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Guerra na terceira e quarta revolução industrial

Houve dois principais conflitos que marcaram o século XX, foram eles a Primeira
Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, ambos conflitos que impulsionaram o
desenvolvimentismo tecnológico para que se ocorrera a terceira revolução industrial,
datada de meados dos anos cinquenta, logo após a Segunda Guerra Mundial.
O desenvolver de novos armamentos como metralhadoras, inflamou toda uma
corrida armamentista assim, fazendo todas as principais potências mundiais criarem e
aprimorarem armas para os conflitos, onde o primeiro foi marcado pelos uso de
aviões, tanques de guerra e submarinos. Entretanto, foi no segundo conflito que o
ápice tecnológico estourou com a gênesis dos computadores, criados pelos
britânicos, essencial para o percurso da guerra e sua clausura. Ademais dos
computadores, os aviões a jato, os helicópteros e a bomba atômica foram
introduzidas durante a Segunda Guerra Mundial que se encerrou em 1945 após o
bombardeamento sobre as cidades de Nagasaki e Hiroshima no Japão. As bombas
foram desenvolvidas pelos Estados Unidos que foi uma das potências centrais para a
terceira revolução industrial. Durante esses conflitos, a comunicação foi um ponto
muito importante, os rádios transmissores introduzidos na Primeira Guerra, foram
essenciais para o conflito, onde na Segunda Guerra foi aperfeiçoado, sendo criado os
radares de sistemas de navegação para todo o conflito marítimo. Isso foi um marco
tecnológico que impulsionou essas tecnologias para o público com a terceira
revolução industrial principalmente, onde os bens de uma guerra são apropriados
para facilitar o cotidiano humano, alguns exemplos: GPS, micro-ondas, câmeras
digitais e postumamente, durante a Guerra Fria, a internet.
A terceira revolução industrial foi responsável por aperfeiçoar as tecnologias já
criadas nos conflitos citados. Mesmo que essas tecnologias tenham recebido um
“upgrade” na terceira revolução industrial, elas continuaram a ser aprimoradas e
melhor desenhas principalmente por… sim, novamente guerras. Na Guerra do
Iraque, conflito que iniciou em 2003, com um ataque de míssil sem rastreamento (ou
seja, indetectável) oriundo dos Estados Unidos, com justificativa de impedir que o
Iraque tenha armas de destruição em massa. No conflito armado entre Rússia e
Ucrânia que começou em 2021, os ataques da invasão foram realizados por terra,
água e ar, principalmente por mísseis por parte da Rússia, a Ucrânia tem um arsenal
ínfimo perto do russo, porém com o apoio da Otan, adquiriu tecnologias com o
Javelin, uma arma antitanque que dispara mísseis guiados pelo calor em direção a
alvos a até 4 km de distância controlado por um controle, similar a de um videogame.
As guerras contemporâneas também correm por meio do virtual, pois existe uma
mistura de instrumentos: o uso de armas avançadas, tecnologias agressivas,
ferramentas psicológicas, manipulação de problemas identitários de questões
históricas, étnicas, religiosas, socioeconômicas e geográficas, promoção de
desinformação, etc. Configurando uma espécie de corrida armamentista entre as
principais potências do mundo: Estados Unidos e China. O país oriental já faz
exorbitantes investimentos na área de criptografia e desenvolvimento quântico, que
atualmente já está a frente do país ocidental. Porém, os Estados Unidos não se
demonstram fracos em nenhum momento, exemplo disso é o radar de Baugh, um
hiper-radar de navegação quântica financiado não isoladamente, mas também por
aliados como o Canadá, Reino Unido e Austrália, demonstrando bem sua área de
influência e seus aliados para o oriente. Delimitando que a quarta revolução
industrial será marcada pelo virtual, onde as guerras serão híbridas, terão o espaço de
combate em território e também em computadores e softwares.
Observando o histórico de desenvolvimento tecnológico da humanidade, as duas
características definitivas são: as inovações nunca são previsíveis e os períodos que tais
ocorrem com maior frequência são os tempos de guerra. Contudo, a única previsão
segura a respeito da quarta revolução industrial é de que irá intensificar a vigilância
por meio virtual, o controle e o alcance daqueles que comandam essa vanguarda, o
futuro depende de quem será o mais poderoso.

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