Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
htm
1. INTRODUÇÃO
1 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
SOLO
2 2. Adsorção
Existe outro tipo de mecanismo pelo qual os cátions ou os ânions podem ser
adsorvidos nos óxidos de ferro, alumínio e manganês que não por uma simples atração
eletrostática. Neste processo, uma forma hidrolisada do cátion parece ter a preferência da
superfície adsorvente e QUIRK & POSNER (1975) sugeriram que tal adsorção implica a
formação de uma estrutura anelar que pode ser considerada como uma extensão da
superfície do óxido. Para o ânion molibdato, o íon oxigênio da superfície do óxido pode ser
deslocado por ele, constituindo também uma extensão dessa superfície (BOHN et alli, 1979).
A fração orgânica do solo também exibe propriedades de adsorção. Ela tem uma
afinidade muito grande pelos cátions e normalmente se correlaciona com a quantidade
desses no solo (HODGSON, 1963). A matéria orgânica oferece sítios para a troca de cátions,
mas sua grande afinidade com os metais é devida a ligantes ou grupos que formam quelatos
ou complexos com esses metais. Os principais grupos funcionais que tomam parte nas
reações são os carboxílicos, fenólicos, alcoólicos, enólicos e alguns tipos de carbonila (C=O)
(STEVENSON & ARDAKANI, 1972). HODGSON (1963) e RANDHAWA & BROADBENT (1965)
sugeriram que os ácidos húmico e fúlvico têm papel importante na adsorção do zinco e do
cobre. Tanto RANDHAWA & BROADBENT (1965) para o ácido húmico, como SCHNITZER &
SKINNER (1966) para o ácido fúlvico, mostraram que a adsorção de zinco variava com o pH
e que, então, este fato refletia uma competição com o H+.
2 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
solubilidade da forma menos solúvel presente no sistema. Essa solubilidade varia de 10-6 a
10-9 M para os micronutrientes.
ou
3 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
O fenômeno da quelação dos metais no solo é muito importante porque ele aumenta
a solubilidade desses metais, aumentando, conseqüentemente, a sua mobilidade tanto por
difusão como por fluxo de massa. Existem vários fatores que contribuem para a estabilidade
dos quelatos no solo (LEHMAN, 1963). O número de anéis formados por uma molécula do
agente quelante com o íon metálico, o tamanho dos anéis e a natureza dos átomos doadores
de elétrons são fatores de estabilidade de fundamental importância. Outros fatores ligados
diretamente com o ambiente onde ocorre a reação são importantes na estabilidade dos
quelatos. Entre eles destaca-se o pH do meio. Uma vez que o agente quelante é uma base
de Lewis, ele reagirá com um ácido de Lewis, formando uma ligação covalente coordenada
inclusive com o íon hidrogênio. O íon hidrogênio é capaz de competir com o íon metálico pelo
mesmo lugar do quelante nos casos em que a constante de equilíbrio é muito baixa.
Modelos para computador têm sido descritos para simular o equilíbrio químico das
diversas formas em solução com os vários elementos. Um modelo bem completo foi descrito
por SPOSITO & MATTIGOD (1980), o qual simula os seguintes tipos de reações que
provavelmente ocorram no solo: equilíbrio ácido-base, formação de complexos com ligantes
orgânicos e inorgânicos, reações de dissolução-precipitação, reações redox e reações de
adsorção e troca iônica.
FULLER et alii (1976) e KORTE et alii (1976) estudaram, entre outros elementos, a
retenção do cobre e do zinco em solos com ampla variação do teor de argila e constataram
uma alta correlação positiva entre os dois parâmetros. Notaram também correlação com os
óxidos de ferro.
4 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
1979).
2.5. Movimento
2.5.1. Difusão
A difusão, que significa espalhamento, é causada pela agitação térmica ao acaso das
partículas no seio da solução do solo. Assim, por causa desse movimento, qualquer
irregularidade de concentração num líquido em repouso tende a desaparecer. A força motriz
da difusão é a diferença de concentração de soluto existente entre dois pontos na massa do
líquido. Assim, a taxa de difusão varia diretamente com essa diferença de concentração e
inversamente com a distância que separa os pontos em questão. Esse fenômeno pode ser
descrito pela primeira lei de Fick:
J = -Do∂C/∂x (1)
onde:
O sinal negativo é necessário para que a difusão seja realizada da concentração mais
alta para a mais baixa, sendo que o gradiente ∂C/∂x (corrigido apenas para a direção x) é
negativo. Deve ser observado também que Do é um coeficiente e não uma constante, uma
vez que varia com a temperatura e com a própria concentração.
Onde:
L = distância macroscópica linear entre dois pontos no solo (cm);
Le = distância real entre dois pontos que a partícula caminha (cm);
A = área seccional do cilindro imaginário que liga os dois pontos (cm2);
a = coeficiente que leva em consideração a mobilidade relativa da água;
γ = fator responsável pela adsorção negativa.
onde:
θ = teor de água por volume de solo.
5 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
J = q.C (4)
onde:
Se não for considerada mistura no contato entre uma solução e a água do solo
(concentração muito baixa), nesta região, cada uma manterá sua concentração conforme a
fase fluida se move ou para baixo ou em direção à raiz, e assim a solução levaria os íons a
uma distância QD/θ, onde QD representaria a quantidade de água movendo-se e θ o teor de
água no solo.
Entretanto, existe sempre uma mistura de soluto na zona de contato de ambas as soluções e
a essa situação dá-se o nome de dispersão.
2.5.3. Dispersão
Num meio poroso, a mistura de soluto no contato das duas soluções causada pelo
movimento do solvente é chamada de dispersão hidrodinâmica. Atribui-se a três
mecanismos principais as causas da dispersão. O primeiro é devido ao fluxo do líquido ser
maior no centro do poro que na sua periferia, por causa da maior resistência à fricção junto
as paredes da fase sólida. O segundo é uma conseqüência do primeiro, ou seja, o fluxo é
maior nos poros maiores. Finalmente, como o fluxo no solo ocorre ao longo de linhas
tortuosas, caminhos de diferentes extensões devem ser percorridos pelo íon, o que dará
diferentes fluxos por unidade de comprimento do solo.
onde:
onde:
t = tempo.
6 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
onde:
Como conclusão geral, em termos mais práticos, pode-se afirmar que a absorção de
nutrientes pelas raízes depende do movimento dos íons às suas superfícies tanto por fluxo
de massa como por difusão. Quando a contribuição por fluxo de massa para o transporte de
íons é significativa, ela depende da adsorção do íon pelo solo, sendo maior para os íons que
são menos adsorvidos.
Serão tecidas aqui algumas considerações sobre os fatores que afetam o transporte
dos íons às raízes ou por lixiviação, na tentativa de, descritivamente, explicar considerações
feitas nos itens anteriores.
A reação do íon com o solo é outro fator de acentuada importância, comandando seu
movimento. Se um íon, por causa de seu tamanho ou de sua carga, é fortemente ligado à
superfície sólida dos colóides do solo, a proporção de seu movimento comparado com o fluxo
da água é largamente determinada pelo coeficiente de adsorção. O coeficiente de difusão do
Cu2+, do Mn2+ e do Zn2+ em argila diminui em até dez vezes com o aumento da capacidade
de troca da argila (ELLIS et alii, 1970a). A precipitação de compostos insolúveis também
7 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
altera a concentração dos íons no solo e, muitas vezes, mantém essa concentração a níveis
mais baixos do que aqueles que poderiam ser preditos pela adsorção.
Agentes quelantes podem influenciar o transporte de íons pelo menos por três
maneiras diferentes (WILKINSON, 1972): formando um quelato maior que o íon,
prejudicando a difusão; diminuindo a habilidade do íon em reagir com a superfície sólida do
solo, permitindo que uma maior concentração fique em solução; e aumentando sua
concentração em solução por alterar a solubilidade de compostos pouco solúveis.
O pH do solo, alterando todas essas reações, é um fator que deve sempre ser levado
em consideração no movimento de íons.
3.1. Boro
8 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
A matéria orgânica também adsorve boro e o mecanismo pode ser parecido com o
delineado anteriormente para minerais onde existe deslocamento de OH-.
Para o composto H3BO3 o valor de difusão para o boro na água é de 10,1 x 10-6
cm2.s-1 (ELLIS et alii, 1983) e no solo SULAIMAN & KAY (1972) encontraram uma média de
2,5 x 10-6 cm2.s-1.
Qual mecanismo predomina no transporte do boro ainda não está bem estabelecido
na literatura, sendo que OLIVER & B ARBER (1966) relatam o fluxo de massa como
importante e SULAIMAN & KAY (1972) e SCOTT et alii (1975) enfatizam a importância da
difusão. O trabalho de SULAIMAN & KAY (1972) é muito importante, uma vez que esses
autores encontraram que num solo onde foi adicionada uma pequena quantidade de boro, a
quantidade do elemento que difundiu para um local de absorção foi menor que quando
tratado só com água. Esse fato é muito importante, pois se a quantidade de boro adicionada
a um solo não for suficiente para aumentar sua concentração em solução e sua
disponibilidade à planta, ela será nociva, pois poderá diminuir o boro que difunde para o
sistema radicular, prejudicando sua absorção.
Como o boro é mais fortemente adsorvido que os íons cloreto ou nitrato, por
exemplo, pode-se dizer que sua lixiviação não é tão intensa quanto a desses íons, mas bem
maior que a de fósforo. O boro nativo, entretanto, encontra-se em compostos que o liberam
muito vagarosamente para a solução, assim, neste caso, a lixiviação também não deve ser
intensa.
3.2. Cobre
permitiu que NORVELL & LINDSAY (1969) medissem uma constante de equilíbrio e
chegassem numa equação:
9 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
Além de outras evidências, a retenção seletiva de Cu2+ por ácidos húmicos e fúlvicos,
em presença de resina trocadora de cátions, é uma das mais importantes, realçando a
reação entre o elemento e a parte húmica do solo. Esses ácidos formam complexos solúveis
e insolúveis no solo, mas no caso do Zn , os complexos formados com o ácido fúlvico, por
ele apresentar maior acidez e menor peso molecular, são mais solúveis. O cobre forma
complexos estáveis com esses ácidos, principalmente por causa de seu alto teor em grupos
funcionais com oxigênio, como os carboxílicos e fenólicos (STEVENSON & ARDAKANI, 1972).
Segundo STEVENSON & FITCH (1981), o ácido húmico liga-se mais fortemente que o fúlvico
com o íon cobre e tem implicação importante nos mecanismos pelos quais o cobre é mantido
em forma solúvel no solo. Em concentrações baixas de cobre na solução ele será imobilizado
pelos ácidos húmicos. Entretanto, conforme os lugares de ligação forte vão sendo saturados,
uma quantidade maior de cobre será solubilizada pelos ácidos fúlvicos ou compostos
bioquímicos mais simples.
10 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
Parece que, como no caso do zinco, a presença de certos ânions, como fosfato, pode
causar uma forte retenção do elemento, tornando-o menos solúvel.
A convecção é responsável por 95% do transporte do cobre até o local de absorção (OLIVER
& BARBER, 1966). Apesar desse mecanismo ser efetivo para movimentação a pequenas
distâncias, ele não parece sê-lo para grandes distâncias, quando o cobre move-se por
lixiviação, ou seja, por intenso fluxo de massa. Entretanto, como ele se acha complexado a
radicais orgânicos, pode ocorrer lixiviação, principalmente em solos arenosos.
3 3. Ferro
Como no caso do manganês, as reações redox são muito importantes nas relações de
solubilidade das diversas espécies de ferro. A atividade eletrônica no solo controla a relação
Fe3+/Fe2+ na solução, de acordo com a equação:
11 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
quando pe = 13,04, a relação Fe2+/Fe3+ fica igual à unidade. A modificação de uma unidade
no pe causa uma alteração de dez vezes na relação.
que descreve a atividade em solução da espécie de maior dominância nas condições redox e
de pH encontradas no solo, que é o Fe2+.
Este íon Fe2+ forma complexo com a matéria orgânica, com constante de estabilidade
maior do que a do Mn2+ e menor que a do Zn2+ e a do Cu2+ (IRVING & WILLIAMS, 1948).
Esta ligação com a matéria orgânica é muito importante, uma vez que possibilita
movimentação de ferro através do solo, inclusive em direção à raiz, e evita sua precipitação
ao pH em que normalmente ela aconteceria. Entretanto, existem muito poucas evidencias de
que a complexação do ferro pela matéria orgânica do solo seja muito difundida (GOODMAN,
1985).
A interação do Fe2+ com minerais de argila se dá, ou ocupando lugares de troca ou,
como no caso da caulinita, se adsorvendo na superfície do tetraedro de sílica. O estudo desta
interação é muito difícil, por causa da precipitação de óxidos de ferro na superfície do
mineral. Esta interação é muito importante para a Pedologia, mas, para o objetivo do
presente artigo, ela é de menor importância.
O mecanismo pelo qual o ferro atinge a superfície radicular, segundo OLIVER &
BARBER (1966), varia com as condições experimentais, mostrando que quando a
transpiração era baixa a difusão sempre dominou o transporte.
As condições de lixiviação para o ferro são muito semelhantes às que serão descritas
para o manganês, não se entrando em detalhes aqui por não ser de interesse imediato.
3.4. Manganês
12 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
onde:
β-MnO2 = pirolusita
MnOOH = manganita
resultando:
pe + pH= 16,62
A pe + pH mais altos que 16,62 a pirolusita é o mineral mais estável. Abaixo deste
valor a pirolusita fica instável com relação a MnOOH (manganita), que então passa a
controlar a solubilidade do Mn2+. Em ambientes mais redutores a haussmannita, Mn3O4,
torna-se a fase mais estável. A presença de CO2 também controla a solubilidade do Mn2+.
Para as mesmas condições de pe + pH, um aumento na concentração de CO2 no ar em
equilíbrio com a solução pode diminuir a linha de solubilidade do MnCO3, como mostrado na
Figura 3.
A adsorção de Mn2+ por matéria orgânica parece ser importante e foi demonstrada
pela primeira vez por HEINTZE & MANN (1947), quando observaram que a extração do
manganês era aumentada pelo uso de sais de cobre, zinco ou cobalto. Mais recentemente,
usando métodos espectrofotométrico e polarográfico, GEERING et alii (1969) determinaram
que 93% do manganês em solução estava em forma complexada pela matéria orgânica.
13 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
De maneira muito menos intensa que o cobre, contudo, o manganês parece associar-
se, em certas condições, com ligantes orgânicos e que podem influir na absorção do
elemento pelas raízes das plantas. GODO & REISENAUER (1980), por exemplo, encontraram
que apesar da solubilidade do Mn2+ ter aumentado com a diminuição do pH, a absorção pela
raiz diminuiu, sugerindo que os exsudatos orgânicos dela formam complexos com o Mn2+
em condições de campo.
14 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
3.5. Molibdênio
encontrou a relação:
[MoO42-] = 10-20,5/[H+]2
mostrando que a concentração do molibdato aumenta cem vezes para cada unidade de
aumento do pH.
15 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
3.6. Zinco
que representa uma relação muito útil sobre a solubilidade do zinco em solos. Ela prevê que
a atividade do zinco na solução do solo diminui cem vezes para cada unidade de aumento do
pH.
O zinco não se encontra apenas nos minerais do solo, mas também retido por
adsorção nas superfícies ou nos lugares de troca. A matéria orgânica, os óxidos de ferro,
alumínio e manganês e os minerais de argila influem na retenção do zinco no solo.
STEVENSON & ARDAKANI (1972) reviram as reações de micronutrientes com a matéria
orgânica e concluíram que combinações insolúveis aconteciam principalmente com a fração
do ácido húmico, enquanto complexos solúveis estavam associados com ácido fúlvico, ácidos
orgânicos e aminoácidos. RANDHAWA & BROADBENT (1965) estudaram a adsorção de zinco
pêlos ácidos húmicos e mostraram que a fração menos estável, que era responsável pela
maior adsorção, era aquela associada aos radicais fenólicos e aos carboxílicos fracos. A
fração mais estável era a ligada a radicais carboxílicos fortes e representava menos de 1%
do zinco total retido.
GADDE & LAITINEN (1974) mostraram que os óxidos de ferro e manganês adsorvem
uma quantidade considerável de zinco e que esta adsorção é específica, levando KALBASI et
alii (1978) a proporem o seguinte mecanismo para a adsorção do Zn2+ na superfície da
goetita:
16 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
O zinco também não se movimenta muito por lixiviação e mesmo em solos com pH
5,0, onde foi colocado lodo de esgoto em doses de 28 e 49 kg/ha de zinco, SIDDLE &
KARDOS (1977) não encontraram zinco abaixo de 7,5 cm.
4. RESUMO
5. SUMMARY
6. LITERATURA CITADA
AUBERT, H. & PINTA, M. Trace elements in soils. In: Developments in soil science. New York, Elsevier, 1977. v. 7. 395p.
BARBER, S.A. A diffusion and mass-flow concept of nutrient availability. Soil Science, Baltimore, 93:39-49, 1962.
BARROW, N.J. Comparison of the adsorption of molybdate, sulfate and phosphate by soils. Soil Science, Baltimore,
109:282-8, 1970.
BINGHAM, F.T. Metal toxicity to agricultural crops. In: SIGEL, H., ed. Metal ions in biological systems. New York, Marcel
Dekker, 1985. v. 20. p. 119-56.
BINGHAM, F.T.; MITCHELL, G.A.; PAGE, A.L. Cadmium availability rice in sludge amended soils under "flood" and "nonflood"
culture. Journal of Environmental Quality, Madison, 50:715-8, 1976.
BOHN,H.; McNEAL,B.; O'CONNOR,G. Soil chemistry. New York, John Wiley & Sons, 1979. 329p.
BOLLAND, M.D.A.; POSNER, A.M.; QUIRK, J.P. Zinc adsorption by goethite in the absence and presence of phosphate.
Australian Journal of Soil Research, East Melbourne, 15:279-86, 1977.
CAMARGO, O.A.; VALADARES, J.M.A.S.; DECHEN, A.R. Efeitos do pH e da incubação na extração do manganês, zinco,
cobre e ferro do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, 6:83-8,1982.
17 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
CATANI, R.A.; ALCARDE, J.C.; FURLANI, P.R. A adsorção de molibdênio pelo solo. Anais da Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, 27:223-37,1970.
CATANI, R.A.; ALCARDE, J.C.; KROLL, F.M. A adsorção de boro pelo solo. Anais da Escola Superior de Agricultura "Luiz
de Queiroz", Piracicaba, 28:189-99,1971.
CHENG, B.T. & OUELLETTE, G.J. Manganese availability in soil. Soil and Fertilizers, Farnham Royal, 34:589-95,1971.
DAVIES, E.B. Factors affecting molybdenum availability in soils. Soil Science, Baltimore, 81:209-16,1956.
DONER, H.E. Chloride as a factor in mobilities of Ni(II), Cu(II), and Cd(II) in soil. Soil Science Society of America Journal,
Madison, 42:882-5, 1978.
ELGAWHARY, S.M.; LINDSAY, W.L.; KEMPER, W.D. Effect of EDTA on the self-diffusion of zinc in aqueous solution and in soil.
Soil Science Society of America Proceedings, Madison, 34:66- 70,1970.
ELLIS, B.G.; KNEZEK, B.D.; JACOBS, L.W. The movement of micronutrients in soils. In: NELSON, D.W., ed. Chemical
mobility and reactivity in soil system. Madison, Soil Science Society of America, 1983. p.109-22.
ELLIS, J.H.; BARNHISEL, RJ.; PHILLIPS, R.E. The diffusion of copper, manganese, and zinc as affected by concentration, clay
mineralogy, and associated anions. Soil Science Society of America Proceedings, Madison, 34:866-70, 1970a.
ELLIS, J.H.; PHILLIPS, R.E.; BARNHISEL, RJ. Diffusion of iron in montmorillonite as determined by X-ray emission. Soil
Science Society of America Proceedings, Madison, 34:591-5, 1970b.
ELRASHIDI, M.A. & O'CONNOR, G.A. Boron sorption and desorption in soils. Soil Science Society of America Journal,
Madison, 46:27-31, 1982.
FULLER, W.H.; KORTE, N.E.; NIEBLA, E.E.; ALESII, B. A. Contribution of soil to the migration of certain common and trace
elements. Soil Science, Baltimorc, 122:223-35, 1976.
GADDE, R.R. & LAITINEN, H.A. Studies of heavy metal adsorption by hydrous iron and manganese oxides. Analytical
Chemistry, Washington, 46:2022-6, 1974.
GEERING, H.R.; HODGSON, J.F.; SDANO, C. Micronutrient cation complexes in soil solution. IV. The chemical state of
manganese in soil solution. Soil Science Society of America Proceedings, Madison, 33:81-5,1969.
GODO, G.H. & REISENAUER, H.M. Plant effects on soil manganese availability. Soil Science Society of America Journal,
Madison, 44:993-5, 1980.
GOODMAN, B.A. The characterization of iron complexes with soil organic matter. In: STUCKI, J.W.; GOODMAN, A.;
SCHWERTMANN, U., ed. Iron in soils and clay minerals. Bad Windsheim, NATO Advanced Study Institute, 1985.
p.842-51.
HALSTEAD, E.H.; BARBER, S. A.; WARNCKE, D.D.; BOLE, J.B. Supply of Ca, Sr, Mn and Zn to plant roots growing in soil. Soil
Science Society of America Proceedings, Madison, 32:69-72,1968.
HEINTZE, S.G. & MANN, P.J.G. Soluble complexes of manganic manganese. Journal of Agricultural Science, Cambridge,
37:23-6, 1947.
HODGSON, J.F. Chemistry of the micronutrient elements in soils. Advances in Agronomy, New York, 15:119-59,1963.
HODGSON, J.F; LINDSAY, W.L.; TRIERWEILER, J.F. Micronutrient cation complexing in soil solution. II. Complexing of zinc
and copper in displacing solution from calcareous soils. Soil Science Society of America Proceedings, Madison,
30:723-6, 1966.
IRVING, H. & WILLIAMS, R.J.P. Order of stability of metal complexes. Nature, Washington, 162:746-7, 1948.
JARVIS, S.C. Copper concentrations in plants and their relationship to soil properties. In: LONERAGAN, J.F.; ROBSON, A.D.;
GRAHAM,R.D.,cd. Copper in soils and plants. Sydney, Academic Press, 1981. p.265-85.
KALBASI, M.; RACZ, G.J.; LOEWEN-RUDGERS, L.A. Mechanism of zinc adsorption by iron and aluminum oxides. Soil
Science, Baltimore, 125:146-50, 1978.
KARIMIAN, N. & COX, FR. Adsorption and extractability of molybdenum in relation to some chemical properties of soil. Soil
Science Society of America Journal, Madison, 42:757-61, 1978.
KEREN, N.R. & MEZUMAN, U. Boron adsorption by clay minerals using a phenomenological equation. Clays and Clay
Minerals, Lawrence, 29:198-204, 1981.
KEREN, R. & O'CONNOR, G.A. Effect of exchangeable ions and ionic strength on boron adsorption by montmorillonite and
illite. Clays and Clay Minerals, Lawrence, 30:341-6,1982.
KLUTE, A. & LETEY, J. The dependence of ionic diffusion on the moisture content of non adsorbing porous media. Soil
Science Society of America Proceedings, Madison, 22:213-5,1958.
18 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
KORTE, N.E.; SKOPP, J.; FULLER, W.H.; NIEBLA, E.E.; ALESII, B.A. Trace element movement in soils: influence of soil
physical and chemical properties. Soil Science, Baltimore, 122:350-9,1976.
LAVY, T.L. & BARBER, S.A. Movement of molybdenum in the soil and its effect on availability to the plant. Soil Science
Society of America Proceedings, Madison, 28:93-7,1964.
LEEPER, G.W. Forms and reactions of manganese in soil. Soil Science, Baltimore, 63:79-94,1947.
LEHMAN, D.S. Some principles of chelation chemistry. Soil Science Society of America Proceedings, Madison,
27:167-70,1963.
LINDSAY, W.L. Chemical equilibria in soils. New York, John Wiley & Sons, 1979. 449p.
LINDSAY, W.L. Chemical reactions affecting the availability of micronutrients in soils. In: ANDREW, C.S. & KAMPRATH, E.J.,
ed. Mineral nutrition of legumes in tropical and subtropical soils. Melbourne, CSIRO, 1978. p.153-67.
LINDSAY, W.L. Inorganic phase equilibria of micronutrients in soils. In: MORTVEDT, JJ.; GIORDANO, P.M.; LINDSAY, W.L., ed.
Micronutrients in agriculture. Madison, Soil Science Society of America, 1972. p.41-78.
MATTIGOD, S.V.; GIBALI, A.; PAGE, A.L. Effect of ionic strength and ion pair formation on the adsorption of nickel by
kaolinite. Clays and Clay Minerals, Lawrence, 27:411-6,1979.
MATTIGOD, S.V. & SPOSITO, G. Improved method for estimating the Standard free energies of formation (ΔGf°, 298,15)
of smectites. Geochimica et Cosmochimica Acta, Elmsford, 42:1.753-62,1978.
McPHAIL, M.; PAGE, A.L.; BINGHAM, F.T. Adsorption interaction of monosilicic and boric acid on hydrous oxides of iron and
aluminum. Soil Science Society of America Proceedings, Madison, 36:510-4, 1972.
NIELSEN, D.R. & BIGGAR, J.W. Miscible displacement: I. Experimental Information. Soil Science Society of America
Proceedings, Madison, 25:1-4, 1961.
NIELSEN, D.R. & BIGGAR, j.W. Miscible diplacement. III. Theoretical considerations. Soil Science Society of America
Proceedings, Madison, 26:216-21,1962.
NORVELL, W.A. & LINDSAY, W.L. Reaction of EDTA complexes of Fe, Zn, Mn, and Cu with soils. Soil Science Society of
America Proceedings, Madison, 33:86-91,1969.
OLIVER, S. & BARBER, S.A. Mechanisms for the movement of Mn, Fe, B, Cu, Zn, Al and Sr from the soil to the surface of
soybean roots. Soil Science Society of America Proceedings, Madison, 30:468-70, 1966.
OLSEN, S.R. & KEMPER, W.K. Movement of nutrients to plant roots. Advances in Agronomy, New York,
20:91-151,1968.
PARKS, G.A. The isoelectric points of solid oxides, solid hydroxides, and aqueous hydroxo complex systems. Chemical
Reviews, Washington, 65:177-98,1968.
PHILLIPS, R.E. & ELLIS, J.H. A rapid method of measurement of diffusion coefficients in aqueous solutions. Soil Science,
Baltimore, 110:421-5,1970.
QUIRK, J.P. & POSNER, A.M. Trace clement adsorption by soil minerals. In: NICHOLAS, DJ. & EGON, A.R., ed. Trace
elements in soil-plant-animal systems. New York, Academic Press, 1975. p.95-107.
RANDHAWA, N.S. & BROADBENT, F.E. Soil organic matter-metal complexes: 5. Reactions of zinc with model compounds
and humic acid. Soil Science, Baltimore, 99:295-300,1965.
REDDY, M.R. & PERKINS, H.F. Fixation of manganese by clay minerals. Soil Science, Baltimore, 121:21-4, 1976.
ROESCH, V. Fatores que afetam a adsorção de zinco cm solos. Porto Alegre, 1979. 91p. [Mestrado - Faculdade de
Agronomia/UFRGS]
SCHNITZER, M. & SKINNER, S.I.M. Organo metallic interactions in soils: 5. Stability constants of Cu++-, Fe++-, and Zn++-
fulvic acid complexes. Soil Science, Baltimore, 102:361-5,1966.
SCHWERTMANN, U. Die Fraktionerte Extraction der freien Eisenoxyde in Böden: ihre mineralogischen Formen und Entste
hungerweisen. Zeitschrift fuer Pflanzenernaehrung und Bodenkund, 84:194-204,1959.
SCOTT, H.D.; BEASLEY, S.D.; THOMPSON, L.F. Effect of lime on boron transport to and uptake by cotton. Soil Science
Society of America Proceedings, Madison, 39:1116-21,1975.
SHUMAN, L.M. Effect of soil properties on manganese interaction isotherms for four soils. Soil Science, Baltimore,
124:77-81,1977.
SIDDLE, R.C. & KARDOS, L.T. Transport of heavy metals in a sludge-treated forested area. Journal of Environmental
Quality, Madison, 6:431-7,1977.
19 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
SINHA, M.K. Organo-metallic phosphates. I. Interaction of phosphorus compounds with humic substances. Plant and Soil,
The Hague, 35:471-81,1971.
SIQUEIRA, C. & VELLOSO, A.C. Adsorção de molibdato em solos sob vegetação de cerrado. Revista Brasileira de
Ciência do Solo, Campinas, 2:24-8, 1978.
SPOSITO, G. & MATTIGOD, S.V. Geochem: a computer program for the calculation of chemical equilibria in soil
solutions and other natural water systems. Riverside, The Kcarney Foundation of Soil Science/University of California,
1980. 92p.
STANTON, D.A. & BURGER, R.T. Availability to plants of zinc sorbed by soil hydrous iron oxides. Geoderma, Amsterdam,
1:13-7,1967.
STANTON, D.A. & BURGER, R.T. Studies on zinc in selected Orange Free State soils. V. Mechanisms for the reactions of zinc
with iron and aluminum oxides. Agrochemophysica, Pretória, 2: 65-76, 1970.
STEVENSON, FJ. & ARDAKANI, M.S. Organic matter reactions involving micronutrients in soils. In: MORTVEDT.J.J.;
GIORDANO, P.M.; LINDSAY, W.L., ed. Micronutrients in agriculture. Madison, Soil Science Society of America, 1972.
p.79-114.
STEVENSON, F.J. & FITCH, A. Reactions with organic matter. In: LONERAGAN, J.F.; ROBSON, A.D.; GRAHAM, R.D., ed.
Copper in soils and plants. Sydney, Academic Press, 1981. p.69-96.
STREET, J.J.; LINDSAY, W.L.; S ABE Y, B.R. Solubility and plant uptake of cadmium in soil amended with cadmium and
sewage sludge. Journal of Environmental Quality, Madison, 6:72-7, 1977.
SULAIMAN, W. & KAY, B.D. Measurement of the diffusion coefficient of boron in soil using a single cell technique. Soil
Science Society of America Proceedings, Madison, 36:746- 52,1972.
TARDY, Y. & GARRELS, R.M. Prediction of Gibbs energies of formation of hydroxides, oxides and aqueous ions. Geochimica
et Cosmochimica Acta, Elmsford, 41:87-92, 1977.
WANG, Z. & STUMM, W. Heavy metal complexation by surfaces and humic acids: brief discourse on assessment by
acidimetric titration. Netherlands Journal of Agricultural Science, Wageningen, 35:231-40, 1987.
WARNCKE, D.D. & BARBER, S.A. Diffusion of zinc in soil: I. The influence of soil moisture. Soil Science Society of America
Proceedings, Madison, 36:39-42, 1972.
WILKINSON, H.F. Movement of micronutrients to plant roots. In: MORTVEDT, J J.; GIORDANO, P.M.; LINDS AY, W.L., ed.
Micronutrients in agriculture. Madison, Soil Science Society of America, 1972. p.139-69.
* Trabalho publicado originalmente nos Anais do Simpósio sobre Micronutrientes na Agricultura, realizado em Jaboticabal em 1991 e publicado pela
Associação Brasileira para a Pesquisa da Potassa e do Fosfato e CNPq. Revisado pelo autor em outubro de 2006.
Veja Também...
20 of 21 03/10/2019 16:01
http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/micronutrientes/Index.htm
21 of 21 03/10/2019 16:01