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Versão 3
Simples. A Constituição Federal, em seu art. 153, § 3º, inciso III, dispõe que o IPI não incidirá sobre produtos industrializados
destinados ao exterior. Trata-se de imunidade específica e objetiva.
décimos por cento); (letra “q”, inc. II, art. 5º da Lei nº 9.317, de 1996; letra incluída pela Medida
Provisória 275, de 29.12.1005, art. 1º).
XVII - de R$ 2.040.000,01 (dois milhões, quarenta mil reais e um centavo) a R$
2.160.000,00 (dois milhões e cento e sessenta mil reais): 11,8% (onze inteiros e oito
décimos por cento); (letra “r”, inc. II, art. 5º da Lei nº 9.317, de 1996; letra incluída pela Medida
Provisória 275, de 29.12.1005, art. 1º).
XVIII - de R$ 2.160.000,01 (dois milhões, cento e sessenta mil reais e um centavo) a
R$ 2.280.000,00 (dois milhões e duzentos e oitenta mil reais): 12,2% (doze inteiros
e dois décimos por cento); (letra “s”, inc. II, art. 5º da Lei nº 9.317, de 1996; letra incluída pela
Medida Provisória 275, de 29.12.1005, art. 1º).
XIX - de R$ 2.280.000,01 (dois milhões, duzentos e oitenta mil reais e um centavo)
a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais): 12,6% (doze inteiros e
seis décimos por cento). (letra “t”, inc. II, art. 5º da Lei nº 9.317, de 1996; letra incluída pela
Medida Provisória 275, de 29.12.1005, art. 1º).
§ 1º O percentual a ser aplicado em cada mês, na forma deste artigo, será o
correspondente à receita bruta acumulada, dentro do ano-calendário, até o próprio mês.
(§ 1º, art. 5º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
§ 2º No caso de empresa de pequeno porte contribuinte do IPI, os percentuais referidos
neste artigo serão acrescidos de 0,5 (cinco décimos) ponto percentual. (§ 2º, art. 5º da Lei nº
9.317, de 05.12.1996).
§ 3º Caso a Unidade Federada em que esteja estabelecida a empresa de pequeno porte
tenha aderido ao Simples, nos termos do art. 6º, os percentuais referidos neste artigo
serão acrescidos, a título de pagamento do ICMS, observado o disposto no respectivo
convênio: (§ 3º, art. 5º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
I - em relação à empresa de pequeno porte contribuinte exclusivamente do ICMS: de até
2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais;
II - em relação à empresa de pequeno porte contribuinte do ICMS e do ISS: de até 2
(dois) pontos percentuais.
§ 4º Caso o Município em que esteja estabelecida a empresa de pequeno porte tenha
aderido ao Simples, nos termos do art. 6º, os percentuais referidos neste artigo serão
acrescidos, a título de pagamento do ISS, observado o disposto no respectivo convênio:
(§ 4º, art. 5º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
I - em relação à empresa de pequeno porte contribuinte exclusivamente do ISS: de até
2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais;
II - em relação à empresa de pequeno porte contribuinte do ISS e do ICMS: de até 0,5
(cinco décimos) ponto percentual.
§ 5º A empresa de pequeno porte submeter-se-á aos percentuais estabelecidos neste
artigo em relação à totalidade da receita bruta auferida no ano-calendário, não se lhe
aplicando os percentuais estabelecidos para as microempresas, inclusive em relação à
receita bruta até R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).
Acréscimo de percentuais de EPP
Art. 11. A empresa de pequeno porte cuja receita bruta, no decurso do ano-calendário,
exceder ao limite de receita bruta acumulada de R$ 2.400.000,00 (dois milhões e
quatrocentos mil reais), sujeitar-se-á, em relação aos valores excedentes, a partir,
inclusive, do mês em for que verificado o excesso, aos seguintes percentuais: (§ 3º, art. 23
da Lei nº 9.317, de 05.12.1996; atualizado pela Medida Provisória 275, de 29.12.2005, art. 1º).
I - 15,12% (quinze inteiros e doze centésimos por cento) correspondentes aos impostos
e às contribuições referidos no § 1º do art. 5º; (§ 3º, art. 23 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996;
atualizado pela Medida Provisória 275, de 29.12.2005, art. 1º).
II - 0,6% (seis décimos por cento), correspondente ao IPI, caso seja contribuinte desse
imposto; (§ 3º, art. 23 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
III - dos percentuais máximos atribuídos nos convênios que hajam sido firmados pela
Unidade Federada e pelo Município para as empresas de pequeno porte, acrescidos de
20% (vinte por cento).
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a pessoa jurídica estará automaticamente
excluída do Simples no ano-calendário subseqüente, podendo retornar ao sistema,
formalizando sua opção no ano-calendário subseqüente àquele em que a receita bruta
anual tenha ficado dentro dos limites a que se refere o inciso I ou II do art. 20,
observadas as demais condições.
Percentuais diferenciados
Art. 12. No caso de estabelecimentos de ensino fundamental, de centros de formação de
condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga, de
agências lotéricas e de pessoas jurídicas que aufiram receita bruta acumulada decorrente
da prestação de serviços, de modo exclusivo ou não, em montante igual ou superior a
30% (trinta por cento) da receita bruta total acumulada, inscritas no Simples na
condição de empresas de pequeno porte, o valor devido mensalmente será determinado
mediante a aplicação, sobre a receita bruta mensal auferida, dos seguintes percentuais:
(Art. 2º da Lei nº 10.034, de 24.10.2000 com redação do art. 82 da Lei nº 10.833, de 29.12.2003).
I - até R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais): 8,1% (oito inteiros e um décimo
por cento);
II - de R$ 240.000,01 (duzentos e quarenta mil reais e um centavo) a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais): 8,7% (oito inteiros e sete décimos por cento);
III - de R$ 360.000,01 (trezentos e sessenta mil reais e um centavo) a R$ 480.000,00
(quatrocentos e oitenta mil reais): 9,3% (nove inteiros e três décimos por cento);
IV - de R$ 480.000,01 (quatrocentos e oitenta mil reais e um centavo) a R$ 600.000,00
(seiscentos mil reais): 9,9% (nove inteiros e nove décimos por cento);
V - de R$ 600.000,01 (seiscentos mil reais e um centavo) a R$ 720.000,00 (setecentos e
vinte mil reais): 10,5% (dez inteiros e cinco décimos por cento);
VI - de R$ 720.000,01 (setecentos e vinte mil reais e um centavo) a R$ 840.000,00
(oitocentos e quarenta mil reais): 11,1% (onze inteiros e um décimo por cento);
VII - de R$ 840.000,01 (oitocentos e quarenta mil reais e um centavo) a R$ 960.000,00
(novecentos e sessenta mil reais): 11,7% (onze inteiros e sete décimos por cento);
VIII - de R$ 960.000,01 (novecentos e sessenta mil reais e um centavo) a R$
1.080.000,00 (um milhão e oitenta mil reais): 12,3% (doze inteiros e três décimos por
cento);
IX - de R$ 1.080.000,01 (um milhão, oitenta mil reais e um centavo) a R$ 1.200.000,00
(um milhão e duzentos mil reais): 12,9% (doze inteiros e nove décimos por cento);
convênio com a Unidade Federada, os créditos relativos ao ICMS. (§ 5º, art. 5º da Lei nº
9.317, de 05.12.1996).
ADI SRF nº 16, de 22.06.2004.
O regime de suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), de que trata a Instrução Normativa SRF nº 296, de 6 de fevereiro
de 2003, alterada pela Instrução Normativa SRF nº 342, de 15 de julho
de 2003, não se aplica às pessoas jurídicas optantes pelo Sistema
Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples), seja em
relação às aquisições de seus fornecedores, seja no tocante às saídas
dos produtos que industrializem.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica relativamente ao ICMS, caso a
Unidade Federada em que esteja localizada a microempresa ou a empresa de pequeno
porte não tenha aderido ao Simples. (reproduzido do § 6º, art. 5º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
Das vedações à opção
Art. 20. Não poderá optar pelo Simples, a pessoa jurídica: (art. 9º da Lei nº 9.317, de
05.12.1996).
I - na condição de microempresa, que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente
anterior, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); (inciso I,
art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996; redação do art. 1º da Medida Provisória nº 275, de 29.12.2005).
II - na condição de empresa de pequeno porte, que tenha auferido, no ano-calendário
imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e
quatrocentos mil reais); (inciso II, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996, com redação do art. 1º da
Medida Provisória nº 275, de 29.12.2005).
III - constituída sob a forma de sociedade por ações; (inciso III, art. 9º da Lei nº 9.317, de
05.12.1996).
IV - cuja atividade seja banco comercial, banco de investimentos, banco de
desenvolvimento, caixa econômica, sociedade de crédito, financiamento e investimento,
sociedade de crédito imobiliário, sociedade corretora de títulos, de valores mobiliários e
câmbio, sociedade de crédito a microempreendedor, distribuidora de títulos e valores
mobiliários, empresa de arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, empresa de
seguros privados e de capitalização e entidade aberta de previdência complementar;
(Inciso IV, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996 sem constar sociedade de crédito a
microempreendedor; e, em vez de “entidade aberta de previdência complementar”, consta “entidade de
previdência privada aberta”). (Lei Complementar nº 109, de 29.05.2001, alteração do termo “ previdência
privada aberta” para “ aberta de previdência complementar”).
V - que se dedique à compra e à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção
de imóveis; (inciso V, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.121996).
ADN Cosit nº 30, de 14.10.1999.
A vedação ao exercício da opção pelo SIMPLES, aplicável à atividade
de construção de imóveis, abrange as obras e serviços auxiliares e
complementares da construção civil, tais como:
- a construção, demolição, reforma e ampliação de edificações;
- sondagens, fundações e escavações;
- construção de estradas e logradouros públicos;
- construção de pontes, viadutos e monumentos;
- terraplenagem e pavimentação;
XIV - que tenha débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do INSS, cuja
exigibilidade não esteja suspensa; (inciso XV, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
XV - cujo titular ou sócio que participe de seu capital com mais de 10% (dez por cento),
esteja inscrito em Dívida Ativa da União ou do INSS, cuja exigibilidade não esteja
suspensa; (inciso XVI, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
XVI - que seja resultante de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento da
pessoa jurídica, salvo em relação aos eventos ocorridos antes da vigência da Lei nº
9.317, de 1996; (inciso XVII, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
Solução de Divergência Cosit nº 2, de 18.02.2002.
...a empresa resultante de cisão está impedida de optar pelo Simples,
tanto no ano de seu desmembramento, quanto nos anos subseqüentes.
A única exceção permitida é para o caso de a cisão ter ocorrido
anteriormente a 1º de janeiro de 1997.
XVII - cujo titular ou sócio com participação em seu capital superior a 10% (dez por
cento) adquira bens ou realize gastos em valor incompatível com os rendimentos por ele
declarados; (inciso XVIII, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
XVIII - que exerça a atividade de industrialização, por conta própria ou por encomenda,
de bebidas, cigarros e demais produtos classificados nos Capítulos 22 e 24 da Tabela de
Incidência do IPI (TIPI), sujeitos ao regime de tributação de que trata a Lei nº 7.798, de
10 de julho de 1989; mantidas até 31 de dezembro de 2000, as opções já exercidas.
(inciso XIX, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996, inciso incluído pelo art. 14 da MP nº 2.189-49, de
23.08.2001).
Solução de Consulta Interna nº 28, de 20.10.2003.
Pode optar pelo Simples a pessoa jurídica que exerce a atividade de
industrialização, por conta própria ou por encomenda, de charutos,
uma vez que esse produto não está sujeito ao regime de tributação de
que trata a Lei nº 7.798, de 1989.
§ 1º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da
opção, os valores a que se referem os incisos I e II deste artigo serão, respectivamente,
de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais),
multiplicados pelo número de meses de daquele período, desconsideradas as frações de
meses. (§ 1º, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996 com redação do art. 1º da Medida Provisória nº 275,
de 29.12.2005);
§ 2º Para as pessoas jurídicas que iniciarem suas atividades no mês de dezembro do
ano-calendário será considerado como limite proporcional o valor equivalente a R$
20.000,00 (vinte mil reais) e 200.000,00 (duzentos mil reais), respectivamente, para a
microempresa e para a empresa de pequeno porte.
§ 3º Compreende-se na atividade de construção de imóveis, de que trata o inciso V deste
artigo, a execução de obra de construção civil, própria ou de terceiros, como a
construção, demolição, reforma, ampliação de edificação ou outras benfeitorias
agregadas ao solo ou subsolo. (§ 4º, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996; § incluído pelo art. 4º da
Lei nº 9.528, de 10.12.1997).
§ 4º O disposto nos incisos IX e XIII não se aplica à participação em centrais de
compras, bolsas de subcontratação, consórcio de exportação e associações
assemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e
outros tipos de sociedades, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos
interesses econômicos das microempresas e empresas de pequeno porte, desde que estas
não exerçam as atividades referidas no inciso XI. (§ 2º, art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
§ 5º O disposto no inciso XII não se aplica:.
I - às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades de creche, pré-
escola, estabelecimento de ensino fundamental e agência terceirizada de correios; (§ 5º,
art. 9º da Lei nº 9.317, de 05.12.1996; § incluído pelo art. 23 da Lei nº 10.684, de 30.05.2003).
II - às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente à atividade de agência de
viagem e turismo; (Art. 26 da Lei nº 10.637, de 30.12.2002).
III - às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades de centro de
formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e
de carga e de agência lotérica. (Redação do art. 1º da IN SRF nº 391, de 30.01.2004).
§ 6º O disposto no inciso XVI também se aplica às pessoas jurídicas remanescentes da
cisão, ressalvada a hipótese de esta já ser optante pelo Simples.
§ 7º A vedação a que se referem os incisos IX e XIII do caput não se aplica na hipótese
de participação no capital de cooperativa de crédito.
§ 8º As pessoas jurídicas que prestem serviços de correspondente bancário,
conforme regulamentação do Banco Central, desde que não incorram em nenhuma
das demais hipóteses de vedação previstas na legislação, podem optar pelo Simples.
§ 9º O disposto no inciso XII não se aplica às pessoas jurídicas que se dediquem às
seguintes atividades:
I – serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus e outros
veículos pesados;
II – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos
automotores;
III – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas;
IV – serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e
de informática;
V – serviços de manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos.
Da Exclusão do Simples
Art. 21. A exclusão do Simples será feita mediante comunicação da pessoa jurídica ou
de ofício. (art. 12 da Lei nº 9.317, de 1996).
Exclusão por comunicação
Art. 22. A exclusão mediante comunicação da pessoa jurídica dar-se-á: (art. 13 da Lei nº
9.317, de 1996).
I - por opção;
II - obrigatoriamente, quando:
a) incorrer em qualquer das situações excludentes constantes do art. 20;
b) ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, o limite de receita bruta
correspondente a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), multiplicados pelo número de
meses de funcionamento nesse período. (§ 1º, art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996 redação do art. 1º
da Medida Provisória nº 275, de 29.12.2005).
§ 1º A exclusão na forma deste artigo será formalizada pela pessoa jurídica, mediante
alteração cadastral, firmada por seu representante legal e apresentada à unidade da SRF
de sua jurisdição. (§ 1º, art. 13 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
§ 2º A microempresa que ultrapassar, no ano-calendário imediatamente anterior, o
limite de receita bruta correspondente a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais)
estará excluída do Simples nessa condição, podendo, mediante alteração cadastral,
inscrever-se na condição de empresa de pequeno porte. (§ 2º, art. 13 da Lei nº 9.317, de
05.12.1996; com redação do art. 1º da Medida Provisória nº 275, de 29.12.2005).
§ 3º No caso do inciso II do caput e do § 2º, a alteração cadastral deverá ser efetuada: (§
3º, art. 13 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
I - até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subseqüente àquele em que
se deu o excesso de receita bruta, nas hipóteses dos incisos I e II do art. 20; (letra “a”, § 3º,
art. 13 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
II - até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que houver ocorrido o fato que
ensejou a exclusão, nas hipóteses dos demais incisos do art. 20 e da alínea "b" do inciso
II deste artigo. (alínea “b”, § 3º, art. 13 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
Instrução Normativa nº 501, de 28 de janeiro de 2005.
Art. 4º. As pessoas jurídicas optantes ao Simples obrigadas a
comunicar sua exclusão até 31 de janeiro de 2005, na forma do § 3º do
art. 22 da Instrução Normativa SRF nº 355, de 2003, poderão fazê-lo,
sem a incidência de multa, até 10 de fevereiro de 2005.
§ 4º A alteração cadastral fora do prazo previsto no inciso I do § 3º deste artigo,
conforme o caso, somente será admitida se efetuada antes de iniciado procedimento de
ofício, sujeitando a pessoa jurídica à multa, exigida de ofício, prevista no art. 35,
incidente sobre os valores devidos em conformidade com o Simples no mês de
dezembro do ano-calendário em que se deu o excesso de receita bruta.
§ 5º Iniciado o procedimento de ofício, de que trata o § 4º, a falta de alteração cadastral
implicará a exclusão da pessoa jurídica do Simples, a partir do mês subseqüente ao da
ciência do ato declaratório a que se refere o parágrafo único do art. 23, sem prejuízo da
aplicação da multa prevista no art. 35.
§ 6º Na hipótese do § 4º, fica assegurada a permanência da pessoa jurídica como optante
pelo Simples, na condição de empresa de pequeno porte, a partir do mês de janeiro do
ano-calendário subseqüente àquele em que se deu o excesso de receita bruta.
§ 7º Na hipótese dos incisos XIV e XV do art. 20, será permitida a permanência da
pessoa jurídica como optante pelo Simples mediante a comprovação, junto à
unidade da SRF com jurisdição sobre o seu domicílio fiscal, da quitação do débito
inscrito no prazo de até 30 (trinta) dias contado a partir da ciência do ato
declaratório a que se refere o parágrafo único do art. 23. (§ 5º, art. 15 da Lei nº 9.317, de
1996; § incluído pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 33). (surti efeito a partir de 14 de outubro de 2005).
Exclusão de ofício
Art. 23. A exclusão dar-se-á de ofício quando a pessoa jurídica incorrer em quaisquer das
seguintes hipóteses: (art. 14 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
I - exclusão obrigatória, nas formas do inciso II e § 2º do art. 22, quando não realizada
por comunicação da pessoa jurídica; (inciso I, art. 14 da Lei nº 9.317, de 05.12.1996).
II - embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não-justificada de exibição de
livros e documentos a que estiver obrigada, bem assim pelo não fornecimento de
VII - a partir, inclusive, do mês de ocorrência de qualquer dos fatos mencionados nos
incisos II a VII do art. 23; (inciso V, art. 15 da Lei nº 9.317, de 1996)
VIII - a partir de 1º de janeiro de 2001, para as pessoas jurídicas inscritas no Simples até
12 de março de 2000, na hipótese de que trata o inciso XVIII do art. 20.
IX – a partir da data dos efeitos da opção quando nesta data incorrer nas hipóteses
de que tratam os incisos III a XIII e XVI a XVIII do art. 20.
§ 1º Para as pessoas jurídicas enquadradas nas hipóteses dos incisos III a XIII e XVI a
XVII do art. 20, que tenham optado pelo Simples até 27 de julho de 2001, o efeito da
exclusão dar-se-á a partir:
I - do mês seguinte àquele em que se proceder a exclusão, quando efetuada em 2001;
II - de 1º de janeiro de 2002, quando a situação excludente tiver ocorrido até 31 de
dezembro de 2001 e a exclusão for efetuada a partir de 2002.
§ 2º Na hipótese do inciso I do art. 22, se a alteração cadastral a que se refere o § 1º do
referido artigo houver sido efetuada até o último dia útil do mês de janeiro, os efeitos da
exclusão do Simples dar-se-ão, excepcionalmente, a partir de 1º de janeiro desse mesmo
ano.
Tributação como as demais pessoas jurídicas
Art. 25. A pessoa jurídica excluída do Simples sujeitar-se-á, a partir do período em que
ocorrerem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas
jurídicas. (art. 16 da Lei nº 9.317, de 1996)
§ 1º Ocorrida a exclusão, a pessoa jurídica deverá apurar o estoque de produtos
acabados e em elaboração, mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem existente no último dia do último mês em que houver apurado
o IPI ou o ICMS de conformidade com aquele sistema e determinar, a partir da
respectiva documentação de aquisição, o montante dos créditos que serão passíveis de
aproveitamento nos períodos de apuração subseqüentes. (§ 1º, art. 15 da Lei nº 9.317, de
1996).
§ 2º O convênio poderá estabelecer outra forma de determinação dos créditos relativos
ao ICMS, passíveis de aproveitamento, na hipótese de que trata o § 1º. (§ 2º, art. 15 da Lei
nº 9.317, de 1996)
RESTITUIÇÃO
Parecer Cosit nº 44, de 20.12.2001.
Cabe a restituição, de retenção efetuada por órgão público, à empresa
que, embora exercesse atividade vedada de opção para o ingresso no
Simples, encontrava-se, á época da retenção, devidamente cadastrada.
Solução de Consulta Interna nº 23, de 18.08.2003.
Os créditos relativos a tributos e contribuições recolhidos em Darf
específicos no ano-calendário de 1997 por pessoa jurídica que,
naquele ano, tenha efetuado a opção pelo Simples com efeitos
retroativos devem ser utilizados pela SRF, de ofício ou a requerimento
do sujeito passivo, na quitação de débitos do Simples da pessoa
jurídica relativos àquele ano-calendário, não havendo que se falar,
nesse caso, em prescrição do direito creditório.
Na hipótese de os débitos da pessoa jurídica optante pelo Simples já
terem sido remetidos à PFN para inscrição em dívida ativa da União, a
unidade competente da SRF deve requerer os respectivos processos de
cobrança, para efeito de retificação, com o respectivo pedido de
Art. 29. Ressalvada a hipótese a que se refere o § 3º do art. 5º, está dispensada a
retenção do imposto de renda na fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas a
pessoa jurídica inscrita no Simples, bem assim a retenção na fonte de que trata o art. 64
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
Das Obrigações Acessórias
Identificação do optante
Art. 30. As microempresas e empresas de pequeno porte, optantes pelo Simples,
deverão manter em seus estabelecimentos, em local visível ao público, placa indicativa
que esclareça essa condição. (§ 5º, art. 8º da Lei nº 9.317, de 1996)
Parágrafo único. A placa indicativa terá dimensões de, no mínimo, 297 mm de largura
por 210 mm de altura e conterá, obrigatoriamente, o termo "Simples" e a indicação
"CNPJ nº .................", na qual constará o respectivo número de inscrição completo do
estabelecimento.
Declaração anual simplificada
Art. 31. A microempresa e a empresa de pequeno porte, inscritas no Simples,
apresentarão, anualmente, declaração simplificada que será entregue até o último dia
útil do mês de maio do ano-calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores
dos impostos e contribuições de que tratam os §§ 1º e 4º do art. 5º. (art. 7º da Lei nº 9.317,
de 1996)
§ 1º Nos casos de extinção, fusão, cisão ou incorporação, as declarações deverão ser
entregues até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento.
§ 2º A declaração simplificada poderá ser retificada independentemente de autorização
prévia da autoridade administrativa e terá a mesma natureza da declaração
originariamente apresentada.
Escrituração e livros obrigatórios
Art. 32. A microempresa e a empresa de pequeno porte ficam dispensadas de
escrituração comercial para fins fiscais, desde que mantenham em boa ordem e guarda,
enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes
sejam pertinentes: (§ 1º, art. 7º da Lei nº 9.317, de 1996)
I - livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira,
inclusive bancária;
II - Livro de Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques
existentes no término de cada ano-calendário;
III - todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos
livros referidos nos incisos I e II.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento, por parte da
microempresa e da empresa de pequeno porte, das obrigações acessórias previstas na
legislação previdenciária e trabalhista. (§ 2º, art. 7º da Lei nº 9.317, de 1996)
Da Omissão de Receita
Art. 33. Aplicam-se à microempresa e à empresa de pequeno porte todas as presunções
de omissão de receita existentes nas legislações de regência dos impostos e
contribuições de que trata a Lei nº 9.317, de 1996, desde que apuráveis com base nos
livros e documentos a que estiverem obrigadas aquelas pessoas jurídicas, ainda que
fundamentadas em elementos comprobatórios obtidos junto a terceiros. (art. 18 da Lei nº
9.317, de 1996).
Anexo I
Instrução Normativa SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998
Estabelece normas para apuração do Lucro Presumido com base no regime de caixa
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em
vista as disposições do parágrafo único do artigo 10 da Lei Complementar n° 70, de 30
de dezembro de 1991, do artigo 44, do parágrafo único do art. 45 e do artigo 57 da Lei
nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com a nova redação dada pelo art. 1º da Lei nº
9.065, de 20 de junho de 1995, e do artigo 3° da Medida Provisória n° 1676-35, de 29
de julho de 1998, resolve:
Art. 1º A pessoa jurídica, optante pelo regime de tributação com base no lucro
presumido, que adotar o critério de reconhecimento de suas receitas de venda de bens
ou direitos ou de prestação de serviços com pagamento a prazo ou em parcelas na
medida do recebimento e mantiver a escrituração do livro Caixa, deverá:
I - emitir a nota fiscal quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do serviço;
II - indicar, no livro Caixa, em registro individual, a nota fiscal a que corresponder cada
recebimento.
§ 1° Na hipótese deste artigo, a pessoa jurídica que mantiver escrituração contábil, na
forma da legislação comercial, deverá controlar os recebimentos de suas receitas em
conta específica, na qual, em cada lançamento, será indicada a nota fiscal a que
corresponder o recebimento.
§ 2° Os valores recebidos adiantadamente, por conta de venda de bens ou direitos ou da
prestação de serviços, serão computados como receita do mês em que se der o
faturamento, a entrega do bem ou do direito ou a conclusão dos serviços, o que primeiro
ocorrer.
§ 3° Na hipótese deste artigo, os valores recebidos, a qualquer título, do adquirente do
bem ou direito ou do contratante dos serviços serão considerados como recebimento do
preço ou de parte deste, até o seu limite.
§ 4° O cômputo da receita em período de apuração posterior ao do recebimento sujeitará
a pessoa jurídica ao pagamento do imposto e das contribuições com o acréscimo de
juros de mora e de multa, de mora ou de ofício, conforme o caso, calculados na forma
da legislação vigente.
Art. 2º O disposto neste artigo aplica-se, também, à determinação das bases de cálculo
da contribuição PIS/PASEP, da contribuição para a seguridade social - COFINS, da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e para os optantes pelo Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno
Porte - SIMPLES.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL
Anexo II
Medida Provisória n 75, de 24.10.2002
Rejeitada pela Câmara dos Deputados em sessão do dia 18.12.2002
Art. 2º. Poderão ser objeto de parcelamento os débitos relativos aos tributos e
contribuições de pessoa jurídica optante pelo Simples.
§ 1º. O disposto neste artigo aplicar-se-á segundo as normas de parcelamento
aplicáveis aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Ministério da Fazenda, ainda que se refiram a débitos administrados
por outros órgãos federais ou da competência de outra entidade federada.
Disposições Gerais
Art. 1º Os débitos junto à Secretaria da Receita Federal (SRF) apurados pelo Sistema
Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
Empresas de Pequeno Porte (Simples), relativos aos impostos e contribuições devidos
pela pessoa jurídica optante nos termos da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, com
vencimento até 30 de junho de 2004, poderão, excepcionalmente, ser objeto de
parcelamento em até 60 (sessenta) prestações mensais e sucessivas, observadas as
disposições desta Instrução Normativa.
Art. 2º A concessão do parcelamento de que trata esta Instrução Normativa compete aos
titulares das Delegacias da Receita Federal (DRF), das Delegacias da Receita Federal de
Administração Tributária (Derat), das Inspetorias da Receita Federal de Classe Especial
(IRF-Classe Especial) e das Alfândegas, e, nos respectivos afastamentos, aos seus
substitutos.
Art. 4º Aos parcelamentos requeridos nos termos desta Instrução Normativa não se
aplica a vedação do § 2º do art. 6º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.
III - conter anexadas duas vias da Autorização para Débito em Conta de Prestações de
Parcelamento, aprovada pelo Anexo III da Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 2, de 31 de
outubro de 2002, com os quadros I, III e IV preenchidos, devendo constar do quadro V
o abono da agência bancária onde o débito em conta deverá ser efetivado.
IV - ser assinado pelo devedor ou seu representante legal com poderes especiais, nos
termos da lei, juntando-se o respectivo instrumento;
Art. 10. Enquanto não decidido o pedido, o sujeito passivo fica obrigado a recolher
mensalmente, a título de antecipação, até o último dia útil de cada mês, a partir do mês
subseqüente ao do protocolo do pedido, valor correspondente a:
Art. 11. O pagamento das parcelas deverá ser efetuado mediante a utilização do código
de receita 7659.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, aos débitos ainda não
declarados à SRF e incluídos na negociação pelo sujeito passivo, nos termos do art. 8º.
Art. 18. O valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor do débito
consolidado pelo número de parcelas restantes, observado o limite mínimo de R$ 50,00
(cinqüenta reais).
Art. 19. As prestações do parcelamento concedido vencerão no último dia útil de cada
mês, a partir do mês seguinte ao do deferimento.
Rescisão do Parcelamento
Vedações ao Parcelamento
a) cuja exigibilidade ou cujo valor seja objeto de ação judicial proposta pelo devedor,
com depósito do montante discutido, julgada improcedente ou extinta sem julgamento
do mérito ou, ainda, que seja relativa a precedente definitivo do Supremo Tribunal
Federal ou Superior Tribunal de Justiça, julgado favoravelmente à Fazenda Nacional;
III - a sujeito passivo incluído no Parcelamento Especial (Paes) de que trata a Lei nº
10.684, de 30 de maio de 2003, ainda que tenha sido excluído do referido parcelamento.
Disposições Finais
I - do principal;
II - da multa de mora no valor máximo fixado pela legislação ou da multa lançada, esta
com redução quando cabível; e
Art. 25. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.