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Gravitas (virtude)

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Gravitas é um termo latino que nomeia uma das virtudes prezadas pela antiga
sociedade romana.[1]
As outras eram a dignitas, a pietas e a iustitia.

Gravitas significa literalmente peso, mas veio adquirir o significado de uma personalidade
ética, de seriedade e de apego à honra e ao dever. A mesma palavra deu origem ao
termo português gravidade, que em parte compartilha do mesmo significado de
seriedade, e também de importância, e adquiriu outro, uma denominação de uma das
forças físicas de atração mútua que os corpos materiais exercem uns sobre os outros,
que mantém o cosmo unido e confere peso aos objetos. Na Grécia Antiga o termo arete
tinha mais ou menos a mesma acepção de gravitas.
Pietas (virtude)
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Piedade (em latim: Pietas) era uma das virtudes da Roma Antiga, junto com "gravitas" e
dignidade (dignitas).

Piedade é normalmente traduzida como "dever" ou "devoção," e simultaneamente sugere


um dever para com as divindades e com a família - particularmente com o pai (que se
estende a um dever para com a comunidade e com o estado por via da analogia entre
família e estrado, convencional no mundo antigo – veja-se o Críton de Platão). Eneias, o
herói de Virgílio, encarna esta virtude e é particularmente emblemático no livro II da
Eneida quando foge de Troia carregando o pai, que leva os deuses do lar, às suas
costas.
Aretê (virtude)
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Aretê (do grego ἀρετή aretê,ês, "adaptação perfeita, excelência, virtude") é uma palavra de origem grega que
expressa o conceito grego de excelência, ligado à noção de cumprimento do propósito ou da função a que o
indivíduo se destina.[1] No sentido grego, a virtude coincide com a realização da própria essência, e portanto a
noção se estende a todos os seres vivos. Segundo Sócrates, a virtude é fazer aquilo que a que cada um se
destina. Aquilo que no plano objetivo é a realização da própria essência, no plano subjetivo coincide com a própria
felicidade.

Na Grécia Antiga, aretê significava também a coragem e a força de enfrentar todas as adversidades, e era
uma virtude a que todos aspiravam.

A raiz da palavra é a mesma de aristos, que originou aristocracia, que significa habilidade ou superioridade, e era
constantemente usada para denotar nobreza. O termo era aplicado para qualquer coisa, desde a descrição da
boa fatura de um objeto utilitário até para indicar o cidadão exemplar e o herói, mas em todos os casos a aretê de
cada um envolvia valores diferentes.

Em torno do século IV a.C., aretê passou a incorporar outros atributos, como dikaiosyne (justiça), e sophrosyne
(moderação e autocontrole). Platão incorporou esses novos significados tentando estabelecer uma nova definição
para aretê, Aristóteles ampliou seu trabalho e o conceito teve importantes repercussões no pensamento cristão.

Aretê foi também importante elemento na paideia grega, o conceito de educação integral para a formação de um
cidadão virtuoso e capaz de desempenhar qualquer função na sociedade. O treinamento na aretê envolvia
educação física, oratória, retórica, ciência, música e filosofia, além de educação espiritual.
Na mitologia
Aretê era ocasionalmente personificada como uma deusa, irmã de Harmonia e filha de Praxidike, a Justiça. Aretê
e Harmonia eram conhecidas como Praxidikai, as executoras da Justiça. Aretê como uma deusa aparece no mito
de Hércules e oferece a ele a opção de seguir uma vida de atribulações, mas gloriosa, enquanto que seu oposto,
Kakia, lhe oferecia prazer e riqueza. Hércules escolhe então aceitar a oferta de Aretê.
Dignitas (virtude)
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Hospitium (grego: ξενία) é o antigo greco-romano conceito de hospitalidade como um direito divino
de todos os hóspedes e um dever divino do hospedeiro. Costumes similares são conhecidos em
outras culturas, embora nem sempre por esse nome.

Hospedagem
Nos tempos homéricos, todos os estrangeiros, sem exceção, foram considerados como estando sob
proteção do Zeus Xenios, o deus do desconhecido e dos suplicantes, e tinham o direito da
hospitalidade. Imediatamente após sua chegada, o desconhecido era vestido se hospedar, sem
nenhuma investigação a ser feita a respeito de seu nome ou de sua antecedência até que os
deveres do hóspede estivessem cumpridos.

Cristianismo
Na Idade Média, o termo foi estendido, através da Europa, para se referir ao edifício ou complexo de
edifícios ligados a um mosteiro, onde os peregrinos e outros convidados menores poderiam
encontrar hospitalidade, incluindo dormitório baseada em alojamentos.
Providência (virtude)
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Providência (em latim: Providentia), na religião da Roma Antiga, é a personificação divina da
habilidade de prever e fazer provisão (providência). Estava entre as personificações das virtudes
que faziam parte do culto imperial da Roma Antiga[1] e foi uma importante abstração moral e
filosófica no discurso romano. Cícero afirmou que os três principais componentes são a prudência,
"o conhecimento das coisas que são boas ou ruins ou nada", a memória (memoria) e a inteligência
(intellegentia).[2][3] A palavra latina está na origem do conceito cristão de divina providência.[4]

Culto imperial
À época da morte de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.), o imperador Tibério (r. 14–37) estabeleceu um altar para Providência Augusta em
reconhecimento da "divindade manifesta nas provisões de seu pai para o Estado romano". O título cultual "Augusta" foi adicionado
também durante o período imperial para deusas como Pax, Justiça e Concórdia. Epítetos tradicionais invocou uma deidade dentro de
um espera funcional específica ao declarar seus poderes. O título "Augusta", assim, fixou a força da divindade dentro da esfera do
imperador Augusto.[5]

Em 28, após Tibério prender e executar Sejano por conspiração, o Culto das Virtudes desempenhou um papel na programa
propagandístico que apresentou a restauração da ordem imperial como o retorno do governo constitucional. Sacrifícios foram
oferecidos à Providência junto com Saúde (Salus), Liberdade (Libertas) e Gênio. Naquele tempo, a Providência também recebeu um
sacerdote permanente integral (sacerdos) devotado a ela.[6] Na esteira da Conspiração de Pisão contra Nero (r. 54–68),
observâncias religiosas presididas pelos irmãos arvais para reparar o Estado incluíram sacrifícios a várias divindades, dentre elas
Providência.[7]

Providência aparece em moedas romanas emitidas sob Vespasiano (r. 69–79), Trajano (r. 98–117), Adriano (r. 117–138), Antonino
Pio (r. 138–161), Cômodo (r. 180–192), Sétimo Severo (r. 193–211) e Diocleciano (r. 283–305).[8][9] Uma moeda emitida por Tito (r.
79–81) descreve seu pai deificado Vespasiano segurando um globo para seu filho como seu sucessor, com a legenda "Providência
Augusta". Moedas emitidas por Nerva (r. 96–98) descreve o Gênio do senado portando o globo para o novo imperador, com a
legenda "Providência do Senado" (Providentia Senatus).[10]
Generosidade (virtude)
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Generosidade (em latim: Liberalitas), na cultura da Roma Antiga, era a virtude do dar livremente (de
liber, "livre"). A Generosidade esteve teologicamente relacionada à Providência, a personificação da
providência, e Anona, a personificação do suprimento de grãos.[1]

Em moedas, um líder político da República Romana ou um governante do período imperial pode ser
descrito como exibindo magnanimidade ao povo romano, com a generosidade consubstanciada
como uma deusa ao seu lado.[2] A deusa generosidade aparece em moedas emitidas sob os
imperadores Trajano (r. 98–117), Antonino Pio (r. 138–161)[3] e Sétimo Severo, (r. 193–211)[4] às
vezes designada como Augusta ou Augusto em associado ao culto imperial. Em um exemplo, um
romano estende sua toga para receber moedas derramadas pela Generosidade, com Antonino
olhando sobre um assento elevado.[5]

As virtudes divinas são às vezes associadas com um atividade particular ou função realizada pelo
imperador - nesse caso, o congiário ou a concessão presentes pelo imperador diretamente aos
indivíduos.[6] A promulgação da virtude particular foi considerada um epifania da deusa ou milagre
(miraculum): pensou-se que ela teria se manifestado quando Trajano distribuiu presentes em
dinheiro para a população durante sua cerimônia de chegada formal chamada advento (adventus)
em 99.[7] Plínio nomeia as qualidades da Generosidade em seu Panegírico para Trajano.
A virtude na doutrina católica
Segundo a doutrina da Igreja Católica, e especialmente segundo Gregório de Níssa, a virtude é
"uma disposição habitual e firme para fazer o bem", sendo o fim de uma vida virtuosa tornar-se
semelhante a Deus.[1] Existem numerosas virtudes que se relacionam entre si tornando virtuosa a
própria vida. No catolicismo, existem 2 categorias de virtudes:

as virtudes teologais, cuja origem, motivo e objeto imediato são o próprio Deus. Os cristãos
acreditam que elas são infundidas no homem com a graça santificante, e que elas tornam os
homens capazes de viver em relação com a Santíssima Trindade. Elas fundamentam e animam o
agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Para os cristãos, elas são o penhor da
presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano [2]. As virtudes teologais são
três:
Fé: através dela, os cristãos creem em Deus, nas suas verdades reveladas e nos ensinamentos da
Igreja, visto que Deus é a própria Verdade. Pela fé, "o homem entrega-se a Deus livremente. Por
isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque "a fé opera pela caridade"
(versículo 6 do capítulo 5 da Epístola aos Gálatas).
Esperança: por meio dela, os crentes, por ajuda da graça do Espírito Santo, esperam a vida eterna
e o Reino de Deus, colocando a sua confiança perseverante nas promessas de Cristo.
Caridade (ou Amor): através dela, "como amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como
a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei". Para os
crentes, a caridade é "o vínculo da perfeição" (versículo 14 do capítulo 3 da Epístola aos
Colossenses), logo a mais importante e o fundamento das virtudes [3]. São Paulo disse que, de
todas as virtudes, "o maior destas é o amor" (ou caridade).[4]
A virtude na doutrina católica (cont)

O amor é também visto como uma "dádiva de si mesmo" e "o oposto de usar".[5]
as virtudes humanas ou virtudes cardinais , que são perfeições habituais e estáveis da inteligência e
da vontade humanas. Elas regulam os atos humanos, ordenam as paixões humanas e guiam a
conduta humana segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e
repetidos, os cristãos acreditam que estas virtudes são purificadas e elevadas pela graça divina.[6]
Entre as virtudes humanas, são constantemente destacadas as virtudes cardeais, que são
consideradas as principais por serem os apoios à volta dos quais giram as demais virtudes
humanas:
a prudência, que "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a
escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a
medida", sendo, por isso, considerada a virtude-mãe humana.
a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;
a fortaleza que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
a temperança que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os
instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo, por isso, descrita como sendo a
prudência aplicada aos prazeres [7].
Para contrariar e opôr-se aos sete pecados capitais, existe também um outro tipo de organização
das virtudes, que é baseada nas chamadas sete virtudes: castidade, generosidade, temperança,
diligência, paciência, caridade e humildade.
Virtudes cardeais
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Virtudes cardinais
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Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardeais[1] (ou virtudes
cardeais) que polarizam todas as ou­tras virtudes humanas. O conceito teológico destas quatro
virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão,
Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino.

Segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas "são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da
vontade humanas, que regulam os nossos actos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa
conduta segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por actos moralmente bons e repetidos,
são purificadas e elevadas pela graça divina".[2] As virtudes cardeais são quatro:

a prudência (originalmente “sapientia” que em latim significa conhecimento ou sabedoria), dispõe a


razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para
o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso
considerada a virtude-mãe humana.
a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;
a fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
e a temperança (ou Moderação) que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da
vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso
descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.[3]
Prudência (virtude cardinal)
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Prudência, na mitologia romana, é o nome romano de Craytus, o deus da guerra e da prudência.
Classicamente, prudência é considerada uma virtude[1], sendo uma das quatro virtudes cardinais. A
palavra vem de prudencia (expressão francesa do final do século XIII), do latim prudentia (que
significa previsão, sagacidade). Frequentemente, é associada com a sabedoria, introspecção e
conhecimento. Neste caso, a virtude é a capacidade de julgar entre ações maliciosas e virtuosas,
não só num sentido geral, mas com referência a ações apropriadas num dado tempo e lugar.
Embora a prudência não execute qualquer acção, e está preocupada unicamente com o
conhecimento, todas virtudes têm que estar reguladas por ela. Distinguir quando atos são corajosos,
ao contrário de descuidado ou covardemente, por exemplo, é um ato de prudência. Ela é
classificada como uma virtude cardinal, quer dizer que uma virtude principal. Por outras palavras,
prudência "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher
os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida"
(CCIC, n. 380).

Embora prudência seria aplicada a qualquer julgamento, as tarefas mais difíceis, que distinguem
uma pessoa como prudente, são por exemplo, como quando uma pessoa determinar o que seria
melhor dar como doações de caridade, ou decidir como punir uma criança, a fim de prevenir repetir
uma ofensa.

Convencionalmente, prudência é o exercício de julgamento sadio em negócios práticos.

Modernamente, no entanto, a palavra tornou-se crescentemente sinônimo de cautela. Neste


sentido, prudência nomeia uma relutância de tomar riscos, que permanece uma virtude com
respeito aos riscos desnecessários, mas quando injustamente estendido (sobre-cautela), pode
tornar-se o vício de covardia.
Justiça (virtude)
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(Redirecionado de Iustitia)

Justiça (em latim: Iustitia; também referida como Justitia) era a deusa romana que
personificava a justiça. Correspondia, na Grécia, à deusa Dice. Difere dela por aparecer
de olhos vendados (simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos direitos).
No dia de Justiça (8 de janeiro) é usual acender um incenso de lavanda para ter a justiça
sempre a favor.[1]

A deusa deveria estar de pé durante a exposição do Direito (jus), enquanto o fiel (lingueta
da balança indicadora de equilíbrio) deveria ficar no meio, completamente na vertical,
direito (directum). Os romanos pretendiam, assim, atingir a prudentia, ou seja, o equilíbrio
entre o abstrato (o ideal) e o concreto (a prática).

As representações grega e romana diferiam ainda na atitude em relação à espada.


Enquanto Dice empunhava uma espada, representando a imposição da justiça pela força
(iudicare), Justiça preferia o jus-dicere, atitude em que a balança era empunhada pelas
duas mãos, sem a espada; ou com ela em posição de descanso, podendo, quando
necessário, ser utilizada para adicionar texto
Fortaleza (virtude cardinal)
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Fortaleza é uma das 4 virtudes cardinais do cristianismo e, segunda a doutrina cristã, ela "assegura
a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem, chegando até à capacidade do
eventual sacrifício da própria vida por uma causa justa" (CCIC, n. 382).
Moderação (virtude)
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Sofrósine (do grego Σωφροσύνη, translit. sôphrosýnê: "moderação"), na mitologia grega, era um
daemon que personificava a moderação, a discrição e o autocontrole, opondo-se portanto à deusa
Afrodite, que incita as paixões desenfreadas. Seu equivalente romana era Sobrietas, a sobriedade.

Era um dos Agatodaemones, espíritos benéficos que escaparam da caixa de Pandora, quando ela a
abriu. Sofrosine então fugiu para o Olimpo, abandonando definitivamente a raça humana. Segundo
Higino, ela era filha de Érebo e Nix.[1]

Conceito
Sofrosine é também um conceito grego que significa sanidade moral, autocontrole e moderação,
guiados pelo autoconhecimento, e oposto ao conceito de húbris ('desmedida'). Ligado ao conceito
pitagórico de harmonia, Platão emprega o termo em seus escritos com o sentido de "moderação" .

Mais tarde o conceito foi ampliado para incluir a noção de prudência, e era associado à doutrina
apolínea do "nada em excesso" e do "conhece-te a ti mesmo". O termo sugere a conquista de uma
vida de felicidade obtida quando as necessidades filosóficas de alguém são satisfeitas,
analogamente à ideia de iluminação conquistada mediante uma vida harmoniosa, e encontra
paralelo em conceitos do hinduísmo, budismo e taoísmo. Assemelha-se ao conceito cristão de
temperança.

Na Igreja Ortodoxa, a palavra adquiriu sentidos de pureza, integridade e virgindade.


Temperança (virtude)
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A temperança (em latim: temperantia de em latim: temperare "guardar o equilíbrio") é uma das
quatro virtudes cardinais, caracterizada pelo domínio de si e pela moderação dos desejos.[1] As
noções de virtude e vício da ética clássica grega, presentes nos trabalhos de Hobbes e Platão,
foram sistematizadas por Aristóteles (384 a.C-322 a.C.) em Ética a Nicômaco, texto dirigido ao seu
próprio filho.[2]
Sete Virtudes
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As sete virtudes são derivadas do poema épico Psychomachia, escrito pelo poeta cristão Prudêncio do século IV,
intitulando a batalha das boas virtudes e vícios malignos. A grande popularidade deste trabalho na Idade Média
ajudou a espalhar este conceito pela Europa. É considerado que a prática dessas virtudes protege a pessoa
contra as tentações dos sete pecados capitais listados pelo Papa Gregório I, com cada um tendo sua respectiva
contra-parte. Existem duas variações distintas das virtudes, reconhecidas por diferentes grupos.

Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:

Castidade (latim: Castitas) — opõe luxúria.


Pureza, simplicidade, sabedoria. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de
educação, melhorias e respeito.
Caridade (latim: Caritas) — opõe avareza.
Generosidade, auto-sacrifício. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos.
Temperança (latim: Temperantia) — opõe gula.
Autocontrole, moderação, justiça. Constante demonstração de uma prática de abstenção.
Diligência (latim: Industria) — opõe preguiça.
Persistência, ética, decisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com força, disciplina e motivação.
Paciência (latim: patientia) — opõe ira.
Serenidade, calma, paz. Resistir o que é quase insuportável com paciência e dignidade. Resolver pacificamente
os conflitos e as injustiças, ao contrário de utilizar a violência.
Bondade (latim: Benevolentia) — opõe inveja.
Autossatisfação, compaixão, amizade. Empatia e confiança sem preconceito ou ressentimento. Amar sem
egoísmo e ser voluntariamente bom sem rancor.
Humildade (latim: Humilitas) — opõe orgulho.
Modéstia, respeito. Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar de si mesmo menos. É um espírito
de auto-examinação. A coragem do coração necessária para se subjugar em tarefas que são difíceis, tediosas ou
humilhantes, e graciosamente aceitar os sacrifícios envolvidos.
Sete Pecados Capitais
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Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais tratam de uma classificação de condições humanas conhecidas
atualmente como vícios, que precedem o surgimento do cristianismo, mas que foram usadas mais tarde pelo catolicismo com o intuito de 
educar os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano e assim se aproximar de Deus.
A lista final, apresentada no Século XIII, é a versão aprimorada de uma primeira versão, datada do Século IV. Todo esse esforço em descrever
defeitos de conduta tinha um motivo: facilitar o cumprimento dos Dez Mandamentoscite_ref-1cite_ref-1[1]. Assim, a Igreja Católica
 classificou e selecionou os pecados da seguinte forma: a tríplice concupiscência que é a raiz dos pecados capitais; pecados capitais que são os pais
dos outros vícios; pecados veniais que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão e os pecados mortais que são merecedores
de condenação por ferirem os dez mandamentos de Deus.[2] A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre 
artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.


Nome em Latim
Orgulho, em latim superbia
Avareza, em latim avaritia
Luxúria, em latim luxuria
Inveja, em latim invidia
Gula, em latim gula
Ira, em latim ira
Preguiça, em latim acedia
Soberba, em latim soberbo
Com as iniciais destas palavras latinas, formava-se o termo saligia, utilizado como referência aos pecados capitais como um só.
Sete Pecados Capitais
Gula: A gula é o desejo insaciável porOrigem:
comida eWikipédia,
por bebida.aSegundo tal visão,
enciclopédia livrea gula também está relacionada com o
egoísmo humano: querer adquirir sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Sua
virtude oposta é a temperança.

Avareza: A avareza é o apego excessivo e descontrolado aos bens materiais e ao dinheiro. Pois o avarento prefere os bens
materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar como se fosse
Deus algo que não é. Sua virtude oposta é a generosidade.

Luxúria: A luxúria (do latim luxuria) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser
entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”. Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção
de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. Sua virtude oposta é a castidade.

Ira: Conhecida também por cólera, é o sentimento humano de externar a raiva e o ódio por alguma coisa ou alguém. É o
forte desejo de causar mal ao outro, e um dos grandes responsáveis pela maior parte dos conflitos humanos no transcorrer
das gerações. Sua virtude oposta é a paciência.

Inveja: A inveja (do latim invidia) 'é o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e
consegue. É considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra
pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual. O invejoso ignora tudo com que foi abençoado e que possui, para cobiçar
o que é do próximo. Sua virtude oposta é a caridade.

Preguiça: Do latim acedia. A pessoa com este pecado capital é caracterizada pela Igreja Católica como alguém que vive
em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de
causa orgânica ou psíquica, que a leva a uma inatividade acentuada. Sua virtude oposta é a diligência.

Soberba: A soberba está associada à arrogância e vaidade. A soberba consiste em ser superior a todos. Isso fez com que
Lúcifer se sentisse mais alto que o próprio Deus. Em paralelo, segundo o teólogo São Tomás de Aquino, a soberba era um
pecado tão grande que ficava fora de série, devendo ser tratada em separado dos restantes pecados e merecendo atenção
especial. Aquino tratava a questão da vaidade como sendo um pecado em separado, mas a Igreja Católica decidiu unir a
vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória, o que levaria ao seu estudo e ao seu

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