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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS


CAMPUS BELÉM
CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

Trabalho Avaliativo de Indicadores de Risco e chance de eventos

Trabalho apresentado à
disciplina de Demografia e
Bioestatística.
Orientador Paulo Germano
Sousa
Aluna Adrine do Carmo
Santos cuja matrícula é
20193586829

Belém-Pará
2021
Trabalho Avaliativo de Indicadores de Risco e chance de eventos

Risco relativo
O risco relativo é uma relação da probabilidade do evento ocorrer no grupo exposto
contra o grupo de controle (não exposto). Na Estatística e na Epidemiologia
Matemática, risco relativo é o risco de um evento (ou de desenvolver uma doença)
relativo à exposição.
Pode ser entendido como a razão entre as incidências dos indivíduos expostos a um
determinado fator em relação aos indivíduos não expostos a esse mesmo fator
(RR= IE/INE)
Por exemplo, se a probabilidade de um fumante em desenvolver câncer de pulmão é de
20% e a probabilidade de um indivíduo não fumante é de 10%, então o risco relativo de
câncer associado ao hábito de fumar seria igual a 2. Os fumantes teriam duas vezes o
risco de desenvolver câncer de pulmão quando comparados aos não fumantes.

Razão de chance (ou odds ratio)


A razão de chances ou razão de possibilidades  é definida como a razão entre
a chance de um evento ocorrer em um grupo e a chance de ocorrer em outro grupo.
Chance ou possibilidade é a probabilidade de ocorrência deste evento dividida pela
probabilidade da não ocorrência do mesmo evento. Esses grupos podem ser, por
exemplo, amostras de pessoas com ou sem uma doença, no qual se quer medir a chance
dessa pessoa ter sido exposta a um determinado agente ambiental; ou grupos/amostras
para análise estatística, como homens e mulheres, tratados e não tratados

Razão de prevalência.
O risco relativo (RR) e a razão de prevalência (RP) são medidas de associação que
visam mensurar a relação de um desfecho binário e variáveis de exposição em estudos
com delineamento coorte e transversal, respectivamente. Nos casos em que há variáveis
de confusão ou um fator de exposição contínuo, a associação pode ser estimada através
de métodos específicos, tais como regressão de Poisson, regressão log-binomial, análise
estratificada e conversão de Zhang e Yu. A regressão logística tem sido extensivamente
usada para estimar a razão de chances (RC), a qual muitas vezes é interpretada como
RR ou RP. Quando a incidência/prevalência do desfecho não é < 10% a RC produz
estimativas de RC próximas à RP e RR. Porém, se o desfecho for comum (³ 10%), a RC
superestima a RP e o RR. Este estudo tem como objetivo apresentar uma revisão em 10
revistas da área médica, para verificar a constância da utilização dos métodos que
estimam a RP ou RR e a interpretação da RC como RP e RR. Foram selecionados um
total de 333 artigos do ano de 2007 e 381 artigos de 2008 com desfecho binário. Entre
os estudos de coorte e transversal, 76,2% aplicaram regressão logística e destes, 18,1%
em 2007 e 14,7% em 2008 interpretaram a RC como RR ou RP No caso desses estudos,
seria aconselhável utilizar um modelo que estime diretamente essas medidas para evitar
interpretação equivocadas. Uma vez que a regressão de Poisson com variância robusta e
a regressão log-binomial são disponibilizadas em diversos pacotes estatísticos, não há
mais motivos para não utiliza-los.

REF https://lume.ufrgs.br/handle/10183/137772#:~:text=O%20risco%20relativo%20(RR)
%20e,delineamento%20coorte%20e%20transversal%2C%20respectivamente.RENCIAS

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