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FACAPE- Faculdade

Professora: de PetrolinaRODRIGUES SERRA


ANNE CAROLINE
Curso de Férias de Direito Internacional Público.
Aluna: Joseneide Pereira Farias Guirra - Mat: 23567

Atividade 4- Respostas
1- A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o
Estado a que é imputado um ato ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao
Estado contra o qual este ato foi cometido. Ou seja, a responsabilidade internacional do
Estado decorre de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a incidência de
uma conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a
responsabilidade subjetiva e a objetiva.
Pela subjetiva, além do descumprimento de uma norma ou obrigação jurídica internacional
por parte de um Estado, deve este também ter agido com dolo ou culpa para que seja
considerado responsável no plano internacional.
No que tange à responsabilidade objetiva do Estado, está é constituída pelo descumprimento
de uma obrigação jurídica internacional independentemente da existência de culpa ou dolo,
garantindo, portanto, maior segurança jurídica no campo das relações internacionais.
A responsabilidade internacional apresenta características próprias em relação à
responsabilidade no direito interno:
a) ela é sempre uma responsabilidade com a finalidade de reparar o prejuízo; o Direito
Internacional praticamente não conhece a responsabilidade penal (castigo etc.);
b) a responsabilidade é de Estado a Estado, mesmo quando é um simples particular a vítima
ou o autor do ilícito; é necessário, no plano internacional, que haja o endosso da reclamação
do Estado nacional da vítima, ou ainda, o Estado cujo particular cometeu o ilícito é que virá a
ser responsabilizado.
Sem embargo, a respeito das divergências doutrinarias acerca da matéria, têm-se apresentado
as seguintes condições para que se verifique a responsabilidade do Estado no plano
internacional.
a) Violação de uma regra jurídica de caráter internacional;
b) Que a transgressão da regra ocasione um dano;
c) Que a ofensa seja imputável ao Estado.

Para se configurar um dever de reparação de dano no Direito Internacional, é necessária a


ocorrência dos seguintes elementos:

a) Um comportamento em violação de um dever internacional, sempre imputável a um ou


mais Estados, denominado ilícito internacional, consistente numa ação ou omissão;
b) A existência de um dano físico ou moral, causado a outros Estados, sua integridade
territorial ou a bens a estes pertencentes ou, ainda, a pessoas ou propriedade dos nacionais
destes;
c) Um nexo de causalidade normativa entre dano e ilícito, o qual institui um dever de reparar
o seu autor e cria ao ofendido um direito subjetivo de exigir uma reparação.

2- A hipótese de NEGATIVA DO ESTADO EM FAZER JUSTIÇA: ausência de atuação do


Poder Judiciário.

3- A conduta de agentes do Poder Executivo, compatível ou não com o direito interno, que
exorbite de suas funções, gera responsabilidade internacional do Estado. Isso pq, para a
Comunidade Internacional, identificado um ato ilícito que gere dano, o Estado Soberano é
responsabilizado, independentemente da sua divisão administrativa.

Será o Estado, portanto, responsável pelo ilícito internacional mesmo não sendo ele o autor
imediato da antijuridicidade. Terá o dever de compensar os danos decorrentes dos atos
praticados por seus órgãos internos, agentes políticos e particulares, sendo, no último caso,
indispensável, além do requisito da nacionalidade vinculada, outros específicos, como a
omissão ilícita do Estado.

Portanto, se o ilícito foi praticado por um agente público, a responsabilidade do Estado é

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