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Novembro/2021
Propriedade do Conglomerado Financeiro Finaxis.
Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização.
SUMÁRIO
SUMÁRIO .............................................................................................................................................................. 2
1. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................................... 3
4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................... 5
5. DIRETRIZES.................................................................................................................................................... 5
7. VIGÊNCIA ...................................................................................................................................................... 9
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1. OBJETIVO
Estabelecer e formalizar as diretrizes dos processos adotados pelo Conglomerado Financeiro Finaxis
(“Finaxis”) , de prevenção aos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, da utilização
do sistema financeiro para ilícitos, orientando os funcionários e prestadores de serviços sobre um sistema
eficiente de identificação de clientes, manutenção de registros, monitoramento de clientes em relação às
suas movimentações financeiras e a comunicação de operações suspeitas para o cumprimento das Leis
9.613/98 e 13.260/16.
2. PÚBLICO ALVO
Todos os funcionários do Finaxis, prestadores de serviços que realizem atividades em seu nome e
parceiros.
3. RESPONSABILIDADES
Definição das atividades sob a responsabilidade de cada uma das áreas envolvidas.
3.2. PLDCFT
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• Disseminar a cultura de gerenciamento de risco LD-FT para todos os níveis da instituição, incluindo
seus terceiros relevantes;
3.3. Cadastro
Identificação, validação dos dados cadastrais dos nossos clientes, e verificação dos dados nos nossos
sistemas internos de cadastro além da habilitação dos clientes, alteração de dados, atualização cadastral
e efetivação de encerramento de contas mediante solicitação do cliente.
3.4. Compliance
Agir com probidade e tempestividade no suporte a área de PLDCFT para a análise das solicitações
referentes a produtos, prestadores de serviços contratados das operações nos fundos de investimentos
para aplicação dos parâmetros e controles estabelecidos nessa política.
Adotar as melhores práticas no que tange ao “Conheça seu Funcionário”, especialmente na captura de
informações suficientes para a avaliação da área de PLDCFT.
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4. DEFINIÇÕES
5. DIRETRIZES
A. A gestão do processo de PLDCFT deve estar alinhada aos objetivos estratégicos e apetite por riscos da
Instituição, bem como aos princípios de ética profissional, responsabilidade, compromisso com a
sociedade e com o meio ambiente;
B. As políticas e as estratégias para a gestão do processo de PLDCFT devem estar claramente
documentadas, aprovadas e atualizadas, estabelecendo processos e procedimentos para:
• Avaliação interna de riscos;
• Avaliação de efetividade;
• Conheça seus clientes (KYC);
• Conheça seus funcionários (KYE);
• Conheça seus parceiros (KYP);
• Conheça seus fornecedores e prestadores de serviço (KYS);
• Coleta, verificação, validação e atualização de informações cadastrais;
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• Manutenção do registro das operações realizadas de acordo com suas características;
• Monitoramento de operações, clientes, funcionários, parceiros, fornecedores e prestadores de
serviço;
• Realização de comunicações ao COAF;
• Análise prévia do risco de lavagem de dinheiro e/ou financiamento ao terrorismo em novos
produtos e serviços, customizações dos produtos e serviços existentes, bem como de novas
tecnologias;
• Verificação do cumprimento das políticas, procedimentos e controles internos, bem como a
identificação e correção das deficiências do processo de PLDCFT.
C. Devem ser disponibilizados os recursos necessários para a execução das atividades de PLDCFT,
incluindo, mas não se limitando aos recursos humanos e de infraestrutura, como também no que diz
respeito à autoridade necessária para o adequado funcionamento do processo;
D. Deve ser mantida quantidade suficiente de profissionais tecnicamente qualificados na estrutura de
gestão de PLDCFT, bem como nas áreas relacionadas ao processo;
E. As exceções às políticas, procedimentos e ao apetite por riscos de LD-FT necessitam de autorização do
Comitê de PLDCFT;
F. Deve ser designado um diretor para a gestão de PLDCFT responsável por unidade específica, com
atribuições previamente definidas e com condições adequadas para exercer as suas atribuições;
G. Promover a disseminação da cultura de PLDCFT, contemplando seus funcionários, clientes, parceiros,
fornecedores e prestadores de serviços terceirizados;
H. Capacitação dos funcionários, incluindo os terceirizados;
I. Deve ser implementada e avaliada periodicamente a adequação dos sistemas, rotinas e
procedimentos de gestão de PLDCFT.
As seguintes diretrizes devem ser consideradas para a execução dos processos de gestão de PLDCFT:
A. Todos os novos clientes, funcionários, parceiros, fornecedores e prestadores de serviço devem passar
pelo processo de análise de PLDCFT, bem como ser classificado de acordo com a metodologia de
avaliação interna de riscos;
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B. Os clientes, funcionários, parceiros, fornecedores e prestadores de serviço devem ter suas
informações cadastrais coletadas, verificadas, validadas e atualizadas;
C. As operações e transações devem armazenadas, por um período de 10 anos, contados a partir do 1º
dia após encerramento do relacionamento;
D. Os clientes, funcionários, parceiros, fornecedores e prestadores de serviço devem ser monitorados
de acordo com os critérios definidos pela Instituição;
E. A gestão do risco de LD-FT deve ser incorporada e implementada aos processos das 3 linhas de defesa
do Finaxis;
F. Abaixo estão descritas as situações não permitidas na realização de negócios com o Finaxis:
• Pessoa Física ou Jurídica, cuja identidade não possa ser confirmada e/ou que não apresentem todos
os documentos exigidos;
• Pessoa Física ou Jurídica que conste em listas restritivas e/ou de sanções legais:
o CSNU;
o UE (União Europeia);
o SDN OFAC;
o HM Treasury UK.
• Segmentos econômicos e ou atividades ilegais que violem a legislação vigente, como: jogos de azar,
agiota, cambista e atividades afins;
• Pessoa Física ou Jurídica que possua condenação relacionada aos crimes antecedentes listados a
seguir:
o terrorismo e seu financiamento;
o contrabando ou tráfico ilícito de armas e munições, de material destinado à sua produção e de
substâncias entorpecentes;
o extorsão mediante sequestro;
o crime contra o Sistema Financeiro Nacional.
• Associações sindicais;
• Partidos políticos;
• Empresas fabricantes de armamentos;
• Organizações e entidades não-governamentais (ONG´S);
• Associações religiosas;
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• Prefeituras;
• Shell Banking (Instituição Financeira sem presença física em uma jurisdição).
G. Clubes, Federações e Confederações esportivas podem realizar negócios com o Finaxis condicionado a
prévia aprovação do Comitê de PLDCFT.
6. BASE NORMATIVA
• Lei 9.613 de 03.03.1998, alterada pela Lei 12.683 de 09.07.2012 - Dispõe sobre os crimes de lavagem
ou ocultação de bens, direitos e valores e a prevenção da utilização do sistema financeiro para os
ilícitos previstos nessa Lei. Cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF,
estabelecendo as penalidades e dá outras providências;
• Lei 13.260 de 16.03.2016 - Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal,
disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o
conceito de organização terrorista;
• Lei 13.810 de 08.03.2019 - Dispõe sobre o cumprimento de sanções impostas por resoluções do
Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de pessoas naturais
e jurídicas e de entidades, e a designação nacional de pessoas investigadas ou acusadas de terrorismo,
de seu financiamento ou de atos a ele correlacionados; e revoga a Lei nº 13.170, de 16 de outubro de
2015;
• Carta Circular 4.001 de 29.01.2020 Divulga relação de operações e situações que podem configurar
indícios de ocorrência dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata
a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e de financiamento ao terrorismo, previstos na Lei nº 13.260,
de 16 de março de 2016, passíveis de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(COAF);
• Carta Circular 3.978 de 23.01.2020 do Bacen - Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles
internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a prática dos crimes de "lavagem" ou
ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e de
financiamento do terrorismo, previsto na Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016;
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financiamento ou de atos a ele correlacionados;
• Resolução Bacen 119 de 27.07.2021 Altera a Circular 3.978, de 23 de janeiro de 2020, que dispõe sobre
a política, os procedimentos e os controles internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil visando a prevenção da utilização do sistema financeiro para a
prática dos crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei 9.613, de
3 de março de 1998, e de financiamento do terrorismo, previsto na Lei 13.260, de 16 de março de
2016.
• Instrução CVM 617 de 05.12.2019 Dispõe sobre a prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento
do terrorismo – PLDCFT no âmbito do mercado de valores mobiliários;
• Recomendações do GAFI
O Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro (GAFI/FATF) atualizou em fevereiro de 2012,
40 (quarenta) recomendações relacionadas ao combate da Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento
ao Terrorismo. O Brasil, como membro dos países cooperantes no controle e prevenção à lavagem de
dinheiro, deve seguir essas recomendações.
7. VIGÊNCIA
Esta política entra em vigor na data de sua publicação e deverá ser atualizada em um ano a partir da
publicação da versão ou quando ocorrerem mudanças de regulamentação, processos e procedimentos.
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