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BIOGRAFIA DO AUTOR

“NATIM” Como é conhecido popularmente, nasceu em 11 de Setembro de 1930 na localidade Pedra dos Ossos, pequeno vilarejo do município de
Itapagé, Estado do Ceará. Filho de humilde agricultor, não teve acesso a escolaridade, já que na época aquela região não dispunha de escola.
Na década de 70 imigrou para Barreiras-Bahia, onde reside até hoje. Casado há mais de 50 anos com Mosarina Farias de Sousa, teve oito filhos. Em
1972 Natim era funcionário de 4º BEC - Batalhão de Engenharia e Construção, com quem imigrou com a família para Barreiras. Aos 75 anos de idade,
o poeta autodidata aposentado do INSS. Escreve versos para preencher o tempo.
De estilo tradicional, sua poesia caracterizava-se pelas rimas constantes e pela metrificação de seus versos. Apesar de não ter frequentado a escola, o
poeta foi amante dos livros, se dedicava diariamente a leituras e debates contemporâneos. Aperfeiçoou com seu próprio esforço e interesse o ofício
que mantinha como hobby e realização pessoal e, por isso, era hábil a participar de qualquer assunto com objetividade e autonomia de ideias. Em
2004, foi condecorado pelo CTC (Centro de Tradições Cearenses) em Barreiras, com o título de “Cidadão Barreirense”, por ter participado ativamente
com seu trabalho no desenvolvimento progressivo da cidade. Autodidata, o poeta era aposentado no INSS e matava o tempo fazendo versos sobre a
vida e seus conflitos. Faleceu aos 75 anos de idade, vítima de um infarto agudo do miocárdio, em 17/02/2006. Deixou a mulher e os filhos, todos
escolarizados e alguns com nível superior e especialização. Hoje continua viv0 na memória de seus netos, filhos, genros e noras como um grande
exemplo de honestidade, solidariedade e luta contra qualquer tipo de opressão humana e indignação pelas injustiças da sociedade desigual na qual
viveu.
Autor de varias obras entre elas: A Realidade brasileira, Amor de mãe: A Força do amor de mãe. Dinheiro na Cueca é Polêmica Nacional: Só a
educação é a solução para este país. A História do pano que envolveu Jesus após a descrucificação. A Família e a Escola Brasileira Na Cultura
Popular. Advertência Ao Eleitor. A Injustiça da Morte no Auge: A Tragédia que Matou os Mamonas Assassinas. É A Volta Prometida de Jesus Cristo Ao
Mundo. Como Acabar Com a Corrupção No Brasil: Segundo a Literatura Popular do poeta Natim. Grito ao Rio São Francisco. O Poeta e o Presidente.
A Moralidade Brasileira Após a Morte de Getúlio Vargas e muitas outras. Desta vez lança mais este trabalho. “Os cordéis do Natim”.

http://cordeisdonatim.blogspot.com.br/

A história da pano que envolveu Jesus Após a descrucificação.


As galáxias planetárias
É que me dar inspiração
Pra levar ao conhecimento
De todo mundo cristão
Um registro universal
Do sofrimento brutal
Levado à crucificação.

Do homem que veio ao mundo


Pra salvar a humanidade
O símbolo do puro amor
De perfeição e bondade
Brutalmente torturado
Até ser crucificado
Com requintes de crueldade.

Manto sudário é o pano


Onde foi registrado
Todo sofrimento físico
De um corpo dizimado
Se transformando em glória
Pra se cumprir a história
Dos mandamentos sagrados.

Este pano ainda se encontra


Na catedral de Torim
Uma relíquia histórica
De séculos e séculos sem fim
Enquanto o mundo viver
Jamais vai esquecer
Um acontecimento assim.

Portanto esta é a história


Do pano manto sudário
Após todo sofrimento
E ser descido do calvário
Foi envolvido num pano
O corpo do soberano
Está registrado em lendário.

Quando seus executores


Permitiram descer da cruz
Via-se que colocaram
No corpo do bom Jesus
Um tipo de ungueto
Pra infectar ferimento
E dissolver-se em pus.

Neste tempo na Judéia


Por ordem e regulamento
Quando torturavam um cristão
Passava-se este ungueto
Pra demorar cicatrizar
No intuito de infectar
E provocar maior sofrimento.

Este pano foi submetido


A exames aprofundados
Por suspeita de alguém
Que o pano era pintado
Mas logo foi desmentido
Porque era desconhecido
Um pintor tão habilitado.

Por peritos e cientistas


O pano foi examinado
Por impressores digitais
De processo sofisticado
Passado muitas vezes
Por exames de raio laser
Positivo foi o resultado.

Na cabeça tina marca


De elemento aguçado
Pela coroa de espinho
Que Jesus foi coroado
Na parte frontal e nariz
Tinha grande cicatriz
E músculos espacelado.

Pela cruz pesada


Que teve que carregar
Espancado e chicoteado
Sem mais poder caminhar
Os carrascos gargalhando
Dizendo está chegando
Aonde você vai gostar.

Chegando perto do local


Onde ia ser crucificado
Carregando o calvário
Bastantemente cansado
Já sem força se arrastando
Até um carrasco ajudando
Pra chegar o local indicado.

Chicoteado por judeus


De coração de serpente
Os chicotes com esferas
De ferro possivelmente
Cada uma chicotada
Abria uma talhada
No corpo do inocente.

A fisionomia serena
As pálpebras contraídas
De ponta pés e pancadas
Toda a musculação banida
Num terrível espancamento
Com os olhos no firmamento
Aguardava sua guarida.

Cicatriz em todo corpo


O pulmão esquerdo perfurado
Ao lado do coração
Um profundo corte formado
Por lança aguçadamente
Além de aguda, quente
Tudo isto foi confirmado.

Para que não exista dúvida


E fique bem explicado
Após todo sofrimento
Até ser crucificado
O sangue do soberano
Quando envolvido no pano
Não havia coagulado.

Depois da crucificação
No fim de toda tirania
Seu corpo decido da cruz
O coração ainda batia
Talvez o motivo explicado
Do sangue não coagulado
Que do seu corpo escorria.

Após a morte cerebral


E parar de respirar
Um momento de tensão
Pôde-se observar
Junto estava a mãe de Jesus
Acompanhando a descida da cruz
Até a hora de sepultar.

E depois de sepultado
O salvador já sem vida
Um dos judeus falou
Vamos colocar em seguida
Uma pedra na sepultura
Pra fazer a coisa segura
Ai a missão está cumprida.

Com toda esta crueldade


Que no pano se registrou
Condizente com a história
Tudo se confirmou
E aos autores desta crueldade
Esta mesma divindade
Os perdoou.

No sertão de Pernambuco
Fica no interior do estado
Em Nova Jerusalém
Este ato e encenado
Em recordação ao acontecimento
Retratando todo sofrimento
A quase dois mil anos passada.

Num espetáculo emocionante


Que registra a sua prisão
A pregação no calvário
Sua tortura e aflição
Até ser crucificado
Em remissão dos pecados
Pela nossa salvação.

Ter que encerrar aqui


Me traz até constrigento
O porquê de uma perfeição
Merecer tanto sofrimento
Torturado até morrer
Quando ninguém quer sofrer
Nem ao menos em pensamento.

http://cordeisdonatim.blogspot.com.br/

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