mata Atlântica na Estação Ecológica
Estadual do Paraíso, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil1.
Rodriguésia, 51, 69-112. Disponível em
https://www.scielo.br/j/rod/a/HZMzfct5WFt7VjSW9tQq5Qf/?format=pdf&lang=pt.
............................................................................................................................19

Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB), Ministério do Meio Ambiente


(MMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Roteiro de Apresentação para Plano de Recuperação de Área Degradada
(PRAD) terrestre. Versão 03 (janeiro de 2013). Disponível em:
https://www.icmbio.gov.br/parnaserradabocaina/images/stories/o_que_fazemos
/gestao_e_manejo/Roteiro_PRAD_versao_3.pdf..............................................19

Projeta Sustentável. PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas.


Leo, 2022. Disponível em: https://www.projetasustentavel.com/prad-plano-de-
recuperacao-de-areas-degradadas....................................................................19

Projeto Guapiaçu. NOVAS ANTAS CHEGAM À RESERVA ECOLÓGICA DE


GUAPIAÇU. 2021...............................................................................................19

SARTORI, Richieri. Guia Prático para Elaboração de Projeto de Recuperação


de Áreas Degradadas (PRAD) em APP. ResearchGate, 2015. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/337051404_Guia_Pratico_para_Elabo
racao_de_Projeto_de_Recuperacao_de_Areas_Degradadas_PRAD_em_APP
............................................................................................................................19

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APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), tem como objetivo


proporcionar uma melhoria na área 3 (coordenadas: 22º26'33"S 42º48'22"W), através de
técnicas e modelo sucessional, visando uma naturalidade e duração de médio a longo
prazo. Por se tratar de um PRAD simplificado, entende-se que estamos tratando de áreas
de pequenos produtores rurais ou produtores ou urbanismo válidos economicamente
(Projeta Sustentável, 2022).

O PRAD é um mecanismo de conseguir solucionar problemas de cunho ambiental no local


e gerar melhoria na qualidade de vida ambiental amenizando e/ou solucionando os
impactos causados em outro período ou pelo empreendimento. Além disso, o estudo em
questão está limitado a informações de dados secundários para formação do PRAD, sendo
necessária a confirmação em campo se a técnica foi será efetivada corretamente através
de dados coletados no monitoramento que ocorrerá três vezes durante um ano, como
podemos observar no cronograma fornecido no item 6.

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CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA

A área 3 encontra-se no bioma da Mata Atlântica, na Bacia do Rio Macacu e na sub –


Bacia do Rio Guapiaçu, nas coordenadas 22º26'33"S 42º48'22"W. Com uma dimensão de
quase 7 hectares, a área passa por um processo erosivo (seja por meios naturais ou por
uso antrópico) em alguns fragmentos (possivelmente com solo frágil e com poucos
nutrientes, e falta de drenagem na área), sendo caracterizada como lato senso, ou seja,
com mata com perturbação, mas com possível recuperação com ajuda das técnicas do
PRAD (Ministério do Meio Ambiente – MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação e
Biodiversidade – ICMBio, PNSB, 2013).

Figura 1: Vista da Área 3 (Google Earth Adaptado / Ricardo Finotti leite , 2022)

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PARÂMETROS Á SEREM RECUPERADOS

A área em questão precisa inicialmente da recuperação do solo, e em seguida o plantio de


plantas. Para delimitar a distribuição da “adubação com leguminosas fixadoras de N²
associadas a fungos micorrízicos” (Embrapa Agrobiologia, 1992), e separação de espécies,
o local será dividido em 13 parcelas de 50x100m e serão plantados indivíduos com DAP
maior/igual a 5 cm, sendo plantados 500 indivíduos por hectare (FINOTTI at al., 2012).

Na sequência de Plantação seguem algumas espécies e suas categorias citadas nos


estudos de base.

Espécies Pioneiras: Vernonanthura discolor (Spreng.) H.Robb., Astrocaryum


aculeatissimum (Schott) Burret , Jacaranda acranta
 Cham., Mabea piriri Aubl e Inga
lanceifolia Benth.;

Espécies de Estágio Secundário Inicial: Astronium graveolens Jacq, Pogonophora


schomburgkiana Miers ex Benth , Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr, Guarea guidonia (L.)
Sleumer; Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S.Irwin & Barneby;

Espécies de Estágio Secundário Tardio: Guatteria sellowiana Schltdl, Euterpe edulis


Mart., Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos, Pterocarpus rohrii Vahl., Pachira
cf. stenopetala Casar., Hymenolobium janeirense Kuhlm;

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Espécies em Estágio Climax (Primárias): Neoraputia magnifica var magnifica,


Chrysophyllum flexuosum , Lonchocarpus filipes , Pausandra megalophylla, Psychotria
subspathacea;

No primeiro estudo de base, a densidade total variou de acordo com os fragmentos dos
pontos, 1020 ind/há – 1410 ind/ha, e com área basal 12,61 m²/há – 27,92 m²/há (Finotti at
el., 2012), já no segundo estudo a densidade e a área basal foram respectivamente 1.369,9
indivíduos/ha e 57,28 m²/ha (Kurtz, B. C. & Araújo, D. S. D. de, 2000).

MODELO DE RECUPERAÇÃO

O modelo escolhido para essa área foi o modelo sucessional em que são agrupadas em
linhas (de forma alternada) as espécies em diferentes estágios de sucessão, sendo mais
fácil de implantar e fiscalizar. Existem duas formas de aplicar esse modelo, a primeira seria
colocando 50% de espécies pioneiras e 50% de espécies não pioneiras, e a segunda seria
colocando 75% de espécies pioneiras e 25% das demais espécies como podemos
observar nas imagens a seguir (Almeida, 2016):

Figura 2: Primeira forma de aplicar o modelo sucessional. “Esquema de modelo de linhas alternadas, onde
“X” representa espécies pioneiras e “O” representa espécies secundárias iniciais, tardias e clímax” (Almeida,
2016).

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