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Minerva

ORIGEM
De acordo com Jesse Benedict Carter, vários dos deuses tradicionalmente associados a
Roma, como Minerva, Diana, Vênus, Fortuna, Hércules, Castor e Pólux, Apolo, Mercúrio,
Dis, Prosérpina, Esculápio e Magna Mater, não faziam parte do panteão romano inicial,
porque estes deuses representavam fases da vida que eram estranhos aos romanos.[

Carter sugere que o centro do culto de Minerva, na Itália, era Falérios, e entrou
oficialmente em Roma após a sua captura.

Minerva, segundo este autor, teria sido introduzida na época de Sérvio Túlio e foi de suma
importância para o desenvolvimento de Roma.

É possível que em tempos remotos Atena tenha sido uma deusa da fertilidade[33] e tido o
caráter maternal de todas as Grandes Mães da pré-história, sendo identificada com a
rocha da Acrópole de Atenas que, como em regiões da Anatólia

MITO

Semelhantemente a deusa grega Atena, Minerva era filha de Júpiter, após este engolir a
deusa Métis (Prudência). Com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua
cabeça com o seu melhor machado, após o qual saiu Minerva, já adulta, portando escudo,
lança e armadura.[3] Era considerada uma das três deusas virgens, ao lado
de Diana e Vesta.[4]
O mito de Atena exerceu uma influência decisiva no estabelecimento da identidade e da
própria sociedade atenienses, e por extensão em toda a cultura da Grécia Antiga.

DIFERENÇAS
Inicialmente, a deusa Minerva de Falérios, tinha pouco em comum com a
deusa Atena da Grécia, além de ser a deusa dos artesãos, pois a deusa grega tinha
centenas de outros interesses, enquanto a pequena deusa dos camponeses de Falérios
parecia só se interessar por um assunto. Em suas viagens pela Etrúria, a deusa teve
contato com pessoas que conheciam a representação grega de Atena, e passaram a
associar as duas deusas, mas Minerva continuou sendo, primariamente, a deusa do
artesão e do trabalhador, a patrona do trabalho manual do homem em vez do trabalho
intelectual, e foi assim que chegou a Roma.[2]

A partir do século II a.C., os romanos equipararam-na à deusa Atena. Minerva faz parte
da Tríade capitolina da antiga religião romana.

REPRESENTAÇÃO INICIAL
deusa do artesão e do trabalhador, a patrona do trabalho manual do homem em vez do
trabalho intelectual, e foi assim que chegou a Roma.[2]
CULTO
No início, os trabalhadores romanos adoravam Minerva em suas casas, mas quando o
número deles foi crescendo, a sua importância se espalhou para os romanos nativos, até
que ela se tornou tão importante que o estado romano teve que reconhecê-la como uma
deusa do estado. Diferente, porém, de Hércules e Castor, que foram recebidos dentro
do pomério, Minerva recebeu um templo do lado de fora, no Aventino.[2]
Seu grande festival ocorria no dia 19 de março, uma data antes sagrada a Marte, mas
devido às celebrações de Minerva, esta data deixou de ser associada a Marte. Seu templo
se tornou o local de encontro dos artesãos de Roma, o que durou enquanto Roma foi
pagã.[2]
Minerva, logo após sua introdução, foi associada a Júpiter e Juno, formando a tríade
capitolina. Foram construídos vários templos a Minerva, sob os vários aspectos
de Atena com a qual ela foi sendo gradualmente identificada.[2]

- O principal local de culto da deusa Minerva era o Monte Capitolino, um dos montes que
cercam a cidade de Roma.
- Era representada fisicamente nas estátuas com uma beleza simples, com expressões de
força, nobreza e majestade. Geralmente, portava em suas mãos um escudo e uma lança
de guerra.

- Os animais associados à Minerva eram a coruja (mais comum), a formiga, a cobra e o


besouro.

- Os romanos celebravam as festas em homenagem à deusa Minerva entre os dias 19 e


23 de março.

Características de Minerva
Deusa da sabedoria, deusa protetora da cidade de Roma (capital do Império Romano)
das artes, da música, do comércio e da estratégia de guerra, embora diferentemente de
sua correspondente grega Atena, não seja associada diretamente às batalhas e guerras,
ela era filha de Júpiter.[5]
Minerva era para os romanos a deusa da excelência, da misericórdia e da pátria.[4]

ATENA
ORIGEM
na mitologia grega a deusa da civilização, da sabedoria, da estratégia em batalha,
das artes, da justiça e da habilidade. Uma das principais divindades do panteão grego e
um dos doze deuses olímpicos, Atena recebeu culto em toda a Grécia Antiga e em toda a
sua área de influência, desde as colônias gregas da Ásia Menor até as da Península
Ibérica e norte da África. Sua presença é atestada até nas proximidades da Índia. Por isso
seu culto assumiu muitas formas, além de sua figura ter sido sincretizada com várias
outras divindades das regiões em torno do Mediterrâneo, ampliando a variedade das
formas de culto.
MITO
A versão mais corrente de seu mito a dá como filha partenogênica de Zeus, nascendo de
sua cabeça plenamente armada. Jamais se casou ou tomou amantes, mantendo
uma virgindade perpétua. Era imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe fazia páreo. Foi
padroeira de várias cidades, mas se tornou mais conhecida como a protetora de Atenas e
de toda a Ática. Também protegeu vários heróis e outras figuras míticas, aparecendo em
uma grande quantidade de episódios da mitologia.
Foi uma das deusas mais representadas na arte grega e sua simbologia exerceu profunda
influência sobre o pensamento grego, em especial nos conceitos relativos à justiça, à
sabedoria e à função civilizadora da cultura e das artes, cujos reflexos são perceptíveis até
nos dias de hoje em todo o ocidente. Sua imagem sofreu várias transformações ao longo
dos séculos, incorporando novos atributos, interagindo com novos contextos e
influenciando outras figuras simbólicas; foi usada por vários regimes políticos para
legitimação de seus princípios, e penetrou inclusive na cultura popular.
O primeiro registro conhecido do nome da deusa foi encontrado em Cnossos, em uma
tabuleta em Linear B, a antiga escrita dos povos micênicos usada entre os séculos XV
e XII a.C. Ali ele aparece como a-ta-na po-ti-ni-ja, que tem sido traduzido como "Senhora
de Atenas"[7] ou "Senhora Atena".[8] Para os atenienses ela era mais do que uma das
muitas deusas do panteão grego, era "a" deusa, he theos. O significado do nome Palas é
obscuro, às vezes é traduzido como "donzela", outras como "aquela que brande armas", e
pode ter também uma origem não-grega.[7]

CULTO
Atena teve o seu centro de culto mais importante em Atenas
Das várias festas dedicadas em sua honra, como a Plintéria e a Escirafória,
as Panatenaias eram as mais importantes, pois além de serem uma grande celebração
religiosa, tinham grande impacto na vida política e social, e influíram decisivamente na
produção artística ao longo de dez séculos, oferecendo uma quantidade de novos motivos
temáticos e formais para os artistas.
Todo o culto de Atena estava de alguma forma ligado à agricultura, a mais importante
fonte de subsistência para os gregos, mas tinha outras associações e se projetava no seu
mito.[49] E neste culto a principal atenção recaía sobre a Atena Polias, que concentrava em
si todos os múltiplos atributos de Atena. Era ela quem recebia as mais importantes e ricas
oferendas e homenagens. Era servida por um grupo de sacerdotisas, e a principal entre
elas em Atenas era escolhida na família dos Eteobutadae.
A principal função das sacerdotisas era receber as oferendas e realizar preces e rituais. O
culto era faustoso, recebendo centenas de ofertas de estátuas e objetos de prata e ouro.
Atena tinha, além disso, direito a 1/60 de toda a arrecadação de Atenas e dos territórios
sob sua jurisdição, o que podia chegar à soma de dez talentos em alguns anos, algo como
seis milhões de dólares em valores atuais. Para gerir esses recursos era designado um
corpo de funcionários especiais, eleito em votação.[50] Os templos de Atena
presumivelmente tinham um caráter ao mesmo tempo de casa familiar aristocrática, onde
meninas da elite recebiam uma educação esmerada, contando com mestres, servos e
escravos. Era ainda o local onde jovens eleitas se tornavam discípulas das sacerdotisas
para futuramente servirem à deusa.[51]

REPRESENÇÃO INICIAL
Geralmente aparece trajando sua armadura o escudo com a cabeça de
medusa e sandalias aladas
DIFERENÇAS
De todos o mais conhecido, importante e duradouro sincretismo de Atena aconteceu por
obra romana, vinculando-a à deusa Minerva. Minerva tinha originalmente quase os
mesmos atributos de Atena — deusa das artes, trabalhos manuais, dos ofícios e da guerra
—, mas sua associação com a guerra se verificou em data tardia. Entretanto, Minerva
nunca chegou a ter a mesma importância relativa no panteão romano como teve Atena
entre os gregos.

CARACTERÍSTICAS
Vários episódios do seu mito a mostram em relações afetuosas com seu pai e com os
seus protegidos, e sua fidelidade e devoção podem ser profundas. Ela tem ainda um
inigualável senso de justiça e, como a virgem divina, de pureza, como provou várias vezes:
puniu personagens tomados pela húbris ou que profanaram seus templos, protegeu
donzelas prestes a serem violadas e foi dura contra o comportamento indigno dos
pretendentes de Penélope, além de ter corrigido várias injustiças, como quando devolveu a
vida a Perdix, que fora morto por seu tio invejoso, ou quando, num julgamento público em
Atenas, seu voto dissolveu a maldição que caíra sobre Orestes, perseguido
pelas Erínias por conta do matricídio que cometera cumprindo uma ordem direta
de Apolo.[31] Por esta razão Atena é considerada a divindade tutelar dos julgamentos e dos
júris, e a fundadora mítica das cortes de justiça ocidentais, substituindo a tradicional
punição por vingança pela penalidade baseada em princípios consagrados num sistema
legal formalizado.[32]
Como deusa da guerra, Atena é a perfeita antítese de Ares, o outro deus encarregado
desta atividade. Atena é dotada de profunda sabedoria e conhece todas as artes
da estratégia, enquanto que Ares carece de todo bom juízo, prima pela ação impulsiva,
descontrolada e violenta, e às vezes, no calor do combate, mal sabe distinguir entre
aliados e inimigos

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