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VERNIZ DE VIOLINO

COMO FAZER

VERNIZ DE VIOLINO, COMO FAZER


G. FOUCHER, SÊNIOR.
AUTOR DE CONSERTANDO, RESTABELECENDO E AJUSTANDO O
VIOLINO

TRADUZIDO POR: ANDRE LUIZ DOS SANTOS


EDITADO POR EDGAR PENNING.
ESTIME NETT.

******

LONDRES:
G. FOUCHER & FILHOS,
226, RUA DE REI, W.

1911

PREFACIO.
Com o objeto de ajudar na descoberta de um Verniz no que igualará
qualidade e beleza que dos grandes mestres das Idades Medianas, tenho eu,
com a ajuda amável de Sr. EDGAR PENNING, trabalharei nos capítulos
seguintes, para descrever, da maneira mais simples possível, as propriedades
e efeitos dos componentes principais de Verniz e os melhores meios dos
empregar.
SENR G. FOUCHER.

ÍNDICE
CAPÍTULO I
OBSERVAÇÕES INTRODUTÓRIAS
CAPÍTULO II
ENVERNIZAMENTO, SEUS USOS E EFEITOS
CAPÍTULO III
VÁRIOS ÓLEOS, ÓLEO DE LINHAÇA DE PROPRIEDADES
SECANTES, ÓLEOS ESSENCIAIS.
CAPÍTULO IV
ÁLCOÓIS
CAPÍTULO V
SUBSTÂNCIAS SECAS QUE FORMAM A BASE DOS BREUS E
GOMAS PARA VERNIZ, COMO ELES SÃO, GRAU DE DUREZA DAS
GOMAS E BREUS, SANDRACA, MASTIQUE, DAMMAR, COPALE,
ANIME, TEREBINTINA, BENZOIN, SANGUE DE DRAGÃO, ELEMI,
ÂMBAR E SUA COMPOSIÇÃO.
CAPÍTULO VI
COLORINDO A SUBSTÂNCIA
CAPÍTULO VII
NOTAS ELEMENTARES NA FABRICAÇÃO DE VERNIZ E
ENVERNIZAMENTO.
CAPÍTULO VIII
EXEMPLOS DE VERNIZ A ÁLCOOL, VERNIZ A ÁLCOOL ÂMBAR,
ÂMBAR AMBARINO, ÓLEO, ÓLEO AMBARINO, AMBAR E VERNIZ
DE TEREBINTINA, VERNIZ PARA ARCOS.

CAPÍTULO I
OBSERVAÇÕES INTRODUTÓRIAS
EMBORA muitos trabalhos valiosos e interessantes tenham sido escritos na
fabricação, conserto, ajustes, música e técnica do violino, muito poucos
escritores tentaram relatar, até mesmo de modo mais elementar, o
importante e absorvente assunto de envernizar.
O envernizamento, na história mais recente da arte, sempre foi um
elemento essencial dentro da fabricação do violino, os artesãos famosos do
passado cujos instrumentos são excelentes hoje, desenvolveram a beleza e
riqueza de tonalidades, devendo seu sucesso às qualidades maravilhosas
possuídas pelo verniz que eles empregaram.
Os trabalhadores antigos de Cremona atingiram o ponto mais alto de
perfeição nesta arte e descobriram seus segredos indubitavelmente por um
acidente afortunado, e é surpreendente que, os séculos passaram, porém
ninguém pôde desde então produzir um verniz que compara de qualquer
forma aos desses grandes mestres antigos.
Foram feitas muitas tentativas realizar isto, e muito conhecimento
científico foi usado para se conseguir o objetivo sem muito sucesso. E com o
objetivo de dispor ao estudante um guia e compêndio para trabalhar, eu me
aventurei a oferecer este pequeno livro à apreciação, e se só um passo
pequeno nesta direção é ganho, meu desejo para ajudar na restauração de
Verniz de Violino a sua perfeição anterior terá sido recompensado
amplamente.
Para obter um Verniz Ideal, devem ser averiguadas as proporções
absolutamente corretas dos materiais usados em sua composição.
Nos capítulos seguintes eu darei várias receitas para a fabricação de Verniz,
e é possível que, alterando, melhorando e experimentando continuamente,
teremos chance de obter uma combinação que conduzirá à descoberta de um
Verniz que se igualará ao trabalho bonito dos grandes mestres em todos os
sentidos.
As receitas sobre mencionadas também servirão ao fabricante amador ou
profissional que deseja vencer qualquer dificuldade para obter um Verniz
que corresponda com as suas exigências. Ele achará mais satisfatório e
econômico fazer o verniz de acordo com o seu gosto próprio, de que comprar
o verniz já pronto.
CAPÍTULO II
ENVERNIZAMENTO, SEUS USOS E EFEITOS
O envernizamento aplicado a instrumentos musicais é utilizado
principalmente como um meio de conserva. Se uma das obras-primas
bonitas do período italiano pudesse ser vista hoje sem ter sido envernizada,
estaria em uma condição lamentável de decadência e completamente
imprópria para uso.
Todo o artesanato magnífico e seu propósito teriam sido obliterados pela
sujeira acumulada de muitos anos, e seria sem valor como um instrumento
musical ou como um objeto de arte.
Então, o primeiro cuidado de quem faz um verniz deve ser fazer uso de sua
habilidade para agir como um preservativo. Há dois tipos de verniz de uso
geral, um é feito de óleo e o outro de álcool.
O único verniz que efetuará o propósito de preservação é um que tem óleo
como sua base.
Todos os vernizes fizeram de espírito parte na madeira um depósito de breus
de graus variados de dureza.
Estes depósitos, se macio, está logo fora usado pelo menos fricção e até
mesmo se esquerda testamento intato, a tempo, desaparece pelo processo de
desintegração natural, e deixará o próprio instrumento descubra e
desfigurou.
Nossa atenção deve ser limitada então especialmente para lubrificar o
verniz. Neste verniz é obtido o efeito oposto, são dissolvidos as gomas e breus
no óleo e as formas inteiras uma substância de siccative que, para uma
extensão considerável, assimila à parte superficial do instrumento, e o óleo
gradualmente folhas secantes que o resto amalgamou com a madeira que
cobre, e ainda ao mesmo tempo formas uma parte de. Embora agir como um
preservativo é a função principal de verniz que há várias outras
propriedades que tem que possuir se for estar perfeito.
Entre estes, elasticidade, transparência, e a habilidade são melhorar o tom
do instrumento.
Elasticidade é um essencial importante que deve ser considerado
cuidadosamente.
Um verniz bom deve, apesar de seu caráter adesivo, permita a madeira para
vibrar livremente e se dever vibram como uma parte integrante do
instrumento, e não deveria afetar o tom possuído pelo violino prévio para de
qualquer forma seu tido sido envernizado.
Será visto que se o verniz não se empresta prontamente a estas condições e
não é elástico mais duro, vai necessariamente apertar e comprimir o
instrumento, enquanto fazendo a própria produção do som assim difícil.
Novamente, se o verniz não se expande e contrai conforme a expansão e
contração do violino, rachará e deteriorará completamente o trabalho cuja
beleza que deveria aumentar.
Transparência, entretanto não isso mesmo importante como elasticidade,
ainda é outra qualidade muito necessária. Um verniz opaco como pode ser
imaginado bem seria pouco apresentável e absurdo.
Se verniz não fosse que artesanato transparente, todo artístico seria
desnecessário e inútil como não pudesse ser visto, e todas as belezas no grão
da madeira seriam efetualmente disfarçados.
Um verniz bom tem um efeito distinto na melhoria do tom de um violino.
Aquela suavidade e riqueza, que sempre são associados com violinos de
fabricação muito velha, em grande parte dependem da excelência de seu
verniz.
Isto nos devolve ao conhecimento possuído pelos fabricantes velhos que os
permitiram a produzir tal verniz maravilhoso e como veio ser perdido.
Muita controvérsia e discussão foi centro neste assunto que tem muitas
características curiosas e interessantes.
Provavelmente não era uma vez um segredo, mas cada fabricante no
endeavour dele para ultrapassar o rival dele tentando melhorar o que nós
reconhecemos para ter sido como próxima perfeição como possível agora, de
forma que em vez de atingir o ideal eles caíram gradualmente longe do
padrão alto deles/delas até que o processo original foi enterrado dentro o
inumerável e vão tenta substituir o primeiro e a maioria dos esforços
prósperos.
Outros têm novamente de um motivo puramente mercenário usado tais
materiais na composição do verniz deles/delas que não era da melhor
qualidade, e o qual, com o passar do tempo, deterioraram a tal uma extensão
que na atualidade verniz são muito debaixo do padrão fixado pelos
exemplos nos deixou pelos grandes mestres de outros dias.

CAPÍTULO III
VÁRIOS ÓLEOS, ÓLEO DE LINHAÇA DE PROPRIEDADES
SECANTES, ÓLEOS ESSENCIAIS.
ENTRE as muitas e propriedades variadas, os óleos têm a capacidade de
marcar papel de um modo gorduroso, óleos diferentes que fazem assim em
grau de persistência variada. Desta maneira nós podemos distinguir
amplamente entre óleos e o tipo conhecido como óleos essenciais.
Há outra classe que não é nada mais que uma modificação da primeira, os
óleos secantes.
O nome secante é dado a certa classe de óleos que são produzidos por outros
óleos que entram em contato com ar e, absorvendo o oxigênio, adquirindo a
propriedade de secar rapidamente.
Óleo de linhaça é naturalmente secante, mas o processo de secagem será
sumamente lento, e comercialmente a propriedade não é de muito valor.
Porém, foram elaboradas várias operações químicas, e, através de vários
processos, pode ser feito óleo secante em um tempo muito curto, e assim nos
permite a fazer uso disto dentro da fabricação de verniz.
Óleo de linhaça não é solúvel em água, muito ligeiramente em álcool, mas
pode ser dissolvido em éter e óleos de essencial.
Se preparar pelo processo frio é de um colorido amarelo claro, e se preparou
através de calor é amarelo marrom.
Em comum lubrificação, há freqüentemente uma solução de óleos de resina,
e nunca devem ser empregados tais óleos se resultados bons serão obtidos.
A qualidade de óleo depende completamente da natureza da semente da qual
é extraído.
Um óleo bom é muito líquido e transparente, e é praticamente sem odor.
Óleos cheirando viscosos e fortes é o resultado do uso de sementes de
qualidade inferior, ou esses não estão completamente amadurecidos.
Óleos como normalmente obteve no comércio raramente é puro, eles
geralmente contêm colorido diferente e é adulterado. Só os da melhor
qualidade devem ser usados.
Quando o óleo foi guardado em um período longo, ele perde muitas de suas
impurezas, e quando sempre comprar isto deve se investigar sobre a idade,
como o mais velho é o melhor.
Com a ajuda de química nós podemos fazer secante de óleo em um tempo
muito curto.
Na necessidade de processo não seja entrada completamente no momento
em, mas o método mais habitual é aquecer isto na presença de vários óxidos
metálicos.
O mero fato de ferver óleo fará isto até certo ponto secante, mas se ferveu
junto com algum litharge ainda se tornará mais secante, enquanto
tratamento semelhante com óxido de manganês dará um grau alto de
secagem do óleo.
Os óleos nos quais oxigênio é combinado intimamente e nos quais as
admissões de óxidos metálicos se dissolvem dentro são os mais perfeitos, e
que contêm a quantia menor de umidade, é o único que deve usado com a
finalidade de fazer verniz, como o sucesso do verniz depende principalmente
da qualidade do óleo em sua composição.
O caráter distintivo de um de Óleo Essencial é que devemos marcar um
pedaço de papel de um modo gorduroso, a marca não é permanente, mas vai
a certo tempo desaparecer completamente, e, debaixo da influência de calor,
desaparece mais rapidamente.
Eles têm a propriedade, como tem certos outros óleos, de formação
solidificada e deixando um depósito de breu.
Tecnicamente, há muitas variedades destes óleos que são propriamente
classificadas, mas para nosso propósito nós podemos dividir em duas
classes, classificando esses que permanecem líquidos e esses que podem ser
solidificados na forma de cristais.
Eles são dificilmente solúveis em água, entretanto eles dão a isto seu odor.

NOTA. Eu tenho ao longo de usado a palavra secante, porque é a expressão


habitual. De fato o óleo não seca nada, mas fica sólido no ar através de
contato com o oxigênio, e agarra a superfície para a qual é aplicado
permanentemente.

CAPÍTULO IV.
ÁLCOÓIS
Nos capítulos prévios eu tenho relatado bastante enfaticamente a
superioridade de verniz a óleo quando comparado com verniz a álcool.
Porém, nenhum trabalho em Verniz estaria completo sem alguma
referência ao álcool.
O álcool é um produto composto de carbono, hidrogênio e oxigênio;
normalmente é diluído com água em várias quantidades pelas quais sua
força é determinada.
O álcool é ou pode ser extraído de uma variedade inumerável de materiais,
na realidade, qualquer coisa contendo açúcar em qualquer proporção pode,
pelo processo de fermentação, ser usado para a sua produção.
Os materiais que normalmente a maioria utiliza são vinho, raízes, sementes,
etc. raramente são obtidos Álcool puro por numerosas razões, uma delas é
que o componente principal do álcool absorve com grande rapidez a
umidade contida na atmosfera. Também está contido em uns óleos de
proporção essencial.
As características principais do álcool, quando puro, é seu odor poderoso,
pungente, e sua ação cáustica em tecido orgânico. E também é um líquido
muito volátil, e incolor em aparecimento.
Dissolve várias substâncias prontamente como breus, gomas, etc. e
conseqüentemente é empregado extensivamente dentro da fabricação de
verniz.
O grande número de indústrias que utilizam o álcool permitiu aos
fabricantes produzir álcool em uma grande quantidade.
Devido ao preço exorbitante alcançado pelo álcool de vinho, a pesquisa
científica foi utilizada para alterar o assunto, e foram feitas muitas
descobertas pela qual agora não é extraído álcool exclusivamente de vinho.
O substituto mais habitual para álcool de vinho é outra madeira pela qual o
álcool é extraído. Este álcool de madeira (methylated), quando tem
qualidade boa, é freqüentemente usado pelos fabricantes de verniz, embora
contenha, em comum com todos os outros espíritos, certa quantia de óleos
essenciais, éter, e outros alcoóis.
É então aconselhável, ao usar álcool, obter o de melhor qualidade
alcançável, e se necessário como uma precaução, purificar isto mais adiante
pela extração da umidade e de óleos essenciais quando possível.

CAPITULO V.
SUBSTÂNCIAS SECAS QUE FORMAM A BASE DOS BREUS E
GOMAS PARA VERNIZ, COMO ELES SÃO, GRAU DE DUREZA DAS
GOMAS E BREUS, SANDRACA, MASTIQUE, DAMMAR, COPALE,
ANIME, TEREBINTINA, BENZOIN, SANGUE DE DRAGÃO, ELEMI,
ÂMBAR E SUA COMPOSIÇÃO.
Como regra geral, as GOMAS não são dissolvidas facilmente em água.
Goma-resina é uma mistura de gomas e resinas com a adição de óleos
voláteis, sais e água e é insolúvel em água.
São derivadas gomas de legumes de numerosos tipos.
O produto de cada planta nos permite a distinguir a variedade. Também são
obtidos breus de legumes, e em tais quantidades que a fabricação
desenvolveu em uma indústria grande e crescente.
Há dois métodos de extrair o breu das plantas.
Um modo simplesmente está em acumular a secreção natural, e o outro
provocar tal secreção fazendo incisões em V na árvore a certos períodos do
ano.
Os breus quando puros normalmente ficam sem gosto ou livres de odor,
amarelo, ou marrom colorido. Eles são insolúveis em água, mas podem ser
dissolvidos até certo ponto em álcool, éter e vários óleos. O oxigênio não tem
muito efeito neles com a exceção do copal.
É muito difícil de obter um breu puro, quase sempre é uma mistura de breus
diferentes, que possuem propriedades distintas.
Uma grande dificuldade conhecida na fabricação de verniz é que breus nem
sempre tem o mesmo grau de dureza. Isto se aplica a tal uma extensão, que
vários breus são classificados de acordo de duas definições, isto é, duro e
mole.
Sob a definição de duro nós temos o copal, a goma laca e o âmbar. A oferta
de nome é dada a tais breus como sandraca, mastic e dammar.
Há alguns copales que não são duros nem moles, mas é o que poderia ser
chamado de semi duros. É difícil apesar destas descrições obter no comércio
um artigo que corresponderá com precisão às várias exigências das que
podem ser precisadas.
GOMA ARÁBICA. Há numerosas variedades desta goma, o caráter
distintivo é sua solubilidade em água e solubilidade em álcool. Será achada
na África, Índia e Austrália.
É extraída das espécies diferentes de Acácia, mas muitas fruteiras
produzem gomas semelhantes.
BREUS
COPALES representam um grande número de breus que variam muito em
sua constituição. O Anime é uma variedade de breu, e o dammar também é
mais um dessa série de produtos semelhantes. O copal é muito empregado
dentro da fabricação de todos os tipos de verniz. É derivado de certos
legumes crescidos principalmente na África, e quando são enviados a nós
são misturados indiscriminadamente.
É a duras penas que o fabricante pode distinguir entre eles, por
conseqüência raramente pode se repetir uma identificação dos mesmos
materiais de duas entregas de breus.
Também é obtido em quantidades pequenas na Índia, América e Austrália.
É uma substância dura que, depois que for sujeitada ao processo de derreter,
fica parcialmente solúvel em álcool, e em um grau mais alto em éter e
essência de terebintina.
Falando corretamente isto não é um breu puro, mas uma mistura de breus
em que cada um tem graus separados de solubilidade.
Também contém um pouco de óleos.
Copales duros derreterão a 350° centígrados.
Semi-duros 150° centígrados.
Moles 100° centígrados.
Os copales duros vêm principalmente de Zanzibar. Esses são conhecidos
como anime nas localidades de Bombaim e também em Madagáscar. O semi
duros são obtidos na África e se encontram de formas diferentes. Esses
podem vir de Angola, na forma de bolas avermelhadas.
Os de Benguela (África) possuem dois tipos diferentes, um de cor amarelo
e de uma forma plana semelhante a uma concha, e o outro de uma cor
cinzenta e às vezes é chamado de goma africana. O Copal de Serra Leoa é
branco e elástico e especialmente é adaptado para ser misturado com outras
variedades dentro da fabricação de verniz.
A Ásia nos provê com muitos copales, mas estes não são produtos Asiáticos
genuínos, mas são enviados da África, misturados na Ásia e depois disso
exportados para a Europa.
Os copales da Ásia são divididos como os outros, em duro e mole. Os
melhores copales africanos são os mais duros, eles se assemelham muito ao
âmbar.
Eles são facilmente distinguidos por isto, porém, eles derreterão
prontamente entrarem em contato com a chama de uma vela.
Há muitos tipos, sendo os seguintes os mais conhecidos: Zanzibar,
Madagáscar, Cabo da Boa Esperança, Serra Leoa, Congo, e Angola. A
solubilidade dos copales foi mencionada antes, ao descrevemos os breus.
Eles são uma mistura de vários produtos de constituição semelhante, mas
que diferem em vários pontos essenciais, notavelmente pelas variações no
grau de solubilidade.
Certos produtos misturados com o breu facilitarão grandemente a dissolução
deles em álcool, a cânfora e amônia que são geralmente usadas para este
propósito. O processo é muito gradual, mas cânfora é empregada
extensivamente pela maioria dos fabricantes.
ANIME. Este copal é o produto da América, Brasil e Caienas. É muito
duro, mais prontamente dissolve em álcool.
DAMMAR. Vem da Austrália e Nova Zelândia, é em parte solúvel em
álcool, mas não é completamente diluída pelo processo frio. Pode ser
completamente dissolvido em álcool fervente e óleos de essência. Também é
achado na Batávia, e este tipo é preferido por muitos por causa da brancura
de sua cor.
BENZOIN. Esta é uma combinação de muitos tipos de breus, alguns ácidos,
e certa quantidade de óleos essenciais. É dissolvido facilmente em álcool. As
melhores qualidades são obtidas de Sião.
GOMA LACA Esta é um breu que difere sob todos os aspectos de qualquer
outro tipo.
É um pouco semelhante ao da cochonilha, isto é, o produto de um inseto que
se mantém em certas plantas. É solúvel em só álcool da qual provém sua cor.
É usado principalmente no comércio de mobílias.
MASTIC. Há dois tipos de mastic que são extraídos novos e o mais puro é
melhor. É da África, e é em parte solúvel em álcool e completamente em
éter e essência de terebintina. O mastic é usado em todos os vernizes, para
fazê-los ficar flexíveis e secar lentamente.
SANDRACA. Esta é um produto da Argélia e Marrocos. É bastante solúvel
em álcool e essência de terebintina e é empregada extensivamente na
composição de verniz a álcool.
SANGUE DE DRAGÃO é obtido da Índia, Ceilão e América. É solúvel em
álcool, éter e óleos. Dá a seu solvente um sangue rico em cor vermelha.
ÂMBAR. Este é um fóssil resinoso e é achado em muitos países. Geralmente
é extraído dos restos petrificados de certas árvores que estão agora extintas.
É duro, amarelo em cor e transparente. Sua composição é um consistente
complexo de três tipos diferentes de breus, um pouco de óleos essenciais e
uma quantidade pequena de assunto mineral.
Em seu estado natural não é solúvel em álcool nem essência de terebintina
nem óleos de essencial.
Porém, pode ser dissolvido pelo seguinte processo.
Coloque alguns pedaços em um recipiente de louça limpo e aqueça
gradualmente, quando derreter derrame o liquido em uma laje marmórea,
quando ficar duro novamente reduza para polvilhar.
Pode ser dissolvida prontamente em álcool, essência de terebintina e
também em todos os óleos para destilação de piche.
Este método é muito velho e não pode ser aplicado a muitos breus duros
solúveis no estado natural deles/delas.
Deve se tomar muito cuidado para não se aplicar um calor muito longo ou
forte, caso contrário se queimará e assim deteriorará o seu colorido e
perderá suas propriedades.
O âmbar é muito usado dentro da fabricação de verniz mais duráveis
particularmente usados pelos pintores e decoradores.
TEREBINTINA. Este é um breu de óleo e é o produto de certas plantas da
família de coníferas. Contém proporções variadas de óleos essenciais.
O tipo geralmente usado é mais secante, e pela adição de uma parte para
dezesseis de magnésio ficará mais duro.
É completamente solúvel em álcool. Outra variedade de terebintina de
Veneza, não é secante mais facilmente dissolvente em álcool.
É uma mistura de óleos essenciais e breus.
ELENI. O eleni pode ser classificado como um breu.
É obtido do Brasil e México. É parcialmente solúvel em álcool, água ou
éter.

CAPÍTULO VI
COLORINDO A SUBSTÂNCIA
Há duas qualidades importantes que o colorante tem que possuir.
Estas são durabilidade e solubilidade. A necessidade de durabilidade é
óbvia, e solubilidade é essencial para que o verniz possa reter sua coloração
cheia.
Quanto o corante não é dissolvido completamente somente faz do verniz
uma mistura que não tem nem transparência nem beleza.
Muitas gomas e breus usados dão certa quantia de cor a seu solvente,
conseqüentemente deve se tomar cuidado para não acrescentar a um verniz
um cor que não emparelha naturalmente com o aparecimento original,
exclua em tais casos onde se era desejado obter uma cor especial.
É aconselhável dissolver cada substância de corante com antecedência
separadamente em uma possível solução, e acrescentar isto ao verniz que
você deseja usar em quantidade especifica como é requerido.
Os corantes seguintes podem ser usados para dar um colorido claro
separadamente, ou misto de acordo com os gostos individuais:
Para cor amarela, uso
Açafrão
Curcuma
Quercitron
Madeira de Fustica
Para cor vermelha, uso
Sangue de dragão.
Carthamine
Garancine de Alazarius
Para marrom vermelho, uso
Cochonilha
Madeira de Sândalo

CAPÍTULO VII.
NOTAS ELEMENTARES NA FABRICAÇÃO DE VERNIZ E
ENVERNIZAMENTO.
SEMPRE, antes de envernizar, aplique um pouco de substância que
servirá depois de seco de uma superfície para o verniz colorido.
Se seu verniz de óleo secar muito depressa, acrescente mais óleo.
Para fazer seu verniz mais secante, acrescente mais breu ou resina.
Pela adição de uma proporção de essência de terebintina, será obtido um
produto que secará muito rapidamente.
Manter pincéis em boa ordem e lavá-los cuidadosamente depois de usar
com terebintina ou álcool, de acordo com o verniz tem usado você.
Depois de ter preparado seu instrumento para envernizar, proceda como
segue:
Coloque em um recipiente uma quantidade suficiente de verniz para dar
uma mão completa. Use um pincel plano de 1 polegada (2,45 cm).
Largamente, cubra o instrumento depressa, uniformemente e muito
finamente. Quando secar o bastante, proceda com o segunda mão, e assim
por diante até que você obtenha a profundidade de verniz e o colorido
requerido.
Sempre trabalhe em um ambiente seco e livre de pó.
No inverno o ambiente deve ser aquecido.
O verniz a álcool deve estar muito fino para ser aplicado facilmente;
conseqüentemente, adquirir espessura e colorido, 6 a 12 mãos de verniz são
necessárias.
Se cada camada for polida antes de receber a próxima, um verniz
translúcido será obtido.
Para polir o verniz a álcool, o uso de óleo cru e pó de Trípoli é melhor.
Para polir o verniz a óleo o uso de água e pó de púmice é melhor.
Sempre filtre o verniz; isto pode ser feito facilmente com lã ou um pano
bom.
Todas as gomas usadas devem ser puras, e é aconselhável limpa-las antes
de dissolver.
Acrescente à goma a ser dissolvida uma quantidade pequena triturada, em
um vidro.
O conteúdo do vidro será misturado com as gomas, formando uma massa
sólida enquanto permite o solvente agir mais prontamente.
Duas mãos de verniz a óleo são suficientes.
Para a essência colorida de terebintina dissolva na mesma o sangue de
dragão.
Tenha muito cuidado na manipulação dos vários ingredientes quando eles
têm que ser aquecidos. Acidentes acontecerão se um cuidado próprio não for
tomado. Sempre que possível o aquecimento deverá ser feito ao ar livre.
Sempre de esquente os líquidos com um banho de água.
Os vernizes feitos com essência de terebintina são distinguíveis pela
fluidez, grande brilho e qualidade de secar rapidamente, mas não são muito
duráveis. Pela adição de óleos secantes, as qualidades de durabilidade são
reduzidas.
As Formas de verniz a óleo formam uma massa sólida, e sua capacidade
adesiva é desigual.
Tinturas de Anilina não são colorantes rápidos.

CAPÍTULO VIII.
EXEMPLOS DE VERNIZ A ÁLCOOL, VERNIZ A ÁLCOOL ÂMBAR,
ÂMBAR AMBARINO, ÓLEO, ÓLEO AMBARINO, AMBAR E VERNIZ
DE TEREBINTINA, VERNIZ PARA ARCOS.
MEDIDAS UTILIZADAS
MEDIDA INGLESA EQUIVALENTE
1 ONÇA (OZ) 27 gramas
1 QUARTILHO 0,568 litros
(PINT)

VERNIZ A ÁLCOOL.
Nº 1.
Coloque em uma garrafa goma laca triturada e álcool em proporções
iguais. Revire o frasco de vez em quando durante 12 horas. Ferva em banho
de água quente. Deixe a substância rala e filtre em lã. O corante natural
deve ser acrescentado à goma laca. Modifique para experimentar a adição da
solução corante.
VERNIZ A ÁLCOOL.
Nº 2.
Dissolva em Álcool
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
5 onças Sandraca 135 gramas
5 onças Mastic 135 gramas
¹/² onça Cânfora 13,5 gramas

Reúna tudo em um vidro


Revire e chacoalhe de vez em quando durante 24 horas. Aqueça em um
banho de água quente.
Dilua e colora para suas necessidades.

VERNIZ A ÁLCOOL.
Nº 3.
Dissolva em álcool
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
6 onças Goma Laca 162 gramas
24 onças Sandraca 648 gramas
3 onças Mastic em lagrima 81 gramas
3 onças Eleni 81 gramas
6 onças Terebintina 162 gramas

Reúna tudo em um vidro.


Proceda como o exemplo Nº 2.
VERNIZ A ÁLCOOL.
Nº 4.
Dissolva em álcool
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
5 onças Sandraca 135 gramas
5 onças Mastic 135 gramas
1 onça Eleni 27 gramas
1 onça Anime 27 gramas

Reúna tudo em um vidro.


Proceda como o exemplo Nº 2.

VERNIZ A ÁLCOOL.
Nº 5.
Dissolva 2 onças (54 gramas) de terebintina em 1¹/² quartilho (852 ml) de
álcool.
Reúna em um vidro.
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
2 onças Goma Laca 54 gramas
8 onças Sandraca 216 gramas
1 onça Mastic 27 gramas
1 onça Eleni 27 gramas

Proceda como explicado no exemplo Nº 2.

VERNIZ A ALCOOL AMBARINO.


Nº 6.
Dissolva em álcool
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
4 onças Sandraca 108 gramas
4 onças Âmbar preparado 108 gramas
1 onça Mastic 27 gramas

Reúna em um vidro
Proceda como no exemplo Nº 2
Depois de dissolução dos breus acrescente 1 oz. de terebintina (líquido).

ÂMBAR E VERNIZ DE TEREBINTINA.


Nº 7.
Coloque em uma garrafa
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
4 onças Sandraca 108 gramas
4 onças Mastic 108 gramas
4 onças Anime 108 gramas

E em algum recipiente separado

MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)


2 onças Âmbar preparado 54 gramas

Derreta suavemente ao ponto (em banho de água quente). Quando derreter


some 12 oz. de terebintina (líquido). Continue aquecendo completamente até
dissolver.

VERNIZ A ÓLEO AMBARINO.


Nº 8.
4oz. de âmbar preparado triturado em pequenos pedaços
Coloque tudo em uma caçarola férrea. Acrescente uma colherada de essência
de terebintina. Cubra a caçarola com tampa. Coloque em fogo lento. Em
aproximadamente quinze minutos será derretido o âmbar. Retire caçarola
do fogo. Deixe esfriar um pouco e acrescente 2 oz. de óleo secante. Misture
bem e completamente. Some 4 oz. essência de terebintina que pode ter sido
colorida.

VERNIZ A ÓLEO AMBARINO.


Nº 9.
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
16 onças Âmbar preparado 432 gramas
8 onças óleo secante 216 gramas
16 onças essência de terebintina 432 gramas

Misture o âmbar com o óleo. Derreta através de fogo lento e quando


completar a dissolução acrescente a essência de terebintina.
VERNIZ A ÓLEO AMBARINO.
Nº 10.
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
16 onças Âmbar preparado 432 gramas
8 onças óleo secante 216 gramas
16 onças essência de terebintina 432 gramas

Misture âmbar com aguarrás como explicado em exemplo Nº 08. Derreta


através de fogo lento. Quando completar a dissolução acrescente o óleo.

VERNIZ A ÓLEO.
Nº 11.
Derreta no fogo como explicado em exemplo Nº 8.
15 oz. copal.
Acrescente a isto 8 oz. óleo (SECANTES).
Dilua com 24 oz. De essência deterebintina.

VERNIZ PARA ARCOS


Nº 12.
Dissolva
MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)
12 onças Goma Laca 324 gramas
3 onças Sangue de dragão 81 gramas

MEDIDA (onça) PRODUTO MEDIDA (gramas)


3 onças Copal 81 gramas

O copal deve estar dissolvido em um quartilho de álcool. (0,568 ml)

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