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Introdução

Em Moçambique, o branqueamento de capitais representa um desafio particularmente


complexo, dadas as características únicas do ambiente econômico e político do país,Abertura
do sistema econômico e financeiro e a sua liberalização faz com que estes se tornassem mais
vulneráveis a práticas ilícitas. Esta pesquisa visa investigar a natureza e as implicações desse
fenômeno no contexto da ordem jurídica moçambicana, destacando suas conexões com a
corrupção, o crime organizado e a instabilidade financeira. Ao examinar as causas
subjacentes e os mecanismos utilizados para lavar dinheiro em Moçambique, busca-se
compreender melhor as dinâmicas específicas que alimentam essa prática ilícita e suas
ramificações para o desenvolvimento econômico e social do país. Além disso, este trabalho
explora as iniciativas governamentais e internacionais para combater o branqueamento de
capitais em Moçambique, avaliando sua eficácia e identificando áreas-chave para melhorias.
Ao oferecer uma análise aprofundada e contextualizada desse problema
1.1 Conceito de Branqueamento de capitais
Branqueamento de capitais, também conhecido como lavagem de dinheiro, é o processo de
tornar dinheiro obtido ilegalmente, como o resultado de atividades criminosas, parecer legal,
geralmente através de uma série de transações financeiras complexas e enganosas. Isso é feito
para ocultar a origem ilegal do dinheiro e integrá-lo ao sistema financeiro de forma
aparentemente legítima, branqueamento de capitais pode ser também subentendido como
sendo o processamento dos rendimentos do crime de forma a ocultar a sua origem ilegal.
Uma vez "branquea- dos" com sucesso, o criminoso pode dispor do montante sem revelara
sua fonte original.O principal objectivo do branqueamento de capitais é, assim, legitimar os
rendimentos com origem em procedências ou negócios legais ou ilegais. O branqueamento de
capitais pode ocorrer de várias formas.
Branqueamento de capitais é pois o processo pelo qual criminosos tentam ocultar a
verdadeira origem e propriedade das receitas das suas actividades criminosas. Caso sejam
bem sucedidos, isso permite- -lhes manter o controlo sobre essas receitas e por fim dar-lhes
legítima cobertura das suas fontes de rendimento. É um fenómeno global que afecta todos os
países a vários níveis. Pela sua natureza é uma actividade oculta e por conseguinte a escala do
problema e a quantidade do montante criminoso gerado globalmente a cada ano é difícil de
medi-la com exactidão. De qualquer modo, deficiências na prevenção do branqueamento de
capitais permitem que os criminosos se beneficiem das suas acções. tornando, deste modo, o
crime a mais atractiva oferta. Obranqueamento de capitais é definido como crime pelo que
inclui a conversāo, transferência ou dissimulação de bens ou rendimentos pro- venientes de
actividades ilícitas puníveis com pena máxima de prisāo superior, ou actos de auxiliar ou
facilitar alguma dessas operações.

Fases do branqueamento de capitais

O branqueamento de capitais é um processo sofisticado e multifacetado que envolve várias


etapas
. Em geral, ocorre em três estágios principais: colocação, dissimulação e integração.
1.1.2. Colocação (placementstage): Nesta fase inicial, o dinheiro obtido ilegalmente é
introduzido no sistema financeiro. Isso pode ser feito através de depósitos em contas
bancárias, compra de ativos valiosos como imóveis, metais preciosos ou obras de arte, ou até
mesmo através de transações em dinheiro vivo.

1.1.3. Dissimulação:Aqui, o dinheiro é movido através de uma série de transações complexas e


muitas vezes internacionais para obscurecer sua origem ilícita. Isso pode incluir
transferências entre contas bancárias, compra e venda de ativos, empréstimos simulados, uso
de empresas de fachada ou offshores, e outras técnicas para dificultar o rastreamento do
dinheiro.

1.1.4. Integração:Na fase final, o dinheiro "limpo" é reintegrado ao sistema financeiro como se
fosse legal. Isso pode envolver investimentos em negócios legítimos, compra de
propriedades, ou simplesmente depositando-o em contas bancárias. O objetivo é incorporar
os fundos ilegais ao sistema financeiro de forma a não levantar suspeitas sobre sua origem
durante as quais pode haver numerosas transacções efectuadas por branquea- dores que são
susceptiveis de chamar a atenção de uma instituição se- guradora para uma actividade
potencialmente criminosa: (a) Coloca- ção - a disponibilização fisica do numerário
proveniente de actividade ilegal; (b) Separação - o "corte umbilical" dos rendimentos ilíicitos
da sua origem atravės da criação de uma série complexa de transacções financeiras para
dissimular a origem do numerário, subverter o rasto de auditoria e proporcionar o anonimato;
e (c) Integraçāo - a atribui- cão de aparente legitimidade ao produto gerado pefa actividade
crimi- nosa. Se o processo da separação tiver sido bem-sucedido, através de esquemas de
integração coloca-se o rendimento brangueado de novo na economia, de tal forma que retoma
ao sistema financeiro como se fossem fundos provenientes de negócios legítimos. 1.3. Riscos
do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo O branqueamento de capitais
e o financiamento do terrorismo, colo- ca sérios riscos às instituições vinculadas. A
inadequação ou ausência de políticas relacionadas com "Conheça o seu cliente" podem
sujeitar as instituições a sérios riscos com clientes e terceiros, especialmente no que respeita
aos riscos reputacional, operacional e legal. Todos estes riscos estão interligados e podem
interagir entre si. Os possíveis efeitos desfavoráveis do branqueamento de capitais incluem:
(a) Danos reputacionais, que podem prejudicar o valor das acções da sociedade no mercado
da bolsa de valores ea sua relação com outras entidades relacionadas; (b) Sanções criminais e
administrativas deriva- das do incumprimento das leise regulamentos; e (c) Processos cíveis
ligados ao branqueamento de capitais e crimes relacionados.

1.2. O financiamento do terrorismo


O financiamento do terrorismo pode ser definido como o forneci mento ou recepção
intencional de fundos, por quaisquer meios e direc- ta ou indirectamente, como objectivo
desses fundos serem utilizados, ou como conhecimento que os mesmos são para ser
utilizados, para facilitar ou desencadear actos terroristas. O terrorismo pode ser finan- ciado
por rendimentos legítimos. Para os terroristas, a obtenção de fundos não é por si só um fim
mas um meio de cometer umn ataque terrorista. Com o financiamento do terrorismo é
irrelevante se os fundos em apreço provêm de origem legal ou ilegal. Na realidade, o
financiamen- to do terrorismo envolve frequentemente fundos que, antes de serem enviados,
não estão relacionados com qualquer actividade ilegal. Têm ocorrido exemplos na doação de
fundos legítimos a associações de caridade, as quais, às vezes sem o conhecimento dos
doadores, são, de facto, frentes de organizações terroristas.

1.3. Etapas do branqueamento de capitais


São três as etapas habituais no branqueamento de capitais, durante as quais pode haver
numerosas transacções efectuadas por branquea- dores que são susceptiveis de chamar a
atenção de uma instituição se- guradora para uma actividade potencialmente criminosa: (a)
Coloca- ção - a disponibilização fisica do numerário proveniente de actividade ilegal; (b)
Separação - o "corte umbilical" dos rendimentos ilíicitos da sua origem atravės da criação de
uma série complexa de transacções financeiras para dissimular a origem do numerário,
subverter o rasto de auditoria e proporcionar o anonimato; e (c) Integraçāo - a atribui- cão de
aparente legitimidade ao produto gerado pefa actividade crimi- nosa. Se o processo da
separação tiver sido bem-sucedido, através de esquemas de integração coloca-se o
rendimento brangueado de novo na economia, de tal forma que retoma ao sistema financeiro
como se fossem fundos provenientes de negócios legítimos.

1.4. Riscos do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo


O branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, colo- ca sérios riscos às
instituições vinculadas. A inadequação ou ausência de políticas relacionadas com "Conheça o
seu cliente" podem sujeitar as instituições a sérios riscos com clientes e terceiros,
especialmente no que respeita aos riscos reputacional, operacional e legal. Todos estes riscos
estão interligados e podem interagir entre si. Os possíveis efeitos desfavoráveis do
branqueamento de capitais incluem: (a) Danos reputacionais, que podem prejudicar o valor
das acções da sociedade no mercado da bolsa de valores ea sua relação com outras entidades
relacionadas; (b) Sanções criminais e administrativas deriva- das do incumprimento das leise
regulamentos; e (c) Processos cíveis ligados ao branqueamento de capitais e crimes
relacionados.

1.5 Legislações do Branqueamento de capitais


As medidas preventivas dos crimes de branqueamento de capitais e de financiamento ao
terrorismo em Moçambique estão regulados nos seguintes instrumentos normativos: (a)
Código Penal; (b) Lei nº 3/97. de 13 de Marco, que transpõe para o Direito interno normas e
prin- cípios de Direito Internacional Público de modo a tornar exequíveis as disposições mais
significativas da Convenção de 1988 das Nações Unidas sobre o tráfico ilícito e consumo de
estupefacientes e substân- cias psicotrópicas, precursores e preparados ou outras substâncias
de efeitos similares e cria o Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga, tendo entrado
em vigor a 11 de Novembro de 1990; (c) Lei n 7/2002, de 5 de Fevereiro, que estabelece o
regime jurídico de preven- ção e repressão da utilização do sistema financeiro para a prática
de actos de branqueamento de capitais, bens, produtos ou direitos pro- venientes de
actividades criminosas; (d) Resolução n 86/2002, de 11 de Dezembro, que ratifica a
Convenção das Nações Unidas contra a criminalidade organizada transnacional, a vigorar
desde 29 de Setem- bro de 2003; (e) Lei n° 14/2007, de 27 de Junho, que cria o Gabinete de
Informação Financeira de Moçambique - GIFiM; () Circular n° 2/ SBM/2002, de 5 de
Fevereiro, do Banco de Moçambique que estabelece normas para a prevenção de transacções
ilícitas; (g) Decreto n° 37/2004, de 8 de Setembro, que aprova o regulamento da Lei n°
7/2002, de 5 de Fevereiro; (h) Decreto n° 1/2006, de 28 de Fevereiro, que altera o artigo 8 do
Decreto n° 37/2004, de 8 de Setembro; e (i) Decreto n 62/2007, de 04 de Dezembro, que
regulamenta a estrutura, organização e funcio- namento do GIFİM. Na Lei n 3/97, de 13
Maio, salientam-se os artigos 50 e 51, pelos quais se congelam e confiscam-se os
rendimentos obtidos e as corres- pondentes drogas e se considera crime o branqueamento
desses rendi- mentos tendo presente os problemas associados ao branqueamnento de capitais
oriundos do tráfico de drogas. Consta no artigo 81 da referida Lei a obrigação, para diversos
ope- radores do sistema financeiro, bancário e similares, de participarem ao Gabinete de
Central de Prevenção e Combate à Droga, as operações suspeitas que envolvam a conversão,
transferência ou dissimulação de bens ou produtos ilícitos. O incumprimento do dever
supramencionadoépunível com a mul- ta, quando não haja lei especial que fixe sanção
especial. A violaçāão do segredo de justiça está prevista no Código Penal, ao abrigo do qual
uma pessoa comete esse crime se, conhecendo ou sus- peitando conhecer qualquer facto, o
divulga a outrem e que tal possa Prejudicar quaisquer investigações, incluindo as
relacionadas com ac- tividades referentes ao branqueamento de capitais e ao financiamento
do terrorismo. Ao crime de violação do segredo de justiça corresponde prisão. O GIFİM
reforça os mecanismos com vista a frustrar tentativas dos criminosos em branquearem os
rendimentos de actividades crimino- sas através do sistema financeiro.

1.6. Normas e iniciativas internacionais sobre o branqueamento de capitais e o


financiamento do terrorismo
A nível internacional, foram emitidos os seguintes documentos nor- mativos do combate ao
branqueamento de capitais: (a) Comité de Basi- leia, criado em 1974 pelos governadores dos
bancos centrais dos paises do Grupo 10, que formula padrões de orientação de supervisão e
fazer declarações de melhores práticas sobre supervisão bancária; (b) Con- venção de
Estrasburgo, de 1990, relativa ao brarnqueamento, detecção, apreensão e perda dos produtos
do crime; (c) Convenção Internacional para Eliminação do Financiamento do Terrorismo de
1999, em vigor desde 10 de Abril de 2002; (d) Convenção de Palermo, de 15 de De- zembro
de 2000, Convenção das Nações Unidas contra a criminalidade organizada transnacional,
ratificada em Moçambique pela Resolução n° 86/2002, de 11 de Dezembro; (e) Convenção
de Viena de 1988- Con- venção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilicito de Estupefacientes
e de Substâncias Psicotrópicas trazida para o Direito interno moçambi- cano através da Lei n°
3/97, de 13 de Março; (f) Resolução 1373 do Con- selho de Segurança, adoptada a 28 de
Setembro de 2001; (g) Resolução (Comité) 1267 do Conselho de Segurança, adoptada a 15
de Outubro de 1999, emite nomes de individuos e entidades cujos bens devem ser
congelados; (h) Resolução do Conselho de Segurança 1333, de 19 de Dezembro de 2000,
sobre Osama Bin Laden e Al-Qaeda; (i) Resolução do Conselho de Segurança 1363, de 30 de
Julho de 2001, que estabe- lece mecanismos de monitorização das listas dos grupos terroristas
e pessoas a eles ligadas; (i) Resolução do Conselho de Segurança 1390, de 16 de Janeiro
de 2002, que combina as listas acima referidas: (k) Re- solução do Conselho de Segurança
1452, de 20 de Dezembro de 2002, estabelece algumas exclusões às listas acima referidas; (l)
Resoluçāo do Conselho de Segurança 1455, de 17 de Janeiro de 2003, que estabelece
medidas para a melhor aplicação das resoluções: (i) Money Launde- ring - A Guide for
Insurance Institutions (U.S. Department of Justice Federal Bureau of Investigation - March,
1993); (ii) Guidance for Fi- nancial Institutions in Detecting Terrorist Financing (Financial
Action Task Force on Money Laundering - April, 2002); (iii) Guidance Paper on Anti-Money
Laundering and Combating the Financing of Terrorism (International Association of
Insurance Supervisors - October 2004); (iv) Guidance Note on Prevention of Money
Laundering and Terrorist Financing (The Office of the Commissioner of Insurance of Hong
Kong -July 2005); (v) How to Combat Money Laundering and Terrorist Fi- nancing - The
Regulator's Guide (Edited by Richard Pratt – Central Banking Publications Ltd. - 2005 ); e
(vi) Handbook for Financial Ser- vices Business on Countering Financial Crime and Terrorist
Financing (Guernsey Financial Services Commission - September 2007). O Grupo da Acção
da Acção Financeira - GAFI ou Finantial Action Task Force (FAFT), entre outras acções,
preparou "40 Recomendações" que cobrem o sistema judicial na área penal e execução de
leis, o sis- tema financeiro e a sua regulamentação e a cooperaçāo internacional contra o
branqueamento de capitais. A última versão das "40 Reco- mendações" foi efectuada em
Junho de 2003. Em Outubro de 2001, o GAFI expandiu o seu âmbito de acção para cobrir
áreas respeitantes ao financiamento do terrorismoe publicou as "Recomendações Especiais
relativas ao Financiamento de Terroristas" (posteriormente actualizadas em Outubro de
2004). Estes dois conjun- tos de "Recomendações", conhecidas como as "40+9
Recomendações", estabelecem o quadro internacional para detectar, prevenir e suprimir as
actividades de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo. Moçambique
está obrigado a seguir as medidas constantes das "Re- comendações".
auto suficiente para o combate e prevenção do crime de brangueamento de capitais carece de
uma actualização tendo em conta com evolução acelerada da sociedade, e pelo poderio
tecnológico que os criminosos detém para a pratica destes crimes, deste modo há uma
necessidade de estabelecer mecanismos jurídicos capazes de neutralizar os criminosos de
forma mais rápida possível.
Em Moçambique, até o ano de 2002, a legislação era de primeira geração Lei de Prevenção e
Combate e Branqueamento de Capitais aprovada pela Lei n° 7/ 2002 de 5 de Fevereiro, na
medida em que tipificava apenas o branqueamento proveniente do tráfico de drogas.
Actualmente, a Lei de Prevenção e Combate e Branqueamento de Capitais, aprovado pela Lei
n.°14/2013 de 12 de Agosto esta legislação moçambicana é de segunda geração, pois tipifica
uma gama de crimes expressamente designados como antecedentes nos termos do art.7 da
legislação supra citada, os chamados (crimes conexos). A comunidade internacional cada vez
mais incentiva os Estados a adoptarem esta classificação de modo a abarcar um conjunto
mais alargado de crimes graves. Contudo, a este crime surgem várias situações inerentes a
punibilidade dos agentes do crime de branqueamento de capitais, que indagar se, sendo o
mesmo agente do crime precedente e do branqueamento, pode ser responsabilizado por
ambos os crimes, em concurso efectivo. Por outras palavras, o autor do crime antecedente
pode ser autor do crime de branqueamento? Não estaríamos a violar o princípio ne bis in
idem previsto no n."3 do art.59 da CRM. A solução do problema depende, enm grande
medida, da resposta que dermos sobre qual o bem jurídico protegido num e noutro crime.
Afigura-nos ser mais conforme aos principios e razões de ordem político-criminal que se
deve aceitar a solução da punibilidade em concurso real, efectivo, pelos crimes antecedentes
e o de branqueamento, quando seja o mesnmo agente responsável pelas respectivas condutas
típicas. Por exemplo, se o autor do crime precedente de tráfico de estupefacientes é o mesmo
do crime de branqueamento, este deve ser punido em concurso efectivo por um e por outro
crime, visto serem diferentes os bens jurídicos subjacentes em cada uma das condutas. Há
condutas típicas que preenchem o tipo legal do crime antecedente que são diferentes das
condutas típicas do crime de branqueamento.

Conlusão
Em conclusão, o branqueamento de capitais continua a representar um desafio significativo
para Moçambique, com suas ramificações abrangendo áreas como corrupção, crime
organizado e instabilidade financeira. Ao longo deste trabalho, examinamos as causas
subjacentes e os mecanismos utilizados para lavar dinheiro no contexto moçambicano,
destacando a necessidade urgente de medidas abrangentes e eficazes para enfrentar esse
problema. Embora o país tenha tomado algumas iniciativas para combater o branqueamento
de capitais, ainda há lacunas significativas que precisam ser abordadas, especialmente em
termos de fortalecimento das instituições de aplicação da lei, aumento da transparência
financeira e cooperação internacional mais eficaz. Além disso, é crucial reconhecer a
importância de abordar as causas subjacentes da corrupção e do crime organizado para
combater efetivamente o branqueamento de capitais em Moçambique. Somente através de
esforços coordenados em nível nacional e internacional, Moçambique poderá enfrentar esse
desafio complexo e proteger sua integridade financeira e institucional para o benefício de sua
população e do cenário global como um todo.

Referencias bibliograficas

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