Esta pintura retrata Camille Monet, esposa do artista Claude Monet, deitada em seu leito de morte. Utilizando pinceladas soltas e cores esmaecidas, Monet capturou os últimos momentos e a aparência desvanecida de sua esposa, expressando sua tristeza e luto pela perda dela.
Esta pintura retrata Camille Monet, esposa do artista Claude Monet, deitada em seu leito de morte. Utilizando pinceladas soltas e cores esmaecidas, Monet capturou os últimos momentos e a aparência desvanecida de sua esposa, expressando sua tristeza e luto pela perda dela.
Esta pintura retrata Camille Monet, esposa do artista Claude Monet, deitada em seu leito de morte. Utilizando pinceladas soltas e cores esmaecidas, Monet capturou os últimos momentos e a aparência desvanecida de sua esposa, expressando sua tristeza e luto pela perda dela.
A pintura que escolhi para este comentário foi “Camille on Her Death Bed” de Claude Monet. É uma pintura impressionista de 1879. Em termos gerais, esta pintura é uma pintura com pinceladas soltas e rápidas, criando diversos pontos de cor, caraterísticas estas muito presentes no impressionismo. Claude Monet utilizou diversos tons de rosa, azul e cinzento para representar uma mulher deitada na cama. Esta mulher é Camille Monet, esposa de Claude Monet que, estava a sofrer de uma doença terminal e diversas outras complicações médicas, decorrentes das suas gravidezes. Nesta pintura, Claude Monet ele captura as nuances de cor conforme elas mudam com o tempo de uma forma que lembra suas muitas paisagens, só que neste caso a paisagem é a sua esposa, que é representada no seu leito da morte. Cada pincelada na pintura reflete o verdadeiro estilo do artista e suas emoções durante o tempo. Isto é um retrato extremamente triste e impactante e é evocativo de diversas formas pois, por um lado é um uma pintura extremamente expressiva que, expressa tristeza, dor e luto e talvez raiva e, por outro lado, é muito diferente das suas pinturas anteriores já que, Monet utilizava as pinceladas para enfatizar a luz e cor mas aqui, as pinceladas quase parecem ser usadas como um modo de expressão. As cores refletem morte porque são cores mais esmaecidas ou seja, são maioritariamente tons de cinzento e preto com leves toques de azul e rosa. Segundo Monet, o dia em que estava a olhar para a cara da sua mulher falecida e decidiu pintar esta obra, sistematicamente observou as cores de acordo com um reflexo automático ou seja, simplesmente olhou para a cena da sua mulher falecida deitada na cama e imaginou aquelas cores na sua cabeça. O rosto de Camille está envolto em um véu que aumenta sua aparência grave. Seus olhos, embora fechados e seus lábios, não escondem sua morte iminente. Ela está coberta de um tecido azul que parece absorver todo o seu corpo. O ambiente sereno amplia a calma do sujeito sem tirar sua presença. É possível esboçar um buquê de flores sobre o peito de Camille, o que reforça o clima sombrio. Por fim, Claude Monet representa Camille como se estivesse a desvancer, só permanece a sua cara e só a cara nos permite perceber do que se trata esa pintura. Mas, como o resto da composição, a sua cara também parece estar a desvancer. Camille está morta e a pintura parece evocar a sua morte, representado-a a desaparecer lentamente só que, a cara não desapareceu ainda e vai permanecer sempre lá ou seja, todas as pessoas que morrem permanecem na memória dos seus ente queridos. Monet representou nesta pintura o amor inabalável entre os dois.