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ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

DELEGAÇÃO DE PEMBA

LICENCIATURA EM DIREITO

Direito Internacional Público

Deveres do Estado e Responsabilidade Internacional do Estado

DISCENTES DOCENTE

Achimo Andala Chehe Matias Morgado Guivala

Samuel Pedro

Lúcio Hilario Francisco

Maria Da Conceição

Fátima Vaz Mussa

Pemba, Abril de 2022


Achimo Andala Chehe

Samuel Pedro

Lúcio Hilario Francisco

Maria Da Conceição

Fátima Vaz Mussa

Deveres do Estado e Responsabilidade Internacional do Estado

Trabalho do Curso de Licenciatura em


Direito, entregue ao Departamento de
Direito para efeitos de avaliação e
defesa.

Pemba, Abril de 2022


RESUMO

No que tange à responsabilidade objectiva do Estado, está é constituída pelo descumprimento de


uma obrigação jurídica internacional independentemente da existência de culpa ou dolo,
garantindo, portanto, maior segurança jurídica no campo das relações internacionais.

Não se investiga, para afirmar a responsabilidade do Estado ou da organização internacional por


um ato ilícito, a culpa subjectiva: é bastante que tenha havido afronta a uma norma de direito das
gentes, e que daí tenha resultado dano para outro Estado ou organização.

O princípio fundamental da justiça traduz-se concretamente na obrigação de manter os


compromissos assumidos e na obrigação de reparar o mal injustamente causado a outrem,
principio este sobre o qual repousa a nação de responsabilidade.

O direito internacional trata destas relações e deste âmbito normativo, que pode ser positivado ou
costumeiro (costumes). Denomina-se Direito internacional público quando tratar das relações
jurídicas (direitos e deveres) entre Estados.

A responsabilidade de um sujeito de direito internacional público, seja um Estado ou uma


organização, resulta necessariamente de uma conduta ilícita, tomando-se aquele direito (e não o
direito interno) como ponto de referência. Para a caracterização do ilícito internacional, é preciso
que exista a afronta a uma norma de direito das gentes: um princípio geral, uma regra
costumeira, um dispositivo de tratado em vigor, dentre outras.

Palavras-chave: Direito internacional. Estado. Deveres. Publico.


ABSTRACT

With regard to the objective liability of the State, it is constituted by the breach of an
international legal obligation regardless of the existence of fault or intent, thus guaranteeing
greater legal certainty in the field of international relations.

Subjective guilt is not investigated in order to assert the responsibility of the State or of the
international organization for an illicit act: it is enough that there has been an affront to a rule of
people's law, and that damage has resulted to another State or organization.

The fundamental principle of justice is concretely translated into the obligation to keep the
commitments assumed and the obligation to repair the wrong unjustly caused to others, a
principle on which the nation of responsibility rests.

International law deals with these relationships and this normative scope, which can be positive
or customary (customs). Public international law is called when dealing with legal relationships
(rights and duties) between States.

The responsibility of a subject of public international law, whether a State or an organization,


necessarily results from an unlawful conduct, taking that law (and not domestic law) as a point of
reference. For the characterization of the international tort, there must be an affront to a norm of
the law of nations: a general principle, a customary rule, a treaty provision in force, among
others.

Keywords: International law. State. Duties. Public.


ÍNDICE
CAPITULO I .................................................................................................................................. 1

1. INDRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1

1.1. OBJECTIVOS .................................................................................................................. 2

1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................................. 2

CAPITULO II ................................................................................................................................. 3

2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ................................................................................................ 3

2.1. DEVERES DO ESTADO ................................................................................................ 3

CAPITULO III ................................................................................................................................ 6

3. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL PÚBLICO ...................................................... 6

3.1. Casos envoltos em circunstâncias bastante especiais ....................................................... 8

3.2. Características de responsabilidade internacional ............................................................ 8

3.3. Condições da responsabilidade internacional .................................................................. 8

3.4. Elementos da responsabilidade internacional .................................................................. 9

4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ............................................................................... 10


CAPITULO I

1. INDRODUÇÃO

A base fundamental da responsabilidade internacional está amparada na noção de que o Estado é


responsável pela prática de um ato ilícito segundo o direito internacional deve ao Estado a que tal
ato tenha causado danos uma reparação adequada.

A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o Estado a


que é imputado um acto ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao Estado
contra o qual este acto foi cometido. Ou seja, a responsabilidade internacional do Estado decorre
de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a incidência de uma conduta de
natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a responsabilidade
subjectiva e a objectiva.

Em uma perspectiva histórica, a reflexão acerca do direito internacional parece desaguar em uma
definição que embora aparente ser sucinta e precisa e, de fato, profundamente complexa. Trata-
se, em princípio, basicamente, da necessidade de se vincular a aplicação da ordem normativa
internacional a esfera e aos atores internacionais dotados de personalidade jurídica.

Um dos deveres que o estado tem é de garantir que terra é propriedade do Estado e todos e
qualquer pessoa têm acesso a terra e a outros recursos naturais através de vários mecanismos
num contexto de pluralismo jurídico e disposições constitucionalmente estabelecidas.

Também salientando que direito internacional é o conjunto de princípios e normas, sejam


positivados ou costumeiros, que representam direito e deveres aplicáveis no âmbito internacional
(perante a sociedade internacional).

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1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Objectivo Geral


 O trabalho tem como objectivo geral: Conhecer os deveres do estado e responsabilidade
internacional do Estado no âmbito do direito internacional público.

1.1.2. Objectivos Específicos

 Conhecer as características da responsabilidade do estado;


 Identificar as condições da responsabilidade internacional;
 Identificar os casos envoltos em circunstâncias bastante especiais;
 Conhecer os elementos da responsabilidade internacional.

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CAPITULO II

2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

O Direito Internacional Público surgiu a partir do século XVII, quando se formaram os Estados-
Nação com as características que conhecemos hoje. O ponto limite foi o fim da Guerra dos 30
anos (em 1648), por meio do tratado de vestfália, quando nasce a soberania nacional. (Ubereba,
2011)

O direito e certamente um modo de controlo social composto por um conjunto de obrigações,


cuja pretensão e a de regulamentar um determinado comportamento. Em outras palavras, Direito
internacional público consiste no sistema normativo que rege as relações exteriores entre os
actores internacionais. O arcabouço jurídico que norteia as relações exteriores entre os sujeitos
que integram a sociedade é o que se pode denominar de direito internacional público.

2.1. DEVERES DO ESTADO

Geralmente existe variedades deveres do estado onde todo o cidadão deve respeitar perante a lei,
a saber:

 Garantir que terra é propriedade do Estado e todos e qualquer pessoa têm acesso a terra e
a outros recursos naturais através de vários mecanismos num contexto de pluralismo
jurídico e disposições constitucionalmente estabelecidas.
 O Estado deve reconhecer os vários sistemas normativos e de resolução de conflitos que
coexistem na sociedade moçambicana, na medida em que não contrariem os valores e
princípios fundamentais da Constituição.
 Garantir a edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar
material, espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos;
 Deve garantir a promoção do desenvolvimento equilibrado, económico, social e regional
do País;
 Deve garantir a defesa e a promoção dos direitos humanos e da igualdade dos cidadãos
perante a Lei;

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 Deve criar o reforço da democracia, da liberdade, da estabilidade social e da harmonia
social e individual;
 Deve garantir a promoção de uma sociedade de pluralismo, tolerância e cultura de paz;
 Deve garantir a afirmação da identidade moçambicana, das suas tradições e demais
valores socioculturais;
 Deve garantir o Princípio da Universalidade e Igualdade: Todos os cidadãos são iguais
perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres,
independentemente da cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau
de instrução, posição social, estado civil dos pais, profissão ou opção política.
 Deve garantir o Princípio da igualdade do género: O homem e a mulher são iguais
perante a lei em todos os domínios da vida política, económica, social e cultural.
 Deve garantir os Deveres para com os seus semelhantes: Todo o cidadão tem o dever de
respeitar e considerar os seus semelhantes, sem discriminação de qualquer espécie e de
manter com eles relações que permitam promover, salvaguardar e reforçar o respeito, a
tolerância recíproca e a solidariedade.
 Deve garantir o Direito de Propriedade:
 O Estado reconhece e garante o direito de propriedade.
 A expropriação só pode ter lugar por causa de necessidade, utilidade ou interesse
públicos, definidos nos termos da lei e dá lugar a justa indemnização.

 Deve garantir os seguintes aspectos sobre a Terra:


 A terra é propriedade do Estado.
 Terra não deve ser vendida ou, por qualquer outra forma alienada, nem hipotecada ou
penhorada.
 Como o meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social, o uso e
aproveitamento da terra é direito de todo o povo moçambicano.
 Deve Garantir o seguinte sobre o Uso e aproveitamento da terra:
 O Estado determina as condições de uso e aproveitamento da terra.
 O direito de uso e aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares ou colectivas
tendo em conta o seu fim social ou económico.

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 Deve garantir os Direitos adquiridos por herança ou ocupação da terra: Na titularização
do direito de uso e aproveitamento da terra, o Estado reconhece e protege os direitos
adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver sido
legalmente atribuída à outra pessoa ou entidade.
 Deve garantir que que a família seja o elemento fundamental e a base de toda a
sociedade.
 O Estado deve reconhecer e proteger, nos termos da lei, o casamento como instituição
que garante a prossecução dos objectivos da família.
 No quadro do desenvolvimento de relações sociais assentes no respeito pela dignidade da
pessoa humana, o Estado deve consagrar o princípio de que o casamento se baseia no
livre consentimento.
 Deve garantir que a lei estabeleça as formas de valorização do casamento tradicional e
religioso, define os requisitos do seu registo e fixa os seus efeitos.

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CAPITULO III

3. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL PÚBLICO

Segundo ACCIOLY (1996), A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em


virtude do qual o Estado a que é imputado um acto ilícito segundo o direito internacional deve
uma reparação ao Estado contra o qual este acto foi cometido. Ou seja, a responsabilidade
internacional do Estado decorre de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a
incidência de uma conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão
sobre a responsabilidade subjectiva e a objectiva.

No que tange á responsabilidade objectiva do Estado, esta é constituída pelo descumprimento de


uma obrigação jurídica internacional independentemente da existência de culpa ou dolo,
garantindo, portanto, maior segurança jurídica no campo das relações internacionais. Isso indica
que a responsabilidade internacional pública promove as relações e diplomáticas com outros
Estados soberanos.

Segundo AMARAL (2013), O princípio fundamental da justiça traduz-se concretamente na


obrigação de manter os compromissos assumidos e na obrigação de reparar o mal injustamente
causado a outrem, principio este sobre o qual repousa a nação de responsabilidade.

De acordo com a compreensão acima, podemos considerar incontestável a regra que coloca o
Estado como sendo internacionalmente responsável por ato ou por omissão que lhe possa ser
imputado e do qual resulte a violação de uma norma jurídica internacional delituosa ou
contratual, pode vir a ser a responsabilidade, conforme seja resultado de actos delituosos ou da
inexecução dos compromissos assumidos.

Segundo CASELLA (2011), A responsabilidade jurídica do Estado pode achar-se comprometida


tanto por um dano material como por um dano moral, importando, em primeiro lugar, que haja
um dano causado a direito alheio; em segundo, que se trate de um ato ilícito; e em terceiro, que
tal ato seja realmente imputável ao Estado.

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Uma vez não exista o direito lesado, de forma alguma se pode falar em responsabilidade, ao
menos no sentido ou contexto que aqui sugere a etimologia da palavra. O ato ilícito é aquele que
viola os deveres ou as obrigações internacionais do Estado, quer se trate de um fato positivo,
quer de uma omissão. Tais obrigações não resultam de tratados ou convenções apenas, mas
podem decorrer também do costume ou dos princípios gerais do direito.

Segundo O REZEK (1998, p. 268), em linhas simples, a ideia de responsabilidade internacional


é a de que o Estado responsável pela prática de um ato ilícito segundo o direito internacional
deve ao Estado a que tal acto tenha causado danos uma reparação adequada. A responsabilidade
de um sujeito de direito internacional público, seja um Estado ou uma organização, resulta
necessariamente de uma conduta ilícita, tomando-se aquele direito (e não o direito interno) como
ponto de referência. Para a caracterização do ilícito internacional, é preciso que exista a afronta a
uma norma de direito das gentes: um princípio geral, uma regra costumeira, um dispositivo de
tratado em vigor, dentre outras.

Não se investiga, para afirmar a responsabilidade do Estado ou da organização internacional por


um ato ilícito, a culpa subjectiva: é bastante que tenha havido afronta a uma norma de direito das
gentes, e que daí tenha resultado dano para outro Estado ou organização. Em muitos dos casos a
falta consiste apenas na insuficiência de zelo ou diligência no tocante à preservação da ordem
pública ou à garantia de segurança pelas quais o Estado é responsável, como seu mar territorial.
Não se admite também, no direito das gentes, uma responsabilidade objectiva, independente da
verificação de qualquer procedimento faltoso, excepto em casos especiais e tópicos,
disciplinados por convenções recentes.

Segundo REZEK (1998), no caso das reparações de ordem económica, a jurisprudência


internacional oferece algum préstimo no sentido de fazer entender o que seja uma indemnização
justa: deve compreender, sobre o montante básico, o que no Brasil chamamos de juros
moratórios, resultantes do tempo de expectativa, pela vítima, da efectiva percepção do que lhe é
devido.

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3.1. Casos envoltos em circunstâncias bastante especiais
Seguindo tanto a doutrina como a prática internacional, admite-se que desaparece a
responsabilidade internacional do Estado, devido a possibilidade do surgimento de certos casos
envoltos em circunstâncias bastante especiais, tal como:

 Legítima defesa: pressupõe sempre uma agressão ou ataque ilícito e uma reacção
determinada pela necessidade imediata de defesa, reacção adequada, proporcionada ao
ataque ou ao perigo iminente.
 Represálias: compreende actos em si mesmo ilícitos, porém justificados como único
meio de combate a outros actos igualmente ilícitos.
 Prescrição liberatória: O elemento básico da prescrição liberatória ou extintiva, em
matéria internacional, é o silêncio do credor durante um espaço de tempo mais ou menos
longo, sobre o que, a jurisprudência arbitral já indicou a necessidade, para aplicação, de
que seja invocada.
 Culpa lesado: do considera-se que a responsabilidade do Estado pode desaparecer ou ser
atenuada, quando o comportamento do indivíduo tenha dado ensejo ao fato gerador do
dano ou ter fortemente contribuído para a ocorrência.

3.2. Características de responsabilidade internacional


A responsabilidade internacional apresenta características próprias em relação à responsabilidade
no direito interno:

 Ela é sempre uma responsabilidade com a finalidade de reparar o prejuízo; o DI


praticamente não conhece a responsabilidade penal (castigo etc.);
 A responsabilidade é de Estado a Estado, mesmo quando é um simples particular a vítima
ou o autor do ilícito; é necessário, no plano internacional, que haja o endosso da
reclamação do Estado nacional da vítima, ou ainda, o Estado cujo particular cometeu o
ilícito é que virá a ser responsabilizado.

3.3. Condições da responsabilidade internacional


Sem embargo, a respeito das divergências doutrinárias acerca da matéria, têm-se apresentado as
seguintes condições para que se verifique a responsabilidade do Estado no plano internacional.

 Violação de uma regra jurídica de carácter internacional;

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 Que a transgressão da regra ocasione um dano;
 Que a ofensa seja imputável ao Estado.

3.4. Elementos da responsabilidade internacional


Para se configurar um dever de reparação de dano no Direito Internacional, é necessária a
ocorrência dos seguintes elementos:

 Um comportamento em violação de um dever internacional, sempre imputável a um ou


mais Estados, denominado ilícito internacional, consistente numa acção ou omissão;
 A existência de um dano físico ou moral, causado a outros Estados, sua integridade
territorial ou a bens a estes pertencentes ou, ainda, a pessoas ou propriedade dos
nacionais destes;
 Um nexo de causalidade normativa entre dano e ilícito, o qual institui um dever de
reparar o seu autor e cria ao ofendido um direito subjectivo de exigir uma reparação.

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4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

A responsabilidade internacional ocorre como uma consequência da violação de uma obrigação


internacional que representa um acto internacionalmente ilícito, podendo ser uma acção ou uma
omissão, constituído por três elementos essenciais: a conduta, a imputação da conduta ao Estado
e a ilicitude dessa conduta. Existem duas visões diferentes acerca da obrigatoriedade da
existência do dano e nexo causal entre a conduta e o dano como os elementos essências de um
ato ilícito. A posição maioritariamente adoptada pela doutrina e reflectida nalguns casos do
Tribunal Internacional é a de dano e nexo causal não serem elementos vinculativos. Assim,
podem existir situações em que não há dano e há responsabilidade e vice-versa.

A violação de uma obrigação internacional comporta dois tipos de consequências. Em primeiro


lugar, o Estado responsável é obrigado cessar e não repetir o comportamento ilícito, e também
deve reparar integralmente os danos que causou a outra parte. Em segundo lugar, o Estado que
sofreu prejuízos adquire o direito de invocar a responsabilidade do outro Estado.

Também foi possível se verificar que se a pessoa de Direito Internacional praticar o ato, mas
estiver acobertada pelo consentimento válido de outro Estado, pela legítima defesa, pela prática
de uma contramedida, pela força maior, pelo perigo extremo ou pelo estado de necessidade, que
atuam como causas excludentes da ilicitude, não será possível se falar na responsabilidade
internacional e no consequente dever de reparação, salvo quando o ato praticado importar em
violação a uma norma jus cogens.

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5. REFERÂNCIAS BIBLIOGRAFICAS

[1]. ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento. Manual de Direito


Internacional Público. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 1996.

[2]. AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Manual de Direito Internacional. São Paulo: Editora
Saraiva. 2013.

[3]. CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Editora
Saraiva. 19. Ed. 2011.

[4]. PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Manual de Direito Internacional Público e


Privado. 3. Ed. Salvador: Editora JusPodovim, 2011.

REZEK, J. F. Direito Internacional Público. 7ed. São Paulo.

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