Você está na página 1de 899

Data da revisão: 23/02/2024

Escola especializada em cursos Presente no mercado desde Em 2023, a T2 recebeu o prêmio


preparatórios para certificações 2016, a T2 já ajudou mais de 80 Ibest de reconhecimento ficando
no mercado financeiro. mil alunos com seus cursos entre as 20 melhores empresas
preparatórios do segmento de educação na
internet.
PROFº TIAGO FEITOSA
+ 80 mil alunos

Formado em Matemática e pós graduado em Negócios


Bancários

Aprovado nos exames CPA10, CPA20, CEA, CFG, CFP®,


ANCORD e CNPI

Consultor de valores mobiliários credenciado na CVM

Desde 2005 no mercado financeiro

Autor do livro: Sua carreira é maior do que seu emprego


DISCLAIMER
Caro (a) estudante, este material em PDF é uma parte integrante do curso PREPARATÓRIO
ANCORD oferecido pela T2 Educação S/A e destina-se exclusivamente a complementar seu
aprendizado. Ele não deve ser considerado como o curso completo em si. Recomendamos
fortemente que você aproveite ao máximo o curso, incluindo aulas, simulados e interações com
o time de especialistas da T2, para obter uma compreensão abrangente dos tópicos abordados.
Permitimos o compartilhamento deste documento, desde que seja para uso pessoal e não
comercial. Embora tenhamos feito todos os esforços para garantir a precisão e a qualidade
deste material, ressaltamos que ele pode estar sujeito a alterações e atualizações ao longo do
tempo. Portanto, verifique se você possui a versão mais recente do material, acessando nossa
plataforma online. Lembramos que todo o conteúdo deste material em PDF incluindo textos,
gráficos e imagens, está protegido por direitos autorais. Qualquer reprodução não autorizada
ou uso comercial deste material é estritamente proibido e sujeito a medidas legais. A T2
Educação S/A tem o compromisso de oferecer um curso de alta qualidade e ajudá-lo (a) a
alcançar seus objetivos educacionais. Portanto, esperamos que você aproveite ao máximo o
material fornecido, considerando-o como um valioso recurso de aprendizado. Desejamos a
você muito sucesso em sua jornada de estudo e nos colocamos a disposição para qualquer
dúvida ou suporte.
1.0.1 – A atividade do assessor de
investimento
12 QUESTÕES – 15% DA PROVA
Exigência mínima: 6 questões
1.1.1 – A atividade do assessor de investimento
Regulação

- Instrução CVM 497/11 (clique aqui);


- Instrução CVM 515/11 (clique aqui);
- Instrução CVM 610/19 (clique aqui);
- Resolução CVM 16 (Clique aqui);
- Resolução CVM 178 (Clique aqui);
- Resolução CVM 179 (Clique aqui);
- Lei 14317/22 (clique aqui).
Atividade do AI

- Prospecção e captação de clientes;


- Recepção e registro de ordens e transmissão dessas ordens para os
sistemas de negociação ou de registro cabíveis;
- Prestação de informações sobre os produtos oferecidos e sobre os
serviços prestados pelos intermediários em nome dos quais atue;
- Suporte, orientação e recomendações de investimento inerentes à
relação comercial com os clientes, devendo o assessor de
investimento assegurar-se de que as recomendações que efetue
sejam compatíveis com as políticas, regras e procedimentos
específicos dos intermediários referentes ao dever de verificação da
adequação do investimento ao perfil do cliente.
O exercício da atividade

O assessor de investimento pessoa natural (pessoa física) deve:


- Manter o contrato para a prestação dos serviços diretamente com
um ou mais intermediários; ou
- Ser sócio, empregado ou contratado de assessor de investimento
pessoa jurídica que mantenha contrato para a prestação dos
serviços com um ou mais intermediários.
O exercício da atividade

O assessor de investimento pessoa jurídica deve:


- Manter o contrato para a prestação dos serviços com um ou mais
intermediários; e
- Ter em seu objeto social a prestação dos serviços relacionados a
atividade do assessor de investimento e estar regularmente
constituído e registrado no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas –
CNPJ.
1.1.2 – Diferenciação da atividade de Assessor
de investimento das atividades de administração
análise e consultoria de valores mobiliários
O exercício da atividade

É permitido ao assessor de investimento o exercício de atividades


complementares relacionadas aos mercados financeiro, de capitais,
securitário e de previdência e capitalização, desde que observadas a
legislação e regulamentação aplicáveis e que não sejam conflitantes
com as atividades do assessor de investimento.

Exemplos de atividades conflitantes:


- Administração de carteira de valores mobiliários;
- Consultoria de valores mobiliários;
- Análise de valores mobiliários.
Regulações

- Analista de Valores Mobiliários (CVM 20);


- Consultor de Valores Mobiliários (CVM 19);
- Administração de Valores Mobiliários (CVM 21);
- Assessor de Investimentos (CVM 178).
Regulações

Para exercer as atividades de administração de carteira, de consultoria


ou de análise de valores mobiliários, o assessor de investimento que
seja registrado pela CVM para o exercício daquelas atividades na forma
da regulamentação em vigor deve previamente requerer o
cancelamento de seu credenciamento como assessor de investimento
junto à entidade credenciadora.
1.1.3 – Concessão da autorização para o
exercício da atividade
Credenciamento e Registro

- O registro para o exercício da atividade de assessor de investimento


será concedido automaticamente pela CVM à pessoa natural e à
pessoa jurídica credenciadas na forma da Resolução CVM nº178;
- O credenciamento dos assessores de investimento é obrigatório.
Requisitos para Pessoa Natural

- Ter concluído o ensino médio no País ou equivalente no exterior;


- Ter sido aprovado em exames de qualificação técnica e ética
definidos pela CVM;
- Não estar inabilitado ou suspenso para o exercício de cargo em
instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar
pela CVM, pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de
Seguros Privados – SUSEP ou pela Superintendência Nacional de
Previdência Complementar – PREVIC;
Requisitos para Pessoa Natural

- Não haver sido condenado por crime falimentar, de prevaricação,


suborno, concussão, peculato, “lavagem” de dinheiro ou ocultação
de bens, direitos e valores, contra a economia popular, a ordem
econômica, as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade
pública, o sistema financeiro nacional, ou a pena criminal que vede,
ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, por decisão
transitada em julgado, ressalvada a hipótese de reabilitação; e
- Não estar impedido de administrar seus bens ou deles dispor em
razão de decisão judicial.
Requisitos para Pessoa Jurídica

- Estiver regularmente constituído e registrado no CNPJ;


- Tenha sede no país;
- Tenha em seu objeto social o exercício da atividade de assessor de
investimento; e
- Indique um diretor responsável (pessoa natural sócio ou
administrador do assessor de investimento pessoa jurídica).
Características da Pessoa Jurídica

- Na denominação da pessoa jurídica, assim como nos nomes de


fantasia eventualmente utilizados, deve constar a expressão
“assessor de investimento” ou a sigla “AI”, sendo vedada a utilização
de siglas e de palavras ou expressões que possam induzir o
investidor a erro quanto ao objeto da sociedade.
Um mesmo assessor de investimento pessoa natural não pode:

- Atuar simultaneamente na condição de assessor de investimento


pessoa natural e na qualidade de sócio, empregado ou contratado
de intermediário ou de assessor de investimento pessoa jurídica; e
- Atuar simultaneamente como assessor de investimento na condição
de sócio, empregado ou contratado de mais de um assessor de
investimento pessoa jurídica.
1.1.4 – Entidades Credenciadoras
Entidades Credenciadoras

A CVM pode autorizar o credenciamento de assessores de investimento


por entidades credenciadoras que comprovem ter estrutura adequada
e capacidade técnica para o cumprimento das obrigações previstas na
resolução.
As Entidades Credenciadoras devem:

- Elaborar regulamento contendo os procedimentos a serem


observados no pedido de concessão, suspensão ou de
cancelamento de credenciamento de assessores de investimento;
- Instituir programa de educação continuada, com o objetivo de que
os assessores de investimento por elas credenciados atualizem e
aperfeiçoem periodicamente sua capacidade técnica;
- Manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 5 anos, ou por prazo
superior por determinação expressa da CVM, todos os documentos e
registros, inclusive eletrônicos, que comprovem o atendimento das
exigências contidas na resolução CVM 178;
As Entidades Credenciadoras devem:

- Manter atualizado o cadastro de todos os assessores de


investimento por elas credenciados;
- Divulgar em sua página na rede mundial de computadores a lista
dos assessores de investimento pessoa natural e pessoa jurídica por
elas credenciados, identificando cada um dos assessores pessoas
naturais que por ela estejam autorizados a atuar, como sócios,
empregados ou contratados; e
- Indicar à CVM um diretor responsável pelo cumprimento dessas
obrigações.
As Entidades Credenciadoras

As entidades credenciadoras por meio de seu diretor responsável,


devem enviar à CVM:
- no prazo de 5 dias úteis, os dados cadastrais dos assessores de
investimento que: obtiverem o seu credenciamento; tiverem seu
credenciamento suspenso ou cancelado a pedido; tiverem seu
credenciamento cancelado nas hipóteses de identificação de vícios
ou falhas ou perda de qualquer das condições para o
credenciamento sem a interposição de pedido de reconsideração
por parte do assessor de investimento;
As Entidades Credenciadoras
As entidades credenciadoras por meio de seu diretor responsável, devem
enviar à CVM:
- imediatamente após seu conhecimento, informação sobre indícios de
ocorrência de infração grave;
- até o dia 31 de janeiro de cada ano, relatório de prestação de contas
das atividades realizadas pela entidade credenciadora para o
cumprimento das obrigações estabelecidas na Resolução CVM 178
indicando os principais responsáveis por cada uma delas;
- sempre que solicitado, quaisquer documentos e informações
relacionados às suas atividades.
Competência da CVM

Aprovar previamente:
- O regulamento elaborado pelas entidades credenciadoras contendo
os procedimentos a serem observados no pedido de concessão,
suspensão ou cancelamento de credenciamento de assessores de
investimentos;
- O programa de educação continuada;
- O programa dos exames a serem utilizados para certificação, assim
como sua periodicidade, e quaisquer outros critérios ou
procedimentos para o credenciamento de assessores de
investimento.
1.1.5 – Diretor Responsável
Diretor Responsável

O diretor responsável do assessor de investimento pessoa jurídica deve:


- Prestar todas as informações exigidas pela legislação e
regulamentação do mercado de capitais;
- Responder aos pedidos de informações formulados pela CVM e pela
entidade credenciadora;
- Verificar a compatibilidade entre as políticas, regras, procedimentos
e controles internos dos diferentes intermediários;
- Atuar de forma auxiliar, coordenada e subsidiária ao intermediário
em relação à fiscalização.
Diretor Responsável

A nomeação ou a substituição do diretor responsável deve ser


informada à entidade credenciadora e aos intermediários pelos quais
tenha sido contratado, no prazo de 7 dias úteis, contados da nomeação
ou substituição.
1.1.6 – Suspensão e Cancelamento da
Autorização para Exercício da Atividade
Suspensão do Credenciamento

- A entidade credenciadora deve suspender o credenciamento,


mediante pedido do assessor de investimento, desde que o
requerente comprove não estar em atividade;
- Deve ser comunicada à CVM pela entidade credenciadora e implica
a suspensão automática do registro do assessor de investimento;
- Será válida por um período máximo de até 36 meses a partir de seu
deferimento, podendo ser revertida a qualquer momento a pedido
do assessor de investimento;
- Somente pode ser concedida se decorrido o prazo de pelo menos 36
meses da data de concessão do credenciamento do assessor de
investimento ou do término de seu último pedido de suspensão.
Cancelamento do Credenciamento

A entidade credenciadora deve cancelar o credenciamento nos casos


de:
- pedido formulado pelo próprio assessor de investimento;
- identificação de vícios ou falhas no processo de credenciamento*;
- perda de qualquer das condições necessárias para o
credenciamento*;
- descumprimento das condições estabelecidas no programa de
educação continuada*;

* a entidade credenciadora deve solicitar manifestação prévia do


assessor de investimento, no prazo de 10 dias úteis, antes de decidir
pelo cancelamento.
Cancelamento do Credenciamento

A entidade credenciadora deve cancelar o credenciamento nos casos


de:
- aplicação, pela CVM, das penalidades previstas na resolução e na Lei
nº 6.385 de 1976;
- suspensão do credenciamento por período superior a 36 meses.
Cancelamento do Credenciamento

O assessor de investimento com credenciamento cancelado pela


entidade credenciadora pode, no prazo de 10 dias úteis, apresentar
solicitação de reconsideração à entidade credenciadora.

Não havendo reconsideração da decisão, a entidade credenciadora


deve enviar a petição à SMI, como recurso dotado de efeito suspensivo,
para que, no prazo de 20 dias úteis, se confirme ou não o
cancelamento.
1.1.7 – O Contrato de Agenciamento e
Remuneração
Obrigações do Assessor de Investimento

- Observar o disposto na Resolução CVM nº178, nas demais normas


aplicáveis e nas políticas, regras e procedimentos estabelecidos
pelos intermediários pelos quais tenha sido contratado;
- Assegurar o sigilo de informações confidenciais a que tenha acesso
no exercício da função, em especial entre intermediários, na
hipótese de não exclusividade; e
- Sempre que solicitado por clientes, descrever como é remunerado
por produtos e serviços oferecidos, incluindo valores ou percentuais
efetivamente praticados.
Obrigações e Responsabilidades dos Intermediários

- Estender aos assessores de investimento contratados a aplicação


das políticas, regras, procedimentos e controles internos por ele
adotados e divulgar o conjunto de regras na sua página na internet;
- Fiscalizar as atividades de todos os assessores de investimento
contratados, inclusive por meio da verificação de que estrutura
interna, sistemas e processos são compatíveis e suficientes com o
cumprimento do disposto na Resolução CVM nº 178;
- Comunicar à CVM condutas dos assessores de investimento por ele
contratados que possam configurar indício de infração, mantendo
registro das evidências encontradas;
Obrigações e Responsabilidades dos Intermediários

- Comunicar às entidades autorreguladoras competentes condutas


dos assessores de investimento por ele contratados que possam
configurar indício de infração a normas ou regulamentos que lhes
caibam fiscalizar, mantendo registro das evidências encontradas;
- Nomear um diretor encarregado da implementação e cumprimento
das obrigações e responsabilidades, bem como identificá-lo e
fornecer seus dados de contato em sua página na internet;
Obrigações e Responsabilidades dos Intermediários

- Verificar a regularidade do registro dos assessores de investimento


por ele contratados e formalizar, por meio de contrato escrito, a sua
relação com tais assessores de investimento;
- O pagamento de contraprestações periódicas decorrentes do
credenciamento do assessor de investimento, sendo vedada a
transferência do encargo ao assessor de investimento por ele
contratado.
Fiscalização por parte do intermediário sobre o Assessor

- O acompanhamento das operações dos clientes, inclusive com a


realização de contatos periódicos;
- O acompanhamento das operações de titularidade dos próprios
assessores de investimento, aos quais devem se aplicar as mesmas
regras e procedimentos aplicáveis às pessoas vinculadas, na forma
da regulamentação em vigor; e
- A verificação de dados de sistemas que permitam identificar a
proveniência de ordens emitidas por meio eletrônico, indícios de
utilização irregular de formas de acesso e administração irregular
das carteiras dos clientes.
Material Publicitário

- Fazer referência expressa a todos os intermediários, como


contratantes, identificando o assessor de investimento como
contratado, e apresentar os respectivos dados de contato da
ouvidoria das instituições;
- No caso de vinculação a mais de um intermediário, abster-se de
fazer referências aos produtos, canais de comunicação e demais
informações dos intermediários pelos quais tenha sido contratado
de modo que possa provocar dúvidas sobre qual o intermediário a
que a informação se refere; e
Material Publicitário

- No caso dos assessores de investimento pessoa jurídica, informar a


página na rede mundial de computadores em que se possa
consultar a relação dos assessores de investimento pessoa natural
que nela estejam autorizados a atuar como sócios, empregados ou
contratados;
- É vedada a adoção de logotipos ou de sinais distintivos do próprio
assessor de investimento ou da pessoa jurídica de que ele seja sócio,
desacompanhados da identificação do intermediário em nome do
qual esteja atuando, com no mínimo igual destaque.
1.1.8 – Práticas Vedadas
Práticas vedadas

- Receber de clientes ou em nome de clientes, ou a eles entregar


numerário, títulos ou valores mobiliários ou outros ativos, ressalvado
o recebimento de remuneração por serviços complementares e não
conflitantes;
- Ser procurador ou representante de clientes perante intermediários,
para quaisquer fins;
- Contratar com clientes ou realizar, ainda que a título gratuito,
serviços de administração de carteira de valores mobiliários,
consultoria ou análise de valores mobiliários;
Práticas vedadas

- Atuar como preposto de intermediário com o qual não tenha


contrato para a prestação dos serviços;
- Delegar a terceiros, total ou parcialmente, inclusive a outros
assessores de investimento, a execução dos serviços que constituam
objeto do contrato celebrado com o intermediário pelo qual tenha
sido contratado;
- Usar senhas ou assinaturas eletrônicas de uso exclusivo do cliente
para transmissão de ordens por meio de sistema eletrônico; e
- Confeccionar e enviar para os clientes extratos contendo
informações sobre as operações realizadas ou posições em aberto.
1.1.9 – Penalidades
Infração Grave

- Exercício da atividade de assessor de investimento em desacordo


com a resolução CVM nº178;
- A obtenção de credenciamento de assessor de investimento com
base em declarações ou documentos falsos;
- A inobservância das vedações estabelecidas na resolução CVM nº178.
Lei 6385 de 1976

É crime exercer, ainda que a título gratuito, no mercado de valores


mobiliários, a atividade de administrador de carteira, de assessor de
investimento, de auditor independente, de analista de valores
mobiliários, de agente fiduciário ou qualquer outro cargo, profissão,
atividade ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado
na autoridade administrativa competente, quando exigido por lei ou
regulamento.

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


3.0.1 – Lei nº 9.613/98, Circular BACEN 3978/20;
Resolução CVM nº 50/21 e nº 30/21
4 QUESTÕES – 5% da PROVA
Exigência mínima: 2 questões
3.1.1 - COAF
Conselho de Controle de Atividades Financeiras
Definição

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) é a Unidade de


Inteligência Financeira (UIF) do Brasil, a autoridade central do sistema
de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do
terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa (PLD/FTP),
especialmente no recebimento, análise e disseminação de informações
de inteligência financeira.
Definição

Criado pela Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 (Lei de Lavagem de


Dinheiro), e reestruturado pela Lei nº 13.974, de 7 de janeiro de 2020,
o Coaf é vinculado administrativamente ao Banco Central do Brasil
(BCB), dotado de autonomia técnica e operacional, com atuação em
todo o território nacional.
Competências

- Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades


ilícitas;
- Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos
procedimentos cabíveis nas situações em que o Conselho concluir
pela existência, ou fundados indícios, de crimes de “lavagem”,
ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro ilícito;
- Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de
informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à
ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;
Competências

- Disciplinar e aplicar penas administrativas;


- Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador
ou fiscalizador próprio;
- Nesses casos, cabe ao Coaf definir as pessoas abrangidas e os meios e
critérios para envio de comunicações, bem como a expedição das
instruções para a identificação de clientes e manutenção de registros
de transações, além da aplicação de sanções previstas em lei.
3.1.2 - Conceito de Crime de Lavagem de
Dinheiro ou Ocultação de Bens, Direitos e
Valores
O que é lavagem de dinheiro

Lavagem de dinheiro é uma expressão que se refere a práticas


econômico-financeiras que têm por finalidade dissimular ou esconder a
origem ilícita de determinados ativos financeiros ou bens patrimoniais,
de forma que tais ativos aparentam uma origem lícita ou que, pelo
menos, a origem ilícita seja difícil de demonstrar ou provar.
Evolução legal

- Convenção de Viena de 1988 (link)


- Lei 9613/98 (link)
- Lei 12.683/12 (link)
- Circular BACEN 3461/09 (link)
- Circular BACEN 3654/13 (link)
- Circular BACEN 3978/20 (link)
- Instrução CVM 301/99 (link)
- Instrução CVM 534/14 (link)
- Instrução CVM 617/19 (link)
- Resolução CVM 50/21 (link)
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As pessoas físicas e jurídicas que tenham, em caráter permanente


ou eventual, como atividade principal ou acessória,
cumulativamente ou não a captação, intermediação e aplicação de
recursos financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira;
a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo
financeiro ou instrumento cambial; a custódia, emissão, distribuição,
liquidação, negociação, intermediação ou administração de títulos
ou valores mobiliários;
- As bolsas de valores, as bolsas de mercadorias ou futuros e os
sistemas de negociação do mercado de balcão organizado;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de


previdência complementar ou de capitalização;
- As administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de
crédito, bem como as administradoras de consórcios para aquisição
de bens ou serviços;
- As administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou
qualquer outro meio eletrônico, magnético ou equivalente, que
permita a transferência de fundos;
- As empresas de arrendamento mercantil (leasing), as empresas de
fomento comercial (factoring) e as Empresas Simples de Crédito
(ESC);
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer


bens móveis, imóveis, mercadorias, serviços, ou, ainda, concedam
descontos na sua aquisição, mediante sorteio ou método
assemelhado;
- As filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no
Brasil qualquer das atividades listadas, ainda que de forma eventual;
- As demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização
de órgão regulador dos mercados financeiro, de câmbio, de capitais
e de seguros;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que


operem no Brasil como agentes, dirigentes, procuradoras,
comissionárias ou por qualquer forma representem interesses de
ente estrangeiro que exerça qualquer das atividades referidas;
- As pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção
imobiliária ou compra e venda de imóveis;
- As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e
metais preciosos, objetos de arte e antiguidades;
- As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de
alto valor, intermedeiem a sua comercialização ou exerçam
atividades que envolvam grande volume de recursos em espécie;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As juntas comerciais e os registros públicos;


- Pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, intermediação,
comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de
transferência de atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos
similares;
- As empresas de transporte e guarda de valores;
- As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de alto valor
de origem rural ou animal ou intermedeiem a sua comercialização.
Penalidades administrativas

- Multa pecuniária variável não superior:


- ao dobro do valor da operação;
- ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria
obtido pela realização da operação; ou
- ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
- Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício
do cargo de administrador das pessoas jurídicas;
- Cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade,
operação ou funcionamento.
Fases da lavagem de dinheiro

Colocação: etapa na qual os recursos ilícitos são retirados do local de


aquisição sendo, usualmente, inseridos na estrutura econômica por
meio de depósitos (ou compras) em espécie.
Fases da lavagem de dinheiro

Ocultação: nesta fase o criminoso procura dificultar o rastreamento dos


valores obtidos de forma ilícita. Usualmente é feito por meio de
múltiplas transferências eletrônicas, emissão dos recurso para países
com “afrouxamento regulatório”, ou ainda a utilização de CPF de
terceiros.
Fases da lavagem de dinheiro

Integração: finalmente, nesta etapa, os recursos e ativos que passaram


pelas etapas anteriores procuram ser incorporados no sistema
econômico, agora com aparência de legais.
Penalidades Criminais

- Reclusão de 3 a 10 anos e multa.


- A pena poderá ser reduzida em 1 a 2/3, ou até ser convertida em
regime semi aberto, caso o criminoso colabore com as investigações;
- A pena poderá ser aumentada em 1 a 2/3 se tratar-se de crime
recorrente ou realizada por organização criminosa.
Penalidades Criminais
O Art. 1º da Lei de PLD se esclarece que é passível de ser punido quem: para
ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes
de infração penal:
- os converte em bens lícitos;
- os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda,
tem em depósito, movimenta ou transfere;
- importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos
verdadeiros.”
- utiliza na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal;
- participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de
que sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes
previstos” na Lei de PLD.
3.1.3 - Responsabilidades
Responsabilidades

- Cadastro de seus clientes contendo, no mínimo, as informações e os


documentos indicados no Anexo B da Resolução CVM 50 ;
- Atualizar os dados cadastrais dos clientes ativos em intervalos não
superiores a 24 (vinte e quatro) meses;
- Os clientes devem comunicar, de imediato, quaisquer alterações nos
seus dados cadastrais.
Responsabilidades

- Adotar continuamente regras, procedimentos e controles internos,


de acordo com procedimentos prévia e expressamente
estabelecidos, visando confirmar as informações cadastrais de seus
clientes, mantê-las atualizadas, e monitorar as operações por eles
realizadas, de forma a evitar o uso da conta por terceiros e identificar
os beneficiários finais das operações;
- Identificar as pessoas consideradas politicamente expostas;
Responsabilidades

Do cadastro deve constar declaração, datada e assinada pelo cliente ou,


se for o caso, por procurador legalmente constituído, de que:

- são verdadeiras as informações fornecidas para o preenchimento do


cadastro;
- o cliente se compromete a informar, no prazo de 10 (dez) dias,
quaisquer alterações que vierem a ocorrer nos seus dados cadastrais,
inclusive eventual revogação de mandato, caso exista procurador;
- o cliente é pessoa vinculada ao intermediário, se for o caso;
- o cliente não está impedido de operar no mercado de valores
mobiliários;
Responsabilidades

- suas ordens devem ser transmitidas por escrito, por sistemas


eletrônicos de conexões automatizadas ou telefone e outros sistemas de
transmissão de voz; e

- o cliente autoriza os intermediários, caso existam débitos pendentes


em seu nome, a liquidar os contratos, direitos e ativos adquiridos por sua
conta e ordem, bem como a executar bens e direitos dados em garantia
de suas operações ou que estejam em poder do intermediário,
aplicando o produto da venda no pagamento dos débitos pendentes,
independentemente de notificação judicial ou extrajudicial.
Responsabilidades

Para a negociação de cotas de fundo de investimento será ainda


obrigatório que conste do cadastro junto ao intermediário, autorização
prévia do cliente mediante instrumento próprio, incluindo declaração de
ciência de que:

- recebeu o regulamento e, se for o caso, o prospecto ou lâmina;

- tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento;

- tomou ciência da possibilidade da obrigação de aporte adicional de


recursos, no caso de o patrimônio líquido do fundo de investimento
tornar-se negativo.
Responsabilidades

Fica dispensado a assinatura do cliente ou seu procurador, conforme


slide anterior, quando se tratar negociação de cotas em mercado
organizado.
Responsabilidades

As empresas que atuam no mercado de valores mobiliários devem


indicar um diretor estatutário, responsável pelo cumprimento das
normas estabelecidas na resolução 50 da CVM em especial, pela
implementação e manutenção da respectiva política de PLDFT
compatível com a natureza, o porte, a complexidade, a estrutura, o perfil
de risco e o modelo de negócio da instituição, de forma a assegurar o
efetivo gerenciamento dos riscos de LDFT apontados.
Responsabilidades

A nomeação ou a substituição deste diretor estatutário deve ser


informada à CVM e, quando for o caso, às entidades administradoras dos
mercados organizados, entidades operadoras de infraestrutura do
mercado financeiro e à entidade autorreguladora com as quais a
empresa tenha relacionamento, no prazo de 7 (sete) dias úteis, contados
da sua investidura.
3.1.4 - Ações Preventivas: Princípio do “Conheça
seu Cliente”
Conheça seu cliente (KYC)

- Validar as informações cadastrais de seus clientes e mantê-las


atualizadas, nos no máximo a cada 24 meses, ou a qualquer
momento, caso surjam novas informações relevantes;
- Aplicar e evidenciar procedimentos de verificação das informações
cadastrais proporcionais ao risco de utilização de seus produtos,
serviços e canais de distribuição para a lavagem de dinheiro e o
financiamento do terrorismo;
- Monitorar as operações e situações de forma a permanentemente
conhecer os seus clientes ativos;
- Adotar as diligências devidas para a identificação do beneficiário
final;
Conheça seu cliente (KYC)

- Classificar os clientes ativos por grau de risco de LDFT, (baixo, médio


e alto risco), e acompanhar a evolução do relacionamento da
instituição com eles, de forma a rever tempestivamente a respectiva
classificação, se cabível;
- Quando se tratar de pessoas expostas politicamente e Ongs,
monitorar continuamente e de maneira diferenciada a relação de
negócio, acompanhar de maneira diferenciada as propostas de
início de relacionamento e identificar clientes que, após o início do
relacionamento com a instituição, passem a se enquadrar nesse rol,
ou para os quais se constate que já tinham essa qualidade no início
do relacionamento com a instituição.
Conheça seu cliente (KYC)

- Nas situações de maior risco de LDFT envolvendo clientes ativos,


envidar esforços adicionais para identificar a origem dos recursos
envolvidos nas referidas operações e acompanhar de maneira mais
rigorosa a evolução do seu relacionamento com eles, descrevendo
as eventuais medidas adotadas na avaliação interna de risco.
- Identificar possíveis clientes e respectivos beneficiários finais que
detenham bens, valores e direitos de posse ou propriedade, bem
como de todos os demais direitos, reais ou pessoais, de titularidade,
direta ou indireta que tenham sido objeto de indisponibilidade
judicial.
3.1.5 - Cadastro de Cliente: Informações e
Atualizações Cadastrais
Informações e atualizações cadastrais

- Informações: (vide relação anexa);


- Atualização com prazo máximo de 24 meses;
- Vedada a operação clientes com informações desatualizadas de
acordo com o prazo acima;
Manutenção dos registros

As instituições reguladas pelas CVM devem manter registro de toda


operação envolvendo valores mobiliários, independentemente de seu
valor, de forma a permitir:

- a verificação da movimentação financeira de cada cliente, consoante


a política de PLDFT, a avaliação interna de risco e as respectivas
regras, procedimentos e controles internos, assim como em face das
informações obtidas no processo de identificação dos clientes,
considerando em especial:
Manutenção dos registros

- os valores pagos a título de liquidação de operações;


- os valores ou ativos depositados a título de garantia, em operações
nos mercados de liquidação futura;
- as transferências de valores mobiliários para a conta de custódia do
cliente;
Manutenção dos registros

Toda a documentação relativa ao relacionamento do cliente e bem


como seu histórico de registro devem estar à disposição da CVM,
durante o período mínimo de 10 (dez) anos.
Comunicação das operações

As pessoas (físicas e jurídicas) que são reguladas pela CVM devem ao


COAF quaisquer informações com indícios de lavagem LDFT,
independente de valor.

Essa informação deve ser feita por meio do Siscoaf e conter as seguintes
informações, no mínimo:

- a data do início de relacionamento do comunicante com a pessoa


autora ou envolvida na operação ou situação;
- a explicação fundamentada dos sinais de alerta identificados;
- a descrição e o detalhamento das características das operações
realizadas;
Comunicação das operações

- A apresentação das informações obtidas por meio das diligências


que qualifiquem os envolvidos, inclusive informando tratar-se, ou
não, de pessoas expostas politicamente, e que detalham o
comportamento da pessoa comunicada;
- A conclusão da análise, incluindo o relato fundamentado que
caracterize os sinais de alerta identificados como uma situação
suspeita a ser comunicada ao COAF.
Comunicação das operações

As operações suspeitas devem ser reportadas à CVM uma vez por ano,
até o último dia útil do mês de abril.
3.1.6 - PPE (Pessoa Politicamente Exposta)
Definição

Pessoas Politicamente Expostas, também conhecidas como PEPs, são


indivíduos que passam por um monitoramento especial das suas
movimentações financeiras e fiscais, com objetivo de prevenir a
corrupção e crimes como lavagem de dinheiro.
São considerados PEPs

- Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e


Legislativo da União;
- Os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União, de:
- Ministro de Estado ou equiparado;
- Natureza Especial ou equivalente;
- Presidente, Vice-Presidente e Diretor, ou equivalentes, de
entidades da administração pública indireta; e
- Direção e Assessoramento Superior - DAS de nível 6 ou
equivalente;
São considerados PEPs

- Os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal


Federal, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais Regionais do Trabalho, dos Tribunais Regionais Eleitorais, do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Conselho da Justiça
Federal;
- Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o
Procurador-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da República, o
Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça Militar, os
Subprocuradores-Gerais da República e os Procuradores-Gerais de
Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
São considerados PEPs

- Os membros do Tribunal de Contas da União, o Procurador-Geral e os


Subprocuradores-Gerais do Ministério Público junto ao Tribunal de
Contas da União;
- Os Presidentes e Tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos
políticos;
- Os Governadores e Secretários de Estado e do Distrito Federal, os
Deputados Estaduais e Distritais, os Presidentes, ou equivalentes, de
entidades da administração pública indireta estadual e distrital e os
Presidentes de Tribunais de Justiça, Militares, de Contas ou equivalentes
de Estado e do Distrito Federal;
São considerados PEPs

- Os Prefeitos, os Vereadores, os Secretários Municipais, os Presidentes,


ou equivalentes, de entidades da administração pública indireta
municipal e os Presidentes de Tribunais de Contas de Municípios ou
equivalentes.

Importante: a condição de PEP é estendida por 5 anos após o término


do mandatado.

O COAF atualiza a relação de PEPs mensalmente até o dia 25 de cada


mês. Veja a relação completa de PEPs, clicando aqui.
São considerados PEPs

- Parentes, na linha direta, até o segundo grau, o cônjuge, o


companheiro, a companheira, o enteado e a enteada, e
- Estreitos colaboradores:
- Pessoas naturais que são conhecidas por terem sociedade ou
propriedade conjunta em pessoas jurídicas de direito privado ou em
arranjos sem personalidade jurídica, que figurem como
mandatárias, ainda que por instrumento particular, ou possuam
qualquer outro tipo de estreita relação de conhecimento público
com uma pessoa exposta politicamente; e
São considerados PEPs

Também são consideradas expostas politicamente as pessoas que, no


exterior, sejam:
- Chefes de estado ou de governo;
- Políticos de escalões superiores;
- Ocupantes de cargos governamentais de escalões superiores;
- Oficiais-generais e membros de escalões superiores do Poder
Judiciário;
- Executivos de escalões superiores de empresas públicas; ou
- Dirigentes de partidos políticos.
São considerados PEPs

- Pessoas naturais que têm o controle de pessoas jurídicas de direito


privado ou em arranjos sem personalidade jurídica, conhecidos por
terem sido criados para o benefício de uma pessoa exposta
politicamente.
Prevenção

As operações ou propostas de operações envolvendo pessoa exposta


politicamente, bem como com seus familiares, estreitos colaboradores e
ou pessoas jurídicas de que participem, observando, nos casos de maior
risco, pelo menos os seguintes procedimentos:
I. obter a autorização prévia do sócio administrador para o
estabelecimento de relação de negócios ou para o prosseguimento
de relações já existentes;
II. adotar devidas diligências para estabelecer a origem dos recursos;
III. conduzir monitoramento reforçado e contínuo da relação de
negócio.
3.1.7 - Acompanhamento das Operações
Acompanhamento das Operações

As pessoas (físicas e jurídicas) reguladas pela CVM devem monitorar


continuamente todas as operações e situações, bem como observar as
atipicidades que podem, após detecção e respectiva análise, configurar
indícios de LDTF;
Acompanhamento das Operações

- Situações em que não seja possível manter atualizadas as informações


cadastrais de seus clientes;
- Situações em que não seja possível identificar o beneficiário final;
- Situações em que o processo de conheça seu cliente não possa ser
concluído
- Valor incompatível com a ocupação profissional, rendimento ou
situação patrimonial quando o cliente for pessoa física ou operação
incompatível com a atividade econômica, objeto social e faturamento
quando o cliente for pessoa jurídica;
- Situações relacionadas com operações cursadas no mercado de
valores mobiliários, tais como:
Acompanhamento das Operações

- realizadas entre as mesmas partes ou em benefício das mesmas partes, nas


quais haja seguidos ganhos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos;
- que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume ou frequência de
negócios de qualquer das partes envolvidas;
- cujos desdobramentos contemplem características que possam constituir
artifício para burla da identificação dos efetivos envolvidos e beneficiários
respectivos;
- cujas características e desdobramentos evidenciem atuação, de forma
contumaz, em nome de terceiros;
- que evidenciem mudança repentina e objetivamente injustificada
relativamente às modalidades operacionais usualmente utilizadas pelos
envolvidos;
Acompanhamento das Operações

- Cujo grau de complexidade e risco se afigurem incompatíveis com:

- o perfil do cliente ou de seu representante, nos termos da


regulamentação específica que dispõe sobre o dever de verificação da
adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente; e
- com o porte e o objeto social do cliente;
Acompanhamento das Operações

- Realizadas com a aparente finalidade de gerar perda ou ganho para as


quais falte, objetivamente, fundamento econômico ou legal;

- Transferências privadas de recursos e de valores mobiliários sem


motivação aparente, tais como:

- entre contas-correntes de investidores perante o intermediário;


- de titularidade de valores mobiliários sem movimentação financeira; e
- de valores mobiliários fora do ambiente de mercado organizado;
Acompanhamento das Operações

- Depósitos ou transferências realizadas por terceiros, para a liquidação


de operações de cliente, ou para prestação de garantia em operações
nos mercados de liquidação futura;

- Pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta de liquidação


de operações ou resgates de valores depositados em garantia,
registrados em nome do cliente; e

- Operações realizadas fora de preço de mercado.


4.0.1 - Economia
2 QUESTÕES – 2,5% da PROVA
Não há exigência mínima
4.1.1
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO)
O PIB é a soma de todos
os bens e serviços finais
produzidos por um país,
estado ou cidade, em
determinado período.
PLANTAÇÃO DE SOJA
PLANTAÇÃO DE SOJA
OLÉO DE SOJA
Consumo Gastos
das do
Famílias Governo

PIB = C + I + G + NX

-Investimento Saldo
-das da Balança
-Empresas Comercial
Serviços Agropecuária

PIB = S + I + A

-Indústria
PIB = C + I + G + NX PIB = S + I + A

= =
ÓTICA DA ÓTICA DA
DEMANDA PRODUÇÃO
TIPOS DE PIB

PIB NOMINAL PIB REAL PIB PERCAPITA


Crescimento da Crescimento da Produção de riqueza
riqueza em valores riqueza descontada de um país dividido
nominais a inflação do período pelo número de
habitantes.
4.1.2
IPCA (ÍNDICE DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR AMPLO)
O IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), medido
mensalmente pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística),
foi criado com o objetivo de oferecer a
variação dos preços no comércio para
o público final.
Rendimentos de 1 a 40 salários mínimos

Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo


Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo,
Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito
Federal e dos municípios de Goiânia, Campo
Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

90%
Apuração de 1 a 30 do mês. Divulgação até o dia
10 do mês subsequente

famílias pertencentes às áreas urbanas


PODER DE COMPRA DAS FAMÍLIAS

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

PIB = C + I + G + NX
SISTEMA DE METAS DE INFLAÇÃO

› CMN estabelece a meta de inflação


› Banco Central tem objetivo de cumprir a meta
› IBGE divulga a inflação mensalmente
4.1.3
IGP-M (ÍNDICE GERAL DE
PREÇOS DE MERCADO)
DEFINIÇÃO

Índice de inflação medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e


registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e
industriais até bens e serviços finais.
APURAÇÃO E DIVULGAÇÃO

› Apurado do dia 21 ao dia 20


› Divulgação até o final do mês
› Utilizado como principal indicador de reajustes de contratos
de serviços
› Conhecido como índice de aluguel
60% IPA 30% IPC

COMPOSIÇÃO DO IGP-M 10% INCC


Para acessar a reportagem, clique aqui.
4.1.4 - IPC - FIPE
DEFINIÇÃO

O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é


o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das
famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil.
DEFINIÇÃO

› Renda de 1 a 10 salários mínimos


› Calculado semanalmente
› Divulgado pela FIPE
Para acessar a reportagem, clique aqui.
4.1.5 - CDI – CERTIFICADO DE
DEPÓSITO BANCÁRIO
DEFINIÇÃO

› Os Certificados de Depósitos Interbancários são títulos emitidos


pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos
excedentes.
› Criado em meados da década de 1980, os CDIs são aplicações
com prazos de 1 dia útil, com objetivo de melhorar a liquidez de
uma determinada instituição financeira.
DEFINIÇÃO

› O número de operações elegíveis para o cálculo da


Taxa DI for igual ou superior a 100 (cem)
› O somatório dos volumes das operações elegíveis para
o cálculo da Taxa DI for igual ou superior a R$ 30
(trinta) bilhões

CDI = SELIC OVER


Consulta CDI: clique aqui.
4.1.6 – TR (TAXA REFERENCIAL)
DEFINIÇÃO

A Taxa Referencial, também conhecida como TR, foi criada


com o objetivo de servir de referência para as demais taxas de
juros no Brasil.

A TR é calculada e divulgado pelo BACEN e tem como


referência, a TBF (Taxa Básica Financeira)
METODOLOGIA

A TBF é calculada com base na negociação das LTNs no


mercado interbancário com prazo imediatamente anterior e
imediatamente posterior ao prazo de um mês.
APLICAÇÃO DA TR

› Caderneta de poupança
› FGTS
› Títulos de Capitalização
› Crédito Imobiliário
4.2.1 – TAXA SELIC
DEFINIÇÃO POLITICAS MONETÁRIAS

Políticas monetárias são instrumentos utilizados pelo Banco


Central para controle de liquidez de mercado para promover a
estabilidade da moeda.
DEFINIÇÃO DO COPOM

Comitê do Banco Central, formado pelo seu Presidente e 8


diretores, que define, a cada 45 dias, a taxa básica de juros da
economia – a Selic.
RITO DO COPOM

› Quarta feira que antecede a reunião inicia o período de


silêncio do COPOM;
› 1º dia de reunião, na terça, contextualização
macroeconômica;
› 2º dia de reunião, na quarta, decisão sobre a Selic divulgada
após o fechamento do mercado;
› Terça feira posterior à reunião, o COPOM divulga a ata.
DEFINIÇÃO DA SELIC META

› A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o


principal instrumento de política monetária utilizado
pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação.
› Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as
taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e
das aplicações financeiras.
DEFINIÇÃO DA SELIC OVER

A SELIC Over é uma taxa de juros que reflete a média ponderada


das operações diárias de empréstimos interbancários no mercado
de curto prazo (overnight) entre instituições financeiras.
A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é
definida e divulgada pelo Banco Central do Brasil.

Clique aqui para consultar a Selic do dia


PIB
PIB
INFLAÇÃO INFLAÇÃO
CONSUMO CONSUMO
CRÉDITO
CRÉDITO
JUROS
JUROS
SELIC
SELIC
4.2.2 – DEPÓSITO COMPULSÓRIO
DEFINIÇÃO

Depósito compulsório é um recolhimento das instituições


financeiras junto ao Banco Central com o objetivo de controlar a
liquidez de mercado, bem como, trazer maior previsibilidade e
segurança ao sistema financeiro nacional.
TIPOS DE COMPULSÓRIO
› Depósito à vista;
› Saldo de caderneta de poupança;
› Depósito a prazo.
Para acessar a reportagem, clique aqui.
4.2.3 – REDESCONTO E OPEN MARKET
DEFINIÇÃO

› Redesconto é uma linha de empréstimo concedida pelo Banco


Central do Brasil a outro Banco caso este não consiga, através de
captação junto ao público ou mercado interbancário, manter sua
posição junto ao BC credora ou zerada.
TIPOS DE REDESCONTO

› Intradia;
› Um dia útil;
› Até quinze dias úteis,
› Até noventa dias corridos.
DEFINIÇÃO OPEN MARKET

› Compra e venda de títulos públicos junto aos dealers para


controle de liquidez de mercado e regulação de taxa de
juros.
4.2.4 – POLÍTICA CAMBIAL
DEFINIÇÃO

Conjunto de medidas que define a relação da moeda


local de um país com as demais moedas.
Em outras palavras, a política cambial, define as regras
para movimentação internacional de capitais e a gestão
das reservas internacionais.
RESERVAS INTERNACIONAIS

Ativos em moeda estrangeira mantidos pelas autoridades


monetárias de um país.
Originam-se de superávits nas transações internacionais e
servem como segurança financeira em tempos de necessidade,
garantindo estabilidade monetária, facilitando o comércio global
e oferecendo liquidez durante crises econômicas.

Acessar o saldo das reservas, clique aqui.


REGIMES CAMBIAL

› Fixo
› Bandas Cambiais
› Flutuante sem intervenção do Banco Central
› Flutuante com intervenção do Banco Central (sujo).
DEFINIÇÃO

O cupom cambial pode ser definido como a remuneração, em dólares,


dos reais investidos no Brasil. Ele é dado através da variação da taxa de
juros local, ou seja, através do CDI, menos a variação do câmbio no
período.
4.2.5 – BALANÇO DE PAGAMENTOS
DEFINIÇÃO

Instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das


relações comerciais de um país com o resto do mundo.
Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma
de importações e exportações de produtos, serviços, capital
financeiro, bem como transferências comerciais.
Balança Comercial

CONTA CORRENTE Balança de Serviços

Transferências unilaterais

CONTA FINANCEIRA Mercado de capitais


+ CONTA FINANCEIRA
CONTA CORRENTE
BALANÇA DE PAGAMENTOS
Para acessar a reportagem, clique aqui.
4.2.6 – POLÍTICA FISCAL
DEFINIÇÃO

Conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada


receitas e realiza despesas de modo a cumprir três
funções:
1. Estabilização macroeconômica,
2. Redistribuição da renda;
3. Alocação de recursos.
› Impostos; › Pessoal;
› Concessão; › Programas sociais;
› Dividendos; › Manutenção de ativos;
› Venda de ativos. › Aquisição de bens de consumo.
› Impostos; › Pessoal;
› Concessão; › Programas sociais;
› Dividendos; › Manutenção de ativos;
› Venda de ativos. › Aquisição de bens de consumo.

› Crédito › Juros
› Amortização
› Impostos; › Pessoal;
› Concessão; › Programas sociais;
› Dividendos; › Manutenção de ativos;
› Venda de ativos. › Aquisição de bens de consumo.
› Juros
› Crédito
› Amortização
RECEITAS PRIMÁRIAS
DESPESAS PRIMÁRIAS
Para acessar a reportagem, clique aqui.
4.2.7 – POLÍTICA DE RENDAS
DEFINIÇÃO

Política de rendas é um conjunto de medidas visando a


redistribuição de renda e justiça social.

› Política de salário mínimo;


› Bolsa Família;
› Minha casa, minha vida;
› Imposto de Renda Progressivo;
› BPC.
Para acessar a reportagem, clique aqui.
4.2.8 – RESUMO DAS POLÍTICAS
GOVERNAMENTAIS
Políticas Expansionistas Políticas Restritivas

› Diminuir a Selic; › Aumentar a Selic;


› Diminuir o compulsório; › Aumentar o compulsório;

› Diminuir a taxa do redesconto; › Aumentar a taxa do redesconto;

› Comprar no Open Market; › Vender no Open Market;


› Diminuir Impostos; › Aumentar Impostos;

› Aumentar Gastos Públicos. › Diminuir Gastos Públicos.


5.0.1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
› 3 QUESTÕES – 3,75% da PROVA
› Não há exigência mínima
5.1.1 – CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL
DEFINIÇÃO
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do
Sistema Financeiro Nacional (SFN) e tem a responsabilidade de
formular a política da moeda e do crédito.
Seu objetivo é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento
econômico e social do país.
Ministro da
Presidente do Fazenda
Banco Central Ministra do
Planejamento
ATRIBUIÇÕES

› Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e


da dívida pública, interna e externa;
› Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a
compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos
Especiais de Saque e em moeda estrangeira;
› Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras,
tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condições
favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
› Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
ATRIBUIÇÕES

› Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos


financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de
pagamentos e de mobilização de recursos;
› Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as
operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites,
avais e prestações de quaisquer garantias por parte das
instituições financeiras.
Para acessar a reportagem, clique aqui.
5.1.2 – BANCO CENTRAL
DEFINIÇÃO

O Banco Central do Brasil é a instituição responsável por


regular e supervisionar o sistema financeiro do país.
Sua principal função Assegurar a estabilidade de preços, zelar
pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro,
suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e
fomentar o pleno emprego.
ATRIBUIÇÕES DO BACEN

› Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;


› Executar as políticas monetárias a fim de cumprir a meta de
inflação estabelecida pelo CMN;
› Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
› Efetuar o controle dos capitais estrangeiros;
› Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda;
› Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as
penalidades previstas;
› Executar os serviços do meio-circulante, gerir o SPB e o SPI.
A estrutura organizacional
do BACEN é comandada por
uma diretoria colegiada,
composta por nove
membros: o presidente e
oito diretores, cada um
responsável por uma
diretoria específica e com
mandatos independentes
entre si.
Todos os membros da
diretoria colegiada são
nomeados pelo presidente
da República, entre
brasileiros de ilibada
reputação e notória
capacidade em assuntos
econômico-financeiros, após
aprovação pelo Senado
Federal.
Todos os membros da › Mandato de 4 anos
diretoria colegiada são › Independentes entre si
nomeados pelo presidente › Permitido apenas 1
da República, entre recondução
brasileiros de ilibada › O presidente inicia em
reputação e notória janeiro no 3º do Presidente
capacidade em assuntos da República
econômico-financeiros, após › Demissão somente em
aprovação pelo Senado casos comprovados e não
Federal. cumprimento dos
objetivos do BC
Para acessar a reportagem, clique aqui.
5.1.3 – TESOURO NACIONAL
DEFINIÇÃO
A Secretaria do Tesouro Nacional é o órgão do Ministério da
Fazenda encarregado de administrar e contabilizar a dívida pública
da União, manter equilíbrio nas contas públicas e emitir títulos de
dívida do Tesouro.
› Gestão da dívida pública
› Executar o orçamento
público federal
› Coordenação do sistema
de Contabilidade federal
› Controle e
acompanhamento fiscal
Para acessar a reportagem, clique aqui.
5.1.4 – COMISSÃO DE VALORES
MOBILIÁRIOS
DEFINIÇÃO

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia federal


brasileira responsável pela regulação e fiscalização do mercado de
valores mobiliários.
A CVM tem como objetivo principal proteger os investidores e garantir a
transparência e a integridade do mercado de capitais no Brasil.
ATRIBUIÇÕES

› Proteger os investidores do mercado de capitais;


› Estimular a formação de poupança e seu investimento em valores
mobiliários;
› Fiscalizar efetiva e tempestivamente o cumprimento das normas
relativas às atividades e serviços no âmbito do mercado de valores
mobiliários;
› Investigar e punir tempestivamente descumprimentos à regulação do
mercado de valores mobiliários;
ATRIBUIÇÕES

› Zelar pelo funcionamento eficiente e regular do mercado de capitais e


seu desenvolvimento;
› Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores,
do mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros;
› Fiscalizar a atuação profissional dos assessores de investimentos,
analistas de valores mobiliários, administradores de carteira e dos
consultores de valores mobiliários;
› Assegurar o acesso do público a informações tempestivas e de
qualidade.
A administração da CVM fica
a cargo de um presidente e
quatro diretores, nomeados
pelo presidente da
República, depois de GESTÃO DA CVM
aprovados pelo Senado
Federal. O mandato desses
dirigentes é de cinco anos,
sendo vedada a recondução.
› Desenvolvimento do
mercado
› Eficiência e funcionamento
do mercado
PILARES DE ATUAÇÃO › Proteção dos investidores
› Acesso à informação
adequada
› Fiscalização e punição
Para acessar a reportagem, clique aqui.
5.1.5 – CNSP E SUSEP
O Conselho Nacional de
Seguros Privados - CNSP é
órgão responsável por fixar
as diretrizes e normas da
CNSP
política de seguros
privados.
› Representantes do
Ministério da Fazenda,
Justiça da Previdência e
assistência social
COMPOSIÇÃO
› Representantes do
Banco Central, CVM e
SUSEP
ATRIBUIÇÕES
› Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
› Regular a constituição, organização, funcionamento e
fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao
Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação
das penalidades previstas;
› Fixar as características gerais dos contratos de seguro,
previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
ATRIBUIÇÕES
› Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro
› Prescrever os critérios de constituição das Sociedades
Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência
Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites
legais e técnicos das respectivas operações;
› Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
A SUSEP é órgão
responsável pela regulação
e fiscalização do mercado
de seguros, previdência
SUSEP
complementar aberta,
capitalização e resseguros.
ATRIBUIÇÕES
› Promover o desenvolvimento e concorrência dos mercados de
seguro, resseguro, capitalização e previdência complementar
aberta;
› Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição,
assegurando sua expansão e o fortalecimento das entidades
que neles operem;
› Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o
mercado;
ATRIBUIÇÕES
› Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e
operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização,
Entidades de Previdência Privada Aberta, Resseguradores e
corretores, na qualidade de executora da política traçada pelo
CNSP;
› Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular
que se efetua através das operações de seguro, previdência
privada aberta, de capitalização e resseguro;
ATRIBUIÇÕES
› Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos
mercados supervisionados;
› Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos
instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior
eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do
Sistema Nacional de Capitalização, e
› Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades,
em especial os efetuados em bens garantidores de provisões
técnicas.
5.1.6 – CNPC E PREVIC
O CNPC é um órgão
colegiado integrante da
estrutura Ministério da
Previdência Social, e tem CNPC
por função de regular o
regime de previdência
complementar fechado.

Fonte: clique aqui.


A PREVIC é uma autarquia
vinculada ao Ministério da
Previdência Social,
PREVIC responsável pela
fiscalização e supervisão
das entidades fechadas de
previdência.

Fonte: clique aqui.


ATRIBUIÇÕES

› Fiscalizar entidades de previdência complementar e suas


operações;
› Apurar infrações e aplicar penalidades administrativas
› Estabelecer procedimentos para aplicação das normas;
› Autorizar a constituição e funcionamento das entidades de
previdência complementar, bem como fusões, cisões e
reorganizações;
ATRIBUIÇÕES

› Harmonizar atividades com normas e políticas do segmento;


› Intervir e liquidar entidades de previdência complementar;
› Nomear administrador especial de plano de benefícios
específico;
› Mediar e conciliar entre entidades e seus participantes,
assistidos, patrocinadores ou instituidores;
› Enviar relatório anual de atividades ao Ministério da Fazenda e
adotar providências necessárias ao cumprimento de seus
objetivos.
5.2.1 – BOLSA DE VALORES
DEFINIÇÃO
Bolsa de valores é uma entidade que mantém ambientes ou
sistemas de negociação eletrônica nos quais instituições habilitadas
podem negociar títulos, valores mobiliários, derivativos e
mercadorias em nome próprio ou para clientes.
A B3 também provê infraestrutura de mercado de balcão com
ambiente de negociação fora da bolsa de valores.
› Ações
› Derivativos
BOLSA DE
› Cotas de Fundos de
investimentos VALORES
› Commodities
› Captação Bancária

MERCADO › Captação por instituições


não financeiras
DE BALCÃO › Derivativos de Balcão
Bolsa de Valores Mercado de Balcão

› Contratos Padronizados › Não Padronizados


› Transparência na formação de › Formação de preços não
preços transparente
› B3 assume o risco de › Investidor assume o risco de
contraparte contraparte
› Registrados na Clearing da B3 › Registrado no Clearing da B3
› Regulado e fiscalizado pela › Regulado e fiscalizado pela CVM
CVM
5.2.2 – BSM – SUPERVISÃO DE
MERCADO
DEFINIÇÃO
A BSM Supervisão de Mercados é uma empresa integrante do grupo
B3 e constituída para realizar, com autonomia administrativa e
orçamentária, as atividades de supervisão dos mercados
administrados pela B3.
ATRIBUIÇÕES DA BSM

› Monitoramento das operações, das ofertas e dos negócios realizados


nos ambientes de negociação;
› Supervisão dos participantes do mercado com mediação de diálogo
e ressarcimento de prejuízos (Mecanismo de Ressarcimento de
Prejuízos - MRP);
› Aplicação de ações disciplinares aos que cometem infrações às
normas.
5.3.1 – SPB – SISTEMA DE
PAGAMENTO BRASILEIRO
DEFINIÇÃO
O SPB é o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos
relacionados com o processamento e a liquidação de operações de
transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou
com ativos financeiros e valores mobiliários.
› Compensação e
liquidação de crédito e
débitos
› Transferência de
fundos e outros ativos SPB
financeiros
› Liquidação de
transferência em
tempo real (LBTR)
SPI › PIX
6.0.1 – INSTITUIÇÕES E INTERMEDIÁRIOS
FINANCEIROS
› 3 QUESTÕES – 3,75% da PROVA
› Não há exigência mínima
6.1.1 – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
DEFINIÇÃO
Uma instituição financeira é uma entidade intermediária entre
poupadores e investidores, facilitando a alocação eficiente de
recursos e o funcionamento dos mercados financeiros. Elas
desempenham um papel crucial no sistema financeiro, mobilizando
a poupança para investimentos necessários.
CAIXA
ECONÔMICA
FEDERAL

COOPERATIVA
BANCO
DE CRÉDITO
COMERCIAL
SOCIEDADE
DE CRÉDITO
FINANCIAMENTO CTVM
E INVESTIMENTO DTVM

BANCOS DE BANCOS DE
INVESTIMENTOS DESENVOLVIMENTO
SOCIEDADES DE
ARRENDAMENTO
MERCANTIL

COMPANHIAS
HIPOTECÁRIAS
CAIXA
ECONÔMICA
FEDERAL
INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
MONETÁRIAS COOPERATIVA
BANCO
DE CRÉDITO
COMERCIAL
SOCIEDADE
DE CRÉDITO
FINANCIAMENTO CTVM
E INVESTIMENTO DTVM

BANCOS DE BANCOS DE
INVESTIMENTOS DESENVOLVIMENTO

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
NÃO MONETÁRIAS
SOCIEDADES DE
ARRENDAMENTO
MERCANTIL

COMPANHIAS
HIPOTECÁRIAS

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
NÃO MONETÁRIAS
BANCO COMERCIAL B A N C O S D E INVESTIMENTOS

CAIXA ECONOMICA FEDERAL SOCIEDADE DE CRÉDITO


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
COOPERATIVA D E C R É D I T O B A N C O S D E DESENVOLVIMENTO

CTVM DTVM

COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

SOCIEDADES DE
ARRENDAMENTO MERCANTIL
› Depósito à vista
› Depósito a prazo
› Abertura de crédito
simples: cheque BANCO
especial COMERCIAL
› Crédito rural, câmbio
› Prestação de serviços
de cobrança e títulos
› Depósito à vista
› Depósito a prazo
› Administração de
BANCO DE recursos de terceiros
INVESTIMENTO › Distribuição de valores
mobiliários
› Subscrição de valores
mobiliários
6.1.2 – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
DEFINIÇÃO
Criada pelo decreto lei 759/69 a Caixa Econômica Federal exerce
papel fundamental na política de crédito do governo e prestação de
serviço de natureza social.
ATRIBUIÇÕES
› Receber em depósito sob a garantia da União, economias
populares, incentivando os hábitos de poupança;

› Conceder empréstimos e financiamentos de natureza assistencial,


cooperando com as entidades de direito público e privado na
solução dos problemas sociais e econômicos;

› Operar no setor habitacional, como sociedade de crédito


imobiliário e principal agente do Banco Nacional de Habitação,
com o objetivo de facilitar e promover a aquisição de sua casa
própria, especialmente pelas classes de menor renda da população;
ATRIBUIÇÕES
› Explorar, com exclusividade, os serviços da Loteria Federal do Brasil
e da Loteria Esportiva Federal nos termos da legislação pertinente;

› Exercer o monopólio das operações sobre penhores civis, com


caráter permanente e da continuidade;

› Prestar serviços que se adaptem à sua estrutura de natureza


financeira, delegados pelo Governo Federal ou por convênio com
outras entidades ou empresas.
ATRIBUIÇÕES
› Realizar, no mercado financeiro, como entidade integrante do
Sistema Financeiro Nacional, quaisquer outras operações, no plano
interno ou externo, podendo estipular cláusulas de correção
monetária, observadas as condições normativas estabelecidas pelo
Conselho Monetário Nacional;

› Realizar, no mercado de capitais, para investimento ou revenda, as


operações de subscrição, aquisição e distribuição de ações,
obrigações e quaisquer outros títulos ou valores mobiliários,
observadas as condições normativas estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional.
6.1.3 – BNDES
DEFINIÇÃO
Empresa pública federal vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sendo o principal
instrumento do Governo Federal para financiamento de longo prazo
e investimento nos diversos segmentos da economia brasileira.
BNDES

BNDES BNDESPAR

FINAME
ATRIBUIÇÕES
› Financiar programas de desenvolvimento econômico, com os
recursos do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP;
› Promover a aplicação de recursos vinculados ao Fundo de
Participação PISPASEP, ao Fundo da Marinha Mercante FMM e a
outros fundos especiais instituídos pelo Poder Público, em
conformidade com as normas aplicáveis a cada um;
› Financiar e fomentar a exportação de produtos e de serviços,
inclusive serviços de instalação, compreendidas as despesas
realizadas no exterior, associadas à exportação;
ATRIBUIÇÕES
› Financiar a aquisição de ativos e investimentos realizados por
empresas de capital nacional no exterior, desde que contribuam
para o desenvolvimento econômico e social do País;
› Contratar operações, no País ou no exterior, com entidades
estrangeiras ou internacionais, sendo lícita a aceitação da forma e
das cláusulas usualmente adotadas nos contratos internacionais.
ATRIBUIÇÕES
› Efetuar aplicações não reembolsáveis, destinadas especificamente
a apoiar projetos e investimentos de caráter social, nas áreas de
geração de emprego e renda, serviços urbanos, saúde, educação e
desportos, justiça, alimentação, habitação, meio ambiente, recursos
hídricos, desenvolvimento rural e outras vinculadas ao
desenvolvimento regional e social, bem como projetos de natureza
cultural;
› Contratar estudos técnicos e prestar apoio técnico e financeiro,
inclusive não reembolsável, para a estruturação de projetos que
promovam o desenvolvimento econômico e social do País;
ATRIBUIÇÕES

› Realizar, como entidade integrante do Sistema Financeiro


Nacional, quaisquer outras operações no mercado financeiro ou de
capitais, em conformidade com as normas e diretrizes do Conselho
Monetário Nacional; e
› Usar recursos do exterior para financiar ativos e projetos no exterior
por empresas brasileiras, subsidiárias e empresas estrangeiras com
acionistas majoritários domiciliados no Brasil, além de adquirir
títulos emitidos por essas empresas.
FINAME

A FINAME tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos,


obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento
econômico do setor industrial, inclusive por meio de financiamento a
operações de:

› Compra e venda de máquinas e equipamentos de produção nacional,


abrangendo serviços associados à comercialização dos itens financiados, tais
como frete, instalação e treinamento, bem como seguro e capital de giro
associado;

› Exportação e importação de máquinas e equipamentos.


6.1.4 – COOPERATIVAS DE CRÉDITO
DEFINIÇÃO
Criada pela lei 5764/71, a Cooperativa de crédito é uma instituição
financeira formada pela associação de pessoas para prestar serviços
financeiros exclusivamente aos seus associados.
.
CARACTERÍSTICAS DA COOPERATIVA

› Adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo


impossibilidade técnica de prestação de serviços;
› Variabilidade do capital social representado por quotas-partes;
› Limitação do número de quotas-partes do capital para cada
associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de
proporcionalidade, se assim for mais adequado para o
cumprimento dos objetivos sociais;
› Inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos
à sociedade;
CARACTERÍSTICAS DA COOPERATIVA

› Singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais,


federações e confederações de cooperativas, com exceção das que
exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da
proporcionalidade;
› Quorum para o funcionamento e deliberação da Assembleia Geral
baseado no número de associados e não no capital;
› Retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às
operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em
contrário da Assembleia Geral;
CARACTERÍSTICAS DA COOPERATIVA

› Indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica


Educacional e Social;
› Neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social;
› Prestação de assistência aos associados, e, quando previsto nos
estatutos, aos empregados da cooperativa;
› Área de admissão de associados limitada às possibilidades de
reunião, controle, operações e prestação de serviços.
CONFEDERAÇÕES DE COOPERATIVAS

COOPERATIVAS CENTRAIS
(FEDERAÇÕES DE COOPERATIVAS)

COOPERATIVAS SINGULARES
› No mínimo 20
associados
COOPERATIVAS
› Prestação de serviço
SINGULARES
direto ao associado
› No mínimo 3
cooperativas singulares
FEDERAÇÃO DE › Proporciona maior
COOPERATIVAS capacidade de escala
das cooperativas
singulares
› No mínimo 3 federações
de cooperativas
› Oferecer maior estrutura CONFEDERAÇÃO
para as federações e, DE COOPERATIVAS
portanto, para as
singulares
› Limitada
› Ilimitada
RESPONSABILIDADE
› Com terceiros
DOS ASSOCIADOS
6.1.5 – SOCIEDADE DE CRÉDITO
IMOBILIÁRIO
DEFINIÇÃO

As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras


criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para atuar no
financiamento habitacional.

A atuação da SCI é focada no financiamento para construção de


habitações, na abertura de crédito para compra ou construção de
casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas
incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de
construção.
6.1.6 – SOCIEDADE DE CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
DEFINIÇÃO

As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI),


conhecidas como “financeiras”, são instituições privadas que
fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens,
serviços e capital de giro.
6.1.7 – DTVMS E CTVMS
DEFINIÇÃO
A corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e a distribuidora
de títulos e valores mobiliários (DTVM) atuam nos mercados
financeiro e de capitais e no mercado cambial intermediando a
negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e
tomadores de recursos.
ATRIBUIÇÕES

› Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria


e de terceiros;
› Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria
e de terceiros;
› Intermediar a oferta pública e distribuição de títulos e valores
mobiliários no mercado;
› Operar em bolsas de valores;
› Administrar carteiras e custodiar de títulos e valores mobiliários;
› Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
› Exercer funções de agente fiduciário;
ATRIBUIÇÕES

› Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;


› Intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira,
além de outras operações no mercado de câmbio;
› Praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no
mercado físico, por conta própria e de terceiros;
› Realizar operações compromissadas;
› Praticar operações de conta margem;
› Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência
técnica, em operações e atividades nos mercados financeiro e de
capitais.
6.1.8 – CORRETORAS DE MERCADORIA
DEFINIÇÃO

Reguladas pela resolução 36 da CVM, as corretoras de mercadorias são


sociedades habilitadas a negociar ou registrar operações com valores
mobiliários em bolsa de mercadorias e futuros.
1895 - Bolsa de fundos 1935 - Bolsa oficial de 1967 - Mudança de
públicos de São Paulo valores de São Paulo nome: BOVESPA

1917 - Bolsa de
Mercadorias de SP

1985 – Bolsa
Mercantil de Futuros

1984 - CETIP
2008 – BM&FBovespa

1991 – BM&F

2002 – CLEARING
DE CÂMBIO
E CBLC

2002 – BOLSA
BRASILEIRA DE
MERCADORIAS
2017 – B3
› Contratos futuros › Contratos à vista
› Liquidação financeira › Liquidação física
› Centralizado › Regionalizado
FUNCIONAMENTO DA CORRETORA
› Ser constituída sob a forma de sociedade anônima ou sociedade
limitada;
› Ser admitida como membro de bolsa de mercadorias e futuros;
› Indicar à CVM, um diretor estatutário ou sócio-administrador
tecnicamente qualificado;
› Adotar, em sua denominação, a expressão “corretora de
mercadorias”.
6.1.9 – CORRETORAS DE CÂMBIO
DEFINIÇÃO

Reguladas pela Resolução 5009/2022 do CMN, as corretoras de câmbio


atuam, exclusivamente, no mercado de câmbio, intermediando
operações entre clientes e bancos ou comprando e vendendo moedas
estrangeiras de/para seus clientes.
OPERAÇÕES

› Compra e venda de moedas estrangeiras;


› Ingresso e remessa de moedas estrangeiras;
› Operações vinculadas a importação e exportação, limitadas a U$
300.000,00.
6.2.1 – Mercados Regulamentados de Valores
Mobiliários
DEFINIÇÃO
A intermediação de operações em mercados regulamentados de
valores mobiliários é privativa de instituições habilitadas a atuar como
integrantes do sistema de distribuição, por conta própria e de
terceiros, na negociação de valores mobiliários em mercados
regulamentados de valores mobiliários.
BOLSA DE MERCADO
VALORES DE BALCÃO
BOLSA DE › HOME BROKER
VALORES › EPUMA

› AÇÕES
› BDR
› COTA DE FUNDOS
› DERIVATIVOS
BOLSA DE MERCADO
VALORES DE BALCÃO
› TRADEMAT MERCADO
› TRADER DE BALCÃO

› CAPTAÇÃO BANCÁRIA
› COTAS DE FUNDOS
› TÍTULOS PRIVADOS
› DERIVATIVOS
BOLSA DE MERCADO
VALORES DE BALCÃO

INSTITUIÇÃO
INTERMEDIÁRIA
6.2.2 - Bolsas Internacionais
DEFINIÇÃO
O Mercado de capitais global exerce função econômica importante e,
para que os participantes de mercado possam negociar valores
mobiliários e/ou derivativos de forma global, as bolsas de valores
exercem papel de prover infraestrutura e ambiente seguro de
negociação.
7.0.1 – ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS
› 4 QUESTÕES – 5% da PROVA
› Não há exigência mínima
7.1.1 – Conceito de Riscos
DEFINIÇÃO
Risco é o grau de incerteza em relação à rentabilidade de um
investimento. Isso significa a chance de o investimento dar um retorno
abaixo do esperado, de se perder tudo o que foi investido ou, em casos
extremos, de a perda ultrapassar o valor do investimento original.
MERCADO LIQUIDEZ CRÉDITO OPERACIONAL

Oscilação de Ausência de Possibilidade de Possibilidade de


preços dos ativos compradores inadimplência perda de capital
no mercado dispostos a em caso de por falhas
comprar ativos títulos de renda operacionais
no mercado fixa
7.1.2 – Diversificação de carteiras
DEFINIÇÃO

A diversificação de carteiras é uma estratégia de


investimento que consiste em distribuir os recursos em
diferentes tipos de ativos financeiros, com o objetivo de
DIVERSIFICAÇÃO
MERCADO
DE RISCO

reduzir o risco global da carteira ao aproveitar a


correlação inversa entre esses ativos, buscando alcançar
um retorno mais estável e consistente ao longo do
tempo.
DEFINIÇÃO

A diversificação de carteiras é uma estratégia de


investimento que consiste em distribuir os recursos em
diferentes tipos de ativos financeiros, com o objetivo de
DIVERSIFICAÇÃO
EFEITO DA

MERCADO
DE RISCO

reduzir o risco global da carteira ao aproveitar a


MEDIDAS
DE CASO

RISCO DE
ESTUDO

correlação inversa entre esses ativos, buscando alcançar


um retorno mais estável e consistente ao longo do
tempo.
DEFINIÇÃO

ASISTEMÁTICO
diversificação de carteiras é uma
NÃO estratégia de
SISTEMÁTICO
investimento que consiste em distribuir os recursos em
diferentes tipos de ativos financeiros, com o objetivo de
DIVERSIFICAÇÃO

MERCADO
RISCO

reduzir
todooorisco global daEnvolve
carteiraapenas
ao aproveitar
uma a
DE CASO

RISCO DE
Envolve
correlação
sistema inversa entreempresa
financeiro esses ativos, buscando alcançar
(ou setor).
DE

um variáveis
e possui retorno mais estável e consistente
Podemos ao longo do
gerenciar
que não temos
tempo. através da
controle diversificação
SISTEMÁTICO NÃO SISTEMÁTICO
Risco

Risco não sistemático

DIVERSIFICAÇÃO
EFEITO DA

MERCADO
DE RISCO
DE CASO

RISCO DE
Envolve todo o Envolve apenas uma
sistema financeiro empresa (ou setor).
e possui variáveis Podemos gerenciar
que não temos através da
controle. diversificação
Risco sistemático

Número de ativos
SISTEMÁTICO
DESVIO COEFICIENTE NÃO SISTEMÁTICO
Risco

MÉDIA CORRELAÇÃO
PADRÃO BETA
Risco não sistemático

DIVERSIFICAÇÃO
EFEITO DA

MERCADO
DE RISCO
MEDIDAS
DE CASO

RISCO DE
Medida Mensura
Envolve todoao Medida EnvolveMedida
apenas para
uma
estatística variação de para apontar o quão
para sistema financeiro
rentabilidade mensurar empresa
a (ou setor).
relacionados
mensurar a e possuiem variáveis
razão da exposiçãoPodemos gerenciar
estão 2 (ou
rentabilidade média. de um ativo mais ativos).
que não temos
Risco de ao risco
através da
Medida de
histórica de
ativos controle.
mercado total diversificação
sistemático Risco sistemático
diversificação

Número de ativos
SISTEMÁTICO
DESVIO COEFICIENTE NÃO SISTEMÁTICO
Risco

MÉDIA CORRELAÇÃO
PADRÃO BETA
Risco não sistemático

DIVERSIFICAÇÃO
EFEITO DA

MERCADO
DE RISCO
MEDIDAS
DE CASO

RISCO DE
ESTUDO
Medida Mensura
Envolve todoao Medida Envolve Medida
apenas para
uma
estatística variação de para apontar o quão
para sistema financeiro
rentabilidade mensurar empresa
a (ou setor).
relacionados
mensurar a e possuiem variáveis
razão da exposiçãoPodemos gerenciar
estão 2 (ou
rentabilidade média. de um ativo mais ativos).
que não temos
Risco de ao risco
através da
Medida de
histórica de
ativos
HANDS-ON
controle.
mercado total diversificação
sistemático Risco sistemático
diversificação

Número de ativos
7.1.3 – ESTUDO DE CASO
7.1.4 – VAR (VALUE AT RISK)
DEFINIÇÃO
O VAR, ou Value at Risk, é um indicador de risco que estima a perda
potencial máxima de um investimento para um período de tempo,
com um determinado intervalo de confiança.
1 Uma moeda (valor monetário)

2 Um intervalo de tempo

3 Uma probabilidade com que a


perda será percebida
1 Uma moeda (valor monetário)

"O
2 VAR da minhade
Um intervalo carteira,
tempo para 1 dia e
com 95% de confiança, é de R$
3 Uma probabilidade com
100.000,00" que a
perda será percebida
TIPOS DE VAR

1 VAR paramétrico

2 VAR não paramétrico


1 VAR paramétrico
› Presume que a variação de preços dos ativos
possui distribuição normal

2 VAR não paramétrico


› Não há distribuição normal nos ativos e, por isso,
considera seu preço histórico
SIMULAÇÃO DE
MONTE CARLO
O VAR NÃO PARAMÉTRICO pode utilizar a simulação de
Monte Carlo na estimativa de risco ao considerar uma
distribuição irregular dos eventos e simular
probabilidades de eventos específicos com riscos
mensuráveis.
7.1.5 – DURATION DE MACAULAY
DEFINIÇÃO

A Duration de Macaulay é uma medida de sensibilidade de um título de


renda fixa às mudanças nas taxas de juros, indicando a média
ponderada em termos de tempo até o recebimento dos fluxos de caixa
do título.
CARACTERÍSTICAS DA RENDA FIXA

› CUPOM: pagamento de rendimentos periódicos


› VALOR DE EMISSÃO: preço do título no momento da emissão
› VALOR DE MERCADO (PU): preço do título no dia da negociação
› TAXA DE EMISSÃO: rentabilidade do título quando da emissão
› TAXA DE MERCADO: taxa negociada pelo título no momento da
compra/venda
› YIELD TO MATURITY: rendimento efetivo do título
› DURATION: prazo médio de recebimento do título.

Estudo de caso: TESOURO DIRETO


5 anos

R$ 10.000,00

3 anos

R$ 100.000,00

1 ano 2 anos 3 anos 4 anos

R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 110.000,00


1 ano 2 anos 3 anos 4 anos

R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 110.000,00


Dado uma NTN-F com
vencimento em 10 anos,
com pagamento de
cupom de 10% ao ano.
Esse título está sendo
negociado, hoje, por R$
957,09.
Qual o YTM desse título?
Dado uma NTN-F com Cupom Cupom x 2
+
(1+YTM) (1+YTM)2
…+
Cupom x n
(1+YTM)n
vencimento em 10 anos, Duration =
𝑃0
com pagamento de
cupom de 10% ao ano.
Esse título está sendo
negociado, hoje, por R$
957,09.
Qual o YTM desse título?
7.1.5.1 – DURATION MODIFICADA
DURATION MODIFICADA
A Duration Modificada ajuda na precificação do ativo de renda fixa com
cupom, em função de alteração na taxa de juros de mercado.

𝐷𝑢𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑐𝑎𝑢𝑙𝑎𝑦 𝑉𝐹
𝐷𝑀 = ∆ 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 =
1+𝑘 1 + 𝐷𝑀
Dado uma NTN-F com 𝐷𝑢𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑐𝑎𝑢𝑙𝑎𝑦
𝐷𝑀 =
1+𝑘
vencimento em 10 anos,
com pagamento de
cupom de 10% ao ano.
Esse título está sendo
𝑉𝐹
negociado, hoje, por R$ ∆ 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 =
1 + 𝐷𝑀
957,09.
Se a taxa de mercado
subir 1 pp, qual seria o
novo valor do título?
7.1.6 – LIMITES DE OSCILAÇÃO
LIMITES DE OSCILAÇÃO

Em momentos atípicos, a B3 aciona alguns mecanismos de proteção ao


investidor. Eles existem para defender os participantes do mercado de
variações bruscas e também dão tempo para pensar com calma e se
planejar em situações como estas.
10 % 15 % 20 %
30 min 45 min
DECISÃO
DA B3
7.1.7 – TÚNEIS DE NEGOCIAÇÃO
TIPOS DE LEILÃO

› Pregão: ordem de compra e venda casada automaticamente pelo


sistema. Melhor ordem de compra com a melhor ordem de venda;
› Leilão de Abertura: Acontece sempre 15 minutos antes da abertura
do mercado. Neste leilão, não são realizados negócios. Apenas
ordem de compra e venda são registradas;
› Leilão de Fechamento: Acontece 5 minutos antes de fechar o
mercado. Apenas empresas que fazem parte do índice podem ser
negociadas.
TIPOS DE LEILÃO

› Leilão de ações: Negociação realizada fora do pregão sempre que


um ativo supera o limite de oscilação;
› Block Trade: Uma negociação em bloco é uma transação de alto
volume em um título negociado em particular e executado fora do
mercado aberto para esse título.
DEFINIÇÃO DOS TÚNEIS DE NEGOCIAÇÃO

Os túneis de negociação são intervalos de preço ou de quantidade


definidos pela B3 para cada ativo ou derivativo, sendo aplicáveis às
ofertas e às operações.
Trata-se de um mecanismo de mitigação de risco que contribui
para diminuir a ocorrência de erros operacionais, evitar a
manipulação de preços e proporcionar a adequada e eficiente
formação do preço.
CLASSIFICAÇÃO
DOS TÚNEIS
ESTÁTICO

Limites fixados pela B3,


não variando durante a
sessão de negociação.

DINÂMICO
ESTÁTICO

Limites fixados pela B3,


não variando durante a
sessão de negociação.

DINÂMICO
SINCRONO ASINCRONO

Sincronizados com o Não sincronizados


valor de referência do com o preço de
preço de determinado determinado ativo ou
ativo ou derivativo em derivativo em tempo
tempo real, durante a real durante a sessão
sessão de negociação. de negociação
SINCRONO ASINCRONO

Sincronizados com o Não sincronizados


valor de referência do com o preço de
preço de determinado determinado ativo ou
ativo ou derivativo em derivativo em tempo
tempo real, durante a real durante a sessão
sessão de negociação. de negociação
7.1.8 – MODELO DE LIQUIDAÇÃO E
COMPENSAÇÃO DA CLEARING
O PAPEL DA CLEARING

A Clearing integrada realiza o registro, aceitação, compensação,


liquidação e gerenciamento do risco de contraparte de operações do
mercado de derivativos financeiros, de commodities e de renda
variável, dos mercados à vista de ouro, de renda variável e de renda
fixa privada, realizadas em mercado de bolsa e em mercado de
balcão organizado, bem como de operações de empréstimo de
ativos.
Central depositária dos

SELIC títulos públicos federais


negociados no mercado
institucional
Central depositária dos
demais títulos CLEARING
negociados no mercado
financeiro
DA B3
› PNP (Participante de
negociação Pleno) PARTICIPANTES
› Comitente DA CLEARING
› Agente de custódia
8.0.1 – MERCADO DE CAPITAIS (PRODUTOS,
MODALIDADES OPERACIONAIS E LIQUIDAÇÃO)
› 20 QUESTÕES – 25% da PROVA
› Exigência Mínima: 10 questões
8.1.1 – INTRODUÇÃO AOS VALORES
MOBILIÁRIOS
DEFINIÇÃO

Valores mobiliários são instrumentos financeiros negociáveis, legislados


pela lei 6385/76, como ações, títulos e debêntures, que representam
uma participação ou direito em uma empresa e podem ser comprados,
vendidos ou negociados no mercado financeiro.
› Ações;
› Debêntures;

O QUE É VALOR › Recibos de ações;

MOBILIÁRIO › CRI e CRA


› Cotas de fundos de
investimentos
› Contratos de Derivativos
› Títulos Públicos
Federais O QUE NÃO É VALOR
› Títulos bancários (LC, MOBILIÁRIO
CDB, RDB, LCI e LCA)
OFERTA PRIMÁRIA
MERCADO PRIMÁRIO GERADA PELA EMPRESA
PARA CAPTAÇÃO.
NEGOCIAÇÃO DOS
MERCADO
TÍTULOS ENTRE OS
SECUNDÁRIO
INVESTIDORES.
8.2.1 – OFERTAS PÚBLICAS
DEFINIÇÃO
Ofertas públicas são processos financeiros em que valores mobiliários,
como ações ou títulos, são disponibilizados para compra por
investidores em geral, em conformidade com regulamentações
específicas e divulgações detalhadas.
Essas ofertas são realizadas por empresas que desejam levantar
capital no mercado financeiro, sendo classificadas em ofertas públicas
iniciais (IPOs) ou ofertas subsequentes (follow-ons).
CARACTERÍSTICAS DA OFERTA

› Ofertante: empresa emissora dos valores mobiliários;


› Instituições intermediárias: instituições financeiras que
coordenam a oferta pública e fazem a distribuição;
› Cronograma da oferta: período que cada fase da oferta será
realizada;
› Coleta de intenção de investimento: manifestação de interesse
por parte dos investidores;
› Prospecto: documento completo com todas as especificações a
respeito da oferta.
REGIMES DE DISTRIBUIÇÃO

GARANTIA
GARANTIA FIRME GARANTIA RESIDUAL DE MELHORES
ESFORÇOS

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA SE
COMPROMETE COM A COLOCAÇÃO
INTEGRAL DOS ATIVOS JUNTO AO
MERCADO.
REGIMES DE DISTRIBUIÇÃO

GARANTIA
GARANTIA FIRME GARANTIA RESIDUAL DE MELHORES
ESFORÇOS

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA OFERECERÁ


NOVAS RODADAS DE INVESTIMENTOS
CASO O MERCADO NÃO ABSORVA A
OFERTA INTEGRALMENTE
REGIMES DE DISTRIBUIÇÃO

GARANTIA
GARANTIA FIRME GARANTIA RESIDUAL DE MELHORES
ESFORÇOS

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO


ASSUME A RESPONSABILIDADE DA
SUBSCRIÇÃO TOTAL DOS ATIVOS
RITOS DE UMA OFERTA PÚBLICA

› Oferta ordinária: requer análise e autorização da CVM;


› Oferta automática: embora seja necessário o registro,
não requer análise e autorização da CVM. Essa oferta é
destinada a investidores qualificados ou profissionais.
8.2.2 – RENDA FIXA X RENDA VARIÁVEL
› Representa a dívida do
emissor;
› Possui vencimento;
RENDA FIXA › Possui uma taxa
previamente acordada;
› Tributação segue tabela
regressiva.
› Títulos de propriedade;
› Não possui vencimento;
› Não há taxa previamente RENDA VARIÁVEL
acordada;
› Tributação segue alíquota
fixa.
8.3.1 – DEBÊNTURES
DEFINIÇÃO
Debênture é um título de renda fixa emitido por
companhia aberta não financeira com o objetivo de
captar recursos para financiamento de capital fixo.
GARANTIAS DE UMA DEBÊNTURE

EMPRESA ALOCA GARANTIA REAL E


REAL LASTREADA À OPERAÇÃO

EMPRESA ALOCA GARANTIA REAL, PORÉM


FLUTUANTE FLEXÍVEL A MUDANÇA DE CONTRATO

QUIROGRAFÁRIA NÃO HÁ ALOCAÇÃO DE GARANTIA REAL

NÃO HÁ ALOCAÇÃO DE GARANTIA REAL E


SUBORDINADA INVESTIDORES ESTÃO SUBORDINADOS AOS
DEMAIS CREDORES
TIPOS DE DEBÊNTURE

SIMPLES TÍTULO DE RENDA FIXA PADRONIZADO

O REGASTE PODE SER FEITO COM AÇÕES DA


CONVERSÍVEIS EMPRESA EMISSORA

O RESGATE PODE SER FEITO COM AÇÕES


PERMUTÁVEIS DE OUTRAS EMPRESAS

O RECURSO CAPTADO DEVE SER UTILIZADO EM


INCENTIVADAS PROJETOS DE INFRA ESTRUTURA
8.3.2 – CARACTERISTICAS DE NEGOCIAÇÃO
CARACTERISTICAS

As Debêntures são valores mobiliários e, por essa razão, sua oferta


está condicionada a aprovação da CVM (salvo em casos de ofertas
destinadas a investidores qualificados ou profissionais).
As características de uma debênture estão detalhadas na escritura
da emissão.
CARACTERISTICAS DE NEGOCIAÇÃO

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE RPRESENTA O


AGENTE FIDUCIÁRIO INTERESSE DOS DEBENTURISTAS

CLASULA QUE PREVÊ EVENTUAL


REPACTUAÇÃO RENEGOCIAÇÃO ANTES DO VENCIMENTO

OBEDECE A TABELA REGRESSIVA DE


TRIBUTAÇÃO (i) IMPOSTO DE RENDA E IOF

AS DEBÊNTURES INCENTIVADAS TEM ISENÇÃO


TRIBUTAÇÃO (ii) DE IR PARA PESSOA FÍSICA.
TABELA DE IOF

PRAZO ALÍQUOTA PRAZO ALIQUOTA PRAZO ALÍQUOTA


1 96% 11 63% 21 30%
2 93% 12 60% 22 26%
3 90% 13 56% 23 23%
4 86% 14 53% 24 20%
5 83% 15 50% 25 16%
6 80% 16 46% 26 13%
7 76% 17 43% 27 10%
8 73% 18 40% 28 6%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0
TABELA DE IMPOSTO DE RENDA

PRAZO ALÍQUOTA
DE 0 A 180 DIAS 22,5%
DE 181 A 360 DIAS 20%
DE 361 A 720 DIAS 17,5%
ACIMA DE 720 DIAS 15%
DEBÊNTURES INCENTIVADAS

› Prazo mínimo de emissão: 48 meses


› Prazo mínimo de resgate: 24 meses
› Autorização adicional de emissão: ministério que
regula o setor econômico da empresa emissora
8.3.3 – NOTAS PROMISSÓRIAS
DEFINIÇÃO

Reguladas pela resolução 160 da CVM, as notas promissórias


são instrumentos de renda fixa emitidos por sociedade
anônima ou ainda, empresas limitadas (não financeiras)
para captação de curto prazo.
CARACTERÍSTICAS

› Prazo máximo de emissão: 360 dias


› Garantia: não há cobertura do FGC ou outra garantia
› Tributação: conforme tabela regressiva de IR e IOF
8.4.1 – AÇÕES - CONCEITO
DEFINIÇÃO

Ações são unidades de propriedade em uma empresa,


representando parte da sua propriedade, geralmente
negociadas em bolsas de valores, que dão aos investidores
direitos proporcionais nos lucros e no controle da empresa.
EMPRESA S/A
OPERAÇÃO
DIRETORIA
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
ACIONISTAS
ACIONISTAS

CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

OPERAÇÃO
8.4.2 – TIPOS DE AÇÕES
DEFINIÇÃO

Ações são divididas em duas classes: ordinárias (ON) e


preferenciais (PN).
As ON conferem direito a voto na assembleia de acionistas
enquanto as PN podem apresentar preferência no
recebimento de dividendos.
VANTAGENS MÍNIMAS DA PN
› Prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;
› Prioridade no reembolso do capital, com ou sem
prêmio.
VANTAGENS ELETIVAS DE PN
› Direito de participar do dividendo a ser distribuído,
correspondente a, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)
do lucro líquido do exercício
› Direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial,
pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a
cada ação ordinária
› Direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de
controle (Tag Along)
› UNITS
RECIBOS › BDR (BRAZILIAN
DEPOSITARY RECEIPT)
DE AÇÕES › ADR (AMERICAN
DEPOSITARY RECEIPT)
8.4.3 – DIREITOS DOS ACIONISTAS
VOTO NA ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS DA EMPRESA

PARTICIPAÇÃO NO ACERVO EM CASO DE


LIQUIDAÇÃO

PREFERÊNCIA DE SUBSCRIÇÃO

RETIRADA DA SOCIEDADE
8.4.4 – REMUNERAÇÃO DOS ACIONISTAS
DEFINIÇÃO

Os acionistas podem ser remunerados através da


distribuição de lucros (dividendos), recebimento de novas
ações (bonificação) ou ainda juros sobre o lucro não
distribuído (JCP).
%
PREVISTO NO
ESTATUTO
50 %
EM CASO DE
OMISSÃO NO
25 %
PARA INCLUSÃO NO
ESTATUTO
ESTATUTO
DEFINIÇÃO

Os acionistas podem ser remunerados através da


distribuição de lucros (dividendos), recebimento de novas
ações (bonificação) ou ainda juros sobre o lucro não
distribuído (JCP).
Os dividendos podem ser divididos em “Dividendos
obrigatórios” e “Dividendos fixos”
DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS DIVIDENDOS FIXOS

Percentual do lucro líquido Opcionalmente previsto no


distribuído aos acionistas em estatuto social, é distribuído
função do lucro obtido no aos acionistas independente
período. de lucro auferido no momento.
DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS DIVIDENDOS FIXOS

Percentual do lucro líquido Opcionalmente previsto no

ISENTO DE
distribuído aos acionistas em
função do lucro obtido no
IMPOSTO DE RENDA
estatuto social, é distribuído
aos acionistas independente
período. de lucro auferido no momento.
JUROS SOBRE O CAPITAL BONIFICAÇÃO
PRÓPRIO
Quando a empresa emite
Juros sobre o capital próprio
novas ações gratuitamente
(JCP) é uma forma de
para seus acionistas existentes,
remuneração aos acionistas de
aumentando o número total
uma empresa, que consiste
de ações em circulação, mas
em distribuir parte dos lucros
sem alterar a participação
gerados – e não distribuídos -
percentual de cada acionista.
na forma de juros.
8.4.5 – EVENTOS SOCIETÁRIOS
DEFINIÇÃO

Eventos societários são eventos ou ações significativas que


ocorrem no contexto de uma empresa ou organização,
como fusões, aquisições, desdobramentos, agrupamentos,
dividendos, e outros processos que impactam a estrutura,
propriedade ou operações da empresa e que podem afetar
seus acionistas e partes interessadas.
Agrupamento: também chamado de inplit,
agrupamento de ações refere-se à prática de combinar
várias ações individuais de uma empresa em uma única
ação de valor proporcionalmente maior, sem alterar a
participação acionária dos investidores.

T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3

R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00


Agrupamento: também chamado de inplit,
agrupamento de ações refere-se à prática de combinar
várias ações individuais de uma empresa em uma única
ação de valor proporcionalmente maior, sem alterar a
participação acionária dos investidores.

T2SA3 OBJETIVO: diminuir o


R$ 1,00
R$ 8,00
risco de mercado
Desdobramento: também conhecido como "split" , o
desdobramento, é uma operação em que uma empresa
divide suas ações em múltiplas ações de menor valor
nominal ou preço unitário, mantendo o valor total do
investimento inalterado.

T2SA3
T2SA3
R$
R$ 20,00
160,00
Desdobramento: também conhecido como "split" , o
desdobramento, é uma operação em que uma empresa
divide suas ações em múltiplas ações de menor valor
nominal ou preço unitário, mantendo o valor total do
investimento inalterado.

T2SA3
T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3
R$
R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00
160,00
20,00
Desdobramento: também conhecido como "split" , o
desdobramento, é uma operação em que uma empresa
divide suas ações em múltiplas ações de menor valor
nominal ou preço unitário, mantendo o valor total do
investimento inalterado.

OBJETIVO: diminuir o risco de


T2SA3
T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3 T2SA3

liquidez
R$
R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00
160,00
20,00
Tag Along: direito dos acionistas minoritários de
venderem suas ações junto com os acionistas majoritários,
nas mesmas condições, caso estes decidam vender sua
participação na empresa.
%
Ações ON
%
Ações ON
RELAÇÃO COM INVESTIDORES
RELAÇÃO COM INVESTIDORES
8.4.6 – IMPACTOS SOBRE OS PREÇOS E
QUANTIDADES DAS AÇÕES DO INVESTIDOR
DEFINIÇÃO

Os eventos societários que impactam em distribuição de


rendimentos aos investidores, por diminuir os recursos do
caixa da empresa, impactam, necessariamente, no valor da
cotação da ação no mercado.
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

28 29 30 1 2 3 4
DATA COM
5 6 7 8 9 10 11 DATA EX

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 DATA
PAGAMENTO

26 27 28 29 30 31 1
8.4.7 – GOVERNANÇA CORPORATIVA
DEFINIÇÃO

Governança corporativa é o sistema pelo qual as


empresas e demais organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os
relacionamentos entre sócios, conselho de
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle
e demais partes interessadas.
NOVO
MERCADO

NÍVEL 2

NIVEL 1
› 20% de Free Float regra geral. 15% regra
alternativa;
MERCADO

› Mínimo de 3 membros no conselho, sendo que


NÍVEL 2

NIVEL 1
pelo menos 20% devem ser independentes
(conforme legislação), com mandato unificado
de até 2 anos;
› Calendário de Eventos Corporativos.
› Todas as exigências do Nível 1;
› 20% de Free Float regra geral. 15% regra
› Mínimo de 5 membros no conselho, dos quais
alternativa;
pelo menos 20% devem ser independentes
MERCADO

› Mínimo de 3 membros no conselho, sendo que

NÍVEL 2

NIVEL 1
com mandato unificado de até 2 anos;
pelo menos 20% devem ser independentes
› Demonstrações financeiras traduzidas para o
(conforme legislação), com mandato unificado
inglês;
de até 2 anos;
› 100% de Tag Along para ações ON e PN.
› Calendário de Eventos Corporativos.
› Todas exigências do Nível 2
› Todas as exigências do Nível 1;
› 20% ações
› Somente de FreeON;Float regra geral. 15% regra
› Mínimo de 5 membros no conselho, dos quais
› Mínimoalternativa;
pelo de 3 membros
menos 20% devem no conselho (conforme
ser independentes

MERCADO
› Mínimo dequais,
3 membros no conselho, sendo que

NÍVEL 2
legislação), dos pelo menos, 2 ou 20% (o

NIVEL 1
NOVO
com mandato unificado de até 2 anos;
que pelo menos 20% devem ser independentes
› Demonstrações financeiras traduzidas com
for maior) devem ser independentes, para o
(conforme
mandato legislação),
unificado de até 2 com
anos; mandato unificado
inglês;
de até 2 anos;
› Demonstrações financeiras
› 100% de Tag Along conforme
para ações ON elegislação;
PN.
› Calendário de Eventos Corporativos.
› 100% de Tag Along para ações ON.
EMPRESAS › Bovespa mais
NÃO LISTADAS › Bovespa mais nível 2
EMPRESAS › Bovespa mais
NÃO LISTADAS › Bovespa mais nível 2

anos
8.4.8 – TRIBUTAÇÃO NO MERCADO DE
AÇÕES
DEFINIÇÃO

Os ganhos no mercado de ações estão sujeito a tributação


pelo imposto de renda. O ganho de capital e juros sobre o
capital próprio serão tributados, via de regra, à alíquota de
15%.
Os dividendos, como já vimos, estará isento de imposto de
renda.
SWING TRADE

DAY TRADE
15% 20%
Compra e venda Compra e venda de
de ativos em dias ativos no mesmo
diferentes pregão (pela
mesma corretora)
› 15% sobre o ganho de capital
› Recolhido via darf pelo
próprio investidor
› Apurado mensalmente
› Pago até o último dia útil do
SWING TRADE mês subsequente
› Antecipação na fonte (IRRF)
de 0,005% sobre o valor da
venda
› Venda de até R$ 20.000
dentro do mês está isento
› 20% sobre o ganho de capital
› Recolhido via DARF pelo
próprio investidor
› Apurado mensalmente
› Pago até o último dia útil do DAY TRADE
mês subsequente
› Antecipação na fonte (IRRF)
de 1% sobre o lucro
› Não há isenção para vendas
de até R$ 20.000
SWING TRADE

DAY TRADE
15% 20%
Compra e venda Compra e venda de
de ativos em dias ativos no mesmo
diferentes pregão (pela
mesma corretora)
SWING TRADE

DAY TRADE
15% 20%
Compensação de perdas só pode
ser realizada em operações de
Compra e venda mesma natureza tributária. Compra e venda de
de ativos em dias ativos no mesmo
diferentes pregão (pela
mesma corretora)
8.4.9 – ÍNDICES BURSÁTEIS
DEFINIÇÃO

Índices bursáteis são medidas que acompanham o


desempenho de um mercado financeiro, representando as
variações de preços de ações ou outros ativos negociados
nele.
O Ibovespa é o principal indicador de desempenho das ações
negociadas na B3 e reúne as empresas mais importantes do
mercado de capitais brasileiro.

Critério de seleção:
IBOVESPA
IBrX
IBrX 100
50 B3
B3
B3 1. Estar entre os ativos que representem 85% em ordem
decrescente de Índice de Negociabilidade
2. 95% de presença em pregão; 0,1% do volume financeiro no
mercado a vista (lote-padrão);
3. não ser penny stock.

Rebalanceamento: quadrimestral
O IBrX 100 é o resultado de uma carteira teórica de ativos,
IBOVESPA B3
elaborada de acordo com os critérios estabelecidos nesta
metodologia.

Critério de seleção:

IBrX
IBrX 100
50 B3
B3 1. Estar entre os 100 primeiros ativos em ordem decrescente de
Índice de Negociabilidade
2. 95% de presença em pregão
3. não ser penny stock.

Rebalanceamento: quadrimestral
O IBrX 50 é o resultado de uma carteira teórica de ativos,
IBOVESPA B3
elaborada de acordo com os critérios estabelecidos nesta
metodologia.

Critério de seleção:

IBrX 50 B3 1. Estar entre os 50 primeiros ativos em ordem decrescente de


Índice de Negociabilidade
2. 95% de presença em pregão
3. não ser penny stock.

Rebalanceamento: quadrimestral
IBrX 100 B3
IBOVESPA B3 IBrX 50 B3 IBrX 100 B3 ÍNDICES AMPLOS

IDIVERSA B3 ISE B3 ICO2 B3 IGPTW B3 SMLL B3

ÍNDICES SETORIAIS

IAGRO B3 IFNC B3 ICON B3 IEE B3 IFIX B3


8.4.10 – CARACTERÍSTICAS DE
NEGOCIAÇÃO
LOTE PADRÃO

FRACIONÁRIO
100 1
Negociação de
Negociação em ativos em
múltiplos de 100 quantidade
diferente de 100
› A mercado
› Limitada
› Ordem Stop
› Ordem Casada
TIPOS DE ORDEM › Administrada
› Administrada concorrente
› Discricionária
› Ordem de financiamento
O sistema de liquidação
permite que ativos sejam
transferidos e liquidados por
meio de registros eletrônicos BOOK ENTRY
(book entry) de acordo com
regras pré-estabelecidas de
compensação.
1 Corretagem
DESPESAS

2 Custódia
3 Emolumentos
4 Imposto de Renda
8.4.11 – EMPRÉSTIMO DE ATIVOS
DEFINIÇÃO

O empréstimo de ações é uma operação em que


investidores doadores emprestam aos investidores
tomadores, por prazo determinado, e mediante a cobrança
de uma taxa de juros livremente pactuada.
› Doador
› Tomador
› Banco de Títulos (BTC)
› Prazo mínimo: 1 dia
› Custos para o doador: 0
CARACTERÍSTICAS
› Custos para o tomador:
juros + comissão da
corretora + 0,25% a.a da B3
› Tributação
› Proventos
› Prazo fixo
› Doador solicita devolução
LIQUIDAÇÃO antecipada
› Tomador solicita liquidação
antecipada
8.4.12 – DEPOSITARY RECEIPT
DEFINIÇÃO

Um recibo de depósito é um instrumento financeiro


negociável emitido por um banco para representar valores
mobiliários negociados publicamente de uma empresa
estrangeira. O recibo do depositário é negociado em uma
bolsa de valores local.
DEFINIÇÃO

Os Brazilian Depositary Receipts (BDR) são valores


mobiliários emitidos no Brasil, que possuem como lastro
ativos, geralmente ações, emitidos no Exterior
NÍVEL 1
1 2 3

NÍVEL 2

NÍVEL 3
NP

Dispensa registro Registrado na CVM Registrado na CVM


na CVM e e negociado na e objeto de oferta
negociado no bolsa de valores pública
mercado de balcão
8.4.13 – HORÁRIOS DE NEGOCIAÇÃO
12

10

9 Mercado 15 Mercado
Futuro À vista

17

18
9h30 a 9h45 – Cancelamento de ofertas

9h45 a 10h – Leilão de abertura 17h25 a 17h30


Cancelamento
de ofertas

10h - HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO – 17h

16h55 a 17h – Leilão de fechamento

17h30 a 18h – After Market


9.0.1 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS
› 4 QUESTÕES – 5% da PROVA
› Exigência Mínima: não há
9.1.1 – RESOLUÇÃO 175
DEFINIÇÃO

A Resolução 175 de 2022 da CVM é o resultado de um


esforço conjunto do mercado, com órgão regulador de
consolidar e modernizar normas que regem a indústria de
fundos de investimentos no Brasil
INSTRUÇÃO CVM 555 FUNDOS LIQUIDOS

INSTRUÇÃO CVM 359 ETF

INSTRUÇÃO CVM 472 FII

INSTRUÇÃO CVM 578 FIP

INSTRUÇÃO CVM 356 FIDCS


FUNDOS LIQUIDOS

ETF

RESOLUÇÃO
INSTRUÇÃO CVM 175
472
578
359
356
555 FII

FIP

FIDCS
9.1.2 – CONCEITO DE FUNDOS DE
INVESTIMENTO
DEFINIÇÃO

O fundo de investimento é uma comunhão de recursos,


constituído sob a forma de condomínio de natureza especial,
destinado à aplicação em ativos financeiros, bens e direitos,
de acordo com a regra específica aplicável à categoria do
fundo.
COTAS
Vai a mercado
COTAS comprar
ATIVOS
COTAS

COTAS

COTAS
Vai a mercado
comprar
ATIVOS
COTAS

COTAS

COTAS
O fundo de
investimento é uma
O fundo de
comunhão de
investimento
recursos, constituído
FUNDO
financeiro é umDE
veículo
FUNDO
sob a formaDE
de
INVESTIMENTO
de investimento
INVESTIMENTO
condomínio de
FINANCEIRO
constituído para
natureza especial,
investir em ATIVOS
destinado à aplicação
FINANCEIROS
em ativos financeiros,
bens e direitos
O fundo de
investimento é uma
O fundo de
comunhão de
investimento
recursos, constituído
financeiro é um veículo
sob a forma de
FUNDO DE de investimento
FUNDO DE condomínio de
INVESTIMENTO constituído para
INVESTIMENTO natureza especial, FINANCEIRO investir em ATIVOS
destinado à aplicação
FINANCEIROS
em ativos financeiros,
bens e direitos
› Possui natureza jurídica
própria
› Prestação de serviço
fiduciária
CARACTERÍSTCAS
› Requer registro na CVM
DOS FUNDOS DE
› Regras de gestão previstas
INVESTIMENTO
no regulamento
› Gestão profissional na
escolha dos ativos da
carteira
› O fundo de investimento deve
ser constituído por deliberação
conjunta dos prestadores de
serviços essenciais, a quem
incumbe aprovar, no mesmo ato,
o seu regulamento
› O funcionamento do fundo
depende do seu prévio registro
na CVM
› Caso o fundo tenha mais de uma
classe de cotas, cada classe deve
obter seu próprio registro de
funcionamento
› A comunicação entre o fundo
de investimento e os cotistas
deve ser conduzida pelo
administrador e disponibilizada
eletronicamente
› O regulamento pode prever,
quando necessário, a
possibilidade de comunicação
física
› O cotista é responsável por
manter seus dados atualizados
DOCUMENTOS PARA O REGISTRO DE FUNCIONAMENTO DO FUNDO

REGULAMENTO LÂMINA DE TERMO DE


INFORMAÇÕES ADESÃO
BÁSICAS
DOCUMENTOS PARA O REGISTRO DE FUNCIONAMENTO DO FUNDO

› Regulamento do fundo e, se existirem diferentes classes de cotas,


seus anexos, o que inclui apêndices descritivos de subclasses, se for
o caso.
› Instrumento de deliberação, que deve incluir declarações dos
prestadores de serviços essenciais de que o regulamento está
plenamente aderente à legislação vigente.
DOCUMENTOS PARA O REGISTRO DE FUNCIONAMENTO DO FUNDO

› Identificação dos prestadores de serviços contratados por cada


prestador de serviço essencial em nome do fundo, informando
resumidamente os serviços a serem prestados, as classes de cota
que serão servidas, nome e CNPJ ou CPF, conforme o caso.
› No caso de classe fechada, patrimônio inicial mínimo.
ESTRUTURAÇÃO DO FUNDO DE INVESTIMENTO

› O fundo será estruturado em cotas e subcotas.


› O regulamento do fundo de investimento pode prever a
existência de diferentes classes de cotas, com direitos e
obrigações distintos, devendo o administrador constituir um
patrimônio segregado para cada classe de cotas.
› O fundo que não contar com diferentes classes de cotas deve
efetuar emissões de cotas em classe única, preservada a
possibilidade de serem constituídas subclasses.
› Classe e Subclasse Restrita: destinada exclusivamente a aplicação
de recursos de investidores qualificados e profissionais.
Por que investir via
fundo de investimento
ao invés de investir por
conta?
Por que investir via
fundo de investimento
ao invés de investir por
conta?
› Acessibilidade ao mercado de capitais
› Diversificação
› Gestão do risco
› Gestão profissional
› Liquidez
9.1.3 – CLASSE DE COTAS
DEFINIÇÃO

Cotas de fundos de investimento representam a fração


ideal do fundo de investimento, serão classificadas de
acordo com seu risco, público alvo, prazo e condição de
aplicação, além de custos com taxa de administração.
Um mesmo fundo de investimento pode ter classes e
subclasses de cotas diferentes.
Fundo de renda fixa

Cota: Renda fixa

› Valor inicial: 1.000,00 › Valor inicial: 10.000,00 › Valor inicial: 100.000,00


› Taxa de ADM: 2% › Taxa de ADM: 1% › Taxa de ADM: 0,5%
› Resgate: D+1 › Resgate: D+2 › Resgate: D0
› Aberta: a classe cujo
regulamento admite que
as cotas sejam resgatadas;
TIPOS DE COTAS
› Fechada: a classe cujo
regulamento não admite o
resgate de cotas.
› Público-alvo
› Prazos e condições de
aplicação, amortização e
SUBCLASSE DE resgate
COTAS › Taxas de administração,
gestão, máxima de
distribuição, ingresso e
saída
Cada patrimônio
segregado responde
somente por obrigações
SEGREGAÇÃO DE
referentes à respectiva PATRIMÔNIO
classe de cotas
ESTRUTURA DAS COTAS
› As cotas são escriturais, nominativas e correspondem a frações
do patrimônio da classe de cotas, conferindo direitos e
obrigações aos cotistas, conforme previstos no regulamento.
› O valor da cota resulta da divisão do valor do patrimônio líquido
da respectiva classe pelo número de cotas da mesma classe.
› Caso a classe tenha subclasses, o valor da cota de cada subclasse
resulta da divisão do valor do patrimônio líquido atribuído à
respectiva subclasse pelo número de cotas da mesma subclasse.
TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE DE COTAS
A cota de classe aberta não pode ser objeto de cessão ou
transferência de titularidade, exceto nos casos de:
› decisão judicial ou arbitral
› operações de cessão fiduciária
› execução de garantia
› sucessão universal
› dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial
ou escritura pública que disponha sobre a partilha de bens
› substituição do administrador fiduciário ou portabilidade de planos
de previdência
TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE DE COTAS

As cotas de classe fechada e seus direitos de subscrição podem ser


transferidos, seja por meio de termo de cessão e transferência, assinado
pelo cedente e pelo cessionário, ou por meio de negociação em
mercado organizado.
9.1.4 – PRESTADORES DE SERVIÇOS
DEFINIÇÃO

O funcionamento do fundo de investimento se


materializa por meio da atuação dos prestadores de
serviços essenciais e terceiros por eles contratados, por
escrito, em nome do fundo.
› Administrador: responsável
legal do fundo, em conjunto
com o gestor.
› Responsável por contratar, se
necessário:
› Serviço de Tesouraria
› Escrituração de cotas
› Auditoria independente
ATRIBUIÇÕES DO ADMINISTRADOR

› Supervisionar as operações realizadas pelo gestor, se está de acordo


com a política de investimento da classe e dentro dos limites de
concentração

› Gestão do risco de liquidez do fundo, que deve ser feita em conjunto


com o gestor de recursos

› Diligenciar para que sejam mantidos, atualizados e em perfeita


ordem: o registro de cotistas; o livro de atas das assembleias gerais; o
livro ou lista de presença de cotistas; os pareceres do auditor
independente e os registros contábeis referentes às operações e ao
patrimônio do fundo
ATRIBUIÇÕES DO ADMINISTRADOR

› Observar as disposições constantes do regulamento

› Cumprir as deliberações da assembleia de cotistas

› Manter atualizada junto à CVM a lista de todos os


prestadores de serviços contratados pelo fundo e as demais
informações cadastrais do fundo e suas classes de cotas
› Gestor: responsável por
comprar e vender os ativos
para a carteira do fundo
› Responsável por contratar, se
necessário:
› Distribuidor
› Classificadora de risco
› Cogestão da carteira
DEMAIS ATRIBUIÇÕES DO GESTOR

› Responsável pela observância dos limites de composição e


concentração de carteira e de concentração em fatores de risco.

› Fornecer aos distribuidores todo o material de divulgação da classe.

› Informar aos distribuidores qualquer alteração que ocorra na classe,


especialmente se decorrente da mudança do regulamento.

› Comunicar a CVM o fechamento de cotas para resgate.


DEMAIS ATRIBUIÇÕES DO GESTOR

› Exercer o direito de voto decorrente de ativos detidos pela classe.

› Manter atualizada a documentação relativa às operações da classe de


cotas.

› Manter a carteira de ativos enquadrada aos limites de composição e


concentração e, se for o caso, de exposição ao risco de capital.

› Cumprir as deliberações da assembleia de cotistas.


Distribuidor: instituição
responsável por vender as cotas
do fundo de investimento aos
investidores
Tesouraria: instituição
responsável realizar a gestão do
caixa do fundo
Custodiante: instituição
responsável realizar o registro das
transações realizadas pelo fundo

Tesouraria: instituição
responsável realizar a
gestão do caixa do fundo
Auditor independente:
instituição responsável auditar as
demonstrações contábeis do
fundo

Tesouraria: instituição Custodiante: instituição


responsável realizar a responsável realizar o registro
gestão do caixa do fundo das transações realizadas pelo
fundo
9.1.5 – INVESTIMENTO POR CONTA E ORDEM
DEFINIÇÃO

A Distribuição por Conta e Ordem representa o modelo


de distribuição das cotas dos fundos de investimento
pelo qual, distribuidores atuam em nome de – e para –
seus clientes junto ao administrador.
ADMINISTRADOR A FUNDO A

ADMINISTRADOR B FUNDO B

ADMINISTRADOR C FUNDO C
ADMINISTRADOR A FUNDO A

DISTRIBUIDOR ADMINISTRADOR B FUNDO B

ADMINISTRADOR C FUNDO C
› Manter registro complementar
de cotistas, específico para
cada classe e, se houver,
subclasse de cotas em que
ATRIBUIÇÃO DO ocorra subscrição por conta e
DISTRIBUIDOR ordem
› Pode comparecer e votar nas
assembleias de cotistas
representando os interesses de
seus clientes
O registro das cotas deve ser
realizado de maneira segregada
SEGREGAÇÃO
do patrimônio do distribuidor,
permitindo a identificação do DAS COTAS
cotista
9.1.6 – DINÂMICA DE APLICAÇÃO E RESGATE
DINÂMICA DE APLICAÇÃO E RESGATE

A Dinâmica da aplicação e dos resgates prevê regras


e prazos para conversão em cotas, do recurso
aplicado pelo investidor, assim como a conversão das
cotas em dinheiro, no caso de solicitação de resgate.
COTAS
ATIVOS

COTAS
ATIVOS
COTAS

COTAS

COTAS
APLICAÇÃO
COTAS
=
COTAS
COTIZAÇÃO
COTAS
ATIVOS
COTAS

COTAS

COTAS

COTAS

COTAS

COTAS
ATIVOS

COTAS
SOLICITAÇÃO DE RESGATE
=
COTAS

DESCOTIZAÇÃO
Qual o
valor de
uma cota?
$ Cota de abertura $ Cota de fechamento
O preço da cota do fundo é O preço da cota do fundo é
conhecido no momento da conhecido no momento do
abertura do mercado. fechamento do mercado.

Fundos conservadores Fundos arrojados utilizam, por


utilizam, por padrão, cota de padrão, cota de fechamento.
abertura.
Qual o prazo
para conversão
de uma cota?
Cotização: máximo D+1

Descotização: prazo máximo previsto no


regulamento
Resgate: máximo D+5 contados a partir da
descotização
Cotização: máximo D+1

Descotização: prazo máximo previsto no


regulamento
Resgate: máximo D+5 contados a partir da
descotização % ao dia*
* Devido ao cotista pelo administrador, em caso de atraso no pagamento do resgate
9.1.7 – POLÍTICA DE INVESTIMENTO X
OBJETIVO
DEFINIÇÃO

O fundo deve descrever em seu regulamento os objetivos


das classes de cotas que, necessariamente, estarão
atrelados a um benchmark específico.
› Fundo passivo: tem como
objetivo acompanhar seu
benchmark TIPOS DE
› Fundo ativo: tem como GESTÃO
objetivo superar seu
benchmark
Descreve os mercados e
POLITICAS DE estratégias que o gestor
INVESTIMENTOS utilizará para atingir o
objetivo do fundo
9.1.8 – RESPONSABILIDADE LIMITADA E
ILIMITADA DOS COTISTAS
DEFINIÇÃO DE FUNDO ALAVANCADO

Um fundo de investimento alavancado é um veículo de


investimento que utiliza estratégias de alavancagem, ou
seja, o uso de capital emprestado, para ampliar o
potencial de retorno, mas também aumentar o risco
associado às aplicações.
9999
R$ 1 0.0 0 0

-
17 5 3 6
R$ - 8.6 4 7

975 8
O Regulamento pode prever
que a responsabilidade do
cotista é ilimitada. Neste RESPONSABILIDADE
caso, o investidor será ILIMITADA
obrigado a aportar recursos
para fazer frente a eventuais
prejuízos do fundo
O regulamento pode prever
RESPONSABILIDADE que a responsabilidade do
LIMITADA cotista é limitada ao valor por
ele subscrito
› Fechar para resgates e não
realizar amortização de cotas
› Não realizar novas subscrições
de cotas
RESPONSABILIDADE › Comunicar a existência do
LIMITADA patrimônio líquido negativo ao
Obrigação do administrador gestor
› Divulgar fato relevante
› Cancelar os pedidos de resgate
pendentes de conversão
› Apresentar, em até 20 dias,
um plano de recuperação do
PL negativo que conste,
RESPONSABILIDADE inclusive, as causas e
LIMITADA circunstâncias do prejuízo
Obrigação do administrador
› Convocar assembleia para
votação do plano de
recuperação
9.1.9 – REMUNERAÇÃO
DEFINIÇÃO

Um fundo de investimento, como já sabemos, é uma


prestação de serviço. Essa prestação de serviço, como
qualquer outra, tem um custo.
Este custo é apresentado nas formas de taxas.
Taxa de
Taxa de ingresso Taxa de saída distribuição de
cotas
Taxa de
administração

Acordos de Taxa de
Taxa de gestão
remuneração performance
› Percentual fixo expresso ao ano, cobrado
e deduzido diariamente

Taxa de › Calculado sobre o PL da classe e,


administração
portanto, afeta o valor da cota
› É cobrado independente da rentabilidade
do fundo

Taxa de
Acordos
Taxade
de
TaxaTaxa
dedistribuição
ingresso
Taxa
de saída
de gestão
de
remuneração
performance
Taxa de
administração

› taxa paga pelo cotista ao patrimônio da


Taxa de ingresso classe ao aplicar recursos em uma classe
de cotas

Taxa de
Acordos
Taxade
de
Taxa
distribuição
Taxa
de saída
de gestão
de
remuneração
performance
Taxa de
Taxa de ingresso
administração

› taxa paga pelo cotista ao patrimônio da


Taxa de saída classe ao resgatar recursos de uma
classe de cotas

Taxa de
Acordos
Taxade
de
distribuição
Taxa de gestão
de
remuneração
performance
Taxa de
Taxa
Taxa
dede
saída
ingresso
administração

› taxa cobrada do fundo, representativa do


Taxa de
distribuição de montante total para remuneração dos
cotas
distribuidores

Acordos
Taxade
de
Taxa de gestão
remuneração
performance
Taxa de
Taxa de
distribuição
Taxa
Taxa
dede
de
saída
ingresso
administração
cotas

› taxa cobrada do fundo para remunerar o

Taxa de gestão
gestor e os prestadores dos serviços por
ele contratados e que não constituam
encargos do fundo

Acordos
Taxade
de
remuneração
performance
Taxa de
Taxa de
Taxa
distribuição
de Taxa
gestão
Taxa
dede
de
saída
ingresso
administração
cotas

› possibilidade de ter um rebate pago pela


Acordos de classe investida a classes investidoras
remuneração
com base na taxa de administração,
performance ou gestão

Taxa de
performance
Taxa de
Acordos de Taxa de
Taxa
distribuição
de Taxa
gestão
Taxa
dede
de
saída
ingresso
remuneração administração
cotas

› possibilidade de cobrança dessa taxa


Taxa de
performance pelo gestor, percentual cobrado em
razão do resultado positivo da classe
Taxa de
Acordos de Taxa de
Taxa
distribuição
de Taxa
gestão
Taxa
dede
de
saída
ingresso
remuneração administração
cotas

› Percentual cobrado sobre o resultado do fundo


que exceder 100% do benchmark
› Cobrança após a dedução de todas as despesas
Taxa de
performance › Apenas fundos ativos podem adotar taxa de
performance
› A metodologia de cálculo da taxa de
performance é conhecida como “linha d’água”
Taxa de
Taxa de ingresso Taxa de saída distribuição de
cotas
Taxa de
administração

Acordos de Taxa de
Taxa de gestão
remuneração performance
9.1.10 – TIPIFICAÇÃO
DEFINIÇÃO

As classes de cotas de fundos serão tipificadas de acordo


com a composição da carteira e o risco dos ativos. A CVM
tipifica as cotas em 6 modalidades.
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no
mínimo
80%
em ativos
de renda
fixa
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no Aloca, no
mínimo mínimo
80% 80%
em ativos em ativos
de renda cujo
fixa principal
fator de
risco seja
o cambio
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no Aloca, no Aloca em


mínimo mínimo diversos
80% 80% fatores de
risco sem
em ativos em ativos
compromisso
de renda cujo
de
fixa principal concentração
fator de
risco seja
o cambio
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no Aloca, no Aloca em Aloca, no


mínimo mínimo diversos mínimo
80% 80% fatores de
risco sem
67%
em ativos em ativos em ativos
compromisso
de renda cujo de renda
de
fixa principal concentração variável
fator de
risco seja
o cambio
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no Aloca, no Aloca em Aloca, no Aloca, no


mínimo mínimo diversos mínimo mínimo
80% 80% fatores de
risco sem
67% 85%
em ativos em ativos em ativos em
compromisso
de renda cujo de renda debêntures
de incentivadas
fixa principal concentração variável
fator de
risco seja
o cambio
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no Aloca, no Aloca em Aloca, no Aloca, no Fundo


mínimo mínimo diversos mínimo mínimo destinado
80% 80% fatores de
risco sem
67% 85% a oferecer
garantia
em ativos em ativos em ativos em
de renda cujo
compromisso
de renda debêntures de
de incentivadas locação
fixa principal concentração variável
fator de imobiliári
risco seja a
o cambio
9.1.10.1 – TIPIFICAÇÃO (AULA 2)
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Aloca, no Aloca, no Aloca em Aloca, no Aloca, no Fundo


mínimo mínimo diversos mínimo mínimo destinado
80% 80% fatores de
risco sem
67% 85% a oferecer
garantia
em ativos em ativos em ativos em
de renda cujo
compromisso
de renda debêntures de
de Incentivadas locação
fixa principal concentração variável
fator de imobiliári
risco seja a
o cambio
Renda Fixa

Curto Prazo › prazo médio da carteira inferior a 60 dias


Referenciado › prazo máximo de vencimento do título de 375
Simples
dias

Dívida Externa
Renda Fixa

Curto Prazo › investe, no mínimo, 95% do PL em ativos que


Referenciado tenham como benchmark o indexador da
Simples
cota
› Investe, no mínimo 80%, em títulos públicos
Dívida Externa

federais
Renda Fixa

Curto Prazo › investe, no mínimo, 95% da carteira em títulos


Referenciado públicos federais com baixo risco de mercado
Simples
(LFT) ou em ativos de emissão privada cujo
emissor tenha classificação de crédito igual ou
Dívida Externa

melhor do que o governo


› Dispensa assinatura no termo de adesão
Renda Fixa

Curto Prazo › Investe, no mínimo, 80% do PL em ativos de


Referenciado responsabilidade do governo federal
Simples
emitido fora do país

Dívida Externa
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Curto Prazo

Aloca, no Aloca em Aloca, no Aloca, no Fundo


Referenciado mínimo diversos mínimo mínimo destinado
80% fatores de
risco sem
67% 85% a oferecer
garantia
Simples
em ativos em ativos em
compromi de
cujo de renda debêntur
sso de locação
Dívida Externa principal variável. es
concentra imobiliári
fator de Incentiva
ção a
risco seja das.
o cambio.
Renda Fixa Cambial Multimercado

A classe tipificada como “Renda


Curto Prazo Fixa”, “Multimercado” ou
“Cambial” que aporta mais de
Referenciado
50% de seu PL em ativos de
Simples
renda fixa cujo emissor seja uma
Dívida Externa empresa (incluindo banco) tem
de incluir à sua denominação o
Fundo de Crédito Privado sufixo “Crédito Privado”.
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações
Investe, no mínimo,
Curto Prazo
Mercado de 67% do PL em
acesso

ações de empresas
Referenciado

que estão em "pré-


Simples
abertura de capital”
Dívida Externa
será chamado de
Fundo de Crédito Privado
“Ações mercado de
acesso”.
Incentivados Garantia de
Renda Fixa Cambial Multimercado Ações em infra locação
estrutura imobiliária

Mercado de
Curto Prazo
acesso

Referenciado

Simples

Dívida Externa

Fundo de Crédito Privado


9.1.11– OUTROS FUNDOS
FUNDOS
SOCIOAMBIENTAIS
FUNDOS
SOCIOAMBIENTAIS

Tem como objetivo beneficiar fatores


ambientais, sociais e de governança.
INVESTIMENTOS EM
COTAS DE OUTROS FUNDOS
INVESTIMENTOS EM
COTAS DE OUTROS FUNDOS

As classes de investimento em cotas


devem adquirir classes do mesmo tipo
que a sua, exceto no caso de classes
tipificadas como “Multimercado”
CLASSES
RESTRITAS
CLASSES
RESTRITAS

Considera-se “Restrita” a classe ou


subclasse exclusivamente destinada a
aplicação de recursos de investidores
qualificados e profissionais
10.0.1 – OUTROS FUNDOS DE
INVESTIMENTOS
› 2 QUESTÕES – 2,5% da PROVA
› Exigência Mínima: não há
10.1.1 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS
IMOBILIÁRIOS
DEFINIÇÃO

Fundos Imobiliários (FII) são fundos de investimento


fechados destinados à aplicação em empreendimentos
imobiliários, o que inclui, além da aquisição de direitos
reais sobre bens imóveis, o investimento em títulos
relacionados ao mercado imobiliário como, por exemplo,
LCI e CRI.
DESENVOLVIMENTO

LAJES CORPORATIVAS

SHOPPING CENTER
LAJES CORPORATIVAS

SHOPPING CENTER

CENTRO LOGÍSTICO
SHOPPING CENTER

CENTRO LOGÍSTICO

AGÊNCIAS BANCÁRIAS
CENTRO LOGÍSTICO

AGÊNCIAS BANCÁRIAS
AGÊNCIAS BANCÁRIAS
› Fundo Fechado
S BANCÁRIAS › A denominação do fundo
deve incluir a designação
“fundo de investimento
imobiliário”
CARACTERISTICAS
› Objeto de oferta pública na
emissão
› Pode ser negociado na
bolsa de valore ou
mercado de balcão
› Risco de liquidez
› Risco de mercado
RISCOS
› Risco de crédito
› Risco de VACÂNCIA
› Quaisquer direitos reais
sobre bens imóveis
› Ativos de renda fixa
lastreados na indústria da
construção civil e credito
CARTEIRA DO FII
imobiliário
› Ações e debêntures de
empresas ligadas ao setor
da construção civil e
credito imobiliário
A assembleia pode eleger
um representante dos
cotistas que poderá
fiscalizar os
empreendimentos do
fundo representando os
interesses dos cotistas
FORMAS DE REMUNERAÇÃO DO INVESTIDOR
Venda de cotas por valores
GANHO DE CAPITAL superiores aos valores da
compra
Proventos repassado aos
cotistas em razão de
RENDIMENTO
distribuição de receita
(aluguel)
10.1.2 - EXCHANGE TRADED FUND - ETF
DEFINIÇÃO

Exchange-Traded Fund (ETF), em tradução literal, é um


fundo de investimento negociado em bolsa. Trata-se de
um veículo de investimento que combina características
de fundos mútuos e ações.
ETFs são conhecidos como fundo de índices porque
buscam replicar carteira teórica de índices de mercado.
› Fundo Aberto
› Negociado em Bolsa de
valores
› Fundo passivo que busca CARACTERÍSTICAS
replicar um índice de
mercado
› Regras especificas para
integralização e resgate
› Não são aceitos índices
cuja metodologia
completa de seu cálculo
não seja disponibilizada de
forma gratuita e
ÍNDICES publicamente pela
internet
› Não são aceitos índices
cujo provedor receba
pagamentos de potenciais
emissores
VEDAÇÕES

› Classes alavancadas
› Estratégia inversa, que visem refletir um desempenho
oposto àquele do índice de referência
› Operações sintéticas, que visem refletir o desempenho do
índice de referência por meio de contratos derivativos
› Cobrança de taxa de performance
10.1.3 - FUNDO DE INVESTIMENTO EM
DIREITOS CREDITÓRIOS
DEFINIÇÃO

FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) é um veículo de


investimento que reúne recursos de diversos investidores para
adquirir e gerenciar carteiras de direitos creditórios, como recebíveis
de empresas, proporcionando uma forma de captação de recursos
para originadores e uma oportunidade de investimento para os
cotistas do fundo.
5G
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

100 100 100 100 100

$ $ $ $ $
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

100 100 100 100 100

25 x 100 $ $ $ $ $

=
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

2.500
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

100 100 100 100 100

$ $ $ $ $
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DIREITOS
CREDITÓRIOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
100 100 100 100 100
› Classificação de crédito do $ $ $ $ $

devedor 100 100 100 100 100

$ $ $ $ $
› Segmentação de cotas
100 100 100 100 100
entre:
$ $ $ $ $
> Sênior 100 100 100 100 100

> Mezanino $ $ $ $ $

> Subordinada 100 100 100 100 100

$ $ $ $ $
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $

Sênior 100

$
100

$
100

$
100

$
100

100 100 100 100 100


CARACTERÍSTICAS $ $ $ $ $

Mezanino 100

$
100

$
100

$
100

$
100

Subordinada 100

$
100

$
100

$
100

$
100

$
› Cotas do tipo aberta ou
fechada
› Somente as cotas sêniores
podem ser ofertadas ao
CARACTERÍSTICAS investidor “comum”
› As cotas subordinadas
podem ser subscritas
apenas por investidores
qualificados ou profissionais
› Cotas destinadas ao
investidor comum podem
apresentar carência
CARACTERÍSTICAS máxima de 180 dias
› A verificação do lastro é
uma atribuição do gestor
› O FIDC deve alocar, no
mínimo, 50% do PL em
direitos creditórios
› A classe destinada a
CARACTERÍSTICAS
aquisição de cotas de
FIDCS, deve ter, no mínimo,
67% do PL em cotas de
FIDCS
› O administrador deve
contratar serviço de registro
de direitos creditórios,
custódia, guarda da
documentação que
PRESTADORES
constitui o lastro
ESSENCIAIS
› O gestor pode contratar
consultoria especializada e
agente de cobrança
10.1.4 - FUNDO DE INVESTIMENTO EM
PARTICIPAÇÕES
DEFINIÇÃO

O FIP, também conhecidos como Private equity, é um veículo de


investimento com objetivo de participar da gestão de empresas de
capital aberto ou fechado.
Os FIPs buscam aumentar o valor de mercado das empresas sob seu
investimento e valorizar as cotas no momento da vendas empresas.
› Cotas destinadas apenas a
investidores qualificados ou
profissionais
› Cotas do tipo fechada
CARACTERÍSTICAS › No mínimo 90% do PL da
cota deve estar alocado em
empresas
› Limitado a 33% do PL em
ativos no exterior
› Capital semente
› Empresas Emergentes
› Infra estrutura, produção
econômica intensiva e CLASSIFICAÇÃO
pesquisa, desenvolvimento DOS FIPS
e inovação
› Multiestratégia
CAPITAL
SEMENTE
› Empresas com receita
bruta anual de até R$
CAPITAL 20.000.000,00

SEMENTE › Está dispensando de


seguir práticas de
governança corporativa
EMPRESAS
EMERGENTES
› Empresas com receita
bruta anual de até R$
EMPRESAS 400.000.000,00

EMERGENTES › Está dispensando de


seguir práticas de
governança corporativa
INFRA
ESTRUTURA
E PD
INFRA Investir em projetos de energia,
transporte, água e saneamento
ESTRUTURA básico, irrigação e outras áreas
tidas como prioritárias pelo Poder
E PD Executivo Federal
MULTI
ESTRATÉGIA
MULTI
Não há regra de concentração
e pode alocar em empresas

ESTRATÉGIA que se enquadram em mais


de uma categoria
10.2.1 – TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE
INVESTIMENTOS FINANCEIROS - IOF
TRIBUTAÇÃO

Os rendimentos auferidos em fundos de investimentos


estarão sujeitos à cobrança de imposto de renda e, em
alguns casos, ao imposto sobre operações financeiras, o
IOF.
› Renda fixa
IOF › Cambial
› Multimercados
Dias Alíquota Dias Alíquota Dias Alíquota

1 96% 11 63% 21 30%

2 93% 12 60% 22 26%

3 90% 13 56% 23 23%

› Renda fixa 4 86% 14 53% 24 20%

IOF › Cambial
5

6
83%

80%
15

16
50%

46%
25

26
16%

13%

› Multimercados 7 76% 17 43% 27 10%

8 73% 18 40% 28 6%

9 70% 19 36% 29 3%

10 66% 20 33% 30 0
10.2.2 – TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE
INVESTIMENTOS FINANCEIROS - IR
› Renda fixa
› Cambial
› Multimercados IMPOSTO DE
› FIDC RENDA
› Ações resgate
› Private Equity
› FI de infra estrutura
› Ações › Renda fixa
› Private Equity › Cambial

Alíquota › Multimercados

única: 15% › FIDC

Tabela regressiva IR
resgate
› FI de infra estrutura Prazo de permanência Alíquota

PF = isento Até 180 dias


De 181 a 360 dias
22,50%
20%
PJ = 15% De 361 a 720 dias 17,50%
Acima de 720 dias 15%
› Renda fixa › CURTO PRAZO
› Cambial
› Multimercados Tabela regressiva
› FIDC

Tabela regressiva IR
resgate
Prazo de permanência Alíquota

Até 180 dias 22,50%


De 181 a 360 dias 20%
De 361 a 720 dias 17,50%
Acima de 720 dias 15%
› Renda fixa › CURTO PRAZO
› LONGO PRAZO
›carteira
Cambial
de títulos tenha prazo
carteira de títulos tenha prazo
médio igual ou INFERIOR a 365
médio SUPERIOR a 365 dias
› Multimercados dias
› FIDC

Tabela regressiva Tabela regressiva IR


resgate
Prazo de permanência Alíquota Prazo de permanência Alíquota
Até 180 dias 22,50% Até 180 dias 22,50%
De 181 a 360 dias 20% Acima de 180 dias 20%
De 361 a 720 dias 17,50%
Acima de 720 dias 15%
› Renda fixa › CURTO PRAZO
› LONGO PRAZO
› carteira
Cambial de títulos tenha prazo carteira de títulos tenha prazo

médio SUPERIOR a 365 dias médio igual ou INFERIOR a 365


› Multimercados
dias
IR
resgate
› RENDA VARIÁVEL › INFRA ESTRUTURA
Investe predominantemente em Investe em debêntures
ações incentivadas
10.2.3 – TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE
INESTIMENTOS FINANCEIROS - COME COTAS
ANTECIPAÇÃO DE IMPOSTO (COME COTAS)

Come-cotas é o nome que se dá para uma antecipação no


recolhimento do Imposto de Renda em classes de cotas
de renda fixa, cambial e multimercados do tipo aberto.
Esse recolhimento é feito, na maioria das vezes,
semestralmente, no último dia útil nos meses de maio e
novembro.
R$ 100
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $
valor da cota
100 100 100 100 100

10
qtde de cotas
$ $ $ $ $

R$ 1000
valor investido
10%
rendimento
R$ 1.000
110 110 110 110 110

$ $ $ $ $
valor investido
110 110 110 110 110

R$ 1.100 $ $ $ $ $
valor atual

R$ 100
rendimento

R$ 1.085
valor líquido 15%
Come cotas
R$ 100
100 100 100 100 100

$ $ $ $ $
valor da cota
100 100 100 100 100

10
qtde de cotas
$ $ $ $ $

R$ 1000
valor investido
10%
rendimento
R$ 110
110 110 110 110 110

$ $ $ $ $
valor da cota
110 110 110 110 110

10
qtde de cotas
$ $ $ $ $

R$ 1085
valor saldo atual
110 110 110 110 110

$ $ $ $ $

110 110 110 110 110

10
qtde de cotas
$ $ $ $ $

R$ 1085
valor saldo atual
/ R$ 110 = 9,8636 cotas
valor da cota
R$ 110
110 110 110 110 110

$ $ $ $ $
valor da cota
110 110 110 110 110

10 9,86
qtde de cotas
$ $ $ $ $

R$ 1085
valor saldo atual
15 %
classe de longo prazo
20 %
classe de curto prazo
Maio
Novembro
10.2.4 - TRIBUTAÇÃO NOS DEMAIS FUNDOS
DE INVESTIMENTOS
FUNDO EXCHANGE
DE INVESTIMENTO TRADED
IMOBILIÁRIO - FII FUND - ETF
FUNDO DE
INVESTIMENTO
IMOBILIÁRIO - FII 20 %
AlÍquota única
20
› Ganho de capital: DARF
› Rendimento: FONTE
› Investidor Pessoa física
pode estar isento de IR
%
AlÍquota única
no rendimento*
› Ganho de capital: DARF
› Rendimento: FONTE
› Investidor Pessoa física 1. Fundo deve ser
pode estar isento de IR negociado em mercados
no rendimento* organizados
2. Investidor deve ter
menos de 10% das cotas
3. Fundo deve ter mais de
100 cotistas
EXCHANGE
TRADED
FUND - ETF 15 %
Renda variável*
*20%, se day trade
EXCHANGE TRADED FUND - ETF

TABELA
REGRESSIVA
ETF de Renda fixa
15 %
Renda variável*
*20%, se day trade
EXCHANGE TRADED FUND - ETF

TABELA PMRC Alíquota

REGRESSIVA Até 180 dias


De 181 a 720 dias
Acima de 720 dias
25%
20%
15%
ETF de Renda fixa
10.2.5 – COMPENSAÇÃO DE PERDAS
DEFINIÇÃO

As perdas apuradas em um cotas de fundos de


investimento podem ser compensadas em aplicações
realizadas no futuro no mesmo ou em outro fundo de
investimento.
A compensação pode ser realizada em fundo de mesma
natureza tributária e mesmo administrador.
LONGO PRAZO LONGO PRAZO

CURTO PRAZO CURTO PRAZO

RENDA VARIÁVEL RENDA VARIÁVEL

FII FII

ETF ETF
LONGO PRAZO ETF
LONGO PRAZO
› Renda variável: pode ser apurado
CURTO PRAZO com osCURTO PRAZO
demais ganhos ou
prejuízos em bolsa de valores com
ações, opções, termo e futuros
RENDA VARIÁVEL RENDA VARIÁVEL
› Renda Fixa: pode ser apurado em
outros ETFs de Renda fixa

FII FII

ETF
11.0.1 – Securitização de Recebíveis
1 QUESTÃO – 1,25% da PROVA
Não há exigência mínima
11.1.1 - Securitização de Recebíveis
Definição

A palavra securitização provém do termo “securities”, que em inglês se


refere a valores mobiliários e títulos de crédito. Dessa forma, securitizar
tem o significado de converter determinados créditos (ativos
recebíveis), em lastro para títulos ou valores mobiliários a serem
emitidos posteriormente.
Participantes do processo

- Originador
- Intermediário
- Empresa SPE
- Investidores
- Auditoria
Créditos securitizados

- Crédito bancário
- Crédito educacional
- Cartão de crédito
- Financiamento de veículos
- Securitização de exportação
Vantagens da Securitização

- Promover Liquidez
- Solução para regulação bancária
- Poder de barganha
- Diversificação de Risco
12.0.1 – CLUBE DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
› 2 QUESTÕES – 2,5% da PROVA
› Exigência Mínima: não há
12.1.1 – CLUBE DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
DEFINIÇÃO

Regulado pela resolução 11 da CVM, o clube de


investimento é um veículo de investimento coletivo com
objetivo de investir predominantemente no mercado de
ações.
› Mínimo de cotistas: 3
› Máximo de cotistas: 50
› Somente investidor Pessoa
física
› Limitador por cotista: 40%
CARACTERÍSTICAS › Política de investimento: 67%
em ações
› Administrado por um banco de
investimento ou corretora
› IR no resgate: 15%
13.0.1 – Matemática Financeira
4 QUESTÕES – 5% da PROVA
Não há exigência mínima
13.1.1 - Regimes de Capitalização
Definição de juro

Quantia que remunera um credor pelo uso de seu dinheiro por parte de
um devedor durante um período determinado, ger. uma percentagem
sobre o que foi emprestado.
Premissas da matemática financeira

- C = (capital inicial) valor a ser corrigido


- n = prazo a ser corrigido
- t = taxa de juro aplicada
- M = montante acumulado
Regimes de capitalização

- Simples: o juro incide apenas sobre o capital inicial


- Composta: o juro incide sobre o capital inicial, acrescido dos juro
acumulados até o período anterior.
Capitalização simples

- J=Cxtxn
- M=C+J

Dado um capital de R$ 1.000,00 investido sob o regime de capitalização


simples, com prazo de 12 meses com uma taxa de 2% ao mês. Qual o
valor acumulado no período?
Capitalização composta

- M = C x (1+ t)n

Dado um capital de R$ 1.000,00 investido sob o regime de capitalização


composta, com prazo de 12 meses com uma taxa de 2% ao mês. Qual o
valor acumulado no período?
13.1.2 - Equivalência de Taxas
Definição

A equivalência de taxas (aplicada no regime de capitalização composta)


coloca a taxa e tempo na mesma unidade de medida. Duas taxas de
juros são equivalentes se, independente do prazo que estão expressas,
produzem o mesmo juro ou montante.

Nota: no regime de capitalização simples, não usamos equivalência de


taxas, usamos a proporcionalidade de taxas.
Proporcionalidade de taxas

- taxa proporcional: n x i

- Para uma taxa de 3% ao mês, a taxa ao ano, será de:


- Para uma taxa de 24% ao ano, a taxa ao mês será de:
- Para uma taxa de 6% ao bimestre, a taxa ao semestre será de:
- Para uma taxa de 18% ao semestre, a taxa ao mês será de:
- Para uma taxa de 1% ao dia, a taxa ao mês (30 dias) será de:
- Para uma taxa de 10% ao mês (30 dias), a taxa ao dia será de:
Equivalência de taxas

- taxa equivalente: [(1 + i)n - 1] x 100

- Para uma taxa de 3% ao mês, a taxa ao ano, será de:


- Para uma taxa de 24% ao ano, a taxa ao mês será de:
- Para uma taxa de 6% ao bimestre, a taxa ao semestre será de:
- Para uma taxa de 18% ao semestre, a taxa ao mês será de:
- Para uma taxa de 1% ao dia, a taxa ao mês (30 dias) será de:
- Para uma taxa de 10% ao mês (30 dias), a taxa ao dia será de:
13.1.3 - Definição de taxas de desconto
Definição de taxas de desconto

As operações de desconto podem ser realizadas tanto sob o regime de


capitalização simples ou composta. O uso do desconto simples é
amplamente adotado em operações de curto prazo, restringindo-se o
desconto composto para operações de longo prazo. Tanto no regime
linear como no composto, ainda são identificados dois tipos de
descontos:

- Desconto por dentro, também chamado de racional


- Desconto por por fora, também chamado de bancário ou comercial
Desconto por dentro (racional)

Essa modalidade de desconto é aplicada sobre o valor presente de um


título. Em termos práticos, é o mesmo que produzir juros sobre o valor
inicial.

𝑉𝐹 𝑥 𝑖 𝑥 𝑛 𝐷 = 𝑉𝐹[1 − 1 + 𝑖 −𝑛 ]
𝐷=
1 + (𝑖 𝑥 𝑛)

𝑉𝐹 𝑉𝐹
𝑉𝑃 = 𝑉𝑃 =
1 + (𝑖 𝑥 𝑛) (1 + 𝑖)𝑛
Valor Futuro

Valor Presente
Dado um título com valor de R$ 10.000,00 sendo descontado à
uma taxa de 5% ao mês, regime de capitalização simples, no
prazo de 3 meses, determine o valor do desconto e do valor
líquido:

𝑉𝐹 𝑥 𝑖 𝑥 𝑛
𝐷=
1 + (𝑖 𝑥 𝑛)

𝑉𝐹
𝑉𝑃 =
1 + (𝑖 𝑥 𝑛)
Dado um título com valor de R$ 10.000,00 sendo descontado à
uma taxa de 5% ao mês, regime de capitalização composta, no
prazo de 3 meses, determine o valor do desconto e do valor
líquido:

𝐷 = 𝑉𝐹[1 − (1 + 𝑖)−𝑛 ]

𝑉𝐹
𝑉𝑃 =
(1 + 𝑖)𝑛
Desconto por fora (comercial ou bancário)

Essa modalidade de desconto é aplicada sobre o valor de face de um


título.

D = VF x i x n 𝐷 = 𝑉𝐹[1 − (1 + 𝑖)𝑛 ]

VP = VF - (VF x i x n) 𝑉𝑃 = 𝑉𝐹 − 𝑉𝐹 [1 − (1 + 𝑖)𝑛
Valor Futuro

Valor Presente
Dado um título com valor de R$ 10.000,00 sendo descontado à
uma taxa de 5% ao mês, regime de capitalização simples, no
prazo de 3 meses, determine o valor do desconto e do valor
líquido:
D = VF x i x n

VP = VF - (VF x i x n)
Dado um título com valor de R$ 10.000,00 sendo descontado à
uma taxa de 5% ao mês, regime de capitalização composta, no
prazo de 3 meses, determine o valor do desconto e do valor
líquido:

𝐷 = 𝑉𝐹 [1 − 1 + 𝑖 𝑛 ]

𝑉𝑃 = 𝑉𝐹 − 𝑉𝐹 [1 − (1 + 𝑖)𝑛
13.1.4 - Taxa Over
Definição

Toda taxa nominal over deve informar o número de dias úteis em que os
juros serão capitalizados, de forma que se possa apurar a taxa efetiva do
período. Nosso mercado considera, por padrão, que um mês possui 22
dias úteis e um ano possui 252 dias úteis.
13.1.5 - Fluxo de Caixa
Definição

Um fluxo de caixa representa uma série de pagamento ou de


recebimentos que se estima ocorrer em um determinado intervalo de
tempo. É bastante comum, na prática, defrontar-se com operações
financeiras que se representam por um fluxo de caixa como por
exemplo: empréstimos e financiamentos.
Modelo padrão

Os fluxos de caixa podem ser representados de diferentes formas e


tipos, exigindo cada um deles um tratamento específico em termos de
formulações. Um fluxo de caixa, apesar de suas variações, apresentará
sempre quatro variáveis: período de ocorrência, periodicidade,
duração e valores.
Representação gráfica
Na HP-12c
13.1.6 - Valor Presente Líquido
Definição

Valor presente líquido, também conhecido como valor atual líquido


(VAL) ou método do valor atual, é a fórmula matemático-financeira
capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros
descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do
investimento inicial.
Representação gráfica
Taxa Mínima de Atratividade (TMA)

A TMA é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor


se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que uma
pessoa se propõe a pagar quando faz um financiamento.
Na HP-12c
13.1.7 - Taxa Interna de Retorno
Conceito

A TIR, a Taxa Interna de Retorno de um empreendimento, é uma


medida relativa – expressa em percentual – que demonstra o quanto
rende um projeto de investimento, considerando a mesma
periodicidade dos fluxos de caixa do projeto.
Premissas da TIR

O cálculo da TIR tem como premissa que o fluxo de caixa é reinvestido à


própria TIR.

A TIR é a taxa que iguala o VPL a zero.


Na HP-12c
13.1.8 - Taxa Real x Taxa Nominal
Fórmula de Fischer

O efeito Fischer define que a taxa de juros nominal é igual à taxa de


juros real mais a expectativa de inflação. Através de Fórmula de Fischer
que encontramos o retorno real dos investimentos.
Fórmula matemática
14.0.1 – Mercado Financeiro, Outros produtos
não classificados como valores mobiliários –
Modalidades operacionais - Liquidação
7 QUESTÕES – 8,75% da PROVA
Não há exigência mínima
14.1.1 - Títulos Públicos Federais
Definição
Títulos públicos são títulos de renda fixa emitidos pela Secretaria do
Tesouro Nacional. Os recursos captados via títulos públicos representam
a dívida do governo e são utilizados para financiar investimentos do
governos.
Títulos

- Tesouro Selic (LFT)


- Tesouro Prefixado (LTN)
- Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F)
- Tesouro IPCA+ (NTN-B principal)
- Tesouro IPCA + com juros semestrais (NTN-B)
- Tesouro Renda + (NTN-B subsérie 1)
14.1.2 - Formas de negociação TPF
Formas de negociação de TPF
- Dealers no mercado primário (clique neste link)
- Dealers do Banco Central (DEMAB - clique neste link)
- Mercado institucional
- Tesouro Direto
Tesouro Direto
- Necessário um agente de custódia para intermediar a operação; (clique
aqui)
- Compra mínima de 0,01 (1%) do título, sendo R$ 30,00 o valor mínimo;
- Investimento máximo de 1.000.000,00 por mês;
- Liquidez diária;
- Resgate até as 13h, pagamento em D0, após as 13h, pagamento em D+1
- Taxa de custódia da IF;
- Taxa de custódia da B3: 0,20% ao ano sobre o valor custodiado, cobrado
no primeiro dia útil de janeiro e julho.
- Isenção de custódia para Tesouro Selic no valor de até R$ 10.000,00
- IR e IOF retido pelo agente de custódia;
- Registro do título na clearing da B3.
14.1.3 - Tesouro Pré fixado (LTN)
Definição
- Título Pré Fixado
- Valor de Face: R$ 1.000,00
- Desconto simples na precificação
14.1.4 - Tesouro Selic (LFT)
Conceito
- Data base: 01/07/2000
- Valor de emissão: R$ 1.000,00
- VNA: Atualizado pela Selic Acumulada (Clique aqui)
- Taxa: Ágio ou deságio na contratação (Clique aqui)
- PU: VNA x cotação (%)
Dica Importante
- Selic + Taxa = Deságio no Preço
- Selic - Taxa = Ágio no Preço
14.1.5 - Tesouro IPCA + (NTN-B Principal)
Definição
O Tesouro IPCA+ (NTN-B principal) é um título com rendimento
indexado à inflação (IPCA) com uma taxa pré-fixada acordada no
momento da contratação. Este título tem característica de longo prazo
e, assim como os títulos pré fixados, estão sujeitos à marcação a
mercado durante sua maturação.
Definição
- Data base: 15/07/2000
- Valor de emissão: R$ 1.000,00
- VNA: Atualizado pelo IPCA acumulado até o dia 15 do mês atual ou
anterior (Clique aqui)
- VNA projetado: Atualizado pela projeção do IPCA divulgado pela
ANBIMA (clique aqui)
- Taxa: Taxa Pré Fixada
14.1.6 – Demais títulos do Tesouro
Títulos disponíveis
- Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)
- Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B) (Edital do exame
ANCORD)
Tesouro Prefixado com juros semestrais
- Valor de Face: R$ 1.000,00
- Cupom fixo de 10% ao ano, pago semestralmente. (taxa equivalente)
- IR retido no pagamento do cupom de acordo com o prazo do
recebimento do cupom.
Tesouro IPCA+ com juros semestrais
- Cupom fixo de 6% ao ano pago semestralmente (taxa equivalente)
- IR retido no pagamento do cupom de acordo com o prazo do
recebimento do cupom.
Tesouro Renda+
- Título ideal para complemento de aposentadoria
- Resgate programado com 120 (ou 240) pagamentos consecutivos
14.1.7 - Liquidação dos Títulos Públicos na B3
Definição
O Tesouro Direto é uma alternativa de investimento em que o investidor
sabe, no momento da aplicação, quanto o seu dinheiro vai render no
futuro. Além de ser um produto simples de investir e possibilitar a
escolha por títulos que rendem algum dinheiro ao investidor no curto,
no médio e no longo prazos, é extremamente seguro e permite
aplicações iniciais a partir de R$30. Ao investir no Tesouro Direto, o
interessado adquire um título com a segurança do Tesouro Nacional.
Cada título tem a sua própria data de vencimento definida, mas é
possível resgatá-lo antes do prazo final contratado.
Características
- Cobrança de 0,20%* ao ano sobre o valor custodiado cobrado nos
meses de janeiro e julho.
- *Isento para o estoque de até R$ 10.000,00 em LFT por CPF
- Mercado aberto das 9h30 às 18h para negociação com preço vigente
no TD.
- Em dias úteis, das 18h às 5h, bem como em finais de semana e
feriados, em qualquer horário, negociação pode ser solicitada mas
será realizada na abertura do mercado com preço de abertura.
- Em dias úteis, das 5h às 9h30, mercado fechado. Disponível apenas
para consulta.
- Liquidação em D0, se solicitado antes das 13h e D+1 se solicitado
após as 13h
14.2.1 - Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
Definição
Fundo Garantidor de Créditos (FGC) constitui-se em uma associação civil
sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado do
Brasil, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores, permitindo recuperar, até um limite máximo
determinado, os depósitos ou créditos mantidos em instituição
financeira, em caso de sua falência ou liquidação.
Ativos com cobertura
- Conta corrente;
- Caderneta de poupança;
- Letras de Câmbio (LC);
- Letras hipotecárias (LH);
- Letra de Crédito imobiliário (LCI);
- Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Certificado de Depósito Bancário (CDB);
- Recibo de Depósito Bancário (RDB);
- Operações compromissadas cujo lastro seja título de empresa ligada
e tenha sido emitida após o dia 08/03/2012.
Limites de cobertura
- R$ 250.000,00 por CPF/CNPJ por instituição;
- Limitado a R$ 1.000.000,00 no período de 4 anos;
- Em caso de contas conjuntas, o cálculo da cobertura de R$
250.000,00 é feito com base no objeto da garantia.
14.2.2 - Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Definição
O Certificado de Depósito Bancário é um título de Renda Fixa emitido
por bancos comerciais, bancos de investimentos ou bancos múltiplos.
Características
- Valor de emissão: não há regra para valor da emissão;
- Prazo: não há regra quanto ao prazo do título;
- Liquidez: é facultado ao banco emissor a recompra antecipada,
porém o título pode ser negociado no mercado secundário;
- Cessão: O título pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de
liquidez, conta com a cobertura do FGC;
- Tributação: conforme tabela regressiva de IR;
- Registro: na clearing da B3.
14.2.2.1 - Recibo do Depósito Bancário (RDB)
Definição
RDBs são títulos de renda fixa emitidos por bancos comerciais, bancos
de investimentos e bancos múltiplos, as sociedades de crédito,
financiamento e investimento, bem como as cooperativas de crédito.
Características
- Valor de emissão: não há regra para valor da emissão;
- Prazo: não há regra quanto ao prazo do título;
- Liquidez: é facultado ao banco emissor a recompra antecipada,
porém o título NÃO pode ser negociado no mercado secundário;
- Cessão: O título não pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de
liquidez. Conta com a cobertura do FGC;
- Tributação: conforme tabela regressiva de IR;
- Registro: na clearing da B3.
14.2.3 - Letra de Câmbio (LC)
Definição
Título de crédito pelo qual o emitente (sacador) dá ao aceitante (sacado),
ordem de pagar, ao beneficiário investidor (tomador), determinada
quantia, no tempo e nos lugares fixados na cambial (letra de câmbio).
Traduzindo, trata-se de um título de crédito negociável no mercado.
Características
- Valor de emissão: não há regra para valor da emissão;
- Prazo: não há regra quanto ao prazo do título;
- Liquidez: é facultado ao banco emissor a recompra antecipada,
porém o título pode ser negociado no mercado secundário;
- Cessão: O título pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de
liquidez. Conta com a cobertura do FGC;
- Tributação: conforme tabela regressiva de IR;
- Registro: na clearing da B3.
14.2.4 - Certificado de Depósito Interfinanceiro
(CDI)
Definição
O CDI, sigla para Certificado de Depósito Interbancário, é um título
emitido pelos bancos para a realização de operações de empréstimo
entre si, em uma modalidade de curtíssimo prazo.
Características
- Valor de emissão: não há regra para valor da emissão;
- Prazo: não há regra quanto ao prazo do título;
- Liquidez: é facultado ao banco emissor a recompra antecipada,
porém o título pode ser negociado no mercado secundário;
- Cessão: O título pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de
liquidez
- Tributação: Não se aplica as regras dos investidores;
- Registro: na clearing da B3.
14.2.5 - Letra de Crédito imobiliário (LCI)
Definição
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos de renda fixa emitidos
por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos múltiplos, além
de sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e
empréstimo e companhias hipotecárias.

É um título que possui lastro na carteira de crédito imobiliários do


emitente.
Características
- Valor de emissão: não há regra para valor da emissão;
- Prazo: mínimo de 90 dias se indexado ao CDI ou pré fixado, mínimo de
12 meses se corrigido anualmente por índice de preços, mínimo de 36
meses se corrigido mensalmente por índices de preços. Máximo de
acordo com prazo da carteira de crédito que dá lastro à operação;
- Liquidez: é facultado ao banco emissor a recompra antecipada porém, o
título pode ser negociado no mercado secundário;
- Cessão: O título pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de liquidez.
Conta com cobertura do FGC + Garantia Real;
- Tributação: conforme tabela regressiva de IR para PJ. Isento para PF;
- Registro: na clearing da B3.
14.2.5.1 - Letra Hipotecária (LH)
Definição
As Letras Hipotecárias (LH) são títulos de Renda Fixa lastreados em
créditos imobiliários. O instrumento é emitido por instituições
financeiras que emprestam recursos do Sistema Financeiro de
Habitação (SFH). Os emissores, portanto, podem ser bancos múltiplos
com carteira de crédito imobiliário, companhias hipotecárias,
associações de poupança e empréstimo e sociedades de crédito
imobiliário.
Características
- Valor de emissão: não há regra para valor da emissão;
- Prazo: mínimo de 180 dias (circular 1393/88 CMN);
- Liquidez: é facultado ao banco emissor a recompra antecipada
porém o título não pode ser negociado no mercado secundário;
- Cessão: O título não pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de
liquidez. Conta com cobertura do FGC + Garantia Real;
- Tributação: conforme tabela regressiva de IR para PJ. Isento para
PF;
- Registro: na clearing da B3.
14.2.6 - Letra Financeira (LF)
Definição
As LFs são títulos de renda fixa emitidos por bancos comerciais, bancos
de investimentos e bancos múltiplos, as sociedades de crédito,
financiamento e investimento e desenvolvimento.
Características
- Valor de emissão: Mínimo de R$ 50.000,00 ou R$ 300.000,00 se
tiver cláusula de subordinação;
- Prazo: mínimo de 24 meses;
- Liquidez: Não é permitido o resgate antes do prazo;
- Cessão: O título não pode ser cedido como garantia;
- Risco: Risco de crédito do emissor, risco de mercado e risco de
liquidez;
- Tributação: conforme tabela regressiva de IR;
- Registro: na clearing da B3.
14.3.1 - Operação de Câmbio
Definição
Operação de troca de moedas de um país pela moeda de outro país.
Essa troca de moeda consiste em troca de moeda física mas também
com pagamento de produtos e serviços comprados e vendidos no
exterior. Todas as transações em moeda estrangeira são registradas no
SISBACEN.
Mercado Primário x Mercado Secundário
- Mercado primário: há entrada de moedas em nossas divisas e
afetam a balança de pagamentos.
- Mercado secundário: negociação de moedas entre os agentes
internos e não afeta a balança de pagamentos.
Entidades autorizadas
- Bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de
investimento; bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio;
- Agências de fomento; sociedades de crédito, financiamento e
investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e
sociedades corretoras de câmbio;
- Instituições de pagamento, emissor de meios de pagamento pós
pago;
- Agências de turismo cujos proprietários pediram ao Banco Central
autorização para constituir instituição autorizada a operar em
câmbio.
Características
- Spread cambial: diferença de cotação entre a compra e a venda da
moeda;
- Liquidação pronta: D+2;
- Liquidação futura e Liquidação a termo: operação interbancária
com prazo máximo de até 1500 dias.
Limites de negociação LIQUIDAÇÃO PRONTA

- Bancos, CAIXA ECONOMICA, CTVM e DTVM: U$ 300.000,00


- Instituições de pagamento, emissor de meios de pagamento pós
pago: U$ 100.000,00
Operações
- CC5: Carta-Circular 5 (Resolução BC 277/22)
- ACC – Adiantamento sobre Contrato de Câmbio
- ACE – Adiantamento sobre cambiais entregues
Tributação

- Ingresso no país vindo de empréstimo de prazo mínimo 180 dias: 6%;


- Ingresso de recursos no país: 0%;
- Operações interbancárias: 0;
- Cartão de crédito: 6,38%;
- Casa de câmbio: 1,1%;
- Alíquota máxima de IOF das operações de câmbio: 25% (decreto
6306).
15.0.1 – Mercado de Derivativos – Produtos,
Modalidades operacionais e Liquidação
12 QUESTÕES – 15% da PROVA
Exigência mínima: 6 questões
15.1.1 - Introdução ao Mercado de Derivativos
Riscos da produção

- Aumento no preço dos insumos


- Aumento da oferta global de commodities
- Valorização do Real frente ao dólar
Riscos de operações financeiras

- Aumento de taxa de juros em posições passivas


- Redução de taxa de juros em posições ativas
- Desvalorização do Real frente ao Dólar em posições passivas de
dólar
- Valorização do Real frente ao Dólar em posições ativas em dólar
15.2.1 - Mercado a Termo - Introdução
Definição

Promessa de compra/venda em que as partes contratantes


especificaram o objeto do contrato e o seu volume, estipulam o preço, e
estabelecem a data de entrega, que coincide com o pagamento.
Características do contrato a termo

- Negociação: em bolsa de valores ou mercado de balcão;


- Prazo: em bolsa de valores, o prazo máximo é de 999 dias;
- Liquidez: não tem mercado secundário, para sair o investidor
precisa negociar uma posição inversa da original com outra
contraparte;
- Liquidação: física ou financeira;
- NDF: da sigla inglês de Non Deliverable Foward, significa sem
entrega futura
- Liquidação antecipada: em caso de liquidação financeira, depende
da vontade do comprador. Em caso de liquidação física, é preciso
consentimento do vendedor.
Tipos de operação

- Comprador a termo: Operação de caixa ou fixação do preço de


compra
- Vendedor a termo: Aumentar a receita ou fazer uma operação de
financiamento.
Características da negociação

- Margem de Garantia: para operações realizadas em bolsa de valores


pode ser solicitado margem de garantia do comprador e do
vendedor;
- Risco de contraparte: para operações realizadas em bolsa, a B3
assume o risco de contraparte. As operações de mercado de balcão
não contam com essa mitigação de risco;
- Tributação: Tributação conforme Renda Variável com possibilidade
de tributação conforme renda fixa em situações onde prazo e
rentabilidade são previamente conhecidos.
15.2.2 - Mercado a Termo - Modalidades
Tipos de contratos

- Termo de ações;
- Termo de moedas;
- Termo de índices;
- Termo de mercadorias.
Modalidades de contrato

- Termo tradicional: acordado entre o comprador e vendedor o ativo


objeto, o valor e vencimento do contrato;
- Termo Flexível: acordado entre comprador e vendedor apenas o
valor do contrato e vencimento, ou seja, o ativo objeto pode ser
substituído.
15.2.3 - Mercado a Termo - Tributação
Tributação

- É necessário observar a natureza da operação (mesmo que sintética)


para definir o regime de tributação;
- Recolhimento pelo investidor via DARF;
- Apuração da liquidação do contrato;
- Compensação de perdas podem ser realizadas em outros contratos
de derivativos e ainda no mercado à vista.
15.3.1 - Swap - Introdução
Definição

SWAP é uma operação em que há troca de posições quanto ao risco e à


rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como
objeto moedas, commodities ou ativos financeiros.
- Prazo para Entrega: 12 meses
- Valor a pagar na entrega: U$ 1.000.000,00
- Cotação do dólar na data de hoje: R$ 4,00
- Valor a pagar em reais: R$ 4.000.000,00
R$ 4.154.400,00

R$ 4.000.000,00
- Prazo para Entrega: 12 meses
- Valor a pagar na entrega: U$ 1.000.000,00
- Cotação do dólar na data de hoje: R$ 4,00
- Valor a pagar em reais na data de hoje: R$ 4.000.000,00
- Cotação do dólar na entrega: R$ 6,00
- Valor a pagar em reais na data da entrega: R$ 6.000.000,00
R$ 4.000.000,00
15.3.2 - Swap - Características
Características

- Ponta Ativa: Indexador que o investidor passa a receber ao


contratar um SWAP, também chamada de ponta comprada;
- Ponta Passiva: Indexador que o investidor deixa de receber ao
contratar um SWAP, também chamado de ponta vendida;
- Valor Base: valor contratado do SWAP que pode estar ou não
atrelado a um ativo;
- Modalidades: Swap Bullet, Swap de Fluxo de Caixa;
- Negociação: Mercado de balcão;
- Registro: Clearing da B3;
- Riscos: de crédito, de mercado e liquidez.
15.3.3 - Swap - Tributação
Regras de Tributação

- Conforme tabela regressiva da renda fixa


- Fato gerador: Ajuste positivo recebimento pelo investidor;
- Recolhimento: A fonte pagadora do ajuste positivo é responsável
por recolher IR;
- Compensação de perdas: as perdas apuradas no contrato de SWAP
não podem ser compensadas.
15.4.1 - Opções - Introdução
Definição

São contratos onde negociam-se o direito, por um determinado período,


de comprar ou vender um ativo por um preço previamente acordado.
Diferente das demais modalidades de derivativos, no mercado de
opções um participante tem opcionalidade no exercício.
Cliente
- Paga o prêmio
- Tem o direito de “vender o bem pra seguradora
em caso de sinistro” pelo valor da apólice
- Caso não haja sinistro, o valor pago como prêmio
fica com a seguradora
Seguradora
- Recebe o prêmio
- Tem a obrigação de “comprar o bem do cliente
em caso de sinistro” pelo valor da apólice
- Caso não haja sinistro, o valor pago como prêmio
fica com a seguradora
Comprador
- Paga o prêmio
- Tem o direito de “comprar o AP do vendedor no
futuro por preço previamente acordado”
- Caso não compre o AP, o valor de prêmio fica com
o vendedor
Vendedor
- Recebe o prêmio
- Tem a obrigação de vender o AP para o
comprador no preço previamente acordado.
- Caso o comprador desista da compra, o valor
recebido de prêmio fica com o vendedor
15.4.2 - Opções - Características
Características

- Titular: player que tem o direito de exercer a compra ou venda do


ativo a um preço previamente acordado;
- Lançador: player que tem obrigação de comprar ou vender o ativo
em caso de exercício;
- Call: Opção de compra
- Put: Opção de venda
- Prêmio: valor pago pelo titular para ter o direito
- Strike: valor cujo a opção será exercida
- Ativo Objeto: ativo negociado na opção
- Ambiente de negociação: bolsa de valores ou mercado de balcão
Tipos de opção

- Opção Americana: opção que pode ser exercida a qualquer


momento
- Opção Europeia: opção que pode ser exercida apenas no
vencimento
Resultado de uma opção

- In The Money: opção que, caso exercida, gera lucro ao titular


- Out the Money: opção que, caso exercida, gera prejuízo ao titular
- At the money: opção que está “empatada” e, portanto, torna-se
indiferente o exercício ou não;
- Valor Intrínseco: valor imediato de uma opção em relação ao preço
do ativo-objeto, independente de outros fatores como juros e tempo
restante para o vencimento do contrato
- Valor extrínseco: parcela do prêmio de uma opção atribuída ao
risco ou ao custo de oportunidade e expectativas sobre a evolução
do ativo-objeto
- Vencimento das opções de bolsa: terceira sexta feira de cada mês
15.4.3 - Estudos de Caso de opções
Ticker de uma opção

O ticker de uma opção é composto pelo ativo objeto, seguido do tipo de


opção e vencimento, e ainda um valor base.

Exemplo: Uma opção de compra de Petrobras com vencimento em


agosto cujo strike é de 40 reais terá o seguinte ticker:

- PETR (indica o ativo objeto)


- H (indica que é uma opção de compra com vencimento em agosto)
- 40 (indica o strike)
- TICKER: PETRH40
15.4.3.1 - Hands on
15.4.4 - Interpretação dos gráficos
15.4.4.1 - Interpretação dos gráficos
Titular de uma Call Titular de uma Put
Lucro

Lucro
Preço do ativo Preço do ativo
Lançador de uma Call Lançador de uma Put
Lucro

Lucro
Preço do ativo Preço do ativo
15.4.5 - Fatores que Influenciam no preço de uma opção
Fatores que influenciam o prêmio de uma opção

- O preço do ativo objeto


- Preço de exercício
- Taxa de juros
- Prazo da opção
- Volatilidade implícita do ativo objeto
Tributação
- Fato Gerador 1: lucro obtido com o exercício de uma opção;
- Fato Gerador 2: lucro obtido com a negociação do prêmio;
- Base de cálculo 1: diferença positiva entre o custo de aquisição e
venda do ativo objeto. Neste cálculo o valor pago/recebido de
prêmio entra no cálculo
- Base de cálculo 2: diferença positiva entre o valor de compra e
venda da opção;
- Alíquota: 15% recolhido via DARF
- Apuração: realizada 1 vez por mês e feita com todas as demais
operações de bolsa;
- Compensação de perdas: pode ser feita em outras operações de
derivativos ou ainda no mercado à vista.
15.5.1 - Mercado Futuro - Definição e contratos
Definição

O Mercado Futuro é um ambiente dentro da Bolsa de Valores, onde são


negociados contratos de compra ou venda de ativos para uma data
futura. Os contratos são padronizados e sua negociação segue a mesma
regra para todos os players.

Veja os tipos de contrato na B3 clicando aqui.


Características

- Contrato padronizados: os contratos são negociados na B3 e, por


essa razão, a Bolsa estabelece padrões para todos os contratos.
- Margem de garantia: todas as posições do mercado futuro
precisam recolher margem de garantia;
- Risco de contraparte: mitigado 100% pela B3 porque a bolsa
assume esse risco;
- Ajuste diário: as oscilações de preço no mercado causam ajustes
diários nas contas dos participantes;
- Liquidação: no vencimento apenas.
15.5.2 - Ajuste Diário
42 meses
Tabela com vencimento dos contratos
Simulação de ajuste diário
Cotação Comprado Vendido

D+1

D+2

D+3

D+4

Venc

Resultado
Simulação de ajuste diário
Cotação Comprado Vendido

D+1

D+2

D+3

D+4

Venc

Resultado
15.5.3 - Riscos e tributação
Riscos do mercado futuro

- Risco de Mercado: oscilações de preço dos contratos;


- Risco de Liquidez: embora seja baixo, existe o risco de não
encontrar liquidez nos contratos.
- Risco de contraparte: esse risco é assumido 100% pela B3.
Tributação

- Alíquota: 15% para operações comuns, 20% para operações Day


Trade com retenção de IRRF (come cotas) pela corretora;
- Fato Gerador: Lucro das operações, sendo o resultado positivo dos
ajustes
- Compensação de perdas: perdas apuradas no mercado futuro
podem ser compensadas em operações futuras de derivativos,
inclusive mercado à vista.
15.5.4 - Futuro de DI
Definição

O Contrato Futuro de DI1 tem como ativo subjacente a taxa média diária
dos Depósitos Interfinanceiros (DI), calculada e divulgada pela B3,
compreendida entre a data de negociação, inclusive, e a data de
vencimento, exclusive, e é utilizado para proteção e gerenciamento de
risco de taxa de juro de ativos/passivos referenciados em DI.

Acesse aqui o site da B3 para ver as características dos contratos futuros


de DI
Características

- Ferramenta para a gestão de risco de taxa de juros;


- Possibilita a troca de ativo/passivo referenciado em taxa DI em taxa
prefixada.
- Alavancagem com menor aporte de margem de garantias por conta
de mecanismos de mitigação de riscos do contrato futuro, se
comparado com derivativos de balcão com contraparte central
Estudo de caso

Imagine que você é diretor(a) financeiro(a) de uma empresa que emitiu


R$ 10.000.000,00 em debênture com rentabilidade de 105% do DI. Essa
debênture vencerá daqui a 3 anos. Qual o risco dessa empresa e como
gerenciar esse risco usando o mercado futuro?

Qual o valor do PU do contrato, se a taxa negociada estiver em 7% ao


ano?
Estudo de caso

Assuma que você é gestor de um fundo de investimento que comprou


10.000.000,00 em títulos de renda, com remuneração de 105% do DI.
Estes títulos vencem em 3 anos. Nesse caso, qual o risco o fundo está
exposto? Como gerenciar esse risco usando o mercado futuro?
Estudo de caso

Imagine que você é diretor(a) financeiro(a) de uma empresa que emitiu


R$ 10.000.000,00 em debênture com rentabilidade de 8% ao ano. Essa
debênture vencerá daqui a 3 anos. Qual o risco dessa empresa e como
gerenciar esse risco usando o mercado futuro?
15.5.5 - Futuro de câmbio de índices
Futuro de câmbio

- Objeto de negociação: taxa de câmbio em Reais (BRL) por moeda


estrangeira. O contrato com liquidez relevante é o de dólar (USD);
- Código do contrato de dólar: DOL
- Cotação: BRL por USD 1.000,00
- Liquidação: Financeira
- Lote padrão: 5 contratos
- Mini contrato: 1 contrato

Link na B3: Clique aqui


Futuro de índice

- Objeto de negociação: Índice Ibovespa


- Código do contrato de dólar: IND
- Cotação: Pontos de índice
- Liquidação: Financeira
- Lote padrão: 5 contratos
- Mini contrato: 1 contrato
- Vencimento: meses pares

Link na B3: Clique aqui


15.5.6 - Derivativos Agropecuários e Ex-Pit
Contratos negociados na B3

- Boi Gordo
- Açúcar Cristal
- Café Arábica
- Etanol Anidro
- Etanol Hidratado
- Milho
- Soja
Indicadores agropecuários

Com base nas negociações realizadas no mercado futuro e B3 divulga


diariamente os indicadores agropecuários com objetivo de subsidiar as
decisões dos participantes do mercado.

Veja o site clicando aqui.


Operação Ex Pit

Operações ex-pit constituem negócios realizados fora do pit de


negociação ou pregão, de uma bolsa, não sofrendo influência do
mercado. Nos mercados agrícolas, esse tipo de operação origina-se de
uma negociação a termo acertada no mercado físico, cujo valor de
faturamento (ou de liquidação), em data futura acordada, tenha por
referência a cotação de determinado vencimento do contrato futuro da
mercadoria negociada.
Operação Ex Pit

1. O produtor de cana de açúcar firmou um contrato de venda de cana


para a Usina em 90 dias. O valor da venda será o valor cotado no
mercado futuro para o Etanol;
2. O produtor vende contratos futuros na bolsa de valores no
momento que lhe parecer mais adequado;
3. A usina compra contratos futuros na bolsa de valores no momento
que lhe parecer mais adequado;
4. No vencimento do contrato, os participantes revertem suas posições
um contra o outro e realizam a entrega física.
Exemplo de Ex-Pit

Assuma que a venda do produtor da cana para a usina tenha acontecido


em maio com promessa de entrega em agosto. Qual valor da venda?
Para o vendedor, o ideal é vender pelo maior preço possível e para o
comprador, claro, é melhor o menor preço possível. O acordo então é:
vamos fechar esse negócio com o preço que estiver cotado em agosto.
Momento 1: acordo de compra e
venda.
3 Momento 2: Usina compra
contrato futuro pagando 9
2 4 dinheiros (contrato 1).
1 Momento 3: Produtor vende
contrato futuro por 14 dinheiros
(contrato 2).

Momento 4: Operação é liquidada


tendo como contraparte os
participantes por 10 dinheiros.
15.5.8 - Futuro de cupom cambial
Definição

O contrato funciona como uma ferramenta de proteção contra


flutuações da taxa de juro referenciada ao dólar. Para entendermos o
Contrato Futuro de Cupom Cambial devemos ter em mente aspectos
macroeconômicos, em especial, a paridade de juros. Assim, o cupom
cambial pode ser interpretado como o rendimento em dólares para
estrangeiros que assumem o risco de investir no Brasil.
Características

- Auxilia na gestão de risco de taxa de juros referenciada em dólar;


- Permite a transformação de ativos/passivos referenciados em dólar
pós-fixada para prefixada e vice-versa;
- Permite sintetizar posições vendidas em taxa de juro em dólar sem a
necessidade de possuir títulos de renda fixa referenciados em dólar;
- Alavancagem com eficiência de capital (margem de garantia)
devido a mecanismos de mitigação de riscos do contrato futuro, se
comparado a derivativos de balcão sem contraparte central.
Estudo de caso

Um investidor não residente quer trazer ao Brasil U$ 100.000,00. Este


investidor deseja investir essa grana sem se expor ao risco de variação
cambial, qual posição esse investidor deve assumir no mercado futuro?

Assuma que, durante a vigência do contrato, a taxa DI acumulada foi de


10% e a cotação do dólar saiu de R$ 4,9875 para R$ 4,75,
desconsiderando impostos e taxa, qual seria o lucro deste investidor?
Forward Rate Agreement (FRC)

O Forward Rate Agreement (FRC) é um produto estruturado que


combina a negociação de dois contratos futuros de Cupom Cambial,
com natureza opostas, de forma a expor o investidor à um Cupom
Cambial à termo, ou seja, com início em uma data futura.
15.6.1 - Resumo Derivativos
Participantes do mercado

- Hedge: operação que visa trazer proteção ao participante;


- Hedger: Player que busca fazer hedge de posição no mercado;
- Especulação (posição): operação com objetivo de assumir risco e
alavancar resultados;
- Especulador: player que busca fazer operações de posicionamento
no mercado;
- Arbitragem: operação realizada em mercados diferentes com
objetivo de operar distorção de preços
- Arbitrador: player que busca fazer arbitragem.
Mercado a Termo

- Se negociado na bolsa de valores há necessidade de recolhimento


de margem;
- Se for com liquidação financeira (NDF), a liquidação antecipada
pode ser solicitada pelo comprador;
- Se for negociado no mercado de balcão não há padronização;
- Se for negociado em bolsa, o prazo é de, no mínimo 16 dias e,
máximo, 999 dias;
- Não há ajuste diário;
- Não tem liquidez no mercado secundário;
- Compensação de perdas: pode ser compensado em operações
futuras.
SWAP

- Negociado no mercado de balcão;


- Ponta ativa: ponta comprada numa operação de derivativo, ou seja,
indexador que o investidor recebe a partir do momento que entra
no Swap;
- Ponta passiva: ponta vendida numa operação de Swap, ou seja,
indexador que investidor deixa de receber (paga) numa operação;
- Tributado conforme renda fixa;
- Não existe compensação de perdas.
Mercado de opções

- Negociada em bolsa de valores e no mercado de balcão;


- O titular tem o direito sobre o contrato e, portanto, paga o prêmio;
- O lançador tem a obrigação sobre o contrato e, portanto, recebe o
prêmio;
- O lançador, porque tem obrigação, precisa recolher margem de
garantia;
- O titular não recolhe margem de garantia;
- Opção Americana: pode ser exercida a qualquer momento;
- Opção Europeia: pode ser exercida apenas no vencimento.
Mercado Futuro

- Negociado apenas em bolsa de valores;


- Ambos os participantes recolhem margem de garantia;
- Todos os contratos são padronizados;
- Há ajuste diário na conta dos participantes;
Estudos de caso

A empresa Klabin (exportadora) tem recebíveis no valor de U$


10.000.000,00 para 90 dias. Essa empresa possui passivos em Reais.
Neste caso, qual o risco que essa empresa está correndo e como ela
poderia se proteger através do mercado de derivativos?
Estudos de caso

A empresa T2 importou uma tecnologia para sua plataforma de


atendimento e terá de pagar, em até 6 meses, U$ 100.000,00. Neste
caso, qual risco T2 está correndo e como ela poderia mitigar esse risco
através do mercado de derivativos?
Estudos de caso

A empresa Petrobras tem um passivo cotado em dólares na importância


de U$ 10.000.000,00 com vencimento em 12 meses. Neste caso, qual o
risco que a Petrobras está correndo e como mitigar esse risco através do
mercado de derivativos?
T2 Educação S/A contato@t2.com.br Av. Paulista, 2202
24.970.216/0001-48 (11) 98651-4512 Bela Vista – São Paulo

Você também pode gostar