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Procedimento

OperacionalPadrão
paraoSISBOV

S I S T E M A N A C I O N A L D E I D E N T I F I C A Ç Ã O E C E RT I F I C A Ç Ã O D E B O V I N O S E
BUBALINOS - SISBOV

Serviço de Doenças Vesiculares


Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal-DFDSA/Departamento de Defesa Agropecuária – DDA
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA
Tel.: (51) 32886315
sdv@seapa.rs.gov.br
P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O ( P O P ) D O
S I S T E M A D E I D E N T I F I C A Ç Ã O E C E R T I F I C A Ç Ã O D E B O V I N O S E
B U B A L I N O S – S I S B O V

S E R V I Ç O D E D O E N Ç A S V E S I C U L A R E S
D F D S A / D D A / S E A P A

Sistema de
Identificação e
Certificação de Bovinos
e Bubalinos - SISBOV

Este documento tem por objetivo padronizar os procedimentos de atendimento das Unidades
Locais às propriedades rurais que aderiram ao SISBOV.

Atualizado em outubro de 2012.

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Índice:

Capítulo

1
Objetivos e organização geral do SISBOV:________________________________________4
Base Legal do SISBOV________________________________________________________5
Atribuições das Unidades Locais________________________________________________6
3.1. Recebimento e arquivamento dos comunicados padrões referentes às movimentações das
propriedades ERAS_______________________________________________________________6
3.2. Fornecimentos dos dados das propriedades rurais aos produtores_____________________6
3.3. Cadastro e lançamentos no SDA_________________________________________________7
3.4. Emissão de GTA de ERAS para Frigoríficos Exportadores______________________________7

Objetivos e organização geral do


SISBOV:

O Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) tem como


objetivo controle e rastreabilidade do processo produtivo no âmbito das propriedades rurais de
bovinos e bubalinos. É de adesão voluntária para os produtores rurais, mas será obrigatória no
caso de comercialização para mercados que exijam rastreabilidade.

Os Estabelecimentos Rurais Aprovados no SISBOV (ERAS) deverão ter todos os seus


bovídeos identificados individualmente, atender todas as determinações contidas na Instrução
Normativa 17, de 13 de julho de 2006 e estarem vinculados a uma Certificadora que realiza
periodicamente vistorias de certificação na propriedade para a verificação dos procedimentos
de identificação individual dos bovídeos, assim como o controle das movimentações do
ERAS. Para ser considerada apta a exportação à União Européia, o ERAS deverá estar
conforme em auditoria realizada pelo Serviço veterinário Oficial.

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As auditorias oficiais são realizadas pela equipe de auditores do SISBOV composta por
Médicos Veterinários do DDA/SEAPA-RS, após realização de vistoria de aprovação da

Capítulo

Certificadora.
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Base Legal do SISBOV

As legislações a seguir estão disponíveis na página do MAPA:

http://www.agricultura.gov.br

Instrução Normativa 17, de 13/07/2006;

Instrução Normativa 25, de 12/06/2007;

Instrução Normativa 30, de 04/07/2007;

Instrução Normativa 49, de 31/10/2007;

Instrução Normativa 24, de 30/04/2008;

Instrução Normativa 14, de 14/05/2009;

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Instrução Normativa 48, de 04/11/2009;

Capítulo

3
Instrução Normativa 65, de 16/12/2009;

Portaria Estadual 200, de 10/09/2004;

Atribuições das Unidades Locais

3.1. Recebimento e arquivamento dos comunicados


padrões referentes às movimentações das propriedades
ERAS
A Unidade Local do município onde o ERAS está localizado deverá assinar as 03 (três) vias dos
comunicados de entrada (anexo XII da IN 17), saída (anexo XIII da IN 17) e morte (anexo XIV da
IN 17), previamente preenchidas e assinadas pelo responsável pelo estabelecimento, após conferir
se os dados contidos nos formulários correspondem às respectivas GTA (no caso dos comunicados
de Entrada e Saída).

A primeira via dos Comunicados de Entrada, Saída e Morte deverá ser arquivada na IVZ.
Recomenda-se que as Unidades Locais providenciem uma pasta para cada propriedade ERAS para
arquivamento destes formulários.

As mortes declaradas nos Comunicados de Morte deverão ser lançadas no SDA no momento do
recebimento deste documento. Ressaltamos ainda que os dados referentes às datas das mortes e ao
número de animais que serão lançados no sistema deverão coincidir exatamente com as
informações contidas nos Comunicados de Morte.

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3.2. Fornecimentos dos dados das propriedades rurais aos
produtores
Os dados referentes aos saldos dos agronegócios dos ERAS deverão ser fornecidos quando da
solicitação do produtor. Os mesmos devem ser informados quanto à possibilidade de acesso on line
do produtor ao SDA para consultas de lançamentos e saldos, mediante obtenção de senha de
acesso nas IVZ.

3.3. Cadastro e lançamentos no SDA


A inclusão dos dados de identificação das propriedades ERAS no SDA (número do ERAS e
data da última vistoria de aprovação realizada pela Certificadora) será realizada e atualizada
periodicamente pelo Nível Central, de acordo com os dados contidos na Base Nacional de
Dados do SISBOV. Somente serão preenchidos os dados dos ERAS aprovados, as demais
propriedades que em algum momento aderiram ao SISBOV, mas que não têm certificação
válida, não terão seus dados lançados.

As demais operações no SDA referentes ao cadastro de propriedades, grupos produtores e


agronegócios deverão ser realizadas conforme orientações do Manual de Procedimentos de
Defesa Sanitária Animal para Inspetorias Veterinárias. Cabe ressaltar que cada
estabelecimento rural deverá ser cadastrado no SDA como uma única propriedade. As
propriedades que possuem mais de um produtor vinculado deverão ser cadastradas no SDA
pelo seu nome (Exemplo: Fazenda das Rosas) e os respectivos grupos produtores deverão ser
cadastros como vinculados a mesma.

3.4. Emissão de GTA de ERAS para Frigoríficos


Exportadores
As emissões de GTA para abate de bovídeos que terão seus produtos exportados ao Chile e à
União Européia deverão ser feitas conforme Manual de Emissão de GTA para bovídeos e
ainda respeitando as considerações contidas na Memorando 142/2012 – SSA/DDA/SFA-RS -
frases no campo 17 – observações.

Para os demais mercados exportadores que não exigem sistema de rastreabilidade com
animais identificados individualmente, o produtor preencherá a “Declaração do Produtor –
modelo B” e solicitar ao serviço veterinário oficial a assinatura do mesmo conforme Ofício
Circular 835/CGPE/DIPOA. Este formulário deverá ser entregue ao frigorífico juntamente
com as GTA referentes ao carregamento.

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