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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS BELÉM
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

PLANO DE ENSINO
I.IDENTIFICAÇÃO:
Curso: Licenciatura Plena em História – IFPA /Campus Belém
Disciplina: Amazônia I
Semestre: 2024.1
Professor: Dr. Raimundo Moreira das Neves Neto
Objetivos: Os objetivos do curso são: 1) abordar aspectos da formação da Amazônia no período colonial, apartir de
quatro temas: espaço, economia, sociedade e trabalho; 2) discutir a produção historiográfica recente.
Estrutura: O curso seráministrado através de aulas expositivas, seminários e discussões em sala de aula.
Avaliação:PRIMEIRA BI: prova escrita, sem consulta, individual, envolvendo todos os textos; avaliação
integrada. SEGUNDA BI: a) prova escrita, b) atividade integrada com Brasil I e História do Indigenismo.

CALENDÁRIO

Aula 1 (31 de janeiro): Apresentação do programa


 Apresentação da ementa

Aula 2 (7 de fevereiro): Introdução a Amazonia colonial


 Raimundo Moreira das NEVES NETO. Um patrimonio em contendas: os bens jesuíticos e a
Magna questão dos dizimos no Estado do Maranhão e Grão-Pará (1650-1750). Jundiaí/SP:
Paco Editorial, 2019. (ler apenas a introdução).
 Raaimundo Moreira das NEVES NETO. Em aumento de minha fazenda e do bem desses
vassalos: a Coroa, a fazenda Real e os contratadores na Amazônia Colonial (séculos XVII
e XVIII). Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2019. (ler apenas a introdução)
 Neste dia haverá apresentação em formato de palestra sobre os planos da Coroa Portuguesa
para a colonização da região amazonica.

Aula 3 (14 de fevereiro): O imaginário europeu sobre a Amazonia

 Auxiliomar da Silva UGARTE. “Margens míticas: a Amazônia no imaginário europeu do século


XVI”. In: Mary del Priore & Flávio Gomes (orgs.). Os senhores dos rios: Amazônia, margens e
história. Rio de Janeiro: Campus, 2003, pp. 3-31.
 Auxiliomar da Silva UGARTE. Sertões de Bárbaros: o mundo natural e as sociedades
indígenas da Amazônia na visão dos cronistas ibéricos – séculos XVI-XVII. Manaus: Editora
VALER, 2009. (ler apenas a introdução).
 Neste dia haverá apresentação em formato de palestra sobre a representação jesuítica da
faula e flora amazonicas nos séculos XVII e XVIII.

Aula 4 (21 de fevereiro): Conquista

• Lodewik HULSMAN. “Escambo e tabaco: o comércio dos holandeses com índios no delta
do rio Amazonas (1600- 1630)”. In: Rafael CHAMBOULEYRON & José Alves de SOUZA JUNIOR
(orgs.). Novos olhares sobre a Amazônia colonial. Belém: Paka-Tatu, 2016, pp. 39-59.
• Alírio Carvalho CARDOSO. “A conquista do Maranhão e as disputas atlânticas na
geopolítica da União Ibérica (1596- 1626)”. Revista Brasileira de História, vol. 31, nº 61 (2011), pp.
317-338.
Aula 5: (28 de fevereiro): Agricultura e as drogas do sertão

• Rafael CHAMBOULEYRON. “Terras e poder na Amazônia colonial (séculos XVII-


XVIII)”. Actas do Congresso Internacional Pequena Nobreza nos Impérios Ibéricos de Antigo
Regime. Lisboa, 2011.
• Nírvea RAVENA & Rosa E. ACEVEDO MARIN. “A teia de relações entre índios e
missionários a complementaridade vital entre o abastecimento e o extrativismo na dinâmica
econômica da Amazônia Colonial”. Varia Historia, vol. 29, nº 50 (2013), pp. 395-420.
Aula 6 (6 de março): Circulação e conhecimento
 ARENZ, Karl. Das florestas amazônicas às farmacopeias europeias: As drogas do sertão em
tratados médico-botânicos dos séculos XVII e XVIII. IN: CHAMBOULEYRON, Rafael. As
drogas do sertão e a Amazonia colonial portuguesa. Lisboa: Centro de História da
Universidade de Lisboa, 2023.
 SANTOS, Rafael Rogério. “Melhores mestres para nos ensinarem os nomes das plantas e os
seus usos”: indígenas e as drogas do sertão na Amazônia portuguesa no século XVIII (1750-
1800). IN: CHAMBOULEYRON, Rafael. As drogas do sertão e a Amazonia colonial
portuguesa. Lisboa: Centro de História da Universidade de Lisboa, 2023.
Aula 7 (13 de março): Comércio e fiscalidade
 NEVES NETO, Raaimundo Moreira das. Em aumento de minha fazenda e do bem desses
vassalos: a Coroa, a fazenda Real e os contratadores na Amazônia Colonial (séculos XVII
e XVIII). Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2019.

 Frederik Luizi Andrade de Matos. As “drogas do sertão” e a Companhia Geral do Grão-Pará


e Maranhão: As redes de negócio na Europa (1755-1778). IN: IN: ARENZ, Karl;
HENRIQUE, Márcio Couto (org.s). Em linhas tortas: os regimes tutelares e os indígenas
amazônicos (séculos XVII-XIX). Belém: Editora Cabana, 2021.
Aul a 8 (20 de março) Aldeias e missionários

• Almir Diniz de CARVALHO JÚNIOR. “Índios cristãos no cotidiano das colônias do norte
(séculos XVII e XVIII)”. Revista de História, nº 168 (2013), pp. 69-99.

Aula 9 (27 de março) Trabalho e escravidão indígena (século XVII a meados do séculoXVIII)

 ARENZ, Karl Heinz; CHAMBOULEYRON, Rafael. O regimento das missoes: um


compromisso frágil. IN: ARENZ, Karl; HENRIQUE, Márcio Couto (org.s). Em linhas tortas:
os regimes tutelares e os indígenas amazônicos (séculos XVII-XIX). Belém: Editora
Cabana, 2021.

 MELO, Marcia Eliane Alves. As negociações acerca do Regimento das Missoes. IN: ARENZ,
Karl; HENRIQUE, Márcio Couto (org.s). Em linhas tortas: os regimes tutelares e os
indígenas amazônicos (séculos XVII-XIX). Belém: Editora Cabana, 2021.

Aula 10 (3 de abril) Trabalho e escravidão indígena (segunda metade do século XVIII)

• Mauro Cezar COELHO & Rafael Rogério do Nascimento SANTOS. “Monstruoso systema
(…) intrusa e abusiva jurisdicção‟: O Diretório dos Índios no discurso dos agentes administrativos
coloniais (1777-1798)”. Revista de História, nº 168 (2013), pp. 100-130.

 COELHO, Mauro Cezar; ZUNIGA, Vinícius. A lei do diretório dos indios (1757-1798). IN:
ARENZ, Karl; HENRIQUE, Márcio Couto (org.s). Em linhas tortas: os regimes tutelares e
os indígenas amazônicos (séculos XVII-XIX). Belém: Editora Cabana, 2021.

AULA 11 (3 DE ABRIL) PRIMEIRA AVALIAÇÃO: COM TODOS OS TEXTOS, INDIVIDUAL,


SEM CONSULTA, VALENDO 10.

Aula 12 (10 DE ABRIL) Inquisição na Amazônia

 ALVES, Leila. Entre Lisboa e o Bispado do Maranhão e Grão-Pará: a ação inquisitorial


durante o reinado de D. Pedro I. In: ARENZ, Karl Heinz; LIMA, João Antonio Lima. Igreja e
religiosidade na Amazonia colonial. São Paulo: livraria da Física, 2021.

 MATTOS, Ylan. A Última inquisição: os meios de ação e funcionamento do Santo Ofício


no Grão-Pará pombalino (1750-1774). Jundiaí/SP: Paco Editorial. (ler capítulo III)

Aula 13 (17 de abril) Mestiçagens


• Flávio GOMES. “Migrações, populações indígenas e etno-gênese na América Portuguesa
(Amazônia Colonial, s. XVIII)”. Nuevo Mundo Mundos Nuevos, on-line, 2011.
http://nuevomundo.revues.org/60721
Aula 14 (24 de abril )Trabalho indígena e escravidão africana (Seculos XVII e XVIII)

• Rafael CHAMBOULEYRON. “Escravos do Atlântico Equatorial: tráfico negreiro para


o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII)”. Revista Brasileira de
História, vol. 26, nº 52 (2006), pp. 79-114.

• José Alves de SOUZA JUNIOR. “Negros da terra e/ou negros da Guiné: trabalho, resistência
e repressão no Grão-Pará no período do Diretório”. Afro-Ásia, vol. 45 (2013), pp. 173-211.
Aula 15 (8 de maio) Cidades e sertões
• Renata Malcher de ARAÚJO. “A Urbanização da Amazónia e do Mato Grosso no século

XVIII. Povoações civis, decorosas e úteis para o bem comum da coroa e dos povos”. Anais do Museu
Paulista, Nova Série, vol. 20, nº 1 (2012), pp. 41-76.
Aula 16 (15 de maio) (esistência e agência indígenas
• Heather Flynn ROLLER. “Expedições coloniais de coleta e a busca por oportunidades no
sertão amazônico, c. 1750- 1800”. Revista de História, nº 168 (2013), pp. 201-243.
Aula 17 (29 de maio) Comunicação política

Helidacy Maria Muniz CORRÊA. “Comunicação política, poderes locais e vínculos: a Câmara de São
Luís do Maranhão e a política luso-imperial de conquista do espaço”. Outros Tempos, vol. 9, nº 14
(2012), pp. 121-135.
AULA 18 (5 DE JUNHO): SEGUNDA AVALIAÇÃO: COM TODOS OS TEXTOS, INDIVIDUAL,
SEM CONSULTA, VALENDO 5.
OBS: DIAS 12, 19, 26 DO MÊS DE JUNHO ESTÃO RESERVADOS PARA AS AVALIAÇÕES
INTEGRADAS COM BRASIL I e História do Indigenismo.

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