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DELEGAÇÃO DE PEMBA
LICENCIATURA EM DIREITO
DISCENTES DOCENTE
Samuel Pedro
Maria Da Conceição
Samuel Pedro
Maria Da Conceição
O direito internacional trata destas relações e deste âmbito normativo, que pode ser positivado ou
costumeiro (costumes). Denomina-se Direito internacional público quando tratar das relações
jurídicas (direitos e deveres) entre Estados.
With regard to the objective liability of the State, it is constituted by the breach of an
international legal obligation regardless of the existence of fault or intent, thus guaranteeing
greater legal certainty in the field of international relations.
Subjective guilt is not investigated in order to assert the responsibility of the State or of the
international organization for an illicit act: it is enough that there has been an affront to a rule of
people's law, and that damage has resulted to another State or organization.
The fundamental principle of justice is concretely translated into the obligation to keep the
commitments assumed and the obligation to repair the wrong unjustly caused to others, a
principle on which the nation of responsibility rests.
International law deals with these relationships and this normative scope, which can be positive
or customary (customs). Public international law is called when dealing with legal relationships
(rights and duties) between States.
1. INDRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
CAPITULO II ................................................................................................................................. 3
1. INDRODUÇÃO
Em uma perspectiva histórica, a reflexão acerca do direito internacional parece desaguar em uma
definição que embora aparente ser sucinta e precisa e, de fato, profundamente complexa. Trata-
se, em princípio, basicamente, da necessidade de se vincular a aplicação da ordem normativa
internacional a esfera e aos atores internacionais dotados de personalidade jurídica.
Um dos deveres que o estado tem é de garantir que terra é propriedade do Estado e todos e
qualquer pessoa têm acesso a terra e a outros recursos naturais através de vários mecanismos
num contexto de pluralismo jurídico e disposições constitucionalmente estabelecidas.
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1.1. OBJECTIVOS
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CAPITULO II
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
O Direito Internacional Público surgiu a partir do século XVII, quando se formaram os Estados-
Nação com as características que conhecemos hoje. O ponto limite foi o fim da Guerra dos 30
anos (em 1648), por meio do tratado de vestfália, quando nasce a soberania nacional. (Ubereba,
2011)
Geralmente existe variedades deveres do estado onde todo o cidadão deve respeitar perante a lei,
a saber:
Garantir que terra é propriedade do Estado e todos e qualquer pessoa têm acesso a terra e
a outros recursos naturais através de vários mecanismos num contexto de pluralismo
jurídico e disposições constitucionalmente estabelecidas.
O Estado deve reconhecer os vários sistemas normativos e de resolução de conflitos que
coexistem na sociedade moçambicana, na medida em que não contrariem os valores e
princípios fundamentais da Constituição.
Garantir a edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar
material, espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos;
Deve garantir a promoção do desenvolvimento equilibrado, económico, social e regional
do País;
Deve garantir a defesa e a promoção dos direitos humanos e da igualdade dos cidadãos
perante a Lei;
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Deve criar o reforço da democracia, da liberdade, da estabilidade social e da harmonia
social e individual;
Deve garantir a promoção de uma sociedade de pluralismo, tolerância e cultura de paz;
Deve garantir a afirmação da identidade moçambicana, das suas tradições e demais
valores socioculturais;
Deve garantir o Princípio da Universalidade e Igualdade: Todos os cidadãos são iguais
perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres,
independentemente da cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau
de instrução, posição social, estado civil dos pais, profissão ou opção política.
Deve garantir o Princípio da igualdade do género: O homem e a mulher são iguais
perante a lei em todos os domínios da vida política, económica, social e cultural.
Deve garantir os Deveres para com os seus semelhantes: Todo o cidadão tem o dever de
respeitar e considerar os seus semelhantes, sem discriminação de qualquer espécie e de
manter com eles relações que permitam promover, salvaguardar e reforçar o respeito, a
tolerância recíproca e a solidariedade.
Deve garantir o Direito de Propriedade:
O Estado reconhece e garante o direito de propriedade.
A expropriação só pode ter lugar por causa de necessidade, utilidade ou interesse
públicos, definidos nos termos da lei e dá lugar a justa indemnização.
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Deve garantir os Direitos adquiridos por herança ou ocupação da terra: Na titularização
do direito de uso e aproveitamento da terra, o Estado reconhece e protege os direitos
adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver sido
legalmente atribuída à outra pessoa ou entidade.
Deve garantir que que a família seja o elemento fundamental e a base de toda a
sociedade.
O Estado deve reconhecer e proteger, nos termos da lei, o casamento como instituição
que garante a prossecução dos objectivos da família.
No quadro do desenvolvimento de relações sociais assentes no respeito pela dignidade da
pessoa humana, o Estado deve consagrar o princípio de que o casamento se baseia no
livre consentimento.
Deve garantir que a lei estabeleça as formas de valorização do casamento tradicional e
religioso, define os requisitos do seu registo e fixa os seus efeitos.
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CAPITULO III
De acordo com a compreensão acima, podemos considerar incontestável a regra que coloca o
Estado como sendo internacionalmente responsável por ato ou por omissão que lhe possa ser
imputado e do qual resulte a violação de uma norma jurídica internacional delituosa ou
contratual, pode vir a ser a responsabilidade, conforme seja resultado de actos delituosos ou da
inexecução dos compromissos assumidos.
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Uma vez não exista o direito lesado, de forma alguma se pode falar em responsabilidade, ao
menos no sentido ou contexto que aqui sugere a etimologia da palavra. O ato ilícito é aquele que
viola os deveres ou as obrigações internacionais do Estado, quer se trate de um fato positivo,
quer de uma omissão. Tais obrigações não resultam de tratados ou convenções apenas, mas
podem decorrer também do costume ou dos princípios gerais do direito.
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3.1. Casos envoltos em circunstâncias bastante especiais
Seguindo tanto a doutrina como a prática internacional, admite-se que desaparece a
responsabilidade internacional do Estado, devido a possibilidade do surgimento de certos casos
envoltos em circunstâncias bastante especiais, tal como:
Legítima defesa: pressupõe sempre uma agressão ou ataque ilícito e uma reacção
determinada pela necessidade imediata de defesa, reacção adequada, proporcionada ao
ataque ou ao perigo iminente.
Represálias: compreende actos em si mesmo ilícitos, porém justificados como único
meio de combate a outros actos igualmente ilícitos.
Prescrição liberatória: O elemento básico da prescrição liberatória ou extintiva, em
matéria internacional, é o silêncio do credor durante um espaço de tempo mais ou menos
longo, sobre o que, a jurisprudência arbitral já indicou a necessidade, para aplicação, de
que seja invocada.
Culpa lesado: do considera-se que a responsabilidade do Estado pode desaparecer ou ser
atenuada, quando o comportamento do indivíduo tenha dado ensejo ao fato gerador do
dano ou ter fortemente contribuído para a ocorrência.
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Que a transgressão da regra ocasione um dano;
Que a ofensa seja imputável ao Estado.
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4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Também foi possível se verificar que se a pessoa de Direito Internacional praticar o ato, mas
estiver acobertada pelo consentimento válido de outro Estado, pela legítima defesa, pela prática
de uma contramedida, pela força maior, pelo perigo extremo ou pelo estado de necessidade, que
atuam como causas excludentes da ilicitude, não será possível se falar na responsabilidade
internacional e no consequente dever de reparação, salvo quando o ato praticado importar em
violação a uma norma jus cogens.
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5. REFERÂNCIAS BIBLIOGRAFICAS
[2]. AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Manual de Direito Internacional. São Paulo: Editora
Saraiva. 2013.
[3]. CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Editora
Saraiva. 19. Ed. 2011.
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