e durará enquanto o trono de Deus permanecer. Deus não poderia mudar ou alterar um preceito de Sua lei para salvar o homem; pois a lei é o fundamento de Seu governo. É imutável, inalterável, infinito e eterno. Para que o homem fosse salvo e para que a honra da lei fosse mantida, era necessário que o Filho de Deus para se oferecer como sacrifício pelo pecado. Aquele que não conheceu pecado tornou-se pecado por nós. Ele morreu por nós no Calvário. Sua morte mostra a maravilhoso amor de Deus pelo homem e a imutabilidade de Sua lei (The Review and Herald, 22 de abril de 1902). 14, 16. A Morte de Cristo Levanta o Véu. — A morte de Jesus Cristo para a redenção do homem levanta o véu e reflete um dilúvio de retroceder centenas de anos, sobre toda a instituição do sistema judaico de religião. Sem a morte de Cristo todo este sistema foi sem significado. Os judeus rejeitam a Cristo e, portanto, todo o seu sistema de religião é para eles indefinido, inexplicável e incerto. Elas atribuem tanta importância às cerimônias sombrias de tipos que encontraram seu antítipo quanto à lei dos dez mandamentos, que não era uma sombra, mas uma realidade tão duradoura quanto o trono de Jeová. A morte de Cristo eleva o sistema judaico de tipos e ordenanças, mostrando que eram de designação divina, e com o propósito de manter viva a fé no coração de Seu povo (O Review and Herald, 6 de maio de 1875). 18 (Hebreus 12:2; veja EGW no Salmo 19:14; Romanos 8:29; Efésios 4:20-24; Colossenses 3:10; Apocalipse 7:4-17). o Encantos incomparáveis de Jesus — Olhe para Cristo, contemple a atraente beleza de Seu caráter, e contemplando você se tornará transformado à Sua semelhança. A névoa que intervém entre Cristo e a alma será revertida quando nós, pela fé, olharmos além do inferno sombra de Satanás e ver a glória de Deus em Sua lei, e a justiça de Cristo. Satanás está procurando ocultar Jesus de nossa vista, eclipsar Sua luz; pois quando temos um vislumbre de Sua glória, somos atraídos Dele. O pecado esconde de nossa vista os encantos incomparáveis de Jesus; preconceito, egoísmo, justiça própria e paixão cegam nossos olhos, então que não discernimos o Salvador. Oh, se pela fé nos achegarmos a Deus, Ele nos revelaria Sua glória, que é Seu caráter, e o louvor de Deus fluiria dos corações humanos e seria tocado por vozes humanas. Então deixaríamos para sempre de dar glória a Satanás pecando contra Deus e falando em dúvida e incredulidade. Não devemos mais tropeçar, murmurando e pranteando, e cobrindo o altar de Deus com nossas lágrimas (MS 16, 1890). (Gênesis 5:24; Efésios 4:13, 15). Perto demais das terras baixas da Terra. — É o Espírito Santo, o Consolador, que Jesus disse que enviaria ao mundo, que mudasse nosso caráter à imagem de Cristo; e quando isso é feito, refletimos, como em um espelho, a glória do Senhor. Isto é, o caráter daquele que assim contempla a Cristo é tão semelhante ao Seu, que aquele que o olha vê o próprio Cristo. personagem brilhando como de um espelho. Imperceptivelmente para nós mesmos, somos mudados dia a dia de nossos próprios caminhos e vontade para os caminhos e vontade de Cristo, na amabilidade de Seu caráter. Assim, crescemos em Cristo e inconscientemente refletimos Sua imagem. Cristãos professos mantêm-se muito perto das terras baixas da terra. Seus olhos são treinados para ver apenas coisas comuns, e seus mentes se fixam nas coisas que seus olhos contemplam. Sua experiência religiosa é muitas vezes superficial e insatisfatória, e suas palavras são leves e sem valor. Como isso pode refletir a imagem de Cristo? Como eles podem enviar os brilhantes raios do Sol da Justiça em todos os lugares escuros da terra? Ser cristão é ser semelhante a Cristo. Enoque manteve o Senhor sempre diante dele, e a Palavra Inspirada diz que ele “andou com Deus”. Ele fez de Cristo seu companheiro constante. Ele estava no mundo, e cumpriu seus deveres para com o mundo; mas esteve sempre sob a influência de Jesus. Ele refletia o caráter de Cristo, exibindo o mesmo qualidades de bondade, misericórdia, terna compaixão, simpatia, tolerância, mansidão, humildade e amor. Sua associação com o dia de Cristo de dia o transformava na imagem dAquele com quem estava tão intimamente ligado. Dia a dia ele estava crescendo longe de sua próprio caminho no caminho de Cristo, o celestial, o divino, em seus pensamentos e sentimentos. Ele estava constantemente perguntando: É este o caminho do Senhor? Seu crescimento era constante, e ele tinha comunhão com o Pai e o Filho. Esta é a santificação genuína (The Review and Herald, 28 de abril de 1891). Contemplar Cristo por Estudar Sua Vida.—[2 Coríntios 3:18 citado.] Contemplar Cristo significa estudar Sua vida como dada em Sua Palavra. Devemos cavar a verdade como se procurasse um tesouro escondido. Devemos fixar nossos olhos em Cristo. Quando O tomamos como nosso Salvador pessoal, isso nos dá ousadia para nos aproximarmos do trono da graça. Ao contemplar, nos tornamos transformados, moralmente assimilados Àquele que é perfeito em personagem. Ao receber Sua justiça imputada, por meio do poder transformador do Espírito Santo, nos tornamos semelhantes a Ele. A imagem de Cristo é acarinhado e cativa todo o ser (MS 148, 1897). Esforçar-se para tornar-se semelhante a Cristo — Contemplando a Cristo com o propósito de tornar-se semelhante a Ele, o buscador da verdade vê a perfeição dos princípios da lei de Deus, e ele fica insatisfeito com tudo, menos com a perfeição. Escondendo sua vida na vida de Cristo, ele vê que a santidade da lei divina é revelada no caráter de Cristo, e cada vez mais fervorosamente ele se esforça para ser como Ele. Uma guerra pode ser esperado a qualquer momento, pois o tentador vê que está perdendo um de seus súditos. Uma batalha deve ser travada com os atributos que Satanás tem se fortalecido para seu próprio uso. O agente humano vê o que tem de enfrentar - um estranho poder que se opõe à ideia de alcançar a perfeição que Cristo oferece. Mas com Cristo há poder salvador que lhe trará vitória no conflito. o Salvador irá fortalecê-lo e ajudá-lo quando ele vier suplicando graça e eficiência (MS 89, 1903). Purificando a Atmosfera Moral. — Quando Cristo é amado mais do que a si mesmo, a bela imagem do Salvador se reflete no crente. ... Até que o eu seja colocado sobre o altar do sacrifício, Cristo não se refletirá no caráter. Quando o eu é sepultado e Cristo ocupa o trono do coração, haverá uma revelação de princípios que limparão a atmosfera moral que cerca a alma (Carta 108, 1899). As peculiaridades humanas desaparecerão. — O Espírito Santo foi impedido de entrar para moldar e moldar o coração e a mente, porque os homens supõem que entendem melhor como formar seu próprio caráter. E eles pensam que podem formar com segurança seus personagens segundo seu próprio modelo. Mas há apenas um modelo segundo o qual o caráter humano deve ser formado – o caráter de Cristo. Aqueles que contemplam o Salvador são transformados de glória em glória maior. Quando os homens consentirem em submeter-se à vontade de Cristo, em serem participantes da natureza divina, suas peculiaridades tortuosas e humanas desaparecerão. Quando decidem que manterão suas próprias peculiaridades e traços desagradáveis de caráter, Satanás os toma e coloca seu jugo sobre eles, usando-os para fazer seu serviço. Ele usa seus talentos para propósitos egoístas, levando-os a dar um exemplo tão desagradável, tão anticristão, que se tornam um opróbrio para a causa de Deus (MS 102, 1903). (Cânticos de Salomão 5:10, 16; Hebreus 12:2.) Aproximando-se do Modelo Perfeito. — Ao se familiarizar com a história da o Redentor, ele descobre em si mesmo graves defeitos; sua dessemelhança com Cristo é tão grande que ele vê a necessidade de mudanças radicais na vida dele. Ainda estuda com o desejo de se tornar como seu grande Exemplo. Ele capta os olhares, o espírito de seu amado Mestre. Por contemplando, “olhando para Jesus, o autor e consumador da nossa fé”, ele se transforma na mesma imagem. Não é desviando o olhar dEle que imitamos a vida de Jesus, mas falando dEle, demorando-nos em Suas perfeições, procurando refinar o gosto e elevar o caráter, provando - por meio da fé e do amor, e pelo fervoroso, esforço perseverante - para se aproximar do Padrão perfeito. Tendo conhecimento de Cristo — Suas palavras, Seus hábitos e Suas lições de instrução – tomamos emprestadas as virtudes do caráter que estudamos tão de perto e ficamos imbuídos do espírito que tanto temos admirado. Jesus se torna para nós “o mais importante entre dez mil”, o “totalmente amável” (The Review and Herald, 15 de março de 1887).