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Universidade Rovuma
Nampula, Maio de 2023
Maiko Hortêncio Chintinguiza
Universidade Rovuma
2.1.2. Desvanecimento............................................................................................... 4
Bibliografia .......................................................................................................................... 16
CAPÍTULO I: Introdução
1.1. Contextualização
O uso de tecnologias sem fio vem apresentando um continuo crescimento no que se refere
ao mercado que abrange equipamentos voltados comunicação de dados. A necessidade que
os consumidores têm em obter informação de maneira rápida e dinâmica em qualquer lugar
e a toda hora tem estimulado muito esse mercado. As perdas de trajecto de rádio, varia
dependendo das condições meteorológicas que podem causar reduções correspondestes na
forca do sinal recebido. Essa redução na força do sinal é temporária e é referido como o
desvanecimento de radio, para a resolução destes problemas aplicam-se as técnicas de
diversidade neste trabalho, onde pretende-se apresentar as técnicas de diversidade
existentes, as técnicas de diversidade mais usadas, as razoes do uso das técnicas de
diversidade bem como exemplos de aplicação. Também será abordado sobre a propagação
na ionosfera, neste trabalho.
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CAPÍTULO II: Fundamentação teórica
2.1.2. Desvanecimento
Flutuações rápidas que o sinal sofre no receptor pelo facto da sua composição ser a soma
de muitas contribuições vindas de diferentes direcções.
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2.1.3.1. Desvanecimento Plano e Selectivo
Denomina-se desvanecimento a variabilidade da intensidade do sinal associada aos Efeitos
devido ao espalhamento de atraso RMS (que geram os desvanescimentos plano e selectivo)
e os Efeitos devido ao espalhamento Doppler (que geram os desvanescimentos rápido e
lento).
Os cálculos de probabilidade de ocorrência de desvanecimento plano e seletivo devem ser
realizados considerando o pior mês do ano, de acordo com as recomendações da ITU-R
(International Telecommunication Union Radiocommunication Sector).
Para o desvanecimento plano, existem modelos matemáticos elaborados e aprimorados,
desde a época dos rádios analógicos até as tecnologias mais recentes. Todos os modelos
seguem a expressão geral:
𝑃𝑟 = 𝐾 ∙ 𝑄 ∙ 𝑓 𝐵 ∙ 𝑑 𝐶
K - Parâmetro que depende das condições climáticas
f - Frequencia em GHz
d - Distância em km
f - Frequencia em GHz
d - Distância em km
𝐶0 - Parâmetro que depende das altitudes das antenas e tipo de terreno(0 a 10.5dB)
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𝐶𝐿𝑎𝑡 - Depende da Latitude (0 a 7dB)
Diversidade direccional
Diversidade em frequência
Diversidade em tempo
Diversidade de Espaço;
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Diversidade de Frequência.
Diversidade em tempo
a) Na transmissão:
Várias cópias do sinal sejam enviadas, sendo que cada uma delas será afetada por um
desvanecimento diferente.
b) Na recepção:
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Em um rádio digital, o desvanecimento dificilmente atinge dois canais ao mesmo tempo
com a mesma profundidade. Na diversidade em frequência os dois sinais correspondem a
duas portadoras diferentes, pelo menos um dos sinais terá grandes probabilidades de num
dado instante apresentar boa relação sinal ruído (S/N). Nenhum dos sinais deve constituir a
harmónica do outro.
𝑃
𝐼=
𝑃𝑐
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Camadas existirão durante a noite visto não haver radiação solar embora mais fraca, a
ionização mantém-se nas camadas D e E devido a velocidade de recombinação ser limitada
e a capacidade ionizante dos meteoritos.
2.2.1.1. Camada D
Zona de baixa densidade de ionização, ocorre apenas durante o dia e estende-se de cerca de
50Km até cerca de 100Km de altitude (também observada dos 60Km aos 120Km de
acordo com alguns pesquisadores). Nesta região a densidade de eletrões não é suficiente
para causar uma curvatura apreciável do raio de rádio. No entanto a atenuação das ondas
que atravessam a camada pode ser apreciável.
2.2.1.2. Camada E
É praticamente importante durante o dia e tem o seu máximo da densidade eletrónica entre
os 100Km a 150Km (também dita variando dos 120Km aos 180Km) mantendo contudo
uma ionização muito fraca durante a noite.
A altura da camada durante o dia é praticamente constante, e as variações de dia para noite
são pequenas.
Alem da camada E normal existe por vezes uma região muito mais ionizada e costuma
denominar-se camada E esporádica…
Esta camada não é continua mas sim constituída por zonas esporádicas tipo nuvens que
frequência a 80MHz, mas o espaço entre elas é menos ionizado e logo muito mais
transparente…
Contudo, esta camada é usualmente contínua na vizinhança dos polos magnéticos, atua
frequentemente como blindagem para as camadas superiores devido a forte absorção.
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2.2.1.3. Camada F, F!, F2
Durante a noite esta camada é única, mas durante o dia subdivide-se em 2. F1 a mais baixa
e F2 a mais elevada, F1 possui altitude até cerca de 200Km não apresenta grandes
variações no espaço e sua densidade eletrónica é mais baixa no Inverno que no verão, a
camada F2 é mais elevada e mais fortemente ionizada. Apresenta variação marcada na
densidade electrónica que qualquer outra camada.
A sua altura diurna é muito dependente do aquecimento solar e varia entre 150Km e
300Km no inverno e 300Km a 500Km no verão.
Suponhamos uma onda plana que se desloca na direção ZZ numa região onde existem
eletrões livres. Admitamos ainda que o campo elétrico tem a direção do eixo dos XX (Ex)
e este campo tem a influência de eletrões e representa-se a força do eletrão:
𝐸𝑥 = 𝐸 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
Se a densidade eletrónica for N eletrões por m3, a densidade de corrente provocada pelo
movimento dos electrões será:
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𝜀𝑒 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑖𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑖𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜
Velocidade de fase:
Velocidade de grupo:
Os electrões são portanto acelerados pelo campo eléctrico e do seu movimento resultam
choques com moléculas do gás vizinho e dissipação de energia, esse efeito pode ser
considerado como força de atrito proporcional a velocidade e a frequência de colisão.
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Condutividade da cama:
A velocidade v varia de 6x1018 colisões/s a uma altura de 50Km até 100 colisões/s a uma
altura de 400Km. Vê-se portanto que nas regiões mais altas da Ionosfera ω>>v e portanto v
se torna desprezível na equação da condutividade.
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densidade de ionização fraca, mantendo praticamente um percurso correspondente ao
comprimento da onda, neste caso as camadas ionosféricas devem considerar-se como
zonas dieléctricas com índice de refracção.
MUF básica é a maior frequência na qual uma onda pode se propagar entre determinados
terminais, em um caso específico, por refracção ionosférica.
Medida mensal da MUF, que é a maior frequência recebida em 50% dos dias em
determinada hora. Isto é, frequências mais altas são recebidas mais raramente e frequências
mais baixas são recebidas de forma mais frequente.
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Existe ainda a frequência óptima de trabalho (FOT, do francês Fréquence Optimum de
Travail ou OWF, do inglês Optimum Working Frequency), que é geralmente expressa por:
FOT= 0,85MUF
Para as telecomunicações a incidência obliqua tem muito mais importância que a vertical.
Quanto mais distantes estiverem o emissor e o receptor, maior será o ângulo, e portanto
maior será a frequência máxima utilizada. O valor da frequência máxima corresponde a um
raio tangente a superfície terrestre na estação emissora.
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2.2.5. Propagação na Ionosfera – Variações e Perturbações Ionosféricas
Alem das variações diurnas e anuais, a ionosfera apresenta também variações cíclicas que
oscilam num período de aproximadamente onze anos que acompanha o ciclo da actividade
do sol. O ciclo é descrito por diversas características entre as quais o número de manchas
que se distinguem no círculo solar e quanto maior for o número de manchas mais intensas
são as radiações que atingem a terra.
Nas figuras as variações da frequência crítica são apresentadas para as épocas do ciclo em
que o número de manchas é mínimo e máximo para verão e inverno.
Nas figuras as variações da frequência critica são apresentadas para as épocas do ciclo em
que o número de manchas é mínimo e máximo para verão e inverno.
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Bibliografia
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