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Terrorismo
POLÍTICA DE PREVENÇÃO À
LAVAGEM DE DINHEIRO E
FINANCIAMENTO AO
TERRORISMO
Índice
Introdução – Abrangência ...................................................................................................................... 4
1.0 Objetivo ............................................................................................................................................ 4
2. Conceito .............................................................................................................................................. 5
2.1. Lavagem de Dinheiro.................................................................................................................... 5
2.2. Financiamento ao Terrorismo ...................................................................................................... 5
3.0 Regulamentação ............................................................................................................................... 6
4.0 Responsabilidades e atribuições ...................................................................................................... 7
4.1. Diretoria ....................................................................................................................................... 7
4.2. Área de Compliance ..................................................................................................................... 8
4.3. Auditoria Interna .......................................................................................................................... 7
4.4. Área de Análise de Crédito ........................................................................................................... 7
4.5. Área Responsável PLDFT .............................................................................................................. 8
4.5.1. Atribuições do Responsável pelo processo PLD/FT ................. Erro! Indicador não definido.
4.6. Recursos Humanos ..................................................................................................................... 10
4.7. Lançamento de Novos Produtos e Serviços .............................................................................. 13
4.8. Tecnologia da Informação ............................................................... Erro! Indicador não definido.
5.0 Ações de Prevenção........................................................................................................................ 10
5.1. Conheça seu cliente – “know your client – kyc” ........................................................................ 10
5.1.1. Processo de Diligência Reforçada – Pessoas com Monitoramento Especial [PME]............ 12
5.1.2. Pessoas Politicamente Expostas (ICVM 301/99) ................................................................. 12
5.2. Conheça seu funcionário – “know your employee – kye” ......................................................... 13
5.3. Conheça seu parceiro – “know your partner – kyp” .................................................................. 13
6.0 Indícios de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo ............................ 13
6.1 Aspectos Operacionais CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas) .............................. 14
7.0 Tratamento das ocorrências e comunicação aos órgãos competentes ........................................ 14
8.0 Treinamento ................................................................................................................................... 16
9.0 Manutenção de Informações e Registros ...................................................................................... 16
9.1. Ciência dos Colaboradores ......................................................................................................... 16
9.2. Atualização da Política ............................................................................................................... 17
9.3. Da Divulgação da Política de PLD/CFT .................................................................................... 17
Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao
Terrorismo
Introdução – Abrangência
1.0 Objetivo
A Política Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (“Política”) tem
como principais objetivos:
2. Conceito
utilizam recursos obtidos de forma legal, visando reduzir o risco de serem descobertos antes
do ato terrorista.
3.0 Regulamentação
O arcabouço normativo brasileiro do Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e
Financiamento ao Terrorismo (“PLDFT”) está em consonância com a legislação internacional,
sendo o Brasil signatário dos principais compromissos internacionais com relação ao tema. A
principal norma disciplinadora do mercado financeiro no que tange ao assunto é a Lei nº
9.613/98, que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; a
prevenção da utilização do sistema financeiro no cometimento de tais práticas e que instituiu
o COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras. O referido normativo sofreu
alteração pela Lei 12.683/12 que trouxe importantes avanços ao combate as práticas de
prevenção dos crimes previstos. No tocante a sociedade corretora de títulos e valores
mobiliários, a Instrução CVM nº 301/99, alterada pelas Instruções CVM nº 463/08 e CVM nº
505/11 que dispõem sobre a identificação, cadastro, registro, operações, comunicação,
limites e responsabilidade administrativa referente aos crimes de lavagem ou ocultação de
bens, direitos e valores. Além dos normativos acima destacados, a VIACERTA FINANCIADORA
baseia seu programa de combate a operações ilícitas, nas seguintes regulamentações:
• Lei nº 13260/ 16- Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5° da Constituição
Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e
processuais e reformulando o conceito de organização terrorista; e altera as Leis n°s
7.960 de 21 de dezembro de 1989, e 12.850 de 2 de agosto de 2013.
• Lei nº 13.506/17- Dispõe sobre o processo administrativo sancionador na esfera de
atuação do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, e dá outras
providências.
• BACEN Circular nº 3978/20 - Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles
internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a prática
dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei nº
9.613, de 3 de março de 1998, e de financiamento do terrorismo, previsto na Lei nº
13.260, de 16 de março de 2016;
• BACEN Carta-Circular nº 3430/10- Esclarece aspectos relacionados à prevenção e
combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de
março de 1998, tratados na Circular nº 3.461, de 24 de julho de 2009 (substituída pela
Circular 3.978/20);
• BACEN Carta Circular 4001/20 – Divulga relação de operações e situações que podem
configurar indícios de ocorrência dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens,
direitos e valores, de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e de
Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao
Terrorismo
4.1. Diretoria
A Diretoria Executiva é patrocinadora da Política, sendo responsável por assegurar que o
programa receba suporte adequado. A responsabilidade efetiva pelo cumprimento das
disposições desta Política cabe ao gestor da correspondente área. Cabe, ainda, ao referidos
Diretores determinar as diretrizes institucionais com base em valores e princípios
estabelecidos na presente Política, nas normas de controles internos da Instituição, nas
normas emanadas dos órgãos e entidades de regulação e autorregulação, ademais das
melhores práticas aplicáveis. O Diretor responsável pela Instrução CVM 301/99 e perante o
Banco Central é também o responsável pelo Programa de PLDFT.
- Procedimentos de consulta prévia à área de Gestão de Riscos, por parte dos Gerentes
Comerciais, sobre clientes novos e/ou operações novas.
Para fins da Circular nº 3.978 do Banco Central, a VIACERTA considera todos os seus clientes
como “Permanentes”, sendo qualquer pessoa natural ou jurídica com a qual seja mantido
relacionamento destinado à prestação de serviço financeiro ou à realização de operação de
crédito, que represente um risco maior, indiferente do valor da operação. Antes de iniciar suas
operações com a VIACERTA FINANCIADORA, o Cliente deverá fornecer todas as informações
cadastrais solicitadas, como:
a) Ficha Cadastral;
- identidade, CPF;
- Comprovante de Residência;
- Comprovante de Renda e;
A aprovação do cadastro ocorre apenas mediante a checagem desses dados e validação dos
dados constantes, que ocorre de forma eletrônica (birôs com fontes de enriquecimento) e
manual (analistas de crédito validam os dados do cadastro e contatam com o cliente via
telefone). As fichas cadastrais dos Clientes ativos devem ser atualizadas em períodos não
superiores a 12 (doze) meses.
Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao
Terrorismo
A Auditoria Interna efetua verificações periódicas, por amostragem, com vistas a identificar a
adequação do cadastramento do cliente aos procedimentos internos da Instituição, por meio
de testes anuais de verificação, conforme determina a Carta Circular 3.978/20 e alterações
posteriores, publicada pelo Banco Central do Brasil (BACEN), bem como para o
monitoramento de PLDFT, conforme citação da Instrução CVM 301/99 e alterações
posteriores. Qualquer situação de atipicidade no comportamento operacional do cliente
quando identificado pelo assessor responsável deverá ser comunicada imediatamente à área
de Gestão de Riscos.
b. Sempre que identificada uma possível situação de lavagem de dinheiro, (ainda que
ainda não realizada pela Instituição), a proposta ou operação será encaminhada ao
Compliance, juntamente com um Dossiê contendo todos os dados necessários para a
tomada de decisão pela comunicação, ou não, ao COAF.
Por fim, o Compliance elaborará um dossiê com os documentos que embasaram a análise e
decisão de comunicação para arquivar na instituição.
Aquelas operações e situações analisadas pelo Compliance e que tiverem elementos que
afastem a suspeita não serão encaminhados ao Siscoaf e serão encerrados, sendo formalizada
a decisão de NÃO comunicação, esclarecendo os fundamentos de fato, de direito e
econômicos da referida decisão, acompanhada dos documentos cabíveis, formalizando
também um dossiê para arquivar na instituição.
8.0 Treinamento
Em que pese a Instituição conduzir seus negócios em conformidade com os mais elevados
padrões éticos, com observância da legislação, normas e regulamentos relativos às
instituições financeiras no que tange à prevenção e combate à lavagem de dinheiro, não se
pode negar a possibilidade compreensível de que nem sempre é possível determinar se uma
transação se origina ou faz parte de uma atividade criminosa.
Com efeito, de forma a mitigar tal ocorrência, compete ao Compliance da VIACERTA, dentro
do Programa, especial atenção ao treinamento de seus Colaboradores envolvidos nas análises
de Crédito e responsáveis pela captação de recursos junto a investidores de forma a que
exerçam suas atividades de acordo com os princípios elementares adiante destacados.
A sua realização é mandatória por parte de toda a Instituição. Deverá ser mantido registro de
todos os Colaboradores e Diretores que receberam treinamento do Programa de PLDFT.
a. Informativos;
9.4. Infrações
A infração da presente Política e demais normas dará ensejo à ação disciplinar, devendo a
penalidade a ser aplicada observar a gravidade da infração, a hipótese de reincidência,
podendo culminar em rescisão por justa causa do contrato de trabalho ou motivada em caso
de contrato de outra natureza.