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Índice
Página
Preâmbulo V
1 Alcance 1
2 Referências 2
3 Terminologia e simbologia 2
3.1 Terminologia 2
3.2 Simbologia 3
I
NCh433
Índice
Página
6 Métodos de análise 23
7.3 Pilotes 31
8 Elementos secundários 33
II
NCh433
Índice
Página
Anexos
Figuras
Figura 4.1 b) Zoneamento sísmico das Regiões IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e
Região Metropolitana 14
Tabelas
Tabela 4.1 Zoneamento sísmico por município para as Quarta e Nona Regiões 8
III
NCh433
Índice
Página
IV
NORMA CHILENA OFICIAL NCh433.Of96
Preâmbulo
V
NCh433
VI
NCh433
Sergio Rojo A.
Miguel Sandor E.
Gobierno Regional de Valparaíso Francisco Osorio M.
IDIEM, Universidad de Chile Fernando Yáñez U.
IEC Ingenieros Ltda. Tomás Guendelman B.
Instituto Nacional de Normalización, INN Arturo Arias S.
Pedro Hidalgo O.
Rivera, Lederer, Baeza, Ingenieros Civiles Marcial Baeza S.
Universidad Católica de Valparaíso Baldur Heim G.
Universidad de Chile, Depto. de Ingeniería Civil Maximiliano Astroza I.
María Ofelia Moroni Y.
Rodol fo Saragoni H.
Universidad de Concepción Gian M. Giuliano M.
Mario Valenzuela O.
Universidad de Santiago de Chile Paulina González S.
Universidad Técnica Federico Santa María Patricio Bonelli C.
Esta norma foi estudada para estabelecimento das disposições mínimas exigíveis ao
projeto sísmico dos edifícios.
informativo.
Os mapas que estão inclusos, Figuras 4.1 a), b) e c), foram autorizados pela Resolução
N°136 de 13 de julho de 1993, da Dirección Nacional de Fronteiras y Límites del Estado.
Esta norma anula e substitui a NCh433. Of93, "Projeto sísmico de edifícios", declarada
Oficial da República do Chile pelo Decreto N°90, de data de 24 de agosto de 1993, do
Ministério de Moradia e Urbanismo, publicado no Diário Oficial de 16 de setembro de
1993.
Esta norma foi declarada Oficial da República do Chile pelo Decreto Nº172, de 05 de
dezembro de 1996, do Ministério de Moradia e Urbanismo, publicado no Diário Oficial
de 23 de dezembro de 1996.
VII
NORMA CHILENA OFICIAL NCh433.Of96
1 Alcance
1.1 Esta norma estabelece requisitos mínimos para o projeto sísmico dos edifícios.
1.2 Esta norma também se refere às exigências sísmicas que devem ser cumpridas
pelas equipes e outros elementos secundários dos edifícios.
1.3 Também estão inclusas recomendações sobre a avaliação do dano sísmico e sua
reparação.
1.4 Esta norma não se aplica ao projeto sísmico de outras obras civis tais como pontes,
represas, túneis, aquedutos, portos, canais. Também não se aplica a edifícios
industriais nem a instalações industriais. O projeto destas obras deve reger-se pela
norma chilena correspondente.
2 Referências
1
NCh433
3 Terminologia e simbologia
3.1 Terminologia
3.1.4 Elemento secundário: elemento permanente que não faz parte da estrutura
resistente, mas que é afetado por seus movimentos e eventualmente interatua com ela,
tais como paredes divisórias e elementos de fachada não intencionalmente estruturais,
grandes janelas, tetos falsos, parapeitos, antetetos, estantes, elementos decorativos,
luminárias, equipamentos mecânicos e elétricos, etc.
3.1.6 Elemento secundário rígido: elemento secundário que não satisfaz a definição
do 3.1.5.
3.1.8 Esforço de corte basal: esforço de corte produzido pela ação sísmica no nível
basal do edifício.
3.1.10 Grau de danos sísmicos: é o que fica determinado nos elementos estruturais
de um edifício depois que este sofreu os efeitos de um evento sísmico.
Nível basal: plano horizontal no qual se supõe que foi completada a transferência das forças
horizontais entre a estrutura e o piso da fundação. A partir deste nível é medida a altura e o número
de pisos do edifício. Para sua determinação deve ser levado em consideração o disposto no item 7.2.
2
NCh433
3.2 Simbologia
C = Coeficiente sísmico;
3
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n
T = Período de vibração do modo n;
g = Aceleração de gravidade;
h = Altura de entrepiso;
4
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{rx } = Vetor que tem o número 1.0 em cada posição correspondente aos graus de
liberdade de deslocamento na direção X, e zeros em todas as outras
posições;
{ rθ } = Vetor que tem o número 1.0 em cada posição correspondente aos graus de
liberdade de giro na planta de cada piso, e zeros em todas as outras
posições;
S
= Pressão sísmica originada pela carga das terras;
ξ = Razão de amortização.
5
NCh433
Distinguem-se três zonas sísmicas no território nacional, tal como está indicado nas
Figuras 4.1 a), 4.1 b) e 4.1 c). Para o zoneamento sísmico das regiões IV, V, VI, VII, VIII,
IX e Metropolitana, deve prevalecer o Zoneamento apoiado na divisão política por
municípios que está indicado na Tabela 4.1.
4.2.2 São excluídos da Tabela 4.2 os seguintes tipos de pisos, os quais necessitam de
um estudo especial:
a) Pisos potencialmente liquefeitos, entendendo assim as areias, areias limosas ou
limos, saturados, com Índice de Penetração Padrão N menor que 20, (Normalizado à
pressão efetiva de sobrecarga de 0,10 MPa);
4.2.4 Quando a informação sobre o piso de fundação não baste para classificá-lo de
acordo com Tabela 4.2, deverá considerar o perfil do piso que resulte no maior valor do
esforço de corte basal.
4.3.1 Para os efeitos da aplicação desta norma os edifícios são classificados na seguinte
forma:
6
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- Locais comerciais com uma superfície igual ou maior que 500 m2 por piso, ou
de altura superior a 12 m;
- Shoppings com corredores cobertos, com uma área total superior a 3.000 m2
sem considerar a superfície de estacionamentos.
7
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Tabela 4.1 - Zoneamento sísmico por municípios para as Regiões Quarta a Nona
8
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Tabela 4.1 - Zoneamento sísmico por municípios para as Regiões Quarta a Nona (Continuação)
(continua)
9
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Tabela 4.1 - Zoneamento sísmico por municípios para as Regiões Quarta a Nona (Continuação)
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Tabela 4.1 - Zoneamento sísmico por municípios para as Regiões Quarta a Nona (Conclusão)
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Tabela 4.2 - Definição dos tipos de pisos de fundação. (Só para ser usada com Tabela 6.3)
Tipo de
Descrição
piso
Rocha: Material natural, com velocidade de propagação de ondas de corte in-situ igual ou
I maior que 900 m/s, ou, resistência da compressão uniaxial de provetas intactas (Sem
fissuras) igual ou maior que 10 MPa e RQD igual ou maior que 50%.
a) Piso com vs igual ou maior que 400 m/s nos 10 m superiores, e crescente com a
profundidade; ou bem,
b) Cascalho denso, com peso unitário seco γ d igual ou maior que 20 kN/m , o índice de
d) Piso coesivo duro, com resistência ao corte não drenado su igual ou maior que 0,10 MPa
(Resistência à compressão simples qu igual ou maior que 0,20 MPa) em provetas sem
fissuras.
De qualquer maneira, as condições indicadas deverão ser cumpridas independentemente
da posição do nível freático e a espessura mínima do estrato deve ser 20 m. Se a
espessura sobre a rocha for menor que 20 m, o piso será classificado como tipo I.
b) Cascalho ou areia não saturada, com grau de compactação menor que 95% do valor
Proctor Modificado; ou,
III c) Piso coesivo com su compreendido entre 0,025 e 0,10 MPa (qu entre 0,05 e 0,20 MPa)
independentemente do nível freático; ou,
Piso coesivo saturado com su igual ou menor que 0,025 MPa (qu igual o menor que 0,05 0
MPa).
IV
Espessura mínima do estrato: 10 m. Se a espessura do estrato sobre o piso correspondente a
alguns dos tipos I, II ou III for menor que 10 m, o piso será classificado como tipo III.
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Figura 4.1 b) Zoneamento sísmico das Regiões IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e Região Metropolitana.
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5.1.1 Esta norma, aplicada em conjunto com as normas de projeto específicas para
cada material enumeradas no item 5.3, está orientada a obter estruturas que:
5.1.2 A análise para determinar os esforços internos devidos à ação sísmica deve ser
baseada no comportamento linear e elástico da estrutura; entretanto, o dimensionamento
dos elementos estruturais deve ser feito pelo método especificado na norma de projeto
relativa a cada material, que pode ser por tensões plausíveis ou pelo método dos fatores
de carga e resistência. A análise dos efeitos de outras cargas que podem combinar-se
com os efeitos da ação sísmica, também deve ser baseada na teoria linear-elástica do
comportamento estrutural.
b) Quando o projeto for realizado pelo método dos fatores de carga e resistência:
5.2.2 Quando o dimensionamento dos elementos estruturais for realizado pelo método
das tensões plausíveis, elas podem aumentar 33,3% em relação aos valores normais
do projeto.
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5.2.3 As ações das cargas permanentes e sobrecargas de uso indicadas no item 5.2. 1
devem ser determinadas de acordo com a NCh1537. A redução indicada no item 5.5.1
só se aplica ao cálculo da ação sísmica, e não às solicitações devido às sobrecargas de
uso a que se referem as regras de superposição do item 5.2.1.
5.2.4 A ação sísmica é considerada como uma carga eventual e não é necessário
combiná-la com outras cargas eventuais.
5.2.5 Mesmo que o projeto fique controlado pelas solicitações de vento, especificadas
na NCh432, devem ser respeitadas as disposições de detalhamento e as limitações do
projeto sísmico que estabelece a norma relativa a cada material.
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5.4.1 A transmissão das forças desde seu ponto de aplicação aos elementos
resistentes e ao piso da fundação, deve ser feito na forma mais direta possível através
de elementos dotados da resistência e a rigidez adequadas.
As ações gravitacionais e sísmicas são resistidas por muros, ou, por pórticos na posição
oblíqua que resistem as ações sísmicas mediante elementos que trabalham
principalmente por esforço axial.
As cargas gravitacionais e sísmicas são resistidas por uma combinação dos sistemas
anteriores.
5.5.1 Para o cálculo das massas devem ser consideradas as cargas permanentes mais
uma porcentagem da sobrecarga de uso, que não poderá ser inferior a 25% em
construções destinadas à habitação privada ou ao uso público onde não é usual a
aglomeração de pessoas ou coisas, nem 50% em construções em que é usual essa
aglomeração.
5.5.2. 3 Se o edifício de planta irregular for projetado como uma só estrutura, deverá
existir especial cuidado no projeto das conexões entre as distintas partes que formam a
planta.
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5.5.2. 4 Nos níveis onde haja descontinuidade de rigidezes nos planos resistentes ou
outras subestruturas verticais, deve ser verificado se o diafragma é capaz de redistribuir
as forças.
5.5.3. 2 Nos pisos sem diafragma rígido os elementos resistentes devem ser calculados
com as forças horizontais que incidem diretamente sobre eles.
5.5.4 A definição do modelo da estrutura deve ser feita de acordo com o indicado no
item 7.2.3, 7.2.4 e 7.2. 5.
O método de análise estática pode ser usado caso sejam satisfeitas as limitações
indicadas no item 6.2.1. As limitações para o uso do método de análise modal espectral
estão especificadas no item 6.3.1.
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5.8.1 A estrutura deve ser analisada, como mínimo, para ações sísmicas
independentes de acordo com cada uma de duas direções horizontais perpendiculares
ou aproximadamente perpendiculares.
5.9.2 O deslocamento relativo máximo entre dois pisos consecutivos, medido no centro
de massas em cada uma das direções de análise, não deve ser maior que a altura de
entrepiso multiplicada por 0,002.
5.10.1 A distância de um edifício ao plano medianeiro em qualquer nível não deve ser
*
inferior a R / 3 vezes o deslocamento a esse nível calculado com os métodos de análise
estabelecidos no item 6.2 e 6.3, nem a um dois por mil da altura do mesmo nível nem a
1,5 cm. Com exceção dos edifícios limítrofes com um prédio de uso público não
destinado a ser edificado.
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21
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Aço estrutural 7 11
Pórticos
Concreto armado 7 11
Aço estrutural 7 11
Concreto armado 7 11
1) Os valores indicados nesta tabela para aço estrutural e concreto armado supõem o cumprimento
do estabelecido no Anexo B.
2) Critério A: os muros de concreto armado devem ser em cada piso, 50% do esforço de corte do
piso, no mínimo.
3) Não procede o uso da análise modal espectral para este tipo de estruturação ou material.
Portanto, não é estabelecido um valor para Ro.
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NCh433
6 Métodos de análise
6.1.1 Qualquer que seja o método de análise usado, deve ser considerado um modelo
da estrutura com um mínimo de três graus de liberdade por piso: dois deslocamentos
horizontais e a rotação do piso em torno da vertical. Na escolha do número de graus de
liberdade incluídos na análise deve ser levado em consideração o disposto no item
5.5.2.1.
6.1.2 Podem ser desprezados os efeitos da torção acidental no projeto dos elementos
estruturais se, ao realizar a análise indicada no item 6.3. 4 a), forem obtidas as
variações dos deslocamentos horizontais em todos os pontos das plantas do edifício
iguais ou inferiores a 20%, em relação ao resultado obtido do modelo com os centros de
massas em sua localização natural.
6.2.1 O método de análise estática só pode ser utilizado na análise sísmica das
seguintes estruturas resistentes:
ii) O sistema de forças sísmicas horizontais do método estático deve ser tal que
os esforços de corte e momentos de volta em cada nível não difiram em mais
de 10% em relação ao resultado obtido mediante uma análise modal espectral
com igual esforço de corte basal.
Caso sejam cumpridas as condições (i) e (ii) anteriores e o esforço de corte basal
que for obtido da aplicação das forças sísmicas estáticas horizontais resultasse
menor que o determinado, de acordo com o item 6.2.3, essas forças deverão ser
multiplicadas por um fator de maneira que o esforço de corte basal alcance no
mínimo o valor apontado.
23
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Qo = CIP (6-1)
em que:
C = É o coeficiente sísmico que está definido no item 6.2.3.1 e 6.2.7.
I = É o coeficiente relativo ao edifício, cujos valores estão especificados na
Tabela 6.1 de acordo com a classificação indicada no item 4.3;
(6-2)
em que:
6.2.3. 1.2 O valor de C não necessita ser maior que o indicado na Tabela 6.4.
(6-3)
Onde q é o menor dos valores obtidos pelo cálculo do quociente do esforço de corte
tomado pelos muros de concreto armado dividido pelo esforço de corte total em cada um
dos níveis da metade inferior do edifício, em uma e outra das direções de análise.
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6.2.3. 3 O peso total P do edifício sobre o nível basal deve ser calculado de acordo com
o disposto no item 5.5. 1. Para efeitos deste cálculo, pode ser considerado um valor
nulo para a sobrecarga de cálculo dos tetos.
6.2.4 O valor do período de vibração T*em cada uma das direções da ação
sísmica consideradas na análise, deve ser calculado mediante um procedimento
fundamentado.
6.2.5 Para estruturas inferiores a 5 pisos as forças sísmicas horizontais podem ser
calculadas pela expressão:
(6-4)
em que:
(6-5)
Para estruturas maiores que 5 pisos mas inferiores a 16 pisos, pode ser usado o
sistema de forças definido pelas expressões (6-4) e (6-5) ou qualquer outro sistema de
forças horizontais, sempre que se satisfaçam as condições (i) e (ii) especificadas em
6.2.1 (c).
As forças devem ser aplicadas independentemente em cada uma das duas direções de
análise contempladas no item 5.8, todas no mesmo sentido.
6.2.6 Os edifícios de dois ou mais pisos sem diafragma rígido no nível superior podem
ser analisados considerando a existência de um diafragma rígido nesse nível.
Entretanto, para o projeto do piso sem diafragma, cada elemento resistente ao sismo
deve ser calculado aplicando uma aceleração horizontal igual a 1,20 FN g / PN a massa
que atua sobre ele.
6.2.7 Para determinar o esforço de corte basal dos edifícios de um piso que têm
diafragma rígido no nível superior, pode ser usado um coeficiente sísmico igual a 80%
do determinado de acordo com o item 6.2.3.1.
25
NCh433
Os resultados da análise feita para as forças estáticas aplicadas em cada uma das
direções da ação sísmica, devem ser combinadas com os da análise por torção
acidental.
Para este efeito, devem ser aplicados momentos de torção em cada nível, calculados
como o produto das forças estáticas que atuam nesse nível por uma excentricidade
acidental dada por:
Deve ser usado o mesmo sinal para as excentricidades em cada nível, de maneira que
geralmente, seja necessário considerar dois casos para cada direção de análise.
6.3.1 Este método pode ser aplicado às estruturas que apresentem modos normais de
vibração clássicos, com amortizações modais da ordem de 5% da amortização crítica.
(6-6)
em que:
(6-7)
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O efeito da torção acidental deve ser considerado em qualquer uma das duas formas
alternativas seguintes:
(6-8)
(6-9)
em que:
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(6-10)
em que:
T* = Período do modo com maior massa traslacional equivalente na direção
de análise;
6.3.5. 4 Para os edifícios estruturados com muros, o fator de redução R* pode ser
determinado usando a seguinte expressão alternativa:
(6-11)
em que:
N = número de pisos do edifício.
6.3.6. 2 A superposição dos valores máximos modais deve ser feita mediante a
expressão:
(6-12)
a) O método CQC.
(6-13)
em que:
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(6-13)
(6-13)
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Categoria do edifício I
A 1,2
B 1,2
C 1,0
D 0,6
Zona sísmica Ao
1 0,20 g
2 0,30 g
3 0,40 g
Tipo de To T' p
S n
piso s s
I 0,90 0,15 0,20 1,00 2,0
II 1,00 0,30 0,35 1,33 1,5
III 1,20 0,75 0,85 1,80 1,0
IV 1,30 1,20 1,35 1,80 1,0
R C
máx.
2 0,9 0 SAo / g
3 0,6 0 SAo / g
4 0,5 5 SAo / g
6 0,3 5 SAo / g
7 0,3 5 SAo / g
7.1.1 As solicitações transferidas ao piso pelas fundações devem ser verificadas para a
superposição de efeitos indicada no item 5.2.1 a).
30
NCh433
7.2.1 Pelo menos 80% da área sob cada fundação isolada deve ficar submetida a
compressão. Percentagens menores da área em compressão devem justificar-se de
modo a assegurar a estabilidade global e que as deformações induzidas sejam
aceitáveis para a estrutura. As disposições anteriores não são determinadas caso sejam
usadas ancoragens entre a fundação e o piso.
7.2.2 As fundações sobre sapatas isoladas que não contem com restrição adequada
ao movimento lateral, devem ser unidas mediante cadeias de amarração desenhadas
para absorver uma compressão ou tração não inferior a 10% da solicitação vertical
sobre a sapata.
7.2.3 Pode ser considerada a restrição lateral do piso que rodeia a fundação sempre
que as características de rigidez e resistência desse piso garantam sua colaboração e
que a fundação tenha sido concretada no piso natural não removido. No caso de
colocar preenchimentos em torno das fundações, a restrição lateral considerada deve
justificar-se adequadamente e a colocação desses preenchimentos deve ser feita
seguindo procedimentos de compactação e de controle claramente especificados.
7.2.4 Para calcular as forças sísmicas que são desenvolvidas na base de fundações
enterradas em terreno plano, podem ser desprezadas as forças de inércia das massas
da estrutura que fiquem sob o nível do piso natural e as cargas sísmicas do terreno,
sempre que existir a restrição lateral de acordo ao disposto no item 7.2.3.
7.2.5 O nível basal do edifício deve ser considerado na base de suas fundações. A
consideração de outra posição do nível basal deve justificar-se mediante uma análise.
7.2.6 A pressão de contato plausível deve ser definida no nível de contato entre o
terreno e a base do elemento de fundação utilizado. No caso de preenchimentos de
concreto pobre sob as fundações, a pressão de contato deve ser definida na base
desse preenchimento; devem ser comprovadas as pressões de contato e as
deformações, tanto na base do concreto pobre como no contato entre fundação e
concreto pobre.
7.3 Pilotes
7.3.1 Na avaliação da possibilidade de deterioração temporária ou permanente das
características de resistência ou de deformação dos pisos de fundação como resultado
da ação sísmica, devem ser incluídos os pisos que podem ser afetados pelo pilote
isolados ou grupos de pilote, de acordo com as seguintes pautas mínimas:
a) Pilote isolados: até duas vezes o diâmetro do pilote por debaixo da cota da ponta
do mesmo;
b) Grupo de pilote: até duas vezes o diâmetro ou largura do grupo por debaixo da
cota da ponta do mesmo.
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7.3.3 Os pilotes individuais ou as partes fixas dos grupos de pilote devem ser
conectadas mediante vigas de amarração projetadas para resistir a uma força de
compressão ou tração não inferior a 10% da maior carga vertical que atue sobre o pilote
ou sobre o conjunto.
7.3.5 Não devem ser aceitos pilotes de concreto sem proteção. No projeto dos pilote
devem ser considerados, entre outros, os estados de carga correspondentes ao traslado,
instalação, alicerce e operação do pilote.
7.4.4 A natureza temporária de algumas das obras indicadas no item 7.4.2 permite que
seu projeto e dimensionamento sejam realizados com fatores de segurança menores que
os usuais. Por esse motivo, no caso de interrupção de tarefas que impliquem em que as
obras de amparo trabalhem em um período maior ao contemplado no projeto, devem ser
adotadas as medidas de reforço que sejam pertinentes.
7.5.1 A avaliação das cargas de terra que são indicadas a seguir considera pisos com
superfície horizontal, atuando sobre muros perimetrais verticais na posição oblíqua por
lajes de piso.
7.5.2 O componente estático da carga das terras deve ser avaliado para uma condição
de repouso.
32
NCh433
7.5.3 O componente sísmico da carga pode ser avaliado usando a seguinte expressão:
(7-1)
em que:
(7-2)
em que:
γ = É o peso unitário úmido do material retido sobre a napa;
Dw = É a profundidade da napa;
8 Elementos secundários
33
NCh433
8.1.2 Não será necessário efetuar a análise especificada neste capítulo no caso de
veículos e outros equipamentos móveis.
8.1.3 Para o projeto dos elementos secundários devem ser consideradas as seguintes
forças sísmicas em conjunto com outras solicitações. O componente horizontal deve ser
definido no item 8.3. O componente vertical deve ter uma magnitude igual a 0,67 Ao Pp
/ g e deve ser considerado para cima ou para baixo de acordo com essas situações seja
a mais desfavorável.
8.2.1 O nível de desempenho que deve ser exigido em cada caso depende do elemento
secundário que esteja sendo considerado e da categoria do edifício, de acordo com a
classificação indicada no item 4.3. Na Tabela 8.1 estão indicados os fatores de
desempenho para vários casos de uso frequente.
(8-1)
(8-2)
34
NCh433
(8-3)
(8-4)
em que:
8.4.3 As paredes solidárias devem aceitar, sem que apresentem danos que impeçam
seu uso normal, a deformação lateralque é obtida na amplificação por R* Kd / 3 a
deformação lateral do entrepiso no ponto em que estão localizadas as paredes,
calculada com os métodos do capítulo 6.
35
NCh433
8.4.4 A distância lateral livre entre as paredes flutuantes e a estrutura resistente deve
ser igual ou maior que a deformação lateral que é obtida pela amplificação pelo R* Kd / 3
a deformação lateral do entrepiso no ponto em que estão localizadas as paredes,
calculada com os métodos do capítulo 6.
8.4.5 As ancoragens das paredes flutuantes devem estar dispostas de tal maneira que
permitirão a deformação livre da estrutura resistente e a sua vez assegurem a
estabilidade transversal das paredes.
8.5.1 O dimensionamento das ancoragens será feito sem contar com o contato que
pudesse existir entre as superfícies de apoio.
8.5.2 Para evitar que os pinos de ancoragem fiquem submetidos a esforços de corte
originados por solicitações sísmicas, devem ser dispostos elementos adicionais de
fixação. Naqueles casos em que isto não resulte prático, os pinos de ancoragem devem
ser projetados para resistir ao esforço de corte sísmico incrementado em 100%. Em
nenhuma situação serão aceitos equipamentos sem ancoragem.
8.5.3 Os elementos secundários que devem ter um nível de desempenho superior (Kd
=1,35 ) ou bom (Kd =1,0 ) devem ser capazes de resistir sem danos as forças do projeto
resultado das expressões (8-1) y (8-2) conforme corresponda.
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NCh433
Fator de desempenho,
Kd
Cp
Categoria do edifício
A B C
I Elementos secundários
Apêndices e elementos adicionados
- Chaminés, parapeitos, molduras e elementos 2,0 1,35 1,35 1,0
adicionados nos muros
- Elementos isolados embutidos na sua base 1,5 1,0 1,0 0,75
- Equipamento montado no teto, parede ou piso 1,0 1,35 1,0 0,75
- Suportes incluindo seu conteúdo permanente 1,0 1,35 1,0 0,75
- Letreiros 2,0 1,0 1,0 0,75
Paredes e muros não estruturais
- Escadas 1,5 1,35 1,0 1,0
- Escapamentos horizontais ou verticais 1,0 1,35 1,35 1,0
- Corredores públicos 1,0 1,35 1,0 0,75
- Corredores privados 0,7 1,35 0,75 0,75
- Outras divisões de altura total 1,0 1,35 1,0 1,0
- Outras divisões de altura parcial 0,7 1,0 0,75 0,75
- Muros externos não resistentes e muros cortina 2,0 1,35 1,0 0,75
II Equipamentos mecânicos ou elétricos
- Equipamentos elétricos de emergência
- Sistemas de alarme de fogo e fumaça 2,0 1,35 1,35 1,35
- Sistemas para sufocar incêndios
- Sistemas de emergência
- Aquecedores, recipientes térmicos, incineradores,
chaminés, ventilações
- Sistema de comunicação 2,0 1,35 1,0 0,75
- Sistemas de distribuição elétrica
- Tanques a pressão e para líquidos perigosos
- Tanques para líquidos inertes 1,5 1,35 1,0 0,75
- Elevadores 1,5 1,35 1,0 0,75
- Dutos e tubos de distribuição 1,5 1,35 1,0 0,75
- Maquinaria em geral 0,7 1,35 1,0 0,75
- Iluminação 0,7 1,35 1,0 0,75
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Anexo A
(Informativo)
b) Orientar a recuperação estrutural tanto dos edifícios danificados por um sismo como
de edifícios potencialmente inseguros frente a um movimento sísmico futuro.
A.1. 2 As características de uma estrutura que podem ser modificadas com um processo
de recuperação estrutural são sua resistência, rigidez, dutilidade, massa e sistema das
fundações.
A.2. 1 O grau de dano sísmico de um edifício pode ser leve, moderado ou severo.
A.2. 2 A estimativa do grau de dano deve ser realizada por um profissional especialista,
que deve analisar e quantificar o comportamento de todos os parâmetros que definem o
dano.
A.2. 3 A Direção das Obras Municipais pode ordenar o desalojamento de todo edifício
que apresente um grau de dano severo e a possibilidade de colapso total ou parcial
frente a réplicas ou sismos futuros.
A.3. 4 A Direção das Obras Municipais, com o relatório escrito com a concordância de
pelo menos um profissional especialista, pode ordenar a demolição dos edifícios com
danos sísmicos severos que apresentem a possibilidade de colapso, que ponha em
perigo vidas humanas ou bens localizados na vizinhança do edifício.
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A.5. 1 O processo construtivo da recuperação estrutural deve ser realizado por uma
empresa com experiência neste tipo de trabalho, deve contar com uma inspeção
especializada, e com a supervigilância do profissional especialista que efetuou o projeto
de recuperação.
A.5. 3 A Direção das Obras Municipais poderá eximir das disposições A.5.1 e A.5.2 às
moradias isoladas individuais que cumpram simultâneamente com as duas condições
seguintes:
Neste caso, o processo construtivo deve contar com a supervigilância do autor do projeto
de recuperação.
A.6. 1 Os edifícios da categoria A indicada no item 4.3, devem ser submetidos a cada 10
anos a uma revisão com o objetivo de estabelecer sua conformidade com os requisitos
desta norma.
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Anexo B
(Normativo)
Referências
transitórias
B.2 Enquanto não se oficialize a nova versão da NCh430, que substitui NCh429.Of57 e
NCh430. Of61, devem ser usadas as disposições de "Building Code Requirements for
Reinforced Concrete, ACI 318 -95 ". Particularmente, os elementos estruturais que
fazem parte de pórticos de concreto armado destinados a resistir a solicitações
sísmicas devem ser dimensionados e detalhados de acordo com as disposições para
zonas de alta sismicidade do capítulo 21 desse Código.
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NORMA CHILENA OFICIAL NCh 433. Of96
INSTITUTONACIONALDENORMALIZAÇÃOeINN-CHILE