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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE HISTÓRIA

PROGRAMA FORMA PARÁ

ANA CAROLINA LACERDA DE MIRANDA

A REPRESENTAÇÃO DA CULTURA MATERIAL INDÍGENA PELA


PERSPECTIVA DOS CRONISTAS VIAJANTES NO ESTADO DO GRÃO-
PARÁ NO SÉC. XVIII.

BELÉM

2022
ANA CAROLINA LACERDA DE MIRANDA

A REPRESENTAÇÃO DA CULTURA MATERIAL INDÍGENA PELA


PERSPECTIVA DOS CRONISTAS VIAJANTES NO ESTADO DO GRÃO-
PARÁ NO SÉC. XVIII.

Projeto de pesquisa referente a avaliação


da disciplina: Projeto de Conclusão de
Curso. Prof.º Dr. º Otaviano Vieira Júnior.

BELÉM

2022
INTRODUÇÃO

Nas pesquisas relacionadas a história do Grão-Pará e Maranhão da


primeira para segunda metade do século XVIII, existe um processo de
mudança administrativa, no qual abriu novas perspectivas de colonização para
a região amazônica. Encarada com o início de um “Estado nascente”. Com o
intuito de intensificar as atividades econômicas e exploração agrícolas já
existentes no período pré-pombalino, assim como fixar uma forte política de
aldeamentos nas povoações pré-existentes. A partir do governo reformista
implementadas pelo Marquês de Pombal, o Estado passou a ter controle direto
sobre a exploração agrícola e penetração mercantilista, em virtude do
povoamento planejado. Portanto, são esses eixos que vão se assentar as
1
ações governamentais para a formação do Estado do Grão-Pará e Maranhão.
Ao estudar esse espaço e período, é perceptível o quão marcado é reformismo
de Pombal2. Em suma, ao tentar explorar a cultura material dos indígenas, a
visão acerca dessa temática é administrativa e política. O que nos limita a
compreensão de outras temáticas acerca do mesmo período.

Baseando-se nesse contexto histórico, a proposta de pesquisa


propriamente dita, tem por objetivo, analisar como é representada a cultura
material indígena, por meio das perspectivas dos Cronistas Viajantes que
estiveram na Amazônia no período de 1744 a 1757.

Diante disso, se faz necessário explorar os relatos de viagem: O


Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas, escrito pelo Padre João Daniel
(1722-1776)3, sendo fonte rica de informações sobre a Amazônia no período
1
DASMACENO, Alberto. MIRANDA, Joaquina Ianca. Origens do Estado do Grão-Pará e
Maranhão e a política pombalina: discursos e relações de poder. Novos Cadernos NAEA, v. 24
n. 2, p. 37-61. 2021. p. 38-40.

2
SANTOS, N. G. dos; NAVARRO, A. G. “Desprezo das riquezas”: elementos da cultura
material indígena na crônica de João Daniel (século XVIII). Revista Eletrônica História em
Reflexão, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 159, 2019.
3
DANIEL, João, 1722-1776. Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas, v. L/ padre João
Daniel. - Rio de Janeiro: Contraponto, 2004. 600p.
colonial. O Cronista da companhia de Jesus, viveu na região entre 1741 e
1757, quando foi preso por ordem de Marquês de Pombal. Em 18 anos de
prisão, sistematizou sobre a região, incluindo sua geografia, sua história, sobre
a sociedade, flora, fauna e o processo de contato entre povos e civilizações
que então, estava em curso.
Outro relato de viagem a ser explorado a essa pesquisa é Viagem na
4
América Meridional Descendo o Rio das Amazonas que descreve à
Academia de Ciências da França. Com a expedição iniciada em meados de
1743 em Jaén de Bracamoros e finalizada em Belém do Pará em meados de
1744, para o levantamento da carta de curso do Rio Amazonas. Escrita por La
Condamine. Dando ênfase aos aspectos da geografia, da astronomia e da
física. Registra fatos capitais e a posição dos lugares mais notáveis.

Desse modo, será analisado e compreendido a forma é que


representada a Cultura Material do indígena no século XVIII. A partir da
perspectiva dos cronistas viajantes na Amazônia, que tem como objeto de
estudos a comparação desses relatos de viagem a partir do conceito de cultura
material. Sendo apontada por LIMA, que a cultura material é entendida como
reflexo passivo da cultura, sendo esta conceituada como um conjunto de
normais, valores, ideias e regras formais partilhado por um determinado grupo. 5
Portanto, podendo ter como base os indicadores de costumes desses povos,
tais como: a alimentação, religião, lazer, e a distribuição de trabalho como
retrato dessa sociedade.

OBJETIVOS

4
LA CONDAMINE, Charles-Marie de, 1701-1774. Viagem na América Meridional descendo o
rio das Amazonas / Ch. -M. de La Condamine. – Brasília: Senado Federal, 2000. 204 p. –
(Coleção O Brasil Visto por Estrangeiros)

5
LIMA, Tania Andrade. Cultura Material: a dimensão concreta das relações socias. Boletim do
Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas [online]. 2011, v. 6, n. 1, p. 13.
OBJETIVO GERAL

Analisar e compreender a forma como é representada a Cultura


material do indígena no século XVIII, A partir da perspectiva dos cronistas viajantes
na Amazônia, tendo como objeto de estudos a comparação desses relatos de
viagem a partir do conceito de cultura material.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Para que seja analisado as informações comportamentais desse grupo,


complementando o objetivo geral, segue-se os procedimentos específicos
abaixo.

 Conhecer e descrever as práticas de costumes que os indígenas


tinham, dentre eles:
A alimentação, do que comiam e como era preparado os
alimentos
Como funcionava os rituais e que formas existiam de lazer
A divisão de trabalho de forma geral, entre homens e mulheres
 Verificar o contexto político e econômico da época e se teve
alguma contribuição para essas crônicas e de que forma influenciou na
visão desses viajantes sobre os indígenas.

JUSTIFICATIVA
Nas últimas décadas, é observado o uso crescente de relatos de
viagem em trabalhos acadêmicos por partes dos pesquisadores brasileiros. A
tendencia ao emprego de relatos como fontes documentais deu origem a uma
produção volumosa, além de ser variada do ponto de vista de temáticas e das
abordagens teóricas feitas6. As crônicas até o séc. XIX, foram importantes para
a representação do “outro” e de países distantes. Por meio, dessas fascinantes
obras, o homem comum poderia construir um imaginário de certas sociedades 7.
Nesse sentido, existem alguns relatos de viagem que são grandes fontes de
informações sobre a Amazônia no período Colonial.

Sabe-se que os estudos por relatos de viagem na região do antigo


Grão-Pará são escassos e até mesmo esquecidos em comparação com outras
regiões do país. Podendo incluir como fator de esquecimento, o fato que a
historiografia brasileira ter sido construída a partir do Sudeste no séc. XX e
rejeitando outras áreas, como a Amazônia, a uma condição periférica 8. Os
cronistas viajantes do séc. XVIII desenvolveram um grande trabalho e um
marco nas percepções dos europeus em relação aos indígenas do Brasil, pois,
através das suas buscas e visitações com intuito antropológico analisaram e
definiram alguns pontos da cultura indígena como sendo aceitáveis ou não, em
detrimento de contradições culturais entre europeus e indígenas. 9

Portanto, a proposta da pesquisa é importante e tem por objetivo,


ampliar o estudo acerca da cultura material do indígena no Pará, através das
perspectivas dos Cronistas Viajantes. Por esse víeis, a proposta de estudo se
fortalece por estar relacionada diretamente à análise de costumes desses
povos, que é um importante indicador da cultura material.
6
FRANCO, Stella Maris Scatena. Cadernos de Seminários de Pesquisa Volume II - Relatos de
viagem: reflexões sobre seu uso como fonte documental. São Paulo: USP-FFLCH-Editora
Humanitas, p. 62
7
PAULINO, Carla Viviane. Os relatos de viagem do século XIX como fontes históricas
para a prática do Ensino de História da América: algumas considerações teórico-
metodológicas. Macapá, AM: Fronteiras e debates, 2016. p. 117.
8
SANTOS, N. G. dos; NAVARRO, A. G. “Desprezo das riquezas”: elementos da cultura
material indígena na crônica de João Daniel (século XVIII). Revista Eletrônica História em
Reflexão, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 159, 2019. p. 155
9
SANTOS, N. G. dos; NAVARRO, A. G. “Desprezo das riquezas”: elementos da cultura
material indígena na crônica de João Daniel (século XVIII). Revista Eletrônica História em
Reflexão, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 159, 2019. p.157
Sendo assim, compreendida reprodutora da cultura, conceituada como
um conjunto de normas, valores, ideias, prescrições e regras formais partilhado
por um determinado grupo10. Em suma, a cultura material não se restringe
somente em artefatos ou estrutura arquitetônicas de pedras, mas, também, às
referidas crônicas coloniais, na tentativa de compreender melhor o ambiente
material da vida indígena.11

Ao se falar em relatos de viajantes nesse período, muitos


pesquisadores se prendem ao retratar o processo de colonização que estava
ocorrendo, fazendo uma reflexão acerca do Diretório dos Índios (1757), e não
olham para outras perspectivas que poderiam estudar. Mas COELHO explica
que não é sem razão, pois o diretório consistiu em um instrumento legal de
pretensões grandiosas, dentre as quais, a inserção do índio nos costumes
ocidentais, uma vez que, desconsiderava a condução religiosa, entendendo ser
possível a civilização dos indígenas, seguindo um fundamento laico. 12 Ademais,
a historiografia também analisa através das crônicas de que forma é renovada
a atuação política e militar dos índios no período colonial, em posições
multifacetadas em relação ao jogo expansionista europeu 13. Em resumo,
abordagem sobre a temática é diferente, evidenciando o período
político/econômico, não o cultural.

Desta forma é importante destacar que essa pesquisa é no âmbito


cultural, no que diz respeito as relações e percepções dos viajantes para com
os indígenas e de que forma podem ser percebidas na atualidade, mostrando
quais rastros foram deixados ao longo dos séculos, relacionado também sobre
os registros dos cronistas em suas visitas, explorando a cultura material dos
indígenas presentes no Pará. E mais, possibilitando o cruzamento de relatos de

10
LIMA, Tania Andrade. Cultura Material: a dimensão concreta das relações socias. Boletim do
Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas [online]. 2011, v. 6, n. 1, p. 13.

11
SANTOS, N. G. dos; NAVARRO, A. G. “Desprezo das riquezas”: elementos da cultura
material indígena na crônica de João Daniel (século XVIII). Revista Eletrônica História em
Reflexão, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 159, 2019. p. 158.
12
COELHO, M. C. A civilização da Amazônia. Alexandre Rodrigues Ferreira e o Diretório dos
Índios: A Educação de Indígenas e Luso-Brasileiros Pela Ótica do Trabalho. Revista de História
Regional, v. 5, n. 2, 24 set. 2007. p. 150
13
SANTOS, N. G. dos; NAVARRO, A. G. “Desprezo das riquezas”: elementos da cultura
material indígena na crônica de João Daniel (século XVIII). Revista Eletrônica História em
Reflexão, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 159, 2019. p.158
dois viajantes no século XVIII, tendo como a cultura material como ponto de
interseção dos relatos.

METODOLOGIA

O presente trabalho é uma pesquisa com a finalidade de analisar como


é representada a cultura material indígena, por meio das perspectivas dos
Cronistas Viajantes que estiveram na Amazônia no período de 1744 a 1757. A
partir da perspectiva dos cronistas viajantes na Amazônia, tendo como objeto
de estudos a comparação desses relatos de viagem utilizando conceito de
cultura material. De acordo com LIMA, a cultura material é entendida como
reflexo passivo da cultura, sendo esta conceituada como um conjunto de
normas, valores, ideias e regras formais partilhado por um determinado
grupo.14 Portanto, podendo ter como base os indicadores de costumes desses
povos, tais como: a alimentação, religião, lazer, e a distribuição de trabalho
como retrato dessa sociedade.

As fontes a serem trabalhadas são os relatos de viagem O Tesouro


Descoberto no Máximo Rio Amazonas, escrito pelo Padre João Daniel15, no
período em que foi preso por Marques de Pombal. E também, o relato de
viagem do francês La Condamine, Viagem na America Meridional Descendo o
Rio das Amazonas16. Eles ao longo das viagens descreveram a vivência dos
indígenas no Grão-Pará. Sendo assim, os cronistas viajantes desenvolveram
um grande trabalho e um marco nas de percepções dos europeus em relação
17
aos indígenas no Brasil. Esses objetos que irão ser estudados, são divididos
e detalhados por capítulos, onde esses autores relatam de forma descritiva o
que estão observando. A obra de João Daniel pode ser encontrada em livrarias
14
LIMA, Tania Andrade. Cultura Material: a dimensão concreta das relações socias. Boletim do
Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas [online]. 2011, v. 6, n. 1, p. 13.
15
DANIEL, João, 1722-1776. Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas, v. L/ padre João
Daniel. - Rio de Janeiro: Contraponto, 2004. 600p.

16
LA CONDAMINE, Charles-Marie de, 1701-1774. Viagem na América Meridional descendo o
rio das Amazonas / Ch. -M. de La Condamine. – Brasília: Senado Federal, 2000. 204 p. –
(Coleção O Brasil Visto por Estrangeiros)
17
SANTOS, N. G. dos; NAVARRO, A. G. “Desprezo das riquezas”: elementos da cultura
material indígena na crônica de João Daniel (século XVIII). Revista Eletrônica História em
Reflexão, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 159, 2019. p.157
físicas e online. Já a obra de La Condamine, está disponível na Biblioteca
digital do Senado Federal.18

Diante disso, a denominação “relatos de viagem” implica, de modo


geral, em uma narrativa pessoal, que expressa impressões pessoais sobre a
experiencia da viagem19. Então, iremos analisar se essas fontes partem da
observação pessoal ou não. Vale ressaltar também, que esse é um corpus
documental consideravelmente diversificado, sendo improvável encontrar
homogeneidade, entre essas fontes. 20Logo, poderá ser notado que as opiniões
sobre essa temática serão distintas.

Baseando-se da colocação da autora Tania Andrade de Lima 21, os


dados a serem coletados serão esses citados acima, por meio da leitura das
obras dos Cronista Viajantes com o intuito de compreender e comparar a
cultura material desses povos, de acordo as perspectivas desses autores.
Nesse sentido, para que seja feito a descrição e a explicação dos objetivos, irei
utilizar levantamento bibliográfico, sendo de estrema importância para
metodologia, pois, de acordo com Severino, a pesquisa bibliográfica é realizada
a partir das obras já disponíveis e os textos tornam-se fontes dos temas a

18
BIBLIOTECA DIGITAL DO SENADO FEDERAL. A coleção digital contém
publicações, em texto integral, de obras raras, artigos de revista, notícias de jornal,
produção intelectual de senadores e servidores do Senado Federal, legislação em texto
e áudio, entre outros documentos.

19
TODOROC, Tzvetan. A viagem e seu relato. In. Revista de letras da UNESP. São Paulo: vol.
46, n.1, 2006

20
JUNQUEIRA, Mary Anne. Cadernos de Seminários de Pesquisa Volume II - Elementos para
uma discussão metodológica dos relatos de viagem como fonte para o historiador. São Paulo:
USP-FFLCH-Editora Humanitas, p. 44- 61, 2011.

21
“... a cultura material foi entendida como reflexo passivo da cultura, sendo conceituada como o
conjunto de normas, valores, ideias, prescrições e regras formais partilhado pelo mesmo grupo.” LIMA,
Tania Andrade. Cultura Material: a dimensão concreta das relações socias. Boletim do Museu
Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas [online]. 2011, v. 6, n. 1, p. 13.
serem pesquisados.22 Contudo, visarei alcançar os objetivos já citados, para
que possa solucionar o problema que aqui, ao logo do trabalho foi discutido.

FONTES

DANIEL, João, 1722-1776. Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas, v. L/ padre


João Daniel. - Rio de Janeiro: Contraponto, 2004. 600p.
22
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo: Cortez,
2013. P. 106.
LA CONDAMINE, Charles-Marie de, 1701-1774. Viagem na América Meridional
descendo o rio das Amazonas / Ch. -M. de La Condamine. – Brasília: Senado Federal,
2000. 204 p. – (Coleção O Brasil Visto por Estrangeiros)

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Vânia Carneiro de. Gênero e cultura material: uma introdução


bibliográfica. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v. 8/9. p. 293-324 (2000-
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Campos

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ediPUCRS, 2012

DASMACENO, Alberto. MIRANDA, Joaquina Ianca. Origens do Estado do Grão-


Pará e Maranhão e a política pombalina: discursos e relações de poder. Novos Cadernos
NAEA, v. 24 n. 2, p. 37-61. 2021

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FRANCO, Stella Maris Scatena. Cadernos de Seminários de Pesquisa Volume II -


Relatos de viagem: reflexões sobre seu uso como fonte documental. São Paulo: USP-
FFLCH-Editora Humanitas, p. 62- 84, 2011.

JUNQUEIRA, Mary Anne. Cadernos de Seminários de Pesquisa Volume II -


Elementos para uma discussão metodológica dos relatos de viagem como fonte para o
historiador. São Paulo: USP-FFLCH-Editora Humanitas, p. 44- 61, 2011.

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PASCHOAL, Tainá Guimarães. O Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas
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metodológicas. Macapá, AM: Fronteiras e debates, 2016.

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História em Reflexão, [S. L.], v. 13, n. 26, p. 154-181, 2019.

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ESCRAVIDÃO DE ÍNDIOS E NEGROS. Histórica – Revista Eletrônica do Arquivo
Público do Estado de São Paulo, no 55, ago. 2012.

TODOROC, Tzvetan. A viagem e seu relato. In. Revista de letras da UNESP. São
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