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SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS 18
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE 19
1.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO 19
1.3. EMPRESA CONSULTORA 19
1.4. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 20
1.5. EQUIPE TÉCNICA 20
Tabela 1.1. Equipe Técnica (ART´s em ANEXO I) 20

2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 22
2.1. JUSTIFICATIVA 23
2.2. OBJETIVOS 23

3. CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO 25
3.1. ÁREA DO PROJETO 26
Figura 3.1. Localização e acessos à Comunidade Mangabeiras 26
Figura 3.2. Layout da área des. nada à urbanização da Comunidade Mangabeiras
27
3.2. DESCRIÇÃO DO PROJETO 27
Quadro 3.1. Quadro de áreas do projeto 28
3.2.1. Canteiro de Obras 28
3.2.2. Terraplanagem 29
3.2.3. Sistema viário e pavimentação 30
3.2.4. Controle de emissões atmosféricas 31
3.2.5. Drenagem 31
3.2.6. Sistema De Esgotamento Sanitário 32
3.2.7. Sistema De Abastecimento De Água E Rede De Energia Elétrica 32
3.2.8. Des nação final de resíduos sólidos 32
3.2.9. Mão de obra empregada 32
Tabela 3.1 Es ma va de funcionários relacionados à infra estrutura da
implantação 33
Tabela 3.2. Es ma va de funcionários relacionados à habitação 34
3.2.10. Infraestrutura 35

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3.2.10.1. Escavação Manual de valas 35


3.2.10.2. Apiloamento de fundo de vala 35
3.2.10.3. Reaterro manual apiloado 35
3.2.10.4. Carga e remoção de terra 36
3.2.10.5. Forma 36
3.2.10.6. Armação CA-50 e CA-60 36
3.2.10.7. Montagem e instalação de armaduras 37
3.2.10.8. Concreto Fck=30 Mpa – incluindo lançamento 37
3.2.11. Construção 37
Tabela 3.3 Planejamento da obra conforme as etapas propostas e aprovadas pela
Prefeitura Municipal 38

4. ASPECTOS LEGAIS E NORMATIVO 39


4.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL 40
Quadro 4.1. Principais instrumentos legais aplicáveis a nível federal 40
4.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL 43
Quadro 4.2. Principais instrumentos legais aplicáveis a nível estadual 43
4.3. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL 44
Quadro 4.3. Principais instrumentos legais aplicáveis a nível municipal 44
4.4. NORMAS TÉCNICAS 44
Quadro 4.4. Principais Normas Técnicas aplicadas 44

5. ÁREAS DE INFLUÊNCIA 45
Figura 5.1. Mapa da Área de Influência Indireta do meio sico e bió co 49
Figura 5.2. Mapa da Área de Influência Indireta do meio socioeconômico 50
Figura 5.3. Mapa da Área de Influência Direta do meio sico e bió co 51
Figura 5.4. Mapa da Área de Influência Direta do meio socioeconômico 52
Figura 5.5.Mapa da Área Diretamente Afetada do meio sico, bió co e
socioeconômico 53

6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO FÍSICO 54


6.1. INTRODUÇÃO 54
6.2. CLIMA E METEOROLOGIA 55
Tabela 6.1. Dados da Estação Meteorológica Aracaju - INMET 56

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6.3. CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA 56


6.3.1. Direção e intensidade dos ventos 57
6.3.2. Precipitação 57
Figura 6.1. Média mensal da precipitação total no período de 2009 a 2019 58
6.3.3. Temperatura 58
Figura 6.2. Médias mensais da temperatura máxima no período de 2009 a 2019
59
Figura 6.3. Médias mensais da temperatura mínima no período de 2009 a 2019 60
Figura 6.4. Médias mensais da Umidade Rela va do Ar no período de 2009 a
2019 60
6.4. GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA 61
Figura 6.5. Mapa de Geologia. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020. 62
Figura 6.6. Mapa de Geomorfologia. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020. 63
6.4.1. Grupo Barreiras-Tabuleiro Costeiro 64
Figura 6.7. Ao fundo contato litológico entre o Grupo Barreiras e os sedimentos
caracterís cos da ADA 64
Figura 6.8. Aspecto das feições morfológicas do Tabuleiro Costeiro 65
6.4.2. Depósitos Fluviolagunares-Planície Fluviolagunar 65
6.4.3. Depósitos Litorâneos-Terraço Marinho Pleistocênico 66
Figura 6.9. Área úmida intercalada com terraço marinho pleistocênico 67
Figura 6.10. Aspectos do terraço marinho na área da ADA 67
6.5. PEDOLOGIA 68
Figura 6.13. Mapa de Pedologia. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020. 70
6.5.1. Ap dão agrícola 71
Figura 6.14. Área de extra vismo da mangaba 72
Figura 6.16. Perfil superficial do Espodossolo Ferrihumilúvico Ór co 74
Quadro 6.1. Avaliação da ap dão sica e da fer lidade das terras elaborada a
par r de parâmetros definidos por Ramalho Filho et al. (1978) 74
6.6. RECURSOS HÍDRICOS 75
6.6.1. Recursos Hídricos Superficiais 76
Figura 6.18. Área úmida no interior da ADA, fotografia re rada Agosto/2020. 80
Fonte: Tirada pela consultoria, 2020. 80

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Figura 6.19. Ocupação desordenada na área da AID, nas margens de área


alagadiça em 2018 81
Fonte: Google Earth, 2018. 81
6.6.2. Recursos Hídricos Subterrâneos 82
Tabela 6.2. Caracterís cas de poços na Área de Influência Indireta do projeto 83
6.7. RUÍDO 85
Tabela 6.3. Limites de nível de pressão sonora 86
6.7.1. Equipamento U lizado 86
Figura 6.20. Modelo Octava Plus 87
Quadro 6.2. Especificações técnicas do equipamento 88
6.7.2. Medição De Ruído 89
6.7.2.1. Medições Diurnas 89
6.7.2.2. Medições Noturnas 89
6.7.3. Critério 89
6.7.4. Pontos de medição 89
Figura 6.21. Mapa de localização dos pontos amostrados 90
6.7.5. Resultados 90
Tabela 6.4. Medições diurnas 91
6.7.6. Considerações Finais 91

7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO 93


7.1. INTRODUÇÃO 93
7.2. METODOLOGIA 94
7.2.1. Amostragem do Inventário Florestal 95
7.2.1.1. Critérios da amostragem e cálculos volumétricos 96
Figura 7.1. Ilustrações das medições de troncos na ADA do empreendimento 97
7.3. RESULTADOS 98
7.3.1. Vegetação da Área de Influência Indireta 98
7.3.2. Vegetação Geral da ADA 100
Figura 7.2. Representação dos ambientes da futura RESEX (a-c) e Área
antropizada (d-f). 101
Figura 7.3. Representação do estado de conservação da vegetação na Área
antropizada e futura RESEX. 103

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Figura 7.4. Representação do estado de conservação da vegetação na Área


antropizada e RESEX. 104
Tabela 7.1. Lista de espécies encontrada na ADA e futura Resex. 105
7.3.3. Inventário Florestal Volumétrico 108
Tabela 7.2. Listagem das espécies e indivíduos vivos contabilizados no terreno.
109
Figura 7.5. Representação do estado de conservação da vegetação na ADA. 110
7.3.3.1. Número de Indivíduos danificados ou mortos acidentalmente 111
Figura 7.6. Representação das árvores tombadas. 111
Figura 7.7. Indicação das árvores tombadas. 112
7.3.3.2. Estado fitossanitário das espécies arbóreas 113
Figura 7.8. Indicação das árvores com deficiência fitossanitário e disposição da
área. 114
Figura 7.9. Indicação dos indivíduos para supressão. 115
Figura 7.10. Indicação das ações fitossanitário sobre árvores. 117
Tabela 7.3. Estado fitossanitário das espécies presentes na área Diretamente
Afetada 118
7.3.4. Quan ta vo das espécies arbórea na futura RESEX 123
Tabela 7.4. Es ma va volumétrica das árvores medidas na futura RESEX. 123
7.3.5. Quan ta vo das espécies arbórea na área antropizada a serem suprimidas 124
Tabela 7.5. Es ma va volumétrica das árvores medidas na área antropizada. 125
7.3.5.1. Plano de Exploração Florestal 126
Quadro 7.1. Quan ta vo da área de supressão. 126
Figura 7.11. Indicação das áreas de supressão. 127
Tabela 7.6. Localização georreferenciada dos indivíduos da supressão na área
antropizada. 128
7.3.6. Espécies ameaçadas e de interesse econômico 141
Figura 7.12. Representação das espécies Syagrus schizophylla (a) e Syagrus
coronata (b) . 142
7.4. CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA 142
Figura 7.13. Indicação da fauna presente no terreno. 145
7.5. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 146
7.5.1. Reserva Extra vista “Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres 147

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Figura 7.14. Indicação das unidades de conservação. 149


7.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 149

8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO SOCIOECONÔMICO 151


8.1. INTRODUÇÃO 151
8.2. PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO 153
8.3. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 154
Figura 8.1. Indivíduos Arbóreos Hancornia Speciosa 157
Figura 8.2. Plantação de Feijão 158
Figura 8.3. Mapa de Uso e Ocupação do Solo 159
8.3.1. Planejamento ambiental territorial 160
8.4. DINÂMICA POPULACIONAL 161
8.4.1. Condições de Vida da população 162
8.4.1.1. Saúde 162
Tabela 8.1. Especialidades na Unidade de Aracaju 163
Tabela 8.2. Número de Mortes na Unidade de Aracaju 164
Tabela 8.3. Dados do Covid- 19 município de Aracaju 166
8.4.1.2. Educação 166
Tabela 8.4. Números Estabelecimento escolares no Município de Aracaju 166
Fonte: IBGE - cidades, 2019 166
Tabela 8.5. Matrículas Escolares no Município de Aracaju 167
Fonte: IBGE - cidades, 2019 167
Tabela 8.6. Docentes no Município de Aracaju 167
Fonte: IBGE - cidades, 2019 167
Tabela 8.7. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Aracaju 168
Fonte: IBGE - cidades, 2019 168
8.4.2. Estrutura Produ va e de Serviços 168
Tabela. 8.8. Perfil de empregos setores município de Aracaju 169
Tabela 8.9. Empresas e subsetores das indústrias no município de Aracaju/SE 169
Tabela 8.10. Pecuária no Município de Aracaju 170
Tabela 8.11. Índice de Desenvolvimento Humano no Município de Aracaju 171
Fonte: IBGE - cidades, 2019 171

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Tabela 8.12. Índice de Gini da renda domiciliar per capita Município de Aracaju
171
Fonte: Tabnetsus/Censos 1991/2000/2010. 171
8.4.3. Infraestrutura urbana 172
Figura 8.4. Mapa de Estruturas do 17 de Março 174
8.4.3.1. Fornecimento de água 175
8.4.3.2. Energia elétrica 175
8.4.3.3. Esgotamento sanitário 175
8.4.3.4. Disposição do lixo 175
8.4.3.5. Segurança 176
8.4.3.6. Lazer 176
8.4.4. Organização Social e comunidades tradicionais 177
8.4.4.1. Processo de ocupação da área da RESEX 178
8.4.4.2. Perfil da população da RESEX 179
8.4.4.3. Das propriedades da RESEX 179
8.4.4.4. Entrada e saída da RESEX 180

9. ANÁLISE INTEGRADA 182

10. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) 186


10.1. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS 188
10.2. IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES TRANSFORMADORAS 189
10.2.1. Fase de Planejamento 189
10.2.2. Fase de Implantação 189
10.2.3. Fase de Operação 190
10.3. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS 191
10.4. AVALIAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 194
10.4.1. Metodologia 194
Figura 10.1 Diagrama condicional de Avaliação de Impacto Ambiental 198
Quadro 10.1. Critérios para definir a probabilidade de ocorrência dos impactos
199
Quadro 10.2. Matriz (magnitude x probabilidade de ocorrência) para a definição
do grau de Importância do impacto ambiental (Block, 1999). 199

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Quadro 10.3. Quadro de valores de significância do impacto ambiental 200


10.4.2. Considerações Gerais 200
10.4.3. Impactos Ambientais No Meio Físico 200
10.4.3.1. Alteração pontual na qualidade do ar e geração de ruídos e vibrações 200
10.4.3.2. Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos 201
10.4.3.3. Manejo do terreno e intensificação dos processos erosivos 202
10.4.3.4. Alteração na qualidade do solo, águas subterrâneas e regime hidrológico natural
202
10.4.4. Impactos Ambientais No Meio Bió co 203
10.4.4.1. Alteração e perda de habitat 203
10.4.4.2. Alteração pontual e supressão da cobertura vegetal 204
10.4.4.3. Geração de afugentamento e atropelamento da fauna 204
10.4.4.4. Geração de vetores e transmissores 205
10.4.4.5. Conservação e manejo de Unidades de Conservação 206
10.4.4.6. Ampliação de pesquisa cien fica 206
10.4.4.7. Apelo locacional da a vidade extra vista 207
10.4.4.8. Geração do aumento da pressão antrópica sobre a Unidade de Conservação 207
10.4.5. Impactos Ambientais No Meio Social 208
10.4.5.1. Contratação de mão de obra e acréscimo no comércio e serviços 208
10.4.5.2. Aumento da pressão antrópica, arrecadação de receitas, tributos e capital
circulante 208
10.4.5.3. Transporte urbano e pressão sobre o sistema viário 209
10.4.5.4. Interferência no uso e ocupação do solo 210
10.4.5.5. Alteração na paisagem 210
10.4.5.6. Acidentes ocupacionais 210
10.4.5.7. Riscos de Acidentes de Trânsito 211
10.4.5.8. Interferência em bens de patrimônio arqueológico 211

11. MEDIDAS DE CONTROLE MITIGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DOS IMPACTOS 212


11.1. MEDIDAS DO MEIO FÍSICO 212
11.1.1. Alteração pontual na qualidade do ar e geração de ruídos e vibrações 213
11.1.2. Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos 213

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11.1.3. Manejo do terreno e intensificação dos processos erosivos 214


11.1.4. Alteração na Qualidade do Solo, Águas Subterrâneas e Mudança do regime
hidrológico natural 215
11.2. MEDIDAS DO MEIO BIÓTICO 215
11.2.1. Alteração e perda de Habitat 216
11.2.2. Alteração pontual e Supressão da Cobertura Vegetal 216
11.2.3. Geração de Afugentamento pontual e Atropelamento de Fauna 217
11.2.4. Geração de vetores e transmissores 219
11.2.5. Geração do Aumento da Pressão Antrópica sobre a futura Unidade de Conservação
219
11.3. MEDIDAS MEIO SOCIOECONÔMICO 220
11.3.1. Contratação de mão de obra e acréscimo de comércio e serviços 221
11.3.2. Aumento da pressão antrópica, arrecadação de receitas, tributos e de capital
circulante 221
11.3.3. Transporte urbano e pressão sobre o sistema viário 221
11.3.4. Interferência no uso e ocupação do solo 222
11.3.5. Alteração na paisagem 222
11.3.6. Acidentes ocupacionais 222
11.3.7. Riscos de Acidentes de Trânsito 223
11.3.8. Interferência em bens de patrimônio arqueológico 223
11.4. QUADRO DE RESUMO DAS MEDIDAS MITIGATÓRIAS 224

12. PROGRAMAS AMBIENTAIS 225


12.1. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL 226
12.1.1. Introdução 226
12.1.2. Jus fica va 226
12.1.3. Obje vos 226
12.1.3.1. Geral 226
12.1.3.2. Específicos 227
12.1.4. Metas 227
12.1.5. Público Alvo 227
12.1.6. Indicadores Ambientais 227
12.1.7. Metodologia 228

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12.1.8. Cronograma Físico-Financeiro 228


12.1.9. Acompanhamento E Avaliação 228
12.1.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 228
12.2. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, RUÍDOS E VIBRAÇÕES 229
12.2.1. Considerações Iniciais 229
12.2.2. Jus fica va 229
12.2.3. Obje vos 230
12.2.3.1. Geral 230
12.2.3.2. Específicos 230
12.2.4. Metas 230
12.2.5. Público Alvo 231
12.2.6. Indicadores Ambientais 231
12.2.7. Metodologia 231
12.2.8. Cronograma Físico-Financeiro 232
12.2.9. Acompanhamento E Avaliação 232
12.2.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 232
12.3. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES LÍQUIDOS 233
12.3.1. Considerações Iniciais 233
12.3.2. Jus fica va 234
12.3.3. Obje vos 234
12.3.3.1. Geral 234
12.3.3.2. Específicos 234
12.3.4. Metas 235
12.3.5. Público Alvo 235
12.3.6. Indicadores Ambientais 235
12.3.7. Metodologia 235
12.3.8. Cronograma Físico-Financeiro 236
12.3.9. Acompanhamento E Avaliação 236
12.3.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Subprogramas 237
12.4. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS 237
12.4.1. Considerações Iniciais 237

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12.4.2. Jus fica va 237


12.4.3. Obje vos 237
12.4.3.1. Geral 237
12.4.3.2. Específicos 238
12.4.4. Metas 238
12.4.5. Público Alvo 238
12.4.6. Indicadores Ambientais 238
12.4.7. Metodologia 239
12.4.8. Cronograma Físico-Financeiro 239
12.4.9. Acompanhamento E Avaliação 239
12.4.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 240
12.5. SUBPROGRAMA QUALIDADE DO SOLO, ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E REGIME HIDROLÓGICO
NATURAL 240
12.5.1. Considerações Iniciais 240
12.5.2. Jus fica va 240
12.5.3. Obje vos 240
12.5.3.1. Geral 240
12.5.3.2. Específicos 241
12.5.4. Metas 241
12.5.5. Público Alvo 241
12.5.6. Indicadores Ambientais 241
12.5.7. Metodologia 242
12.5.8. Cronograma Físico-Financeiro 243
12.5.9. Acompanhamento E Avaliação 243
12.5.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 243
12.6. PROGRAMA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO 243
12.6.1. Considerações iniciais 243
12.6.2. Jus fica va 244
12.6.3. Obje vos 244
12.6.3.1. Geral 244
12.6.3.2. Específicos 244

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12.6.4. Metas 245


12.6.5. Indicadores Ambientais 245
12.6.6. Público Alvo 245
12.6.7. Metodologia 245
12.6.8. Cronograma Físico-Financeiro 246
12.6.9. Acompanhamento E Avaliação 246
12.6.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 247
12.7. PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 247
12.7.1. Considerações Iniciais 247
12.7.2. Jus fica va 247
12.8. SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 248
12.8.1. Considerações Iniciais 248
12.8.2. Jus fica va 248
12.8.3. Obje vos 248
12.8.3.1. Geral 248
12.8.3.2. Específicos 249
12.8.4. Metas 249
12.8.5. Indicadores Ambientais 249
12.8.6. Público Alvo 250
12.8.7. Metodologia 250
12.8.7.1. Espécies para plan o 251
Tabela 12. 1 Espécies na vas para plan o do PRAD. 251
12.8.8. Cronograma Físico-Financeiro 252
12.8.9. Acompanhamento E Avaliação 252
12.8.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 252
12.9. SUBPROGRAMA DE ARBORIZAÇÃO URBANA E CINTURÃO VERDE DA RESEX 252
12.9.1. Considerações Iniciais 252
12.9.2. Jus fica va 253
12.9.3. Obje vos 253
12.9.3.1. Geral 253
12.9.3.2. Específicos 253

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12.9.4. Metas 254


12.9.5. Indicadores Ambientais 254
12.9.6. Público Alvo 254
12.9.7. Metodologia 254
12.9.7.1. Espécies para plan o 255
Tabela 12.2 Espécies na vas para plan o da Arborização Urbana e Cinturão Verde
256
12.9.8. Cronograma Físico-Financeiro 258
12.9.9. Acompanhamento E Avaliação 258
12.9.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 258
12.10. SUBPROGRAMA DE AGROSSISTEMA E GESTÃO DA MANGABEIRA 258
12.10.1. Considerações Iniciais 258
12.10.2. Jus fica va 259
12.10.3. Obje vos 259
12.10.3.1. Geral 259
12.10.3.2. Específicos 259
12.10.4. Metas 260
12.10.5. Indicadores Ambientais 260
12.10.6. Público Alvo 261
12.10.7. Metodologia 261
12.10.8. Cronograma Físico-Financeiro 261
12.10.9. Acompanhamento E Avaliação 262
12.10.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 262
12.11. SUBPROGRAMA DE PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA 262
12.11.1. Considerações Iniciais 262
12.11.2. Jus fica va 263
12.11.3. Obje vos 263
12.11.3.1. Geral 264
12.11.3.2. Específicos 264
12.11.4. Metas 264
12.11.5. Indicadores Ambientais 264

Aracaju - SE Revisão 00 13/306

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12.11.6. Público Alvo 265


12.11.7. Metodologia 265
12.11.8. Cronograma Físico-Financeiro 266
12.11.9. Acompanhamento E Avaliação 266
12.11.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas 266
12.12. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 267
12.12.1. Introdução 267
12.12.2. Obje vo 267
12.12.2.1. Geral 267
12.12.2.2. Obje vos específicos 268
12.12.3. Metas 268
12.12.4. Indicadores Ambientais 269
12.12.5. Público Alvo 269
12.12.6. Metodologia 269
12.12.7. Cronograma Físico-Financeiro 270
12.12.8. Acompanhamento e Avaliação 271
12.12.9. Responsáveis pela Implantação do Programa 271
12.13. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEXUAL 271
12.13.1. Introdução 271
12.13.2. Obje vo 271
12.13.2.1. Geral 271
12.13.2.2. Obje vos específicos 272
12.13.3. Metas 272
12.13.4. Indicadores Ambientais 272
12.13.5. Público Alvo 273
12.13.6. Metodologia 273
12.13.7. Cronograma Físico-Financeiro 273
12.13.8. Acompanhamento e Avaliação 274
12.13.9. Responsáveis pela Implantação do Programa 274

13. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 275

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14. ANEXOS 299


14.1. ANEXO I - ART´s 300
14.2. ANEXO II - ATESTADOS DE VIABILIDADE 301
14.3. ANEXO III - MAPAS E PLANTAS 302
14.4. ANEXO IV - MATRIZ AVALIAÇÃO DE IMPACTO 303
14.5. ANEXO V - DECRETO AUTORIZAÇÃO A CRIAÇÃO DA RESEX 304
14.6. ANEXO VI - DOCUMENTAÇÃO ASSOCIAÇÃO CATADORES MANGABA 305
14.7. ANEXO VII - LAUDO DE RUÍDO 305

Aracaju - SE Revisão 00 15/306

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

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1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE

Razão Social EMURB - EMPRESA MUNICIPAL DE OBRAS E


URBANIZAÇÃO

CNPJ 13.118.245/0001-60

Endereço Av. Augusto Franco, 3340 - bairro Ponto Novo

Telefone (79) 3179-1600

CEP 49.047-040

E-mail emurb@aracaju.se.gov.br

1.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome Mariana Almeida Rocha

CREA SE 271820844-9

1.3. EMPRESA CONSULTORA

Razão Social GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E


MEIO AMBIENTE LTDA - EPP

CNPJ 22.684.967/0001-72

CREA 426957/2018

Representante legal Cássio Filipe Vieira Martins

RG 30868866- SSP/SE

Endereço Rua Dr. Bezerra de Menezes, 356

Cidade Aracaju/SE

CEP 49035-240

Telefone (79) 3013-6757

email cassiomartins@genivalnunes.com.br

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1.4. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

NOME COMUNIDADE MANGABEIRAS

Endereço Área compreendida entre as Avenidas padre Arnóbio de


Melo, José Rodrigues Sobrinho, Luiz Carlos Prestes e João
Batista Costa, Bairro 17 de Março - Aracaju - SE.
Conforme descrito no item 3.1.

Área 23,6 hectares

Natureza Projeto de Urbanização

Localização em mapa apresentado em áreas de influência

1.5. EQUIPE TÉCNICA

Tabela 1.1. Equipe Técnica (ART´s em ANEXO I)


PROFISSIONAL FORMAÇÃO FUNÇÃO REGISTROS ASSINATURA

Cássio Martins Geólogo Diretor Técnico CREA/SE


Esp. Gestão Ambiental e 2711199401
Recursos Hídricos
MSc Recursos Hídricos
Luana Karoline Advogada Aspectos OAB SE
Martins jurídicos n°. 11048

Mariana Rocha Geóloga Gerente do CREA/SE


Esp. em Direito Projeto 271820844-9
Ambiental Aspectos legais
Coordenador

Flávia Lima Geógrafa Meio Socio- CREA/SE


Pós Granduanda em econômico 2719455164
Consultoria e
Licenciamento Ambiental

Bruna Leidiane Geógrafa Meio Físico e


Pereira Santana Msc. em Geografia cartografia CREA/SE
Doutoranda em 45664-0
Geografia
José Paulo Biólogo Meio Biótico CRBio
Santana Santos Msc. em 105.612/08-D
Desenvolvimento e Meio
Ambiente
Diagnóstico CREA / SE
Rafael Nunes Engenheiro Civil
Ruído 2719061000
Brasil

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Gabriele Pereira Graduando em Estagiária -


dos Santos Geografia

Arthur Figur Graduando em Geologia Estagiário -

Raianny Santana Graduanda em Estagiária -


Engenharia Florestal

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2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

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2.1. JUSTIFICATIVA

O Relatório Ambiental Simplificado - RAS tem como objetivo oferecer elementos para a
análise da viabilidade ambiental de projetos e/ou atividades consideradas potencialmente ou
efetivamente poluidoras, e que podem gerar degradação ao meio ambiente. A CONAMA nº.
279/2001 estabeleceu o RAS no intuito de regularizar empreendimentos de pequeno porte,
estabelecendo procedimentos simplificados para o licenciamento ambiental.

O RAS deve avaliar os impactos trazidos ou causados pelo projeto em questão, tanto nas
fases de instalação quanto na fase de operação. São estudos que abrangem desde a
localização do empreendimento, as atividades de infraestruturas a serem implantadas
relacionadas a saneamento básico, energia, viária e canteiro de obras, até atingir o
diagnóstico ambiental da área em sua situação atual, e quais os impactos serão trazidos
para o ambiente, traçando as medidas de mitigação e controle para estes impactos e
quando não possível mitigá-los propor a compensação dos mesmos.

No âmbito municipal, a Lei Orgânica do Município de Aracaju prevê que atividades que
possam causar alterações no meio ambiente são passíveis de apresentar seus estudos de
impacto ambiental, e que estes devem ser aprovados pelos órgãos competentes do poder
público municipal.

O presente RAS também servirá de subsídio para a Proposta de Plano de Manejo para a
Unidade de Conservação de uso Sustentável do tipo Reserva Extrativista - RESEX,
fornecendo um amplo diagnóstico elaborado a partir de dados secundários, primários, visitas
a campo, reuniões comunitárias e mapeamentos participativos.

2.2. OBJETIVOS

A urbanização da área conhecida como Comunidade Mangabeiras, realizará uma obra


grandiosa, com a instalação de infraestrutura, mobilidade urbana e saneamento básico para
a região. Do ponto de vista social, famílias receberão moradias dignas conforme o
estabelecido na Constituição Federal, e terão acesso ao saneamento básico.

Nesse contexto, o Relatório Ambiental Simplificado - RAS tem como objetivo oferecer
elementos para a análise da viabilidade ambiental para a Urbanização da Comunidade

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Mangabeiras, no Bairro 17 de Março, em Aracaju - Sergipe. E servir como etapa


complementar à proposta de Plano de Manejo para a Unidade de Conservação de Uso
Sustentável do tipo Reserva Extrativista - RESEX, a ser implantada no interior da
Comunidade Mangabeira, proposta esta colocada como condicionante n°. 6 da Licença
Prévia n°. 014/2019 emitida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju - SEMA.
Atendendo à legislação específica para o Licenciamento Ambiental do projeto.

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3. CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO

Aracaju - SE Revisão 00 23/306

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3.1. ÁREA DO PROJETO

A área destinada ao projeto de Urbanização da Comunidade Mangabeira, situa-se no bairro


17 de Março, inserido na Zona de Adensamento Básico – ZAB-2 de Aracaju/SE, possuindo
acesso pela continuação das Avenidas João Batista Costa (antiga Av. 01) e Luiz Carlos
Prestes (antiga Av. 02) e pelas Avenidas José Rodrigues Sobrinho (antiga Av. 05) e Padre
Arnóbio de Melo (antiga Av. Amarela) conforme figura 3.1.

Figura 3.1. Localização e acessos à Comunidade Mangabeiras

O terreno onde será instalado o loteamento possui uma área de 236.218,96m², subdividido
em área verde com 102.084,36m², área das vias 58.215,48m², área total dos lotes
residenciais de 75.919,12m², distribuídos em 15 (quinze) quadras, destinados a implantação
de 1.348 unidades habitacionais com tipologia de casas sobrepostas geminadas autônomas,
designadas às famílias de baixa renda e duas áreas institucionais totalizando 3.725,24m²
(figura 3.2).

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Figura 3.2. Layout da área destinada à urbanização da Comunidade Mangabeiras

3.2. DESCRIÇÃO DO PROJETO

A área a ser urbanizada apresenta uma topografia pouco acidentada, característica da


região, o que proporcionou a implantação do partido urbanístico proposto tirando o máximo
proveito possível da topografia e vegetação existente, integrando-o a paisagem, sem
agressão ao meio ambiente, com a preservação de áreas verdes. O terreno é formado por
um solo arenoso, característico da região com boa absorção das águas pluviais.

A vegetação encontrada em toda a gleba é do tipo costeiro com gramíneas rasteiras e


improdutivas e árvores de médio porte, em sua maioria Mangabeiras, cujo projeto
urbanístico manteve preservada através da Unidade de Conservação de Uso Sustentável

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proposta, através da “área verde 2” com área de 92.125,81m² . As áreas previstas para o
projeto estão discriminadas no quadro 3.1.

Quadro 3.1. Quadro de áreas do projeto


DESCRIÇÃO ÁREA % TOTAL

Área do Terreno 236.218,96m² 100,00%

Área dos lotes 75.919,12m² 32,14 %

Área das vias 58.215,48m² 24,64 %

Área Verde Total 102.084,36m² 43,22%

Área Institucional total 3.725,24m² 1,57%

Área proposta RESEX 92.125,81m² 39,00%


Fonte: Memorial descritivo EMURB, 2020.

Os lotes serão demarcados com piquetes de madeira que serão afixados nos cantos
extremos, ficando no mínimo 25cm visível acima do solo.

Para a instalação do projeto urbanístico, todos os projetos específicos para sistema viário e
pavimentação, drenagem, sistemas de esgotamento sanitários e os sistemas de água e
energia elétrica foram submetidos à aprovação do município e quando aprovados, após a
emissão da Licença de Instalação serão executados conforme especificado.

Os projetos executivos e seus respectivos memoriais de cálculo e plantas são de


responsabilidade da contratante, sendo que foram apresentados nesta etapa os atestados
de viabilidade técnica, para a realização deste estudo. Esses atestados de viabilidade
constam no ANEXO II, documentação.

3.2.1. Canteiro de Obras

A etapa que antecede à instalação do canteiro de obras é composta pela limpeza e preparo
do terreno, retirando todo lixo e entulho acumulado nos locais da obra. Seguidos da
supressão de vegetação e remoção da vegetação suprimida. Esse processo de supressão
ocorrerá em processo de licenciamento separado, mas está inserido neste estudo no

Aracaju - SE Revisão 00 26/306

Outubro de 2020
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capítulo referente ao meio biótico, onde é realizado a cubagem do material a ser suprimido e
o número de indivíduos.

A limpeza parcial da área para implantação das instalações do canteiro de obras deverá ser
executada para abrir acesso de veículos e equipamentos para movimentação de terra e
demais etapas construtivas. A locação da obra deverá ser realizada por meio de
equipamentos topográficos para garantir precisão aos pontos locados, de acordo com
projeto geométrico aprovado pela Prefeitura.

Poderá ser implantado o abastecimento provisório de água potável e energia elétrica,


provenientes das respectivas concessionárias (DESO e Energisa) para possibilitar a
mobilização do corpo técnico e operariado do empreendimento. Além de um contêiner para
servir como almoxarifado e depósito das ferramentas usadas no canteiro de obras e
banheiros químicos para acomodar os pioneiros responsáveis e colaboradores. Em seguida,
a instalação de estruturas para a sala técnica, a sala da segurança do trabalho, o
almoxarifado, o depósito de cimento, o vestiário, os banheiros, as bancadas de carpintaria e
armação, a central de argamassas e concretos (betoneiras), as baias para agregados
graúdos e miúdos, as baias para vergalhões, o espaço reservado para recebimento das
peças de madeira, e a área destinada à acomodação de resíduos.

3.2.2. Terraplanagem

Nessa etapa predomina a utilização de equipamentos pesados, como escavadeiras


hidráulicas, tratores de esteiras, caçambas “truck” e retroescavadeiras, e portanto, é
essencial que a equipe de topografia oriente o movimento das massas (solo) em seus cortes
e aterros.

Todo o movimento de terra será executado de acordo com os níveis estabelecidos em


projeto de terraplanagem aprovado pela Prefeitura. Superfícies a serem aterradas serão
previamente limpas, sem nenhum tipo de vegetação ou entulho e serão compactadas de
acordo com a prescrição do projeto pertinente.

As áreas destinadas às vias e lotes de relevo ondulado com pouca variação serão
terraplanadas e niveladas. A terraplenagem compreenderá os serviços de corte e aterro do
terreno, obedecendo rigorosamente às dimensões, cotas e greides das ruas indicadas no

Aracaju - SE Revisão 00 27/306

Outubro de 2020
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projeto. Quando o volume de corte for insuficiente, o aterro poderá ser feito com terra
(material) trazido de fora, desde que seja de boa qualidade, sem detritos vegetais, e
proveniente de jazida licenciada. Serão feitos todos os aterros necessários acima do perfil
natural do terreno, com apiloamento, de modo a serem evitados ulteriores fendas, e
desníveis por recalque da camada aterrada.

Os materiais excedentes dos cortes, foram destinados à bota-foras, que se localizarão em


locais definidos e apresentados na distribuição dos materiais. Os bota-foras deverão ser
compactados, conformados e protegidos com vegetação.

3.2.3. Sistema viário e pavimentação

O sistema viário proposto deu continuidade ao existente no seu entorno, e manteve o


mesmo padrão das vias internas do bairro 17 de Março, todo o sistema de pavimentação
seguirá o projeto detalhado e memoriais de cálculo aprovado pelo município (conforme
viabilidade técnica SMTT/DPS 003/2020, processo 926/2020, MEMO 031/2019 EMURB).

Conforme projeto aprovado, a rua projetada 01 foi incorporada à área verde 01/ área
institucional 01, já a rua projetada 15 terá 9,00m de faixa de rolamento, as demais vias
projetadas terão 8,00m. Nas esquinas o raio de curvatura será 7,00m nas vias e 5,00m nos
lotes.

As calçadas terão 2,00m em ambos os lados, exceto nas áreas verdes que terão 3,00m e ao
longo das avenidas. As calçadas que margeiam a continuação da Av. João Batista Costa
terão largura de 3,80m, as calçadas que margeiam a continuação da Av. Luiz Carlos Prestes
e Av. José Rodrigues Sobrinho terão largura de 3,00m (ver larguras em projeto).

Visando a maior comodidade da população beneficiada e também dos seus visitantes, foram
estrategicamente criadas 47 vagas de estacionamento (37 vagas padrão / 5 idosos / 5 pcd).
As vagas de estacionamento para visitantes serão de 2,50m x 4,80m, as vagas para pcd
terão 1,50m de faixa de acesso ao veículo, as vagas paralelas terão 0,70m de faixa para
manobra;

Aracaju - SE Revisão 00 28/306

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Como se trata de uma urbanização que se caracteriza como extensão de uma já existente, o
da primeira fase de implantação do bairro 17 de Março, houve uma preocupação na
continuidade e manutenção do padrão do sistema viário existente.

3.2.4. Controle de emissões atmosféricas

Durante as fases de Instalação do projeto de urbanização poderão ocorrer emissões de


gases poluentes e suspensão de material particulado em decorrência da circulação de
veículos em vias não pavimentadas, que podem afetar os atuais padrões da qualidade do ar
no entorno, como também na saúde das populações próximas ao empreendimento. O
controle dessas emissões será tratado e mitigado em capítulos subsequentes.

3.2.5. Drenagem

Os dispositivos de drenagem têm como objetivo, captar e conduzir para local adequado toda
a água que sob qualquer forma venha a atingir o corpo estradal. A relação dos dispositivos
de drenagem projetados segue a conformação: Redes Pluviais; Meios-fios ou Sarjetas;
Bocas-de-lobo; Caixas de Ligação e Passagem; Poços de Visita.

Todo o projeto de drenagem segue as especificações técnicas e normas pré-estabelecidas


na legislação e aprovadas pelo município.

O terreno possui em suas proximidades um canal localizado na Av. José Rodrigues Sobrinho
(antiga Av. 05), onde será lançada a rede de drenagem pluvial, as quais receberão as águas
de chuva daquela região.

As águas pluviais provenientes dos lotes e ruas serão lançadas no canal existente, através
do sistema de drenagem constituído de tubulação de concreto armado. O sistema de
drenagem obedecerá ao Projeto de Drenagem aprovado pelo município e Legislação
Brasileira / Normas Brasileiras ABNT:

● NBR5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento;


● NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais;
● NBR-5680 - Tubos de PVC rígido – dimensões – padronização;
● NBR 10843 - Tubos de PVC rígido para instalações prediais de águas pluviais –
Especificação.

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3.2.6. Sistema De Esgotamento Sanitário

Como a região onde está sendo implantado o empreendimento não detém de rede de
esgotamento sanitário, será executado um sistema em conformidade com projeto aprovado
pela DESO (Viabilidade técnica de esgotamento sanitário n°. 0805/2019).

3.2.7. Sistema De Abastecimento De Água E Rede De Energia Elétrica

Será executada a ampliação da rede de distribuição de água (Viabilidade técnica


abastecimento de água n°. 0806/2019) e energia (viabilidade Energisa CE n°. 2267/2017
-DCMD), que se encontra em funcionamento na primeira fase de implantação do bairro 17
de Março (Bloco I e II), vizinho ao empreendimento, e atenderá aos projetos aprovados pela
DESO e ENERGISA.

3.2.8. Desnaç ão final de resíduos sólidos

Os resíduos sólidos gerados na implantação do projeto de urbanização serão


acondicionados e destinados conforme as normas e legislação pertinentes. Conforme Plano
de Gerenciamento Resíduos Construção Civil e Planos de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos apresentados e aprovados pelo município.

Os resíduos sólidos gerados na fase de operação do empreendimento serão basicamente


domiciliares, composto de matéria orgânica, plástico, papel e material inerte. Os resíduos
gerados na operação do empreendimento serão coletados através da coleta de lixo de
responsabilidade do município, conforme viabilidade apresentada anexo (Processo
EMSURB n°. 4112/2017). Vale salientar que como o projeto de urbanização será entregue
em etapas, o aumento da produção de lixo será gradativo.

3.2.9. Mão de obra empregada

Conforme levantamento realizado junto a EMURB responsável pela fase de implantação e


operação do projeto de urbanização, segundo o planejamento da etapas construtivas a
estimativa de quantitativo de funcionários para a construção das 1.348 unidades familiares e
infra estruturas envolvidas no projeto estão descritas nas tabelas 3.1 e 3.2.

Aracaju - SE Revisão 00 30/306

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Tabela 3.1 Estimativa de funcionários relacionados à infra estrutura da implantação


UNIDADE
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
DE MEDIDA

Armador H* 489,10

Auxiliar de laboratorista de solos e de concreto H* 634,80

Auxiliar topografia - T4 - Segundo grau completo - DNIT - Mês


H* 6.467,65
de ref.: 02/20

Carpinteiro auxiliar H* 95,87

Carpinteiro de formas H* 16.915,34

Eletricista H* 1.482,87

Eletricista H* 76,20

Encanador ou bombeiro hidraulico H* 2.718,35

Encarregado de pavimentação - Fonte DNIT - Mês de ref.: 10/19 H* 1.129,31

Encarregado de turma - Fonte DNIT - Mês de ref.: 10/19 H* 1.958,13

Motorista de caminhão-basculante H* 174,83

Motorista de onibus / micro-onibus H* 97,59

Operador de betoneira estacionária / misturador H* 0,72

Operador de máquinas e tratores diversos (terraplanagem) H* 11,86

Operador de martelete ou marteleteiro H* 585,56

Operador de motoniveladora H* 15,84

Pedreiro H* 15.702,22

Pintor H* 2.402,98

Servente H* 10,50

Servente de obras H* 128.670,86

Técnico em laboratório e campo de construção civil H* 317,40

Topógrafo - T2 - Fonte DNIT - Mês de ref.: 02/20 H* 3.240,82

TOTAL DE HORAS TRABALHADAS HORAS 183.198,39

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QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS HOMENS 832,72

PRAZO DA OBRA MESES 18

MÉDIA DE FUNCIONÁRIOS MENSAL 46,26


H* = horas. Fonte: EMURB, 2020.

Tabela 3.2. Estimativa de funcionários relacionados à habitação


UNIDADE
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
DE MEDIDA

Ajudante de armador H* 969,22

Ajudante de eletricista H* 3.538,48

Armador H* 57.956,10

Auxiliar de encanador ou bombeiro hidraulico H* 1.407,97

Auxiliar topografia - T4 - Segundo grau completo - DNIT - Mês 702,12


H*
de ref.: 02/20

Azulejista ou ladrilheiro H* 43.103,65

Carpinteiro auxiliar H* 5.070,76

Carpinteiro de formas H* 83.248,00

Eletricista H* 104.653,99

Encanador ou bombeiro hidraulico H* 80.651,77

Encarregado de pavimentação - Fonte DNIT - Mês de ref.: 10/19 H* 208,14

Gesseiro H* 93.290,89

Operador de betoneira estacionária / misturador H* 14.652,69

Operador de guindaste H* 313,23

Operador de máquinas e tratores diversos (terraplanagem) H* 852,46

Pedreiro H* 410.522,54

Pintor H* 130.024,70

Serralheiro H* 1.114,44

Aracaju - SE Revisão 00 32/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

Servente de obras H* 872.403,12

Soldador H* 1.923,24

Topógrafo - T2 - Fonte DNIT - Mês de ref.: 02/20 H* 702,12

TOTAL DE HORAS TRABALHADAS HORAS 1.907.309,65

QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS HOMENS 8.669,59

PRAZO DA OBRA MESES 12,00

MÉDIA DE FUNCIONÁRIOS MENSAL 722,47


H* = horas. Fonte: EMURB, 2020.

3.2.10. Infraestrutura

3.2.10.1. Escavação Manual de valas

A escavação das vigas das fundações poderá ser realizada manualmente. As escavações,
caso necessário, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se
todas as providências e cautelas aconselháveis para segurança dos operários, garantia das
propriedades vizinhas e integridade dos logradouros e redes públicas.

O serviço será medido por m³ (metro cúbico) de escavação executada, considerando-se as


dimensões efetivamente escavadas e desconsiderando-se eventuais desbarrancamentos.

3.2.10.2. Apiloamento de fundo de vala

Após a escavação será executado apiloamento do fundo das valas através de processos
manuais ou mecanizados. O nivelamento destas áreas deverá ser conferido
constantemente.

3.2.10.3. Reaterro manual apiloado

O reaterro manual, próximo aos blocos de fundação e vigas das fundações, será executado,
no mínimo, após 14 dias de ocorrida a concretagem das peças. Todo o reaterro será
compactado em camadas sucessivas de altura máxima 20 cm, umedecidas e energicamente
apiloadas, utilizando material da escavação ou outro de boa qualidade, isento de entulhos ou

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detritos vegetais. Serão utilizados compactadores manuais ou vibratórios de solo, tipo placa,
dependendo do caso, para uma compactação mais eficaz.

3.2.10.4. Carga e remoção de terra

Será efetuada, sob a responsabilidade do Construtor, por equipe própria e/ou subcontratada
para a função, com equipamentos adequados – caminhões, pás carregadeiras e outros –
sempre sendo consultadas e respeitadas as posturas legais locais. A remoção do material
deverá ser feita de modo a resguardar elementos estruturais que já estejam executados.

3.2.10.5. Forma

O sistema de formas deve ser executado com tábua aparelhada ou plastificada, de modo a
resistir às ações a que possam ser submetidas durante o processo da construção,
considerando a ação das forças ambientais, cargas da estrutura auxiliar, carga da estrutura
permanente a serem suportadas pelas formas até que o concreto atinja as características
previstas no projeto estrutural e efeitos dinâmicos acidentais produzidos pelo lançamento e
adensamento do concreto.

Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridos no projeto


estrutural, garantir a estanqueidade e esquadro, também de modo a impedir fugas de nata
de cimento. Tanto as formas como seus escoramentos deverão ter suficiente resistência
para que as deformações, consequentes da ação das cargas atuantes e das variações de
temperatura e umidade, sejam desprezíveis.

3.2.10.6. Armação CA-50 e CA-60

As barras de armadura a serem empregadas na obra, serão de aço CA-50 e aço CA-60, e
deverão atender as normas NBR-7480/2007. O corte e dobramento das barras deverão ser
executados obrigatoriamente a frio, com equipamento adequado, de acordo com a NBR-
6118/2014. O posicionamento das armaduras na forma deverá seguir as indicações do
projeto, de forma a suportar sem deslocamentos e deformações das mesmas, o lançamento
e adensamento do concreto. No caso das armaduras das estacas, o posicionamento deve
ser feito por gravidade, imediatamente após a retirada da haste, guardando devidamente o
cobrimento de 7cm.

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3.2.10.7. Montagem e instalação de armaduras

As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural, de modo a


permitir e facilitar a boa qualidade das operações de lançamento e adensamento do
concreto. Além disso, para garantir um bom adensamento, é vital prever no detalhamento da
disposição das armaduras espaço suficiente para entrada da ferramenta de adensamento. É
necessário ainda que as barras sejam instaladas nas fôrmas de modo a garantir o
cobrimento mínimo de concreto estabelecido em projeto, fazendo-se uso de espaçadores
que garantam tal posicionamento das armaduras, evitando que estas não fiquem expostas
após a concretagem.

3.2.10.8. Concreto Fck=30 Mpa – incluindo lançamento

A montagem de formas e armaduras, e o lançamento do concreto deverão ser


rigorosamente fiscalizados pelo Construtor. As lajes de fundação deverão ser executadas
seguindo as prescrições. Para execução de serviço de lançamento de concreto nas formas,
a fiscalização deverá ser comunicada para proceder à averiguação de todas as medidas,
quantidades e posicionamento de todos os elementos a serem concretados.

Seguindo prescrições normativas prescritas na ABNT NBR 6118:2014, para a classe de


agressividade ambiental, conjuntamente com prescrições da ABNT NBR 6122:2019, o
concreto a ser usado nas lajes de fundações é o C30, com fck ≥ 30,0 MPa, deverá possuir
fator água/cimento não superior a 0,55 e consumo de cimento superior a 320 kg/m³ de
concreto, com classe de consistência S160. Os agregados graúdos e miúdos que fizerem
parte do concreto deverão atender todas as exigências da NBR- 7211. Toda água a ser
empregada no concreto deverá ser isenta de contaminantes prejudiciais proveniente de
substâncias estranhas. A Estrutura de concreto somente será liberada pela Fiscalização
após a desforma, a fim de que se comprove a boa qualidade da concretagem.

3.2.11. Construção

A construção das unidades habitacionais serão realizadas em 5 (cinco) etapas conforme


plantas aprovadas pela Prefeitura, e observando a tabela 3.3.

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Tabela 3.3 Planejamento da obra conforme as etapas propostas e aprovadas pela Prefeitura
Municipal
Quantitativo de lotes/ Unidades habitacionais
Quadra
Total UH
Lotes CP CA CI

1 18 18 - - 72

2 36 32 2 2 140

3 36 32 2 2 140

Etapa 1 90 82 4 4 352

4 14 12 2 - 56

5 18 18 - - 72

6 34 32 2 - 136

Etapa 2 66 62 4 - 245

7 36 32 2 2 140

8 14 12 2 - 56

9 18 18 - - 72

Etapa 3 68 62 4 2 268

10 20 18 2 - 80

11 20 18 0 2 76

12 20 18 0 2 76

Etapa 4 60 54 2 4 232

13 20 18 - 2 76

14 20 18 - 2 76

15 20 20 - - 80

Etapa 5 60 56 - 4 232

TOTAL 344 316 14 14 1348


*LEGENDA: UH= UNIDADE HABITACIONAL/ CP= CASA PADRÃO/ CA= CASA ACESSÍVEL/ CI=
CASA ACESSÍVEL ISOLADA.
Fonte: EMURB,2020.

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4. ASPECTOS LEGAIS E NORMATIVO

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Este capítulo tem como objetivo apresentar o conjunto de instrumentos legais (Leis,
Decretos, Portarias, Normas técnicas, Resoluções, etc.) aplicáveis ao empreendimento em
questão.Para implantação e operação de um empreendimento, além da realização de
estudos ambientais, se faz necessário estar em conformidade com os requisitos
estabelecidos legalmente. a legislação federal, estadual e municipal deverá ser analisada,
para devida adequação do empreendimento. Além disso, devem ser observados planos e
programas governamentais, em execução ou previstos, que podem vir a ter relação direta ou
indireta com o objeto do licenciamento.

4.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL

Quadro 4.1. Principais instrumentos legais aplicáveis a nível federal


INSTRUMENTOS FINALIDADE
LEGAIS

Lei nº 5.197 de 03 de Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências.


janeiro de 1967

Lei n° 6.938, de 31 de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
agosto de 1981 mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

Lei nº 9.433 de 08 de Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema


janeiro de 1997 Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

Lei nº 6567 de 24 de Dispõe sobre regime especial para exploração e o aproveitamento das
setembro de 1978 substâncias minerais que especifica e dá outras providências.

Lei nº 9.605 de 12 de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de


fevereiro de 1998 condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.

Lei nº 9.985 de 18 de Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição
julho de 2000 Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências.

Lei nº 10.257 de 10 de Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece


julho de 2001 diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.

Lei nº 12.305 de 2 de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605,
agosto de 2010 de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

Lei nº 12.651 de 25 de Código Florestal


maio de 2012

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Lei Complementar nº Fixa normas, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito
140 de 08 de dezembro Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do
de 2011 exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à
poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas,
da fauna e da flora;

Decreto nº 24.643 de 10 Decreta o Código de Águas.


de julho de 1934

Decreto nº 6.660, de 21 Regulamenta dispositivos da Lei no 11.428, de 22 de dezembro de


de novembro de 2008. 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do
Bioma Mata Atlântica.

Decreto Federal nº 6514 Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio


de 22 de julho de 2008 ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração
destas infrações, e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de
01 de 23 de janeiro de impacto ambiental.
1986

Resolução CONAMA nº Dispõe sobre padrões de qualidade do ar.


491 de 19 de novembro
de 1990

Resolução CONAMA nº Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos


436 de 22 de dezembro para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação
de 2011 anteriores a 02 de janeiro de 2007.

Resolução CONAMA nº Dispõe sobre licenciamento ambiental; competência da União,


237 de 19 de novembro Estados e Municípios; listagem de atividades sujeitas ao
de 1997 licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e
Relatório de Impacto Ambiental.

Resolução CONAMA Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras.


nº274 de 29 de
novembro de 2000

Resolução CONAMA nº Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos


307 de 05 de julho de resíduos da construção civil.
2002

Resolução CONAMA nº. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
357 de 17 de março de ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
2005 condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.

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Resolução CONAMA nº Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse


369 de 29 de março de social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou
2006 supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP.

Resolução CONAMA nº Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o


396 de 03 de abril de enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.
2008

Resolução CONAMA nº Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,


430 de 13 de maio de complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005,
2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.

Portaria MINTER nº 53 Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.


de 1 de março de 1979

Norma ABNT 10.004 Resíduos sólidos - Classificação.

Lei Complementar n° Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do
140, de 8 de dezembro parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação
de 2011 entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas
ações administrativas decorrentes do exercício da competência
comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à
proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de
suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e
altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.

Lei nº 12.727, de 17 de Altera a Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a
outubro de 2012 proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de
agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22
de dezembro de 2006; e revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro
de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, a Medida Provisória no
2.166-67, de 24 de agosto de 2001, o item 22 do inciso II do art. 167
da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e o § 2o do art. 4o da
Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012.

Resolução CONAMA nº Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental simplificado


279, de 27 de junho de de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto
2001 ambiental

Resolução CONAMA nº Dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos


349, de 16 de agosto de ferroviários de pequeno potencial de impacto ambiental e a
2004 regularização dos empreendimentos em operação.

Decreto nº 98.897, de 30 Dispõe sobre as reservas extrativistas e dá outras providências.


de Janeiro de 1990

Decreto nº 6.040, de 7 Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos


de fevereiro de 2007 e Comunidades Tradicionais.

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Decreto nº 4.340 de 22 Regulamenta artigos da Lei n o 9.985, de 18 de julho de 2000, que


de Agosto de 2002 dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza - SNUC, e dá outras providências.

Lei No 9.985, de 18 de Regulamenta o art. 225, § 1o , incisos I, II, III e VII da Constituição
Julho de 2000. Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências.

Instrução Normativa Estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e revisão de


n.07/2017/GABIN/ICMBI planos de manejo de unidades de conservação da natureza federais.
O (Processo n° 02070.003748/2013-99).

Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

4.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Quadro 4.2. Principais instrumentos legais aplicáveis a nível estadual


INSTRUMENTOS FINALIDADE
LEGAIS
Aprova Norma Administrativa n° 01/90 que dispõe sobre apresentação
Resolução n° 01/90, de 24
de projetos de sistema de abastecimento de água, sistema de esgoto
de abril de 1990
sanitários, sistema de drenagem e sistemas de limpeza urbana.
Define as áreas de interesse especial para proteção de mananciais,
Decreto n° 5.371 de 15 de patrimônio cultural, histórico, paisagístico, arqueológico, para fins de
junho de 1982 que trata o art. 13, da Lei Federal n° 6.766, de 19.12.79.

Decreto nº 5.372 de 15 de Estabelece normas a que deverão submeter-se os projetos de


junho de 1982 parcelamento do solo para fins urbanos.
Lei Estadual nº 5.858, de
Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente de Sergipe.
22 de março de 2006
Dispõe sobre procedimentos administrativos do licenciamento
ambiental, critérios de enquadramento e tipificação de atividades e
Resolução CEMA nº 6 de empreendimentos potencialmente causadores da degradação
29/07/2008 ambiental e fixação de custos operacionais e de análise das licenças
ambientais e autorizações.
Resolução CEMA n° 04, de Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de
03 de Junho de 2009 novos empreendimentos destinados à construção de habitações de
Interesse Social.
Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

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4.3. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

Quadro 4.3. Principais instrumentos legais aplicáveis a nível municipal


INSTRUMENTOS FINALIDADE
LEGAIS

Lei Orgânica do Município Altera, revisa, suprime, acrescenta, atualiza e sedimenta o texto da Lei
de Aracaju de 05 de abril Orgânica Municipal à sistemática constitucional vigente e dá outras
de 1990 providências.

Lei Complementar nº 42 Institui o Plano Diretor de desenvolvimento urbano de Aracaju, cria o


de 04 de Outubro de 2000 sistema de planejamento e gestão urbana e dá outras providências.

Lei Nº 4594 de 18 de Dispõe normas sobre o Licenciamento Ambiental no Município de


Novembro de 2011. Aracaju, sobre a Taxa de Licenciamento Ambiental - TLAM, e dá
providências correlatas.

Decreto n.º 6175 de 02 de Dispõe sobre a Criação da unidade de Conservação na modalidade


julho de 2020 Reserva Extrativista, e dá providências correlatas.
Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

4.4. NORMAS TÉCNICAS

Quadro 4.4. Principais Normas Técnicas aplicadas


NORMA TÍTULO

Normas Dispõe sobre a utilização de equipamentos de proteção individual.


Regulamentadoras NR-06

Normas Dispõe sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


Regulamentadoras NR-07 (PCMSO).

Normas Dispõe sobre Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.


Regulamentadoras NR-09

Normas Dispõe sobre Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de


Regulamentadoras NR-24 Trabalho.

NBR 10004/04 Classificação de resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao
meio ambiente e a saúde pública, para que estes resíduos possam ter
manuseio e destinações adequadas.
Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

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5. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

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A delimitação das áreas de influência é fundamental para a compreensão da exata


amplitude dos impactos socioambientais. Apesar disso, há poucos critérios definidos ou uma
metodologia consolidada que uniformize a percepção das áreas de influência (BIAGI &
CIMINELLI, 2018).

Desta forma, na definição das áreas de influência levou-se em consideração a área do


projeto, o potencial poluidor trazido pela atividade e as determinações da Resolução
Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA nº 01, de 23 de janeiro de 1986. Sendo
assim, as áreas de influência de um empreendimento podem ser classificadas da seguinte
forma:

● Área de Influência Indireta - AII: Consiste no espaço geográfico que poderá ser
impactado pelo projeto durante a sua fase de implantação e operação, seja negativa
ou positivamente. Nessa área os impactos são considerados menos significativos;
● Área de Influência Direta - AID: Consiste no espaço geográfico que receberá
impactos diretos do projeto, ou seja, terão seus aspectos físicos, bióticos e
socioeconômicos alterados pela ação direta tanto em sua fase de implantação e
operação;
● Área Diretamente Afetada - ADA: Área que será efetivamente ocupada pelo projeto,
ou seja, a área de intervenção ocupada pelas obras e demais estruturas.

A partir das definições conceituais acima sobre a áreas de influência, foi realizada um
reconhecimento ambiental preliminar das atividades desenvolvidos no projeto, e os
prováveis impactos ambientais identificados em decorrência destas atividades. Após este
reconhecimento foi delimitado as áreas de influência para o presente estudo.

A área de Influência Indireta do Meio Físico e Biótico (Figura 5.1) corresponde à microbacia
hidrográfica do Rio Santa Maria. A definição levou em consideração a situação atual da
área, (que já passou por antropização) e a possibilidade de alcance dos impactos gerados
pela implantação do projeto. Essa área foi definida para caracterização do meio físico e
biótico da região em que o projeto está inserido, para que seja possível identificar e propor
medidas para minimizar impactos que possam afetar a área em que o projeto está inserido.

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Esse direcionamento abrange os elementos importantes dos ecossistemas terrestres e


aquáticos na vizinhança que possa ser afetado de forma indireta, a exemplo dos terrenos
com vestígios vegetação de restinga, faixas de mangue, áreas de extrativismo das
mangabeiras, lagoas adjacentes e a subbacia do rio Santa Maria. Para o Meio
Socioeconômico a Área de Influência Indireta (Figura 5.2) abrange todo o município de
Aracaju, pelas diversas vias de acesso ao local do projeto, além disso, a urbanização da
comunidade poderá gerar empregos diretos ou indiretos também para a população, assim
como o bairro depende de toda uma gama de serviços ligados ao município.

A Área de Influência Direta para os meios Físico e Biótico (Figura 5.3) corresponde a um raio
de 1 quilômetro, tendo a Comunidade Mangabeiras como centro. Este raio compreende o
maior perímetro de abrangência dos impactos diretos do empreendimento sobre os meios
físico e biótico, está caracterizada como área antropizada consolidada, onde é possível
observar a abrangência a elemento do meio biótico, como áreas alagadas nos períodos
chuvosos, característicos da geomorfologia regional, e áreas com mangabeiras utilizadas
para extrativismo. Os tipos dos impactos estão voltados diretamente a área da AID do
projeto, uma vez que a região se encontra em estado de antropização consolidada, mas não
há previsão da geração de outros impactos que possam comprometer além de 1 km da AID,
tomando como referência o comprometimento do potencial da flora e fauna presente. Para o
Meio Socioeconômico a Área de Influência Direta (Figura 5.4) abrange o bairro 17 de Março,
por se tratar de uma área de expansão do município em questão. A escolha do bairro como
Área de Influência Direta justifica-se pela da construção das vias, bem como o acesso de
toda a movimentação que se dará por todo seu território. O que irá interferir na dinâmica da
população, seja no sentido de um aumento na demanda de serviços existentes no bairro ou
seja na contratação de mão de obra local que poderá ocorrer desde a fase de
implementação do projeto.

A Área Diretamente Afetada (Figura 5.5) corresponde à região geográfica que será
efetivamente ocupada pelo projeto de urbanização, incluindo-se aquelas destinadas ao
canteiro de obras, à instalação da infraestrutura sanitária e hidráulica das novas moradias e
posterior construção do projetos de urbanização. Por se tratar de ambiente já antropizado os
impactos gerados terão ação diretamente sobre flora presente na localidade, uma vez que a

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densidade da fauna é quase inexistente. A ADA foi considerada a mesma para todos os
componentes do diagnóstico.

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Figura 5.1. Mapa da Área de Influência Indireta do meio físico e biótico

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Figura 5.2. Mapa da Área de Influência Indireta do meio socioeconômico

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Figura 5.3. Mapa da Área de Influência Direta do meio físico e biótico

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Figura 5.4. Mapa da Área de Influência Direta do meio socioeconômico

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Figura 5.5.Mapa da Área Diretamente Afetada do meio físico, biótico e socioeconômico

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6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO


FÍSICO

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6.1. INTRODUÇÃO

Nesta seção será realizado o diagnóstico ambiental do meio físico, sendo contextualizada e
descrita características e parâmetros climáticos, geológicos-geomorfológicos, pedológicos e
dos recursos hídricos da área de influência do projeto.

Para este estudo, foram realizados coleta de dados secundários em repositórios


institucionais, tratamento de dados de banco de dados e incursões a campo para a
aquisição de dados primários.

Diante disso, o município de Aracaju pode ser descrito por um clima tropical e baixa
variedade dos parâmetros geológicos, geomorfológicos e pedológicos. Os recursos hídricos
são referentes a bacia hidrográfica do rio Sergipe, e seus aquíferos estão condicionados a
sua geologia.

6.2. CLIMA E METEOROLOGIA

Ao longo dos anos, se fez necessário o entendimento das condições climáticas de um local,
pois, muitas atividades antrópicas estão relacionadas a dinâmica climática, como por
exemplo a agricultura, transporte, produção de energia e planejamento urbano. Portanto, o
clima pode ser compreendido pela circulação atmosférica que atua em várias escalas e
condicionada ao contexto geográfico, geológico e hidrológico de uma região. Sendo assim,
caracterizar fatores climáticos como: temperatura, umidade, precipitação, intensidade e
direção dos ventos auxiliam na compreensão dos elementos naturais da região.

Para isso, foi realizado um levantamento de bibliografias de artigos, teses e dissertações.


Bem como, coleta de dados em campo e aquisição de dados da Estação Meteorológica de
Aracaju (Código OMM: 83096) do Banco de Dados Meteorológicos do INMET (Instituto
Nacional de Meteorologia), ver tabela 6.1. O resultado foi a confecção de gráficos dos
dados, que melhor ilustram sua relação com a bibliografia e com as informações obtidas em
visitas in loco.

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Tabela 6.1. Dados da Estação Meteorológica Aracaju - INMET


DADOS DA ESTAÇÃO

Código OMM 83096

Aberta em 28/02/1910

Latitude -10.95°

Longitude -37.05°

Altitude 3.68 metros


Fonte: INMET, 2020.

6.3. CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA

A classificação climática tem como finalidade a definição dos limites geográficos dos
diferentes tipos de clima que ocorrem em todo mundo, sendo realizado um mapeamento e
descrição de zonas climáticas, identificando e classificando em diferentes tipos. (CUNHA et
al., 2009). Algumas metodologias são muito usadas, como a de Thornthwaite (1948) e
Köppen-Geiger (1936). No Brasil, a de Köppen-Geiger é a mais utilizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e órgãos públicos estaduais e municipais.

O método em questão, leva em consideração algumas variáveis como: a temperatura do ar,


a precipitação média mensal e anual das diversas regiões do Globo e também a cobertura
regional do solo (CARDOSO et al., 2015). Com isso, para a classificação climatológica do
município de Aracaju foi realizado um levantamento e análise de dados da Estação
Meteorológica de Aracaju (Código OMM: 83096), num período correspondente de 2009 a
2019, e também sua relação com série histórica de 1986 a 2018, baseando-se nas divisões
estabelecidas no método Köppen-Geiger.

O estado de Sergipe pode ser dividido três zonas climáticas, mas Aracaju está inserida na
zona climática “As”, Tropical Úmido. Município onde as temperaturas máximas e mínimas
podem atingir 29,6 °C e 21,3 °C. A temperatura média é de 25.6 °C e tem uma precipitação
média anual de 1409 mm.

Aracaju têm se caracterizado por uma urbanização desordenada nos últimos anos, em
consequência disso, houve o aumento das temperaturas máximas, assim como diminuição

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da umidade do ar e da precipitação. O que influencia no agravamento de problemas de


saúde, principalmente em locais com infra estruturas básicas precárias, como por exemplo a
ausência de saneamento básico (CONCEIÇÃO, 2018).

6.3.1. Direção e intensidade dos ventos

O estado está inserido em uma região denominada Litoral Nordeste-Sudeste, que é


caracterizada por uma redução gradual da intensidade dos ventos. Resultado da
combinação de alguns fenômenos ocasionados pelo afastamento da zona equatorial. Sendo
estes, a redução dos ventos alísios, brisas marítimas mais fracas e ação de frentes frias
remanescentes que se propagam na costa sul da região (SILVA, 2003).

Com isso, a partir de uma análise de dados referentes a direção média dos ventos em
Sergipe, há uma predominância dos ventos no quadrantes SE, seguidos dos quadrantes NE
e E. Para a velocidade dos ventos é possível encontrar valores máximos médios de 4,2
m.s-1 e valores mínimos médios de 2,8 m.s-1 (ARAÚJO et al., 2010).

6.3.2. Precipitação

A partir dos dados do INMET foi construído o gráfico das médias pluviométricas dos últimos
dez anos (2009 - 2019), conforme pode ser observado na Figura 6.1, sendo possível notar
que o maior índice de chuvas ocorre no período que corresponde ao mês de maio e menor
incidência no mês de dezembro.

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Figura 6.1. Média mensal da precipitação total no período de 2009 a 2019
Fonte: Modificado de INMET, 2020.

O que pode ser reforçado quando comparado com a série histórica dos anos de 1986 a
2018 analisada por Ramos et al.(2019), em que foram observados, nos meses de abril a
julho, valores médios de precipitação superiores a 100 mm. E, entre os meses de outubro a
março, em que são encontrados os menores valores médios de precipitação. Segundo
Araújo et al. (2010), isso se deve ao fato do município estar sob ação contínua dos Alísios
do Sudeste, que resulta em tempos bons e secos. Já os períodos de intensas chuvas estão
relacionados a interferência das correntes perturbadas da Frente Polar Atlântica e a Zona de
Convergência Intertropical.

O uso e ocupação de maneira desordenada da área do projeto proporcionou o surgimento


de problemas sociais, tendo relação direta com a ocupação de áreas que são suscetíveis ao
alagamento em períodos intensos de chuvas.

6.3.3. Temperatura

Com os dados para a última década, foram gerados os gráficos de temperaturas mínima,
máxima e umidade relativa do ar. Sendo que os valores de temperatura máxima não

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apresentam variações significativas ao longo do ano, tendo seus valores médios variando
entre 25,09°C e 27,91°C (Figura 6.2). Para as temperaturas mínimas médias, os valores
encontram-se variando entre 24,67 °C e 27,72 °C, conforme Figura 6.3, onde também é
possível observar uma baixa variação em seus valores. Já os valores médios analisados da
umidade relativa do ar ao longo dos últimos dez anos na região estudada são de cerca de
58,33% a 74,53%, como pode ser visto na Figura 6.4.

Figura 6.2. Médias mensais da temperatura máxima no período de 2009 a 2019


Fonte: Modificado de INMET, 2020.

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Figura 6.3. Médias mensais da temperatura mínima no período de 2009 a 2019


Fonte: Modificado de INMET, 2020.

Figura 6.4. Médias mensais da Umidade Relativa do Ar no período de 2009 a 2019


Fonte: Modificado de INMET, 2020.

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Ao comparar os dados, é possível obter uma relação entre a temperatura, umidade do ar e


precipitação. Em que os períodos de chuva intensa coincidem com as maiores umidades
relativas do ar e menores médias de temperaturas. E, também a direção e velocidade dos
ventos referentes ao quadrante Sudeste e velocidades médias 4,2 m/s e 2,8 m/s coincidente
com os meses chuvosos.

6.4. GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

As contribuições da geologia-geomorfologia são fundamentais para compreender a


paisagem e o desenvolvimento de diagnósticos ambientais, uma vez que a interface
litosfera/atmosfera/hidrosfera/biosfera se apresenta como objeto de análise da realidade
espacial. Na zona costeira, esta relação torna-se mais evidente em função da intensa
dinâmica dos processos que originam diferentes ambientes submetidos a distintos tipos de
usos, como a urbanização, que compromete seu funcionamento.

Nesta perspectiva, o diagnóstico geológico e geomorfológico pertinente a área de influência,


foi realizado a partir do levantamento de dados e informações adquiridas em documentos
oficiais disponibilizados por órgãos como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Por tratar-se da zona costeira existe uma
ampla produção científica como artigos, dissertações e teses que também foram utilizadas
no processo de aquisição de dados secundários. As informações secundárias foram
cruzadas e verificadas durante as visitas técnicas, que permitiram identificar localmente as
feições do relevo e o seu ambiente de evolução.

A Área de Influência Direta do projeto, é caracterizada geologicamente pelas Formações


Superficiais que abrange as Formações Superficiais do Cenozóico, Depósitos Litorâneos
Atuais e Depósitos Fluviolagunares do Quaternário (figura 6.5). A atuação dos processos
continentais, oceanográficos e fluviais sobre esse pacote sedimentar permitiram a evolução
de feições morfológicas inseridas nas unidades geomorfológicas dos Tabuleiros Costeiros e
da Planície Costeira de Sergipe (figura 6.6).

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Figura 6.5. Mapa de Geologia. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020.

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Figura 6.6. Mapa de Geomorfologia. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020.

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6.4.1. Grupo Barreiras-Tabuleiro Costeiro

As Formações Superficiais do Cenozóico são representadas localmente, pelo Grupo


Barreiras, formação esta que caracterizada por areias finas e grossas, com presença de
níveis argilosos e de seixos. “Os sedimentos do Grupo Barreiras estão distribuídos
amplamente no leste do Estado de Sergipe, separados da linha de costa pelas coberturas
continentais pleistocênicas e holocênicas” (SANTOS, p.51, 1998). Na área da AID do projeto
o Grupo Barreiras ocorre justamente no limite com estes depósitos do Quaternário (figura
6.7).

Figura 6.7. Ao fundo contato litológico entre o Grupo Barreiras e os sedimentos característicos
da ADA
Fonte: Imagem consultoria, 2020.

Sobre a sequência sedimentar do Grupo Barreiras foram esculpidos os Tabuleiros Costeiros,


que se encontram em posição altimétrica muito rebaixada, de aproximadamente 100 e 200
m de altitude com inclinação para o mar.

A dissecação morfológica proporcionou a origem de colinas convexas de topos abaulados,


que originam um relevo de topografia ondulada. Atualmente, estas feições apresentam uma
descaracterização, resultado do desmonte das morfologias e destruição de perfis de solos,
ocasionada pelas atividades de extração mineral e pelo processo de expansão urbana
(figura 6.8).

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Figura 6.8. Aspecto das feições morfológicas do Tabuleiro Costeiro


Fonte: Google Earth, 2020.

De acordo com Araújo (2010), a umidade climática associada a natureza do material


litológico que compõe as vertentes das colinas, viabilizam a evolução de feições erosivas na
área do Tabuleiro Costeiro do bairro Santa Maria. Dentre as feições erosivas identificadas
pelo autor destacam-se as ravinas, que ocorre por um processo erosivo crítico, pela junção
de aumento da concentração de sedimentos transportados pelo fluxo superficial.

Localmente, verifica-se baixa cobertura vegetal e consequentemente a exposição dos solos


argilosos a ação erosiva das chuvas. Nos terços baixo e médio das vertentes que integram
as morfologias é possível identificar feições erosivas.

6.4.2. Depósitos Fluviolagunares-Planície Fluviolagunar

Os depósitos do Quaternário são representados pelos Depósitos Fluviolagunares


constituídos por sedimentos argilo-lamosos de gênese fluviolagunar, ou seja, por processos
de sedimentação em antigas lagunas durante a penúltima e última, transgressões marinhas.

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Santos et. al., (1998, p.52) afirma que “esses depósitos, na faixa costeira quaternária,
ocupam a rede de drenagem instalada sobre os terraços marinhos pleistocênicos, as
regiões baixas entre os terraços marinhos pleistocênicos e holocênicos e a parte inferior dos
vales entalhados no Grupo Barreiras”.

Nos depósitos fluviolagunares evolui a Planície Fluviolagunar caracterizada por uma extensa
superfície de sedimentação, associada a presença do rio Santa Maria. Na AID do projeto,
esta planície é margeada pelos sedimentos do Grupo Barreiras e pelos Depósitos
Litorâneos (ADA), caracterizando uma superfície relativamente plana, com significativa
ocupação urbana.

6.4.3. Depósitos Litorâneos-Terraço Marinho Pleistocênico

Os Depósitos Litorâneos são Depósitos de areias litorâneas bem selecionadas que


configuram os Terraços Marinhos Pleistocênicos, que estão presentes na parte mais interior
da Planície Costeira de Aracaju.

Para Fontes (2003), essas feições morfológicas foram retrabalhadas pela regressão que
sucedeu à Penúltima Transgressão. A altitude varia entre 8 e 10 metros, estando limitadas
no rebordo suavemente inclinado para o rio Santa Maria e canal homônimo com
granulometria de areia fina e muito fina. De modo geral, possuem baixos gradientes de
declividade, topografia plana, formações predominantemente arenosas.

Na Área de Influência Direta do projeto, os terraços marinhos apresentam descontinuidades


relacionadas a ocorrência de pequenas lagoas intermitentes e temporárias (figura 6.9). O
terreno apresenta suave ondulação, caracterizadas por áreas elevadas com
aproximadamente dois metros de altura e áreas abaciadas (figura 6.10).

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Figura 6.9. Área úmida intercalada com terraço marinho pleistocênico


Fonte: Imagem da consultoria, 2020.

Figura 6.10. Aspectos do terraço marinho na área da ADA


Fonte: Imagem da consultoria, 2020.

Os sedimentos que compõem essas morfologias são grãos de quartzo esbranquiçados com
granulometria fina a média e bem selecionadas (figura 6.11). Nas áreas alagadiças os
sedimentos apresentam coloração muito escura relacionada a presença de matéria orgânica
(figura 6.12).

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Figura 6.11. Aspecto dos sedimentos do Terraço marinho pleistocênico da ADA
Fonte: Imagem da consultoria, 2020.

 
Figura 6.12. Aspecto dos sedimentos nas margens de área alagadiça
Fonte: Imagem da consultoria, 2020.

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6.5. PEDOLOGIA

Este item contempla o levantamento, mapeamento e análise dos aspectos pedológicos da


AID, através da caracterização das unidades pedológicas, da identificação das diferentes
classes de solos e da aptidão agrícola dos solos da ADA. A análise esteve pautada na
revisão de trabalhos correlatos já publicados sobre a área, dos mapas de solos existentes e
na produção de mapa temático e visitas técnicas.

O mapa pedológico foi confeccionado no Arcgis, com as informações adquiridas no Atlas


Digital de Recursos Hídricos de Sergipe (2015) e no Mapa Exploratório - Reconhecimento
de Solos de Sergipe (1973). Com pontos de caminhamento feito em campo foi produzido
também o mapa de observação dos solos e relevo (figura 6.13).

Durante as visitas técnicas foi possível verificar os aspectos morfológicos da classe de solo
da ADA. O procedimento adotado consistiu na análise morfológica proposta por Santos et.
al, (2005), no perfil escolhido foi avaliado a cor, consistência e estrutura do solo. A textura do
solo foi constatada pela técnica de análise granulométrica de solos, através da série de
peneiras (Tyler). Além disso, as características o relevo, localização e cobertura vegetal
também foram consideradas.

Para caracterizar a aptidão agrícola dos solos presentes na ADA deste estudo foi aplicado o
Sistema FAO/Brasileiro de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras (RAMALHO FILHO &
BEEK, 1995), que considera o aspecto socioeconômico e é formado por grupos, classes e
subgrupos de aptidão (FAVARETTO et al., 2006a).

Com a efetivação destas etapas pode-se inferir que as características geológicas e


geomorfológicas são os principais fatores de formação da cobertura pedológica da Área de
Influência Direta do projeto. Nesta perspectiva, sobre os sedimentos do Grupo Barreiras
evoluiu o Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico com horizonte A moderado, textura
média/argilosa, relevo local ondulado e suave ondulado.

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Figura 6.13. Mapa de Pedologia. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020.

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Os componentes destes solos são o Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico plintossólico


com textura média/argilosa A moderado álico e não álico com fase pedregosa e relevo
ondulado e suave ondulado. Como inclusões tem-se Gleissolo Háplico Eutrófico + Gleissolo
Háplico, ambos típico indiscriminado com horizonte A moderado e relevo plano, que
ocorrem associados às áreas de inundação dos canais fluviais.

Sobre os sedimentos da Planície Costeira foram identificados os Espodossolo


Ferrihumilúvico Órtico com horizonte A fraco e A moderado, textura arenosa e relevo local
plano associado aos Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico espessarênico + Neossolo
Quartzarênico Hidromórfico típico, ambos com horizonte A fraco e A moderado com relevo
plano e suave ondulado.

Na ADA ocorre o Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico, que segundo a EMBRAPA (2004), são
solos mais utilizados para a extração de frutíferas como a mangaba e devido as suas
limitações agrícolas são indicados a preservação ambiental.

Na planície de inundação do rio Santa Maria, principal canal fluvial da ADA, que integra
geomorfologicamente a Planície Fluviolagunar, se desenvolveram o Gleissolo Sálico Sódico
associado presença do mangue. Suas características contemplam horizonte A moderado
com textura indiscriminada e relevo local plano. Os componentes podem ser o Gleissolo
Sálico Sódico típico + Gleissolo Tiomórfico Órtico sálico solódico com textura indiscriminada,
horizonte A moderado + Gleissolo Melânico Distrófico típico com textura indiscriminada,
horizonte A proeminente + Neossolo Quartzarênico Órtico típico com textura arenosa,
horizonte A fraco + Espodossolo Ferrihumilúvico Hidromórfico típico com textura arenosa,
horizonte A fraco e A moderado + Organossolo Háplico Hêmico típico com textura orgânica,
ambos com relevo plano.

6.5.1. Apdão agrícola

Entende-se que o diagnóstico pedológico é um importante instrumento que permite


identificar as potencialidades e limitações agrícolas, favorecendo o planejamento do uso dos
solos através da adoção de técnicas de manejo que consorciam a qualidade dos solos e a
produtividade.

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Nos ambientes costeiros, a aptidão agrícola dos solos para a agricultura possui limitações
naturais que necessitam de técnicas de manejo mais eficazes, que priorizem sobretudo as
fragilidades inerente às características dos solos e suas potencialidades. De modo geral, em
Sergipe as comunidades tradicionais que têm sua sobrevivência atrelada aos ambientes
costeiros desenvolvem atividades ligadas ao mar e ao rio, como a pesca e à cata de
diferentes mariscos que ocupam os mangues, bem como a atividade extrativista de frutíferas
como a mangaba.

Em todo o litoral sergipano, as populações tradicionais têm no extrativismo uma das suas
principais estratégias de sobrevivência. Pescadores artesanais, marisqueiras, apanhadores
de caranguejo, catadoras de mangaba e outras frutas nativas, artesãos, etc., asseguram a
reprodução social através do extrativismo, combinando essas atividades entre si e/ou com a
agricultura e outras formas de geração de renda (MOTA et. al., p.3, 2008).

Neste contexto, a agricultura ocorre como uma combinação das outras atividades
produtivas, este fato está associado às condições pedológicas que não favorecem a
implantação de lavouras permanentes com ampla variedade de espécies.

Na área do projeto, a principal atividade econômica é o extrativismo da mangaba (figura


6.14). Durante as visitas técnicas pode-se observar a implantação de outras culturas como
banana, caju, coco-da-baía, mandioca, feijão e fava, ambas ocupando pequenas áreas.
Pode-se verificar também a presença de pastagem plantada e natural, mas não foi possível
identificar rebanhos (figura 6.15).

Figura 6.14. Área de extrativismo da mangaba


Fonte: Imagem da consultoria, 2020.

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Figura 6.15. Área de pastagem plantada


Fonte: Imagem da consultoria, 2020

Estas lavouras são cultivadas sobre o Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico que “são muito
pobres e muito ácidos, sendo peculiares os teores de alumínio extraível relativamente
elevados em relação aos outros íons básicos presentes no solo. Distribuem-se
esparsamente nas baixadas litorâneas ao longo da costa leste do país, especialmente na
Bahia, em Sergipe [...]” (MANZATTO et. al., p.4, 2002)

No atual Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – SiBCS, os espodossolos


caracterizam-se como material mineral com horizonte B espódico subjacente a horizonte
eluvial E (álbico ou não), ou horizonte A, que pode ser de qualquer tipo, ou ainda a horizonte
hístico com espessura insuficiente para estabelecer a classe dos Organossolos. São solos,
em geral, muito pobres em fertilidade pela baixa reserva de nutrientes, de moderados a
fortemente ácidos, normalmente com saturação por bases baixa, podendo ocorrer altos
teores de alumínio extraível. Podem apresentar fragipã, duripã, horizonte plácico ou ortstein
(EMBRAPA, 2018).

O perfil de Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico situado na área do projeto apresenta textura


arenosa de fina a média, com maior propensão a intensa lixiviação no período das chuvas e
ressecamento rápido durante o período seco. A coloração escura quando úmido e clara
quando seco em decorrência do predomínio dos grãos de quartzo, consistência úmida muito
friável e escassez de materiais orgânicos e óxidos de ferro (figura 6.16).

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Figura 6.16. Perfil superficial do Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico


Fonte: Imagem da consultoria, 2020

Os Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico foram classificados com deficiência em fertilidade


extremamente forte em decorrência do seu material de origem e ausência de matéria
orgânica em superfície e subsuperfície. A deficiência de água forte justifica-se pelo
predomínio de macroporos que não retém água no período seco e satura o solo durante a
estação chuvosa. A deficiência de oxigênio nulo está associado a presença macroporos que
garante a respiração dos sistema radicular das plantas. A susceptibilidade à erosão em
muito forte foi definida pela textura arenosa que possui maior propensão a erosão. Os
impedimentos à mecanização está relacionado a estrutura do perfil de solo que é pouco
evoluída (Quadro 6.1).

Quadro 6.1. Avaliação da aptidão física e da fertilidade das terras elaborada a partir de
parâmetros definidos por Ramalho Filho et al. (1978)
Deficiência Susceptibilida Impedimentos
Classe de solo Deficiência em Deficiência
fertilidade de água em oxigênio de à erosão à
mecanização

Espodossolo
Ferrihumilúvico EF F N MF MF
Órtico

Legenda: Nulo (N); Ligeiro (L); Moderado (M); Forte (F); Muito Forte (MF); Extremamente Forte (EF).
Fonte: Adaptado de RAMALHO FILHO & BEEK, 1995

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Assim, estes solos localmente caracteriza-se pela muito baixa fertilidade, pouca retenção de
umidade e drenagem deficiente, portanto, são ambientes com baixo potencial agrícola. As
exigências para reduzir essas restrições é necessário maciças adubações e calagens, de
preferência adubação orgânica para alcançar uma produtividade satisfatória.

Além do uso para extração de cajueiros e mangabeiras e coco da baía, o espodossolo pode
ser utilizado para a implantação pequenas lavouras de subsistência como mandioca, batata
doce, feijão. De acordo com NETO (p.10, 1994),

Explorando-se a mangabeira como cultura principal, nos primeiros 6 a 7


anos pode-se cultivar, nas entrelinhas, culturas de ciclo curto como milho,
feijão e outras, tendo-se o cuidado de não plantar muito próximo as
mangabeiras. evitando-se a competição. Pode-se também utilizá-la como
cultura secundária, consorciado-a com o coqueiro e outras frutíferas (NETO,
p.10, 1994).

O autor ainda destaca que os plantios solteiros ou em consórcio com outras culturas deverá
ser realizado com o preparo do solo de maneira convencional, utilizando a aração e
gradagens ponderando as características de solo que, quanto mais arenoso, menor deverá
ser a movimentação.

É importante ressaltar que a escolha dos tipos de plantação a serem considerados no


planejamento deve ser limitada a relevância do contexto físico, econômico e social da área.

6.6. RECURSOS HÍDRICOS

A água é um dos elementos que sustentam a vida no planeta, mas a sua disponibilidade
para consumo humano é reduzida perto a quantidade disponível em mares e em oceanos.
Sendo esta, representada no valor de 2,5% da água no mundo, porém ainda há uma grande
dificuldade para acessá-la, visto que estão concentradas em geleiras, são águas
subterrâneas ou se encontram em rios (ANA, 2020).

Neste contexto, é necessário o uso consciente e responsável de recursos hídricos, a fim de


garantir a sua disponibilidade para as próximas gerações. Por isso, o Brasil criou
mecanismos e leis como a Lei das águas nº 9.433/97, que instituiu o Plano Nacional de
Recursos Hídricos e algumas resoluções do CONAMA, referentes ao manejo de águas.

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A caracterização dos recursos hídricos é necessária em função dos mecanismos legais e


para compreensão do contexto das áreas de influência do projeto. Primariamente, foi
realizado um levantamento bibliográfico de teses e artigos em repositórios institucionais,
assim como levantamento de dados primários em banco de dados de instituições como
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Secretaria de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos (SEMARH) e Agência Nacional de Águas (ANA). Além de visitas a
campo, que possibilitaram observar os aspectos dos rios e lagoas que constituem a
paisagem local.

6.6.1. Recursos Hídricos Superficiais

O município de Aracaju está localizados entre as bacias hidrográficas do rio Sergipe e do rio
Vaza-Barris (figura 6.17). O rio Sergipe, principal canal fluvial da bacia hidrográfica, nasce
no município de Pedro Alexandre na Bahia, e tem influência em municípios como: Nossa
Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Malhador, Itabaiana, São Cristóvão e Aracaju
(ROCHA et al., 2006). São 210 km de extensão, até o Oceano Atlântico, onde desemboca
em forma de estuário, entre os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros (ARAÚJO et
al., 2012).

Esta bacia possui significativa diversidade em relação aos usos e ocupação dos solos e de
irrigação, bem como de abastecimento doméstico (ARAÚJO et al., 2009). Considerando
seus aspectos naturais e antrópicos, o governo do Estado de Sergipe instituiu o Comitê da
Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe por meio do decreto nº 20.778 de 21 de junho de 2002,
com objetivo de compreensão e aprovação de projetos de aproveitamento de recursos
hídricos de forma racional.

A bacia hidrográfica do rio Vaza-Barris abrange os estados da Bahia e Sergipe, seu curso
principal, tem sua nascente na Serra da Canabrava, próximo ao município de Uauá. No
território baiano, os canais de drenagem apresentam o caráter de intermitência
(CARVALHO, 2012). No estado de Sergipe, os rios da bacia tornam-se perenes, abrangendo
14 (quatorze) municípios como: Frei Paulo, Pedra Mole, Pinhão, Campo do Brito,
Macambira, São Domingos, São Cristóvão e parte dos municípios de Carira, Itabaiana, Areia

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Branca, Lagarto, Simão Dias. Com sua foz localizada entre Aracaju e Itaporanga d’Ajuda
(CARVALHO et al., 2010).

Ao longo de cerca de 450 km de comprimento o rio vaza-Barris possui diversos usos,


destacando-se o abastecimento público, industrial e a irrigação, além da dessendentação de
animais, pesca, turismo e lazer. O canal fluvial também é corpo receptor de efluentes
domésticos, industriais e agro-industriais. Paralelo a isso, a alta densidade populacional na
porção sergipana da bacia, acompanhada de uma ausência de ordenamento espacial
adequado, reflete em uma parcela da população sem abastecimento doméstico e
esgotamento sanitário adequado (CARVALHO, 2012).

A área do projeto, está situada na sub-bacia hidrográfica do rio Santa Maria (figura 6.17),
que pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Vaza-Barris, mas pela proximidade recebe
influência do comportamento hídrico da sub-bacia do rio Poxim.

A sub-bacia hidrográfica do rio Poxim possui uma drenagem com cerca de 381,5 km², com
afluentes importantes como o Poxim-Açu, Poxim-Mirim e Pitanga. Situada na porção leste
do Estado de Sergipe, a sub-bacia contempla os municípios de Aracaju, Areia Branca,
Laranjeiras, Itaporanga d’Ajuda, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão (ALVES et al.,
2007). Segundo Silva et. al., (2004), a sub-bacia está inserida na região metropolitana de
Aracaju e é uma das fontes de abastecimento do município. O intenso processo de
ocupação, com fragilidade no planejamento resultou em intervenções antrópicas que geram
impactos ambientais, responsável por comprometer a oferta hídrica através da redução das
vazões e aumento da poluição dos rios.

A sub-bacia do rio Santa Maria, caracteriza-se por um padrão de drenagem paralela e


esparsa, marcada por afluentes de baixa extensão, que abastecem comunidades às suas
margens. Seu divisor de águas engloba desde parte do município de São Cristóvão à
porção litorânea do município de Aracaju, em específico pelos bairros Mosqueiro, Santa
Maria e a Zona de Expansão.

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Figura 6.17. Mapa da Bacia Hidrográfica. Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020.

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O rio Santa Maria é um importante afluente do Rio Vaza-Barris, possui aproximadamente 30


km de extensão. De acordo com Vieira (2011), um trecho do rio foi canalizado no início do
século XX, facilitando a comunicação entre os habitantes das margens do Rio Sergipe e do
Rio Vaza Barris. Com sua retificação, foi possível a viabilização da navegação e transportes
de mercadorias, sendo estes cenários que influenciaram diretamente o início da ocupação
da região (VIEIRA, 2011). A área do empreendimento está nas margens do canal, que
atualmente está submetido a intensa urbanização e trechos interrompidos por vias de
acesso.

Os dados primários utilizados na caracterização do recursos hídricos superficiais não foram


suficientes para a classificação dos corpos de água superficiais e seu enquadramento de
acordo com diretrizes ambientais (CONAMA Resolução nº 357, 2005), que refere-se a
características específicas como a qualidade das águas. O sistema de classificação dos rios
abrange as águas doces, salobras e salinas do território nacional brasileiro, considerando
seus usos preponderantes.

Em conformidade com o mapeamento do uso e ocupação dos solos, pode-se inferir que as
águas superficiais da sub-bacia do rio Santa Maria, podem ser destinadas ao abastecimento
para consumo humano, após tratamento simplificado; ao abastecimento para consumo
humano, após tratamento convencional; à pesca amadora; à recreação de contato
secundário; à dessedentação de animais; à navegação e à harmonia paisagística.

Os recursos hídricos superficiais localmente, também são representados pelas águas que
no inverno, ocupam os baixios topográficos formando áreas úmidas, resultantes do sistema
deposicional que originou os cordões litorâneos. Na área do projeto, existem apenas
vestígios destes cordões litorâneos, prevalecendo na paisagem os terraços marinhos
pleistocênicos.

Na ADA, a presença de água nessas áreas está condicionada a ocorrência das chuvas
durante o outono/inverno, nesse período é possível visualizar o espelho de água. Nos
meses com baixo índices pluviométricos e estiagem, as pequenas depressões apresentam
aspecto de brejo e sua dinâmica hídrica é influenciada pelo lençol freático aflorante devido
ao baixo gradiente de declividade (figura 6.18).

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Figura 6.18. Área úmida no interior da ADA, fotografia retirada Agosto/2020.


Fonte: Tirada pela consultoria, 2020.

Na AID, ao norte da área do projeto, as feições alagadiças formam um conjunto com padrão
irregular quanto ao diâmetro e forma, ambas sem interligação com o oceano. A construção
de rodovias e vias de acesso descaracterizaram a forma natural das feições, e sobretudo
restringiu suas conexões. O aspecto visual remete a precedentes usos de extração mineral
e ocupação desordenada nas margens das feições alagadiças. A composição vegetacional
é representada pela restinga com imediações fortemente antropizada pela expansão
urbana.

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Figura 6.19. Ocupação desordenada na área da AID, nas margens de área alagadiça em 2018
Fonte: Google Earth, 2018.

A origem e dinâmica destas áreas úmidas podem estar relacionada a dinâmica fluvial do rio
Poxim, a área do projeto está situada a aproximadamente 2 Km do seu meandro principal,
pode-se inferir que durante grandes cheias esse local tenha sido uma planície de inundação.

Quanto ao seu enquadramento no contexto da preservação, as áreas úmidas são citadas na


Lei nº 12.727, de 17 de outubro de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa.
No art. 3, inciso XXV define-se áreas úmidas como “pantanais e superfícies terrestres
cobertas de forma periódica por águas, cobertas originalmente por florestas ou outras
formas de vegetação adaptadas à inundação;” (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). As
áreas previstas no art. 3° do Código Florestal dependem de ato do Poder Público para que
ocorra a instituição de preservação permanente.

No Art. 6º consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando


declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as
áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a
uma ou mais das seguintes finalidades: IX - proteger áreas úmidas,
especialmente as de importância internacional. (Incluído pela Lei nº 12.727,
de 2012).

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De modo geral, o Código Florestal Brasileiro não pormenoriza os elementos fundamentais


para tornar as áreas úmidas unidades de proteção ambiental.

6.6.2. Recursos Hídricos Subterrâneos

As águas subterrâneas ganharam destaque ao longo dos anos, pela necessidade de


diversificação dos meios de abastecimento humano. Tendo em vista, o mau uso e
distribuição irregular dos recursos hídricos para a população, o conhecimento hidrogeológico
e projetos de infraestrutura hídrica tornaram-se um diferencial para o atendimento dessa
necessidade diante dos cenários diversos que uma localidade possa estar inserida. No que
se refere a Aracaju, pode-se considerar a predominância de um domínio hidrogeológico, as
Formações Superficiais Cenozóicas (Araújo et al., 2009).

Este, é composto por rochas sedimentares o que lhe confere um comportamento de


aquífero granular, com alta porosidade primária e elevada permeabilidade em terrenos
arenosos. Do ponto de vista exploratório, apresenta um alto potencial, o que compreende os
depósitos arenosos de praia e os depósitos areno-argilosos do Grupo Barreiras (Santos et
al., 1998).

A Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de Abril de 2008, enquadra os aquíferos quanto ao


seu uso, em classes referentes a suas condições e padrões de qualidade. Para isso, os
órgãos competentes estabeleceram parâmetros levando em consideração características
hidrogeológicas, hidrogeoquímicas das fontes de poluição e outros critérios técnicos.

Art. 4º Os Valores Máximos Permitidos - VMP para o respectivo uso das


águas subterrâneas deverão ser observados quando da sua utilização, com
ou sem tratamento, independentemente da classe de enquadramento.
Parágrafo único. Dentre os parâmetros selecionados, deverão ser
considerados, no mínimo, Sólidos Totais Dissolvidos, nitrato e coliformes
termotolerantes.
De acordo com dados da CPRM (2002), na Área de Influência Indireta do projeto existem 8
(oito) poços tubulares particulares (figura 6.20), ambos no Domínio do Grupo Barreiras com
aquífero Granular e profundidades variando entre 14 e 52 metros (tabela 6.2). Apenas 1
(um) destes poços apresenta situação em operação para uso doméstico primário e
secundário, e agrícola com vazão de 13.655 l/m. Os demais poços estão em situação de
paralisado/sem informação e sem especificação de uso.

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  abela 6.2. Características de poços na Área de Influência Indireta do projeto


T
LOCAL DOMÍNIO AQUÍFERO SITUAÇÃO PROF (m) VAZÃO l/h ANO

Terra Dura V Grupo Granular Paralisado não 25 2.685 1990


Barreiras informado

Terra Dura – Grupo Granular Paralisado não 52 10.849 1993


Invasão I Barreiras informado

Escola Maria Grupo Granular Paralisado não 35 8.336 1989


Fonseca de Barreiras informado
Morais

Terra Dura IV Grupo Granular Paralisado não 26 5.657 1990


Barreiras informado

Rod. José Grupo Granular Paralisado não 17 8.082 1985


Sarney – Const Barreiras informado
Celi I

Terra Dura III Grupo Granular Paralisado não 52 11.313 1989


Barreiras informado

Terra Dura VI Grupo Granular Paralisado não 37 5.462 1990


Barreiras informado

Acachumba Grupo Granular Paralisado não 16 5.351 1986


Barreiras informado

Robalo – Grupo Granular Paralisado não 18 9.103 1986


Grupo Barreiras informado
Tenisson
Ribeiro

Prainha Grupo Granular Paralisado não 18 2.750 1987


Barreiras informado

Hotel Parque Grupo Granular Paralisado não 14 4.800 1985


dos Coqueiros Barreiras informado

Terra Dura II Grupo Granular Paralisado não 41 11.314 1986


Barreiras informado

Prainha II Grupo Granular Paralisado não 29 6.046 --


Barreiras informado

Terra Dura Grupo Granular Paralisado não 30 747 1985


Barreiras informado

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Terra Dura VII Grupo Granular Paralisado não 27 s/informaçã 1990


Barreiras informado o

Rosa Azul Grupo Granular Em operação s/informaç 13655 --


Barreiras ão

Elaboração: Consultoria, 2020. Fonte:SEMARH/SRH (2010).

Conforme as características de porosidade e profundidade dos poços tubulares nas


adjacências da área do projeto, pode-se inferir que o atual contexto de ocupação urbana
desordenada compromete a qualidade dos recursos hídricos subterrâneos. A contaminação
das águas pode resultar do descarte incorreto de resíduos sólidos e efluentes líquidos.

O caráter granular do aquífero, relacionado a sua litologia e porosidade primária, propicia


um maior armazenamento e percolação das águas, consequentemente maior exposição a
contaminantes, principalmente em períodos de altos índices de precipitação, em que há uma
maior recarga de água no aquífero, resultando na elevação do seu nível freático.

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Figura 6.20. Mapa poços tubulares subterrâneos na AID do projeto. Fonte: Elaborado pela
consultoria, 2020.

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6.7. RUÍDO

O estudo tem como objetivo avaliar o impacto sonoro proveniente da instalação do projeto
urbanístico da Comunidade Mangabeiras. A NBR–10.151 estipula faixas de ruído para
diferentes áreas da cidade, nesse sentido, a tabela 6.3 mostra os níveis de ruído diurno e
noturno permitidos.

Tabela 6.3. Limites de nível de pressão sonora


RLAeq Limites de
níveis de pressão
Tipos de áreas habitadas sonora (dB)

Período Período
diurno noturno

Área de residências rurais 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de


50 45
escolas

Área mista predominantemente residencial 55 50

Área mista com predominância de atividades comerciais e/ou


60 55
administrativa

Área mista com predominância de atividades culturais, lazer


65 55
e turismo

Área predominantemente industrial 70 60


Fonte: Modificado de NBR 10.151:2019.

6.7.1. Equipamento Uliz ado

As medições foram realizadas respeitando os procedimentos previstos na NBR 10.151:2019


da ABNT, utilizando o medidor de nível de pressão sonora modelo Octava Plus da Criffer
(figura 6.20).

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Figura 6.20. Modelo Octava Plus


Fonte:Criffer, 2020.

As especificações do aparelho são apresentadas no quadro 6.2.

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Quadro 6.2. Especificações técnicas do equipamento


Características técnicas

Sonômetro de Classe 1 em conformidade com as normas aplicadas

Microfone de ½" capacitivo normalizado de acordo com a IEC 61094

Display: Tela LCD retro iluminada de alto contraste com gráficos de bandas de 1/1 ou 1/3 de oitava, gráfico em tempo real e
espectro.

Medição: SPL, Lp, Leq, Lmin, Lmax, L05, L10, L50, L90, L95.

Escala: 30 a 135 dB

Precisão: ± 0,3 dB (ref. 94 dB em 1 kHz)

Análise de frequência na escala de banda de oitava e terços de oitava

Ponderação: A, C e Z (Linear)

Resposta: Rápida (F) e Lenta (S), Impacto (I)

Frequências de bandas de oitava:

31,5 Hz; 63 Hz; 125 Hz; 250 Hz; 500 Hz; 1 kHz; 2 kHz; 4 kHz e 8 kHz.

Frequências de bandas de terço de oitava:

50 Hz; 63 Hz; 80 Hz; 100 Hz; 125 Hz; 160 Hz; 200 Hz; 250 Hz; 315 Hz; 400 Hz; 500 Hz; 630 Hz; 800 Hz; 1 kHz; 1.2 kHz;
1.6 kHz; 2 kHz; 2.5 kHz; 3.2 kHz; 4 kHz; 5 kHz; 6.3 kHz; 8 kHz e 10 kHz.

Faixa de frequência global: 20Hz a 20kHz

Calibração acústica automática

Alta resistência a EMI/RFI

Indicação de nível de carga da bateria (0 a 100%)

Memória de 60 medições ou aproximadamente 20 k registros

Taxa de amostragem: 1 a 60 segundos

Temperatura de operação: 0 a 65 °C

Umidade de operação: 0 a 95 %

Alimentação: Bateria Li-ion

Autonomia da bateria: 30h

Carregador bivolt

Registrador de dados avançados, incluindo análise espectral

Comunicação com fio (USB)

Dimensões: 260 x 75 x 24mm

Peso: 250g

Fonte: Manual técnico do aparelho, 2020.

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6.7.2. Medição De Ruído

6.7.2.1. Medições Diurnas

DATA DA MEDIÇÃO: 02/10/20

HORÁRIO DA MEDIÇÃO: 11:00

6.7.2.2. Medições Noturnas

As medições no período noturno não foram realizadas devido à localização da área de


estudo, e a segurança da equipe.

6.7.3. Critério

As medições foram realizadas de acordo com as recomendações das normas concernentes


(NBR 10.151), com o medidor de ruído localizado a 1,2m do piso e pelo menos 2,0m do
limite da propriedade e de qualquer superfície refletora utilizando protetor de vento no
microfone.

6.7.4. Pontos de medição

A escolha dos locais de medição foi realizada com o intuito de retratar de forma genuína as
condições presentes em campo, possibilitando um melhor entendimento das possíveis
mudanças no nível de pressão sonora que o empreendimento promoverá.

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Figura 6.21. Mapa de localização dos pontos amostrados


Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

6.7.5. Resultados

Para apresentação dos resultados foram elaboradas folhas de medição para cada ponto,
contendo os dados obtidos em campo, as ocorrências no local e outras informações
relevantes. Os resultados completos do estudo são apresentados no Anexo VII e os

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resultados simplificados são apresentados na tabela 6.4. O Certificado de calibração


também está apresentado no Anexo VII.

Tabela 6.4. Medições diurnas


DIA

Ponto COORDENADAS L10 L90 Laeq

AA 708234.89, 8783513.73 60,00 55,00 57,41

BA 707819.31, 8783958.43 54,80 50,53 46,92

CA 708433.03, 8783905.35 62,75 50,79 47,12

DA 708163.17, 8783449.12 54,61 50,51 50,45

EA 707780.41, 8783644.69 56,03 50,56 57,58


Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

6.7.6. Considerações Finais

a) Para realização do estudo, foram realizadas medições de ruído na área onde será
implantado o projeto de urbanização;

b) O Loteamento será implantado em uma área na cidade de Aracaju, área esta


classificada como “Área adensamento básico -ZAB 2”, segundo o Plano Diretor municipal;

c) Atualmente, na área onde será implantado o projeto, os níveis sonoros encontrados


são oriundos do tráfego de veículos nas proximidades, as Avenidas João Batista Costa
(antiga Av. 01), Luiz Carlos Prestes (antiga Av. 02), Avenida José Rodrigues Sobrinho
(antiga Av. 05) e Av. Padre Arnóbio de Melo (antiga Av. Amarela) e de aparelhos de som
presentes nas residências.;

d) Os pontos AA e EA apresentaram uma leve discordância com a norma devido a


presença de diversas caixas de som presentes na vizinhança.

d) Foram elaborados os devidos cálculos acústicos, com objetivo de retratar as


condições atuais do local a ser implantado e contrapor com os resultados obtidos durante a
fase de implantação e de operação.

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e) Durante a fase de construção, é de se esperar um acréscimo no nível sonoro oriundo


do maquinário e dos trabalhos desenvolvidos na obra.

f) Recomenda-se, portanto, o monitoramento acústico em fases posteriores do


empreendimento com o objetivo de manter os níveis dentro dos limites permitidos.

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7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO


BIÓTICO

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7.1. INTRODUÇÃO

O processo de desenvolvimento e modernização das cidades repercutiram no avanço da


ocupação nos ambientes naturais, refletindo na degradação das áreas de florestas,
biodiversidade e tantos outros elementos ecossistêmicos. Em outras palavras, o crescimento
populacional nos núcleos das cidades, na maioria das vezes, modificam todos elementos
ambientais naturais.

Voltado aos aspectos bióticos, os tensores anteriormentes citados são reflexo da ausência
de uma relação harmônica entre homem e a natureza, também geraram ao longo dos anos a
degradação do ecossistema, que repercutem nas áreas antropizadas com a redução da taxa
da diversidade local. Os processos de expansão das cidades, quando desordenado, também
podem gerar impacto negativo sobre o meio biótico a partir do surgimento de aglomerações
de moradias precárias, que potencializa o aumento de resíduo sólido, poluição de afluentes,
além de outros fatores derivados.

No processo de licenciamento ambiental, se faz necessário o estudo das relações entre o


homem e o ambiente que ele ocupa, para entendimento da dinâmica e atividades geradas
naquele ambiente. Essas informações podem auxiliar no entendimento das condições de
conservação da área, uma vez que a forma de uso encontra-se associada ao nível de
conservação do meio biótico e físico.

Para a avaliação do contexto ambiental, utiliza-se dos estudos sobre o estado de


conservação dos elementos naturais (meio biótico) presentes na localidade, objetivando
avaliar os impactos existentes e aqueles que possam ser gerados. “Também é aplicado com
a finalidade de apresentar, esclarecer e orientar nas tomadas de decisões do
empreendimento, visando a perspectiva da minimização dos impactos e elaboração de um
projeto de desenvolvimento sustentável” (SÁNCHEZ, 2013).

Para a identificação dos impactos, neste capítulo serão identificadas as principais


características da fauna e da flora com o objetivo de elaborar o diagnóstico ambiental, frente
a legislação pertinente ao licenciamento ambiental (CONAMA 001/1986), Licenciamento
Ambiental no Estado de Sergipe (Lei Estadual nº 8.497/2018;) e Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei Federal nº 6.938/1981) (BRASIL,1981; BRASIL, 1986; SERGIPE, 2018).

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7.2. METODOLOGIA

Para a coleta de dados utilizados no diagnóstico do meio biótico foram empregadas


metodologias derivadas de dados secundários e primários.

Para levantamento dos dados bibliográficos foram utilizados sites especializados em busca
de referências bibliográficas (google, google acadêmico), visando a construção das
informações sobre a fauna, flora e contexto ambiental da localidade. As buscas tiveram
como foco as seguintes informações: formação vegetacional ocorrente, ocorrências de
espécies da flora e fauna regional, informações sobre status de conservação das espécies
encontradas (IUCN - International Union for Conservation of Nature), além das informações
sobre a ecologia das espécies mais relevantes. Em campo, foi realizado o reconhecimento e
identificação dos principais elementos do contexto da flora e fauna, além do inventário das
espécies presentes.

Alguns grupos estudados foram utilizadas plataformas digitais que auxiliassem na


identificação das espécies: flora (FLORA DO BRASIL, 2020; SPECIESLINK, 2020) e aves
(WIKIAVES, 2020). Para a fauna foi realizado entrevista com moradores visando
informações sobre espécies ocorrentes na área. Ambos processos de levantamento de
dados (bibliográfico e visita in loco), objetivaram buscar informações que descrevessem os
grupos do biótico (flora e fauna nativa) que ocorrem localmente e também ocorrências
regionais (prováveis ocorrências).

7.2.1. Amostragem do Inventário Florestal

Para o terreno foram considerados e coletados as seguintes informações à respeito dos


indivíduos arbóreos: (i) nomenclatura científica seguida do seu nome popular; (ii)
Circunferência à Altura do Peito (CAP) das espécies arbóreas; e, (iii) altura em metros dos
indivíduos.

A identificação do material botânico foi feita por meio de conhecimento de campo e


fotografias da parte fértil (com flor e/ou fruto), e posteriormente conferida através de
visualização das exsicatas existentes no acervo do herbário da Universidade Federal de

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Sergipe (ASE). O sistema de classificação adotado foi Angiosperm Phylogeny Group IV


(APG) (2016).

7.2.1.1. Critérios da amostragem e cálculos volumétricos

Para o cálculo e estimativa das espécies arbóreas e arbustivas presente na localidade e


aquelas que serão suprimidas, foi utilizado procedimento da metodologia fitossociológica,
onde todas árvores com Circunferência a Altura do Peito (CAP) ≥ 15 cm presentes no
terreno foram contabilizados, identificados e verificado o seu CAP junto a sua altura (FELFILI
et al. 2011). Estes critérios de amostragens foram atribuídos a todos os indivíduos vivos
dentro do terreno.

As árvores com troncos múltiplos, mas ramificado abaixo do nível do solo, cada eixo é
considerado como um indivíduo distinto, no qual será calculado o volume para cada
indivíduo (eixo). Já quando a ramificação ocorre acima do nível do solo, é considerado um
indivíduo único, então serão aferidos o CAP de cada ramificação, calculadas as suas
respectivas áreas basais, que serão somadas, e a partir desta realizado o cálculo do volume
(figura 7.1). Isso ocorre porque, caso o CAP ou DAP fossem somados o valor da área
encontrada seria superestimada. Destaca-se que o CAP foi verificado a partir do auxílio de
fita métricas em cm.

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Figura 7.1. Ilustrações das medições de troncos na ADA do empreendimento
Fonte: Adaptado de Serviço Florestal Brasileiro (2019).

A mensuração da altura foi realizada por meio do instrumento hipsômetro, o qual se baseia
no princípio geométrico (relações entre triângulos), onde, o valor do hipsômetro inicialmente
é graduado em um primeiro indivíduo com auxílio da fita métrica, e essa escala é usada
como instrumento base na estimativa das árvores da área. Este resultado é possível porque
o hipsômetro possui um visor óptico com escalas que possibilita a mensuração da altura
com o auxílio de uma mira.

De forma geral, esse estimador é utilizado para mensurar a altura da planta baseada na
distância entre o final da copa e sua projeção no solo. Como trata-se de espécies de
pequeno porte e com copa bem definida, este instrumento é indicado para inventários
florestais (LOETSCH & HALLER, 1964).

Com os dados obtidos, pôde-se calcular o diâmetro à altura do peito - DAP a partir da
equação 1. A partir do DAP encontrado, e considerando que os fustes dos indivíduos
medidos em campo assemelham-se a geometria do cilindro, foi calculado a área basal (Gi)
do indivíduo a partir da equação 2:

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equação 1

equação 2

Onde:
DAP corresponde ao diâmetro à altura do peito;
Gi corresponde a área basal; e
Pi: 3,1415.

E, através da relação entre a área basal e altura das árvores, o volume do caule pôde ser
encontrado, sendo a variável mais utilizada no diagnóstico potencial madeireiro da
vegetação, indispensável para o manejo e inventário florestal.

Entretanto, devido às variações nas formas dos fustes, torna-se necessário a utilização de
um fator de forma, empregado para corrigir o volume cilíndrico em relação ao volume real,
pois é uma constante que considera o afilamento do tronco a partir do solo até o ápice da
árvore. Normalmente são utilizados os valores do fator de forma adotado para algumas
florestas brasileiras. Em vista disso, no para o cálculo do volume (equação 3) no presente
inventário, foi utilizado, o valor de 0,62, proposto por Schaeffer (2003).

equação 3

A amostragem seguiu dois formatos: Na área antropizada foram medidas aproximadamente


79% dos indivíduos arbóreos dentro do critérios de inclusão, e os demais foram
contabilizados e estimado os valores. Enquanto que na área da RESEX que não haveria
supressão, optou-se pelo uso de 5 parcelas 20x20 m2 (400 m2) para estimativa. Todas as
análises estatísticas foram realizadas no aplicativo Excel.

7.3. RESULTADOS

7.3.1. Vegetação da Área de Influência Indireta

O município de Aracaju está inserido no bioma da Mata Atlântica, possuindo as


fitofisionomias associadas como a Floresta Ombrófila, Restinga e os Manguezais, essas
distribuídas em apenas 1.772,66 hectares de área florestal, que representa em 10% do

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território total do município (INVENTÁRIO FLORESTAL, 2018). O mesmo estudo destaca


que Aracaju encontra-se entre os 75 municípios de Sergipe com alto nível de degradação e
com menos de 10% de seus territórios com vegetação nativa.

A Área de Influência Direta do projeto a ser implementado, Urbanização da Comunidade


Mangabeira, situa-se no bairro 17 de Março, inserido na Zona de Adensamento Básico –
ZAB-2 de Aracaju/SE, encontra-se ambientalmente em área de urbanização consolidada,
restando apenas alguns terrenos ainda não ocupados.

No contexto da vegetação, o empreendimento encontra-se geograficamente inserido na


faixa costeira da fitofisionomia de Restinga, como grande parte do território de Aracaju. Esse
tipo de vegetação apresenta formação influenciada pelas características do substrato
geológico sedimentar em conjunto com as condições ambientais locais (SOUZA et al., 2008;
AMORIM & MELO-JUNIOR, 2017).

Segundo a definição legal, dada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)
(Resolução Nº 7/1996), as Restingas “compreendem o conjunto das comunidades vegetais,
fisionomicamente distintas sob influência marinha e flúvio-marinha, com comunidades
vegetais, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica,
sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que
do clima” (BRASIL, 1996).

Nesses ambientes da AII o solo é constituído por Espodossolos e Argissolos, com presença
de áreas alagadas costeiras perenes e intermitentes, formando um mosaico de ambientes
em conformação com a vegetação.

No contexto da área de estudo, a vegetação de grande parte da AID encontra-se degradada,


sem a presença de remanescente florestal contínuo em um raio de 2 km do
empreendimento, com exceção das áreas com mangabas cultivadas. A norte do
empreendimento, observamos vestígios de espécies pioneiras de Restingas, uma vasta
plantação de mangaba espaçadas sobre o terreno, além da vegetação rasteira
representando uma formação de capoeira. Já a sul da área do projeto, após área urbana,
observa-se o início da formação florestal de manguezal permeando o início do braço do rio
Santa Maria.

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Mesmo com a redução dos habitats naturais, as áreas de Restinga Sergipanas apresentam
alta diversidade de espécies, destacando-se 21 espécies inseridas na lista das espécies
ameaçadas de extinção, a exemplo de Chamaecrista cytisoides, Cissus pinnatifolia, Ficus
cyclophylla, Inga maritima, Gomphrena duriuscula, Lippia alnifolia, Maytenus opaca,
Micropholis emarginata, Parinari littoralis e Syagrus schizophylla, são classificadas como
espécies raras para Sergipe (OLIVEIRA & LANDIM, 2016).

Outra espécie que se destaca nas áreas de Restinga sergipana é a mangaba (Hancornia
speciosa), considerada espécie símbolo do estado pela alta relevância econômica com a
comercialização de seus frutos. Em nosso estado ela ocorre em apenas 15 municípios
litorâneos, não encontra-se inserida na lista de ameaçadas a extinçao mas sofre grande
pressão pela intensa degradação de seus habitats naturais (SILVA-JÚNIOR et al., 2011).

Neste contexto, o processo de ocupação e expansão da cidade de Aracaju geraram intensas


transformações nas áreas consideradas de Restingas, que influenciou diretamente na
descaracterização desses ambientes, restando uma paisagem representada por áreas
densamente urbanizadas, porções de terrenos não ocupados com vestígios de vegetação,
além dos terrenos com plantações de coqueiros.

Em função da ocupação da região, o terreno a ser implementado está limitado a uma área
de 236.218,96m2, o projeto urbanístico da localidade visa manter as áreas com mangabeiras
possuindo aproximadamente 92.125,81m² em área verde (40% do terreno), que será
compensado na criação de uma Unidade de Conservação Extrativista (futura RESEX),
enquanto que a área de urbanização do projeto representa área de 75.919,12m² (56%).

7.3.2. Vegetação Geral da ADA

Para caracterização florística da área do empreendimento, os resultados serão


apresentados em dois conjuntos, baseados no projeto urbanístico: (i) área antropizada, que
compreende a localidade onde serão instaladas as moradias, e (ii) área da Reserva
Extrativista (futura RESEX), que compreende a localidade central do terreno (Figura 7.2).

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Figura 7.2. Representação dos ambientes da futura RESEX (a-c) e Área antropizada (d-f).
Fonte: Elaboração GN Consultoria, 2020.

Área antropizada onde ocorrerá a urbanização, e que compreenderá as moradias e projeto


urbanístico de lazer, temos uma vegetação degradada, estando afetada pela ocupação. A
maioria das espécies arbóreas ocorrentes são caracterizadas como exóticas, invasoras e
comuns a ambientes que passaram por processo de antropização (modificação humana).

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Portanto, baseado na vegetação da área a ser reurbanizada não é possível caracterizar o


tipo de formação vegetal, pois trata-se de apenas variedades de espécies generalistas
ocorrendo em ambiente com impacto consolidado.

A vegetação presente na área da futura RESEX (figura 7.3) é resultante da ação conjunta
dos extrativistas que contribuem para a preservação da área e das mangabeiras. Os
extrativistas comentam que a mangabeira é bastante sensível, o que torna seu plantio mais
difícil, porém eles possuem algumas técnicas tradicionais que facilitam o seu manejo, como
o isolamento e seleção de sementes da área para a produção de muda diretamente no
terreno.

A composição florística do terreno contém aproximadamente 57 espécies, pertencentes a 26


famílias de grupos de plantas, distribuídas entre os ambientes aqui estudados. Esse total de
espécies por vários modos de vida, sendo o dominante com cerca de 29 espécies (52%)
pertencentes ao modo de vida herbáceo, seguida das espécies árvores (18%), trepadeiras
(9%), subarbusto (7%), e demais modos (14%) (Tabela 7.1).

Nas figuras 7.4 e 7.5 observa-se, que o processo de degradação e forma de ocupação dos
ambientes também avançaram por algumas áreas do polígono da futura RESEX, ficando de
forma intacta apenas as áreas de mangabeiras preservadas pelos extrativistas e as áreas
úmidas que no inverno apresentam lâmina d´água aparente.

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Figura 7.3. Representação do estado de conservação da vegetação na Área antropizada e
futura RESEX.
Fonte: Elaboração GN Consultoria, 2020.

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Figura 7.4. Representação do estado de conservação da vegetação na Área antropizada e
RESEX.
Fonte: Elaboração GN Consultoria, 2020.

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A tabela 7.1 nos mostra que os resultados da composição florística na área antropizada
possui maior número de espécies ocorrentes, sendo as espécies nativas mais abundantes
representadas pelo cajueiro (Anacardium occidentale), mangabeira (Hancornia speciosa),
umbaúba (Cecropia pachystachya), jenipapo (Genipa americana), e jenipapo-mirim
(Tocoyena formosa), enquanto que as exóticas temos amendoeira (Terminalia catappa),
eucalipto (Corymbia citriodora), jamelão (Syzygium cumini), fícus (Ficus spp.), neem
(Azadirachta indica), Acacia mangium, bananeira (Musa paradisiaca), coqueiro (Cocos
nucifera) e mamona (Ricinus communis).

Na área da futura RESEX temos uma vegetação com alta abundância da mangaba
(Hancornia speciosa), o licuri-da-praia (Syagrus schizophylla) - que encontra-se ameaçado a
extinção, o licuri (Syagrus coronata), o cajueiro (Anacardium occidentale) e algumas
espécies herbáceas. Este ambiente da área do polígono estabelecido para a RESEX
também foi considerado mais preservado, pois foram os locais os quais não foram
ocupados, mas no contexto de número de espécies apresentou menor riqueza.

 
Tabela 7.1. Lista de espécies encontrada na ADA e futura Resex.
Família Espécie Nome popular Modo Vida Localidade

Anacardiaceae Anacardium occidentale Cajueiro Árvore ADA/RESEX

Anacardiaceae Mangifera indica Mangueira Árvore ADA/RESEX

Anacardiaceae Terminalia catappa Amendoeira Árvore ADA/RESEX

Apocynaceae Hancornia speciosa Mangabeira Árvore ADA/RESEX

Arecaceae Cocos nucifera Coqueiro Palmeira ADA/RESEX

Arecaceae Syagrus coronata Licuri Palmeira ADA/RESEX

Arecaceae Syagrus schizophylla Licuri-da-praia Palmeira RESEX

Commelinaceae Commelina - Herbácea RESEX


benghalensis

Commelinaceae Commelina erecta - Herbácea RESEX

Convolvulaceae Cuscuta globosa - Erva/Parasita ADA/RESEX

Convolvulaceae Ipomoea sp - Trepadeira ADA

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Cyperaceae Cyperus aggregatus - Herbácea ADA/RESEX

Cyperaceae Cyperus hermaphroditus - Herbácea ADA/RESEX

Cyperaceae Cyperus ligularis L. - Herbácea ADA/RESEX

Cyperaceae Fimbristylis cymosa - Herbácea ADA/RESEX

Cyperaceae Rhynchospora - Herbácea ADA/RESEX


cephalotes

Dilleniaceae Curatella americana Lixeira Subarbusto ADA/RESEX

Euphorbiaceae Cnidoscolus urens Cansanção Subarbusto ADA/RESEX

Euphorbiaceae Euphorbia hirta - Herbácea RESEX

Euphorbiaceae Euphorbia hyssopifolia - Herbácea RESEX

Euphorbiaceae Jatropha gossypiifolia Pinhão-roxo Subarbusto ADA

Euphorbiaceae Microstachys corniculata - Herbácea RESEX

Euphorbiaceae Ricinus communis Mamona Arbusto ADA/RESEX

Fabaceae Acacia mangium - Árvore ADA/RESEX

Fabaceae Andira spp. - Herbácea RESEX

Fabaceae Centrosema brasilianum - Trepadeira ADA/RESEX

Fabaceae Centrosema brasilianum Flor-de-priquito Trepadeira ADA/RESEX

Fabaceae Chamaecrista hispidula - Herbácea ADA

Fabaceae Chamaecrista nictitans - Herbácea ADA/RESEX

Fabaceae Mimosa pudica - Herbácea ADA

Fabaceae Stylosanthes scabra - Herbácea ADA/RESEX

Iridaceae Cipura paludosa - Herbácea ADA/RESEX

Lythraceae Cuphea racemosa - Herbácea RESEX

Malvaceae Pavonia cancellata - Herbácea ADA/RESEX

Malvaceae Sida acuta - Herbácea ADA/RESEX

Malvaceae Sida rhombifolia - Herbácea ADA/RESEX

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Malvaceae Triumfetta semitriloba - Subarbusto ADA/RESEX

Melastomataceae Marcetia ericoides - Herbácea RESEX

Meliaceae Azadirachta indica Neem Árvore ADA

Menyanthaceae Nymphoides indica Soldanela Erva/aquática ADA

Moraceae Ficus cf. nitida Fícus Herbácea RESEX

Musaceae Musa paradisiaca Bananeira - ADA

Myrtaceae Corymbia citriodora Eucalipto Árvore ADA

Myrtaceae Myrcia polyantha - Arbusto RESEX

Myrtaceae Syzygium cumini Jamelão Árvore ADA

Onagraceae Ludwigia octovalvis - Herbácea ADA/RESEX

Orchidaceae Vanilla palmarum Orquídea Hemiepífita RESEX

Passifloraceae Passiflora silvestris Maracujá-do-mato Trepadeira RESEX

Passifloraceae Piriqueta guianensis - Herbácea RESEX

Passifloraceae Turnera subulata - Herbácea RESEX

Poaceae Paspalum densum - Herbácea ADA/RESEX

Poaceae Spartina ciliata - Herbácea ADA/RESEX

Poaceae Urochloa fusca - Herbácea ADA/RESEX

Rubiaceae Borreria humifusa - Herbácea ADA/RESEX

Rubiaceae Genipa americana Jenipapo Árvore ADA/RESEX

Rubiaceae Tocoyena formosa Jenipapo-mirim Arbusto ADA

Urticaceae Cecropia pachystachya Umbaúba Árvore ADA/RESEX


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

No geral, os ambientes analisados apresentam uma baixa similaridade na composição de


espécies, este resultado pode ser derivado do manejo e forma de ocupação entre os
ambientes. Mas cabe ressalvar que, as áreas de mangabas apresentam um subbosque com

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baixa densidade de espécies resultante do manejo realizado, onde é retirada a vegetação


nas proximidades das árvores para facilitar na coleta dos frutos.

Essa característica da baixa riqueza de espécie em seu subbosque da mangabeira também


pode ter relação com o efeito alelopático que ela produz, e atua de forma limitante sobre
outras espécies que venham a tentar germinar embaixo dos indivíduos arbóreos. A
alelopatia é o efeito de liberação de metabólitos secundários tóxicos pela planta de forma
natural no ambiente, tem como resultado a inibição do crescimento de outras espécies. Em
um estudo realizado com alface (Lactuca satica) nas palavras dos autores “o extrato aquoso
de folhas de H. speciosa apresentou efeito alelopático negativo sobre as sementes de
alface, pois retardou a germinabilidade e aumentou o tempo médio de germinação”
(UHLMANN et al. 2018).

Em contrapartida, a mangabeira desempenha importante função social, econômica e


ambiental para a comunidade extrativista, principalmente no desenvolvimento sustentável do
manejo e da relação entre as catadoras(es) com a venda do fruto (JESUS & SANTOS,
2018). Essa relação das catadoras com o extrativismo transcende para o âmbito da
conservação da mangabeira, onde o movimento de resistência em catar e vender os frutos
garante a conservação da mangaba, como pode ser observado na área de estudo.

A crescente modificação do terreno pela ação humana também influencia diretamente na


composição das espécies presentes, tendo como principal impacto a redução das áreas
verdes, descaracterização e redução da riqueza de espécies desses ambientes (BERNACCI
et al., 2006; SANTANA et al., 2020).

7.3.3. Inventário Florestal Volumétrico

Analisando a complexidade dos dois ambientes avaliados (futura RESEX e área


antropizada), os resultados das espécies serão apresentados separadamente (tabela 7.2),
seja para os dados florísticos como aqueles do inventário florestal.

Dessa forma, o censo florestal da área mensurou um total de 1524 árvores (RESEX: 1145
indivíduos; Área Antropizada: 379 indivíduos) que estavam dentro do critério de inclusão
adotado ( ≥ 15 cm de CAP), pertencentes a 20 espécies (RESEX: 12 espécies; Área
Antropizada: 18 espécies) para o terreno.

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  abela 7.2. Listagem das espécies e indivíduos vivos contabilizados no terreno.


T
Ind. Ind. Área
Família Espécie Nome Popular
RESEX Antropizada

Anacardiaceae Anacardium occidentale Cajueiro 12 35

Anacardiaceae Mangifera indica Mangueira 13 3

Anacardiaceae Tapirira guianensis Pau-pombo 0 1

Apocynaceae Hancornia speciosa Mangaba 1040 181

Arecaceae Syagrus coronata * Licuri 28 2

Arecaceae Syagrus schizophylla * Licuri-da-praia 3 0

Combretaceae Terminalia catappa Amendoeira 17 16

Euphorbiaceae Ricinus communis Mamona 5 2

Fabaceae Acacia mangium Acácia 8 5

Fabaceae Clitoria fairchildiana Sombreiro 0 4

Fabaceae Pithecellobium dulce Mata-fome 0 2

Fabaceae Senegalia giganticarpa - 0 2

Meliaceae Azadirachta indica Nim 0 2

Moraceae Ficus cf. nitida Fícus 0 4

Musaceae Musa paradisiaca + Bananeira 6 0

Myrtaceae Corymbia citriodora Eucalipto 0 85

Myrtaceae Syzygium cumini Jamelão 6 23

Rubiaceae Genipa americana Jenipapo 6 10

Rubiaceae Tocoyena formosa Jenipapinho 0 1

Urticaceae Cecropia pachystachya Umbaúba 1 1

Total 1145 379


Fonte: Elaboração, GN consultoria. Legenda: *Palmeira; + Erva de grande porte; Ind= indivíduos; RESEX=
Reserva Extrativista.

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As espécies arbustivas e arbóreas mais importantes no aspecto da abundância para a área


antropizadas foram Hancornia speciosa (mangabeira), Corymbia citriodora (eucalipto),
Anacardium occidentale (cajueiro), Syzygium cumini (jamelão) e Terminalia catappa
(amendoeira), em sua maioria são consideradas exóticas. Enquanto que a área da futura
RESEX temos Hancornia speciosa (mangabeira), Anacardium occidentale (cajueiro),
Terminalia catappa (amendoeira), Mangifera indica (mangueira) e a palmeira Syagrus
coronata* (Licuri) (Tabela 7.2; Figura 7.5).

 
Figura 7.5. Representação do estado de conservação da vegetação na ADA.
Fonte: Elaboração GN Consultoria, 2020.

Essas espécies encontradas no inventário florestal na área antropizada, apesar de possuir


espécies nativas bem estabelecidas, como mangaba, licuri, cajueiro, também encontra-se
alta presença de espécies exóticas ou de uso ornamental, revelando alto nível de

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degradação. Por meio da figura 7.5 pode-se observar a distribuição das espécies, mesmo as
nativas, em áreas bastante impactadas ou dispostos de forma solitária e irregular pelo
terreno.

7.3.3.1. Número de Indivíduos danificados ou mortos acidentalmente

Foram observados indivíduos mortos ou danificados de forma acidental na remoção das


famílias, dentro da área antropizada do terreno, sendo 25 indivíduos de mangaba e 06 Licuri
(Syagrus coronata), esses indivíduos mortos não foram contabilizados no inventário.

Nas figuras 7.6 e 7.7 temos as representações das árvores tombadas e suas localizações de
acordo com o terreno (Imagem original em anexo 3), onde nos mostram que maioria das
árvores tombadas estão na área antropizada.

Figura 7.6. Representação das árvores tombadas.


Fonte: Adaptado da EMURB, 2020.

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Figura 7.7. Indicação das árvores tombadas.


Fonte: Adaptado da EMURB, 2020.

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7.3.3.2. Estado fitossanitário das espécies arbóreas

O diagnóstico fitossanitário das espécies arbóreas refere-se à análise quantitativo e


qualitativo da composição arbórea presentes na Área Diretamente Afetada (Resex e Área
Antropizada).

Percorrendo o terreno, observa-se que algumas árvores de cajueiros e mangabeiras sendo


parasitadas pela espécie Cuscuta globosa (Convolvulaceae), considerada uma erva
parasita. Essa espécie infestante é mais predominante nas mangabeiras que estão
localizadas nas proximidades das áreas alagadas, provavelmente o alagamento do solo
deixa as mangabeiras mais debilitada. Outra hipótese para estar associada a concentração
da infestação é o uso da área alagada pela ave dispersora.

A Cuscuta globosa uma espécie nativa da Caatinga e Mata Atlântica, com ampla distribuição
no nordeste (Flora do Brasil, 2020), as espécies do gênero são consideradas plantas
infestantes e parasitas pelo Ministério da Agricultura por meio da Instrução Normativa nº
39/2018 (BRASIL, 2018).

Além das espécies que foram danificadas durante o processo de desmobilização das
moradias irregulares, apresentadas no tópico anterior, não temos danos graves diretamente
sobre as árvores da localidade como um todo. No entanto, na área da ADA temos
aproximadamente 123 indivíduos infestados (figura 7.8), doentes ou que sofreram algum
efeito antrópico que ocasionou em dano (retirada de casca, corte brusco). Desse total, 76
indivíduos estão dentro da futura RESEX e 45 indivíduos estão localizados na área
antropizada. Os indivíduos da área antropizada são aqueles que sofrerão a supressão
(Tabela 7.3; Figura 7.9).

A mangabeira está entre as espécies que apresentam maior número de indivíduos em


condições de infestadas ou doentes apresentando 94 indivíduos, seguida por 6 indivíduos de
cajueiros e 06 indivíduos de jamelão (S. cumini).

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Figura 7.8. Indicação das árvores com deficiência fitossanitário e disposição da área.
Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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Figura 7.9. Indicação dos indivíduos para supressão.


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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Dentre os danos físicos mais frequente nas mangabeiras observa-se a necessidade da poda
leve, contribuindo com a retirada de ramos mortos, secos, mal formados ou que esteja
sendo infestado pela planta parasita. Algumas árvores consideradas infestadas estão nas
proximidades do polígono da área antropizada, podendo avaliar a necessidade da remoção
daquelas com maiores níveis de infestação.

Observa-se também que nos locais onde ocorrem um espaçamento menor entre os
indivíduos, formando um aglomerado, esses apresentam inclinamento mais intenso do
tronco (figura 7.10), provavelmente a inclinação deve estar ocorrendo por causa da ausência
de espaço para crescimento das copas.

Alguns cajueiros, além daqueles parasitados, apresentaram cortes superficiais para a


retirada da casca (figura 7.10), mas não apresentaram aparência de doente na copa. A
casca é bastante utilizada para fins medicinais por comunidades tradicionais.

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Figura 7.10. Indicação das ações fitossanitário sobre árvores.


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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Tabela 7.3. Estado fitossanitário das espécies presentes na área Diretamente Afetada
Numera Nome Long. Latitude Ação
Espécie Local
ção Popular UTM X UTM Y fitossanitária

2 Senegalia giganticarpa - 707900 8783709 A. Antrop Doente

10 Anacardium occidentale Cajueiro 707923 8783693 A. Antrop Doente

40 Hancornia speciosa Mangaba 707965 8783674 A. Antrop Doente

57 Hancornia speciosa Mangaba 707986 8783695 A. Antrop Doente

62 Hancornia speciosa Mangaba 707994 8783699 A. Antrop Infestada

63 Hancornia speciosa Mangaba 707995 8783706 A. Antrop Infestada

64 Hancornia speciosa Mangaba 707997 8783708 A. Antrop Com cortes

69 Hancornia speciosa Mangaba 708000 8783718 A. Antrop Doente

70 Hancornia speciosa Mangaba 708007 8783716 A. Antrop Infestada

73 Hancornia speciosa Mangaba 708000 8783726 A. Antrop Doente

95 Hancornia speciosa Mangaba 708003 8783755 A. Antrop Infestada

101 Hancornia speciosa Mangaba 708020 8783750 A. Antrop Doente

118 Hancornia speciosa Mangaba 708042 8783772 A. Antrop Doente

123 Hancornia speciosa Mangaba 708047 8783789 A. Antrop Infestada

133 Hancornia speciosa Mangaba 708067 8783820 A. Antrop Infestada

143 Hancornia speciosa Mangaba 708080 8783840 A. Antrop Parasitada

144 Hancornia speciosa Mangaba 708082 8783842 A. Antrop Parasitada

145 Hancornia speciosa Mangaba 708077 8783847 A. Antrop Parasitada

147 Hancornia speciosa Mangaba 708084 8783855 A. Antrop Doente

148 Hancornia speciosa Mangaba 708088 8783855 A. Antrop Doente

151 Hancornia speciosa Mangaba 708094 8783844 RESEX Infestada

152 Hancornia speciosa Mangaba 708096 8783850 RESEX Infestada

153 Hancornia speciosa Mangaba 708101 8783853 RESEX Infestada

154 Hancornia speciosa Mangaba 708106 8783858 RESEX Infestada

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155 Hancornia speciosa Mangaba 708119 8783854 RESEX Infestada

156 Hancornia speciosa Mangaba 708123 8783858 RESEX Infestada

157 Hancornia speciosa Mangaba 708125 8783862 RESEX Infestada

158 Hancornia speciosa Mangaba 708135 8783858 RESEX Doente

159 Hancornia speciosa Mangaba 708146 8783856 RESEX Doente

160 Hancornia speciosa Mangaba 708153 8783855 RESEX Doente

161 Hancornia speciosa Mangaba 708156 8783861 RESEX Doente

162 Anacardium occidentale Cajueiro 708163 8783845 RESEX Doente

163 Hancornia speciosa Mangaba 708108 8783789 RESEX Doente

164 Hancornia speciosa Mangaba 708081 8783750 RESEX Doente

165 Hancornia speciosa Mangaba 708076 8783744 RESEX Infestada

166 Hancornia speciosa Syagrus 708067 8783758 RESEX Doente

167 Hancornia speciosa Mangaba 708055 8783745 RESEX Doente

168 Hancornia speciosa Mangaba 708053 8783743 RESEX Doente

169 Hancornia speciosa Mangaba 708194 8783797 RESEX Doente

170 Hancornia speciosa Mangaba 708199 8783774 RESEX Doente

171 Hancornia speciosa Mangaba 708193 8783761 RESEX Doente

172 Hancornia speciosa Mangaba 708199 8783764 RESEX Doente

173 Hancornia speciosa Mangaba 708195 8783749 RESEX Doente

174 Hancornia speciosa Mangaba 708165 8783738 RESEX Doente

175 Hancornia speciosa Mangaba 708160 8783735 RESEX Doente

176 Hancornia speciosa Mangaba 708143 8783738 RESEX Doente

177 Hancornia speciosa Mangaba 708149 8783737 RESEX Doente

178 Hancornia speciosa Mangaba 708135 8783739 RESEX Doente

179 Hancornia speciosa Mangaba 708133 8783750 RESEX Doente

181 Hancornia speciosa Mangaba 708194 8783631 RESEX Doente

Aracaju - SE Revisão 00 117/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

182 Hancornia speciosa Mangaba 708204 8783634 A. Antrop Morto

183 Anacardium occidentale Cajueiro 708205 8783632 A. Antrop Queimado

241 Hancornia speciosa Mangaba 708332 8783874 RESEX Doente

242 Hancornia speciosa Mangaba 708311 8783891 RESEX Doente

243 Hancornia speciosa Mangaba 708304 8783889 RESEX Doente

244 Hancornia speciosa Mangaba 708152 8783690 RESEX Doente

245 Hancornia speciosa Mangaba 708142 8783689 RESEX Doente

246 Syzygium cumini Mangaba 708123 8783685 RESEX Doente

247 Hancornia speciosa Mangaba 708116 8783686 RESEX Doente

248 Hancornia speciosa Mangaba 708107 8783692 RESEX Doente

249 Hancornia speciosa Mangaba 708093 8783685 RESEX Doente

250 Hancornia speciosa Mangaba 708082 8783691 RESEX Doente

251 Hancornia speciosa Mangaba 708049 8783666 RESEX Doente

252 Acacia mangium Acácia 708104 8783615 RESEX Atacada por


cupim

255 Hancornia speciosa Mangaba 708093 8783588 RESEX Doente

275 Hancornia speciosa Mangaba 708023 8783589 A. Antrop Doente

281 Hancornia speciosa Mangaba 707987 8783615 A. Antrop Doente

380 Mangifera indica Mangaba 707949 8783915 A. Antrop Morto

395 Hancornia speciosa Mangaba 708263 8783634 A. Antrop Doente

396 Hancornia speciosa Mangaba 708267 8783625 A. Antrop Doente

397 Hancornia speciosa Mangaba 708269 8783628 A. Antrop Doente

398 Hancornia speciosa Mangaba 708292 8783667 A. Antrop Doente

399 Hancornia speciosa Mangaba 708274 8783745 RESEX Doente

400 Hancornia speciosa Mangaba 708274 8783750 RESEX Doente

401 Anacardium occidentale Cajueiro 708314 8783822 RESEX Doente

Aracaju - SE Revisão 00 118/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

402 Hancornia speciosa Mangaba 708318 8783873 RESEX Doente

403 Hancornia speciosa Mangaba 708318 8783873 RESEX Doente

404 Hancornia speciosa Mangaba 708301 8783885 RESEX Doente

405 Hancornia speciosa Mangaba 708299 8783885 RESEX Doente

406 Hancornia speciosa Mangaba 708133 8783670 RESEX Doente

407 Hancornia speciosa Mangaba 708070 8783672 RESEX Doente

408 Hancornia speciosa Mangaba 708045 8783613 RESEX Doente

409 Hancornia speciosa Mangaba 708048 8783605 RESEX Doente

410 Hancornia speciosa Mangaba 708029 8783586 RESEX Doente

411 Hancornia speciosa Mangaba 708018 8783585 A. Antrop Doente

412 Hancornia speciosa Mangaba 708030 8783609 RESEX Doente

413 Hancornia speciosa Mangaba 708009 8783597 A. Antrop Doente

415 Anacardium occidentale Cajueiro 707975 8783584 A. Antrop Doente

416 Hancornia speciosa Mangaba 707963 8783597 A. Antrop Doente

480 Hancornia speciosa Mangaba 708205 8783769 RESEX Doente

481 Hancornia speciosa Mangaba 713789 8786018 A. Antrop Doente

482 Hancornia speciosa Mangaba 707985 8783659 A. Antrop Doente

483 Hancornia speciosa Mangaba 708001 8783677 RESEX Doente

484 Hancornia speciosa Mangaba 707995 8783686 A. Antrop Doente

485 Hancornia speciosa Mangaba 708010 8783682 RESEX Doente

486 Hancornia speciosa Mangaba 708016 8783685 RESEX Doente

487 Corymbia citriodora Mangaba 708006 8783716 A. Antrop Doente

488 Hancornia speciosa Mangaba 707980 8783718 A. Antrop Doente

489 Corymbia citriodora Mangaba 707984 8783724 A. Antrop Doente

490 Corymbia citriodora Mangaba 707987 8783742 A. Antrop Doente

491 Syzygium cumini Mangaba 707988 8783743 A. Antrop Doente

Aracaju - SE Revisão 00 119/306

Outubro de 2020
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492 Syzygium cumini Mangaba 707989 8783744 A. Antrop Doente

493 Corymbia citriodora Mangaba 707991 8783746 A. Antrop Doente

495 Hancornia speciosa Mangaba 707991 8783747 A. Antrop Doente

496 Anacardium occidentale Cajueiro 707953 8783771 A. Antrop Doente

497 Cecropia pachystachya Cecropia 708016 8783750 A. Antrop Doente

498 Hancornia speciosa Mangaba 708022 8783751 A. Antrop Doente

499 Hancornia speciosa Mangaba 708022 8783758 A. Antrop Doente

500 Hancornia speciosa Mangaba 708058 8783819 A. Antrop Doente

501 Genipa americana Mangaba 708087 8783828 RESEX Infestada

502 Mangifera indica Mangaba 708095 8783829 RESEX Infestada

503 Syzygium cumini Cajueiro 708103 8783843 RESEX Doente

504 Genipa americana Cajueiro 708103 8783844 RESEX Doente

505 Syzygium cumini Cajueiro 708119 8783835 RESEX Doente

506 Acacia mangium Mangaba 708134 8783826 RESEX Infestada

507 Acacia mangium Mangaba 708078 8783750 RESEX Doente

508 Syzygium cumini Mangaba 708060 8783762 RESEX Doente

509 Genipa americana Cajueiro 708173 8783827 RESEX Doente

510 Genipa americana Mangaba 708194 8783817 RESEX Doente

511 Corymbia citriodora Mangaba 708224 8783784 RESEX Doente

512 Hancornia speciosa Mangaba 708222 8783784 RESEX Doente

513 Hancornia speciosa Mangaba 708217 8783780 RESEX Doente


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020. Legenda: A. Antrop: Área antropizada, RESEX: Reserva Extrativista.

Em relação à avaliação das árvores mediante a qualidade da copa e aparência “saudável”,


pode-se notar que a maioria dos indivíduos estão em boas condições, a maioria plantada

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com espaçamento significativo, e alguns reproduzidos. Os períodos de safra das mangabas


ocorrem entre junho-agosto e a segunda safra entre novembro-fevereiro.

A presença de frutos nas árvores pode ser considerada como indicativo que as árvores
estão saudáveis, tornando viável o ganho ambiental e econômico, podendo também servir
de atrativo e ocasional refúgio para a fauna sinantrópica, como servir de potencial
econômica para as famílias extrativistas (Roppa et al., 2007).

Embora ocorra a limpeza e poda das árvores pela comunidade, a ausência de uma
orientação adequada pode provocar diversos problemas, tais como, árvores aglomeradas,
baixa variabilidade entre os indivíduos, baixo rendimento de fruto, além de promover podas
constantes submetidas de forma errada (LUNDGREN & SILVA, 2013).

7.3.4. Quant av o das espécies arbórea na futura RESEX

Analisando as espécies arbóreas presentes na futura RESEX, observa-se que as espécies


de maior abundância estão representadas pelos cajueiros e mangabeiras. As duas espécies
também apresentam maiores valores do volume de madeira, sendo mais expressiva para o
cajueiro. A alta influência do cajueiro está relacionada à presença indivíduos com caules
bifurcados e de grande porte, observa-se cerca de 12 indivíduos variando com CAP entre 82
cm a 200 cm, esses representam 74% do volume total para a espécie na futura RESEX
(tabela 7.4).

Tabela 7.4. Estimativa volumétrica das árvores medidas na futura RESEX.


Espécie Abundância DAP Médio Altura Média Volume (m3)
(cm) (m)

Acacia mangium 2 41,06 11,50 2,05

Anacardium occidentale 18 44,63 5,11 8,60

Hancornia speciosa 97 25,06 3,13 7,34

Mangifera indica 1 25,46 4,00 0,13

Syagrus coronata 3 39,79 3,80 -

Terminalia catappa 2 31,83 10,00 0,99

Total 123 - - 19,11


Fonte: Elaboração, GN consultoria, 2020.

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A mangabeira também se destaca pela alta abundância na área, conforme valores


apresentados na tabela 7.2, no entanto representa apenas 9% do total de indivíduos
amostrados (CAP) dentro da área futura RESEX.

As palmeiras Syagrus coronata e Syagrus schizophylla (Arecaceae) não foram incluídas no


somatório do volume de madeira para os inventários, principalmente, por apresentarem
estipe recoberto por pecíolos foliares e persistem após a queda das folhas mais velhas
(DRUMOND, 2017), podendo assim tendenciar na estimativa do volume final. A seguir será
apresentada a estimativa das espécies presentes na área antropizada.

7.3.5. Quant av o das espécies arbórea na área antropizada a serem suprimidas

Neste tópico trataremos diretamente do quantitativo das espécies as quais serão suprimidas
para a área a ser urbanizada, sendo esses valores apresentados a partir do volume das
árvores vivas para a área antropizada.

No contexto das árvores a serem suprimidas, apenas cinco espécies apresentaram maior
relevância, seja pelo quantitativo de indivíduos como pelo volume da madeira. Para a área a
ser urbanizada as espécies de valores significante em relação ao volume da madeira foram
Corymbia citriodora, Hancornia speciosa, Syzygium cumini, Terminalia catappa, Anacardium
occidentale e Clitoria fairchildiana (Tabela 7.4).

Para os indivíduos selecionados para a amostragem, os maiores valores da abundância e


volume de madeira para a área estão atribuídos a espécies de origem exótica (volume 35,14
m3), enquanto que as nativas apresentaram o volume de aproximadamente 10,67 m3, esses
últimos valores foram influenciados pelos valores de H. speciosa e Anacardium occidentale
ambas nativas da restinga.

A espécie mais significativa em consideração a volume de madeira e números de indivíduos


foi a Corymbia citriodora (eucalipto), apresentando como destaque principalmente o volume,
com 25,56m3 que representa 58% do total de volume que será suprimido na área
antropizada. Esses indivíduos de eucalipto estão concentradas no entorno da localidade
onde existia o “campo de futebol”, e seu corte e a derrubada, não prejudicará outras
espécies do entorno.

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A segunda espécie mais relevante na supressão é a Hancornia speciosa (Mangaba),


apresentando alta abundância e valores significativos de volume de madeira (Tabela 7.5).
Esta espécie apresenta caules bifurcados e essa disposição anatômica influenciou para que
esta espécie apresentasse o segundo maior valor para o volume de madeira, além de
apresentar um aspecto de maior adensamento dos indivíduos dessa espécie, contudo,
destaca-se que as 175 de árvores da mangaba selecionadas para a supressão na área
antropizada representam 23% do total árvores da espécie encontrada no terreno.

 
Tabela 7.5. Estimativa volumétrica das árvores medidas na área antropizada.
Espécie Abundância Média Altura (m) Volume (m3) Origem

Corymbia citriodora 67 12,03 35,30 Exótica

Hancornia speciosa 105 3,15 8,08 Nativa

Syzygium cumini 19 5,21 7,86 Exótica

Terminalia catappa 7 10,44 3,46 Exótica

Anacardium occidentale 8 4,92 1,71 Nativa

Clitoria fairchildiana 3 4,67 1,03 Nativa

Genipa americana 8 5,13 0,73 Nativa

Inga capitata 1 5,00 0,69 Nativa

Acacia mangium 5 6,50 0,69 Exótica

Mangifera indica 4 3,50 0,34 Exótica

Ricinus communis 1 6,00 0,22 Exótica

Cecropia pachystachya 1 5,00 0,10 Nativa

Tocoyena formosa 1 4,00 0,10 Nativa

Tapirira guianensis 1 4,00 0,08 Nativa

Azadirachta indica 2 3,00 0,05 Exótica

Ficus cf. nitida 3 3,00 0,05 Exótica

Pithecellobium dulce 2 2,50 0,03 Exótica

Senegalia giganticarpa 2 3,50 0,03 Nativa

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Total 240 - 60,54 -


Fonte: Elaboração, GN consultoria, 2020.

A partir dos levantamentos realizados em campo foi possível verificar que a área antropizada
apresenta uma baixa densidade de indivíduos, apresenta baixo número de espécie e de
volume de madeira na localidade. Cerca de 58% do valor de volume de madeira é
influenciado pela presença do eucalipto, mostrando baixa representatividade das espécies
nativas resultante do alto nível de degradação.

De forma geral, a caracterização qualitativa e quantitativa deste relatório, poderá ser


utilizada como parâmetro para representação lenhosa da área antropizada, podendo
também ser utilizada para solicitação da autorização de supressão de vegetação presente
no terreno em processo de licenciamento.

Infere-se que a supressão ocorrerá em vegetação ocorrente diretamente na área


antropizada, considerada em alto nível de degradação, e todo o conjunto de espécies do
terreno representam indivíduos pioneiros e basicamente cultivados, e de ampla distribuição
local e regionalmente.

7.3.5.1. Plano de Exploração Florestal

O processo de supressão de vegetação será direcionado para área antropizada com


aproximadamente 2,08 hectares, conforme quadro 7.1 e figura 7.11. Dessa forma, as áreas
da supressão ocorrerão nas localidades com maior abundância de árvores e de forma
focada nos indivíduos solitários no terreno, como encontra-se apresentado no mapeamento
das áreas de interesse para supressão, realizado através da interpretação de imagens de
satélite Google Earth Pro (cobertura 2020).

Quadro 7.1. Quantitativo da área de supressão.


Localidade Área total do Área Antropizada Porcentagem de área
empreendimento requerida para antropizada em relação ao
(ha) supressão requerimento de supressão

Área de Supressão 13,68 hectares 2,08 hectares 95%


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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Figura 7.11. Indicação das áreas de supressão.


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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A realização da supressão de vegetação deve ser executada estritamente com


acompanhamento de um Programa de Supressão, que indicará as principais ações voltadas
ao corte das espécies, armazenamento e acompanhamento em conjunto com as orientações
geradas por Documento de autorização de supressão de vegetação emitida pelo órgão
ambiental. Além de garantir que todo o processo ocorra estritamente na área antropizada
(tabela 7.6) e não ocorra corte de vegetação nas localidades vizinhas.

Tabela 7.6. Localização georreferenciada dos indivíduos da supressão na área antropizada.


Pontos Espécie Nome Popular Longitude Latitude Local

1 Pithecellobium dulce Mata Fome 707899 8783699 A. Antrop

2 Senegalia giganticarpa - 707900 8783709 A. Antrop

3 Ricinus communis Mamona 707902 8783688 A. Antrop

4 Azadirachta indica Nim 707904 8783719 A. Antrop

5 Anacardium occidentale Cajueiro 707914 8783696 A. Antrop

6 Anacardium occidentale Cajueiro 707918 8783690 A. Antrop

7 Acacia mangium Acácia 707924 8783687 A. Antrop

8 Anacardium occidentale Cajueiro 707922 8783681 A. Antrop

9 Anacardium occidentale Cajueiro 707923 8783678 A. Antrop

10 Anacardium occidentale Cajueiro 707923 8783693 A. Antrop

11 Anacardium occidentale Cajueiro 707928 8783697 A. Antrop

12 Anacardium occidentale Cajueiro 707933 8783701 A. Antrop

13 Anacardium occidentale Cajueiro 707945 8783696 A. Antrop

16 Anacardium occidentale Cajueiro 707934 8783688 A. Antrop

17 Anacardium occidentale Cajueiro 707934 8783681 A. Antrop

18 Hancornia speciosa Mangaba 707938 8783681 A. Antrop

19 Anacardium occidentale Cajueiro 707933 8783669 A. Antrop

20 Anacardium occidentale Cajueiro 707932 8783667 A. Antrop

21 Tapirira guianensis Pau Pombo 707935 8783665 A. Antrop

24 Hancornia speciosa Mangaba 707937 8783665 A. Antrop

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25 Hancornia speciosa Mangaba 707938 8783667 A. Antrop

26 Anacardium occidentale Cajueiro 707946 8783672 A. Antrop

27 Hancornia speciosa Mangaba 707951 8783673 A. Antrop

27 Anacardium occidentale Cajueiro 708269,2 8783628 A. Antrop

28 Hancornia speciosa Mangaba 707960 8783666 A. Antrop

28 Anacardium occidentale Cajueiro 708291,8 8783667 A. Antrop

29 Hancornia speciosa Mangaba 707962 8783662 A. Antrop

30 Hancornia speciosa Mangaba 707972 8783666 A. Antrop

31 Hancornia speciosa Mangaba 707968 8783653 A. Antrop

32 Hancornia speciosa Mangaba 707969 8783653 A. Antrop

35 Hancornia speciosa Mangaba 707975 8783657 A. Antrop

36 Hancornia speciosa Mangaba 707976 8783660 A. Antrop

37 Hancornia speciosa Mangaba 707978 8783664 A. Antrop

38 Hancornia speciosa Mangaba 707973 8783667 A. Antrop

39 Hancornia speciosa Mangaba 707973 8783671 A. Antrop

40 Hancornia speciosa Mangaba 707965 8783674 A. Antrop

41 Anacardium occidentale Cajueiro 707961 8783683 A. Antrop

42 Hancornia speciosa Mangaba 707965 8783685 A. Antrop

43 Hancornia speciosa Mangaba 707967 8783683 A. Antrop

44 Hancornia speciosa Mangaba 707975 8783678 A. Antrop

45 Hancornia speciosa Mangaba 707983 8783680 A. Antrop

47 Hancornia speciosa Mangaba 707990 8783681 A. Antrop

48 Hancornia speciosa Mangaba 707989 8783682 A. Antrop

52 Hancornia speciosa Mangaba 707995 8783695 A. Antrop

53 Hancornia speciosa Mangaba 707993 8783695 A. Antrop

54 Hancornia speciosa Mangaba 707992 8783694 A. Antrop

55 Hancornia speciosa Mangaba 707990 8783691 A. Antrop

56 Hancornia speciosa Mangaba 707985 8783693 A. Antrop

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57 Hancornia speciosa Mangaba 707986 8783695 A. Antrop

58 Hancornia speciosa Mangaba 707983 8783696 A. Antrop

59 Hancornia speciosa Mangaba 707981 8783698 A. Antrop

62 Hancornia speciosa Mangaba 707994 8783699 A. Antrop

63 Hancornia speciosa Mangaba 707995 8783706 A. Antrop

64 Hancornia speciosa Mangaba 707997 8783708 A. Antrop

65 Anacardium occidentale Cajueiro 707999 8783712 A. Antrop

66 Hancornia speciosa Mangaba 707997 8783713 A. Antrop

67 Hancornia speciosa Mangaba 708000 8783716 A. Antrop

68 Hancornia speciosa Mangaba 707997 8783720 A. Antrop

69 Hancornia speciosa Mangaba 708000 8783718 A. Antrop

70 Hancornia speciosa Mangaba 708007 8783716 A. Antrop

72 Hancornia speciosa Mangaba 708008 8783724 A. Antrop

73 Hancornia speciosa Mangaba 708000 8783726 A. Antrop

74 Hancornia speciosa Mangaba 707985 8783721 A. Antrop

75 Hancornia speciosa Mangaba 707976 8783720 A. Antrop

76 Hancornia speciosa Mangaba 707972 8783718 A. Antrop

77 Hancornia speciosa Mangaba 707961 8783711 A. Antrop

78 Hancornia speciosa Mangaba 707950 8783722 A. Antrop

79 Anacardium occidentale Cajueiro 707944 8783725 A. Antrop

80 Anacardium occidentale Cajueiro 707939 8783721 A. Antrop

81 Anacardium occidentale Cajueiro 707983 8783739 A. Antrop

82 Hancornia speciosa Mangaba 707980 8783743 A. Antrop

83 Anacardium occidentale Cajueiro 707980 8783745 A. Antrop

84 Anacardium occidentale Cajueiro 707986 8783745 A. Antrop

86 Hancornia speciosa Mangaba 707987 8783749 A. Antrop

87 Anacardium occidentale Cajueiro 707990 8783749 A. Antrop

88 Hancornia speciosa Mangaba 708005 8783745 A. Antrop

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89 Hancornia speciosa Mangaba 708005 8783737 A. Antrop

92 Hancornia speciosa Mangaba 708005 8783728 A. Antrop

93 Hancornia speciosa Mangaba 708012 8783741 A. Antrop

95 Hancornia speciosa Mangaba 708003 8783755 A. Antrop

96 Hancornia speciosa Mangaba 708005 8783760 A. Antrop

97 Hancornia speciosa Mangaba 708012 8783757 A. Antrop

98 Hancornia speciosa Mangaba 708015 8783757 A. Antrop

99 Hancornia speciosa Mangaba 708013 8783753 A. Antrop

100 Hancornia speciosa Mangaba 708019 8783747 A. Antrop

101 Hancornia speciosa Mangaba 708020 8783750 A. Antrop

113 Hancornia speciosa Mangaba 708036 8783770 A. Antrop

114 Hancornia speciosa Mangaba 708029 8783775 A. Antrop

115 Hancornia speciosa Mangaba 708017 8783769 A. Antrop

116 Hancornia speciosa Mangaba 708015 8783765 A. Antrop

117 Anacardium occidentale Cajueiro 708033 8783776 A. Antrop

118 Hancornia speciosa Mangaba 708042 8783772 A. Antrop

119 Hancornia speciosa Mangaba 708045 8783782 A. Antrop

120 Hancornia speciosa Mangaba 708035 8783785 A. Antrop

121 Hancornia speciosa Mangaba 708032 8783785 A. Antrop

122 Hancornia speciosa Mangaba 708029 8783789 A. Antrop

123 Hancornia speciosa Mangaba 708047 8783789 A. Antrop

128 Hancornia speciosa Mangaba 708061 8783801 A. Antrop

131 Hancornia speciosa Mangaba 708059 8783814 A. Antrop

132 Hancornia speciosa Mangaba 708057 8783821 A. Antrop

136 Hancornia speciosa Mangaba 708062 8783823 A. Antrop

137 Hancornia speciosa Mangaba 708060 8783827 A. Antrop

139 Hancornia speciosa Mangaba 708073 8783824 A. Antrop

140 Syzygium cumini Jamelão 708059 8783846 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 129/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

141 Anacardium occidentale Cajueiro 708057 8783849 A. Antrop

143 Hancornia speciosa Mangaba 708080 8783840 A. Antrop

144 Hancornia speciosa Mangaba 708082 8783842 A. Antrop

182 Hancornia speciosa Mangaba 708204 8783634 A. Antrop

183 Anacardium occidentale Cajueiro 708205 8783632 A. Antrop

184 Anacardium occidentale Cajueiro 708205 8783624 A. Antrop

185 Hancornia speciosa Mangaba 708209 8783623 A. Antrop

186 Hancornia speciosa Mangaba 708211 8783637 A. Antrop

187 Hancornia speciosa Mangaba 708219 8783651 A. Antrop

188 Hancornia speciosa Mangaba 708232 8783664 A. Antrop

189 Hancornia speciosa Mangaba 708244 8783680 A. Antrop

190 Cecropia pachystachya Umbaúba 708245 8783679 A. Antrop

191 Hancornia speciosa Mangaba 708246 8783672 A. Antrop

192 Hancornia speciosa Mangaba 708246 8783670 A. Antrop

193 Hancornia speciosa Mangaba 708248 8783662 A. Antrop

194 Hancornia speciosa Mangaba 708258 8783655 A. Antrop

195 Hancornia speciosa Mangaba 708263 8783642 A. Antrop

198 Hancornia speciosa Mangaba 708282 8783648 A. Antrop

201 Hancornia speciosa Mangaba 708290 8783668 A. Antrop

202 Hancornia speciosa Mangaba 708297 8783670 A. Antrop

204 Hancornia speciosa Mangaba 708291 8783669 A. Antrop

205 Hancornia speciosa Mangaba 708287 8783672 A. Antrop

207 Anacardium occidentale Cajueiro 708279 8783676 A. Antrop

208 Hancornia speciosa Mangaba 708278 8783676 A. Antrop

209 Hancornia speciosa Mangaba 708270 8783671 A. Antrop

210 Hancornia speciosa Mangaba 708270 8783673 A. Antrop

211 Hancornia speciosa Mangaba 708269 8783675 A. Antrop

212 Hancornia speciosa Mangaba 708270 8783679 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 130/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

213 Hancornia speciosa Mangaba 708271 8783680 A. Antrop

214 Anacardium occidentale Cajueiro 708275 8783683 A. Antrop

215 Hancornia speciosa Mangaba 708277 8783682 A. Antrop

216 Hancornia speciosa Mangaba 708281 8783682 A. Antrop

217 Hancornia speciosa Mangaba 708278 8783683 A. Antrop

218 Hancornia speciosa Mangaba 708281 8783689 A. Antrop

220 Hancornia speciosa Mangaba 708282 8783693 A. Antrop

221 Anacardium occidentale Cajueiro 708282 8783698 A. Antrop

224 Hancornia speciosa Mangaba 708286 8783705 A. Antrop

226 Anacardium occidentale Cajueiro 708309 8783698 A. Antrop

227 Hancornia speciosa Mangaba 708310 8783701 A. Antrop

229 Hancornia speciosa Mangaba 708298 8783709 A. Antrop

231 Hancornia speciosa Mangaba 708306 8783718 A. Antrop

232 Hancornia speciosa Mangaba 708305 8783719 A. Antrop

233 Hancornia speciosa Mangaba 708312 8783722 A. Antrop

234 Terminalia catappa Amêndoa 708322 8783720 A. Antrop

235 Anacardium occidentale Cajueiro 708313 8783742 A. Antrop

238 Anacardium occidentale Cajueiro 708343 8783738 A. Antrop

239 Syzygium cumini Jamelão 708344 8783797 A. Antrop

240 Senegalia giganticarpa - 708352 8783793 A. Antrop

257 Hancornia speciosa Mangaba 708071 8783564 A. Antrop

258 Hancornia speciosa Mangaba 708068 8783563 A. Antrop

259 Hancornia speciosa Mangaba 708065 8783555 A. Antrop

263 Hancornia speciosa Mangaba 708060 8783563 A. Antrop

264 Hancornia speciosa Mangaba 708055 8783561 A. Antrop

265 Hancornia speciosa Mangaba 708054 8783565 A. Antrop

266 Hancornia speciosa Mangaba 708048 8783561 A. Antrop

267 Hancornia speciosa Mangaba 708029 8783562 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 131/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

268 Hancornia speciosa Mangaba 708029 8783566 A. Antrop

269 Hancornia speciosa Mangaba 708026 8783568 A. Antrop

270 Hancornia speciosa Mangaba 708025 8783568 A. Antrop

271 Hancornia speciosa Mangaba 708033 8783572 A. Antrop

272 Hancornia speciosa Mangaba 708032 8783574 A. Antrop

273 Hancornia speciosa Mangaba 708026 8783575 A. Antrop

274 Hancornia speciosa Mangaba 708026 8783584 A. Antrop

275 Hancornia speciosa Mangaba 708023 8783589 A. Antrop

277 Hancornia speciosa Mangaba 708015 8783594 A. Antrop

278 Hancornia speciosa Mangaba 708014 8783595 A. Antrop

279 Hancornia speciosa Mangaba 708008 8783589 A. Antrop

280 Hancornia speciosa Mangaba 707998 8783579 A. Antrop

281 Hancornia speciosa Mangaba 707987 8783615 A. Antrop

284 Hancornia speciosa Mangaba 707973 8783617 A. Antrop

285 Mangifera indica Mangueira 707972 8783617 A. Antrop

286 Acacia mangium Acácia 707971 8783617 A. Antrop

287 Hancornia speciosa Mangaba 707968 8783609 A. Antrop

288 Hancornia speciosa Mangaba 707963 8783609 A. Antrop

289 Hancornia speciosa Mangaba 707961 8783610 A. Antrop

291 Hancornia speciosa Mangaba 707958 8783608 A. Antrop

292 Hancornia speciosa Mangaba 707977 8783614 A. Antrop

296 Hancornia speciosa Mangaba 707953 8783617 A. Antrop

297 Hancornia speciosa Mangaba 707952 8783619 A. Antrop

298 Hancornia speciosa Mangaba 707950 8783616 A. Antrop

300 Hancornia speciosa Mangaba 707943 8783633 A. Antrop

301 Hancornia speciosa Mangaba 707944 8783634 A. Antrop

302 Hancornia speciosa Mangaba 707946 8783639 A. Antrop

303 Hancornia speciosa Mangaba 707951 8783639 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 132/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

305 Hancornia speciosa Mangaba 707960 8783639 A. Antrop

306 Hancornia speciosa Mangaba 707949 8783648 A. Antrop

308 Hancornia speciosa Mangaba 707944 8783646 A. Antrop

309 Hancornia speciosa Mangaba 707945 8783640 A. Antrop

310 Hancornia speciosa Mangaba 707942 8783638 A. Antrop

313 Hancornia speciosa Mangaba 707936 8783635 A. Antrop

315 Hancornia speciosa Mangaba 707938 8783640 A. Antrop

316 Hancornia speciosa Mangaba 707934 8783653 A. Antrop

317 Hancornia speciosa Mangaba 707930 8783654 A. Antrop

318 Corymbia citriodora Eucalipto 707882 8783692 A. Antrop

319 Corymbia citriodora Eucalipto 707879 8783693 A. Antrop

320 Corymbia citriodora Eucalipto 707876 8783693 A. Antrop

321 Corymbia citriodora Eucalipto 707872 8783693 A. Antrop

322 Syzygium cumini Jamelão 707870 8783693 A. Antrop

323 Syzygium cumini Jamelão 707867 8783695 A. Antrop

324 Corymbia citriodora Eucalipto 707859 8783696 A. Antrop

325 Corymbia citriodora Eucalipto 707854 8783695 A. Antrop

326 Corymbia citriodora Eucalipto 707851 8783696 A. Antrop

327 Corymbia citriodora Eucalipto 707848 8783697 A. Antrop

328 Corymbia citriodora Eucalipto 707838 8783698 A. Antrop

329 Corymbia citriodora Eucalipto 707827 8783700 A. Antrop

330 Syzygium cumini Jamelão 707817 8783695 A. Antrop

331 Syzygium cumini Jamelão 707814 8783704 A. Antrop

332 Tocoyena formosa - 707816 8783710 A. Antrop

333 Syzygium cumini Jamelão 707815 8783713 A. Antrop

334 Corymbia citriodora Eucalipto 707814 8783717 A. Antrop

335 Terminalia catappa Amêndoa 707815 8783721 A. Antrop

336 Terminalia catappa Amêndoa 707815 8783724 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 133/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

337 Corymbia citriodora Eucalipto 707817 8783726 A. Antrop

338 Syzygium cumini Jamelão 707817 8783730 A. Antrop

339 Ficus cf. nitida Ficus 707819 8783738 A. Antrop

340 Ficus cf. nitida Ficus 707818 8783747 A. Antrop

341 Genipa americana Jenipapo 707816 8783750 A. Antrop

342 Terminalia catappa Amêndoa 707818 8783754 A. Antrop

343 Corymbia citriodora Eucalipto 707819 8783754 A. Antrop

344 Corymbia citriodora Eucalipto 707822 8783757 A. Antrop

345 Corymbia citriodora Eucalipto 707823 8783761 A. Antrop

346 Corymbia citriodora Eucalipto 707823 8783766 A. Antrop

347 Corymbia citriodora Eucalipto 707823 8783768 A. Antrop

348 Syzygium cumini Jamelão 707824 8783775 A. Antrop

349 Genipa americana Jenipapo 707825 8783777 A. Antrop

350 Corymbia citriodora Eucalipto 707827 8783779 A. Antrop

351 Corymbia citriodora Eucalipto 707827 8783780 A. Antrop

352 Corymbia citriodora Eucalipto 707828 8783783 A. Antrop

353 Mangifera indica Mangueira 707829 8783786 A. Antrop

354 Corymbia citriodora Eucalipto 707829 8783789 A. Antrop

355 Corymbia citriodora Eucalipto 707829 8783793 A. Antrop

356 Corymbia citriodora Eucalipto 707832 8783800 A. Antrop

357 Genipa americana Jenipapo 707836 8783801 A. Antrop

358 Corymbia citriodora Eucalipto 707841 8783800 A. Antrop

359 Corymbia citriodora Eucalipto 707848 8783798 A. Antrop

360 Corymbia citriodora Eucalipto 707851 8783798 A. Antrop

361 Corymbia citriodora Eucalipto 707854 8783797 A. Antrop

362 Hancornia speciosa Mangaba 707857 8783797 A. Antrop

363 Acacia mangium Acácia 707861 8783798 A. Antrop

364 Syzygium cumini Mangaba 707862 8783797 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 134/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

365 Corymbia citriodora Eucalipto 707845 8783821 A. Antrop

366 Corymbia citriodora Eucalipto 707833 8783824 A. Antrop

367 Genipa americana Jenipapo 707831 8783840 A. Antrop

368 Corymbia citriodora Eucalipto 707830 8783841 A. Antrop

369 Terminalia catappa Amendoa 707838 8783856 A. Antrop

370 Hancornia speciosa Mangaba 707837 8783857 A. Antrop

371 Terminalia catappa Amêndoa 707838 8783866 A. Antrop

372 Corymbia citriodora Eucalipto 707842 8783880 A. Antrop

373 Corymbia citriodora Eucalipto 707843 8783884 A. Antrop

374 Corymbia citriodora Eucalipto 707843 8783888 A. Antrop

375 Syzygium cumini Jamelão 707842 8783892 A. Antrop

376 Corymbia citriodora Eucalipto 707846 8783892 A. Antrop

377 Corymbia citriodora Eucalipto 707848 8783895 A. Antrop

378 Terminalia catappa Amêndoa 707851 8783905 A. Antrop

379 Corymbia citriodora Eucalipto 707862 8783927 A. Antrop

380 Mangifera indica Mangueira 707949 8783915 A. Antrop

381 Ficus cf. nitida Ficus 708074 8783562 A. Antrop

384 Genipa americana Jenipapo 707831 8783700 A. Antrop

385 Terminalia catappa Amêndoa 707845 8783799 A. Antrop

386 Acacia mangium Acácia 707855 8783799 A. Antrop

387 Genipa americana Jenipapo 707825 8783821 A. Antrop

388 Clitoria fairchildiana Clitória 707834 8783845 A. Antrop

389 Clitoria fairchildiana Clitória 707834 8783848 A. Antrop

390 Genipa americana Jenipapo 707832 8783842 A. Antrop

391 Genipa americana Jenipapo 707831 8783844 A. Antrop

392 Ficus cf. nitida Ficus 707838 8783861 A. Antrop

393 Syzygium cumini Jamelão 707840 8783870 A. Antrop

395 Hancornia speciosa Mangaba 708263 8783634 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 135/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

396 Hancornia speciosa Mangaba 708267 8783625 A. Antrop

397 Hancornia speciosa Mangaba 708269 8783628 A. Antrop

398 Hancornia speciosa Mangaba 708292 8783667 A. Antrop

411 Hancornia speciosa Mangaba 708018 8783585 A. Antrop

413 Hancornia speciosa Mangaba 708009 8783597 A. Antrop

415 Anacardium occidentale Cajueiro 707975 8783584 A. Antrop

416 Hancornia speciosa Mangaba 707963 8783597 A. Antrop

417 Hancornia speciosa Mangaba 707952 8783608 A. Antrop

419 Hancornia speciosa Mangaba 707941 8783619 A. Antrop

420 Hancornia speciosa Mangaba 707941 8783616 A. Antrop

421 Hancornia speciosa Mangaba 707934 8783615 A. Antrop

423 Hancornia speciosa Mangaba 707933 8783615 A. Antrop

424 Hancornia speciosa Mangaba 707932 8783619 A. Antrop

425 Hancornia speciosa Mangaba 707929 8783622 A. Antrop

426 Hancornia speciosa Mangaba 707925 8783622 A. Antrop

427 Hancornia speciosa Mangaba 707922 8783616 A. Antrop

428 Hancornia speciosa Mangaba 707934 8783630 A. Antrop

429 Hancornia speciosa Mangaba 707930 8783633 A. Antrop

430 Hancornia speciosa Mangaba 707931 8783636 A. Antrop

431 Hancornia speciosa Mangaba 707933 8783635 A. Antrop

432 Corymbia citriodora Eucalipto 707928 8783639 A. Antrop

433 Corymbia citriodora Eucalipto 707890 8783695 A. Antrop

435 Corymbia citriodora Eucalipto 707889 8783698 A. Antrop

436 Corymbia citriodora Eucalipto 707890 8783702 A. Antrop

437 Corymbia citriodora Eucalipto 707889 8783704 A. Antrop

438 Corymbia citriodora Eucalipto 707891 8783712 A. Antrop

439 Syzygium cumini Jamelão 707893 8783720 A. Antrop

440 Corymbia citriodora Eucalipto 707893 8783725 A. Antrop

Aracaju - SE Revisão 00 136/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

441 Corymbia citriodora Eucalipto 707894 8783728 A. Antrop

442 Corymbia citriodora Eucalipto 707894 8783733 A. Antrop

443 Corymbia citriodora Eucalipto 707894 8783735 A. Antrop

444 Corymbia citriodora Eucalipto 707895 8783738 A. Antrop

445 Corymbia citriodora Eucalipto 707895 8783741 A. Antrop

446 Corymbia citriodora Eucalipto 707897 8783743 A. Antrop

447 Corymbia citriodora Eucalipto 707897 8783746 A. Antrop

448 Corymbia citriodora Eucalipto 707897 8783749 A. Antrop

449 Corymbia citriodora Eucalipto 707898 8783754 A. Antrop

450 Corymbia citriodora Eucalipto 707900 8783763 A. Antrop

451 Corymbia citriodora Eucalipto 707901 8783765 A. Antrop

452 Corymbia citriodora Eucalipto 707902 8783767 A. Antrop

453 Corymbia citriodora Eucalipto 707902 8783769 A. Antrop

454 Corymbia citriodora Eucalipto 707902 8783772 A. Antrop

455 Corymbia citriodora Eucalipto 707903 8783774 A. Antrop

456 Corymbia citriodora Eucalipto 707903 8783778 A. Antrop

457 Corymbia citriodora Eucalipto 707904 8783779 A. Antrop

458 Corymbia citriodora Eucalipto 707905 8783785 A. Antrop

459 Corymbia citriodora Eucalipto 707905 8783789 A. Antrop

460 Corymbia citriodora Eucalipto 707903 8783793 A. Antrop

461 Corymbia citriodora Eucalipto 707901 8783794 A. Antrop

462 Corymbia citriodora Eucalipto 707893 8783795 A. Antrop

463 Corymbia citriodora Eucalipto 707884 8783796 A. Antrop

464 Corymbia citriodora Eucalipto 707880 8783796 A. Antrop

465 Corymbia citriodora Eucalipto 707878 8783796 A. Antrop

466 Corymbia citriodora Eucalipto 707876 8783796 A. Antrop

467 Corymbia citriodora Eucalipto 707874 8783797 A. Antrop

468 Corymbia citriodora Eucalipto 707872 8783797 A. Antrop

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469 Corymbia citriodora Eucalipto 707869 8783797 A. Antrop

470 Corymbia citriodora Eucalipto 707873 8783809 A. Antrop

471 Corymbia citriodora Eucalipto 707908 8783812 A. Antrop

472 Corymbia citriodora Eucalipto 707911 8783826 A. Antrop

473 Corymbia citriodora Eucalipto 707911 8783835 A. Antrop

474 Corymbia citriodora Eucalipto 707912 8783839 A. Antrop

475 Corymbia citriodora Eucalipto 707914 8783849 A. Antrop

476 Corymbia citriodora Eucalipto 707918 8783864 A. Antrop

477 Corymbia citriodora Eucalipto 707920 8783874 A. Antrop

478 Syzygium cumini Jamelão 707919 8783919 A. Antrop

479 Acacia mangium Acácia 707887 8783926 A. Antrop

481 Hancornia speciosa Mangaba 713789 8786018 A. Antrop

482 Hancornia speciosa Mangaba 707985 8783659 A. Antrop

484 Hancornia speciosa Mangaba 707995 8783686 A. Antrop

487 Corymbia citriodora Eucalipto 708006 8783716 A. Antrop

488 Hancornia speciosa Mangaba 707980 8783718 A. Antrop

489 Corymbia citriodora Eucalipto 707984 8783724 A. Antrop

490 Corymbia citriodora Eucalipto 707987 8783742 A. Antrop

491 Syzygium cumini Jamelão 707988 8783743 A. Antrop

492 Syzygium cumini Jamelão 707989 8783744 A. Antrop

493 Corymbia citriodora Eucalipto 707991 8783746 A. Antrop

495 Hancornia speciosa Mangaba 707991 8783747 A. Antrop

496 Anacardium occidentale Cajueiro 707953 8783771 A. Antrop

497 Cecropia pachystachya Umbaúba 708016 8783750 A. Antrop

498 Hancornia speciosa Mangaba 708022 8783751 A. Antrop

499 Hancornia speciosa Mangaba 708022 8783758 A. Antrop

500 Hancornia speciosa Mangaba 708058 8783819 A. Antrop

505 Syzygium cumini Jamelão 708138 8783486 A. Antrop

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506 Syzygium cumini Jamelão 707867 8783675 A. Antrop

507 Syzygium cumini Jamelão 707857 8783630 A. Antrop

508 Syzygium cumini Jamelão 707763 8783691 A. Antrop

509 Syzygium cumini Jamelão 707793 8783820 A. Antrop

510 Syzygium cumini Jamelão 707779 8783813 A. Antrop

501 Genipa americana Jenipapo 707808 8783903 A. Antrop

502 Clitoria fairchildiana - 707833 8783903 A. Antrop

503 Syzygium cumini Jamelão 707822 8783913 A. Antrop

514 Genipa americana Jenipapo 707810 8783938 A. Antrop

515 Terminalia catappa Amêndoa 707979 8783925 A. Antrop

516 Terminalia catappa Amêndoa 708001 8783920 A. Antrop

517 Terminalia catappa Amêndoa 708048 8783915 A. Antrop

518 Terminalia catappa Amêndoa 708039 8783919 A. Antrop

519 Terminalia catappa Amêndoa 708377 8783816 A. Antrop

520 Terminalia catappa Amêndoa 708384 8783827 A. Antrop

521 Terminalia catappa Amêndoa 707801 8783727 A. Antrop

522 Terminalia catappa Amêndoa 707793 8783719 A. Antrop


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020. Legenda: A. Antrop: Área antropizada.

7.3.6. Espécies ameaçadas e de interesse econômico

Considerando os aspectos ecológicos e utilização das espécies presentes no terreno


apresentaremos algumas funcionalidades importantes para o uso humano, seja o uso da
madeira, medicinal, artesanato e outras utilidades.

As palmeiras (figura 7.12), são consideradas importantes em aspectos ambientais como


econômicos, na área da RESEX temos a ocorrência de Syagrus coronata e Syagrus
schizophylla, onde ecológicamente são importantes para alimentação da fauna, como
morcegos. A espécie S. schizophylla é considerada como Quase Ameaçada (NT) na lista
nacional das espécies ameaçadas de extinção (Portaria MMA nº 443/2014), e “ficam

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protegidas de modo integral, incluindo a proibição de coleta, corte, transporte,


armazenamento, manejo, beneficiamento e comercialização, dentre outras”.

Figura 7.12. Representação das espécies Syagrus schizophylla (a) e Syagrus coronata (b) .
Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

A espécie pioneira S. coronato (licuri) se destaca ao ser considerada uma planta facilitadora,
por apresentarem estipe recoberto por pecíolos foliares e que persistem após a queda das
folhas mais velhas, essas estruturas formam “microssítios capazes de armazenar matéria
orgânica e umidade” (DRUMOND, 2017), criando microhabitats para outras espécies epífitas
e trepadeiras sejam recrutadas (OLIVEIRA et al., 2015)". A planta licuri também é utilizada
em confecções de artesanato em várias regiões do estado, considerando o adereço mais
conhecido a arupemba.

Outra espécie nativa sergipana, a mangabeira (Harconia speciosa) é uma árvore


arbóreo-arbustiva, semidecídua, heliofítica e xerofítica, com grande potencial frutífero nativa
do Brasil que apresenta elevada importância econômica, social e cultural (SALOMÃO, 2004).
Seu período de floração estende-se de setembro a novembro, com o amadurecimento dos
seus frutos entre novembro e janeiro, mas pode ocorrer em outros períodos. A espécie

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destaca-se por possuir alto potencial extrativista no estado de Sergipe, seus frutos,
sementes, flores, folhas, madeira, cascas, raízes, látex, óleos e resinas são utilizadas para
inúmeras aplicações, sejam alimentos, medicamentos, ferramentas, utensílios, ferramentas
e artesanatos bem como produtos derivados da espécie que geram renda para diversas
famílias (LIMA, 2010).

7.4. CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA

A vegetação e as condições do ambiente influem diretamente sobre a biodiversidade de uma


área, e especificamente na zona de estudo, por se tratar de uma área de impacto
consolidado e grande parte utilizada para moradias, foi registrado a baixa densidade de
fauna na região, sendo comum a presença de espécies menos exigentes.

Dessa forma, a partir do levantamento de dados secundários e da visita realizada na área de


implantação do empreendimento, foi possível realizar o presente estudo faunístico, no qual
foram identificadas cientificamente as espécies e segregados nos grupos de mastofauna,
avifauna e herpetofauna (répteis e anfíbios) (figura 7.13).

No grupo da mastofauna foram evidenciados pequenos roedores e espécies exóticas como


cães e gatos domésticos pela interferência antrópica. Também foram encontrados poleiros
de morcegos, este registro foi identificada por meio da presença de sementes de amêndoas
caindo em agrupamentos abaixo das mangabeiras. É provável que esse registro de poleiros
sejam comuns ao gênero Artibeus sp., da família Phyllostomidae, caracterizada por
apresentar esse comportamento e por possuir uma alimentação onívora, baseada em frutos,
pólen, folhas e insetos (PASSOS & GRACIOLLI, 2004).

Nos poleiros, haviam frutos da espécie arbórea Terminalia catappa, vulgarmente conhecida
como amêndoa, que são utilizados na alimentação de aves e morcegos pelo teor nutritivo,
além de facilitar a dispersão de sementes (IVANI et al., 2008). Entretanto, a frugivoria dos
morcegos é um importante quando se trata da dispersão de sementes florestais nativas,
visto que contribui para a regeneração de clareiras (NOVAES & NOBRE, 2009), mas em um
contexto de ambiente antropizados as espécies exóticas também são consumidas de forma
oportunista.

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Já no entorno dentre os mamíferos de provável ocorrência destacam-se outras espécies de


morcego da restinga de Sergipe, assim como marsupiais e carnívoros, dentre eles as de
espécies de interesse científico como o Callithrix jacchus (sagui), Cerdocyon thous
(cachorro-do-mato), Pecari tajacu (caititu), e Xeronycteris vieirai (morcego).

A avifauna é o grupo mais comum na área, já que utilizam a copa das árvores para abrigo,
alimentação e reprodução. Dentre as espécies levantadas estão Megarynchus pitangua
(neinei), comum de áreas urbanizadas, o Icterus jamacaii (corrupião) e o Paroaria
dominicana (cardeal-do-nordeste) de interesse para manutenção em cativeiro, além de
grupos de espécies exóticas como as espécies Columba livia (pomba), comuns de
ambientes alterados e a Passer domesticus (pardal), invasora de ambientes abertos e
urbanizados.

Para o grupo de Aves de provável ocorrência na zona de influência do empreendimento


podemos encontrar: Athene cunicularia (coruja-buraqueira), Bubulcus ibis (garça-vaqueira),
Cathartes burrovianus (urubu cabeça-amarela), Columbina livia (pombo-doméstico),
Columbina picui (rolinha-picui), Columbina squammata (fogo-apagou), Columbina talpacoti
(rolinha-roxa), Coragyps atratus (urubu-cabeça-preta), Eupetomena macroura
(beija-flor-tesoura), Falco sparverius (quiriri), Fluvicola nengeta (lavadeira-mascarada),
Furnarius rufus (joão-de-barro), Gallinula galeata (frango-d’água-comum), Guira guira
(anu-branco), Jacana jacana (jaçanã), Pitangus sulphuratus (bem-te-vi), Sicalis flaveola
(canário-da-terra), Sporophila alboguralis (golinho), Sturnella supercilliaris
(polícia-inglesa-sul), Tyrannus melancholicus (suiriri), Vanellus chillensis (quero-quero) e
Volarinia jacarina (tiziu). Essas espécies também apresentam ampla distribuição na região.

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Figura 7.13. Indicação da fauna presente no terreno.


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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Quanto a herpetofauna, no subgrupo dos anfíbios destacam-se alguns anuros de provável


ocorrência nas zonas alagadas na ADA, como Corythomanthis greeningi (perereca),
Phyllomedusa nordestina (perereca verde), Proceratophrys cristiceps (sapinho-de-chifres),
Rhinella granulosa (sapo), Rhinella jimi (sapo cururu), além dos Dendropsophus soaresi
(perereca) e Dermatonotus muelleri, considerados os mais raros, e da rã Leptodactylus
vastus que é uma espécie indicadora de qualidade ambiental, mas que vem sofrendo com
intensa pressão da caça. Como não houve a instalação de armadilha para captura, não é
possível usar essa composição de espécies como a ocorrência exata.

Já o subgrupo dos répteis, foram visualizado na área da RESEX alguns lagartos como
Tropidurus hispidus (calango) e Cnemidophorus ocellifer (calango listrado). Outras espécies
não encontradas na áreas do estudo também podem ser evidenciados na área de influência
indireta do empreendimento, a exemplo de Ameiva ameiva (calango verde), Gymnodactylus
geckoides (lagartixa ou briba), Iguana iguana (camaleão), Mabuya heathi (calango liso),
Phyllopezus pollicaris (lagartixa), Tropidurus semitaeniatus (calango), Tupinambis merianae
(lagarto ou teiú), e algumas serpentes como Boa constrictor (jibóia), Leptodeira annulata
(dormideira jararaca), Oxyrhopus trigeminus (cobra coral falsa).

A baixa densidade de fauna nesses ambientes também influencia na baixa riqueza de


espécies ocorrentes, é válido ressaltar que há a ausência de agentes dispersores da
mangabeira, e por isso, a germinação natural da mangaba é dificultada, uma vez que suas
sementes são recalcitrantes (não sobrevivem a secagem e congelamento durante a
conservação ex situ) e após desprender-se da planta mãe, o embrião sofre rápida
desidratação (OLIVEIRA, et al., 2014; LORENZI, 2000; GRICOLETO, 1997), reforçando a
necessidade da interferência humana para seu plantio.

7.5. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Unidade de Conservação (UC) é um espaço territorial e seus respectivos recursos


ambientais com características naturais relevantes com o intuito da conservação dos limites
definidos. Neste sentido, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, responsável por
sua criação, implantação e gestão das UCs, as divide em dois grupos de acordo com suas
características específicas, a Unidade de Proteção Integral cuja seu principal objetivo é a

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preservação da natureza, sendo permitido o uso de seus recursos apenas em casos


previstos na legislação, e a Unidade de Uso Sustentável que visa a conservação da
natureza com o uso sustentável de seus recursos naturais (BRASIL, 2000).

Sergipe dispõe de 25 Unidades de Conservação, distribuídas em cinco federais, oito


estaduais, três municipais e nove reservas particulares (Serviço Florestal Brasileiro, 2018;
MMA, 2020; SERGIPE, 2020). Dentre estas, três UCs estão localizadas mais próximo ao
empreendimento (Figura 7.14): o Parque Natural Municipal do Poxim, a uma distância de
aproximadamente 5 km, o Parque Municipal Ecológico do Tramandaí, com 7,35 km, a Área
de Proteção Ambiental do Morro do Urubu, a 13 km.

No município de Aracaju, como medida de iniciativa compensatória e em razão do


extrativismo praticado pelas populações tradicionais, sugere a proposta da criação da
unidade de conservação da categoria de uso sustentável, a Reserva Extrativista (RESEX),
área de domínio público e de utilização pelas populações extrativistas tradicionais (BRASIL,
2000), que exercem papel fundamental sobre áreas protegidas, pois além de explorar a
biodiversidade vegetal, também realizam o manejo de seus recursos (OLIVEIRA et al., 2017;
POSEY, 1987).

7.5.1. Reserva Extravis ta “Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres

A Reserva Extrativista “Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres”, autorizada pelo Decreto
municipal nº 6.175 de 02 de julho de 2020, apresenta esse enquadramento da unidade de
conservação de uso sustentável, justifica-se pela relação do desenvolvimento da atividade
extrativista com as mangabas, que consequente garante a permanência e proteção de um
dos poucos remanescentes da espécies na cidade de Aracaju, levando em consideração a
forte pressão da urbanização sobre essas áreas verdes. A criação da RESEX implica no
controle do avanço da destruição da vegetação, como na preservação da identidade
comunitária extrativista, tornando um processo fundamental para a localidade em que
encontra-se inserida.

A sua criação e implantação do empreendimento também terá como objetivo assegurar o


uso sustentável e a conservação da mangabeira para a população extrativista local, além de

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promover um melhoramento ambiental na localidade, com reflorestamento de áreas de


mangabas e arborização da região.

A sua criação também abrangerá a importante preservação do banco genético das


mangabeiras, considerada espécie símbolo de Sergipe, e, que vem sofrendo fortes pressões
a partir da degradação de seus habitats naturais, uma vez que a perda desses ambientes
influenciam diretamente na redução populacional da espécie. A área também será
importante para preservação da atividade extrativista existente na localidade e região.

No nordeste, nas áreas remanescentes de mangabeiras, as responsáveis pela gestão


comum do recurso são as catadoras de mangabas que geralmente habitam áreas de
restinga e tabuleiros, sendo as responsáveis pela conservação da espécie ao longo de anos
(SCHMITZ et al., 2010), apesar da redução que vem ocorrendo em suas áreas.

Neste contexto, a legislação também permite o extrativismo da mangaba através de ações


relacionadas ao manejo sustentável e a conservação da espécie pela população extrativista
tradicional, sendo possível a comercialização dos Produtos Florestais Não Madeireiros das
espécies localizadas na RESEX, assim como a comercialização dos produtos beneficiados
da mangaba.

Diante da alta importância econômica, social e ambiental da mangabeira em Sergipe, ela é


reconhecida como espécie símbolo do estado por meio do decreto (Decreto nº 12.723/1992),
além do reconhecimento como recurso de valor cultural e imaterial, frente às escolas
municipais através de aulas expositivas e visitações públicas.

Logo, para a implantação do loteamento, recomenda-se considerar medidas de conservação


a serem realizadas na reserva extrativista, que está inserida no bioma Mata Atlântica, mais
especificamente na Restinga, visto que o fruto da mangabeira passa por uma crescente
valorização no mercado regional e é fonte de renda para as populações extrativistas
(SCHMITZ et al., 2010).

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Figura 7.14. Indicação das unidades de conservação.


Fonte: Elaboração GN consultoria, 2020.

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7.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para o meio biótico, o processo de ocupação do solo gera primeiramente impactos sobre a
vegetação e aos habitats da fauna. Em particular em parte da ADA do empreendimento
temos o processo de degradação já consolidada, indicando assim que os impactos e
descaracterização já foram gerados antes da desocupação e instalação do projeto de
reurbanização.

A presença de uma baixa riqueza de espécies, baixa densidade da flora e fauna nativa na
área já antropizada, são considerados como indicadores da baixa qualidade ambiental
presente na localidade. Sendo visível um resultado diferente para a área destinada a
RESEX, que mesmo sendo um ambiente arquitetado para monocultura das mangabas e
atividade extrativista, ainda apresenta a conservação dos aspectos ambientais naturais da
Restinga.

A criação da Reserva Extrativista constitui-se portanto em uma ação de mitigação bastante


relevante para a região, uma vez que abrange a preservação das mangabeiras, a sua
variabilidade genética, e as atividades socioeconômicas que envolvem as atividades
extrativista na localidade e região.

Visando que não haja danos nos elementos ambientais do entorno, recomenda-se a
necessidade do empreendimento em seguir as normativas ambientais existentes, seja para
o meio biótico como o físico. Destaque-se também a importância de manter ou recuperar as
áreas verdes consideradas importantes na RESEX e na região, visando a mitigação dos
danos causados pela antropização do entorno.

Contudo, na localidade do empreendimento, devido à atividade já desenvolvida no entorno a


baixa qualidade ambiental pode flexibilizar o seu uso, porém, o empreendimento ainda
causará impactos e necessitará de implementação e gerenciamento que visem a
minimização dos mesmos.

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8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO


SOCIOECONÔMICO

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8.1. INTRODUÇÃO

Para o entendimento acerca do projeto de Urbanização em andamento na Comunidade


intitulada Mangabeiras, fora realizado um levantamento dos dados das condições
socioeconômicas das áreas de influência do projeto de Urbanização, localizada no bairro 17
de Março, zona de expansão do município de Aracaju, Sergipe.

A região do projeto fica situada no bairro 17 de Março inserida no Adensamento Básico-


ZAB- 2 de Aracaju, conforme memorial descritivo, onde será instalado o projeto de
loteamento possui uma área de 236.218, 96 m² que serão distribuídas em áreas verdes, vias
públicas e área total dos lotes residenciais que serão distribuídas em 15 quadras para a
construção de 1.348 unidades habitacionais.

As zonas a serem consideradas serão a Área Diretamente Afetada (ADA), local de


implementação do projeto. A Área de Influência Direta (AID) compreende todo o bairro 17
de Março e a Área de Influência Indireta (AII) se refere ao município de Aracaju, conforme
descrito anteriormente no capítulo das áreas de influência.

Como forma de elaboração do diagnóstico ambiental será subdividido em alguns recortes


espaciais, para o melhor entendimento. Processo de ocupação do território; Uso e Ocupação
do Solo, Dinâmica populacional; Condições de vida da população; Infraestrutura urbana;
Estrutura produtiva e de serviços e Organização social e Comunidades Tradicionais.

Os dados utilizados para a elaboração do diagnóstico ambiental apresentam características


da área de influência, anteriormente a implantação do projeto para que se possa ter uma
visão global dos impactos que podem ser gerados posteriormente.

Para isso, a metodologia utilizada para a elaboração do projeto foi a busca da legislação
pertinente, levantamento de dados secundários nos órgãos oficiais, assim como
levantamento de dados primários e registros fotográficos, para que fosse possível ser feito
uma análise mais embasada, além disso, foi utilizado dados do IDEB, IDH e o Índice de Gini
como forma de verificar e compreender as condições da população.

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Desta forma, pode-se ter uma análise comparativa das mudanças que ocorreram ao longo
dos anos na localidade a ser afetada pelo projeto, bem como verificar as modificações
ocorridas na paisagem a partir das alterações impostas pelo homem.

8.2. PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO

A implementação da urbanização da Comunidade Mangabeiras dar-se-á no bairro 17 de


Março, município de Aracaju, cidade que sofrerá sua repercussão indireta e imediata.
Entretanto, as consequências da urbanização poderão espraiar para além do município
aracajuano, podendo alcançar, indiretamente,áreas pertencentes aos municípios vizinhos de
São Cristóvão e de Itaporanga d’Ajuda. Logo, embora o objeto do presente trabalho seja a
interferência do referido projeto sobre a dinâmica sócio-econômico-cultural do município de
Aracaju e do bairro 17 de Março, haverá breve discussão sobre suas interferências sobre os
municípios lindeiros.

No que se refere ao município de São Cristóvão, é considerado a quarta cidade mais antiga
do Brasil. A municipalidade antes habitada pelos índios da tribo do cacique Serigy e do
irmão Siriri foi tomada por Cristóvão de Barros, fundado a cidade em 1 de janeiro de 1850. A
cidade foi a capital do estado por um período, até perder este título para a Aracaju, em 17 de
março de 1855, devido à forte pressão exercida pelos produtores rurais da região do Vale do
Cotinguiba, que desejavam um porto para escoar as mercadorias para outros estados.

Itaporanga d’Ajuda, inicialmente chamada apenas de Itaporanga, que vem a significar “terra
bonita”, pertencia à comarca de São Cristóvão. As terras antes habitadas por índios de
diversas tribos foram doadas em formas de sesmarias a portugueses como Gaspar
Lourenço, com o intuito de povoar a localidade para que aquelas não tivessem o perigo de
serem retomadas pelos nativos. Somente em 1938, após o Decreto-Lei Estadual n° 69
daquele ano, a então vila foi alçada à condição de cidade.

A formação territorial de Aracaju tem sua origem remonta ao antigo povoado do Santo
Antônio, território que inicialmente abrigava o povoado, acabou sendo doado em sesmaria a
Pero Gonçalves, em 1602. Entretanto o povoado nos anos seguintes não teve crescimento,
chegando a ser inserido na freguesia de Nossa Senhora do perpétuos Socorro do Tomar do
Cotinguiba. Apenas quando São Cristóvão começa a ter dificuldades com relação aos

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portos, é que a partir de 1854, a praia pertencente hoje ao território aracajuano denominado
Atalaia recebe a alfândega, um porto e outros serviços. Com a necessidade de um porto
maior, no ano seguinte, o presidente da Província Inácio Joaquim Barbosa abre sessão
parlamentar e decide transferir a capital de Sergipe para a cidade portuária.

Aracaju é uma cidade planejada, diferentemente das cidades de Itaporanga D´Ajuda e São
Cristóvão, podendo ser considerada umas das poucas do Brasil. Desenhada por Sebastião
José Basílio Pirro, que a pensou como um tabuleiro de xadrez. Todavia, ao contrário do que
se pensa, a região planejada limitou-se ao Centro da cidade, local destinado à residência
das famílias nobres da época e às repartições públicas. Denota-se, portanto, que os
benefícios trazidos pelo planejamento da nova Capital sergipana não se estenderam a todos
os espectros da população.

O bairro 17 de Março foi instituído por meio da Lei Ordinária 4.024 de 15 de abril de 2011,
sua área é cedida pela União, sendo desmembrada do bairro Santa Maria. Sua destinação
primordialmente visa a construção de projetos de habitação de interesse social, para
atendimento de famílias de baixa renda.

A área destinada ao bairro e a região do entorno tem histórico de ocupações desordenadas


e ocupações ilegais. Apesar da lei de criação do bairro datar do ano de 2011, a primeira
etapa do bairro foi entregue no ano de 2010, sem toda a infraestrutura e serviços
necessários a população, como, escolas, creches, posto de saúde, etc. Tais serviços, foram
implementados paulatinamente ao longo dos anos.

8.3. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O projeto terá como interferência direta e imediata na área localizada no bairro 17 de Março,
município de Aracaju. Diante disso, faz-se necessário, apenas denotar os aspectos
referentes ao uso e ocupação do solo do referido município e da área.

De acordo com a Lei n° 10.257/2001 o Uso e Ocupação do Solo é regulamentado pelo


Estatuto das Cidades, que dita regras acerca do planejamento das cidades, visando o pleno
desenvolvimento das funções sociais.

Com isso, a legislação preconiza o Instituto do Plano Diretor (PDDU) como instrumento
básico para a política de desenvolvimento e expansão urbana. A partir dele, há a

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possibilidade de realizar um comparativo dos benefícios e dos riscos da urbanização, assim


como pleitear um modelo mais sustentável e que inclua toda a população.

O Estatuto das Cidades torna o PDDU obrigatório para os municípios que se enquadrem em
qualquer das hipóteses previstas em seu artigo 41:

Art. 41 [...]
I – com mais de vinte mil habitantes;
II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos
previstos no 4o do art. 182 da Constituição Federal;
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

O município de Aracaju enquadra-se nos dois primeiros incisos do artigo supracitado,


tornando-se obrigatório a instituição do Plano Diretor. Atendendo esta exigência, o município
inclui na Lei Orgânica as diretrizes para a criação e instituição do Plano Diretor. Os artigos
176 e 177 corroboram com o Estatuto da Cidade quando citam a função social da cidade e a
inclusão de toda população. Além de promover a regularização fundiária e urbanização de
áreas ocupadas por população de baixa renda.

A premissa do Plano Diretor na Lei Orgânica é expressa na Seção III na qual é citado os
objetivos e princípios a serem seguidos para a sua execução e elaboração. O PDDU de
Aracaju é então criado a partir da Lei Complementar n° 42/2000.

Dentre os objetivos gerais do PDDU de Aracaju estão incluídos os dispostos do artigos


citados acima da Lei Orgânica municipal. Outra prerrogativa é a instituição do crescimento e
do desenvolvimento da cidade que deve seguir inclusive a zona de expansão, além da
preservação do meio ambiente e cultural, como se depreende da leitura do artigo 3° da
referida norma.

Como forma de estabelecer e efetivar os objetivos gerais enumerados no dispositivo citado,


são elencadas, desta feita,no seu artigo 4° as diretrizes a serem seguidas:

Art. 4º Para atingir esses objetivos ficam estabelecidas as seguintes


diretrizes:
I - A tipologia dos usos e a intensidade de ocupação do solo serão limitados
à capacidade de absorção da infra-estrutura urbana, condições de
acessibilidade e adequação às características do meio físico;

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II - Promover a estruturação urbana de uma cidade policentrada, através do


estímulo ao desenvolvimento econômico e social:
a) de âmbito local, na formação de sub-centros de comércio e serviços nos
bairros; b) de âmbito regional, criando um eixo de centralidades de
comércio, serviços, indústrias e atividades afins, nos limites territoriais do
município, que sirvam, inclusive, para atender as populações usuárias
vindas dos demais municípios da região metropolitana.
III - Estabelecer a priorização de verbas orçamentárias no resgate do déficit
de infra-estrutura, equipamentos urbanos e serviços públicos comunitários;
IV - Permitir a intensificação da ocupação do solo na medida da ampliação
do suporte da infra-estrutura,
das condições de acessibilidade e sustentação do meio físico;
V - Estabelecer a concessão de incentivos à produção de habitação de
interesse social, inclusive, com destinação de áreas específicas para esse
fim;
VI - Estabelecer normas de edificações que resguardem as condições de
equilíbrio térmico e salubridade natural das vias e quadras urbanas,
garantindo a qualidade ambiental do espaço construído;
VII - Definir áreas que deverão ser objeto de tratamento especial em função
de condições de fragilidade ambiental, do valor paisagístico,
histórico-cultural e de interesse social;
VIII - Definir diretrizes para o desenvolvimento ambiental das áreas de
preservação e de proteção, incluindo-se paisagens notáveis, parques,
praças e similares;
IX - Fortalecer as áreas turísticas como pólos de geração de emprego e
renda;
X - Favorecer a implantação de indústrias não poluentes e de alta
tecnologia, atribuindo caráter específico para o Município, dentro da
estratégia de desenvolvimento da indústria, na Região Metropolitana de
Aracaju.

Tendo como lastro tais diretrizes, principalmente a do inciso V, que estabelece a política de
acesso e inclusão da população de baixa renda, a Lei Ordinária nº 4.024/2011, criou o bairro
17 de Março, cuja origem deu-se através do desmembramento do terreno nacional
localizado no bairro Santa Maria. O referido diploma, em seu artigo 1°, parágrafo único,
especifica que aquela área será destinada a projeto de habitação social para atendimento de
famílias carentes e de baixa renda.

A área para implantação do projeto de urbanização está inserida no contexto geomorfológico


da Planície Costeira, região composta por sedimentos inconsolidados e que favorecem o
desenvolvimento de determinadas espécies do bioma Mata Atlântica, com fitofisionomias de
restinga. Por isso, atualmente existem um grande número de indivíduos arbóreos da espécie
Hancornia Speciosa, popularmente conhecida como mangaba, preservados ao longo desses

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últimos anos, onde o entorno sofreu com a antropização dessas áreas de restinga. A
preservação destas áreas foi garantida pela existência da comunidade tradicional existente
no entorno que sobrevive da extração do fruto.

A árvore tem uma forte distribuição ao longo do litoral sergipano, sendo considerada como
árvore símbolo do Estado por meio de Decreto Estadual n° 12.723 de 1992. Além de exercer
importante papel socioeconômico para a comunidade extrativista, as catadoras e catadores
de mangaba em contrapartida ao repassar a sua cultura e seu modo de vida através das
gerações permite a conservação da mangabeira e da biodiversidade.

As famílias envolvidas na extração de mangaba, na área, estão organizadas socialmente e


possuem um cadastramento sobre as áreas destinadas a cada família e quantidades de
indivíduos de mangaba pertencentes aos seus afiliados. Na região também coexistem
plantação de culturas como feijão, mandioca, licuri, cajueiros, banana e fava. Como pode ser
visualizado nas figuras 8.1, 8.2. A figura 8.3 traz o mapa de uso e ocupação do solo da
Sub-Bacia do Rio Santa Maria especificando os principais usos na área, como maior
destaque tem se pastagens, florestas ombrófilas e manguezal.

Figura 8.1. Indivíduos Arbóreos Hancornia Speciosa


Fonte: Imagem de Consultoria, 2020

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A comunidade tradicional da região extrai o fruto da mangaba há mais de trinta anos


conforme relato durante visita a localidade. No total, na área do projeto são 7 famílias que
dependem da extração da mangaba para a sua sobrevivência.

Na localidade também habitavam população em situação de vulnerabilidade social que


viviam em barracos, buscando possuir sua própria moradia. Houve durante um período a
disputa dos invasores com a comunidade tradicional pelo fruto, conforme relatado nas
entrevistas. Entretanto, um dos moradores da invasão argumenta que tal fato existia no
início, há aproximadamente 6 anos atrás por parte de pessoas que ao longo do período
foram dispersando da área.

Figura 8.2. Plantação de Feijão


Fonte: Imagem de Consultoria, 2020

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Figura 8.3. Mapa de Uso e Ocupação do Solo


Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

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Nota-se que a região onde será implantada a urbanização demanda dois viés a serem
contemplados de forma que agracie toda população: a sustentabilidade da comunidade
tradicional que sobrevive do fruto da mangaba na região e a população em estado de
vulnerabilidade social.

A destinação do projeto de habitação social para atender ao direito à moradia de famílias


que encontram-se na camada mais vulnerável economicamente da população, atende ao
que determina o art. 6º da Constituição Federal.

Já com relação a sustentabilidade da comunidade tradicional que existe na localidade, como


forma de compensação ambiental e efetivação do projeto, o município de Aracaju deliberou
a criação de uma reserva extrativista na região de acordo com a Lei 9.985/2000, a reserva
foi autorizada para criação por meio do Decreto n°6.175 de 02 de Julho de 2020, a qual
assegura em seu artigo 1°, Parágrafo Único como objetivo:

A Reserva Extrativista será utilizada por população extrativista tem por


objetivo assegurar o uso sustentável e a conservação da mangaba,
protegendo os meios de vida e a cultura da população extrativista local.

Diante disso, fica claro a intenção da preservação da cultura da comunidade local que é
assegurada tanto por norma citada, como pela Política Nacional de Desenvolvimento
Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, estabelecida pelo Decreto n°
6.040/2007.
Destarte, a implementação do projeto em questão, embasado nas legislações supracitadas
neste subtópico, assim como na parte específica destinada para tal feito, corroboram a sua
viabilidade.

8.3.1. Planejamento ambiental territorial

O ordenamento territorial está inserido na Constituição Federal em seus artigos 21, o qual
traz como competência da União criar e executar planos na esferas nacional e regional na
área de ordenamento do território e do desenvolvimento socioeconômico. Bem como, no art.
30 que incumbe ao município a promoção da ordenação do território, por meio de
planejamento, controle, parcelamento e ocupação do solo.

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Com referência ao planejamento das cidades, como aludido em tópicos anteriores a criação
do Estatuto da Cidades exige a instituição do Plano Diretor aos municípios como um
mecanismo utilizado para o ordenamento territorial. Este tenta moldar o crescimento da
cidades de forma que acompanhe as necessidades da população, assim como o seu
desenvolvimento sustentável.

No PDDU de Aracaju, no art. 3°, em seu primeiro inciso, é estabelecido a ordenação do


crescimento e a implantação de novos núcleos urbanos como forma de distribuição da
população, assim como das atividades de interesses urbanos. Estas seriam o modo de
tentar evitar e corrigir possíveis distorções do crescimento da cidade.

Logo, a urbanização da comunidade em questão será uma forma do estado regularizar as


ocupações desordenadas, assim como prover a população em situação de vulnerabilidade
social.

Além disso, a urbanização da comunidade, trará não só benefícios a população, como


também por meio dela, o meio ambiente, haja vista que a população que vivia nos barracos,
não detinha de formas de tratamento dos resíduos domésticos, assim como esgotamento
sanitário, o que em certa maneira prejudicava não só a população local que sofria com
doenças decorrentes do não tratamento, como também o acúmulo desses resíduos pode
chegar a subsuperfície atingindo o lençol freático, afetando o meio ambiente.

Destarte, com a reurbanização da comunidade Mangabeira a população que vivia em estado


de vulnerabilidade não padecerá com doenças relativas a falta de saneamento básico, bem
como o meio ambiente não será prejudicado por não haver tratamento dos dejetos e
resíduos advindos da ocupação irregular.

8.4. DINÂMICA POPULACIONAL

Como forma de regionalização o IBGE divide o país em cinco grandes macro regiões, a fim
de ter um maior alcance de todos os seus municípios. O Estado de Sergipe localiza-se na
região Nordeste. O município de Aracaju, São Cristóvão e Itaporanga d'Ajuda fazem parte
da mesorregião do Leste Sergipano, apenas o município de Itaporanga não faz parte da
microrregião de Aracaju, pertencendo a microrregião de Estância.

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A área territorial do município de Aracaju, onde se localiza a Área de Influência Indireta (AII)
a compreende um total de 182,163 km².

Conforme o último Censo realizado no ano de 2010, a população aracajuana era de 571.149
pessoas, com estimativa para o ano de 2019 de 657.013 pessoas. A densidade demográfica
da cidade é de 3.140,65 hab/km², sendo que 100% da sua população reside na área urbana.
Sua distribuição de gênero por grupo de faixa etária na cidade é de 49% de gênero
masculino e 51% do gênero feminino com a predominância entre 20 a 24 anos.

Com relação aos municípios circunvizinhos a AII , São Cristóvão possui um território de
48,037 km² sua população em 2010 foi de 78.864 habitantes com estimativa de chegar a
90.072 pessoas. Sua densidade demográfica é de 180,52 hab/km². A população residente
na área urbana é de 85% e a na área rural de 15%. Estimativa que 49% da população entre
20 a 24 anos é do gênero feminino e 51% na mesma faixa etária é do gênero masculino.

Já Itaporanga d’Ajuda possui um território de 749,702 km², com população, no último Censo
de 30.419 pessoas, com estimativa para o ano de 2019 de 34.356 pessoas. A sua
densidade demográfica é de 41,11 hab/km². Diferentemente dos outros municípios a
população de Itaporanga d’Ajuda reside predominantemente na área rural com 61% e na
área urbana apenas 39% da população. Outra diferença apresentada é que no município de
Itaporanga a faixa etária de população com maior índice é de 10 a 14 anos para ambos os
sexos. Conforme justificado anteriormente não será necessário ater-se às informações
referentes aos municípios vizinhos, pois a interferência do projeto não chega diretamente a
afetar as condições de vida dessas populações.

8.4.1. Condições de Vida da população

8.4.1.1. Saúde

O município de Aracaju possuía no ano de 2009, 115 estabelecimentos vinculados ao


Sistema Único de Saúde - SUS. Essa contagem incluem CRAS, Secretarias de Saúde,
Centro de Educação Permanente da Saúde entre outros. No total existiam 239

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estabelecimentos, dos quais 165 são da esfera privada e 67 são da esfera pública, de
acordo com os dados do IBGE.

Os dados existentes no Cadastro Nacional dos Estabelecimento de Saúde- CNES


atualmente constata a existência de 73 estabelecimentos incluindo o Hospital de Campanha
Cleovansostenes Aguiar e a Retaguarda Covid-19 Jael Patrício. Essas unidades são formas
paralelas do município para conter o avanço do Novo Coronavírus.

Além dos estabelecimentos da esfera pública municipal, Aracaju conta também com os
hospital da esfera estadual (Hospital Urgência de Sergipe - HUSE) e da esfera Federal
(Hospital Universitário - HU) que atendem a população não só aracajuana, mas de toda a
região circunvizinha.

Um dado importante a ser elencado é a quantidade de número de leitos hospitalares, algo


que ficou mais visível ainda quanto a necessidade não só na cidade, mas também em todo o
país com a dissipação da pandemia. No ano de 2009 o município contava com o total de
2.306 leitos para internação em estabelecimentos de saúde, dos quais desse total apenas
623 pertenciam a esfera pública e os 1.683 a unidades particulares. O que mostra um déficit
na quantidade de leitos na rede pública deixando a margem toda uma população que
depende única e exclusivamente desta esfera.

O município conta com os mais diversos tipos de especialidades médicas de acordo com a
pesquisa levantada pelo IBGE desde, clínico geral, psiquiatra dentre outras especialidades
conforme tabela 8.1.

Tabela 8.1. Especialidades na Unidade de Aracaju


ESPECIALIDADE MÉDICA 2009

Médico Anestesista 987

Cirurgião Geral 774

Clínico Geral 1.408

Ginecologista Obstetra 611

Médico da Família 165

Pediatra 700

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Psiquiatra 80

Radiologista 247

Cirurgião Dentista 715

Enfermeiro 793

Fisioterapeuta 245

Fonoaudiólogo 54

Nutricionista 85

Farmacêutico 137

Assistente Social 163

Psicólogo 176

Auxiliar de Enfermagem 2.140

Técnico de Enfermagem 929

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional, 2010. (adaptado consultoria, 2020)

Com relação às enfermidades mais recorrente e que ocasionaram falecimento, tem-se como
os principais destaques que precisam serem analisados são neoplasmas (tumores), doenças
endócrinas e do sistema circulatório de acordo com a tabela 8.2 que traz um período para
comparação.

Tabela 8.2. Número de Mortes na Unidade de Aracaju


ENFERMIDADES 2015 2016 2017

Doenças infecciosas e parasitárias 160 152 137

Neoplasmas (Tumores) 588 671 588

Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e 16 14 18


alguns transtornos imunitários

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 254 259 314

Transtornos mentais e comportamentais 94 89 117

Doenças do sistema nervoso - 166 128

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Doenças do ouvidos e da apóside mastóide 2 1 2

Doenças do aparelho circulatório 793 822 770

Doenças do aparelho respiratório 328 325 246

Doenças do aparelho digestivo 169 187 189

Doenças da pele e do tecido subcutâneo 17 25 43

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido 22 24 17


conjuntivo

Doenças do aparelho geniturinário 127 141 133

gravidez , parto e puerpério 1 5 7

Algumas afecções originadas no período perinatal 105 94 119

Malformação congênita, deformidade e anomalias 38 40 23


cromossômicas

Sintomas, sinais e achados anormais em exames 122 123 129


clínicos e de laboratório, não classificado em outra
parte

Causas externas de morbidade e mortalidade 627 677 589

Fonte: IBGE - cidades, 2019.

Faz se necessário uma análise tanto das doenças mais recorrentes na população, quanto
das principais causas de mortes para que assim possa ser tomada medidas paliativas e
recorrentes para que a população não pereça, além disso, o levantamento permite também
que seja possível o estudo para a implementação de nova unidades hospitalares e/ou mais
médicos e materiais de uso que atenda toda população.

Como citado anteriormente, o município de Aracaju implantou um hospital de campanha e


uma retaguarda como medida de enfrentamento da COVID-19, além disso, a prefeitura
seguindo as indicações da Organização Mundial da Saúde-OMS adotou medidas de
distanciamento e isolamento social, desde o início da pandemia, funcionando apenas os
serviços de extrema necessidade. Estabelecimentos como escolas, shopping centers, bares
e outros se mantiveram fechados com objetivo de conter a disseminação entre a população.

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Entretanto mesmo com essa medidas houve um grande número de infectados e mortes no
município como pode-se verificar na tabela 8.3.

Tabela 8.3. Dados do Covid- 19 município de Aracaju


CASOS COVID-19 QUANTIDADE 16/08/20

Casos Confirmados 31.472

Óbitos 634

Isolamento Social 37%

Fonte: todoscontraocorona.net.br

Mesmo com todas as medidas sugeridas e impostas pela prefeitura, a partir do índice de
isolamento social retratado na tabela 8.3, não houve uma adesão às medidas pela
população, que reflete diretamente no total de casos confirmados e no número de óbitos
ocasionados em decorrência da infecção do Novo Coronavírus.

8.4.1.2. Educação

Para a área educacional Aracaju, por ser a capital do Estado e possuir a maior população,
detém um número considerável de estabelecimentos de ensino. De acordo com os dados do
IBGE, o município conta com 150 escolas do ensino infantil, 234 escolas de nível
fundamental e 93 escolas de ensino médio. Podendo verificar que houve um acréscimo ao
longo dos três anos na tabela 8.4.

Tabela 8.4. Números Estabelecimento escolares no Município de Aracaju


ESCOLAS 2016 2017 2018

Ensino infantil 139 144 150

Ensino fundamental 221 227 234

Ensino médio 90 91 93

Fonte: IBGE - cidades, 2019

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Já com relação ao número de alunos matriculados, tem-se 15.652 no ensino infantil, 73.466
no ensino fundamental e 22.969 no ensino médio, no último ano da pesquisa conforme
tabela 8.5.

Tabela 8.5. Matrículas Escolares no Município de Aracaju


ESCOLAS 2016 2017 2018

Ensino infantil 15666 15522 15652

Ensino fundamental 72882 72780 73466

Ensino médio 24693 22879 22969

Fonte: IBGE - cidades, 2019

Quanto ao número de docentes empregados, verifica-se que atuam 871 no ensino infantil,
3.741 no ensino fundamental e 1.762 no ensino médio. Estes dados evidenciam um
crescimento durante os anos levantados, conforme tabela 8.6.

Tabela 8.6. Docentes no Município de Aracaju


ESCOLAS 2016 2017 2018

Ensino infantil 837 853 871

Ensino fundamental 3696 3709 3741

Ensino médio 1688 1676 1762

Fonte: IBGE - cidades, 2019

A respeito da taxa de escolarização, na faixa etária de 6 a 14 anos, Aracaju chega a ter


97,4% das suas crianças matriculadas. Entretanto em comparação ao restante dos
municípios do Estado, ele ocupa apenas a 45ª posição, ficando na 2ª posição dentro da sua
microrregião.

Outro valor que cabe destacar, quando se faz o levantamento do município na área
educacional, é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica-IDEB, tendo em vista que
este avalia a qualidade do aprendizado nacional, além de estabelecer metas de melhoria
para a educação. A meta estabelecida, para todos os municípios brasileiros, até o biênio

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2021/2022 é de 6 pontos. Aracaju, porém, no último ano da pesquisa, 2017, obteve a nota
4,6 entre os alunos dos anos iniciais e 3,7 entre os alunos dos anos finais. No período houve
uma pequena melhora do índice no comparativo com os três anos anteriores, conforme
tabela 8.7.

Tabela 8.7. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Aracaju


ANOS 2013 2015 2017

Anos Iniciais 4,1 4,3 4,6

Anos Finais 2,9 3,1 3,7

Fonte: IBGE - cidades, 2019

Como dito, a comparação entre os resultados dos últimos anos mostra que Aracaju precisa
avançar nesse aspecto para atingir a meta sugerida.

Com relação ao ensino superior, o município conta com diversas faculdades particulares,
bem como diversos polos de educação à distância vinculados a faculdades de outros
estados. Há ainda o Instituto Federal de Educação - IFS, localizado no bairro Getúlio Vargas
e o Hospital Universitário, onde se oferece aulas práticas de disciplinas ligadas aos cursos
da área da Saúde ofertados pela Universidade Federal de Sergipe.

Reduzindo a escala, constata-se que no bairro 17 de Março existem duas instituições de


ensino integrantes da rede pública municipal de educação: EMEI Doutor José Calumby e
EMEF José de Souza de Jesus.

Ademais, o bairro conta com um Centro de qualificação e Unidade de produção, que recebe
o seu nome, cujo objetivo é capacitar a população da localidade sem a necessidade desta
se deslocar para outros bairros.

8.4.2. Estrutura Produva e de Serviços

A economia da capital sergipana gira em torno de serviços, comércio, indústria e por último
da agropecuária, esse dado em certo grau explicita o fato da população residir em área
urbana como citado anteriormente.

No ano de 2018, o município contava com um total de 15.236 empresas dos mais diversos
ramos, e a quantidade de pessoal ocupado nestas, era de 232. 679, de acordo com o

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Cadastro Central de Empresas do IBGE. Ainda com relação ao pessoal ocupado nas
empresas, a média salarial mensal gira em torno de 3,2 salários.

No ano de 2019, de acordo com dados do Caged-Ministério do Trabalho Emprego o


município contava com 162.188 empregos formais em janeiro. Ao longo do ano houve um
número alto de admissões, todavia também houve na mesma intensidade demissões
conforme tabela 8.8.

Tabela. 8.8. Perfil de empregos setores município de Aracaju


PERFIL ECONÔMICO DE ARACAJU 2019

Admissões 47.973

Demissões 46.621

Número de empregos formais em 1 de Janeiro de 2019 162.188

Número de estabelecimentos 23.329


Fonte: MTE, Caged-2019 (adaptado 2020).

Como mostra tabela 8.8 houve uma grande oscilação no número de admissões e
desligamentos, no total a variação para o ano de 2019 foi de 1.352 empregos.

No que concerne ao setor da indústria, Aracaju, historicamente, desde sua elevação a


capital do estado tem grande destaque, haja vista que a mudança se deu em decorrência da
busca de uma maior independência na importação e exportação dos produtos para outras
regiões como forma de se desenvolver economicamente.

Nesse ínterim, as indústrias começam a crescer na nova capital, tendo grande importância o
bairro Industrial que implanta as primeiras fábricas têxteis e em seu entorno são formados
grandes complexos econômicos e sociais. Atualmente, o município conta com uma gama de
indústrias e serviços associados em diversos setores como explanado na tabela 8.9.

Tabela 8.9. Empresas e subsetores das indústrias no município de Aracaju/SE


INDÚSTRIAS SUBSETOR

Energipe Concessões públicas

Deso Concessões públicas

Sisa - Sergipe Industrial S.A Têxtil e vestuário

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Constâncio Vieira Têxtil e vestuário

Sergas - Sergipe Gás S.A Distribuição de combustível

Boasafra JC Barreto Química

TV Sergipe Comunicação

Samarsa - Cerâmica Santa Márcia Minerais não metálicos

Prodase Serviços de informática

Cosil hotéis e turismo Turismo e hotelaria

Fonte: Instituto Miguel Calmon, 2004 (adaptado 2020).

Com efeito, mesmo a capital possuindo o seu índice maior de arrecadação nos serviços e na
indústria, a cidade possui também uma leve demanda na agropecuária. Seu maior destaque
vai para o coco da baía e a extração do fruto da mangaba na lavoura. Já com relação a
pecuária tem se destaque maior para o camarão, galináceo e o equino, conforme tabela
8.10.

Tabela 8.10. Pecuária no Município de Aracaju


PECUÁRIAS 2016 2017 2018

Camarão 51060 kg 62820 kg 64160 kg

Bovino 371 522 561

Caprino 102 110 95

Codorna 3 x 1000 - -

Equino 1250 1524 1405

Galináceo 1430 1425 1495

Ovino 490 226 393

Suíno 167 174 238

Fonte: IBGE-Cidades, 2017.

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Com relação ao PIB, o município obteve no ano de 2017, a média de 16.373.280, e o PIB
per capita com média de 25.185,55. Sabe-se que esses valores não representam de fato a
distribuição da renda entre a população.

Importante frisar após elencar os aspectos de saúde, educação e renda do município a


evolução do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, pois este faz uso de dados gerais
dos três itens supracitados para mostrar o desenvolvimento da população. Em seu último
ano de pesquisa Aracaju obteve a média de 0,770, como pode ser visualizado na série
histórica na tabela 8.11.

Tabela 8.11. Índice de Desenvolvimento Humano no Município de Aracaju


IDH 1991 2000 2010

Aracaju 0,545 0,648 0,770

Fonte: IBGE - cidades, 2019

A partir da comparação ao longo dos anos da pesquisa, pode-se verificar um avanço na


média geral. O valor do IDH varia de 0 a 1 quanto mais próximo de 1 mais uma cidade ou
país está perto de ser considerado desenvolvido. Contudo, os números das pesquisas
supracitadas não mostram a distribuição da renda entre a população de modo geral.

Como forma de tentar, de fato, compreender a distribuição de renda entre a população tem
se o Coeficiente de Gini ou Índice de Gini, criado por um matemático italiano. O índice assim
como o IDH varia de 0 a 1, todavia quanto mais próximo de 0 uma localidade estiver, maior
será a distribuição de renda entre as pessoas, e quanto mais próximo do 1 maior a sua
concentração. Na tabela 8.12 segue uma série histórica da pesquisa do município de
Aracaju.

Tabela 8.12. Índice de Gini da renda domiciliar per capita Município de Aracaju
ÍNDICE DE GINI 1991 2000 2010

Aracaju 0,6259 0,6409 0,6341

Fonte: Tabnetsus/Censos 1991/2000/2010.

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A partir desses dados conclui-se que em verdade, o município apesar de ter uma boa
infraestrutura e grande número de estabelecimentos de ensino e saúde, e seu IDH está
crescendo ao longo dos anos mostrados, quando compara-se com a distribuição de renda
entre seus habitantes esse crescimento não alcança parcela da população.

O bairro 17 de Março como supracitado alhures, não possui dados específicos do Censo,
visto que seu ano de instituição foi em 2011. Utilizando dos dados do bairro Santa Maria
tem-se como base para referencial teórico, por possuir características similares da
população ao bairro 17 de Março. Tais indicadores são relevantes para o desenvolvimento
do diagnóstico, por ser localidades próximas e principalmente como citado a área do bairro
anteriormente pertencer ao Santa Maria.

Dispondo de uma população com 33.475 pessoas com predominância de 51% para o sexo
feminino e 49% para o sexo masculino, com características socioeconômicas de 1.093
mulheres de idades entre 30 a 34 anos e 1.233 homens aproximadamente de 25 a 29 anos,
com renda média mensal de um salário mínimo por mês.

Dados estimados pela frequência escolar constata que a permanência de jovens entre 15
anos ou mais é dificultada pelo crescimento precoce em busca de emprego para
complemento de renda familiar. Com isso a taxa de alfabetização do bairro chega a 53%,
tendo predominância do sexo feminino em tal fator.

A partir desses dados acerca dos índices de alfabetização e renda obtidos pelo Censo, é
possível aferir a importância socioeconômica advinda da urbanização da comunidade
Mangabeira para a região. Visto que, além de prover com moradia a população em estado
de vulnerabilidade social, irá criar vagas de emprego temporário para a comunidade local
durante a fase de implantação, assim como na fase de operação do empreendimento.
Estima-se que serão criadas aproximadamente em média 768,73 vagas de empregos
mensais nos mais diversos setores durante o período de 30 meses de implantação do
empreendimento, conforme demonstrado no capítulo 3 - caracterização do empreendimento.

Quanto a importância das unidades habitacionais a serem implantadas com a urbanização


da comunidade, está irá beneficiar a população que vivia em estado de vulnerabilidade
social, no total serão construídas 1.348 unidades habitacionais no complexo habitacional

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Irmã Dulce dos Pobres. O que beneficiará segundo levantamento da Secretaria Municipal da
Família e Assistência Social- SEMFAS uma média de 3 pessoas por família chegando a
4.044 pessoas a serem contempladas pelo projeto.

8.4.3. Infraestrutura urbana

O município de Aracaju possui uma boa infraestrutura de serviços, contando com agências
bancárias, estações repetidoras de tv e rádio, emissoras de rádio, agência dos correios,
bibliotecas municipais, terminal de transporte rodoviário, aeroporto, museus, galerias de arte,
shoppings centers, mercados municipais, oceanário, entre outros.

Como destaque, na capital, cite-se o Museu da Gente Sergipana instalado em um prédio


datado de 1926, onde se localizava o antigo Atheneuzinho. O imóvel foi restaurado e hoje
abriga o primeiro museu interativo do Norte e Nordeste, ganhando o prêmio de melhor
arquitetura no ano de 2002. Há também o Palácio Museu Olímpio Campos, que foi
construído para abrigar o governo provincial e que, na década de 1860, ainda em obras,
recebeu a visita do então Imperador Dom Pedro II. Após a conclusão da obra, em 1863,
enfim recebeu a sede do Governo, que lá permaneceu até o ano de 1995, sendo
transformado em museu no ano de 2010.

Esses museus ficam localizados na região central da cidade, a qual concentra o maior
número de serviços, como bancos, terminais rodoviários, Assembleia Legislativa, comércio,
escolas e faculdades.

O bairro 17 de Março, criado no ano de 2011, como consignado alhures, possui escolas,
creche, espaço de cursos profissionalizantes, posto de saúde e praças. Ainda nesse sentido
existem quatro praças já licenciadas para a construção na região que contará com quadras
poliesportivas, parques infantis de academias ao ar livre, contemplando todas as faixas
etárias.

O acesso ao transporte público é feito por duas linhas que passam pela vias principais do
bairro, segundo moradores durante o período da pandemia do coronavírus estas linhas
sofreram redução no número de carros, ocasionando uma espera maior para deslocar-se a
outras regiões. Na figura 8.4 segue mapa de estruturas do bairro.

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Figura 8.4. Mapa de Estruturas do 17 de Março


Fonte: Elaboração da consultoria, 2020.

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O bairro conta com uma Unidade de Triagem e Reciclagem denominada José Bautista Vidal
que emprega parcela da população que anteriormente trabalhava catando materiais no
antigo lixão, localizado no bairro Santa Maria, que foi desativado no ano de 2013.

Além disso, o 17 de Março está em vias de receber uma maternidade pública, que atenderá
à população não só daquela localidade, mas de toda a região circunvizinha, que passará a
contar com mais esse serviço, sem a necessidade de se deslocar para outros pontos da
cidade.

8.4.3.1. Fornecimento de água

No âmbito do abastecimento de água, a população de Aracaju tem suas necessidades


atendidas pela Companhia de Saneamento de Sergipe - DESO, cuja atuação abrange todos
os seus bairros.

No bairro 17 de Março, e na área do projeto existem o fornecimento dos serviços em


questão. Na localidade a ser implementada a urbanização foi apresentado a viabilidade para
o fornecimento do serviço.

8.4.3.2. Energia elétrica

Na área do projeto, assim como nos bairros do município de Aracaju existe o fornecimento
de energia elétrica realizada pelo Grupo Energisa S.A. A viabilidade técnica para o referido
empreendimento foi apresentada.

8.4.3.3. Esgotamento sanitário

Já o esgotamento sanitário, também de responsabilidade da DESO, ainda não abrange


100% do território aracajuano, sendo que alguns bairros, atualmente, não possuem
tratamento de esgoto. Com efeito, de acordo com os dados do IBGE do ano de 2010,
Aracaju, naquela época, possuía 87,2% do esgotamento sanitário adequado.

No bairro 17 de Março os resíduos sanitários para os Blocos I e II foram entregues já com a


interligação ao sistema operado pela DESO. Para o empreendimento a viabilidade de
concepção de sistema de tratamento foi expedida com ressalva de aprovação do projeto
para sua implantação.

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8.4.3.4. Disposição do lixo

No que concerne à coleta do lixo, a empresa responsável pela prestação do serviço é a


Torre Empreendimentos. O município também disponibiliza, em alguns dos seus bairros, o
serviço de coleta de lixo reciclável.

Durante pesquisa de campo foi relatado que os moradores da área não fazem a separação
do lixo entre material orgânico e inorgânico, mesmo havendo na região pessoas que
sobrevivem da catação de materiais recicláveis, tanto através da Unidade de Triagem do
bairro, como da Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju - CARE,
localizado no vizinho bairro Santa Maria. Faz-se necessário uma campanha de educação
ambiental com a população mostrando a importância dessa atitude para o meio ambiente e
população.

8.4.3.5. Segurança

A segurança da população é um direito social, atende ao que institui o art. 6° da Constituição


Federal. Assim como é assegurado pela Lei Orgânica Municipal em seus artigos 7° e 8°.

O município de Aracaju é gerido pela Secretaria de Segurança Pública - SSP/SE pelos


comandos da Polícia Militar e da Polícia Cívil. No 17 de Março, não existe posto policial.
Entretanto, existe um posto da Polícia Comunitária da 1ª Companhia que está localizado no
bairro Santa Maria e sua atuação se estende para o 17 de Março.

Durante realização de entrevistas na região, os moradores relataram que atualmente a


sensação de segurança é maior diante das rondas policiais que começaram a passar na
região.

8.4.3.6. Lazer

Assim como a segurança está determinada como direito no art. 6° da CF, o direito ao lazer
também é previsto para a população. Direito este igualmente assegurado pela Lei Orgânica
municipal.

No que se refere ao lazer, a população aracajuana conta com praças que oferecem quadras
poliesportivas, parques como o Governador Augusto Franco popularmente chamado de

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Parque da Sementeira localizado na Av. Beira Mar, o José Rollemberg Leite, conhecido
como Parque da Cidade, localizado no Bairro Industrial que abriga a única reserva de Mata
Atlântica da capital, e o Parque Governador Valadares chamado de Parque dos Cajueiros
localizado na Zona Sul da capital que fica aberto 24hrs. Além dos parques, a capital
Sergipana tem um vasto litoral e orlas que servem como pontos turísticos e área de lazer
para a população.

Nas proximidades da área do empreendimento, não se tem referências para prática de lazer,
além de praças, nestas eram realizadas atividades/eventos vinculados a igreja católica da
comunidade referente a datas comemorativas a exemplo, o dia das crianças como citado
pelos moradores durante entrevistas.

No projeto urbanístico proposto para a região do empreendimento, há praças e áreas verdes


contempladas, fora a Resex, como áreas a serem construídas com as unidades
habitacionais, além disso, existem mais quatro praças que já foram autorizadas pelos órgãos
ambientais competentes liberando a sua construção. Tais praças, irão dispor de
equipamentos para realização de atividades físicas, bem como parques infantis. Com isso, a
comunidade após a implantação dos equipamentos urbanos disporá de mais áreas de lazer
para uso.

8.4.4. Organização Social e comunidades tradicionais

A organização social é a forma como as pessoas tentam gerir os seus interesses em


comum, seja no âmbito organizacional de empresas, seja na forma de cooperativas,
associações grêmios, entre outros. No município de Aracaju percebe-se diferentes formas
de organização da sociedade, desde Sindicato de Professores à Cooperativa de Catadores
de Mangaba por exemplo.

Quanto aos conflitos existentes no município o maior exemplo que pode-se destacar
atualmente é a busca de moradia, por parcela da população em estado de vulnerabilidade
social, como o da invasão da região do 17 de Março, local onde será implementado o projeto
em questão.

Especificamente na região do Bairro 17 de Março e região do projeto de reurbanização


contam de forma organizada com grupo, uma comunidade tradicional dos catadores de

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mangaba, no total são 11 famílias, organizadas ao longo do bairro. Parte delas, 7 famílias,
estão localizadas dentro da área delimitada para a instalação da Reserva Extrativista. Tal
população se agrupa em uma associação local denominada Associação das Catadoras e
Catadores de Mangaba Padre Luiz Lemper. Essa comunidade tenta repassar aos seus
descendentes a importância da conservação do local onde extraem o fruto, assim como
replantando-a para que o sustento deles seja mantido, assim como sua cultura.

A respeito de patrimônio histórico - cultural e arqueológico o município de Aracaju possui


três espaços de interesse que fazem parte do acervo a saber: o Complexo Ferroviário e a
Praça dos Expedicionários localizadas no bairro Getúlio Vargas e a Casa da Praça
Camerino, localizado na praça de mesmo nome, o prédio foi adquirido pelo Instituto
Histórico do Patrimônio Históricos e Artístico Nacional - IPHAN.

De acordo com levantamento realizado na base de dados do IPHAN, no município de


Aracaju não há sítios arqueológicos catalogados. Entretanto, em busca de materiais
estaduais e municipais acerca de tais dados foi encontrado um sítio arqueológico que
também é tombado pela esfera estadual, esse sítio é denominado Cemitério dos Náufragos.
Dentre estas pesquisas, não foi encontrado sítios nas proximidades do bairro 17 de Março.

8.4.4.1. Processo de ocupação da área da RESEX

O processo de ocupação na área, ocorreu no final da década de 50 com a chegada das


primeiras famílias que habitavam e trabalhavam na área que hoje é o Bairro 17 de Março, ao
final da década de 80 mais famílias se juntaram na extração da mangaba, além de usufruir
do terreno para o sustento de forma secundária na agricultura com plantações de mandioca
e de feijão de corda.

Segundo relato dos moradores, a área das mangabeiras pertenceria à União essas famílias
foram autorizadas a realizar a extração das mangabas. Mas somente anos depois o início
da atividade a INFRAERO tornou oficial, convocando os moradores da comunidade
proveniente da extração da mangaba para uma reunião na qual foi acordado que poderiam
continuar extraindo o fruto na área, mas não poderiam prover de construção civil na área.

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8.4.4.2. Perfil da população da RESEX

O perfil das famílias contempladas na RESEX, são de pessoas de baixa renda, sendo a
maioria mulheres donas de casa ou agricultores provenientes de algum auxílio
governamental a exemplo aposentadorias, programa do bolsa família e/ou pensão auxílio
morte. Já seus descendentes, provém de renda por outros meios, como trabalhos
temporários sem carteira assinada e/ou assalariados que no período de safra ajudam na
extração.

São pessoas com baixa alfabetização, é notado que quanto maior a faixa etária dos
catadores, menos alfabetizados são. Estes sustem os lucros familiares da extração e
comercialização das mangabas e do seus beneficiamentos como licor, geleias e doces em
compotas, algumas famílias detém de lavouras temporárias como feijão de corda e
mandioca. Seus filhos e netos estudam na rede pública municipal e/ou estadual no bairro
Santa Maria.

Estão ativos desde o início da extração de mangaba na localidade quando a atividade ainda
não havia sido oficializada pela INFRAERO, as 11 famílias observando a entrada de
população para residir em moradias irregulares ao redor das mangabeiras criam uma
associação objetivando a manutenção da sua cultura e forma de sustento, há 6 anos atrás.
Nos dias atuais a associação permanece repassando a sua cultura que auxilia na
preservação da mangaba no município, uma das reivindicações da comunidade tradicional é
por um espaço físico próprio para a instalação da sede da associação.

8.4.4.3. Das propriedades da RESEX

Buscando organização e melhoria, foi criada a Associação das Catadoras e Catadores de


Mangaba Padre Luiz Lemper, contendo 11 famílias que trabalham há décadas com as
mangabeiras da região do 17 de Março, essa organização trouxe a divisão por áreas e
famílias.

Na área interna à RESEX 7 famílias estão em área de litígio, já no entorno temos, 4 famílias
em áreas próximas ao norte e leste. Com metodologia própria, a comunidade tradicional
subdivide a área aos associados em sítios, cada extrativista subdividiu e delimitou sua

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propriedade com cercas e os próprios realizaram levantamentos quantitativos das espécies


frutíferas existentes em cada gleba e especialmente da mangaba fruto de maior interesse
econômico.

Os extrativistas possuem demarcação de cada gleba, esta feita por cercas de arames
farpados, não há uma divisão igualitária de acordo com dados da própria associação.
Importante salientar que essas glebas, são repassadas para e/ou utilizadas pelos
descendentes e familiares.

8.4.4.4. Entrada e saída da RESEX

Conforme o relatório antropológico apresentado ao Ministério Público Federal de Sergipe-


MP-SE no ano de 2019, após a criação da Associação das Catadoras e Catadores de
Mangaba, o terreno foi subdividido em três áreas distintas, área de extrativismo do fruto da
mangaba e a que foi utilizada para criação do bairro 17 de Março.

Como forma de organização foram feitas delimitações e cercamentos de arame farpado


pelos próprios extrativistas para uma logística quantitativa, além da necessidade de
proteção, resistência às pressões e ameaças sofridas contra os mesmos. A expansão
urbana desordenada de moradias irregulares ao entorno, trouxeram conflitos que geraram a
necessidade de acompanhamento policial para proteção.

A área das mangabeiras fica localizada no centro da expansão urbana, tornando-se de difícil
acesso, sem que haja ponto específico de entrada ou saída da comunidade tradicional. Por
falta de entrada/saída específica os colaboradores todos os dias arriscam suas vidas para
fazer a colheita do fruto, a falta de segurança e iluminação pública também é causa de
conflitos, acarretada pela expansão desordenada que afeta a comunidade.

Em relatos, colaboradores afirmam a existência de furtos que são, mais frequentes pela
madrugada em época de safra, por população que residia ao entorno. Mesmo delimitando
com cercas de arame farpado eles acabam forçando a entrada, depredando essas cercas.
Observa-se a vasta produção de lixo, dejetos de animais entre outras coisas que são
constantes causando muitas vezes inviabilidade de locomoção (entrada e saída) nos pontos
de acesso à área de extrativismo.

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Portanto a criação da Unidade de Conservação permitirá um maior controle da entrada e


saída da comunidade extrativista, pois esta deverá adotar cercamento para que se possa ter
um maior controle da área que é reservada para a reprodução do modo de vida da
comunidade tradicional, assim como para a conservação do fruto.

No projeto urbanístico, que inclui a criação da área da reserva, está previsto uma área a ser
construída em média de 764,86m² para uso da comunidade tradicional (área institucional 2),
não foi apresentado até o presente momento quais equipamentos serão implantados, nem
quais atividades serão disponibilizadas. Entretanto, a comunidade de acordo com o
Conselho Deliberativo e o Gestor da Unidade, poderá estabelecer o espaço como sede da
Associação pleiteada pela comunidade, bem como fazer o beneficiamento do fruto no local.

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9. ANÁLISE INTEGRADA

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A Análise Integrada é elaborada com o intuito de apresentar as características de


determinada área em relação aos meios físico, biótico e socioeconômico. Trata-se de uma
análise multidisciplinar, baseada nas características de implantação e operação do
empreendimento analisado, objetivando compreender o mesmo de forma global a partir das
interfaces com as características da área onde será implantado.

Nesse contexto, a partir das informações do projeto apresentadas na Caracterização do


Empreendimento, a Análise Integrada visa avaliar as informações apresentadas nos
diagnósticos com ênfase nas áreas de influência do empreendimento e nos seus
componentes de destaque.

A urbanização da Comunidade Mangabeiras será implantada no município de Aracaju, no


Bairro 17 de Março, o terreno com área de 236.218,96m², com acesso pelas Avenidas João
Batista Costa (antiga Av. 01) e Luiz Carlos Prestes (antiga Av. 02) e pelas Avenidas José
Rodrigues Sobrinho (antiga Av. 05) e Padre Arnóbio de Melo (antiga Av. Amarela). A área de
interesse da Prefeitura para instalação da Comunidade Mangabeiras encontra-se
antropizada e com indícios de substituição da paisagem natural principalmente pelos antigos
barracos e moradias irregulares, além de outras modificações no uso e ocupação do solo,
causando a perda da cobertura vegetal. A definição das áreas de influência do
empreendimento tem relação com as características decorrentes dessas modificações no
uso e ocupação do solo. Nas proximidades dessas área destacam-se as atividades
relacionadas à expansão urbana que podem ser justificadas pelas novas diretrizes
implementadas pelo Plano Diretor do município e pela legislação vigente para a área.

A área de influência do empreendimento possui alta modificação do uso do solo, observados


através da perda da cobertura vegetal para o desenvolvimento de usos como: ocupação
urbana e comércio.

O município de Aracaju é tipificado como clima Tropical com estação chuvosa de inverno e
no outono. A direção preferencial média do vento na região é Leste/Sudeste (ESE) com uma
pequena variação na velocidade.

O projeto de urbanização está inserido em sua totalidade na Planície Costeira e abrangem


as unidades dos terraços marinhos, compostos por depósitos arenosos associados a dunas

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arenosas e cordões litorâneos e planície fluviolagunar, que sofrem interferência do Rio Santa
Maria, representados por sedimentos argilo-lamosos de gênese fluviolagunar.

A infiltração das chuvas na sub-bacia hidrográfica demonstra que a capacidade de infiltração


é alta, diminuindo assim as probabilidades de ocorrência de erosões do tipo laminar.

Salienta-se que, o uso das águas superficiais oriundas do Rio Maria está voltado para a
aquicultura, em especial a carcinicultura e a pesca. O uso para abastecimento humano é
baixo, em parte por conta da alta salinidade da água do rio, deixando o abastecimento
humano a cargo das águas subterrâneas. Nesse sentido, foram observados os resultados de
seis pontos em poços já implantados conforme disponibilizado pelo sistema SIAGAS para
monitoramento da qualidade das águas no entorno.

No âmbito do meio físico, as características da área são fatores que determinam a


viabilidade de implantação, bem como, apresenta as condições atuais da região. Nesse
sentido, o relevo e o clima local e a alta umidade do ar indicam um baixo potencial de
ocorrência de processos erosivos e a deposição do material particulado.

Na área do empreendimento destacam-se a zona de restinga, considerada uma fisionomia


litorânea e que apresenta característica de formação com influência das ações abióticas. As
zona de restinga sofrem grande influência pela pressão exercida no entorno, devido ao atual
uso e ocupação do solo nos Bairros Santa Maria e a etapas anteriores de urbanização do 17
de Março.

A vegetação de grande parte da AID encontra-se degradada, sem a presença de


remanescente florestal contínuo em um raio de 2 km do empreendimento, com exceção das
áreas com mangabas cultivadas. Na zona da ADA os resultados foramapresentados em dois
conjuntos, baseados no projeto urbanístico: (i) área a ser urbanizada, que compreende a
localidade onde serão instaladas as moradias, e (ii) área da Unidade de Conservação
Reserva Extrativista (RESEX).

Observa-se, que o processo de degradação e forma de ocupação dos ambientes também


avançaram por áreas do polígono da RESEX, ficando de forma intacta apenas as áreas de
mangabeiras preservadas pelos extrativistas.

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Em relação à fauna, a partir do levantamento de dados em visita técnica realizada na área


de implantação do empreendimento, foram identificadas cientificamente espécies e
segregados nos grupos de mastofauna, avifauna e herpetofauna (répteis e anfíbios).

Nesse sentido, considera-se que a instalação do empreendimento não compromete


significativamente a continuidade das atividades extrativistas, pois o ambiente já convive
com ações antrópicas. Ainda assim, além da compensação ambiental será necessário
adotar medidas para prevenir possíveis impactos diretos e indiretos sobre os ambientes.

Nas Áreas de Influência não se constatou a existência de epidemias de doenças endêmicas,


bem como, número relevante de casos de doenças infectocontagiosas não relacionadas ao
COVID-19. A implantação do empreendimento não deverá ser fator relevante para
ocorrência ou expansão destes casos. Tanto em relação aos serviços de saúde, quanto em
relação às demandas habitacionais, apesar do número de programas e serviços oferecidos
pelo município, Aracaju é uma cidade de referência para os serviços de saúde de média e
alta complexidade e para os cursos de Educação Superior na modalidade presencial.

Após a elaboração do diagnóstico foi possível identificar as principais atividades e ações


conflitantes, e ameaças que incidem sobre a RESEX, bem como as principais lacunas de
conhecimento. Esses conhecimentos foram considerados para a elaboração da Avaliação de
impacto e suas medidas mitigadoras, e quando não possível mitigar foi apresentado o plano
de compensação.

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10. AVALIAÇÃO DE IMPACTO


AMBIENTAL (AIA)

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A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) é uma ferramenta de elaboração de estudos e


direcionamento de políticas utilizada internacionalmente para descrever a viabilidade
ambiental de projetos, planos e programas, de modo a prever na fase preliminar de
elaboração do projeto as consequências ambientais, auxiliar as tomadas de decisão e
promover o desenvolvimento sustentável (SÁNCHEZ, 2013).

Por ser reconhecida a nível global, diversos países incluem a avaliação prévia nas suas
legislações específicas. No Brasil, a AIA é instrumento da Política Nacional do Meio
Ambiente (PNMA) (BRASIL, 1981), e é acoplada ao licenciamento ambiental, também
instrumento da PNMA, sendo realizada apenas quando a atividade a ser licenciada possui
significativo potencial poluidor (PRADO FILHO & SOUZA, 2004).

Os métodos utilizados na elaboração de uma AIA envolvem a inter e multidisciplinaridade


pelo tema, além de parâmetros que possibilitem a quantificação e qualificação dos impactos
(OLIVEIRA & MOURA, 2009). Portanto, para sua execução são necessárias a utilização de
metodologias específicas que estruturam a identificação e organização dos dados à respeito
dos impactos ambientais.

Na AIA, o termo impacto ambiental refere-se a qualquer alteração no meio ambiente natural
e social, seja de forma positiva ou negativa, derivada de uma atividade ou de um
empreendimento. Neste sentido, a AIA deve evidenciar problemas, conflitos e agressões que
podem ocorrer sobre os recursos naturais que irão afetar a efetivação do projeto e podendo
ocasionar danos ao meio social (BARBIERI, 1995).

Portanto, para que se proceda a Avaliação de Impactos Ambientais é importante a utilização


de metodologias específicas, neste caso são utilizados mecanismos estruturados para a
identificação e organização de dados sobre os impactos ambientais (RODRIGUES &
CAMPANHOLA, 2003; ERICKSON, 1994), além de seguir as exigências e especificações
impostas pelo CONAMA Nº 001/86 (BRASIL, 1986).

A Avaliação de Impactos Ambientais proposta, possui caráter quali-quantitativo sobre os


impactos que serão gerados nas fases de implantação e operação da urbanização. Perante
ao exposto, o presente capítulo tem como objetivo o levantamento dos possíveis impactos
ambientais ocasionados no processo e a formulação e execução das medidas de controle,

Aracaju - SE Revisão 00 185/306

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mitigação e compensação, promover o monitoramento, relacionar os benefícios e custos do


projeto e oferecer o incentivo necessário para avaliação pública junto aos envolvidos no
processo.

10.1. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS

A metodologia adotada para realizar a avaliação de impactos consiste basicamente em um


conjunto de normas que podem variar conforme o fator ambiental a ser considerado, por isso
é importante a utilização de métodos flexíveis que sejam aplicáveis em qualquer etapa do
processo (CREMONEZ et al., 2014). Além dos métodos, técnicas de avaliação e a descrição
das informações levantadas no diagnóstico da área são partes fundamentais, pois a partir
destes os impactos ambientais ocorrentes são identificados e caracterizados, e em seguida
são elaboradas e propostas e medidas de mitigação e/ou de compensação ambiental.

A identificação e caracterização dos danos ambientais, bem como seus níveis de


interferência no meio ambiente são fundamentais, visto que nas etapas de execução do
projeto de um empreendimento são ocasionados danos diretos e indiretos nos meios físico,
biótico e socioeconômico, sendo que no meio socioeconômico esses danos podem começar
a ocorrer na fase de planejamento.

Desse modo, a metodologia adotada baseia-se nos conceitos técnicos da Matriz de Leopold
(LEOPOLD, 1971), seguindo critérios e especificações estabelecidos pela Resolução
CONAMA Nº 001/86, que determina a AIA do projeto e suas alternativas (BRASIL, 1986).

Segundo o que é disposto pela legislação, o modelo de avaliação obedece a padronização


multidisciplinar e interdisciplinar, e unifica os parâmetros avaliados de modo a admitir a
mensuração dos impactos e seus pesos de acordo com os danos dentro de cada meio
avaliado. Após a avaliação, com o resultado dos pesos atribuídos aos impactos, é essencial
a seleção dos danos mais severos para que sejam gerenciados programas de mitigação
sobre o impacto.

Para a elaboração da AIA foram consideradas as seguintes etapas:

● Identificação das atividades e ações desenvolvidas pelo empreendedor nas diversas


fases do empreendimento e, que possam provocar alterações no ambiente são
denominadas Atividades Transformadoras. Estas atividades foram identificadas na

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Caracterização do Empreendimento, com base nas informações de projeto e na


experiência da equipe técnica em projetos similares.
● Identificação dos principais impactos ambientais associados às atividades
transformadoras. Essa etapa segue o método de check list, utilizando como critério a
correlação entre atividade, aspecto ambiental e impacto ambiental.
● Mensuração e análise dos impactos em cada elemento ambiental afetado, por meio
da elaboração da matriz de impacto.
● Descrição dos impactos, apresentando suas principais origens e efeitos no
ambiental, com o objetivo de fornecer os elementos para definição das medidas
mitigadoras.

10.2. IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES TRANSFORMADORAS

10.2.1. Fase de Planejamento

Na fase de planejamento, as atividades são basicamente de movimentação de equipe


técnica para elaboração do projeto e para realização de estudos de viabilidade econômica e
ambiental. Ainda nessa fase são realizadas as atividades para o licenciamento ambiental do
projeto. Logo:

1. Cadastramento das famílias assentadas na área do projeto;


2. Elaboração do projeto básico e projeto urbanístico;
3. Movimentação da equipe técnica para a elaboração dos projetos;
4. Realocação das famílias cadastradas;
5. Retirada do material existente na área de interesse do projeto, entulhos e limpeza do
terreno;
6. Elaboração de estudos socioambientais;
7. Licenciamento ambiental;

10.2.2. Fase de Implantação

Na fase de implantação, serão realizadas atividades de construção civil, como:

1. Mobilização e contratação de mão-de-obra;


2. Instalação do canteiro de obras;

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3. Limpeza do terreno;
4. Supressão vegetal;
5. Movimentação de máquinas veículos e equipamentos relativos à terraplenagem e
escavação do solo;
6. Terraplanagem e movimentação de terra;
7. Aterro;
8. Preparação e escavação do terreno para implementação dos equipamentos, obras
civis, fundações e tubulações;
9. Instalação do projeto de saneamento básico;
10. Instalação de sistema de drenagem e esgotamento sanitário;
11. Construção das moradias;
12. Descomissionamento da frente de obra, armazenamento e destinação de todos os
resíduos gerados durante a fase de construção.

10.2.3. Fase de Operação

1. Deslocamento das famílias para as novas moradias;


2. Aumento circulação pessoas;
3. Aumento na geração de resíduos domésticos.

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10.3. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS

ATIVIDADES
FASE ASPECTOS IMPACTOS
TRANSFORMADORAS
Cadastramento das
famílias assentadas na
ADA Geração de expectativa na população
Elaboração do projeto
básico e urbanístico e
aprovações nas
Secretarias municipais Geração de expectativa na população
Movimentação da equipe
técnica Ampliação de pesquisa científica
PLANEJAM Realocação das famílias
ENTO cadastradas Geração de expectativa na população
Interferência no uso e ocupação do
Retirada do material solo / alteração na paisagem
Remoção dos
existente na área de
barracos e moradias
interesse do projeto, Alteração na qualidade do solo, águas
irregulares
entulhos e limpeza do subterrâneas e regime hidrológico
terreno natural
Elaboração de estudos
socioambientais do Ampliação de pesquisa científica
empreendimento;
ATIVIDADES
FASE ASPECTOS IMPACTOS
TRANSFORMADORAS
Crescimento de empregos
Contratação de mão de Movimentação de
temporários e circulação de renda na
obra pessoal
região
Alteração pontual na qualidade do ar e
geração de ruídos e vibrações
Movimentação de Geração de afugentamento e
pessoal e máquinas atropelamento da fauna

Pressão sobre o sistema viário


IMPLANTA
ÇÃO Alteração pontual na qualidade do ar e
Emissão de poeira
geração de ruídos e vibrações
Instalação canteiro de
obras; Geração de afugentamento e
atropelamento da fauna
Aumento do tráfego Pressão sobre o sistema viário

Risco de acidentes de trânsito


Alteração pontual na qualidade do ar e
Geração de ruído geração de ruídos e vibrações
ruído

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Geração de afugentamento e
atropelamento da fauna
Alteração e perda de habitat
Disposição de Alteração pontual e supressão da
materiais cobertura vegetal
Geração de vetores e transmissores
Geração de resíduos Alteração pontual na qualidade do ar e
e efluentes geração de ruídos e vibrações
Risco de acidentes de trânsito
Transporte de pessoal e Aumento do tráfego Geração de afugentamento e
fluxo de máquinas e atropelamento da fauna
equipamentos
Emissão de gases e Alteração pontual na qualidade do ar e
poeira geração de ruídos e vibrações
Alteração na qualidade do solo, águas
subterrâneas e regime hidrológico
natural
Interferência no uso e ocupação do
solo / alteração na paisagem
Remoção do Solo Alteração pontual e supressão da
IMPLANT cobertura vegetal
AÇÃO
Geração de afugentamento e
atropelamento da fauna
Supressão de vegetação e
Alteração e perda de habitat
limpeza do terreno;
Geração de vetores e transmissores
Geração de material
particulado Alteração pontual na qualidade do ar e
geração de ruídos e vibrações
Alteração pontual e supressão da
cobertura vegetal
Interferência da Geração de afugentamento e
Vegetação atropelamento da fauna
Alteração e perda de habitat
Alteração na qualidade do solo, águas
subterrâneas e regime hidrológico
Nivelamento do natural
terreno
Interferência em bens de patrimônio
Terraplanagem / Aterro arqueológico
Derramamento de Alteração na qualidade do solo, águas
óleo na subterrâneas e regime hidrológico
movimentação natural

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Geração de material Alteração pontual na qualidade do ar e


particulado geração de ruídos e vibrações
Alteração pontual na qualidade do ar e
geração de ruídos e vibrações
Geração de ruído
Geração de afugentamento e
atropelamento da fauna
Alteração na qualidade do solo, águas
Impermeabilização
subterrâneas e regime hidrológico
do solo
Pavimentação natural
Geração de material Alteração pontual na qualidade do ar e
particulado e gases geração de ruídos e vibrações
Geração de material Alteração pontual na qualidade do ar e
particulado geração de ruídos e vibrações
Execução das fundações Alteração pontual na qualidade do ar e
Geração de ruído
e edificações; geração de ruídos e vibrações
Manejo do terreno e intensificação dos
processos erosivos
Implantação dos sistemas
Geração de material Alteração pontual na qualidade do ar e
de drenagem e
particulado geração de ruídos e vibrações
esgotamento sanitário;
Geração de resíduos sólidos e
IMPLANT efluentes líquidos
AÇÃO Armazenamento
Geração de vetores e transmissores

Pressão sobre o sistema viário


Transporte Geração de resíduos sólidos e
Resíduos e efluentes
efluentes líquidos
Geração de vetores e transmissores
Geração de resíduos sólidos e
Destinação final
efluentes líquidos
Pressão sobre o sistema viário
Alteração na qualidade do solo, águas
Derramamento de
subterrâneas e regime hidrológico
óleo
natural
Geração de material Alteração pontual na qualidade do ar e
particulado geração de ruídos e vibrações
Desmobilização do Pressão sobre o sistema viário
canteiro de obras; Alteração no tráfego Geração de afugentamento e
atropelamento da fauna
Alteração pontual na qualidade do ar e
Geração de ruído geração de ruídos e vibrações

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IMPLANT Geração de afugentamento e


AÇÃO atropelamento da fauna
Dispensa de
Perda de renda
mão-de-obra
ATIVIDADES
FASE ASPECTOS IMPACTOS
TRANSFORMADORAS
Crescimento de empregos
Contratação de Movimentação de
mão-de-obra permanente pessoal Circulação de renda na região
Geração de afugentamento e
atropelamento da fauna
Riscos de Acidentes de Trânsito
Transporte urbano Aumento do tráfego Pressão sobre o sistema viário
Comércio e serviços Circulação de renda Aumento de capital circulante
Geração do aumento da pressão
antrópica sobre a Unidade de
Aumento da população
Conservação
residente e visitante na Adensamento
OPERAÇÃ Região do Condomínio populacional Geração de vetores e transmissores
O
Apelo locacional da atividade
extrativista
Ampliação de pesquisa científica
Criação da Unidade de Conservação dos Conservação e manejo de Unidades
Conservação elementos bióticos de Conservação
Geração de resíduos sólidos e
Armazenamento efluentes líquidos
Geração de resíduos sólidos e
Resíduos e efluentes
Transporte efluentes líquidos
Geração de resíduos sólidos e
Destinação final efluentes líquidos
Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020.

10.4. AVALIAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

10.4.1. Metodologia

A identificação e a avaliação dos impactos ambientais consideraram as diversas atividades


relacionadas ao planejamento, à instalação e ocupação do empreendimento e suas
interações com os meios físico, biótico e socioeconômico, passíveis de serem afetados
pelas ações impactantes.

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Os impactos ambientais previstos para o empreendimento foram identificados e classificados


de acordo com o sistema de licenciamento ambiental por meio de uma metodologia norteada
pelos padrões estabelecidos pela legislação vigente e conceitos técnicos amplamente
utilizados.

A caráter elucidativo, no caso da legislação pertinente, a metodologia ora adotada teve como
referência a Resolução CONAMA nº 001/86, assim como os conceitos técnicos que se
baseiam na Matriz de Leopold (PARANÁ, 1992). A matriz de Leopold possui sua criação no
ano de 1971, e hoje é uma das mais conhecidas e utilizadas mundialmente, sendo que a
mesma foi projetada com o intuito de avaliar os impactos associados a quase todos os tipos
de implantação de projetos (BECHELLI, 2010).

Na sua execução, a metodologia se baseia na aplicação de uma sequência de etapas, a


saber:

● Assimilação e arranjo das atividades transformadoras, baseado na exposição do


empreendimento;
● Assimilação das interferências das atividades modificadoras dos itens ambientais da
área diretamente afetada e suas áreas de influência (meio físico, biótico e
socioeconômico);
● Assimilação, exposição e valoração dos impactos por meio de sua análise sob o
olhar de seu universo impactante (impacto positivo ou negativo), meio de incidência
(direta ou indireta), tempo de emergência do impacto (imediato, médio/longo prazo),
Permanência (temporário, permanente ou cíclico), alcance (pontual, regional ou
estratégica), reversibilidade (reversível ou irreversível), cumulatividade e sinergia. A
avaliação da interação entre estes aspectos gera a magnitude do impacto (muito alta,
alta, média, baixa ou muito baixa);
● Análise baseada na contextura específica visando à demarcação de seu grau de
acuidade (muito baixo, baixo, médio, alto, muito alto), levando em consideração as
variantes ambientais que incorporam a sua área de influência. A presente avaliação
baseia-se no levantamento do Diagnóstico Ambiental. O nível de acuidade é apurado
pela magnitude de um impacto e sua possibilidade de ocorrer (certa, possível ou

Aracaju - SE Revisão 00 193/306

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rara), e dá embasamento de referência para avaliar se o impacto tem significância


prioritária relacionada às ações de gerenciamento;
● Formulação da matriz de impactos que agrega os resultados da etapa de
identificação e mensuração dos impactos e aponta quais itens ambientais possuem
maior vulnerabilidade;

Em poder da compreensão dos impactos ambientais serão descritas as proposições de


medidas mitigadoras e/ou compensatórias a serem executadas de forma individual ou serem
inseridas ao conjunto de ações propostas como programas ambientais de gestão.

A. NATUREZA

Este atributo expressa a natureza de interferência, podendo ser distinguido em caráter


positivo ou negativo. De modo geral, um impacto pode ser mensurado de forma positiva ou
negativa, entretanto alguns impactos podem ser ao mesmo tempo positivo e negativo, visto
a diversificação dos componentes naturais presentes na área de implantação do
empreendimento e suas áreas de influência.

B. FORMA DE INCIDÊNCIA

Este impacto trata da causa ou fonte do impacto, podendo ser expresso de forma direta ou
indireta. Impactos diretos são aqueles em que ocorre de forma das ações realizadas pelo
empreendedor, ou empresas terceirizadas; já a incidência indireta é aquela que deriva de um
impacto direto, em suma, são considerados impactos de segunda ou terceira ordem.

C. PRAZO DE MANIFESTAÇÃO DO IMPACTO

A manifestação do prazo de ocorrência de cada impacto é expresso nos itens a seguir:

Imediato: são aqueles que só se manifestam no instante em que se dá a atividade.

Médio/Longo Prazo: manifestação do impacto após a execução de uma dada atividade.

D. DURAÇÃO

A duração ou permanência é indicado por impactos temporários, permanentes ou cíclicos,


conforme itens abaixo:

Aracaju - SE Revisão 00 194/306

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Temporário: são aqueles que se manifestam durante uma ou mais fases do projeto, e que
cessam no encerramento da atividade;

Permanente: são aqueles que representam uma alteração definitiva de um dado


componente ambiental;

Cíclico: são aqueles que perduram durante uma determinada época ou evento.

E. ABRANGÊNCIA

Informa a espacialidade do impacto provocado por um dado evento. No presente estudo


incide-se a denominação local, regional ou estratégica.

Local: são aqueles que incidem na ADA ou AID;

Regional: ocorre na AII;

Estratégica: quando o efeito do impacto perpassa as áreas de influência delimitadas no


presente estudo, entretanto não embasa uma possível ampliação destas áreas.

F. REVERSIBILIDADE

Esta característica é representada pela capacidade do sistema de retornar ao seu estado


anterior, pode ser delineado como reversível ou irreversível.

Reversível: quando o fator ou parâmetro ambiental que sofre os efeitos do impacto do


empreendimento é passível de retornar a condições semelhantes àquela que estaria
estabelecida caso o impacto não tivesse ocorrido, levando-se em conta a aplicação de
medidas para sua reparação ou com a suspensão da atividade geradora do impacto;

Irreversível: o fator ou parâmetro ambiental se mantém impactado apesar da adoção de


ações de controle dos aspectos ambientais e/ou de mitigação do próprio impacto,
caracterizando, assim, impactos não mitigáveis na sua totalidade ou em parte. Quando, uma
vez ocorrida à ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna às suas condições
originais em um prazo previsível.

G. CUMULATIVO E SINÉRGICO

Propriedades cumulativas refere-se à capacidade de um determinado impacto de sobrepor,


no tempo e/ou espaço, a outro impacto; já à capacidade de um determinado impacto de

Aracaju - SE Revisão 00 195/306

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potencializar e/ou ser potencializado por outro impacto é definido como propriedade
sinérgica (Nota técnica n°10/2012 – CGPEG/DILIC/IBAMA; Sánchez, 2006).

H. MAGNITUDE

A magnitude do impacto ambiental é uma grandeza ordenada de forma espacial/temporal.


Leopold (1971) assinala todas as possíveis influências confrontadas entre ações e fatores,
para a posteriori instituir em uma escala variável de 1 a 10, a magnitude e a acuidade de
cada impacto, mensurando se o mesmo é positivo ou negativo (LEOPOLD et al., 1971). No
presente estudo o range variável estabelecido por Leopold será adaptado de forma a
assumir valores entre 1 e 5. O grau de magnitude será qualificado como muito alto (5), alto
(4), médio (3), baixo (2) ou muito baixo (1).

Com o objetivo de reduzir a subjetividade na definição da classificação, foi desenvolvida uma


adaptação de diagrama condicional (figura 10.1) onde foram considerados alguns
parâmetros qualitativos estabelecidos previamente na análise do impacto: duração,
abrangência, reversibilidade, cumulatividade/sinergismo. Estes aspectos determinam a
magnitude do impacto (muito alta (5), alta (4), média (3), baixa (2) ou muito baixa (1).

Figura 10.1 Diagrama condicional de Avaliação de Impacto Ambiental

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I. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

A definição da probabilidade de ocorrência baseou-se em referências pretéritas a outros


projetos de urbanização que possuem características similares a este quanto ao tipo do
empreendimento e impactos ambientais associados. A classificação foi realizada conforme
os critérios do Quadro 10.1.

Quadro 10.1. Critérios para definir a probabilidade de ocorrência dos impactos


NÍVEL DE PROBABILIDADE CRITÉRIO

Raro (1) O impacto em análise ocorreu poucas vezes em


empreendimentos similares, sendo considerada sua
ocorrência como pouco provável.

Possível (2) O impacto em análise ocorreu frequentemente em atividades


similares. Deduz‐se que deverá ocorrer durante a atividade.

Certo (3) O impacto em análise ocorreu todas as vezes em


empreendimentos similares, incluindo eventos altamente
frequentes ou contínuos.

J. GRAU DE IMPORTÂNCIA

Indica a importância do impacto no contexto da análise, conforme estabelecido pelo método


de Leopold (1971). Com o objetivo de diminuir a subjetividade do método, para a
definição/classificação do grau de importância, optou-se por considerar a magnitude e a
probabilidade de ocorrência do impacto ambiental em análise (BLOCK,1999). O método
associa o grau de importância com um valor numérico entre 1 e 15, definido a partir da
matriz apresentada na Quadro 10.2.

Quadro 10.2. Matriz (magnitude x probabilidade de ocorrência) para a definição do grau de


Importância do impacto ambiental (Block, 1999).
MAGNITUDE
GRAU DE IMPORTÂNCIA
1 2 3 4 5

1 1 2 3 4 5

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 2 2 4 6 8 10

3 3 6 9 12 15

Aracaju - SE Revisão 00 197/306

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A partir desta valoração, o impacto ambiental foi classificado como de muito baixo, baixo,
médio, alto ou muito alto grau de importância, conforme relação apresentada no Quadro
10.3.

Quadro 10.3. Quadro de valores de significância do impacto ambiental


GRAU DE
VALOR
IMPORTÂNCIA

1-3 Muito baixo

4-6 Baixo

7-9 Médio

10-12 Alto

13-15 Muito alto

10.4.2. Considerações Gerais

Os impactos identificados foram analisados por especialistas relacionados a cada meio e


também por meio de debate multidisciplinar. Nos itens a seguir os impactos estão
apresentadas as descrições dos impactos, assim como a justificativa da valoração adotada
na Matriz de Impacto Consolidada, apresentada no Anexo 4.

10.4.3. Impactos Ambientais No Meio Físico

10.4.3.1. Alteração pontual na qualidade do ar e geração de ruídos e vibrações

Este impacto está condicionado às atividades transformadoras referente a instalação do


canteiro de obras; transporte de pessoal e fluxo de materiais e equipamentos; supressão da
vegetação e limpeza do terreno; terraplanagem; pavimentação; execução das fundações e
edificações; implantação do sistema drenagem e esgotamento sanitário e a desmobilização
do canteiro de obras. Os aspectos associados as atividades são emissão de poeira, geração
de fluído, ruído e vibrações, emissão de gases e geração de material particulado.

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Os gases de maior representatividade no comprometimento da qualidade do ar são o


monóxido e dióxido de carbono, resultantes da combustão incompleta dos combustíveis que
serão utilizados pelo maquinário na etapa de implantação.

A qualidade do ar também será afetada pela presença de materiais suspensos como a


poeira e fuligem, do processo de terraplanagem e o movimento de terra. Como
consequências o impacto pode provocar problemas de saúde dos operários, e gerar outros
problemas para a população que ocupa as proximidades do projeto. Além disso, pode
ocorrer o comprometimento temporário de suprimentos da flora presente, devido ao material
particulado que foi suspenso.

A geração de ruído e vibrações estará atrelada ao funcionamento dos equipamentos e


máquinas, e pode gerar transtorno para a população local, com a geração de fissuras nas
paredes das casas, assim como ruídos intensos durante alguns horários de trabalho na
obra. Além de interferência da dinâmica de vida de espécies da fauna, que acabam por
mudar hábitos durante o dia ou buscam outros locais para abrigo.

O impacto foi classificado como negativo, forma de ocorrência direta, prazo de manifestação
imediato, duração temporária, abrangência local, reversível, não cumulativo, não sinérgico,
com baixa magnitude, ocorrência possível e grau de importância baixo.

10.4.3.2. Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos

No processo de implantação do projeto haverá a produção de resíduos sólidos e efluentes


líquidos em função das atividades transformadoras de instalação e desmobilização do
canteiro de obras, os resíduos sólidos e efluentes líquidos enquadram-se no aspecto de
armazenamento, transporte e destinação final.

Na fase de implantação os resíduos serão provenientes de sucatas metálicas, embalagens


de alumínio de marmitex, restos de concreto, resíduos de alimentação, sobras da alvenaria,
resíduos contaminados por óleo, óleo lubrificante, baterias e pilhas, tintas e outros produtos
químicos com potencial para contaminação local.

Durante a etapa de operação, os resíduos continuarão a serem gerados. Contudo, estes


serão resultado de atividades domiciliares da população residente do conjunto

Aracaju - SE Revisão 00 199/306

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habitacional.Tanto na fase de implantação, quanto na fase de operação os materiais gerados


podem ser considerados agentes poluidores do aspecto do visual, dos corpos hídricos e
cobertura pedológica da área.

Na fase de implantação o impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência direta, prazo
de manifestação imediato, duração temporária, abrangência local, reversível, cumulativo,
não sinérgico, com média magnitude, ocorrência certa e grau de importância médio.

Na fase de operação o impacto caracteriza-se como negativo, com ocorrência direta, prazo
de manifestação médio/longo, duração temporária, abrangência local, reversível, cumulativo,
não sinérgico, com média magnitude, ocorrência certa e grau de importância médio.

10.4.3.3. Manejo do terreno e intensificação dos processos erosivos

Na fase de planejamento, a retirada de materiais e entulhos para limpeza da área de


interesse do projeto inicia o processo de manejo do terreno, nesse caso a camada
superficial do solos está submetida a movimentação.

Para implantação do projeto, o solo estará submetido às atividades transformadoras de


terraplanagem, pavimentação e a execução de das fundações e edificações que promoverá
nos solos o processo de degradação relacionado aos processos erosivos levando em
consideração as características geológicas-geomorfológicas e uso e ocupação do local,
anteriormente de maneira desordenada.

Esses processos aliados a supressão vegetal do local, expõem o solo a ação de agentes
erosivos, viabilizando o carreamento de partículas sólidas e dificultando a infiltração das
águas pluviais, intensificando a perda de solo e assoreamento das áreas alagadiças da
região e da porção próxima do rio Santa Maria.

O impacto foi classificado como negativo, forma de ocorrência direta, prazo de manifestação
médio, duração temporária, abrangência local, reversível, cumulativo, não sinérgico, com
média magnitude, ocorrência possível e grau de importância médio.

10.4.3.4. Alteração na qualidade do solo, águas subterrâneas e regime hidrológico natural

Este impacto pode ser gerado pelas atividades transformadoras de instalação de canteiro;
terraplanagem/aterro; pavimentação e desmobilização do canteiro de obras. A instalação do

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canteiro necessitará da supressão da vegetação, limpeza do terreno e remoção da camada


superficial dos solos o que implicará na sua qualidade física.

Na terraplanagem/aterro ocorrerá o nivelamento do terreno, neste processo uso inadequado


dos materiais contaminantes que serão utilizados para o funcionamento e manutenção de
equipamentos e máquinas que pode culminar na contaminação dos solos. A possibilidade de
contaminação dos solos está associada ao acidental vazamento de combustíveis, óleos,
tintas e solventes, necessários na fase de implantação do projeto.

Deve-se ressaltar que a área onde será implantado o projeto esteve ocupada recentemente
por moradias sem estrutura de saneamento básico, neste caso o local já possui um contexto
de disposição indevida de esgoto e dejetos humanos.

O regime hidrológico estará comprometido pelo processo de pavimentação e instalação do


sistema de drenagem pluvial. As águas superficiais e subsuperficiais terão seu fluxo
condicionado pela infraestrutura urbana. O regime superficial poderá ser alterado, devido a
impermeabilização do solo gerada pela pavimentação na área, aumentando o escoamento
superficial e consequentemente a redução na recarga do lençol freático.

O impacto foi classificado como negativo, forma de ocorrência direta, prazo de manifestação
médio/longo, duração permanente, abrangência local, irreversível, cumulativo, sinérgico,
com muito alta magnitude, ocorrência possível e grau de importância alto.

10.4.4. Impactos Ambientais No Meio Bióc o

10.4.4.1. Alteração e perda de habitat

A alteração de habitats é impulsionada em decorrência das intervenções antrópicas nos


ecossistemas naturais, no empreendimento este impacto será gerado por meio da ocupação
urbanística, que irá gerar interferências sobre a ecologia da paisagem e os organismos
inseridos nesses ambientes.

Com a remoção da cobertura vegetal e ocupação do terreno, será gerado alteração dos
ambientes da flora como para a fauna silvestre, principalmente aquelas que utilizam como
abrigo, alimentação e reprodução poderão sofrer desconfigurações de seus habitats. Mas

Aracaju - SE Revisão 00 201/306

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visto que há uma baixa densidade na comunidade desses indivíduos da fauna na localidade,
os efeitos não chegam ao ponto de extinguir determinada população.

Outro habitat que poderá ser alterado são as áreas alagadiças, onde será gerado impacto na
fase de implantação do empreendimento a partir da ocupação das áreas alagadiças para
introdução das moradias. Esse impacto atua sobre possíveis espécies de vegetação
associada ao ambiente aquático, como também possíveis anfíbios que usem a localidade
para reprodução ou abrigo, por tratar de ambientes que surgem sazonalmente, em especial
nos períodos chuvosos.

Este impacto atua de forma negativa, ocorre de forma imediata, gera um impacto local de
forma permanente, irreversível, com magnitude média, resultando assim em um grau de
importância médio.

10.4.4.2. Alteração pontual e supressão da cobertura vegetal

Devido à alteração do uso e ocupação do solo no local de implantação do loteamento, faz-se


necessário realizar ações de supressão da vegetação, que irá resultar na alteração da
dinâmica das populações vegetais e desfiguração da diversidade local, incluindo a perda de
espécies localmente.

Destaca-se que a vegetação da área de influência direta encontra-se completamente


degradada, com exceção das áreas associadas às mangabeiras, neste contexto, a espécie
Hancornia speciosa (mangaba) poderá ser a mais impactada na supressão de vegetação, a
mesma é considerada como de maior importância entre as nativas devido o potencial
extrativista.

O impacto foi classificado como negativo, ocorre de forma imediata, gera um impacto local
de forma temporária, irreversível, com magnitude média, resultando assim em um grau de
importância médio.

10.4.4.3. Geração de afugentamento e atropelamento da fauna

Afugentamento da Fauna Silvestre é um impacto que consiste na fuga dos indivíduos


existentes das zonas que sofrerão intervenção para novos ambientes seguros para que
estes continuem a desempenhar seu papel no ecossistema. Este impacto ocorre ao passo

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que a vegetação é suprimida e os animais perdem seus habitats para a introdução de


infraestrutura urbana, como moradias. Desse modo, além da remoção das espécies
vegetais, o maquinário e ações utilizados para a construção física das residências
ocasionarão o afugentamento dos animais silvestres e domésticos (sinantrópicos), estes por
sua vez, irão procurar proteção e abrigo nas áreas adjacentes e conservadas, como a área
da Reserva Extrativista. Ao decorrer desse processo, os animais podem sofrer alguns
acidentes como é o caso do atropelamento em avenidas próximas.

O atropelamento é um impacto que remete ameaça às espécies da fauna brasileira, e


mesmo que pouco ressaltado é considerado relevante causa da mortalidade. Este fenômeno
pode ser ocasionado por uma série de fatores como a fragmentação de uma área, que influi
no deslocamento natural da fauna, disponibilidade de alimentos em áreas próximo à
rodovias, que agem como atrativo desses animais, e migrações, em decorrência das
variações sazonais. Este impacto pode ocorrer ocasionalmente em consequência da baixa
densidade de animais silvestres na localidade do empreendimento.

Considerou-se que este impacto atua de forma negativa, ocorre de forma imediata, gera um
impacto local de forma temporário, reversível, com magnitude baixa, resultando assim em
um grau de importância baixo.

10.4.4.4. Geração de vetores e transmissores

A geração de resíduos sólidos proveniente da derrubada das antigas instalações já geram o


aumento dos vetores, mas este impacto pode ser agravado caso não haja um
gerenciamento adequado dos resíduos nas fases de implantação e operação do
empreendimento.

Na implantação serão comuns resíduos da construção civil, que se não segregados e


armazenados adequadamente, de modo a misturar as outras classes dos resíduos, poderão
atrair vetores. É válido ressaltar que o material vegetal fruto da supressão não pode ser
misturado a esses resíduos de construção civil.

Já na etapa de operação, quando as famílias cadastradas receberem suas futuras moradias,


a falta de um gerenciamento pode propiciar o acúmulo dos resíduos doméstico, de modo a
segregar quantidades de lixo seco do orgânico. Com o surgimento desses microhabitats que

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atraem animais sinantrópicos, essas populações podem atrair vetores, e com isso, ocorrerá
a transmissão de doenças devido à falta de saneamento adequado, bem como a redução da
qualidade das condições ambientais no local.

Este impacto atua de forma negativa, ocorre de forma imediata, gera um impacto local de
forma temporário, reversível, com magnitude média, resultando assim em um grau de
importância muito baixo.

10.4.4.5. Conservação e manejo de Unidades de Conservação

Apesar da geração de renda para as populações extrativista pela reserva, um problema que
pode ser evidenciado é o conflito da possível exploração ilegal da área pela população da
área de influência do entorno. Podendo assim gerar pressão sobre a biodiversidade local e
sobre os envolvidos. Ademais, a Reserva Extrativista irá promover impactos positivos com a
conservação da flora e manutenção da atividade extrativista, além de despertar a
sensibilização ambiental sobre a importância da preservação da biodiversidade, em especial
as mangabeiras, consequentemente a preservação da prática cultural e econômica do
extrativismo.

A criação da Reserva Extrativista “Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres” irá proporcionar a
manutenção e conservação da biodiversidade de uma área, visto que esta receberá o
manejo florestal sustentável por parte das populações extrativistas tradicionais que geram
renda a partir dos produtos florestais não madeireiros, como os frutos da mangaba e outras
espécies.

Este impacto atua de forma positiva, ocorre de forma longo prazo, gera um impacto positivo
local de forma permanente, irreversível, com magnitude alta, resultando assim em um grau
de importância alto.

10.4.4.6. Ampliação de pesquisa científica

Este impacto tem caráter positivo correspondendo a inclusão do meio acadêmico ao


conhecimento e atividades extrativistas desenvolvidas na localidade, tanto do aspecto biótico
como social e físico, podendo assim contribuir com o aprofundamento da discussão e
entendimento da relação homem e o meio em que vive.

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O meio cientifico também poderá contribuir de forma positiva na orientação voltada ao


manejo e técnicas de produção das mangabeiras, visando o aproveitamento e
potencialização da comercialização local da mangabeira.

Este impacto atua de forma positiva, ocorre de forma médio/longo prazo, gera um impacto
positivo local de forma cíclico, com magnitude baixa, resultando assim em um grau de
importância baixo, cumulativo.

10.4.4.7. Apelo locacional da atividade extrativista

Tendo como base que a atividade extrativista tem como objetivo a mobilização de renda das
famílias, a ausência da criação da Reserva Extrativista poderia atuar de forma negativa na
atividade de subsistência dessas famílias, bem como em seu contexto cultural e
socioambiental.

Este impacto tem caráter positivo visando a importância de manutenção e conservação das
atividades extrativistas ocorrentes na região do empreendimento, contribuindo assim com o
desenvolvimento socioambiental da produção familiar, valorizando os serviços ambientais
associados, além da integração do manejo sustentável na Unidade de Conservação.

Este impacto atua de forma positiva, ocorre de forma imediata, gera um impacto positivo
local de forma permanente, com magnitude média, resultando assim em um grau de
importância médio.

10.4.4.8. Geração do aumento da pressão antrópica sobre a Unidade de Conservação

O processo de adensamento populacional no entorno apresentará grandes influências sobre


a Unidade de Conservação, podendo assim gerar o surgimento de conflitos entre o modo de
manejo e as objeções do uso da área da RESEX, seja pelas comunidades extrativistas como
a população do conjunto habitacional do entorno.

Este impacto leva em consideração todos os efeitos negativos citados anteriormente, que
poderão voltar a ocorrer na fase de operação do empreendimento caso não haja um
gerenciamento da RESEX, principalmente para as áreas das mangabeiras, a espécie
ameaçada de extinção (Syagrus schizophylla), e, sobre a vegetação ocorrente na unidade
de conservação.

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Este impacto atua de forma negativa, ocorre de forma médio/longo prazo, gera um impacto
local de forma permanente, com magnitude média, resultando assim em um grau de
importância baixo.

10.4.5. Impactos Ambientais No Meio Social

10.4.5.1. Contratação de mão de obra e acréscimo no comércio e serviços

Na fase de implantação, haverá a necessidade da contratação de mão-de-obra gerando


oferta de empregos diretos, indiretos e prestação de serviços especializados para a
execução de diversos itens presentes no projeto de urbanização.

Nessa fase o impacto apresenta-se como positivo, com ocorrência direta, prazo de
manifestação imediata, duração temporário, abrangência regional, reversível, não
cumulativo, não sinérgico com baixa magnitude, certa ocorrência e grau de importância
baixo.

Na fase de operação do empreendimento haverá a necessidade de contratação de mão de


obra permanente, visto ao adensamento populacional e ao acréscimo no comércio e
serviços necessários para atender a nova demanda populacional.

Durante a fase de operação o crescimento de emprego tem natureza positiva de forma direta
e imediata, duração permanente regional, irreversível cumulativo e sinérgico magnitude
muito alta, certa ocorrência e grau de importância muito alto.

10.4.5.2. Aumento da pressão antrópica, arrecadação de receitas, tributos e capital


circulante

A contratação de mão de obra da região para execução do projeto e durante a fase de


operação, bem como a aquisição dos materiais necessários para a fase de implantação,
incidirá em um acréscimo das receitas e tributos para o município.

Assim como o pagamento dos salários aos trabalhadores, fará com que o capital circule,
movimentando o comércio da região, podendo gerar novos empregos indiretos decorrentes
dessa nova demanda. Durante a fase operação haverá um adensamento populacional na

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área visto a construção das unidades habitacionais, o que incidirá no aumento de


arrecadação de receitas, tributos e capital circulante.

Esse impacto na fase de implantação apresenta-se como positivo, com ocorrência direta,
prazo de manifestação imediata, duração temporário, abrangência regional, reversível, não
cumulativo, não sinérgico com baixa magnitude, certa ocorrência e grau de importância
baixo.

Para a fase de operação do aumento da pressão antrópica tende a ser de natureza positiva,
com sua forma de ocorrência indireta e prazo de manifestação médio/longo prazo, duração
permanente e abrangência local, irreversível não cumulativo, sinérgico , média magnitude,
certa ocorrência, grau de importância médio.

Referente a circulação de renda na região e aumento do capital de circulante com natureza


positiva, forma de ocorrência direta e prazo de manifestação médio/longo, duração
permanente com abrangência estratégica, irreversível cumulativo e sinérgico, média
magnitude, certa ocorrência de grau médio.

10.4.5.3. Transporte urbano e pressão sobre o sistema viário

O aumento da circulação de máquinas e veículos para a área do projeto com a equipe que
prestará serviços, assim como a chegada do material para a sua execução, acarretará numa
pressão do sistema viário das áreas de influência. Na fase de operação o aumento de
circulação do transporte urbano na área irá ocasionar uma maior pressão sobre o sistema
viário.

Na fase de implantação o impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência indireta,


prazo de manifestação médio/longo, duração temporário, abrangência local, reversível, não
cumulativo, sinérgico com baixa magnitude, certa ocorrência e grau de importância baixo.

Já na fase de operação o impacto apresenta de natureza negativa, como forma de


ocorrência indireta de médio/longo em prazo de manifestação, sua duração é permanente,
abrangência regional, reversível, não cumulativo sinérgico de magnitude média, possível
ocorrência e grau de importância baixo.

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10.4.5.4. Interferência no uso e ocupação do solo

Durante a fase de implantação haverá a supressão de vegetação na área a ser


reurbanizada. Esse impacto irá interferir na forma de uso e utilização do solo da região.
Tendo em vista que, durante esta fase do empreendimento, será necessário a tomada de
uma gleba na qual a comunidade tradicional faz uso, seja na extração da mangaba ou na
plantação de culturas de subsistência como o feijão de corda e a mandioca.

O impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência direta, prazo de manifestação


imediata, duração permanente, abrangência local, irreversível, cumulativo, sinérgico com
alta magnitude, ocorrência certo e grau de importância alto.

10.4.5.5. Alteração na paisagem

Este impacto é o mais perceptível no meio socioeconômico, pois, é percebido pela


população local, desde a movimentação das equipes envolvidas na concepção do projeto.
Posteriormente na fase de implantação com a instalação do canteiro de obras, a retirada da
vegetação, limpeza e terraplanagem do terreno, para dar início às construções das
instalações de saneamento, drenagem e por conseguinte as construções das unidades
habitacionais.

Na fase de implantação o impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência direta, prazo
de manifestação imediata, duração permanente, abrangência local, irreversível, cumulativo,
sinérgico com alta magnitude, ocorrência certo e grau de importância alto.

10.4.5.6. Acidentes ocupacionais

Na fase de implantação será contratado mão de obra para a execução dos serviços de
instalação do projeto de urbanização. Os trabalhadores ficarão sujeitos a acidentes de
trabalho, haja vista que ficarão expostos a risco de doenças e acidentes ocupacionais
durante todo o período de implantação.

Nessa fase o impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência direta, prazo de
manifestação imediata, duração temporário, abrangência local, reversível, não cumulativo,

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não sinérgico com muita baixa magnitude, possível ocorrência e grau de importância muito
baixo.

10.4.5.7. Riscos de Acidentes de Trânsito

Para a implantação será necessário a circulação de máquinas e veículos durante toda fase
de implantação. Essa movimentação diária no transporte de trabalhadores e máquinas com
material para a construção do empreendimento, poderá ocasionar em acidentes rodoviários
nas áreas de influência, principalmente na área adjacentes a ADA, por ser uma localidade
urbanizada, o risco de acidentes de trânsito poderá ser ampliado.

Esse impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência direta, prazo de manifestação
imediata, duração temporário, abrangência local, reversível, não cumulativo, sinérgico com
baixa magnitude, possível ocorrência e grau de importância baixo.

Na fase de operação este impacto denota-se negativo de ocorrência indireta e prazo de


manifestação imediata, duração permanente e abrangência regional, irreversível, cumulativo
e sinérgico, com magnitude muito alta, possível ocorrência, grau de importância alto.

10.4.5.8. Interferência em bens de patrimônio arqueológico

Este impacto pode ser gerado durante a fase de implantação, na qual ocorrem a escavação,
limpeza e terraplanagem. Atividades que envolvem prospecção e escavações no solo
podem acometer a ocorrência de sítios arqueológicos pré existentes na localidade.

Na fase de implantação o impacto apresenta-se como negativo, com ocorrência direta, prazo
de manifestação imediata, duração permanente, abrangência local, irreversível, não
cumulativo, não sinérgico com média magnitude, possível ocorrência e grau de importância
baixa.

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11. MEDIDAS DE CONTROLE


MITIGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DOS
IMPACTOS

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11.1. MEDIDAS DO MEIO FÍSICO

11.1.1. Alteração pontual na qualidade do ar e geração de ruídos e vibrações

A mitigação promovida para este impacto pode ser a umectação constante dos solos nas
áreas de intervenção e vias de acesso associado ao controle de velocidade dos veículos na
região da obra, com finalidade de evitar a suspensão de material particulado. O transporte
de material nas dependências da obra devem ser realizadas com a cobertura da carga com
lonas e adoção de procedimentos de lavagem das rodas dos veículos.

Os veículos e maquinário deverão passar por manutenção e revisão periódica com objetivo
de evitar a emissão de gases, provenientes da queima de diesel ou gasolina. A manutenção
ou conserto deve acontecer em local apropriado e não no local da obra.

Quanto aos ruídos, a sua origem está ligada as diversas atividades previstas para serem
executadas nas fases de implantação. Para o controle de ruídos deve-se priorizar
equipamentos e máquinas com pouco tempo de uso e bom estado de conservação. Para
verificar a ocorrência de ruídos, vibrações e emissões atmosféricas, é necessário adotar
monitoramento e acompanhamento durante a implantação.

A eficiência das medidas na fase de implantação do projeto estará condicionado ao


planejamento prévio das atividades de transporte, mão de obra e maquinário, ambos
estabelecidos no Subprograma de Controle de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Vibrações
do Programa de Gerenciamento Ambiental -PGA.

11.1.2. Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos

No decorrer da implantação do projeto, os resíduos sólidos não perigosos deverão ter


acondicionamento adequado destinação a aterros devidamente licenciados. Estes e os
demais resíduos deverão ser enquadrados no Subprograma de Controle de Gerenciamento
de Resíduos e Efluentes Líquidos, levando em conta a minimização de geração,
acondicionamento, coleta, armazenamento e descarte, reduzindo a probabilidade de
contaminação. Para os trabalhadores envolvidos no projeto deverá ser realizado um
treinamento com foco em resíduos sólidos e efluentes, e também a adoção de banheiros

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químicos em quantidade com manutenção apropriada de empresas especializadas e


licenciadas.

O destino dos resíduos resultantes da construção civil, como resto de tinta e solvente, sacos
de cimentos vazios, areia, argamassa e concreto endurecido, brita e metal é regulamentado
pela Resolução CONAMA n° 307/02. Essa norma define diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.

Na fase de operação, as mitigações para a geração de resíduos sólidos são a coleta


seletiva, acondicionamento, transporte e destinação adequada em aterros devidamente
licenciados. É possível também mitigar a produção de resíduos abordando temáticas como
reciclagem, além de ações que reforcem a implantação e aceitação da coleta seletiva no
conjunto habitacional.

11.1.3. Manejo do terreno e intensificação dos processos erosivos

Para mediar o impacto relacionado ao manejo do terreno e processos erosivos, deve-se


considerar o alto potencial de erodibilidade dos solos que compõem a área do projeto em
função disso sugere-se a instalação de sistema de drenagem provisório, para minimizar a
atuação dos processos erosivos e do assoreamento das áreas alagadiças, logo nas fases
iniciais de implantação como instalação de canteiro, limpeza de terreno e supressão da
vegetação.

Na área de execução das obras é preciso que se estabeleça ações de contenção para os
locais com processo erosivo identificado e um plano de monitoramento e controle com o
objetivo de acompanhar o avanço na perda de solo. A limpeza do terreno deve ser feita
próxima à execução das obras de terraplanagem, e de preferência no verão, deste modo o
solo ficará menos tempo submetido a ação das águas pluviais.

É fundamental planejar adequadamente a operação de sistematização do terreno, prevendo


a existência de áreas sensíveis como a cobertura vegetal (área das mangabeiras) que
possui funções sistêmicas e sociais para a comunidade local. Este planejamento tem que
prever também as áreas de deposição temporária, evitando o aumento no transporte dos

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sedimentos. Em nenhuma condição pode-se depositar material, ainda que temporário, em


APPs, áreas verdes, alagadiças ou outras áreas protegidas. Todas as medidas, metas e
ações para mitigação e controle estarão presentes no Subprograma de Controle de
Processos Erosivos.

11.1.4. Alteração na Qualidade do Solo, Águas Subterrâneas e Mudança do regime


hidrológico natural

Para minimizar a ocorrência deste impacto durante a implantação do projeto deve-se criar
locais apropriados para o armazenamento dos materiais contaminantes, orientar os
trabalhadores responsáveis pelo manuseio dos produtos, na perspectiva de diminuir o risco
de derramamento por acidente.

As embalagens e resíduos dos produtos devem passar por processo de tratamento,


reciclagem ou disposição final adequada, para reduzir as chances de contaminação dos
solos e águas subterrâneas em caso de descarte indevido. Os veículos e maquinários
deverão passar por revisão e manutenção periódica fora do empreendimento para evitar
possíveis vazamentos de óleos, graxas ou lubrificantes. E, deverá ser realizado o
treinamento dos trabalhadores para em caso de vazamento, realizar a ações mitigadoras
necessárias, como coleta de material em recipiente adequado, retirada do solo contaminado
e descarte em aterros licenciados.

A alteração do regime hidrológico pode ser compreendido tanto pelo regime superficial,
quanto pelo subterrâneo. As medidas de mitigação para este impacto estão relacionadas ao
planejamento prévio das atividades de movimentação e deposição de material de forma
temporária em locais pré-determinados.

Considerando a fragilidade dos solos que compõem a área diretamente afetada do projeto, é
necessário adotar um sistema de drenagem provisório quando houver movimentação de
solo próximo aos corpos hídricos da AID, com o propósito de dissipar e conduzir as águas
das chuvas, atenuando também a interferência na recarga do lençol freático. Os impactos,
assim como suas medidas mitigatórias, acompanhadas de um cronograma com metas e

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indicadores que irão compor um Subprograma de Controle de Qualidade do Solo, Águas


Subterrâneas e Regime Hidrológico Local.

11.2. MEDIDAS DO MEIO BIÓTICO

11.2.1. Alteração e perda de Habitat

Com as atividades de supressão da vegetação e obras de implantação do empreendimento,


os ambientes que a fauna utiliza para alimentação, abrigo e reprodução serão perturbados
ou totalmente descaracterizados. Por mais que se trate de um local com baixa riqueza da
flora e fauna, ainda se faz necessário ações de recuperação dos elementos presentes
nestes ambientes.

A recuperação florestal auxiliará no restabelecimento de novos habitats para a fauna


silvestre, porque promoverá a restauração da vegetação e a melhoria dos componentes
abióticos. Portanto, essas ações serão previstas tanto para as limítrofes da RESEX, como
para seu entorno, com o intuito de diminuir a pressão sobre esses indivíduos e contribuir
para a conservação dessas espécies.

Em vista disso, é eminente que para a implantação do loteamento sejam adotadas medidas
dispostas no Programa de Compensação Ambiental, que irá compreender a Recuperação
de Áreas Degradadas, em concordância com a Lei nº 5.197/1967, que dispõe sobre a
proteção da fauna silvestre e o Decreto nº 6.514/2008, que dispõe sobre infrações e
sanções administrativas ao meio ambiente (BRASIL, 1967; BRASIL, 2008).

11.2.2. Alteração pontual e Supressão da Cobertura Vegetal

Na etapa de implantação do empreendimento, após a instalação dos tapumes será realizado


a limpeza do terreno, e para isso uma das atividades a serem realizadas é a supressão da
vegetação, que deve ser acompanhada pelo Programa de Supressão de Vegetação, no qual
apresentam alternativas para a mitigação e o controle dos impactos ambientais relacionados
a supressão e afugentamento de possíveis espécies da fauna. Além de inserir os aspectos
de sinalização da área de supressão, propondo a delimitação da área a ser suprimida.

Dessa forma, a perda da vegetação em decorrência da supressão deverá ser compensada


com o restabelecimento de áreas verdes, com o objetivo de recomposição da biomassa

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suprimida, assim como a reposição de carbono e nutrientes no solo em áreas adjacentes ao


Conjunto Habitacional que possuam o solo exposto, susceptível ao processo de erosão,
através da recuperação de áreas perturbadas ou totalmente degradadas, delimitação de um
Cinturão Verde dentro da Reserva cujo intuito é a minimização da pressão antrópica sobre a
área, além de propostas de Arborização Urbana no entorno, utilizando de espécies nativas.

Portanto, com o intuito de atenuar os efeitos referentes à supressão, e em cumprimento com


a Lei nº 11.428/2006 que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa no Bioma
Mata Atlântica, torna-se necessário a quantificação da flora para posterior reposição florestal
com espécies nativas em áreas equivalentes à desmatada, na mesma bacia hidrográfica, a
partir do volume de madeira mensurado (BRASIL, 2006).

Desse modo, recomenda-se a compensação proposta para a retirada da vegetação, onde o


presente impacto pode ser mitigado por meio das medidas dispostas no Programa de
Compensação Ambiental, associado ao Subprograma de Recuperação de Áreas
Degradadas, em concordância com o Novo Código Florestal (Lei n° 12.651/2012), que prevê
a compensação pela perda da vegetação nas limítrofes do empreendimento, e pela Lei
9.985/2000 (BRASIL, 2000; BRASIL, 2012), e correlacionado ao Subprograma de
Arborização Urbana e Cinturão Verde da RESEX, que influi consideravelmente sobre a
qualidade de vida urbana em virtude dos serviço ambientais prestados através da reposição
florística no perímetro urbano.

Neste sentido, o resgate e realocação da fauna deve se proceder antes da retirada da


cobertura vegetal e ao decorrer da construção física do empreendimento, com o intuito de
conduzir esses animais para a futura RESEX ou áreas com mesma característica ambiental.
Além disso, é terminantemente proibido a caça ou comercialização desses animais ao
decorrer do processo.

11.2.3. Geração de Afugentamento pontual e Atropelamento de Fauna

O processo de supressão e alteração da cobertura vegetal, bem como as obras de


implantação do empreendimento, mesmo sendo considerado de baixo impacto, culminam na
alteração dos habitats originais da fauna silvestre, e por consequência no seu
afugentamento, e ainda seu atropelamento por se tratar de áreas próximas aos arruamentos.

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Mesmo que durante o levantamento em campo tenha-se observado a baixa movimentação


de espécies da fauna na Área Diretamente Afetada, esses ainda são susceptíveis à
atropelamentos que podem resultar na sua morte, portanto é fundamental a implantação do
Programa de Supressão Vegetal, englobando o afugentamento pontual e resgate de fauna
para garantir que esses indivíduos, bem como seus ninhos e tocas (quando encontrados em
boas condições) sejam afugentados e realocados do local de intervenção para ambientes
seguros e com as mesmas características.

Em decorrência disso, e em concordância com a Lei nº 5.197/1967, que aborda a respeito


da proteção da fauna silvestre, a Instrução Normativa do IBAMA nº 146/2007, que
estabelece os critérios para procedimentos relativos ao manejo da fauna silvestre, e o Art.
225 da Constituição da República Federal, no qual cita que todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, a fauna silvestre encontrada na etapa de implantação
do empreendimento deve ser resgatada e realocada para a futura Reserva Extrativista
“Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres” como forma de compensação pela alteração de seus
habitats (IBAMA, 2007; BRASIL, 1988; BRASIL, 1967).

Quanto ao atropelamento, existe em percurso Projeto de Lei nº 466-B/2015, apresenta


medidas que deverão estar contidas em estudos de viabilidade técnica e ambiental, assim
como estudos de impactos ambientais, com a função de garantir a circulação segura dos
animais silvestres no território nacional com o intuito de reduzir acidentes que envolvem
animais e pessoas nas estradas, rodovias e ferrovias brasileiras. E, ao se tratar de áreas
protegidas com rodovias no seu entorno imediato como o caso da RESEX adjacente ao
empreendimento, estas devem ser previstas no plano de manejo, caso contrário a
implantação e monitoramento das medidas de mitigação devem ser constantes (BRASIL,
2015).

Assim, o Programa de Compensação Ambiental, irá englobar o processo de criação da


futura RESEX, a Recuperação de Áreas Degradadas e seu Plano de manejo, de modo a
conservar um ecossistema propício a receber os animais encontrados no processo do
afugentamento e minimizar os riscos de atropelamentos ocasionado no processo de fuga
dos mesmos.

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Outubro de 2020
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11.2.4. Geração de vetores e transmissores

Na fase de implantação do empreendimento serão gerados resíduos provenientes da


construção civil, e na fase de operação serão gerados resíduos sólidos urbanos, devido a
ocupação do loteamento, se faz necessário a implantação do Programa de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos de acordo com a classificação de origem do resíduo, com o intuito de
fornecer os subsídios necessários para as etapas de coleta, transporte, transbordo,
tratamento, destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, visto que o gerenciamento inadequado desses
resulta além da contaminação do meio ambiente, na geração de vetores e transmissores
que provocam ônus à saúde humana.

Desse modo, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos instituída pela Lei nº 12.305/2010,
que dispõe dos princípios, objetivos e instrumentos bem como sobre as diretrizes da gestão
integrada e o gerenciamento dos resíduos sólidos irá subsidiar o programa proposto, assim
como a Resolução CONAMA nº 307/2002 que estabelece os critérios para a gestão dos
resíduos da construção civil, alterada pela Resolução CONAMA nº 469/2015, além de estar
em concordância a Lei nº 11.445/2007, no qual estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico (BRASIL, 2015; BRASIL, 2010; BRASIL, 2007; BRASIL, 2002).

11.2.5. Geração do Aumento da Pressão Antrópica sobre a futura Unidade de Conservação

A elaboração do projeto de locação do empreendimento foi realizado visando as


considerações de possíveis pressões sobre as árvores, consequentemente em conjunto com
a atividade extrativistas e a perda da vegetação, e, portanto, já foi pensando na criação de
área verde com a tentativa de minimização dos impactos da perda dos elementos bióticos e
redução de habitat na localidade, pois esses impactos podem persistir. A criação da futura
RESEX atende as expectativa de mediar o impacto relacionado ao aumento da Pressão
Antrópica sobre a área verde na fase de operação do empreendimento, levando em
consideração a presença da composição das espécies e a atividade extrativista.

Neste sentido, a medida de mitigação com a implantação da Unidade Extrativista (RESEX)


visa como a minimização dos efeitos negativos do empreendimento sobre a redução do
potencial das espécies raras, ameaçadas ou de interesse comercial na área. Dessa forma,

Aracaju - SE Revisão 00 217/306

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será orientado a implantação do Plano de Manejo da Unidade de Conservação RESEX com


o objetivo de realização do manejo da unidade, atendendo às diretrizes do SNUC (Lei n°
9.985/2000) sobre a gestão das Unidades de Conservação. Sugere-se também a
implementação do Programa de Compensação Ambiental, irá englobar o Subprograma de
Recuperação de Áreas Degradadas, visando objetivar o manejo e recuperação da
vegetação, atendendo a mitigação e a legislação pertinente ao artigo 36 do SNUC (Lei nº
9.985/2000), e regulamentado pelos artigos 31 a 34 do Decreto nº 4.340/2002, “obriga o
empreendedor a ofertar à coletividade o benefício correlato ao dano legitimamente admitido
pelos impactos ambientais não mitigáveis de empreendimentos considerados de significativo
impacto” e o Subprograma de Agroecossistemas e Gestão da Mangabeira, que propõe a
gestão da mangabeira em paralelo ao cultivo espécies com potencial econômico regional,
visando o aumento da produtividade e a segurança econômica da comunidade tradicional
através da comercialização de espécies que podem ser consorciadas com a Mangabeira.

Sugere-se também atividade de educação ambiental (Programa de Educação Ambiental),


que será fundamental para adequar de forma multidisciplinar o ordenamento cientifico para a
execução dos programas em conjunto com a comunidade extrativista e moradores do
conjunto habitacional “Comunidade Mangabeira”.

Diante do exposto, a Unidade de Conservação nomeada Reserva Extrativista Irmã Dulce


dos Pobres, prevista pelo Decreto Municipal nº 6.175/2020, e passível de Manejo
Sustentável pelas populações tradicionais, poderá receber as ações de compensação
ambiental relacionadas aos impactos de implantação do empreendimento (ARACAJU,
2020). Além do seguimento das normativas em função da presença de espécies raras e
ameaçadas (PORTARIA n° 43/2014), a criação da UC RESEX também abrange a mitigação
a proteção das mangabeiras e dos indivíduos da espécie ameaça, visando uma estratégia
de conservação baseado na Portaria nº 444/2018 (BRASIL, 2018), além de promover a
redução ou controle das pressões e conflito que possam surgir sobre as espécies.

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Outubro de 2020
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11.3. MEDIDAS MEIO SOCIOECONÔMICO

11.3.1. Contratação de mão de obra e acréscimo de comércio e serviços

Visto a necessidade da contratação de mão-de-obra e acréscimo no comércio e serviços


para a implantação e operação do empreendimento, tem-se essa atividade como impacto
positivo. Quanto a contratação para a execução do projeto, deve-se prioritariamente
selecionar trabalhadores da área de influência do empreendimento, como forma de incluir a
população local e fomentar a economia da região.

Para tal feito, é necessário que haja a comunicação da disponibilidade de vagas de


empregos, bem como a qualificação necessária. Este assunto deve ser posto como pauta do
Programa de Comunicação Social para que seja possível a intermediação das informações.

Uma medida que pode ser pensada como forma de tornar esse impacto ainda mais positivo
para a população local, seria a realização de capacitação durante a fase de implantação,
fazendo com que ao final da mesma, esses trabalhadores conseguissem uma maior
remuneração em futuras oportunidades de trabalho.

11.3.2. Aumento da pressão antrópica, arrecadação de receitas, tributos e de capital


circulante

O impacto é abortado como positivo para as áreas de influência, pois há um aumento na


arrecadação de receitas, tributos e capital. Esse incremento de arrecadação pode ser gerido
pelo município e transformado em benefícios para a população local. Assim como o capital
circulante recebido em forma de salário pela mão de obra contratada poderá impulsionar a
economia local. Esse é outro tema a ser discutido no Programa de Comunicação Social
explicitando a importância da população em consumir produtos da localidade incentivando a
circulação da economia na região.

11.3.3. Transporte urbano e pressão sobre o sistema viário

O aumento do tráfego na região da área de influência, poderá ocasionar desgaste maior


sobre o sistema viário e consequentemente na degradação das vias. Para esse impacto,
tem-se como medida propostas a circulação de veículos e máquinas por demais vias,
quando possível, e principalmente a adesão de cronograma posteriori com o setor da

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Outubro de 2020
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Prefeitura responsável reparação da mesmas, caso haja necessidade de reparo após a


implementação e durante a fase de operação da urbanização.

11.3.4. Interferência no uso e ocupação do solo

Tendo em vista que a atual área da Associação dos Catadores de Mangaba terá seu entorno
perturbado pela urbanização da Comunidade Mangabeiras, esse impacto não pode ser
mitigado, logo, faz-se necessário uma compensação para o mesmo. Diante disso, como
compensação para o projeto, é proposto a criação de uma Reserva Extrativista por meio do
Decreto n° 6.175 de 02 de Julho de 2020. O qual tem por objetivo assegurar o uso
sustententável da mangaba, bem como perpetuar os modos de vida e cultura da
comunidade extrativista local.

Assim, um programa de acréscimo à renda deve ser implementado a população da área


afetada pelo empreendimento, o Programa de Agrossistema e Gestão da Mangabeira
abrange essa impacto gerado. Visto que faz-se necessário que a comunidade tradicional
detenha de novas formas de incremento a renda, principalmente no período de entressafra e
o treinamento relacionado aos sistemas agroflorestais.

11.3.5. Alteração na paisagem

A alteração da paisagem não pode ser mitigado de forma direta, porém como forma de
compensação ambiental para o projeto de urbanização da comunidade Mangabeira, foi
proposto a criação da Reserva Extrativista Irmã Dulce dos Pobres como supracitado, além
das outras áreas verdes distintas da RESEX que ficarão localizadas entre o espaço
urbanístico, outras quatro praças estão descritas como forma de lazer para comunidade
local.

11.3.6. Acidentes ocupacionais

Como forma de mitigação desse impacto, serão necessárias a admissão de algumas


medidas na área do canteiro de obras com sua devida sinalização, bem como a indicação da
forma correta de uso dos equipamentos pessoais de segurança - EPI’s conforme as normas
de segurança do trabalho recomendadas na NR-6. Faz-se necessário um treinamento

Aracaju - SE Revisão 00 220/306

Outubro de 2020
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anterior ao início dos trabalhos, sobre a importância da utilização dos EPI’s e a sua
finalidade preventiva.

Com efeito, é importante a adoção de um local no canteiro de obras que disponibilize kit de
primeiros socorros, além da realização de exames regulares como forma de controle e não
disseminação de doenças, tanto ocupacionais, como também na atual situação, do Novo
Coronavírus se faz de suma importância.

11.3.7. Riscos de Acidentes de Trânsito

O aumento do fluxo de carros e máquinas para a ADA acaba impactando a localidade de


forma negativa, caso medidas preventivas não estejam planejadas para a circulação. Como
forma de mitigar esse impacto, tem-se a adequação de sinalização nas principais vias de
acesso ao empreendimento. Assim como uma programação contendo horários específicos
para o transporte tanto de trabalhadores, como dos materiais necessários para serem
utilizados na fase de implantação. Estes devem estar disponíveis a população local, através
do Relatório de Impacto na Circulação - RIC, aprovado pela SMTT.

Durante a fase de operação, deverá haver uma nova sinalização com a inclusão das novas
vias, faixas de pedestres, além da sinalização para ciclovias, evitando assim índice de
acidentes.

11.3.8. Interferência em bens de patrimônio arqueológico

Esse impacto é pensado desde a fase inicial de elaboração do diagnóstico ambiental,


produzido pela equipe técnica. Quando se é pesquisado no banco de dados do IPHAN a
existência de sítios arqueológicos nas imediações do empreendimento, além de pesquisas
em órgãos estaduais e municipais acerca da temática. Durante as pesquisas, não foram
encontrados nas imediações da área do empreendimento a existência de sítios, uma vez
que o entorno já tenha sofrido com a antropização, a reurbanização pode não apresentar
vestígios relacionados a achados arqueológicos. Todavia, o trabalho de escavação e
terraplanagem do terreno, durante a fase de implantação, poderá afetar bens de patrimônio
arqueológico não catalogados anteriormente por nenhuma esfera administrativa, faz-se
necessário caso encontrado itens relacionados a bens do patrimônio arqueológico a

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paralisação imediatas da obra e comunicação ao IPHAN, para que medidas técnicas sejam
realizadas e monitoradas.

11.4. QUADRO DE RESUMO DAS MEDIDAS MITIGATÓRIAS

Fonte: Elaborado pela consultoria, 2020.

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12. PROGRAMAS AMBIENTAIS

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12.1. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL

12.1.1. Introdução

Os programas propostos foram elaborados considerando os impactos ambientais


prognosticados com as futuras obras de Urbanização da Comunidade Mangabeira , de
acordo com o contexto de fragilidades e potencialidades pertinentes às áreas de influência
do projeto. Dentro do Programa de Gerenciamento Ambiental foram abordados os
subprogramas:

● Subprograma de Controle de Emissões de Atmosféricas, Ruído e Vibrações;


● Subprograma de Controle de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos;
● Subprograma de Controle de Processos erosivos;
● Subprograma Qualidade do Solo, Águas Subterrâneas e Regime Hidrológico Natural;

Os subprogramas estabelecidos são compostos por justificativa, objetivo, metas, indicadores


ambientais, público-alvo, metodologia, cronograma físico-financeiro, acompanhamento e
avaliação e responsáveis pela implantação dos programas.

Em concordância com o contexto e características do projeto, os subprogramas foram


estabelecidos na perspectiva evitar e/ou reduzir os impactos gerados durante a sua
implantação e operação.

12.1.2. Jusfic ava

O Programa de Gerenciamento Ambiental, implementado corretamente, permitirá que os


impactos gerados durante a fase de implantação e operação sejam atenuados. Nesta
perspectiva, o aspecto fundamental do programa será a definição das diretrizes voltadas aos
trabalhos de monitoramento e acompanhamento ambiental, que serão utilizados para avaliar
a eficácia e acompanhar a aplicação das medidas propostas nos subprogramas
direcionados aos componentes ambientais da área diretamente afetada pelo
empreendimento.

Aracaju - SE Revisão 00 224/306

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12.1.3. Objev os

12.1.3.1. Geral

Atribuir ao empreendedor um arranjo gerencial apropriado para conduzir, com eficiência, a


implantação de subprogramas, possibilitando a articulação entre os setores responsáveis
pela implantação do empreendimento.

12.1.3.2. Específicos

● Definir as especificações e os procedimentos para execução do Programa de


Gerenciamento Ambiental do empreendimento, considerando as atividades
implantação e de operação;

● Estabelecer subprogramas que possam contemplar os impactos e mitigações


identificados durante o prognóstico ambiental;

● Evitar, minimizar e controlar possíveis impactos ambientais decorrentes das


atividades inerentes às obras e operação do empreendimento;

12.1.4. Metas

● Ações de acompanhamento e monitoramento em 100% dos subprogramas


ambientais;
● Ações corretivas em 100% das não conformidades identificadas;
● Formulação de 100% dos relatórios.

12.1.5. Público Alvo

Durante a execução do subprograma o público alvo são os trabalhadores que estão


envolvidos no cumprimento do projeto e a população que ocupará a área na operação.

12.1.6. Indicadores Ambientais

Os indicadores ambientais para o programa devem abranger a sua avaliação através do


quantitativo das ações previstas e definidas para os subprogramas. A progressão do

Aracaju - SE Revisão 00 225/306

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subprograma deve ser estabelecida com as metas e porcentagem alcançadas. Assim,


pode-se definir que os indicadores do subprograma são:

● Cumprimento dos subprogramas a legislação nacional;·


● Quantitativo de medidas de mitigação referente ao controle e/ou minimização dos
impactos ambientais de cada subprograma;

● Monitoramento e acompanhamento dos subprogramas através de relatórios mensais;

12.1.7. Metodologia

O estabelecimento de rotina de monitoramento do andamento dos subprogramas de controle


ambiental, de acordo com o cronograma estipulado e nos objetivos da implementação
definidos.

12.1.8. Cronograma Físico-Financeiro

As atividades do Programa de Gerenciamento Ambiental deverão ocorrer durante a fase de


implantação do projeto.

12.1.9. Acompanhamento E Avaliação

O responsável pela execução do programa deverá fazer inspeções semanais na área


diretamente afetada pelo projeto, submetida aos impactos da construção civil. O relatório
deve conter a avaliação pertinente a aplicabilidade e cumprimento das ações definidas para
cada subprograma.

12.1.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

A responsabilidade de execução do programa é do empreendedor. Para a aplicação dos


subprogramas é necessário estruturar equipes com profissionais com competência de
acordo com suas especializações.

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12.2. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, RUÍDOS E VIBRAÇÕES

12.2.1. Considerações Iniciais

O subprograma de controle de emissões atmosféricas, ruídos e vibrações deve atender a


um conjunto de medidas e metodologias que se enquadrem nas diretrizes, procedimentos e
critérios estabelecidos por resoluções ambientais.

A Resolução CONAMA N°491 de 2018 estabelece as definições de poluente, padrões de


qualidade do ar e as classificações quanto aos poluentes, sendo estas:

VII - Material Particulado MP10: partículas de material sólido ou líquido suspensas no


ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros, com diâmetro aerodinâmico
equivalente de corte de 10 micrômetros;

VIII - Material Particulado MP2,5: partículas de material sólido ou líquido suspensas


no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros, com diâmetro
aerodinâmico equivalente de corte de 2,5 micrômetros;

IX - Partículas Totais em Suspensão - PTS: partículas de material sólido ou líquido


suspensas no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros, com diâmetro
aerodinâmico equivalente de corte de 50 micrômetros;

Dentro dos padrões de qualidade do ar são descritos gases como: Dióxido de Enxofre,
Dióxido de Nitrogênio, Monóxido de Carbono, Fumaça e o Material Particulado. Isso junto ao
período de referência, de um dia a um ano, e seus parâmetros aceitáveis com suas
respectivas unidades (mg/m³ e ppm).

Quanto aos níveis de ruído tem-se a sua disposição na RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 8


de março de 1990, que dispõe sobre a poluição sonora a emissão de ruídos, em decorrência
de qualquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de
propaganda política. E a NBR-10.151, que refere-se a Avaliação do Ruído em Áreas
Habitadas visando o conforto da comunidade.

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12.2.2. Jusfic ava

Na implantação do projeto haverá emissões atmosféricas, ruídos e vibrações provenientes


da construção civil, que gerarão consequências para o meio, físico, biótico e social da área
diretamente afetada. O meio biótico tende a ser afetado, pelo comprometimento de
suprimentos devido a suspensão do material particulado, oriundas de escapamentos de
veículos, sobre a flora, que por consequência compromete a sobrevivência da fauna ali
presente. Por isso, é necessário um programa que proporcione uma compreensão do
impacto produzido, a fim controlar e manter a qualidade do ar estabelecida como aceitável,
durante a fase de implantação do projeto.

12.2.3. Objev os

12.2.3.1. Geral

Avaliar das condições de implantação e desempenho das fontes de geração referentes às


emissões atmosféricas listadas como prioritários pela legislação e acompanhamento do nível
de ruído e vibrações. Para que seja possível, deverá ocorrer o planejamento de medidas que
possam diminuir e/ou prevenir os impactos ambientais na ADA e aos trabalhadores
presentes na obra.

12.2.3.2. Específicos

● Monitorar as emissões de gases e suspensão de material particulado gerado na


queima de combustível por veículos e maquinário na obra;
● Monitorar a geração de ruídos e vibrações pelos movimento de veículos e uso do
maquinário;
● Atender os padrões estabelecidos pelas normas ambientais;
● Propor intervenções mediante ao monitoramento dos dados, que contemplem
medidas mitigatórias e/ou ações voltados aos impactos ambientais diagnosticados.

12.2.4. Metas

O Subprograma de Controle de Emissões Atmosféricas, Ruídos e Vibrações tem como meta


o cumprimento do monitoramento frequente da emissão de gases e da suspensão de

Aracaju - SE Revisão 00 228/306

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material particulado, atendendo os padrões de qualidade do ar estabelecidos pelas normas


ambientais, a garantia de que os ruídos e vibrações não ultrapassem os limites permitidos,
prevenindo possíveis danos estruturais as casas da comunidade próxima.

● Ações corretivas em 100% das não conformidades identificadas;


● Formulação de 100% dos relatórios.

12.2.5. Público Alvo

O público alvo deste subprograma serão os trabalhadores e terceirizados envolvidos na


implantação do projeto e a população residente na área de influência indireta.

12.2.6. Indicadores Ambientais

Para alcançar os objetivos propostos, será necessário o estabelecimento de metas e


indicadores que possam metrificar o sucesso de implantação do subprograma. Diante disso,
a escolha deles estará atrelada a inspeções e coleta de dados, que irão compor relatórios de
campo e também relatórios técnicos. As atividades realizadas deverão ser descritas junto
aos seus resultados. Esses indicadores serão quantificados e realizados dentro de um
período de tempo estabelecido. Para este subprograma foram escolhidos:

● Realização de inspeção de fumaça preta em todos os veículos e equipamentos;


● Verificação da ausência de fumaça preta;
● Manutenção periódica no veículos e equipamentos utilizados na obra;
● Coletar dados referentes a ruídos e vibrações;
● Monitoramento dos relatórios realizados;

12.2.7. Metodologia

A metodologia deste subprograma irá abranger ações referentes a implantação do projeto,


por isso, serão realizadas as manutenções dos veículos e equipamentos com motor a diesel
seguindo as especificações do fabricante, regulagem de bombas e bicos injetores, troca de
óleo e outros dispositivos, além do uso de óleo diesel filtrado, que promove baixa emissão
de gases.

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Outra ação a ser realizada é a inspeção de fumaça preta nos veículos e maquinário
utilizados. Para isso, será utilizada a escala de colorimétrica de Ringelmann, quando
posicionada frente a fonte emissora de fumaça por mais de cinco segundos proporciona a
passagem da fumaça dentro do círculo da escala. Deste modo, é possível sua comparação
com as cores da escala. Ao serem detectadas emissões acima do grau 2 na escala, o
veículo e/ou maquinário deverá ter sua manutenção corretiva.

O monitoramento e controle no nível de ruídos e vibrações deverá ocorrer segundo as NBR


10151:2020, NBR 10152:2017, ISO 1996-1:2016 e ISO 1996-2:2017, junto ao
estabelecimento de horários de trabalho e planejamento quanto ao tráfego de veículos e ao
uso de máquinas nas atividades do projeto.

12.2.8. Cronograma Físico-Financeiro

O subprograma de controle de emissões atmosféricas, geração de ruídos e vibrações


deverá ser iniciado quando o projeto obtiver a Licença de Instalação (LI) do órgão ambiental
e os processos de terraplanagem e implantação do canteiro de obras forem iniciados.

12.2.9. Acompanhamento E Avaliação

O responsável pela aplicação do subprograma deverá realizar um plano de avaliação


mensal quanto a necessidade de manutenção do maquinário e da frota, junto a inspeção
semanal de fumaça preta e do nível de ruído e vibrações, assim como garantir o
planejamento do tráfego e do uso dos equipamentos nos horários estabelecidos. Os dados
coletados serão reportados em relatórios semanais, que irão compor o estudo mensal até o
final do projeto. Qualquer irregularidade deverá ser registrada e aplicadas medidas
corretivas.

12.2.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

A adoção do subprograma será de responsabilidade legal do empreendedor. Sendo que, as


etapas do programa serão realizadas por profissionais capacitados e com suas Anotações
de Responsabilidade Técnica - ART reconhecidas pelo seu órgão de classe.

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12.3. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES LÍQUIDOS

12.3.1. Considerações Iniciais

O subprograma de Controle de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos está estabelecido em


um conjunto de indicações e procedimentos que dispõe de diretrizes para o manejo, a
disposição final e diminuição da produção de resíduos e efluentes líquidos com potencial
para comprometimento da qualidade ambiental. O impacto ambiental gerado por esses
resíduos pode alcançar a Área de Influência Indireta do projeto.

A diretrizes, critérios e procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil devem
seguir a resolução CONAMA nº 307/02, que classifica os resíduos em:

● Classe A: resíduos de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e


de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplenagem,
componentes cerâmicos, argamassas e concreto, etc.
● Classe B: resíduos como plástico, papel, papelão, metais, madeiras e outros.
● Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como
produtos oriundos do gesso.
● Classe D: resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Os
resíduos devem ser, tanto quanto possível, separados e segregados, obedecendo a
sua classificação, a fim de evitar que possam ser misturados e contaminados por
outros resíduos.

Para a gestão dos resíduos sólidos domésticos aplica-se a condições estipuladas na Lei nº
11.445, de 5 de janeiro de 2007. O Parágrafo único especifica que, “nas Zonas Especiais de
Interesse Social (Zeis) ou outras áreas do perímetro urbano ocupadas predominantemente
por população de baixa renda, o serviço público de esgotamento sanitário, realizado
diretamente pelo titular ou por concessionário, inclui conjuntos sanitários para as residências
e solução para a destinação de efluentes, quando inexistentes, assegurada compatibilidade

Aracaju - SE Revisão 00 231/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

com as diretrizes da política municipal de regularização fundiária (Incluído pela Lei nº


14.026, de 2020).

Quanto ao tratamento dos efluentes líquidos a RESOLUÇÃO do CONAMA nº 357/05 dispõe


sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Na seção II são
definidas as condições e padrões de lançamento de efluentes. O art. 16 esclarece que “os
efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente no corpo
receptor desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas
outras exigências cabíveis”.

12.3.2. Jusfic ava

Os primeiros impactos gerados pela construção civil relacionados aos resíduos sólidos e
efluentes líquidos interferem, principalmente na cobertura vegetal, nas alterações locais da
geomorfologia, geologia, solos, rede drenagem e recursos hídricos. Os impactos de natureza
negativa devem se enquadrar em um plano de gerenciamento eficaz com aplicabilidade das
normas e da legislação ambiental. Assim, todo resíduo produzido deverá ser reutilizado,
reciclado e/ou ter um destino ambientalmente apropriado. No caso dos afluentes líquidos é
necessário priorizar o tratamento que antecede o descarte e o local onde será realizado. O
cumprimento destas obrigações é responsabilidade do empreendedor e tem que ocorrer na
fase de implantação e operação do projeto.

12.3.3. Objev os

12.3.3.1. Geral

Garantir o atendimento pleno à legislação, regulamentos e às exigências e recomendações


dos órgãos ambientais sobre o tratamento dos resíduos sólidos e efluentes líquidos.

12.3.3.2. Específicos

● Assegurar o gerenciamento ambiental dos resíduos sólidos e líquidos, desde a sua


geração à destinação final;
● Proporcionar o adequado tratamento para os resíduos sólidos e efluentes líquidos
gerados;

Aracaju - SE Revisão 00 232/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

● Implementar a adoção de práticas operacionais ambientalmente adequadas;


● Viabilizar e estimular a efetivação de palestras destinadas aos trabalhadores do
projetos, a fim de possibilitar o processo de conscientização direcionado para os
resíduos e efluentes líquidos;

12.3.4. Metas

O subprograma tem como meta o gerenciamento de forma eficiente dos resíduos sólidos e
efluentes líquidos que serão produzidos durante a fase de implantação e operação do
projeto, com enfoque na mitigação e monitoramento dos impactos que podem ser
desencadeados pelas ações associadas ao não cumprimento do plano de gerenciamento.

● Ações corretivas em 100% das não conformidades identificadas;


● Formulação de 100% dos relatórios.

12.3.5. Público Alvo

Durante a fase de implantação do projeto, o público alvo são os trabalhadores que estão
envolvidos na execução do projeto;

Na fase de operação a população que ocupará o conjunto habitacional torna-se o público


alvo das ações;

12.3.6. Indicadores Ambientais

Os indicadores ambientais para este subprograma devem abranger a sua avaliação através
dos números gerados considerando as ações previstas e definidas. A progressão do
subprograma deve ser estabelecida com as metas e porcentagem alcançadas. Assim,
pode-se definir que os indicadores do subprograma são:

● O enquadramento do subprograma no cumprimento da legislação nacional;·


● Quantitativo de medidas de mitigação dos procedimentos e práticas construtivas que
promovam o controle e/ou minimização da geração de resíduos e efluentes líquidos;
● Monitoramento dos relatórios mensais do subprograma;

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12.3.7. Metodologia

A metodologia de execução deste subprograma deve contemplar as ações direcionadas na


fase de implantação e operação do projeto. No período de implantação os resíduos da
construção civil deverão ser classificados na norma NBR 10.004 da resolução CONAMA nº
307/02, seguindo o acondicionamento e armazenamento em
recipientes/reservatórios/embalagens apropriadas, prevenindo a possibilidade de riscos
durante o manejo e transporte.

As soluções para destinação dos resíduos devem priorizar os seguintes fatores:

● Possibilidade de reutilização ou reciclagem dos resíduos nos próprios canteiros;


Possibilidade de comercialização dos resíduos com reciclagem externa;
● Conveniência do uso de áreas especializadas para a concentração de pequenos
volumes de resíduos mais problemáticos, dispondo maior eficiência na destinação.

Quanto aos resíduos sólidos e efluentes líquidos domiciliares produzidos com a operação do
projeto serão dimensionados na gestão integrada e no gerenciamento dos resíduos sólidos
do município Aracaju, com o intuito assegurar um destino final ambientalmente adequado
aos bens gerados e que se encontram no final de sua vida útil.

12.3.8. Cronograma Físico-Financeiro

As atividades do Subprograma de Controle de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos deverá


ocorrer durante a etapa de construção civil e na operação do projeto que refere-se a sua
ocupação permanente.

12.3.9. Acompanhamento E Avaliação

O responsável pela execução deste Subprograma deverá fazer inspeções diárias nos locais
sujeitos a geração de resíduos sólidos e/ou efluentes líquidos. Se forem constatadas
irregularidades com relação ao acondicionamento, armazenamento, coleta ou transporte dos
resíduos, é necessário registrar a ocorrência no relatório semanal. Além disso, no relatório
mensal deve conter informações pertinentes a produção dos resíduos, classificação,
caracterização, armazenamento, taxa de reaproveitamento/tratamento e destinação final.

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Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

12.3.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Subprogramas

A instauração do subprograma de Controle de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos da


construção civil que resultará na estrutura de conjunto habitacional será de atribuição legal
do empreendedor, responsável pela organização e contratação da equipe para aplicabilidade
do Programa de Gerenciamento Ambiental.

12.4. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS

12.4.1. Considerações Iniciais

As atividades de execução das grandes obras de construção civil sob o ponto de vista
ambiental promovem e potencializam os processos de erosão dos solos. Este impacto
compromete a qualidade física e química da cobertura pedológica, pois desencadeia a
desestruturação dos perfis e a lixiviação de minerais. Além dos danos relacionados a perda
de sedimentos e matéria orgânica, a erosão dos solos tem reflexos em outros componentes
da paisagem. Assim, tem-se necessidade aplicar medidas para minimizar/evitar e monitorar
os possíveis processos erosivos que irão se manifestar na área de implantação do projeto.

12.4.2. Jusfic ava

A implantação do projeto em questão promoverá a execução de atividades como supressão


de vegetação, limpeza das áreas de instalação de canteiros de obra e terraplanagem, estes
procedimentos possuem capacidade para desencadear processos de erosão nos solos.
Nesse contexto, ressalta-se a fragilidade inerente a cobertura pedológica que compõe a
ADA, que apresenta suscetibilidade natural à erosão em função das características texturais
e perfis pouco evoluídos no requisito profundidade. Ainda que o relevo apresente baixo
gradiente de declividade, o processo de implantação prevê a movimentação dos solos e
consequentemente sua exposição a atuação dos fluxos superficiais de água. Com o
propósito de evitar e minimizar estes processos o subprograma estabelecerá ações de
prevenção e controle.

Aracaju - SE Revisão 00 235/306

Outubro de 2020
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12.4.3. Objev os

12.4.3.1. Geral

Gerir as alterações da área projeto resultante da relação intervenção antrópica e


componentes ambientais, na perspectiva de atenuar o desenvolvimento de processos
erosivos.

12.4.3.2. Específicos

● Identificar possíveis focos de ocorrência de erosão dos solos na áreas do projeto;


● Implementar ações de contenção para os processos erosivos identificados;
● Estabelecer um plano de monitoramento para os solos;

12.4.4. Metas

O subprograma tem como meta o cumprimento de ações operacionais para a mitigação dos
processos erosivos que serão potencializados na fase de implantação do projeto. A ênfase
das metas está na mitigação dos processos e no acompanhamento e monitoramento dos
solos.

● Ações corretivas em 100% das não conformidades identificadas;


● Formulação de 100% dos relatórios.

12.4.5. Público Alvo

Durante a execução do subprograma o público alvo são os trabalhadores que estão


envolvidos no desenvolvimento do projeto;

12.4.6. Indicadores Ambientais

O monitoramento e avaliação das etapas do subprograma serão administradas pelo


responsável pelo Gerenciamento Ambiental das Obras, e deverá ser executado durante todo
o período de implantação do empreendimento. Este processo deve contemplar elaborados
relatórios de campo após cada inspeção visual e relatórios técnicos mensais contendo a
descrição das atividades efetuadas e resultados alcançados.

Aracaju - SE Revisão 00 236/306

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Nas visitas diárias, a equipe de supervisão do Gerenciamento Ambiental deverá observar:

● O sistema de drenagem pluvial do canteiro e do local de obras avaliando e


monitorando;
● O sistema de contenção de sedimentos e seu potencial de controle;
● A movimentação de terra para implantação de infraestrutura do projeto com
monitoramento adequado para minimizar carreamento de solo para drenagens;

12.4.7. Metodologia

O desenvolvimento do subprograma deve, basicamente, ser estabelecido considerando as


especificidades das etapas previstas para o estabelecimento do projeto. Na área do projeto
os solos apresentam condição de exposição aos processos erosivos natural, em razão do
extrato arbustivo ser espaçado, com isso o processo de supressão da vegetação seguida da
terraplanagem provocará sua desestabilização.

A primeira etapa para adoção de práticas mitigadoras deve ser a identificação do problema e
delimitação da área. Para evitar o desenvolvimento dos processos erosivos dos solos
necessita-se utilizar estruturas de contenção durante a execução das obras.

Para suavizar e direcionar o escoamento das águas pluviais e prevenir o empoçamento e


carreamento de sedimentos em grandes quantidades, deve-se instalar dispositivos de
drenagem provisória. Nos pontos de descargas do sistema de drenagem podem ser
utilizados estruturas que dissipam a energia das águas. A movimentação de material deve
ser realizada, preferencialmente, no período de menor índice pluviométrico.

12.4.8. Cronograma Físico-Financeiro

As atividades do Subprograma de Controle de Processos Erosivos deverá ocorrer durante a


fase de construção civil do projeto.

12.4.9. Acompanhamento E Avaliação

O responsável pela execução deste subprograma deverá fazer inspeções mensais nos
locais com foco de erosão, após a implantação das medidas de controle, durante as
atividades construtivas para verificar eficiência das medidas empregadas. Destaca-se que as

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Outubro de 2020
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atividades de monitoramento devem subsidiar a atribuição de resultados aos indicadores


ambientais apresentados.

12.4.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

Este subprograma é de responsabilidade do empreendedor, que deverá fiscalizar o seu


cumprimento.

12.5. SUBPROGRAMA QUALIDADE DO SOLO, ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E REGIME


HIDROLÓGICO NATURAL

12.5.1. Considerações Iniciais

A execução de obras de grande porte proporcionam a geração de impactos em


componentes ambientais essenciais a manutenção da vida, como os recursos hídricos e os
solos. As águas subterrâneas, canais fluviais e lagoas estão submetidos a perda de
qualidade e alteração significativas da sua condição natural. Neste contexto, qualidade das
caraterísticas físicas e químicas, podem ser comprometidas pelas contaminações e
mudanças no regime de águas. O controle sobre as características desses elementos,
requer um planejamento prévio sobre seu gerenciamento e preservação.

12.5.2. Jusfic ava

Os impactos gerados pela execução das obras tendem a afetar tanto o solo quanto às águas
superficiais e subterrâneas. Ações como a terraplanagem, pavimentação ou possíveis
vazamentos de efluentes ou óleos, resultam em solos e recursos hídricos expostos a
alterações significativas nas suas condições naturais e padrões de qualidade para o uso
pela população. Portanto, o subprograma estabelecerá ações que promovam o
monitoramento, a prevenção e medidas de mitigação para os graus de impactos gerados e
minorar para as possíveis contaminações existentes.

Aracaju - SE Revisão 00 238/306

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12.5.3. Objev os

12.5.3.1. Geral

Propor medidas de controle e monitoramento para manutenção da qualidade das águas


subterrâneas, solos e regime hidrológico.

12.5.3.2. Específicos

● Identificar possíveis fontes de contaminação;


● Adotar de medidas e ações que possam prevenir e/ou amenizar os impactos
identificados;
● Monitorar os padrões de qualidade de solo e águas subterrâneas;

12.5.4. Metas

O sucesso do programa com o monitoramento do solo e das águas subterrâneas de acordo


com os parâmetros da resolução CONAMA N° 396/08 e CONAMA N° 420/09, a fim de evitar
qualquer contaminação durante a instalação do projeto, e assim diminuir os impactos sobre
suas características físicas, químicas, biológicas e mineralógicas, atuando na prevenção e
na remediação em casos de contaminação.

● Ações corretivas em 100% das não conformidades identificadas.


● Emissão de 100% dos relatórios.

12.5.5. Público Alvo

Durante a execução do subprograma o público alvo são os trabalhadores que estão


envolvidos no desenvolvimento do projeto;

12.5.6. Indicadores Ambientais

Para o subprograma foram estabelecidas metas, as quais poderão ser mensuradas através
dos indicadores:

● Amostragem de águas subterrâneas e solos;


● Análises físico-químicas e bacteriológicas da água;
● Utilização de poços na localidade para monitoramento do lençol freático;

Aracaju - SE Revisão 00 239/306

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● Realização de testes de permeabilidade para determinação de características


hidráulicas do solo;
● Aquisição de dados para a composição de uma série que compreenda todo o período
da obra, e assim entender a dimensão do impacto durante a obra;
● Adoção de medidas que mitiguem alterações significativas no regime hidrológico do
local;

Esses indicadores irão compor relatórios mensais técnicos e de campo, onde todas as
atividades realizadas deverão ser descritas junto aos seus resultados.

12.5.7. Metodologia

A metodologia será empregada durante a implantação do projeto. As áreas de investigação


serão definidas avaliando o contexto da obra, produção de resíduos e fontes contaminantes.
Para o monitoramento dos solos, deverão realizados testes de permeabilidade, de acordo
com a NBR 13292, para análise de características hidráulicas do solo, a fim de entender o
possível comportamento do contaminante e/ou as alterações sofridas que podem influenciar
na taxa de infiltração de águas superficiais e por consequência a recarga do aquífero da
região. Deverão ser realizadas uma quantidade pré-determinada de testes, durante a fase
do projeto e também uma coleta mensal de solos por trado mecânico nas áreas de
investigação escolhidas, de forma que o terreno seja dividido em porções uniformes levando
em consideração alguns detalhes como: cor e textura do solo, posição no relevo, erosão e
drenagem, histórico da área em relação ao seu uso e ocupação. As amostras deverão ser
analisadas atendendo aos parâmetros de qualidade da resolução CONAMA n° 420.

O monitoramento das águas subterrâneas e parte do regime hidrológico natural ocorrerá


através da determinação de possíveis locais para a instalação de poços de monitoramento,
seguindo a ABNT 15495-1: 2007 e ABNT 15495-2:2008, para fins de coleta e análises da
água para comparativos, além do reconhecimento das características e condicionantes
hidrogeológicos da área do projeto, com o uso de um piezômetro do tipo casagrande. A
amostragem se dará de forma semanal, a partir do uso de amostradores como a garrafa de
van Dorn e coletor com braço retrátil, em caso de coleta de águas superficiais. As amostras
coletadas serão devidamente acondicionadas, transportadas e armazenadas de acordo com

Aracaju - SE Revisão 00 240/306

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o tipo de análise que será realizada. Dessa forma, as análises físico-químicas e


bacteriológicas deverão ser realizadas mensalmente atendendo os parâmetros de qualidade
expressos na resolução CONAMA nº 357 e n° 396.

Todos os dados obtidos serão utilizados para compor uma série de dados que possa
englobar todo o período da obra, para fins de detecção, análise, prevenção ou remediação
de possíveis contaminantes.

12.5.8. Cronograma Físico-Financeiro

O subprograma deverá ser aplicado durante o processo de implantação, assim que a etapa
de terraplanagem e a instalação do canteiro de obras forem iniciados.

12.5.9. Acompanhamento E Avaliação

O responsável pela execução deste subprograma deverá fazer inspeções mensais nos
locais, após a implantação das medidas de controle, durante as atividades construtivas para
verificar eficiência das medidas empregadas. Destaca-se que as atividades de
monitoramento devem subsidiar a atribuição de resultados aos indicadores ambientais
apresentados. Os resultados serão utilizados para a confecção de relatórios mensais.
Quaisquer irregularidades, deverão ser devidamente informadas e aplicadas as medidas
corretivas necessárias.

12.5.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

Este subprograma é de responsabilidade do empreendedor, que deverá fiscalizar o seu


cumprimento.

12.6. PROGRAMA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO

12.6.1. Considerações iniciais

A cobertura vegetal é um componente indispensável para manutenção dos ecossistemas, já


que além da manutenção do clima também serve de habitat para as mais diversas espécies
da fauna silvestre. Portanto, sua degradação ou total supressão ocasionada pela pressão
antrópica devido a alteração do uso e ocupação do solo e pela utilização exacerbada dos

Aracaju - SE Revisão 00 241/306

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recursos naturais resulta em uma série de ônus que culminam no desequilíbrio


ecossistêmico.

Para a implantação do loteamento, impactos como a supressão da vegetação serão


inevitáveis, sendo considerado o mais significativo no meio biótico devido à vasta perda de
biodiversidade, pois ações de retirada da vegetação estão diretamente ligadas a ocorrência
de impactos sobre a fauna silvestre, como a alteração ou a perda se seus habitats e seu
afugentamento.

Devido a isso, há leis que dispõe sobre a proteção da vegetação como a Lei 12.651/2012
que aborda sobre a vegetação nativa, a Lei nº 11.428/2006 que trata especificamente da
vegetação no bioma Mata Atlântica, além disso a Lei nº 5.197/1967 dispõe sobre a proteção
da fauna silvestre.

12.6.2. Jusfic ava

O programa de supressão proposto é apresentado pela necessidade de expor ferramentas e


equipamentos para a realização da retirada da vegetação, bem como fornecer as
informações necessárias para a mitigação e compensação ambiental. Desse modo, as
atividades de supressão devem ser realizadas antes que se iniciem as obras, por meio da
Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) junto ao órgão licenciador e em
concordância com as diretrizes impostas pela Instrução Normativa IBAMA nº 6/2009 sobre a
emissão da ASV, além de seguir os critérios da Instrução Normativa IBAMA nº 146/2007
relativos ao manejo da fauna silvestre no âmbito do licenciamento ambiental de
empreendimentos, bem como a Lei nº 9.605/1998, de crimes ambientais e o Decreto nº
6.514/2008 no qual determina as infrações administrativas no meio ambiente.

12.6.3. Objev os

12.6.3.1. Geral

O presente estudo ambiental tem como objetivo estabelecer as metodologias e


procedimentos para a supressão da vegetação que encontra-se dentro das limítrofes da
Área Diretamente Afetada do empreendimento, de modo a minimizar os impactos gerados
sobre a supressão da vegetação e posteriormente compensá-los.

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12.6.3.2. Específicos

● Realizar a quantificação da cobertura vegetal na área de implantação do


empreendimento para planejar as ações de supressão da vegetação de acordo com
as normas ambientais vigentes;
● Minimizar os impactos relacionados a supressão, de modo a evitar cortes
desnecessários da vegetação;
● Quantificar a vegetação a ser suprimida na Área de Influência Direta e propor a
reposição florestal seguindo as exigências da Lei nº 12.651/2012, Novo Código
Florestal;
● Orientar sobre a retirada, estocagem e destinação correta da madeira suprimida;
● Orientar sobre o afugentamento de fauna durante supressão.

12.6.4. Metas

● Caracterizar 100% da cobertura vegetal suprimida para posterior reposição florestal;


● Suprimir 100% da vegetação localizada na área diretamente afetada;
● Destinar adequadamente 100% do material suprimido de maneira adequada.

12.6.5. Indicadores Ambientais

Em vista da necessidade de acompanhar o atendimento às metas estabelecidas e atividades


previstas para o trabalho proposto, os indicadores ambientais a seguir servem de
parâmetros para a percepção do atendimento às metas propostas:

● Área de vegetação suprimida;


● Volume de material lenhoso.

12.6.6. Público Alvo

O presente programa será destinado aos trabalhadores e terceirizados, bem como aos
órgãos ambientais competentes.

12.6.7. Metodologia

Na fase inicial deve ser solicitado ao órgão ambiental competente a Autorização de


Supressão da Vegetação (ASV), além de realizar o treinamento com a equipe responsável

Aracaju - SE Revisão 00 243/306

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pelas atividades necessárias na supressão, de modo a fornecer as informações necessárias


para o armazenamento do material e os procedimentos básicos caso sejam encontrados
animais silvestres ao decorrer do processo.

Com a documentação necessária adquirida, a supressão da vegetação deve ser iniciada a


partir dos locais com maior densidade de vegetação, de modo a priorizar a retirada das
espécies arbóreas inventariadas e ao decorrer da limpeza do terreno, obedecendo o que foi
determinado no inventário específico da supressão dentro Área Diretamente Afetada do
empreendimento.

Como refere-se a uma área já antropizada e com baixa densidade populacional da flora e da
fauna local, não será necessária a emissão da licença de captura e transporte da fauna, no
entanto se decorrer do processo de supressão da vegetação esses indivíduos forem
encontrados, principalmente animais que apresentam baixa locomoção, estes devem ser
capturados e realocados para área de condições ambientais similares que servirá de novo
habitat.

Diante do exposto, em decorrência dessa atenção necessária para a flora e fauna, pela
necessidade de identificação científica das espécies e quantificação do material vegetal,
além do monitoramento de todo o processo, a execução do presente programa deve ser
acompanhada por um profissional biólogo.

12.6.8. Cronograma Físico-Financeiro

O corte da vegetação deve ocorrer cerca de um a dois meses antes do início das obras do
loteamento e o afugentamento da fauna deve ser realizado concomitantemente, caso
alguma espécie apareça corriqueiramente. O custo do processo é de total responsabilidade
do empreendedor.

12.6.9. Acompanhamento E Avaliação

Como a supressão antecede as obras do empreendimento, o acompanhamento deve ser


realizado por um biólogo ou engenheiro ambiental durante todo processo até que a
vegetação seja inteiramente suprimida da Área de Influência.

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12.6.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

Cabe ao empreendedor a responsabilidade legal para a implantação do Programa de


Supressão de Vegetação e demais empresas contratadas para o processo.

12.7. PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

12.7.1. Considerações Iniciais

O Programa de Compensação Ambiental visa à preservação e recuperação dos aspectos


biótico da da área, buscando compensação ambiental com a instalação e recuperação de
áreas verdes, e buscando a proteção das mangabas, espécie ameaçada e atividade
extrativista por meio do monitoramento e manejo da área.

Este programa reúne dois subprogramas para delinear os aspectos ambientais e mitigação
dos respectivos impactos da supressão e perda de habitat:

● Subprograma de recuperação de áreas degradadas;


● Subprograma de agrossistema e gestão da mangabeira;
● Subprograma de plano de manejo da unidade de conservação - RESEX.

Para a prospecção das ações mitigadoras cabe execução das diretrizes e exigências das
leis ambientais que dispõe sobre a proteção da vegetação como a Lei 12.651/2012 que
aborda sobre a vegetação nativa - Código Florestal, a Lei nº 11.428/2006 que trata
especificamente da vegetação no Bioma Mata Atlântica e a Lei 9.985/2000 que estabelece
os critérios para a criação das Unidades de Conservação - SNUC, que também dispõe sobre
as medidas de compensação ambiental.

12.7.2. Jusfic ava

Este programa está direcionado para orientar a preservação e compensação ambiental que
deverá ser executado junto às áreas de interesse ambiental, existente na área de influência
do empreendimento e de seu entorno. Sua execução e a conservação dessas áreas é de

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grande importância para a manutenção e preservação dos aspectos ambientais presentes


na localidade.

12.8. SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

12.8.1. Considerações Iniciais

A remoção da cobertura vegetal promove além da redução da biodiversidade, a degradação


e empobrecimento dos solos, e alteração na qualidade dos recursos hídricos. Neste sentido,
uma das compensações ambientais estabelecidas pelo Novo Código Florestal é a
Reposição Florestal (BRASIL, 2012).

Dessa forma, os Plantios Compensatórios são solicitados em decorrência das atividades


previstas na supressão da vegetação nativa, no qual englobam intervenções na Mata
Atlântica (ANDAHUR, 2014), bioma que inclui os ecossistemas da restinga, no qual está
inserida a área alvo do presente estudo.

As ações previstas na recuperação de áreas degradadas propõem a utilização de princípios


ecológicos ligados a práticas silviculturais para o restabelecimento de um ecossistema.
Entretanto, para realizar a recuperação também é necessário conhecer as necessidades
sociais, econômicas e os aspectos culturais locais (LIMA, 2004).

De acordo com o abordado, o presente programa seguirá os critérios exigidos pela Instrução
Normativa ICMBio nº 11/2011, que estabelece procedimentos para a elaboração, análise,
aprovação e acompanhamento para a execução do PRAD, bem como a Lei 12.651/2012, Lei
nº 6.938, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Este relatório terá
abrangência para duas áreas, a primeira será considerada a recuperação das áreas
degradada na futura RESEX, e podendo também ser executado no terreno a norte do
empreendimento, que possui características semelhantes à encontrada na futura área da
RESEX.

12.8.2. Jusfic ava

O Subprograma de Recuperação de Áreas Degradadas é justificado pela necessidade de


compensação ambiental de uma área perturbada ou totalmente degradada por meio da
reposição florestal, e por consequência da restauração das propriedades do solo.

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Justifica-se a aplicação do PRAD, contado com a RESEX, para que estas medidas
compensatórias do empreendimento incorpore todas as áreas de cultivo extrativista da
localidade.

12.8.3. Objev os

12.8.3.1. Geral

O estudo proposto tem o intuito de subsidiar as informações necessárias a respeito dos


métodos e procedimentos que devem ser adotados para a recuperação ambiental de uma
área perturbada como forma de compensação pela intervenção sofrida para a implantação
do empreendimento.

12.8.3.2. Específicos

● Promover a recuperação de áreas degradadas na RESEX e do terreno no entorno, a


partir do plantio compensatório com as espécies nativas da Restinga;

● Promover o plantio de espécies atrativas à fauna silvestre;


● Realizar a manutenção das mudas inseridas na área de recuperação através da
irrigação, adubação e controle de pragas;
● Promover o monitoramento da qualidade das mudas.

12.8.4. Metas

Mediante a necessidade do cumprimento dos objetivos estabelecidos, é fundamental o


estabelecimento das seguintes metas:

● Indicação das espécies nativas e de uso no extrativismo;


● Realizar o plantio de mudas nativas em 100% da área destinada a recuperação,
priorizando espécies zoocóricas, obedecendo o espaçamento pré-estabelecido;
● Monitorar 100% do desenvolvimento das mudas em campo.

12.8.5. Indicadores Ambientais

Para avaliar o sucesso do subprograma, são avaliados alguns parâmetros considerados


indicadores ambientais, no caso da Recuperação de Áreas Degradadas podemos destacar:

Aracaju - SE Revisão 00 247/306

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● Percentual das mudas desenvolvidas em campo;


● Aumento da biodiversidade;
● Incremento de matéria orgânica no solo.

12.8.6. Público Alvo

O Subprograma de Recuperação de Áreas Degradadas tem como público os funcionários


responsáveis pela execução do programa, a empresa responsável pela contratação do
serviço, às comunidades extrativistas, demais envolvidos e a vizinhança.

12.8.7. Metodologia

Inicialmente, deve-se delimitar a área de recuperação para avaliar de maneira precisa o


nível e a causa da degradação ambiental, bem como traçar estratégias específicas para
otimizar o processo. O método adotado é o de sucessão ecológica, no qual objetiva a
reposição das espécies florestais a partir da caracterização da área e escolha das espécies
pelo seu nível de sucessão ecológica e atrativos que ela oferece à fauna silvestre, desse
modo as espécies pioneiras serão as selecionadas para áreas com maior incidência solar, e
conforme a disponibilidade de sombra e fechamento do dossel, espécies secundárias e
climácicas serão introduzidas.

Conforme as espécies forem inseridas, as mudas devem receber o manejo apropriado, pois
para o sucesso da fase inicial de desenvolvimento das espécies é imprescindível níveis
adequados de água, luz e nutrientes. Diante disso, é recomendado realizar o plantio de
mudas próximo ao período chuvoso, devido a disponibilidade hídrica, mas se não for
possível, deve ser realizado um projeto de irrigação para fornecer água às plantas em
quantidade o suficiente e garantir sua sobrevivência e um bom desenvolvimento das
espécies. Recomenda-se que as mudas das mangabeiras sejam plantadas a um
distanciamento de 4-6 metros de distância entre elas, respeitando os limites para seu
crescimento e ocupação pela copa.

Além da questão hídrica, deve-se realizar a adubação de cobertura periodicamente para


garantir que as mudas recebam a quantidade de nutrientes necessárias para o seu
crescimento e desenvolvimento, visto que a área está perturbada e com baixa ou nula
quantidade de matéria orgânica no solo. E, caso houverem prejuízos no nível de dano

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econômico com pragas, deve-se entrar com o controle da população desses insetos, que
pode ser por meio biológico, através da ação dos inimigos naturais das pragas, ou químico,
com o uso de agroquímicos.

As mudas devem estar em boa qualidade fitossanitária, sem a presença de deformação,


livre de praga ou doenças que impeçam seu desenvolvimento após plantio na localidade.
Sugere-se o uso de mudas em fase de crescimento avançado (> 50 cm), evitando aquelas
mudas na fase inicial que possam retardar o processo de regeneração ou acabar morrendo
por estar “imatura”.

Ademais, o monitoramento da área deve ser realizado constantemente, por meio de


avaliações quantitativas e qualitativas das espécies florísticas, melhoria da qualidade solo, e
dos recursos hídricos. Caso algum dos parâmetros avaliados não for satisfatório,
recomenda-se aplicar novas técnicas para promover o sucesso do programa.

12.8.7.1. Espécies para plantio

Por tratar da recuperação das localidades que apresentam o contexto da conservação e


extrativismo, segure-se o uso prioritário da mangaba (Hancornia speciosa) nesses
ambientes, além de seguir as recomendações no Plano de Manejo da Futura Reserva
Extrativista. O plantio da palmeira Syagrus schizophylla, uma espécie ameaçada a extinção,
também é importante para manutenção e salvaguarda da espécie nesses ambientes
protegidos.

Tabela 12. 1 Espécies nativas para plantio do PRAD.


Espécie Nome Popular Altura (m) Tipo de Raiz

Anacardium occidentale Cajueiro 4-8 m Pivotante bifurcada

Andira fraxinifolia - 4-8 m Pivotante

Genipa americana Jenipapo 4-8 m Pivotante

Hancornia speciosa Mangaba 2-4 m Pivotante

Schinus terebinthifolia Aroeira 2-4 m Pivotante

Spondias venulosa Cajá 6-8 m Pivotante

Syagrus schizophylla Licuri-da-praia 2-3 m Fasciculada

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Tocoyena sellowiana Jenipapinho 1-2 m Fasciculada


Fonte: Elaboração GN Consultoria, 2020.

Outras espécies de uso comercial localmente também podem ser adicionadas às


localidades, a exemplo da aroeira, cajueiro, cajá e jenipapo. No entretanto, será preciso
respeitar o plantio em maior abundância para a mangabeira.

12.8.8. Cronograma Físico-Financeiro

A realização do programa deve se proceder até que a área restaurada atinja o equilíbrio
ecossistêmico. Todo o custo de implantação do programa é de responsabilidade do
empreendedor.

12.8.9. Acompanhamento E Avaliação

O monitoramento e avaliação do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas deve ser


realizado por um profissional Biólogo ou Engenheiro Florestal.

12.8.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

A responsabilidade da execução do programa é do empreendedor em conjunto com as


demais empresas que porventura tenham o serviço terceirizado.

12.9. SUBPROGRAMA DE ARBORIZAÇÃO URBANA E CINTURÃO VERDE DA RESEX

12.9.1. Considerações Iniciais

Com o crescimento das cidades, os espaços verdes deixaram de representar o uso voltado
apenas ao lazer e passou a ser uma necessidade urbana, e principalmente de preservação
do meio ambiente urbano (SIRVINSKAS, 2000).

A arborização urbana, por exemplo, é um importante elemento natural com o papel de


reestruturar do espaço urbano responsável por exercer uma série de benefícios ambientais e
sociais que promovem a melhoria na qualidade de vida da população (RIBEIRO, 2009),

Aracaju - SE Revisão 00 250/306

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através da estabilidade climática, melhoria da qualidade do ar e conservação do ambiente


(SILVA & OLIVEIRA, 2020).

Os mesmos benefícios são atribuídos ao chamado Cinturão Verde, o qual deve ser
conservado nas limítrofes da futura Reserva Extrativista, servindo também como área de
amortecimento, de modo a contribuir para o desenvolvimento sustentável, além de servir
como estratégia sob a pressão urbana já que a Unidade de Conservação encontra-se
inserida em perímetro urbano.

Nesta perspectiva, e em decorrência da carência do planejamento ecológico da paisagem,


será necessária a delimitação de uma área que orne com o espaço urbanístico dentro da
Reserva Extrativista, o chamado Cinturão Verde, além da arborização das vias de acesso e
zonas adjacentes da UC, onde, por meio da seleção e implantação de espécies nativas de
cunho paisagístico, irá possuir o intuito de mitigar possíveis impactos derivados da pressão
antrópica.

12.9.2. Jusfic ava

Em razão da zona de amortecimento antropizada e da pressão humana sobre a futura


RESEX, faz-se necessário uma área que promova a diminuição dos impactos previstos
sobre a implantação do Conjunto Habitacional através da delimitação de áreas verdes, que
promova a qualidade de vida para a população do entorno através da manutenção e
preservação paisagística.

12.9.3. Objev os

12.9.3.1. Geral

O intuito do Subprograma de Arborização Urbana e Cinturão Verde da RESEX é promover a


melhoria na qualidade de vida, por meio da arborização urbana e implantação do cinturão
verde, através do incentivo a conservação das áreas de interesse socioambiental.

12.9.3.2. Específicos

● Selecionar mudas nativas de caráter paisagístico para incentivar o planejamento


ecológico da paisagem;

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● Plantio de mudas nativas nos canteiros e acessos da Comunidade mangabeiras;


● Realizar o plantio com espécies nativas na zona destinada ao cinturão verde com o
intuito de separar a Reserva Extrativista do Conjunto Habitacional;
● Realizar o plantio de espécies de pequeno a médio porte em áreas urbanas, para
não comprometer à infraestrutura urbana e visando a manutenção paisagística local;
● Promover a manutenção periódica das mudas através do manejo adequado das
espécies.

12.9.4. Metas

Em virtude da efetivação dos objetivos, tornam-se necessários o atendimento das seguintes


metas:

● Planejar a arborização e selecionar 100% das espécies nativas;


● Promover o plantio em 100% da área destinada ao cinturão verde e a arborização
urbana (calçadas e vias de acesso) com a utilização de espécies nativas;
● Georreferenciar as mudas para facilitar a realização da manutenção e monitoramento
de 100% do plantio para a arborização.

12.9.5. Indicadores Ambientais

O êxito do subprograma proposto será evidenciado a partir das variáveis ambientais


descritas abaixo:

● Índice de mortalidade das mudas;


● Composição florística da paisagem;
● Melhoria da qualidade de vida da população inserida no entorno da Comunidade
mangabeiras.

12.9.6. Público Alvo

O Subprograma de Arborização Urbana e Cinturão Verde possui como público alvo a


empresa responsável pela contratação do serviço, os responsáveis pelo plantio e
manutenção das mudas e demais envolvidos no processo.

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12.9.7. Metodologia

A partir do diagnóstico do meio biótico, pôde-se destacar o uso de algumas espécies


exóticas, consideradas impróprias para a arborização urbana, estas serão suprimidas no
referido Plano de Supressão. Desse modo, para a execução do presente subprograma,
deve-se partir da escolha mais adequada das espécies, priorizando as espécies nativas,
onde para a arborização devem ser levados em conta alguns parâmetros de escolha como
disposição de copa, porte, altura, época de floração e frutificação. Essas informações são
importantes devido o risco de desestruturação de calçadas e riscos com a fiação elétrica,
rusticidade da espécie como resistência a praga e adaptabilidade, além de possuir folhagem
perene, pois assim irá fornecer sombra durante todo o ano, e por consequência conforto
térmico à vizinhança.

Na zona de Cinturão Verde, poderão ser adotadas espécies de maior porte, sem haver tanta
preocupação com a infraestrutura local, já que essa zona encontra-se dentro das limítrofes
da futura RESEX e possui maior foco na conservação e amenização dos impactos sofridos
em decorrência da zona de amortecimento da unidade de conservação.

O plantio deve ocorrer de preferência próximo ao período de chuva, caso contrário, devem
ser realizadas irrigações diárias, e adubações devem ocorrer periodicamente. O
monitoramento e manutenção devem ser realizados periodicamente, com a finalidade de
averiguar ataques de pragas, doenças e quando necessário devem ser realizadas podas
para melhoria da qualidade urbana, de modo cauteloso, pois a poda inadequada pode
culminar na redução do tempo de vida da árvore.

Ademais, as mudas escolhidas para o plantio devem ter passado por um período de
rustificação antes de chegar a área desejada, para que estas não sofram com a incidência
solar e com a ventilação, além de apresentar satisfatória formação radicular, evitando raízes
“enoveladas”. Quanto maior sua altura, melhor o sucesso no seu desenvolvimento fora do
viveiro florestal, sendo que para o plantio a altura de todas as mudas devem ser igual ou
superior a 30 cm e diâmetro do coleto igual ou superior a 5 cm. Também deve-se ter atenção
para não utilizar intensivamente uma única espécie, e se houver alta taxa de mortalidade
das mudas, estas deverão ser repostas ao decorrer do processo.

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12.9.7.1. Espécies para plantio

A tabela 12.2 mostra a lista das possíveis espécies que podem ser utilizadas na arborização
das vias, uma vez que são espécies e ampla distribuição nos ambientes de Restinga e de
formações de Floresta Ombrófila.

As espécies selecionadas para a Arborização Urbana são adequadas para o uso em


calçadas, com e sem rede elétrica aérea, devido ao seu pequeno porte e rusticidade, além
de apresentarem em sua maioria florada vistosa, ideal para o paisagismo.

Tabela 12.2 Espécies nativas para plantio da Arborização Urbana e Cinturão Verde

Espécie Tipo de Altura Período


Nome Popular Local
Raiz (m) Reprodutiva

Allophylus edulis Baga-de-morce Pivotante 2-6 m Arborização Fev a Jun


go

Anacardium Cajueiro Pivotante 4-8 m Cinturão Fev a Jun


occidentale bifurcada

Andira fraxinifolia Angelim Pivotante 4-8 m Arborização Fev a Jun


/Cinturão

Bowdichia virgilioides Sucupira Pivotante 5-10 m Arborização

Byrsonima gardneriana Murici-da-praia 1m Arborização Jun e Jul

Campomanesia Cambuci Pivotante 2-4 m Arborização Fev a Abr


aromatica /Cinturão

Campomanesia - Pivotante 2-6 m Arborização Fev a Abr


dichotoma /Cinturão

Eugenia punicifolia - Pivotante 2-3 m Arborização Jun a Jul,


/Cinturão Setae Out

Jacaranda brasiliana Camboatá Pivotante 4-7 m Arborização Ago a Set

Myrcia guianensis - Pivotante 2-3 m Arborização Jul a Set


/Cinturão

Psidium oligospermum - Pivotante 1-3 m Arborização Todo ano,


pico em fev
a mai

Schinus terebinthifolia Aroeira Pivotante 2-3 m Arborização Mar e Dez

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Spondias venulosa Cajá Pivotante 4-8 m Cinturão Nov a Jan

Syagrus romanzoffiana Coqueiro-jerivá Fasciculada 10-14 m Arborização Out a Mar

Syagrus schizophylla Licuri-da-praia Fasciculada 2-3 m Arborização Mar a Abr

Tabebuia chrysotricha Ipê amarelo Pivotante 4-10 m Arborização Ago a Set

Tocoyena sellowiana Jenipapinho Fasciculada 1-2 m Cinturão Fev a Jul


Fonte: Adaptado de Begnini (2013); Cesario & Gaglianone (2008); CNCFlora (2020); Freitas et al. (2017);
Programa Arboretum (2020); Quaresma & Pereira (2020); Rebelatto (2013); Santana et al. (2018); Santos
(2015).

A baga-de-morcego (Allophylus edulis) é uma espécie bastante utilizada para fins


ornamentais por ser ideal para plantios em pequenos locais, ideal para o emprego em ruas e
praças (BIONDI & LEAL, 2010), assim como o Angelim (Andira fraxinifolia) que por
apresentar florada arroxeada e pequeno porte pode ser alocada em calçadas estreitas ou
com restrições, o Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha), com florada amarela (PETEAN et al.,
2009) e o Psidium oligospermum, por se tratar de um arbusto com belas inflorescências
(LOURENÇO & BARBOSA, 2012)..

As espécies Bowdichia virgilioides (ROSA-MAGRI, 2014), Byrsonima gardneriana (SILVA et


al., 2019), Coutarea hexandra (BATISTA, et al., 2013), Eugenia punicifolia (SILVA, 2018),
Jacaranda brasiliana (COSTA et al., 2011), Schinus terebinthifolia (RIBAS, 2006) também
são espécies nativas extremamente ornamentais, principalmente no período de floração das
espécies.

As palmeiras do gênero Syagrus possuem características para o paisagismo, a espécie S.


romanzoffiana é amplamente utilizada nas ruas e avenidas de todo o Brasil e a S.
schizophylla possui potencial para utilização em jardins (Lorenzi et al, 1996).

Quanto ao gênero Campomanesia, pode ser empregado para a arborização urbana, assim
como para a recuperação de áreas degradadas (MALDONADO, 2014), bem como as
espécies Kielmeyera neglecta (CARVALHO, 2018) e Myrcia guianensis (SILVA et al., 2018)
podendo também ser empregadas para o Cinturão Verde.

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Outras espécies utilizadas na Arborização Urbana que também podem ser inseridas no
Cinturão Verde são: a Andira fraxinifolia, Bowdichia virgilioides. Além de algumas espécies
frutíferas como o Jenipapinho (Tocoyena sellowiana), o Cajá (Spondias venulosa), e ainda, o
Cajueiro (Anacardium occidentale) que não é indicada para o paisagismo urbano (LORENZI,
2002), mas é adequada para o Cinturão Verde, cujo intuito é de reduzir a pressão antrópica
sobre a Unidade de Conservação.

12.9.8. Cronograma Físico-Financeiro

A realização do programa deve se proceder até que as plantas atinjam o processo de


crescimento de forma independente, sem a necessidade de manutenção diária. Todo o custo
de implantação do programa é de responsabilidade do empreendedor.

12.9.9. Acompanhamento E Avaliação

O monitoramento e avaliação do Subprograma de Arborização Urbana e Cinturão Verde da


Resex deve ser realizado por um profissional com conhecimento da flora e nas técnicas aqui
abordadas.

12.9.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

A responsabilidade da execução do programa é do empreendedor, ou empresas


contratadas.

12.10. SUBPROGRAMA DE AGROSSISTEMA E GESTÃO DA MANGABEIRA

12.10.1. Considerações Iniciais

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas de produção que buscam o equilíbrio entre
o homem com o ecossistema o qual ele está inserido através de práticas agrícolas
sustentáveis (OLIVEIRA et al., 2007). Em Reservas Extrativistas, essas práticas exaltam
uma maneira de integração agroecológica de produção com o homem e a floresta (SILVA,
2013).

Para o desenvolvimento de um agroecossistema é necessário a seleção do componente


florestal e de culturas agrícolas de relevância econômica regional que possam ser

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cultivadas, obedecendo suas recomendações técnicas para o seu manejo com o intuito
dessas não sofrerem com a competição com as demais culturas introduzidas ou com
indivíduos arbóreos.

O consórcio entre culturas promove vantagens que os sistemas convencionais muitas vezes
não oferecem, como a melhoria da qualidade dos alimentos, contribuição para conservação
dos solos e dos corpos hídricos, redução do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, e por
consequência promovem a redução dos custos relacionados a recuperação de fragmentos
florestais (MACHADO-FILHO & SILVA, 2012), além do aumento da produtividade.

E além dos benefícios ecológicos, o aumento da diversidade de espécies exploradas sob um


manejo sustentável traz benefícios econômicos, pois resulta em uma maior segurança para
o extrativista, visto que aumenta a lucratividade e diminui riscos de perdas no processo caso
ocorra problemas com o ataque de pragas e doenças.

Para dar mais autonomia a comunidade extrativista, será acrescida a gestão financeira para
auxiliar no traquejo acerca das atividades desenvolvidas pela comunidade, bem como no
gerenciamento da associação.

12.10.2. Jusfic ava

Em virtude da necessidade de renda alternativa para as famílias que possuam como fonte
de renda o extrativismo da mangabeira, e do incremento em biodiversidade na área, faz-se
necessário a implantação do Subprograma de Agrossistemas e Gestão da Mangabeira,
visando o consórcio das mangabeiras com culturas periódicas rentáveis.

12.10.3. Objev os

12.10.3.1. Geral

O presente subprograma visa subsidiar as ações previstas para estruturar a gestão de


produção da mangabeira e possíveis espécies da agricultura de subsistência que também
agreguem ganho econômico as famílias tradicionais extrativistas.

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12.10.3.2. Específicos

● Promover o consórcio entre as mangabeiras e outras espécies com potencial


econômico;

● Articular a segurança econômica e organização comunitária das famílias extrativistas;

● Incrementar as atividades do manejo sustentável, por meio de cursos de manejo da


mangaba a ser realizado pela EMBRAPA a toda os associados;

● Apoio à comercialização dos produtos da área;

● Implementar cursos de gestão financeira com vistas a maior autonomia dos


associados por meio de parcerias realizadas com o SEBRAE e ONGs;

● Fomentar a realização de palestras e encontros entre os associados da RESEX e


outras comunidades extrativistas do Estado, objetivando o fortalecimento da cultura.

12.10.4. Metas

Para o atendimento dos objetivos previamente estabelecidos, faz-se necessário o


cumprimento das metas a seguir:

● Fornecer auxílio técnico necessário ao decorrer de todo o programa;


● Realizar o consórcio na totalidade da área;
● Aumentar a lucratividade e produção da mangaba nas áreas das famílias
tradicionais.

12.10.5. Indicadores Ambientais

Como resposta ao cumprimento dos objetivos e metas, e para avaliação do êxito das
atividades previstas no subprograma proposto, serão avaliados os seguintes Indicadores
Ambientais:

● Aumento da produtividade na área;


● Incremento em biodiversidade na área;
● Maior resistência das espécies à pragas e doenças;
● Conservação do solo e ciclagem de nutrientes;

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● Acréscimo da renda da população.

12.10.6. Público Alvo

O estudo proposto está direcionado à comunidade extrativista, responsáveis pelo manejo da


área, e aos demais responsáveis pela administração da Reserva.

12.10.7. Metodologia

Para a implantação de agroecossistemas na Reserva Extrativista, é necessário o auxílio


técnico de um profissional agrônomo ou engenheiro florestal especialista em Sistemas
Agroflorestais que irá fornecer as informações necessárias e capacitar a comunidade para
as práticas mais adequadas de consórcio das mangabeiras com outras espécies rentáveis
economicamente e de ciclo curto. Além de um técnico em gestão financeira que irá auxiliar
no gerenciamento da produção e comercialização dos frutos e produtos da mangaba.

O técnico deve auxiliar a comunidade sobre as práticas de manejo sustentáveis, subsidiar


informações a respeito do espaçamento adequado entre as culturas, preparo do solo,
consórcio, propagação das espécies, demanda hídrica e nutricional de cada uma delas,
assim como os tratos culturais quando necessário como o tutoramento de mudas
introduzidas no campo, controle de pragas e doenças, podas, adubação verde das espécies
consorciadas que promovem economia com a nutrição e adubação, colheita e pós colheita.

O mesmo deve ater-se às demandas para efetivação da venda dos produtos da população
extrativista, e para isso, é recomendado a elaboração de cronogramas com a época de
plantio e colheita das culturas e cartilhas educativas, para que em toda época do ano as
famílias tenham uma fonte para complementar sua renda, em especial no período que não
houver frutificação da mangabeira. Para acréscimo a renda dos associado deverá ser
realizado cursos de gestão financeira com toda a população da comunidade.

12.10.8. Cronograma Físico-Financeiro

O subprograma proposto deve ser realizado continuamente. O custo de implantação do


mesmo cabe ao empreendedor.

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12.10.9. Acompanhamento E Avaliação

A avaliação de todo o processo deve ser acompanhada pelos técnicos responsáveis pela
capacitação da comunidade para as práticas propostas no programa. Essa deverá ocorrer
ao longo de toda a realização do projeto, sendo possível modificação na metodologia para
que seja atingido todos os objetivos propostos.

12.10.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

Para a realização do projeto, sugere-se a contratação de dois profissionais para abarcar as


propostas do programa. Um profissional da área de agronomia ou engenharia florestal e um
profissional da área da ciências econômicas ou da administração com foco em
gerenciamento financeiro.

12.11. SUBPROGRAMA DE PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA

12.11.1. Considerações Iniciais

Como destacado em capítulos anteriores, a implementação do conjunto habitacional causará


impactos nas fases de instalação e em sua operação, onde poderão causar impactos para a
flora local com o processo de supressão, assim como a alteração do modo de uso do
terreno. Tais impactos serão parcialmente mitigados com criação da Unidade de
Conservação que guardará os aspectos dos meios bióticos, físicos e socioeconômico,
necessitando assim da adoção do Plano de Manejo, porém também será necessário a
compensação da vegetação suprimida, adequando as ações do empreendimento a
legislação vigente frente a geração de impacto.

O Plano de Manejo terá como principal função atender as demandas e formas de uso da
área estabelecida como Unidade de Conservação, tendo como objetivo a minimização dos
possíveis impactos que possam ser gerados:

“Estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas


e manejo dos recursos naturais da UC, seu entorno e, quando for o caso, os
corredores ecológicos a ela associados, podendo também incluir a
implantação de estruturas físicas dentro da UC, visando minimizar os
impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos
ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais” (MMA, 2020,
não paginado).

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As unidades de conservação (UC) são criadas a partir do Sistema Nacional de Unidades de


Conservação (SNUC - LEI 9.985/2000) por meio do gerenciamento e envolvimento órgãos
federais, estaduais e municipais. O SNUC estabelece 12 categorias de UC, que variam entre
uso sustentável a proteção integral, mas ambas visam o incentivo a pesquisa, proteção dos
ecossistemas e biodiversidade, além do uso sustentável dos serviços ecossistêmicos.

Diante do exposto, a iniciativa de criação da Unidade de Conservação - Reserva Extrativista


Irmã Dulce dos Pobres, prevista pelo Decreto Municipal nº 6.175/2020 (ARACAJU, 2020)
inserida na categoria de uso sustentável, viabiliza a aplicação do Plano de Manejo que
disponibilizará formas de Manejo Sustentável na UC, uma vez que na área selecionada
existe o desenvolvimento de atividade extrativista pelas famílias tradicionais.

As categorias de UCs de uso sustentáveis surgem como importantes mudanças nos


modelos de exploração dos recursos naturais, principalmente por causar grandes mudanças
com o uso sustentável e extrativista das áreas florestais (MENDES, 2011). Esse novo
paradigma com o uso sustentável dos recursos, proporcionam para a sociedade em geral
uma nova visão da importância de se usar os recursos naturais de forma sustentável,
principalmente por englobar a discussão dos ecossistemas em um modelo de
desenvolvimento economicamente viável, uso socialmente justo e ambientalmente correto.

Assim sendo, é imprescindível a adoção de um Programa de Criação de Áreas Protegidas


nos moldes estabelecidos pela Lei nº 9.985/2000, o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação – SNUC, e pela Resolução CONAMA 02/96, que estabelece a compensação
ambiental como requisitos à reparação dos danos ambientais.

12.11.2. Jusfic ava

Além do seguimento das normativas em função da presença de espécies raras e


ameaçadas (PORTARIA n° 43/2014), a criação da UC RESEX também abrange a mitigação
a proteção das mangabeiras e dos indivíduos da espécie ameaça, visando uma estratégia
de conservação baseado na Portaria nº 444/2018 (BRASIL, 2018), além de promover a
redução ou controle das pressões e conflito que possam surgir sobre as espécies.

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Outubro de 2020
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12.11.3. Objev os

12.11.3.1. Geral

Este programa terá como objetivo subsidiar as informações necessárias a respeito das
ações e procedimentos a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais presentes na
Reserva Extrativista - RESEX, priorizando a manutenção, preservação e uso sustentável dos
recursos naturais, em acordo com o SNUC.

12.11.3.2. Específicos

● Contribuir para a preservação e restauração da diversidade e dos recursos


genéticos;
● Proteger as espécies de interesse econômico e ameaçada a extinção;
● Promover o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais;
● Identificar e estimular o uso sustentável da vegetação nativa e plantadas;
● Proteger as características relevantes de natureza geológica, morfológica,
geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural;
● Recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;
● Valorização das iniciativas econômicas e socialmente a diversidade biológica;
● Proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais,
respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e
economicamente, e
● Estimular a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas florestais.

12.11.4. Metas

Mediante a necessidade do cumprimento dos objetivos estabelecidos, é fundamental o


estabelecimento das seguintes metas:

● Identificar 100% das espécies e o uso sustentável da vegetação;


● Reflorestamento de 100% das áreas degradadas;
● Implementar o manejo da vegetação na RESEX, e
● Delimitar a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas florestais.

Aracaju - SE Revisão 00 262/306

Outubro de 2020
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12.11.5. Indicadores Ambientais

Devido a necessidade de monitorar as metas estabelecidas e evidenciar o sucesso da


execução do programa, são levados em consideração os seguintes parâmetros como
indicadores da integridade ambiental:

● Parâmetros que atendem a preservação e manejo da unidade de conservação pelas


resoluções SNUC e lei de espécies ameaçadas;
● Parâmetros que atendem a preservação e manejo florestal pelas resoluções Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA (Decreto nº 5.975/2006).

12.11.6. Público Alvo

O Subprograma Plano de Manejo da Unidade de Conservação tem como público os


funcionários responsáveis pela execução do programa, a empresa responsável pela
contratação do serviço, demais envolvidos e a vizinhança.

12.11.7. Metodologia

Na fase inicial devem ser realizadas caracterizações no meio físico e biótico da Reserva
Extrativista, por meio do levantamento de dados secundários e de visitas ao campo, que
servirão de base para o diagnóstico a respeito principalmente da biodiversidade, bem como
da climatologia e meteorologia, recursos hídricos, geologia, geomorfologia e pedologia local.
Além disso, também devem ser levantadas caracterizações sobre o meio social e econômico
das comunidades tradicionais e da vizinhança da RESEX, já que o extrativismo é a fonte de
renda de inúmeras famílias que também serão as responsáveis pelo manejo sustentável da
UC.

Para a caracterização da flora, principal alvo do manejo sustentável, já que na área será
apenas permitido a exploração dos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM), será
elaborado um inventário florestal contendo a identificação científica e número de espécies
florestais, bem como a quantificação do volume de madeira existente na área, dados
fundamentais para a exploração sustentável do fruto.

Assim, as populações extrativistas devem ater-se que para a promoção do manejo


sustentável, onde na colheita dos frutos nunca devem ser explorados a totalidade dos frutos

Aracaju - SE Revisão 00 263/306

Outubro de 2020
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de um único indivíduo, alguns devem ser deixados para que as sementes germinem ao
chegar no solo, já que estas apresentam alto grau de recalcitrância e possuem baixa
porcentagem de germinação, além de apresentar desenvolvimento lento de suas mudas
(SOARES et al., 2007). Também deve-se tomar cuidado com o manejo das flores, com os
frutos, com a quebra dos galhos, cuidado com ataque de pragas e doenças, fator que pode
culminar na sua morte (LIMA & SCARIOT, 2011).

Cada espécie manejada apresenta seu período particular de floração e frutificação, bem
como seu ciclo de vida, fatores a serem levados em consideração para a colheita e plantio
das espécies. Desse modo, os indivíduos arbóreos localizados na futura RESEX devem ser
constantemente monitorados, para não gerar a superexploração dos frutos acima do
permitido para a capacidade da vegetação, de acordo com a fenologia de cada espécie
florestal e nem gerar qualquer exploração sobre os recursos minerais, madeireiros e nem a
caça profissional, pois são ações terminantemente proibidas na reserva.

12.11.8. Cronograma Físico-Financeiro

A realização do programa deve se proceder até que a área restaurada atinja o equilíbrio
ecossistêmico. Todo o custo de implantação do programa é de responsabilidade do
contratante.

12.11.9. Acompanhamento E Avaliação

O monitoramento e avaliação do Subprograma Plano de Manejo da Unidade de


Conservação deve ser realizado por profissionais do meio biótico, físico e social envolvidos
na elaboração das atividades descritas.

12.11.10. Responsáveis Pela Implantação Dos Programas

A responsabilidade da execução do programa é do contratante em conjunto com as demais


empresas associadas.

Aracaju - SE Revisão 00 264/306

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12.12. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

12.12.1. Introdução

Com a concepção de um novo empreendimento é criado automaticamente a necessidade


de um programa de comunicação social, por meio dele é possível apresentar a população no
entorno da área afetada os impactos positivos e negativos advindos da instalação do
empreendimento na localidade.

Essa informação precisa chegar a toda população das áreas de influência e da sociedade de
modo geral. Para tal feito, a realização de reuniões, palestras, mídias sociais e rádio faz-se
de suma importância, tendo como objetivo final explanar os benefícios e viabilidades da
implantação do referido empreendimento na localidade.

Serão implementadas ações a serem executadas em todo o período de instalação do projeto


de urbanização da comunidade, a exemplo planos de emergência e de contenção de riscos,
benefícios socioeconômicos, medidas de proteção ao meio ambiente entre outros que
possam surgir no decorrer do processo. A execução dessas atividades, visam sanar as
dúvidas entre a comunidade local e o empreendedor.

Por conseguinte, o Programa de Comunicação Social faz-se como um instrumento na fase


de instalação e implantação da urbanização da comunidade Mangabeira, bem como por
meio dele, a população local poderá se sentir ator neste processo. Com efeito, a inserção da
população, poderá contribuir e mediar conflitos gerados durante a fase de planejamento e
implantação do projeto. Outrossim, os objetivos constantes neste programa propõe a
inclusão da comunidade local para trabalhar na implantação do projeto, bem como visa
capacitar trabalhador e comunidade tradicional a se capacitarem e terem um incremento à
renda.

Destarte, o programa é de responsabilidade do empreendedor, todavia, é dependente do


comprometimento da população e dos colaboradores responsáveis por sua efetivação, haja
vista sua estrutura participativa.

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Outubro de 2020
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12.12.2. Objev o

12.12.2.1. Geral

Abertura de um canal de comunicação entre responsáveis diretos pela concepção do


empreendimento e a população da comunidade e áreas de influências que serão afetadas
pelo mesmo.

12.12.2.2. Objetivos específicos

● Divulgar e promover a criação de um canal de comunicação junto à comunidade local


e empreendedor a fim de disseminar dados acerca da concepção do projeto;
● Informar a população a necessidade de contratação de mão de obra para o projeto;
● Fazer levantamento das pessoas aptas a serem contratadas para trabalhar na
implantação do projeto e/ou realizar capacitação para que possam laborar durante
realização do empreendimento;
● Realizar cursos de aperfeiçoamento, durante a fase de implantação, a exemplo de
prevenção de acidentes ocupacionais, para que ao final do projeto, estes
trabalhadores possam buscar outros empregos, tendo um acréscimo salarial;
● Criar cursos de acréscimo a renda para a comunidade tradicional afetada pelo
empreendimento;
● Manter regularmente informada a população a respeito dos resultados do projeto;
● Elaborar um cronograma de horários do transporte de trabalhadores e máquinas com
material para que a comunidade local tome ciência, evitando possíveis riscos de
acidentes de trânsito, assim como passar a comunidade as modificações que irão
ocorrer na fase de operação.

12.12.3. Metas

● Atingir a totalidade da população local na divulgação e realização dos cursos


propostos nos objetivos específicos durante a fase de implantação do
empreendimento.

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● Envolver a comunidade tradicional local em cursos de aperfeiçoamento com objetivo


de ser um acréscimo à renda, bem como reduzir possíveis conflitos durante a fase de
implantação do projeto.
● Criar e distribuir materiais informativos a população local e trabalhadores acerca do
andamento do projeto;
● Manter a sociedade em geral atualizada quanto às fases do empreendimento, assim
como sobre os benefícios da urbanização da comunidade;

12.12.4. Indicadores Ambientais

Tendo as metas e os objetivos a serem alcançados tem-se a necessidade da implantação de


verificação, para isso a adoção de relatórios ao repasse do plano é primordial para o alcance
dos indicadores:

● Atingir proporção dos moradores das áreas diretamente afetada pelo projeto.
● Somatório das propostas sugeridas no programa de comunicação social,
quantificação dos implementados e dos objetivos propostos.
● Quantitativo da sociedade acerca da importância da urbanização da comunidade
para a população em estado de vulnerabilidade social, bem como dos benefícios ao
meio ambiente acrescida por meio da regularização desse empreendimento.

12.12.5. Público Alvo

Tem-se como público alvo do programa de comunicação social, a população das áreas de
influência, assim como a sociedade de forma geral que poderá tomar ciência das atividades
realizadas na fase de implantação do referido projeto.

12.12.6. Metodologia

O processo de implantação de qualquer empreendimento demanda modificações em vários


meios, seja físico, biótico ou social. Essas interferências demandam o conhecimento dos
órgãos gestores para sua devida legalização e aprovação. O programa de comunicação
social deve abarcar não só a comunidade que vive no entorno do empreendimento futuro,
mas a sociedade de forma geral, bem como os gestores de diversas esferas para tomarem
ciência do processo.

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É necessário que as informações a serem disponibilizadas sejam claras e acessíveis às


diversas camadas sociais. Desde os impactos negativos aos positivos que validem a
execução do projeto na localidade.

Alguns passos devem ser seguidos para que o programa atinja seus objetivos de forma
ampla. A criação de um canal de comunicação do empreendedor que possa repassar
informações para a sociedade de forma geral, por meio de um cronograma que especifique
as etapas de realização do projeto.

O conhecimento da realidade da comunidade do entorno do empreendimento, para que seja


possível o levantamento de pessoas que possam trabalhar na execução do
empreendimento, assim como realizar capacitação para possível contratação. Durante a
fase de realização do projeto deverá haver capacitação acerca de riscos de acidentes de
trabalho, ajudando assim no aperfeiçoamento dos trabalhadores para empregos futuros.

É de suma importância a elaboração de um material contendo todas as etapas a serem


realizadas no projeto de implantação, bem como no programa de comunicação, permitindo a
população um entendimento acerca do que será realizado na sua localidade, fazendo com
que essa população sinta-se parte integrante do processo.

A realização de palestras e reuniões com a comunidade e trabalhadores para a


apresentação do projetos especificando os objetivos, assim como a realização de cursos de
capacitação propostos, serão atividades integrantes na metodologia. Será por meio dessas
reuniões e palestras que serão sanadas as possíveis dúvidas acerca da implantação do
empreendimento na comunidade.

12.12.7. Cronograma Físico-Financeiro

O programa é de caráter contínuo, sendo os custos para a efetivação, do mesmo, de


responsabilidade direta do empreendedor.

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12.12.8. Acompanhamento e Avaliação

Esse deverá acontecer de forma regular e contínua, tornando possível a realização de


ajustes durante a realização projeto, caso seja necessário.

12.12.9. Responsáveis pela Implantação do Programa

Como o projeto de Comunicação propõe alguns objetivos, incluindo capacitação de


trabalhadores e comunidade local, será preciso uma equipe multidisciplinar que abarque os
mesmos. Para tanto, sugere-se que a equipe possua: comunicador social, assistente social,
geógrafo e/ou sociólogo, além de um técnico ou engenheiro de segurança do trabalho.

12.13. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEXUAL

12.13.1. Introdução

Toda instalação de um novo empreendimento traz consigo modificações que irão interferir
diretamente no meio ambiente, de forma que a área da implantação será a mais afetada.
Assim, faz-se necessário a adoção de medidas que possam mitigar aspectos negativos, bem
como a potencialização de impactos positivos que irão surgir em meio a implantação do
projeto.

Tendo como preceito tais informações, a execução de programa de gestão de educação


ambiental e sexual, é tido como uma forma de tentar mitigar possíveis efeitos negativos
advindos desse processo. Haja vista, a necessidade de contratação de mão de obra que irá
interferir no afluxo de pessoas para a área diretamente afetada pelo empreendimento é de
suma importância, não só do ponto de vista da educação ambiental, mas também trazendo a
ambiência acerca da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis - DST.

Logo, o repasse de informações sobre a utilização de forma consciente e sustentável dos


recursos naturais, assim como adoção dessas medidas para a comunidade trará efeitos
positivos. Todas as informações terão como base a Política Nacional do Meio Ambiente, Lei
n° 6.938/1981, e a Política Nacional de Educação Ambiental, Lei n° 9795/1999. Assim como,
o esclarecimento acerca das DSTs e suas formas de prevenção, trarão a comunidade o
desenvolvimento do conhecimento acerca da temática.

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12.13.2. Objev o

12.13.2.1. Geral

Para o programa em questão tem-se como objetivo geral o desenvolvimento do


conhecimento a respeito das questões ambientais e sexuais ao público alvo.

12.13.2.2. Objetivos específicos

● Estimular o conhecimento da população sobre questões de como utilizar e conservar


os recursos naturais de modo sustentável.
● Propiciar o entendimento de riscos de acidentes ambientais, assim como formas de
prevenção.
● Sensibilizar a população trabalhadora quanto às suas atividades durante a obra
obstando acidentes ambientais.
● Instruir a população acerca das Doenças Sexualmente transmissíveis, assim como
formas de prevenção.

12.13.3. Metas

● Distribuir material informativo acerca da temática a população local e trabalhadores


contratados.
● Obter máximo de entendimento acerca do uso sustentável dos recursos da natureza,
assim como a prevenção de acidentes ambientais.
● Atingir o percentual da população acerca da prevenção das DSTs.

12.13.4. Indicadores Ambientais

Para que seja atingindo os objetivos propostos surge a necessidade de aferição das metas e
os objetivos a serem alcançados na implantação do programa. Para tal, é necessário a
adoção de relatórios durante a realização para atingir os indicadores abaixo:

● Total da população empregada sensibilizada quanto às ações propostas no


programa.

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● Quantitativo maior de moradores envolvidas e sensibilizadas diante dos objetivos


apresentados.

12.13.5. Público Alvo

O programa de educação ambiental e sexual tem como público alvo a população da área
afetada diretamente, assim como os trabalhadores contratados para a execução do projeto.

12.13.6. Metodologia

Para a realização do programa de educação ambiental e sexual a metodologia terá por base
a realização de palestras e oficinas educativas. Serão norteadas visando a sensibilização
dos trabalhadores, assim como da população local para seguir condutas positivas em
relação às questões ambientais, assim como a respeito das doenças sexualmente
transmissíveis-DSTs.

Na primeira etapa será feito o contato com representantes da comunidade local, explicando
sobre o programa a ser realizado na localidade. Posteriormente será passado os objetivos
deste de forma clara e acessível ao entendimento de toda população.

Na fase seguinte, será realizada às palestras e/ou oficinas com os temas propostos pelo
programa, explicitando a comunidade e trabalhadores os objetivos a serem atingidos ao final
por todos os participantes.

A etapa final e ao longo da realização das oficinas pretende-se avaliar as ações levadas
pelo programa de educação ambiental e sexual para os trabalhadores e comunidade. Essa
avaliação ao longo do processo permite a remodelação da metodologia caso os objetivos
propostos ao final não esteja sendo alcançados.

12.13.7. Cronograma Físico-Financeiro

Este programa é de caráter permanente, as despesas para efetivação do programa fica sob
responsabilidade do empreendedor.

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12.13.8. Acompanhamento e Avaliação

O monitoramento e a avaliação do programa deverá acontecer de forma regular, tornando


possível a análise e verificação dos resultados obtidos no decorrer do processo, deixando
viável mudanças nas metodologias utilizadas durante a sua aplicação para que seja
alcançado os objetivos propostos.

12.13.9. Responsáveis pela Implantação do Programa

Como executores do programa é necessário uma equipe multidisciplinar na mediação dos


temas propostos. Na composição da equipe é necessário ter um engenheiro ambiental e um
assistente social ou geógrafo ou sociólogo.

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13. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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14. ANEXOS

Aracaju - SE Revisão 00 297/306

Outubro de 2020
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14.1. ANEXO I - ART´s

Aracaju - SE Revisão 00 298/306

Outubro de 2020
Página 1/1

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SE ART OBRA / SERVIÇO
Nº SE20200213895
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe
INICIAL
EQUIPE à SE20200208677
1. Responsável Técnico
BRUNA LEIDIANE PEREIRA SANTANA
Título profissional: GEÓGRAFA RNP: 2719641367
Registro: 2719641367SE

2. Dados do Contrato
Contratante: GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE LTDA-EPP CPF/CNPJ: 22.684.967/0001-72
RUA DOUTOR BEZERRA DE MENEZES Nº: 356
Complemento: Bairro: COROA DO MEIO
Cidade: ARACAJU UF: SE CEP: 49035240

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 1.500,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA GASODUTO Nº: 654
Complemento: Bairro: ZONA DE EXPANSÃO (AREIA BRANCA)
Cidade: ARACAJU UF: SE CEP: 49043600
Data de Início: 06/10/2020 Previsão de término: 23/10/2020 Coordenadas Geográficas: -10.994897, 37.096294
Finalidade: Ambiental Código: Não Especificado
Proprietário: GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE LTDA-EPP CPF/CNPJ: 22.684.967/0001-72

4. Atividade Técnica
1 - DIRETA Quantidade Unidade
96 - ELABORAÇÃO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > PLANO > 236.218,96 m²
#2598 - DE CONTROLE AMBIENTAL
96 - ELABORAÇÃO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > #2595 - 236.218,96 m²
CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações
Atividade - Diagnóstico do meio físico; avaliação de impacto ambiental, planos e programas ambientais; medidas mitigadoras para o empreendimento
da urbanização Comunidade Mangabeiras - Irmã Dulce dos Pobres, referente ao Relatório Ambiental Simplificado e proposta de Plano de Manejo da
Reserva Extrativista Irmã Dulce dos Pobres.

6. Declarações
- Declaro que estou cumprindo as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto n.
5296/2004.
- Cláusula Compromissória: Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será resolvido por
arbitragem, de acordo com a Lei no. 9.307, de 23 de setembro de 1996, por meio do Centro de Mediação e Arbitragem - CMA vinculado ao Crea-SE,
nos termos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar

7. Entidade de Classe
NENHUMA - NAO OPTANTE

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima BRUNA LEIDIANE PEREIRA SANTANA - CPF: 048.914.315-63

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE
LTDA-EPP - CNPJ: 22.684.967/0001-72

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em: 09/10/2020 Valor pago: R$ 88,78 Nosso Número: 8201888244

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-se.sitac.com.br/publico/, com a chave: c8614
Impresso em: 09/10/2020 às 09:44:45 por: , ip: 191.190.202.114

www.crea-se.org.br crea-se@crea-se.org.br
CREA-SE
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 3234-3000 Fax: XXXX-XXXX e Agronomia de Sergipe
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SE ART OBRA / SERVIÇO
Nº SE20200213416
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe
SUBSTITUIÇÃO à
SE20200212850
EQUIPE à SE20200208677
1. Responsável Técnico
FLAVIA EMANUELA SANTOS LIMA
Título profissional: GEÓGRAFA RNP: 2719455164
Registro: 2719455164SE

2. Dados do Contrato
Contratante: GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE LTDA-EPP CPF/CNPJ: 22.684.967/0001-72
RUA DOUTOR BEZERRA DE MENEZES Nº: 356
Complemento: Bairro: COROA DO MEIO
Cidade: ARACAJU UF: SE CEP: 49035240

Contrato: Não especificado Celebrado em:


Valor: R$ 1.500,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA Gasoduto Nº: 654
Complemento: Bairro: ZONA DE EXPANSÃO (AREIA BRANCA)
Cidade: ARACAJU UF: SE CEP: 49043600
Data de Início: 05/08/2020 Previsão de término: 12/10/2020 Coordenadas Geográficas: -10.994897, -37.096294
Finalidade: Ambiental Código: Não Especificado
Proprietário: SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA CPF/CNPJ: 13.128.780/0100-83

4. Atividade Técnica
1 - DIRETA Quantidade Unidade
96 - ELABORAÇÃO > OBRAS E SERVIÇOS - GEOLOGIA > GEOCIÊNCIAS > DIAGNÓSTICO > 236.218,96 m²
#0815 - INDICADORES SOCIAIS E A DINÂMICA POPULACIONAL
96 - ELABORAÇÃO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > PLANO > 236.218,96 m²
#2598 - DE CONTROLE AMBIENTAL

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações
Diagnóstico do meio socioeconômico, avaliação de impacto ambiental, planos e programas ambientais e medidas mitigatórias para o empreendimento
urbanização Comunidade Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres, referente ao Relatório Ambiental Simplificado e Proposta de Plano de Manejo Reserva
Extrativista Irmã Dulce dos Pobres.

6. Declarações
- Declaro que estou cumprindo as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto n.
5296/2004.
- Cláusula Compromissória: Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será resolvido por
arbitragem, de acordo com a Lei no. 9.307, de 23 de setembro de 1996, por meio do Centro de Mediação e Arbitragem - CMA vinculado ao Crea-SE,
nos termos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar

7. Entidade de Classe
NENHUMA - NAO OPTANTE

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima FLAVIA EMANUELA SANTOS LIMA - CPF: 842.887.015-20

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE
LTDA-EPP - CNPJ: 22.684.967/0001-72

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Esta ART é isenta de taxa Registrada em: 02/10/2020

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-se.sitac.com.br/publico/, com a chave: 8wcCx
Impresso em: 02/10/2020 às 13:46:14 por: , ip: 181.223.202.156

www.crea-se.org.br crea-se@crea-se.org.br
CREA-SE
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 3234-3000 Fax: XXXX-XXXX e Agronomia de Sergipe
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SE ART OBRA / SERVIÇO
Nº SE20200212854
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe
INICIAL
EQUIPE à SE20200208677
1. Responsável Técnico
MARIANA ALMEIDA ROCHA
Título profissional: GEÓLOGA RNP: 2718208449
Registro: 2718208449SE

Empresa contratada: GENIVAL NUNES CONSULTORIA DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE LTDA Registro: 0000120235-SE

2. Dados do Contrato
Contratante: SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA CPF/CNPJ: 13.128.780/0100-83
AVENIDA MARIETA LEITE Nº: 301
Complemento: Bairro: GRAGERU
Cidade: ARACAJU UF: SE CEP: 49027190
ART Vinculada: SE20200208677
Contrato: Não especificado Celebrado em:
Valor: R$ 1.500,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Público
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA Gasoduto Nº: 266
Complemento: Bairro: ZONA DE EXPANSÃO (AREIA BRANCA)
Cidade: ARACAJU UF: SE CEP: 49043600
Data de Início: 05/08/2020 Previsão de término: 12/10/2020 Coordenadas Geográficas: -10.995071, -37.096188
Finalidade: Ambiental Código: Não Especificado
Proprietário: SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA CPF/CNPJ: 13.128.780/0100-83

4. Atividade Técnica
5 - COORDENAÇÃO Quantidade Unidade
2 - ESTUDO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > PLANTAS E 236.218,96 m²
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS > #2585 - ESTUDO AMBIENTAL
2 - ESTUDO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > RELATÓRIOS > 236.218,96 m²
#3374 - RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA
2 - ESTUDO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > PARQUES E 236.218,96 m²
JARDINS > #2594 - PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
2 - ESTUDO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > DESCRIÇÃO USOS 236.218,96 m²
DO SOLO > #2547 - ESTUDO AMBIENTAL
2 - ESTUDO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > DESCRIÇÃO 236.218,96 m²
CORPOS HÍDRICOS > #2549 - ESTUDO AMBIENTAL
2 - ESTUDO > OBRAS E SERVIÇOS - MEIO AMBIENTE > MEIO AMBIENTE > #2595 - 236.218,96 m²
CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações
COORDENAÇÃO RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO, DIAGNÓSTICOS MEIO FÍSICO, BIÓTICO E SOCIOECONOMICO, AVALIAÇÃO DE
IMPACTO AMBIENTAL, MEDIDAS MITIGADORAS, PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS. PROPOSTA PLANO DE MANEJO RESERVA
EXTRATIVISTA IRMÃ DULCE DOS POBRES.

6. Declarações
- Declaro que estou cumprindo as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto n.
5296/2004.
- Cláusula Compromissória: Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será resolvido por
arbitragem, de acordo com a Lei no. 9.307, de 23 de setembro de 1996, por meio do Centro de Mediação e Arbitragem - CMA vinculado ao Crea-SE,
nos termos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar

7. Entidade de Classe
NENHUMA - NAO OPTANTE

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: http://crea-se.sitac.com.br/publico/, com a chave: aZCd2
Impresso em: 30/09/2020 às 10:24:54 por: , ip: 181.223.202.156

www.crea-se.org.br crea-se@crea-se.org.br
CREA-SE
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 3234-3000 Fax: XXXX-XXXX e Agronomia de Sergipe
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SE ART OBRA / SERVIÇO
Nº SE20200212854
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe
INICIAL
EQUIPE à SE20200208677

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima MARIANA ALMEIDA ROCHA - CPF: 012.297.501-42

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA - CNPJ: 13.128.780/0100-83

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em: 30/09/2020 Valor pago: R$ 88,78 Nosso Número: 8201884927

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CREA-SE
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 3234-3000 Fax: XXXX-XXXX e Agronomia de Sergipe
Servi9o P血biico Fede「al

CONSELHO FEDERAL/CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA " 8a REGlÅo

〇〇〇

ANOTAeÅoDERESPONSABlしIDADETEcNICAART NO:8-14183I20

CPF/CGC/CNPJ:22.684.967/0001 -72

Descr噴OSllm釦adaatividade:Responsaveipelaelabora車OdoRefat6rioAmbientaISimp臨cado(RAS)(ParcialeFinai),Relat6rioPlanodeManejoe inventa「ioFIo「estalparaa「eadoestudoComunidadeMangabej「anoBairro17deMar9O,nOmUnic匝deArac可v(CeP‥49094_670),eStadodeSe「gipe; refe「enteaocontratoceIebradoent「eGENIVALNUNESCONSULTORIAAMBIENTALeEMPRESAMUNIC-PALDEOBRASEURBANiZACÅ0一 EMURB,CNPJ‥13"118.245/0001-60.EIabora碕OderelatorioambientaIvisando:Diagn6stieoambientalsimp輔飴dodomeiobi6tico(floraefauna〉; Caracteriza車oean訓sedos「jscosnaunidadedeconserva車O;AvaIja9aO。os肋pactosArhojentals〈AIA);Avaiia9at)dasmedjdasdecontroIe, mitiga辞OeCOmPenSa車Odosimpactos;Avaiia如dosp「og「amasambientais;PropostadoPianodeMan?joparaUCedeesp細eusadano

ext「ativismoIocaI:lnvent…irioFIorestaIdaFioraDaraSuDreSSaO.Reqist「ofotoclratCO,

Vaio「: R$1500,00

l               ASSiNATURAS     /’¥¥ i Pa「averificara autenticidadedesta 在野窃雑艶子 罰


DecIaroseremverdadeirasasinfomac6esacimaI¥ ¥     揮四季

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Assinaturadoprofissional
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

14.2. ANEXO II - ATESTADOS DE VIABILIDADE

Aracaju - SE Revisão 00 299/306

Outubro de 2020
http://publixweb:8080/publix/jsp/prtAtestadoViabilidade.jsp?.

Publix - Sistema integrado de Gestão - Administração Pública


ATESTADOS TÉCNICOS
12 de Julho de 2019 10:54h

ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA


DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA N° 0806 / 2019

Atestamos para os devidos fins, as condições de Viabilidade Técnica de Abastecimento de


Água do empreendimento abaixo:

Interessado: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU - EMURB.


Caracterização do empreendimento: LOTEAMENTO 32 ETAPA DO 17 DE MARÇO,
MANGABEIRA, COMPOSTO POR 1102 UNIDADES HABITACIONAIS.
Localização: AV. PADRE ARNÓBIO DE MELO (ANTIGA AV. AMARELA), 17 DE MARÇO,
ARACAJU/SE.
Parecer Técnico: E TECNICAMENTE VIÁVEL O ATENDIMENTO DO EMPREENDIMENTO
MEDIANTE AMPLIAÇÃO DE REDE.
Restrição e condicionantes: A VIABILIDADE TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO ESTÁ
CONDICIONADA À AMPLIAÇÃO DE REDE POR CONTA DO INTERESSADO SOB
FISCALIZAÇÃO DA DESO. A AMPLIAÇÃO DEVER PARTIR DE REDE DE 600 mm
EXISTENTE E DEVE POSSUIR DN MÍNIMO DE 200 mm.
Observação: SEGUNDO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO DO DECRETO N° 27.565 DO
GOVERNO DE SERGIPE: "QUANDO A ENTRADA DA TUBULAÇÃO ALIMENTADORA DO
RESERVATÓRIO EXCEDER A 6 (SEIS) METROS ACIMA DO NÍVEL DO EIXO DA VIA
PÚBLICA, É NECESSÁRIA A CONSTRUÇÃO DE UM RESERVATÓRIO INFERIOR E DE
UMA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA, SENDO DE RESPONSABILIDADE DO CLIENTE A
CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS MESMOS". O PROJETO DA REDE
DE DISTRIBUIÇÃO DEVERÁ SER APRESENTADO PARA ANÁLISE DA DESO. ESJE
DOCUMENTO TEM VALIDADE DE DOIS ANOS A PARTIR DE SUA EMISSÃO.
PROTOCOLO N° 6968/2019.

Aracaju, 12 de Julho de 2019

LUÍS ANT^MMM^CUNHA VIANA NETO CARLOS AND! PEDREIRA


ASSESSORIA TÉcWfCÁDE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DIRETORIADE AÇÃO E MANUTENÇÃO

Rua Campo do Brito, 331 - Bairro 13 de Julho - Caixa Postal 504 - CEP: 49020-380 - PABX/FAX (079) 3226-1000 - CNPJ: 13.018.171/0001-90 Insc. Est.:
27-051-036-2 - Site: wwW.deso-se.com.br email: deso@deso-se.com.br-Aracaju-SE

l Of l 12/07/2019 10:53
liHp://publixweb:8080/publix/jsp/prtAtestadoViabilidade.isp?chav..

Publíx • Sistema Integrado d& Gestão • Administração Pública


ATESTADOS TÉCNICOS
12 de Julho de 2019 07:14h

ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA


DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO N° 0805 / 2019

Atestamos para os devidos fins, as condições de Viabilidade Técnica de


Esgotamento Sanitário do empreendimento abaixo:

rinteressadõTPRÊFEITURA MUNÍCÍRÃTÕE^RACAJU
Caracterização do empreendimento. 3a ETAPA DO LOTEAMENTO BAIRRO
NOVO 17 DE MARÇO
Localização. BAIRRO 17 DE MARÇO ARACAJU/SE
Parecer Técnico: EXISTE VIABILIDADE TÉCNICA, MEDIANTE ATENDIMENTO
DASJXIGÊNCIA^ABAIXO. ____
("Restrição e condicionantes: O INTERE^SÃD^TE^/E^Ã~ÃPRÊ^ElsnÃR^DÊSCT
O PROJETO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO
EMPREENDIMENTO COM SUAS RESPECTIVAS VAZÕES.BEM COMO O
ESTUDO DAS VAZÕES À JUSANTE DO LANÇAMENTO DOS EFLUENTES NO
PV -111 EXISTENTE, PERTENCENTE À REDE COLETORA DO BAIRRO 17 DE
MARÇO BLOCO II.O PROJETO SERÁ SUBMETIDO À ANÁLISE DA DESO E, SE

Observação: RENOVAÇÃO DA AVTE N° 1376/2017 SOLICITADO PELO


PROTOCOLO N° 6985/2019. ESTE DOCUMENTO TEM VALIDADE DE 02(DOIS)
ANOS A PARTIR DE SUA EMISSÃO. PROTOCOLO N°6885/2019

Aracaju, 12 de Julho de 2019

VANDERMURrtffR\toLHO CAMPOS CARLOS ODERSON SILVEIRA PEDREIRA


GERÊNCW DE COLETA E TRATAMENTO DOS SISTEMAS DIRETORIA )E OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
METROPOLITANOS NORTE

Rua Campo do Brito, 331 -Bairro 13 de Julho - Caixa Postal 504 - CEP: 49020-380 - PABX/FAX (079) 3226-1000 - CNPJ: 13.018.171/0001-90
Insc. Est. 27-051-036-2 - Site: www.deso-se.com.br email: deso@deso-se.com.br-Aracaju-SE

de l 12/7/2019 07:15
Aracaju, 21 de agosto de 2017

CE nº 2267/2017-DCMD
A
Prefeitura Municipal de Aracaju
Secretaria Municipal da Infraestrutura
CNPJ: 13.128.780/0100-83

Att.
Antônio Sérgio Ferrari Vargas
Secretário Municipal da Infraestrutura
E-mail: tereza.goes@aracaju.se.gov.br

Ref: Oficio 160/2017, 04 de agosto de 2017

Senhor(a),

Reportando-nos ao ofício referenciado, que versa sobre a consulta de Viabilidade Técnica


relativa ao fornecimento de energia elétrica para o Loteamento 3ª Etapa do Bairro 17 de
Março, composto por 39.684,54m² de área verde, 76.295,18m² de vias públicas com
passeios e 120.239,24m² área total de lotes , que comportará 810 unidades habitacionais
unifamiliares térreas , padrão popular , que fará parte do Programa Minha Casa Minha Vida.
O partido Urbanístico foi distribuído em 21 (vinte e uma) quadras, sendo 18(dezoito) de uso
exclusivamente residencial e 03(três) quadras de uso para implantação de equipamentos
comunitários, sendo 01 (uma) destinada à área institucional e 02 (duas) quadras para praças,
localizado na Zona de Expansão- ZAR/ZR-3 de Aracaju possui acesso pela Av. Amarela no
Bairro 17 de Março, no município de Aracaju/SE, conforme Planta de Localização.
Comunicamos que é possível o atendimento, respeitados os prazos necessários à elaboração
dos projetos, orçamentos e execução das obras no sistema de distribuição da Energisa
Sergipe.

Ressaltamos, ainda, que deverá ser formalizada junto à Energisa Sergipe, esta solicitação
de atendimento, com antecedência de 01 (um) ano, através de oficio, anexando à
documentação relacionada no Anexo I, a depender das características do empreendimento,
para que possa dar o devido encaminhamento para elaboração do projeto, de acordo com a
Resolução Normativa n.º 414/2010 – ANEEL que estabelece as condições para atendimento
com redes de energia elétrica nos parcelamentos de solos para fins urbanos.

Por fim, informamos que execução das obras, pela Energisa Sergipe, está condicionada a
efetivação da implantação da infraestrutura das ruas definidas (meio fio, calçamento, etc.),
as casas em fase de edificação com prazo de habitação definido e as negociações específicas
dos encargos de responsabilidades, de acordo com as legislações vigentes.

Atenciosamente,

Renan Accioly Pimentel


Engenheiro de Projetos e Obras - DPTO OBRAS MANUT.DISTRIBUICAO
e-mail: renan.pimentel@energisa.com.br
Rua Min. Apolônio Sales, 81. Página 1/2
Aracaju – SE CEP 49040-150
Tel. (79) 2106-1600 Fax: (79) 3249-1900
www.energisa.com.br
ANEXO I

1. Empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social destinados às classes de


baixa renda.

1.1 Apresentação de documentação comprobatória de caracterização do empreendimento


como sendo de interesse social, incluindo as leis especificas ou declarações do poder
público, conforme o caso;
1.2 Apresentação de licenças urbanísticas e ambientais;
1.3 Cópia do projeto completo aprovado pela autoridade competente;
1.4 Apresentação de todas as informações técnicas necessárias, em coordenadas
georeferenciadas, para o projeto da infraestrutura básica;
1.5 Cronograma de execução da obra.

2. Empreendimentos habitacionais urbanos não caracterizados de interesse social.

2.1 Submeter projeto elétrico para aprovação da Energisa Sergipe;


2.2 Cópia do projeto completo aprovado pela autoridade competente;
2.3 Apresentação de licenças urbanísticas e ambientais;
2.4 Apresentação de todas as informações técnica necessárias, em coordenadas
georeferenciadas, para o projeto e dimensionamento da obra de conexão com a rede da
Energisa Sergipe, caso se aplique.

3. Outras Considerações:

3.1 A implantação da infraestrutura de iluminação pública deverá ser de responsabilidade,


única, e exclusiva, do responsável do empreendimento, de acordo com a Resolução
Normativa nº 414/2010;
3.2 Os padrões de medição deverão estar de acordo com as Normas vigentes;
3.3 A ligação da unidade consumidora será condicionada a aprovação da inspeção das
instalações pela Energisa Sergipe.

Rua Min. Apolônio Sales, 81. Página 2/2


Aracaju – SE CEP 49040-150
Tel. (79) 2106-1600 Fax: (79) 3249-1900
www.energisa.com.br
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

14.3. ANEXO III - MAPAS E PLANTAS

Aracaju - SE Revisão 00 300/306

Outubro de 2020
707200,000000 707800,000000 708400,000000 709000,000000 709600,000000

MAPA DE PEDOLOGIA

±
8785000,000000

8785000,000000
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

± AL

10°0'0"S
BA

SE

11°0'0"S
8784500,000000

8784500,000000
0 15 30 60
Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

11°0'0"S
8784000,000000

8784000,000000
00,0375
0,075 0,15

11°10'0"S
km

Legenda
SE-466

Rodovias Estaduais
8783500,000000

8783500,000000
Lagoas
ADA
AID

Classes de solos
Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico
Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico
8783000,000000

8783000,000000
Referências Cartográficas:
Escala: 1:10.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
8782500,000000

8782500,000000
0 125 250 500
m

707200,000000 707800,000000 708400,000000 709000,000000 709600,000000


707200,000000 707800,000000 708400,000000 709000,000000 709600,000000

MAPA DE GEOLOGIA

±
8785000,000000

8785000,000000
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

± AL

10°0'0"S
BA

SE

11°0'0"S
8784500,000000

8784500,000000
0 15 30 60
Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

11°0'0"S
8784000,000000

8784000,000000
0 2,5 5 10

11°10'0"S
km

Legenda
SE-466

Rodovias Estaduais
8783500,000000

8783500,000000
Lagoas
ADA
AID
Unidades Geológicas
Grupo Barreiras
Depósitos Litorâneos
Depósitos Fluviolagunares
8783000,000000

8783000,000000
Referências Cartográficas:
Escala: 1:10.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
8782500,000000

8782500,000000
0 125 250 500
m

707200,000000 707800,000000 708400,000000 709000,000000 709600,000000


696000,000000 698000,000000 700000,000000 702000,000000 704000,000000 706000,000000 708000,000000 710000,000000 712000,000000
MAPA RECURSOS HÍDRICOS

±
SUPERFICIAIS
Brasil
8786000,000000

8786000,000000
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

± AL

10°0'0"S
BA

SE
8784000,000000

8784000,000000

11°0'0"S
0 15 30 60
Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W
8782000,000000

8782000,000000
±

11°0'0"S
8780000,000000

8780000,000000
0 0,2 0,4 0,8

11°10'0"S
km

ia
ar
Legenda

M
ta
8778000,000000

8778000,000000
n
Sa
Hidrografia
o
Ri
ADA

Bacias Hidrográficas

co
8776000,000000

8776000,000000
nti
BH do rio Sergipe


At
no
BH do rio Vaza-Barris

ea
Oc
Sub-bacia do rio Santa Maria
Rio
Va Referências Cartográficas:
z
8774000,000000

8774000,000000
a- B
ar r Escala: 1:60.000
is Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
8772000,000000

8772000,000000
CREA SE: 271820844-9;

0 500 1.000 2.000


m

696000,000000 698000,000000 700000,000000 702000,000000 704000,000000 706000,000000 708000,000000 710000,000000 712000,000000


707200,000000 707800,000000 708400,000000 709000,000000 709600,000000

MAPA DE GEOMORFOLOGIA

±
8785000,000000

8785000,000000
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

± AL

10°0'0"S
BA

SE

11°0'0"S
8784500,000000

8784500,000000
0 15 30 60
Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

11°0'0"S
8784000,000000

8784000,000000
00,0375
0,075 0,15

11°10'0"S
km

Legenda
SE-466

Rodovias Estaduais
8783500,000000

8783500,000000
Lagoas
ADA
AID
Unidades Geomorfológicas
Tabuleiro Costeiro
Planície Fluviolagunar
Terraços Marinhos Pleistocênico
8783000,000000

8783000,000000
Referências Cartográficas:
Escala: 1:10.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
8782500,000000

8782500,000000
0 125 250 500
m

707200,000000 707800,000000 708400,000000 709000,000000 709600,000000


690000,000000 695000,000000 700000,000000 705000,000000
!
.
710000,000000 715000,000000 720000,000000 725000,000000
MAPA DE LOCALIZAÇÃO

±
Área de Influência Indireta

SE-09
Acesso
Meio socioeconômico

0
Brasil

Acesso

SE
Capoã

-4
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W
!
.

60
Ac

±
e ss
o
8795000,000000

8795000,000000
Quissamã AL
!
.

10°0'0"S
Sobrado SE-100 Olhos d'Água
Palestina !
. !
.
Acesso BA
!
.
Timbó SE

Ac
!
.

ess
SE

11°0'0"S
o
SE-25

0 15 30 60
SE Km
-4 62
8790000,000000

8790000,000000
5

Atalaia Nova
Sergipe
!
. 37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

SE

!
.
Cabrita ±
6 5
-0
SE

11°0'0"S
SE-464

SE-040
8785000,000000

8785000,000000
ss o
Ace

66
-4
Arame II

SE
!
. 0 0,450,9 1,8
Rita Cacete Arame I

11°10'0"S
km
!
.
Coqueiro Acesso
!
. Ac
e
!
. Caípe Novo ss

ico
o
SE
!

nt
.


At
8780000,000000

8780000,000000
no
Legenda

ea
Oc
Caípe Velho
Acesso
!
. Localidades
!
.
Rodovias e acessos

SE
Pedreiras
ADA
!
.
0 5
Ac

-0
8775000,000000

8775000,000000
e

SE

AID
ss
o

Costa AII
!
.
0 0
-1

Acesso
SE

Água Boa
!
.
Referências Cartográficas:
Escala: 1:125.000
o
sse

Projeção: Universal Transversa de Mercator;


Ac

Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;


8770000,000000

8770000,000000
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


SE

Aracaju - Estado Sergipe;


-27

Data: Agosto de 2020;


0

Responsável: Mariana Almeida Rocha;


CREA SE: 271820844-9;
0 0
-1

0 1.500 3.000 6.000


SE

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MAPA DE LOCALIZAÇÃO

±
Área Diretamente Afetada
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

±
8784000,000000

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Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

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8783800,000000

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0 0,010,02 0,04

11°10'0"S
km

Legenda

!
. Localidades
8783600,000000

8783600,000000
Rodovias e acessos

ADA

Referências Cartográficas:
Escala: 1:3.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
8783400,000000

8783400,000000
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;

0 25 50 100
m

707700,000000 707800,000000 707900,000000 708000,000000 708100,000000 708200,000000 708300,000000 708400,000000 708500,000000


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MAPA DE LOCALIZAÇÃO

±
Área Influência Direta
Meio social
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W
8784700,000000

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Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W
8784100,000000

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±

11°0'0"S
8783800,000000

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0,075 0,15

11°10'0"S
km
SE-466
8783500,000000

8783500,000000
Legenda

!
. Localidades

Rodovias e acessos
8783200,000000

8783200,000000
ADA
AID
8782900,000000

8782900,000000
Referências Cartográficas:
Escala: 1:10.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
8782600,000000

8782600,000000
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
8782300,000000

8782300,000000
0 125 250 500
m

707100,000000 707400,000000 707700,000000 708000,000000 708300,000000 708600,000000 708900,000000 709200,000000 709500,000000 709800,000000
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MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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8774000,000000

8774000,000000
Referências Cartográficas:
Escala: 1:60.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Acesso Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
so

Folha: A3;
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Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
8772000,000000

8772000,000000
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
so
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Escala: 1:2.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
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MAPA DE LOCALIZAÇÃO

±
Estrutras do Bairro 17 de março
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W
8784700,000000

8784700,000000
± AL

10°0'0"S
BA

SE
8784400,000000

8784400,000000

11°0'0"S
0 15 30 60
Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W
8784100,000000

8784100,000000
±

11°0'0"S
8783800,000000

8783800,000000
0 2,5 5 10

11°10'0"S
km
8783500,000000

8783500,000000
. Legenda

Rodovias e acessos

ADA
8783200,000000

8783200,000000
.
AID
Q Q CRAS

Ç Escolas
. Igrejas
8782900,000000

8782900,000000
¶ Unidade de Saúde

Referências Cartográficas:
¶Ç Ç . Escala: 1:10.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
.
8782600,000000

8782600,000000
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


. Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;
8782300,000000

8782300,000000
0 125 250 500
m

707100,000000 707400,000000 707700,000000 708000,000000 708300,000000 708600,000000 708900,000000 709200,000000 709500,000000 709800,000000
696000,000000 700000,000000 704000,000000 708000,000000 712000,000000
USO E OCUPAÇÃO DOS SOLOS

± SUB-BACIA DO RIO SANTA MARIA


Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

± AL

10°0'0"S
BA
8784000,000000

8784000,000000
SE

11°0'0"S
0 15 30 60
Km

Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

11°0'0"S
8780000,000000

8780000,000000
0 0,2 0,4 0,8

11°10'0"S
km

Tipos de Uso das Terras


Manguezal
ADA
Floresta Ombrófila

co
Vegetação de Restinga

nti

Corpos d'Água

At
no
Área Embrejada

ea
Oc
Cultivos Agrícolas/Solos Expostos
8776000,000000

8776000,000000
ia
ar
M

Pastagem
a
nt
Sa

Área Industrial
o
Ri

Dunas e Areial
Área Degradada
Não Mapeado

Referências Cartográficas:
Escala: 1:60.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Rio V
aza- Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Barris Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
8772000,000000

8772000,000000
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;

0 500 1.000 2.000


m

696000,000000 700000,000000 704000,000000 708000,000000 712000,000000


696000,000000 699000,000000 702000,000000 705000,000000 708000,000000 711000,000000
LOCALIZAÇÃO

±
POÇOS PARTICULARES
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W

!
. ±
8785000,000000

8785000,000000
AL
!
.

10°0'0"S
BA

!
. SE

11°0'0"S
0 15 30 60
Km

!
. !
.
Sergipe
!
.
8782000,000000

8782000,000000
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

±
!
.

11°0'0"S
0 0,2 0,4 0,8
8779000,000000

8779000,000000

11°10'0"S
km

!
.

ia
ar
M
Legenda

n ta
Sa
!
. Hidrografia
o
Ri
ADA
AID

co
AII

nti

At
8776000,000000

8776000,000000
Poços

no
ea
Oc
!
. .
! Em operação

.
! Paralisado / não informado

Referências Cartográficas:
Escala: 1:60.000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
8773000,000000

8773000,000000
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;

0 500 1.000 2.000


m

696000,000000 699000,000000 702000,000000 705000,000000 708000,000000 711000,000000


702000,000000 705000,000000 708000,000000 711000,000000 714000,000000 717000,000000 720000,000000
MAPA DAS UNIDADES DE

±
CONSERVAÇÃO
Brasil
39°0'0"W 38°0'0"W 37°0'0"W 36°0'0"W
8797000,000000

8797000,000000
± AL

10°0'0"S
BA

SE

11°0'0"S
0 15 30 60
Km
8794000,000000

8794000,000000
Sergipe
37°20'0"W 37°10'0"W 37°0'0"W

11°0'0"S
8791000,000000

8791000,000000
0 2,5 5 10

11°10'0"S
km

Legenda
ADA
8788000,000000

8788000,000000
Unidades de Conservação
Parque Municipal Ecológico do Tramandaí

APA do Morro do Urubu

Parque Natural Municipal do Poxim

Referências Cartográficas:
Escala: 1:60.000
8785000,000000

8785000,000000
Projeção: Universal Transversa de Mercator;
Zona: 24 Sul - Datum SIRGAS 2000;
Fonte: Google Earth Pro, 2018 e SRH (2015).
Folha: A3;

Projeto: Comunidade Mangabeiras - EMURB


Aracaju - Estado Sergipe;
Data: Agosto de 2020;
Responsável: Mariana Almeida Rocha;
CREA SE: 271820844-9;

0 500 1.000 2.000


m

702000,000000 705000,000000 708000,000000 711000,000000 714000,000000 717000,000000 720000,000000


707700 707800 707900 708000 708100 708200 708300 708400 MAPA DE LOCALIZAÇÃO
Reserva Extrativista Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres

BRASIL
8784000

8784000
8783900

8783900
8783800

8783800
SERGIPE
8783700

8783700
8783600

8783600
Elementos do Mapa
Indivíduos doentes

Reserva Extrativista
8783500

8783500
Projeto urbanístico
Referências Cartográficas:
Escalas: 1:2500
Projeção: Universal Transversa de Mercator
Zona: 24 S - Datum SIRGAS 2000
Fonte: IBGE (2012) e SEMARH (2015)
Imagem: Google Earth Pro, 2019
Folha: A3
Data: 24 de Setembro de 2020
Responsável: José Paulo Santana
8783400

8783400
CRBio: 105.612/08-D

707700 707800 707900 708000 708100 708200 708300 708400


707700 707800 707900 708000 708100 708200 708300 708400 MAPA DE LOCALIZAÇÃO
Reserva Extrativista Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres

BRASIL
8784000

8784000
8783900

8783900
8783800

8783800
SERGIPE
8783700

8783700
8783600

8783600
Elementos do Mapa
Indivíduo supressão

Reserva Extrativista
8783500

8783500
Projeto urbanístico
Referências Cartográficas:
Escalas: 1:2500
Projeção: Universal Transversa de Mercator
Zona: 24 S - Datum SIRGAS 2000
Fonte: IBGE (2012) e SEMARH (2015)
Imagem: Google Earth Pro, 2019
Folha: A3
Data: 24 de Setembro de 2020
Responsável: José Paulo Santana
8783400

8783400
CRBio: 105.612/08-D

707700 707800 707900 708000 708100 708200 708300 708400


RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

14.4. ANEXO IV - MATRIZ AVALIAÇÃO DE IMPACTO

Aracaju - SE Revisão 00 301/306

Outubro de 2020
MEIOS FORMA DE PRAZO DE OCORRÊNCIA
FASE IMPACTOS NATUREZA DURAÇÃO ABRANGÊNCIA REVERSIBILIDADE CUMULATIVIDADE SINERGIA MAGNITUDE GRAU DE IMPORTÂNCIA
OCORRÊNCIA MANIFESTAÇÃO
F B S 1 2 3

Alteração pontual na qualidade do ar e geração de ruídos e vibrações x negativo direta imediato temporário local reversível não não baixa x baixo

Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos x negativo direta imediato temporário local reversível sim não média x médio
Manejo do terreno e intensificação dos processos erosivos x negativo direta médio temporário local reversível sim não média x médio
Alteração na Qualidade do Solo, Águas Subterrâneas e Mudança do
x negativo direta médio/longo permanente local irreversível sim sim muito alta x alto
regime hidrológico natural
Alteração e perda de habitat x negativo direta imediato permanente local irreversível sim não média x médio
Alteração pontual e supressão da cobertura vegetal x negativo direta imediato temporário local irreversível não sim média x médio
Geração de afugentamento e atropelamento da fauna x negativo direta/indireta imediato temporário local reversível sim não baixa x baixo
Implantação Geração de vetores e transmissores x negativo indireta imediato temporário local reversível sim sim média x muito baixo
Crescimento de empregos temporarios e circulação de renda na
x positivo direta imediato temporário regional reversível não não 2 x baixo
região
Pressão sobre o sistema viario x negativo indireta médio/longo temporário local reversível não sim 2 x baixo

Interferencia no uso e ocupação do solo / alteração na paisagem x negativo direta imediato permanente local irreversível sim sim 4 x alto

Risco de acidentes ocupacionais x negativo direta imediato temporário local reversível não não 1 x muito baixo
Risco de acidentes de transito x negativo direta imediato temporário local reversível não sim 2 x baixo
Interferência em bens de patrimônio arqueológico x negativo direta imediato permanente local irreversível não não 3 x baixo
MEIOS FORMA DE PRAZO DE OCORRÊNCIA
FASE IMPACTOS NATUREZA DURAÇÃO ABRANGÊNCIA REVERSIBILIDADE CUMULATIVIDADE SINERGIA MAGNITUDE GRAU DE IMPORTÂNCIA
OCORRÊNCIA MANIFESTAÇÃO
F B S 1 2 3

Geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos x negativo direta médio/longo cíclico local reversível sim não média x médio
Geração de afugentamento e atropelamento da fauna x negativa direta/indireta imediato temporária local reversível não sim baixa x baixo
Geração de vetores e transmissores x negativa indireta imediato temporária local reversível Sim não baixa x muito baixo
Conservação e manejo de Unidades de Conservação x positivo direta longo Prazo permanente local irreversível sim sim Alta x alto
Ampliação de pesquisa científica x positivo indireta médio/longo cíclico local reversível não não baixa x muito baixo
Operação Apelo locacional da atividade extrativista
Geração do aumento da pressão antrópica sobre a Unidade de
x
x
positivo
negativa
direta
indireta
imediato
médio/longo
permanente
permanente
local
local
reversível
reversível
sim
sim
sim
sim
média
média x
x médio
baixo
Contratacção de mão de obra e acrescimo de comércio e serviços x positivo direto imediato permanente regional irreversível sim sim muito Alta x muito baixo
Aumento da pressão antrópica arrecadação de receitas, tributos e x positivo direto médio/longo prazo permanente estratégica irreversível sim sim média x médio
Risco de acidente de trânsito x negativo direto imediato permanente regional irreversível sim sim muito Alta x alto
Transporte Urbano e Pressão sobre sistema viário x negativo indireto médio/longo prazo permanente regional reversivel não sim média x baixo
Aumento da pressão antrópica arrecadação de receitas, tributos e x positivo indireto médio/longo prazo permanente local irreversível não sim média x médio
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

14.5. ANEXO V - DECRETO AUTORIZAÇÃO A CRIAÇÃO DA RESEX

Aracaju - SE Revisão 00 302/306

Outubro de 2020
ANO XXIX Aracaju (SE), 02 de Julho de 2020 N° 4429
{lw_pdf_first_content_page}

Atos do Poder Executivo


2 Edição Nº 4429 DIARIO OFICIAL Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020
Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020 DIARIO OFICIAL Edição Nº 4429 3
4 Edição Nº 4429 DIARIO OFICIAL Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020
Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020 DIARIO OFICIAL Edição Nº 4429 5

Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão


6 Edição Nº 4429 DIARIO OFICIAL Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020
Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020 DIARIO OFICIAL Edição Nº 4429 7

Secretaria Municipal da Saúde


8 Edição Nº 4429 DIARIO OFICIAL Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020
Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020 DIARIO OFICIAL Edição Nº 4429 9

Fundação Municipal de Formação para o Trabalho


10 Edição Nº 4429 DIARIO OFICIAL Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020

Empresa Municipal de Obras e Urbanização

Câmara Municipal
Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020 DIARIO OFICIAL Edição Nº 4429 11
12 Edição Nº 4429 DIARIO OFICIAL Aracaju(SE), 02 de Julho de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

14.6. ANEXO VI - DOCUMENTAÇÃO ASSOCIAÇÃO CATADORES MANGABA

Aracaju - SE Revisão 00 303/306

Outubro de 2020
RAS – Comunidade Mangabeiras – Aracaju – Sergipe

14.7. ANEXO VII - LAUDO DE RUÍDO

Aracaju - SE Revisão 00 304/306

Outubro de 2020
Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1483/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020

DADOS DO CLIENTE:
Nome: A3 Consultoria e Projetos de Engenharia LTDA
Endereço: Rua Deputado Francisco Guedes Melo, Sala5F, Grageru, Aracajú/SE

IDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO SOB TESTE:


Instrumento: Medidor de Nível Sonoro Modelo: Octava
Fabricante: Criffer Número de série: 19090036

PROCEDIMENTO(S) DE CALIBRAÇÃO UTILIZADO(S): PC EAC01 - Revisão: 01

MÉTODO(S): Comparação direta com o padrão de referência.

PADRÃO(ÕES) UTILIZADO(S):
 Stanford Reasearch - DS-360 - Certificado de calibração n° DIMCI 0859/2018 do INMETRO - Válido até 07/2020
 GRAS - 42AG - Certificado de calibração n° A0440/2018 do Labelo - Válido até 09/2020
 Testo - Testo 622 - Certificado de calibração n° T0914/2018 do Labelo - Válido até 07/2020

CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
Temperatura: 22,0 °C ± 3,0 °C
Umidade Relativa: 55 % ± 10 %
Pressão Atmosférica: 101,32 kPa ± 10 %

NOTAS:
 Os resultados da calibração estão contidos em tabelas anexas, que relacionam os valores indicados pelo instrumento em teste,
com valores obtidos através da comparação com os padrões e incertezas estimadas da medição (IM).

 A incerteza expandida de medição é declarada como a incerteza combinada, multiplicada pelo fator de abrangência “k”,
correspondente a um nível de confiança de aproximadamente 95%, conforme a distribuição de probabilidade t-Student, com graus de
liberdades efetivos (Veff).

 A incerteza padrão de calibração foi determinada de acordo com o “guia para expressão de incerteza de medição”.

 Esta calibração não substitui nem isenta os cuidados mínimos do controle metrológico.

 Este certificado refere-se exclusivamente ao item calibrado, não sendo extensivo a quaisquer lotes.

 O certificado não deve ser reproduzido total ou parcialmente sem prévia autorização.

 Calibração realizada nas instalações da CrifferLab, sito na avenida Theodomiro Porto da Fonseca, 3101, Unidade 6, sala 203,
bairro Cristo Rei, São Leopoldo - RS, com padrões calibrados em laboratórios acreditados à coordenação geral de acreditação do
INMETRO.

 O presente certificado de calibração atende aos requisitos da norma ABNT NBR ISO IEC 17025.

Página 1 de 5
Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1483/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020

Resultado da calibração:

Tabela 1 : Resultados para os testes de linearidade de nível (itens 7.9 e 7.10 - IEC 60651)
Nível Nível Desvio Tolerância Limite Limite Fator de Incerteza
Nominal Medido Medido +/- Mínimo Máximo Abrang. Expandida
dB dB dB dB dB dB k dB
130 130 0 0,7 129 131 2 0,3
129 129 0 0,7 128 130 2 0,3
128 128 0 0,7 127 129 2 0,3
127 127 0 0,7 126 128 2 0,3
126 126 0 0,7 125 127 2 0,3
124 124 0 0,7 123 125 2 0,3
119 118,8 0,2 0,7 118 120 2 0,3
114 113,9 0,1 0,7 113 115 2 0,3
109 108,9 0,1 0,7 108 110 2 0,3
104 103,8 0,2 0,7 103 105 2 0,3
99 98,8 0,2 0,7 98 100 2 0,3
94 93,9 0,1 0,7 93 95 2 0,3
89 88,8 0,2 0,7 88 90 2 0,3
84 83,9 0,1 0,7 83 85 2 0,3
79 78,9 0,1 0,7 78 80 2 0,3
74 73,9 0,1 0,7 73 75 2 0,3
69 68,9 0,1 0,7 68 70 2 0,3
64 63,8 0,2 0,7 63 65 2 0,3
59 59 0 0,7 58 60 2 0,3
54 53,9 0,1 0,7 53 55 2 0,3
49 48,9 0,1 0,7 48 50 2 0,3
44 44 0 0,7 43 45 2 0,3
39 39,7 -0,7 0,7 38 40 2 0,3
38 38,8 -0,8 0,7 37 39 2 0,3
37 38,1 -1,1 0,7 36 38 2 0,3
36 37,3 -1,3 0,7 35 37 2 0,3
35 36,6 -1,6 0,7 34 36 2 0,3
34 36,1 -2,1 0,7 33 35 2 0,3
33 35,3 -2,3 0,7 32 34 2 0,3
32 34,7 -2,7 0,7 31 33 2 0,3
31 34,2 -3,2 0,7 30 32 2 0,3
30 33,9 -3,9 0,7 29 31 2 0,3

Página 2 de 5
Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1483/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020

Tabela 4 : item 6 - IEC 60651 - Ponderação em frequência - Curva A


Frequência Nível Nível Desvio -Tol - U Tol + U Fator de Incerteza
Exata Esperado Medido Calculado Abrang. Expandida
Hz dB dB dB dB dB k dB
125,89 107,9 107,7 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
158,49 110,6 110,6 0 -1,3 1,3 2 0,3
199,53 113,1 113 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
251,19 115,4 115,3 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
316,23 117,4 117,3 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
398,11 119,2 119 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
501,19 120,8 120,6 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
630,96 122,1 122 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
794,33 123,2 123,1 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
1000 124 124 0 -1,3 1,3 2 0,3
1258,93 124,6 124,5 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
1584,89 125 124,9 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
1995,26 125,2 125,2 0 -1,3 1,3 2 0,3
2511,89 125,3 125,3 0 -1,3 1,3 2 0,3
3162,28 125,2 125,5 0,3 -1,3 1,3 2 0,3
3981,07 125 125,4 0,4 -1,3 1,3 2 0,3
5011,87 124,5 125,2 0,7 -1,8 1,8 2 0,3
6309,57 123,9 124,8 0,9 -2,3 1,8 2 0,3
7943,28 122,9 124 1,1 -3,3 1,8 2 0,3

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Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1483/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020

Tabela 5 : item 6 - IEC 60651 - Ponderação em frequência - Curva C


Frequência Nível Nível Desvio -Tol - U Tol + U Fator de Incerteza
Exata Esperado Medido Calculado Abrang. Expandida
Hz dB dB dB dB dB k (dB)
125,89 123,8 123,5 -0,3 -1,3 1,3 2 0,3
158,49 123,9 123,6 -0,3 -1,3 1,3 2 0,3
199,53 124 123,7 -0,3 -1,3 1,3 2 0,3
251,19 124 123,7 -0,3 -1,3 1,3 2 0,3
316,23 124 123,9 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
398,11 124 123,8 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
501,19 124 123,8 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
630,96 124 123,7 -0,3 -1,3 1,3 2 0,3
794,33 124 123,8 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
1000 124 123,8 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
1258,93 124 123,7 -0,3 -1,3 1,3 2 0,3
1584,89 123,9 123,7 -0,2 -1,3 1,3 2 0,3
1995,26 123,8 123,7 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
2511,89 123,7 123,6 -0,1 -1,3 1,3 2 0,3
3162,28 123,5 123,6 0,1 -1,3 1,3 2 0,3
3981,07 123,2 123,4 0,2 -1,3 1,3 2 0,3
5011,87 122,7 123,2 0,5 -1,8 1,8 2 0,3
6309,57 122 122,7 0,7 -2,3 1,8 2 0,3
7943,28 121 122 1 -3,3 1,8 2 0,3

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Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1483/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020

____________________________ ___________________________________
Técnico Executante Responsável Técnico
Felipe Silva Matheus de Pauli

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Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1484/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020
DADOS DO CLIENTE:
Nome: A3 Consultoria e Projetos de Engenharia LTDA
Endereço: Rua Deputado Francisco Guedes Melo, Sala 5F, Grageru, Aracajú/SE

IDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO SOB TESTE:


Instrumento: Calibrador de Nível Sonoro Modelo: CR-2
Fabricante: Criffer Número de série: 19050165

PROCEDIMENTO(S) DE CALIBRAÇÃO UTILIZADO(S): PC EAC02 - Revisão: 01

MÉTODO(S): Comparação direta com o padrão de referência.

PADRÃO(ÕES) UTILIZADO(S):
 Stanford Reasearch - DS360 - Certificado de calibração n° DIMCI 0859/2018 do INMETRO - Válido até 07/2020
 GRAS - 42AG - Certificado de calibração n° A0440/2018 do Labelo - Válido até 09/2020
 GRAS - 40AG - Certificado de calibração n° A0634a/2018 do Labelo - Válido até 12/2020
 GRAS - 26AG - Certificado de calibração n° A0637/2018 do Labelo - Válido até 12/2020
 Keithley - 2015 - Certificado de calibração n° E1404/2018 do Labelo - Válido até 09/2020
 Testo - Testo 622 - Certificado de calibração n° T0914/2018 do Labelo - Válido até 07/2020

CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
Temperatura: 22,0 °C ± 3,0 °C
Umidade Relativa: 55 % ± 10 %
Pressão Atmosférica: 101,32 kPa ± 10 %

NOTAS:
 Os resultados da calibração estão contidos em tabelas anexas, que relacionam os valores indicados pelo instrumento em teste,
com valores obtidos através da comparação com os padrões e incertezas estimadas da medição (IM).

 A incerteza expandida de medição é declarada como a incerteza combinada, multiplicada pelo fator de abrangência “k”,
correspondente a um nível de confiança de aproximadamente 95%, conforme a distribuição de probabilidade t-Student, com graus de
liberdades efetivos (Veff).

 A incerteza padrão de calibração foi determinada de acordo com o “guia para expressão de incerteza de medição”.

 Esta calibração não substitui nem isenta os cuidados mínimos do controle metrológico.

 Este certificado refere-se exclusivamente ao item calibrado, não sendo extensivo a quaisquer lotes.

 O certificado não deve ser reproduzido total ou parcialmente sem prévia autorização.

 Calibração realizada nas instalações da CrifferLab, sito na avenida Theodomiro Porto da Fonseca, 3101, Unidade 6, sala 203,
bairro Cristo Rei, São Leopoldo - RS, com padrões calibrados em laboratórios acreditados à coordenação geral de acreditação do
INMETRO.

 O presente certificado de calibração atende aos requisitos da norma ABNT NBR ISO IEC 17025.

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Certificado de Calibração
Número do certificado: CR1484/2020
Data da calibração: 05/03/2020
Data da emissão do certificado: 05/03/2020

Resultado da calibração:

Amplitude - Nível Sonoro (dB):


Frequência de
VR MM EA ET IM
referência (Hz)
1000 94,0 93,8 0,2 0,5 0,5
1000 114,0 114,0 0,0 0,5 0,5

Tabela de convenção:

VR Valor de referência
MM Resultado obtido da média aritmética das medidas
EA Erro absoluto
ET Erro total
IM Incerteza de medição

____________________________ ___________________________________
Técnico Executante Responsável Técnico
Felipe Silva Matheus de Pauli

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Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Data: 02/10/2020 Funcionário avaliado:


Empresa avaliada: Empresa avaliadora: Genival Nunes Consultoria de Projetos
Setor: Realizado por: Rafael Nunes Brasil
Pontos de medição

Evento Nome L [dB] L [dB] L [dB] L [dB]


eq AFMáx Máx Mín
1 AA 57,41 67,25 64,75 49,47
Calibração de laboratório

Sonômetro: CRS0597/2020 14/09/2020


Calibrador de áudio:
Observações

_________________________________________

Registro:

1 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Configuração

Evento: 1 Tarefa: AA

Tempo de amostragem [s]: 1 Duração: 00:05:00 Ponderação em frequência: A


Início: 11:18:12 Tempo em pausa: 00:00:00 Ponderação de tempo: Lenta
Fim: 11:23:11 Análise de oitavas: 1/3
Verificação de campo @ 1kHz

Pré verificação [dB]: 114,00 (02/10/2020 11:16)


Pós verificação [dB]: ---
Resultados

L [dB]: 57,41 L [dB]: 64,75 L [dB]: 62,50 L [dB]: 55,00


eq Máx 05 90
L [dB]: 67,25 L [dB]: 49,47 L [dB]: 60,00 L [dB]: 52,50
AFMáx Mín 10 95
SEL [dB]: 82,18 L [dB]: 84,27 L [dB]: 57,50
Pico 50

Gráficos

LAeq x Tempo
70,8

64,5
LAeq [dB]

58,1

51,8

45,4
11:18:12 11:19:26 11:20:41 11:21:56 11:23:11
Tempo

LZeq x 1/3 Oitava


94,1
69,17 65,21
70,6 63,23 62,44 62,27 59,85 59,48
LZeq [dB]

57,53 56,94 56,77 54,86 54,79 53,8 52,14 51,6 51,4 50,15 50,3 50,6 48,17 47,14 45,55 45,6 43,93 43,92 43,89
47,0
23,5
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k
Frequência [Hz]

LCeq x 1/3 Oitava


94,1
68,37 64,71
70,6 62,93 62,24 62,17 59,85 59,48
LCeq [dB]

57,53 56,94 56,77 54,86 54,79 53,8 52,14 51,5 51,2 49,85 49,8 49,8 46,87 45,14 42,55 41,2
47,0 37,73 35,42 32,69

23,5
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

LAeq x 1/3 Oitava


94,1
70,6
LAeq [dB]

50,88 50,93 52,14 53,57 52,96 53,99 53,8 52,74 52,6 52,6 51,45 51,5 51,6
46,34 48,87 48,95 48,67 47,04
42,97 42,71 44,13 44,45 43,1
47,0 39,63 37,32 34,59

23,5
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

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Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB]

001 11:18:12 50,74 069 11:19:20 56,50 137 11:20:28 56,37 205 11:21:36 57,57 273 11:22:44 57,35

002 11:18:13 50,57 070 11:19:21 57,35 138 11:20:29 55,84 206 11:21:37 59,54 274 11:22:45 57,51

003 11:18:14 50,48 071 11:19:22 57,47 139 11:20:30 56,37 207 11:21:38 61,09 275 11:22:46 56,65

004 11:18:15 50,52 072 11:19:23 56,92 140 11:20:31 56,73 208 11:21:39 60,78 276 11:22:47 56,17

005 11:18:16 50,96 073 11:19:24 56,35 141 11:20:32 56,90 209 11:21:40 59,96 277 11:22:48 55,78

006 11:18:17 52,22 074 11:19:25 56,46 142 11:20:33 56,58 210 11:21:41 59,19 278 11:22:49 59,79

007 11:18:18 51,98 075 11:19:26 56,08 143 11:20:34 55,93 211 11:21:42 60,82 279 11:22:50 57,98

008 11:18:19 52,99 076 11:19:27 56,10 144 11:20:35 55,10 212 11:21:43 63,19 280 11:22:51 55,97

009 11:18:20 53,94 077 11:19:28 56,29 145 11:20:36 54,65 213 11:21:44 62,39 281 11:22:52 54,30

010 11:18:21 56,44 078 11:19:29 56,60 146 11:20:37 54,82 214 11:21:45 61,22 282 11:22:53 54,29

011 11:18:22 56,45 079 11:19:30 56,57 147 11:20:38 55,45 215 11:21:46 61,09 283 11:22:54 54,49

012 11:18:23 56,40 080 11:19:31 57,49 148 11:20:39 55,25 216 11:21:47 60,58 284 11:22:55 54,67

013 11:18:24 56,96 081 11:19:32 57,35 149 11:20:40 56,11 217 11:21:48 60,33 285 11:22:56 54,99

014 11:18:25 57,02 082 11:19:33 57,00 150 11:20:41 55,70 218 11:21:49 59,86 286 11:22:57 55,45

015 11:18:26 56,64 083 11:19:34 56,21 151 11:20:42 56,22 219 11:21:50 59,42 287 11:22:58 56,43

016 11:18:27 56,02 084 11:19:35 56,89 152 11:20:43 55,71 220 11:21:51 61,26 288 11:22:59 55,51

017 11:18:28 57,62 085 11:19:36 56,63 153 11:20:44 56,14 221 11:21:52 64,05 289 11:23:00 54,95

018 11:18:29 58,60 086 11:19:37 57,07 154 11:20:45 55,44 222 11:21:53 64,37 290 11:23:01 54,94

019 11:18:30 59,00 087 11:19:38 56,68 155 11:20:46 56,79 223 11:21:54 62,45 291 11:23:02 56,55

020 11:18:31 57,36 088 11:19:39 56,97 156 11:20:47 57,92 224 11:21:55 62,70 292 11:23:03 55,59

021 11:18:32 56,66 089 11:19:40 56,98 157 11:20:48 58,44 225 11:21:56 61,17 293 11:23:04 54,02

022 11:18:33 55,67 090 11:19:41 56,38 158 11:20:49 58,74 226 11:21:57 61,29 294 11:23:05 54,92

023 11:18:34 57,03 091 11:19:42 56,74 159 11:20:50 58,11 227 11:21:58 61,08 295 11:23:06 54,94

024 11:18:35 56,59 092 11:19:43 56,60 160 11:20:51 56,27 228 11:21:59 61,17 296 11:23:07 55,20

025 11:18:36 55,65 093 11:19:44 56,76 161 11:20:52 55,37 229 11:22:00 60,85 297 11:23:08 55,09

026 11:18:37 57,69 094 11:19:45 56,25 162 11:20:53 55,77 230 11:22:01 60,40 298 11:23:09 52,75

027 11:18:38 57,11 095 11:19:46 56,14 163 11:20:54 54,79 231 11:22:02 60,42 299 11:23:10 51,88

028 11:18:39 58,33 096 11:19:47 55,66 164 11:20:55 55,79 232 11:22:03 60,53 300 11:23:11 51,44

029 11:18:40 57,56 097 11:19:48 55,83 165 11:20:56 57,07 233 11:22:04 60,14

030 11:18:41 57,53 098 11:19:49 56,09 166 11:20:57 56,59 234 11:22:05 60,40

031 11:18:42 57,15 099 11:19:50 55,65 167 11:20:58 55,82 235 11:22:06 60,29

032 11:18:43 57,82 100 11:19:51 56,71 168 11:20:59 55,16 236 11:22:07 59,63

033 11:18:44 58,13 101 11:19:52 56,19 169 11:21:00 54,64 237 11:22:08 57,87

034 11:18:45 58,35 102 11:19:53 56,39 170 11:21:01 55,80 238 11:22:09 57,18

035 11:18:46 58,25 103 11:19:54 56,28 171 11:21:02 55,82 239 11:22:10 56,03

036 11:18:47 59,04 104 11:19:55 56,01 172 11:21:03 55,67 240 11:22:11 56,52

037 11:18:48 58,82 105 11:19:56 56,98 173 11:21:04 56,04 241 11:22:12 55,55

038 11:18:49 58,87 106 11:19:57 56,68 174 11:21:05 55,86 242 11:22:13 55,67

039 11:18:50 58,69 107 11:19:58 56,53 175 11:21:06 55,04 243 11:22:14 55,33

040 11:18:51 57,86 108 11:19:59 56,54 176 11:21:07 57,30 244 11:22:15 55,49

041 11:18:52 58,62 109 11:20:00 56,59 177 11:21:08 56,54 245 11:22:16 55,57

042 11:18:53 57,54 110 11:20:01 55,87 178 11:21:09 56,21 246 11:22:17 55,58

043 11:18:54 57,11 111 11:20:02 55,85 179 11:21:10 55,86 247 11:22:18 56,59

044 11:18:55 57,53 112 11:20:03 56,00 180 11:21:11 56,44 248 11:22:19 57,28

045 11:18:56 57,55 113 11:20:04 56,12 181 11:21:12 57,00 249 11:22:20 56,71

046 11:18:57 56,90 114 11:20:05 54,96 182 11:21:13 57,76 250 11:22:21 57,04

047 11:18:58 57,14 115 11:20:06 55,91 183 11:21:14 57,43 251 11:22:22 56,83

048 11:18:59 58,04 116 11:20:07 55,86 184 11:21:15 56,90 252 11:22:23 56,51

049 11:19:00 57,57 117 11:20:08 55,80 185 11:21:16 56,17 253 11:22:24 56,44

050 11:19:01 57,76 118 11:20:09 55,68 186 11:21:17 55,93 254 11:22:25 56,88

051 11:19:02 56,40 119 11:20:10 56,29 187 11:21:18 56,90 255 11:22:26 56,36

052 11:19:03 56,76 120 11:20:11 56,75 188 11:21:19 57,47 256 11:22:27 56,71

053 11:19:04 56,40 121 11:20:12 55,93 189 11:21:20 57,85 257 11:22:28 56,48

054 11:19:05 56,32 122 11:20:13 57,20 190 11:21:21 57,34 258 11:22:29 56,48

055 11:19:06 56,08 123 11:20:14 56,10 191 11:21:22 57,38 259 11:22:30 56,24

056 11:19:07 56,58 124 11:20:15 55,53 192 11:21:23 57,80 260 11:22:31 57,35

057 11:19:08 56,97 125 11:20:16 55,90 193 11:21:24 58,58 261 11:22:32 56,79

058 11:19:09 56,69 126 11:20:17 55,92 194 11:21:25 60,35 262 11:22:33 56,48

059 11:19:10 56,43 127 11:20:18 56,14 195 11:21:26 60,83 263 11:22:34 56,83

060 11:19:11 57,52 128 11:20:19 56,06 196 11:21:27 61,08 264 11:22:35 57,00

061 11:19:12 56,82 129 11:20:20 55,69 197 11:21:28 60,52 265 11:22:36 56,34

062 11:19:13 56,44 130 11:20:21 56,44 198 11:21:29 60,17 266 11:22:37 56,87

063 11:19:14 55,57 131 11:20:22 57,32 199 11:21:30 59,04 267 11:22:38 56,32

064 11:19:15 54,54 132 11:20:23 56,65 200 11:21:31 58,43 268 11:22:39 55,80

065 11:19:16 54,92 133 11:20:24 55,83 201 11:21:32 57,12 269 11:22:40 56,89

066 11:19:17 54,84 134 11:20:25 55,72 202 11:21:33 56,17 270 11:22:41 58,18

067 11:19:18 56,05 135 11:20:26 55,74 203 11:21:34 55,76 271 11:22:42 57,95

068 11:19:19 56,53 136 11:20:27 55,66 204 11:21:35 57,50 272 11:22:43 57,89

3 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Data: 02/10/2020 Funcionário avaliado:


Empresa avaliada: Empresa avaliadora: Genival Nunes Consultoria de Projetos
Setor: Realizado por: Rafael Nunes Brasil
Pontos de medição

Evento Nome L [dB] L [dB] L [dB] L [dB]


eq AFMáx Máx Mín
1 BA 46,92 64,41 63,18 40,01
Calibração de laboratório

Sonômetro: CRS0597/2020 14/09/2020


Calibrador de áudio:
Observações

_________________________________________

Registro:

1 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Configuração

Evento: 1 Tarefa: BA

Tempo de amostragem [s]: 1 Duração: 00:05:00 Ponderação em frequência: A


Início: 11:34:05 Tempo em pausa: 00:02:04 Ponderação de tempo: Lenta
Fim: 11:39:04 Análise de oitavas: 1/3
Verificação de campo @ 1kHz

Pré verificação [dB]: 114,00 (02/10/2020 11:32)


Pós verificação [dB]: ---
Resultados

L [dB]: 46,92 L [dB]: 63,18 L [dB]: 57,62 L [dB]: 50,53


eq Máx 05 90
L [dB]: 64,41 L [dB]: 40,01 L [dB]: 54,80 L [dB]: 50,27
AFMáx Mín 10 95
SEL [dB]: 71,69 L [dB]: 79,18 L [dB]: 52,67
Pico 50

Gráficos

LAeq x Tempo
69,3

61,0
LAeq [dB]

52,7

44,4

36,1
11:34:05 11:35:19 11:36:34 11:37:49 11:39:04
Tempo

LZeq x 1/3 Oitava


89,3
65,63 62,63
66,9 60,48 58,8 59,88 57,77 57,49 55,54 54,99
LZeq [dB]

54,72 52,71 52,56 51,37 50,2 49,38 48,45 47,32 46,36 45,42 44,43 43,53 42,74 42,07 41,52 41,34 41,06
44,6
22,3
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k
Frequência [Hz]

LCeq x 1/3 Oitava


89,3
64,83 62,13
66,9 60,18 58,6 59,78 57,77 57,49 55,54 54,99
LCeq [dB]

54,72 52,71 52,56 51,37 50,2 49,28 48,25 47,02 45,86 44,62 43,13 41,53 39,74
44,6 37,67 35,32 32,84 29,86

22,3
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

LAeq x 1/3 Oitava


89,3
66,9
LAeq [dB]

48,89 48,94 50,19 51,52 50,81 51,76 51,37 50,8 50,38 49,65 48,62
46,48 46,87 47,56 46,42 44,93
39,43 40,13 41,38 42,7 43,43 41,64 39,57
44,6 37,22 34,74 31,76

22,3
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

2 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB]

001 11:34:05 44,93 069 11:35:13 42,63 137 11:36:21 44,66 205 11:37:29 42,81 273 11:38:37 42,46

002 11:34:06 43,39 070 11:35:14 42,62 138 11:36:22 44,66 206 11:37:30 42,83 274 11:38:38 42,11

003 11:34:07 43,03 071 11:35:15 43,60 139 11:36:23 44,24 207 11:37:31 42,13 275 11:38:39 41,51

004 11:34:08 43,59 072 11:35:16 44,18 140 11:36:24 43,01 208 11:37:32 42,38 276 11:38:40 41,18

005 11:34:09 43,16 073 11:35:17 45,41 141 11:36:25 43,79 209 11:37:33 41,69 277 11:38:41 42,48

006 11:34:10 46,11 074 11:35:18 45,57 142 11:36:26 43,67 210 11:37:34 40,86 278 11:38:42 42,59

007 11:34:11 44,62 075 11:35:19 44,50 143 11:36:27 47,09 211 11:37:35 40,52 279 11:38:43 43,24

008 11:34:12 43,40 076 11:35:20 43,38 144 11:36:28 46,81 212 11:37:36 42,58 280 11:38:44 43,68

009 11:34:13 44,48 077 11:35:21 43,49 145 11:36:29 44,80 213 11:37:37 41,71 281 11:38:45 44,55

010 11:34:14 43,89 078 11:35:22 45,05 146 11:36:30 45,07 214 11:37:38 41,42 282 11:38:46 45,97

011 11:34:15 44,20 079 11:35:23 45,47 147 11:36:31 43,62 215 11:37:39 40,77 283 11:38:47 47,07

012 11:34:16 44,57 080 11:35:24 44,89 148 11:36:32 43,70 216 11:37:40 40,38 284 11:38:48 45,45

013 11:34:17 43,60 081 11:35:25 44,54 149 11:36:33 44,86 217 11:37:41 40,85 285 11:38:49 44,06

014 11:34:18 44,87 082 11:35:26 45,67 150 11:36:34 44,61 218 11:37:42 41,07 286 11:38:50 43,29

015 11:34:19 46,97 083 11:35:27 45,97 151 11:36:35 44,71 219 11:37:43 40,48 287 11:38:51 42,76

016 11:34:20 45,35 084 11:35:28 44,88 152 11:36:36 45,23 220 11:37:44 40,78 288 11:38:52 42,56

017 11:34:21 44,93 085 11:35:29 43,73 153 11:36:37 44,95 221 11:37:45 41,18 289 11:38:53 41,88

018 11:34:22 46,32 086 11:35:30 43,46 154 11:36:38 43,87 222 11:37:46 42,31 290 11:38:54 41,11

019 11:34:23 45,06 087 11:35:31 43,06 155 11:36:39 43,65 223 11:37:47 42,34 291 11:38:55 41,64

020 11:34:24 43,95 088 11:35:32 42,24 156 11:36:40 43,03 224 11:37:48 44,13 292 11:38:56 42,28

021 11:34:25 45,13 089 11:35:33 42,02 157 11:36:41 44,32 225 11:37:49 43,75 293 11:38:57 41,75

022 11:34:26 45,61 090 11:35:34 43,74 158 11:36:42 45,03 226 11:37:50 42,35 294 11:38:58 42,61

023 11:34:27 47,74 091 11:35:35 43,55 159 11:36:43 46,13 227 11:37:51 41,09 295 11:38:59 41,93

024 11:34:28 46,11 092 11:35:36 43,57 160 11:36:44 48,12 228 11:37:52 40,58 296 11:39:00 42,03

025 11:34:29 46,07 093 11:35:37 43,11 161 11:36:45 52,32 229 11:37:53 40,99 297 11:39:01 41,53

026 11:34:30 47,57 094 11:35:38 41,62 162 11:36:46 54,97 230 11:37:54 41,38 298 11:39:02 40,95

027 11:34:31 45,94 095 11:35:39 41,20 163 11:36:47 60,49 231 11:37:55 41,53 299 11:39:03 41,00

028 11:34:32 44,84 096 11:35:40 41,59 164 11:36:48 62,96 232 11:37:56 41,37 300 11:39:04 41,15

029 11:34:33 43,94 097 11:35:41 41,11 165 11:36:49 61,47 233 11:37:57 41,68

030 11:34:34 43,41 098 11:35:42 41,00 166 11:36:50 57,98 234 11:37:58 42,62

031 11:34:35 43,71 099 11:35:43 40,70 167 11:36:51 54,47 235 11:37:59 41,93

032 11:34:36 46,01 100 11:35:44 40,83 168 11:36:52 50,91 236 11:38:00 43,83

033 11:34:37 45,60 101 11:35:45 42,33 169 11:36:53 47,68 237 11:38:01 42,69

034 11:34:38 44,97 102 11:35:46 41,94 170 11:36:54 45,66 238 11:38:02 41,76

035 11:34:39 44,60 103 11:35:47 41,80 171 11:36:55 44,39 239 11:38:03 41,10

036 11:34:40 45,14 104 11:35:48 42,73 172 11:36:56 43,65 240 11:38:04 42,07

037 11:34:41 45,94 105 11:35:49 43,31 173 11:36:57 43,69 241 11:38:05 41,43

038 11:34:42 48,89 106 11:35:50 42,85 174 11:36:58 42,45 242 11:38:06 41,07

039 11:34:43 49,71 107 11:35:51 43,24 175 11:36:59 42,39 243 11:38:07 40,61

040 11:34:44 47,85 108 11:35:52 44,00 176 11:37:00 42,73 244 11:38:08 40,48

041 11:34:45 49,81 109 11:35:53 44,17 177 11:37:01 44,96 245 11:38:09 40,52

042 11:34:46 53,55 110 11:35:54 43,01 178 11:37:02 44,31 246 11:38:10 40,70

043 11:34:47 53,37 111 11:35:55 42,86 179 11:37:03 42,65 247 11:38:11 40,66

044 11:34:48 52,44 112 11:35:56 42,75 180 11:37:04 41,80 248 11:38:12 40,35

045 11:34:49 56,29 113 11:35:57 43,39 181 11:37:05 41,32 249 11:38:13 41,05

046 11:34:50 53,64 114 11:35:58 43,73 182 11:37:06 42,79 250 11:38:14 43,07

047 11:34:51 51,74 115 11:35:59 44,43 183 11:37:07 42,86 251 11:38:15 43,14

048 11:34:52 50,24 116 11:36:00 43,73 184 11:37:08 42,45 252 11:38:16 42,79

049 11:34:53 48,50 117 11:36:01 43,58 185 11:37:09 45,50 253 11:38:17 41,58

050 11:34:54 49,67 118 11:36:02 43,92 186 11:37:10 49,30 254 11:38:18 41,18

051 11:34:55 48,08 119 11:36:03 43,31 187 11:37:11 46,64 255 11:38:19 41,94

052 11:34:56 46,09 120 11:36:04 44,06 188 11:37:12 45,99 256 11:38:20 41,75

053 11:34:57 44,98 121 11:36:05 46,52 189 11:37:13 44,17 257 11:38:21 42,08

054 11:34:58 43,23 122 11:36:06 45,47 190 11:37:14 45,34 258 11:38:22 41,05

055 11:34:59 43,96 123 11:36:07 45,26 191 11:37:15 43,89 259 11:38:23 40,14

056 11:35:00 44,06 124 11:36:08 46,19 192 11:37:16 43,16 260 11:38:24 40,88

057 11:35:01 45,15 125 11:36:09 45,86 193 11:37:17 42,39 261 11:38:25 41,08

058 11:35:02 44,15 126 11:36:10 48,61 194 11:37:18 42,58 262 11:38:26 40,78

059 11:35:03 43,04 127 11:36:11 49,30 195 11:37:19 41,34 263 11:38:27 40,47

060 11:35:04 42,67 128 11:36:12 47,85 196 11:37:20 43,22 264 11:38:28 40,35

061 11:35:05 42,27 129 11:36:13 46,68 197 11:37:21 41,47 265 11:38:29 40,11

062 11:35:06 42,78 130 11:36:14 45,20 198 11:37:22 40,94 266 11:38:30 40,62

063 11:35:07 42,59 131 11:36:15 45,80 199 11:37:23 44,73 267 11:38:31 41,15

064 11:35:08 45,10 132 11:36:16 45,22 200 11:37:24 42,27 268 11:38:32 40,65

065 11:35:09 43,27 133 11:36:17 44,13 201 11:37:25 40,97 269 11:38:33 40,68

066 11:35:10 42,24 134 11:36:18 44,24 202 11:37:26 44,36 270 11:38:34 40,88

067 11:35:11 42,64 135 11:36:19 46,61 203 11:37:27 45,09 271 11:38:35 41,94

068 11:35:12 42,90 136 11:36:20 44,52 204 11:37:28 43,14 272 11:38:36 41,75

3 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Data: 02/10/2020 Funcionário avaliado:


Empresa avaliada: Empresa avaliadora: Genival Nunes Consultoria de Projetos
Setor: Realizado por: Rafael Nunes Brasil
Pontos de medição

Evento Nome L [dB] L [dB] L [dB] L [dB]


eq AFMáx Máx Mín
1 CA 47,12 73,88 66,25 37,07
Calibração de laboratório

Sonômetro: CRS0597/2020 14/09/2020


Calibrador de áudio:
Observações

_________________________________________

Registro:

1 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Configuração

Evento: 1 Tarefa: CA

Tempo de amostragem [s]: 1 Duração: 00:05:00 Ponderação em frequência: A


Início: 11:47:08 Tempo em pausa: 00:00:40 Ponderação de tempo: Lenta
Fim: 11:52:07 Análise de oitavas: 1/3
Verificação de campo @ 1kHz

Pré verificação [dB]: 114,00 (02/10/2020 11:46)


Pós verificação [dB]: ---
Resultados

L [dB]: 47,12 L [dB]: 66,25 L [dB]: 65,25 L [dB]: 50,79


eq Máx 05 90
L [dB]: 73,88 L [dB]: 37,07 L [dB]: 62,75 L [dB]: 50,40
AFMáx Mín 10 95
SEL [dB]: 71,89 L [dB]: 91,32 L [dB]: 53,96
Pico 50

Gráficos

LAeq x Tempo
71,6

62,1
LAeq [dB]

52,6

43,1

33,5
11:47:08 11:48:22 11:49:37 11:50:52 11:52:07
Tempo

LZeq x 1/3 Oitava


81,6
60 56,92
61,2 54,89 53,09 54,11 51,95 51,65
LZeq [dB]

49,68 49,23 49,11 46,91 46,7 45,79 44,39 43,61 42,68 41,54 40,93 40,46 39,42 37,91 37,13 36,56 36,16 36,08 35,82
40,8
20,4
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k
Frequência [Hz]

LCeq x 1/3 Oitava


81,6
59,2 56,42
61,2 54,59 52,89 54,01 51,95 51,65
LCeq [dB]

49,68 49,23 49,11 46,91 46,7 45,79 44,39 43,51 42,48 41,24 40,43 39,66 38,12 35,91
40,8 34,13 32,16 29,96 27,58 24,62
20,4
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

LAeq x 1/3 Oitava


81,6
61,2
LAeq [dB]

43,05 43,08 44,43 45,91 45,01 45,9 45,79 44,99 44,61 43,88 42,84
40,71 41,05 42,13 41,46 39,92
35,79 36,99 37,81 36,03
40,8 33,8 34,42 34,06 31,86 29,48 26,52
20,4
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

2 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB]

001 11:47:08 65,13 069 11:48:16 43,48 137 11:49:24 39,12 205 11:50:32 42,25 273 11:51:40 38,97

002 11:47:09 59,42 070 11:48:17 45,70 138 11:49:25 38,64 206 11:50:33 40,65 274 11:51:41 38,97

003 11:47:10 55,06 071 11:48:18 43,27 139 11:49:26 38,28 207 11:50:34 40,47 275 11:51:42 38,68

004 11:47:11 50,98 072 11:48:19 42,97 140 11:49:27 38,63 208 11:50:35 41,20 276 11:51:43 38,38

005 11:47:12 47,34 073 11:48:20 41,89 141 11:49:28 38,74 209 11:50:36 40,88 277 11:51:44 37,96

006 11:47:13 45,09 074 11:48:21 42,05 142 11:49:29 38,93 210 11:50:37 43,59 278 11:51:45 38,07

007 11:47:14 44,00 075 11:48:22 41,18 143 11:49:30 39,34 211 11:50:38 43,13 279 11:51:46 38,25

008 11:47:15 45,86 076 11:48:23 41,27 144 11:49:31 42,24 212 11:50:39 43,30 280 11:51:47 38,35

009 11:47:16 44,56 077 11:48:24 40,99 145 11:49:32 40,34 213 11:50:40 41,74 281 11:51:48 38,72

010 11:47:17 45,23 078 11:48:25 40,17 146 11:49:33 40,57 214 11:50:41 39,98 282 11:51:49 38,55

011 11:47:18 44,02 079 11:48:26 42,55 147 11:49:34 39,41 215 11:50:42 40,86 283 11:51:50 38,32

012 11:47:19 42,36 080 11:48:27 41,08 148 11:49:35 38,79 216 11:50:43 41,08 284 11:51:51 38,71

013 11:47:20 46,60 081 11:48:28 40,30 149 11:49:36 39,53 217 11:50:44 39,24 285 11:51:52 39,59

014 11:47:21 43,22 082 11:48:29 39,89 150 11:49:37 41,54 218 11:50:45 38,40 286 11:51:53 40,13

015 11:47:22 42,37 083 11:48:30 39,41 151 11:49:38 40,33 219 11:50:46 37,64 287 11:51:54 44,23

016 11:47:23 42,10 084 11:48:31 39,03 152 11:49:39 39,15 220 11:50:47 37,38 288 11:51:55 45,63

017 11:47:24 40,34 085 11:48:32 38,83 153 11:49:40 38,76 221 11:50:48 37,31 289 11:51:56 44,35

018 11:47:25 39,28 086 11:48:33 38,72 154 11:49:41 40,26 222 11:50:49 37,27 290 11:51:57 42,53

019 11:47:26 39,13 087 11:48:34 38,48 155 11:49:42 41,96 223 11:50:50 37,60 291 11:51:58 42,11

020 11:47:27 39,45 088 11:48:35 37,89 156 11:49:43 41,51 224 11:50:51 38,46 292 11:51:59 42,67

021 11:47:28 40,67 089 11:48:36 37,86 157 11:49:44 40,90 225 11:50:52 38,78 293 11:52:00 41,65

022 11:47:29 41,86 090 11:48:37 38,34 158 11:49:45 45,32 226 11:50:53 37,89 294 11:52:01 41,71

023 11:47:30 41,82 091 11:48:38 38,47 159 11:49:46 44,28 227 11:50:54 38,40 295 11:52:02 41,03

024 11:47:31 43,55 092 11:48:39 38,69 160 11:49:47 44,59 228 11:50:55 38,21 296 11:52:03 43,35

025 11:47:32 42,21 093 11:48:40 38,97 161 11:49:48 44,62 229 11:50:56 37,95 297 11:52:04 41,54

026 11:47:33 43,04 094 11:48:41 39,73 162 11:49:49 43,79 230 11:50:57 38,55 298 11:52:05 43,90

027 11:47:34 42,52 095 11:48:42 39,54 163 11:49:50 44,74 231 11:50:58 37,99 299 11:52:06 42,84

028 11:47:35 42,76 096 11:48:43 38,46 164 11:49:51 43,68 232 11:50:59 38,26 300 11:52:07 42,18

029 11:47:36 40,71 097 11:48:44 38,39 165 11:49:52 40,69 233 11:51:00 37,91

030 11:47:37 39,48 098 11:48:45 38,50 166 11:49:53 41,03 234 11:51:01 37,65

031 11:47:38 39,04 099 11:48:46 38,01 167 11:49:54 40,72 235 11:51:02 37,30

032 11:47:39 38,56 100 11:48:47 38,08 168 11:49:55 40,57 236 11:51:03 37,62

033 11:47:40 40,26 101 11:48:48 39,04 169 11:49:56 40,97 237 11:51:04 37,26

034 11:47:41 39,96 102 11:48:49 63,84 170 11:49:57 44,03 238 11:51:05 38,21

035 11:47:42 41,17 103 11:48:50 59,48 171 11:49:58 41,03 239 11:51:06 39,62

036 11:47:43 39,80 104 11:48:51 55,32 172 11:49:59 40,72 240 11:51:07 38,51

037 11:47:44 39,24 105 11:48:52 51,05 173 11:50:00 42,51 241 11:51:08 38,19

038 11:47:45 40,47 106 11:48:53 47,03 174 11:50:01 42,85 242 11:51:09 37,54

039 11:47:46 39,06 107 11:48:54 43,69 175 11:50:02 44,85 243 11:51:10 37,65

040 11:47:47 38,62 108 11:48:55 41,35 176 11:50:03 43,00 244 11:51:11 38,16

041 11:47:48 38,46 109 11:48:56 39,85 177 11:50:04 41,99 245 11:51:12 38,01

042 11:47:49 38,44 110 11:48:57 38,94 178 11:50:05 39,82 246 11:51:13 37,81

043 11:47:50 38,53 111 11:48:58 38,20 179 11:50:06 40,64 247 11:51:14 37,83

044 11:47:51 38,84 112 11:48:59 37,92 180 11:50:07 40,00 248 11:51:15 38,40

045 11:47:52 38,78 113 11:49:00 38,03 181 11:50:08 40,38 249 11:51:16 38,49

046 11:47:53 39,47 114 11:49:01 37,79 182 11:50:09 38,86 250 11:51:17 38,03

047 11:47:54 39,58 115 11:49:02 37,65 183 11:50:10 39,94 251 11:51:18 40,62

048 11:47:55 40,01 116 11:49:03 37,64 184 11:50:11 40,78 252 11:51:19 38,88

049 11:47:56 39,78 117 11:49:04 37,56 185 11:50:12 41,74 253 11:51:20 39,31

050 11:47:57 41,30 118 11:49:05 37,72 186 11:50:13 43,24 254 11:51:21 39,39

051 11:47:58 41,44 119 11:49:06 37,74 187 11:50:14 41,78 255 11:51:22 40,29

052 11:47:59 41,50 120 11:49:07 39,10 188 11:50:15 41,27 256 11:51:23 38,91

053 11:48:00 42,62 121 11:49:08 38,22 189 11:50:16 39,62 257 11:51:24 40,77

054 11:48:01 42,74 122 11:49:09 41,04 190 11:50:17 39,51 258 11:51:25 40,84

055 11:48:02 41,88 123 11:49:10 40,53 191 11:50:18 41,25 259 11:51:26 39,17

056 11:48:03 42,32 124 11:49:11 39,55 192 11:50:19 43,17 260 11:51:27 38,32

057 11:48:04 42,98 125 11:49:12 39,08 193 11:50:20 40,40 261 11:51:28 39,51

058 11:48:05 42,73 126 11:49:13 38,56 194 11:50:21 41,18 262 11:51:29 38,92

059 11:48:06 44,10 127 11:49:14 39,64 195 11:50:22 43,05 263 11:51:30 40,95

060 11:48:07 42,47 128 11:49:15 38,68 196 11:50:23 42,81 264 11:51:31 40,23

061 11:48:08 42,56 129 11:49:16 38,80 197 11:50:24 40,76 265 11:51:32 42,37

062 11:48:09 43,65 130 11:49:17 38,21 198 11:50:25 41,86 266 11:51:33 45,61

063 11:48:10 43,19 131 11:49:18 38,83 199 11:50:26 42,54 267 11:51:34 42,95

064 11:48:11 44,21 132 11:49:19 42,73 200 11:50:27 43,20 268 11:51:35 41,30

065 11:48:12 44,21 133 11:49:20 41,22 201 11:50:28 42,51 269 11:51:36 42,43

066 11:48:13 44,45 134 11:49:21 39,42 202 11:50:29 44,16 270 11:51:37 40,36

067 11:48:14 44,63 135 11:49:22 38,37 203 11:50:30 44,29 271 11:51:38 39,29

068 11:48:15 44,08 136 11:49:23 39,71 204 11:50:31 43,84 272 11:51:39 39,10

3 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Data: 02/10/2020 Funcionário avaliado:


Empresa avaliada: Empresa avaliadora: Genival Nunes Consultoria de Projetos
Setor: Realizado por: Rafael Nunes Brasil
Pontos de medição

Evento Nome L [dB] L [dB] L [dB] L [dB]


eq AFMáx Máx Mín
1 DA 50,45 74,51 67,91 45,20
Calibração de laboratório

Sonômetro: CRS0597/2020 14/09/2020


Calibrador de áudio:
Observações

_________________________________________

Registro:

1 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Configuração

Evento: 1 Tarefa: DA

Tempo de amostragem [s]: 1 Duração: 00:05:00 Ponderação em frequência: A


Início: 12:05:34 Tempo em pausa: 00:00:58 Ponderação de tempo: Lenta
Fim: 12:10:33 Análise de oitavas: 1/3
Verificação de campo @ 1kHz

Pré verificação [dB]: 114,00 (02/10/2020 12:04)


Pós verificação [dB]: ---
Resultados

L [dB]: 50,45 L [dB]: 67,91 L [dB]: 54,86 L [dB]: 50,51


eq Máx 05 90
L [dB]: 74,51 L [dB]: 45,20 L [dB]: 54,61 L [dB]: 50,26
AFMáx Mín 10 95
SEL [dB]: 75,23 L [dB]: 88,08 L [dB]: 52,56
Pico 50

Gráficos

LAeq x Tempo
72,3

64,4
LAeq [dB]

56,6

48,7

40,9
12:05:34 12:06:48 12:08:03 12:09:18 12:10:33
Tempo

LZeq x 1/3 Oitava


92,7
68,14 65,32
69,5 63,32 61,55 62,3 60,1 59,87 57,84 57,33 57,1
LZeq [dB]

55,15 54,91 53,69 52,45 51,71 50,77 49,59 48,64 47,8 46,86 45,83 44,98 44,3 43,73 43,53 43,25
46,3
23,2
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k
Frequência [Hz]

LCeq x 1/3 Oitava


92,7
67,34 64,82
69,5 63,02 61,35 62,2 60,1 59,87 57,84 57,33 57,1
LCeq [dB]

55,15 54,91 53,69 52,45 51,61 50,57 49,29 48,14 47 45,56 43,83 41,98
46,3 39,9 37,53 35,03 32,05

23,2
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

LAeq x 1/3 Oitava


92,7
69,5
LAeq [dB]

51,27 51,24 52,53 53,9 53,25 54,11 53,69 53,05 52,71 51,97 50,89
48,9 49,2 49,84 48,8 47,36 45,73
41,94 42,82 44,22 45,45 43,88 41,8
46,3 39,43 36,93 33,95

23,2
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

2 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB]

001 12:05:34 53,53 069 12:06:42 49,87 137 12:07:50 48,68 205 12:08:58 50,80 273 12:10:06 55,46

002 12:05:35 54,82 070 12:06:43 50,54 138 12:07:51 47,78 206 12:08:59 49,65 274 12:10:07 54,28

003 12:05:36 53,94 071 12:06:44 51,08 139 12:07:52 47,47 207 12:09:00 48,74 275 12:10:08 52,53

004 12:05:37 52,22 072 12:06:45 51,74 140 12:07:53 48,23 208 12:09:01 48,90 276 12:10:09 50,91

005 12:05:38 50,31 073 12:06:46 51,55 141 12:07:54 47,81 209 12:09:02 48,01 277 12:10:10 53,61

006 12:05:39 50,59 074 12:06:47 51,88 142 12:07:55 49,09 210 12:09:03 48,16 278 12:10:11 51,53

007 12:05:40 50,00 075 12:06:48 53,20 143 12:07:56 48,37 211 12:09:04 48,44 279 12:10:12 49,95

008 12:05:41 49,85 076 12:06:49 54,70 144 12:07:57 48,80 212 12:09:05 47,61 280 12:10:13 48,93

009 12:05:42 49,76 077 12:06:50 56,08 145 12:07:58 48,81 213 12:09:06 48,83 281 12:10:14 48,15

010 12:05:43 49,98 078 12:06:51 55,75 146 12:07:59 47,56 214 12:09:07 50,08 282 12:10:15 54,27

011 12:05:44 49,73 079 12:06:52 55,05 147 12:08:00 46,97 215 12:09:08 48,28 283 12:10:16 52,03

012 12:05:45 48,90 080 12:06:53 54,64 148 12:08:01 48,15 216 12:09:09 47,78 284 12:10:17 50,15

013 12:05:46 48,85 081 12:06:54 54,37 149 12:08:02 47,97 217 12:09:10 47,91 285 12:10:18 50,03

014 12:05:47 48,00 082 12:06:55 52,84 150 12:08:03 48,59 218 12:09:11 46,95 286 12:10:19 55,33

015 12:05:48 47,43 083 12:06:56 51,52 151 12:08:04 49,74 219 12:09:12 46,77 287 12:10:20 52,15

016 12:05:49 46,92 084 12:06:57 51,20 152 12:08:05 48,87 220 12:09:13 46,60 288 12:10:21 50,67

017 12:05:50 46,87 085 12:06:58 50,54 153 12:08:06 49,76 221 12:09:14 47,16 289 12:10:22 52,24

018 12:05:51 47,26 086 12:06:59 51,22 154 12:08:07 48,95 222 12:09:15 46,69 290 12:10:23 53,66

019 12:05:52 47,90 087 12:07:00 51,10 155 12:08:08 48,57 223 12:09:16 46,30 291 12:10:24 53,92

020 12:05:53 48,57 088 12:07:01 50,49 156 12:08:09 48,12 224 12:09:17 46,85 292 12:10:25 53,95

021 12:05:54 48,36 089 12:07:02 50,82 157 12:08:10 47,65 225 12:09:18 46,76 293 12:10:26 53,33

022 12:05:55 47,98 090 12:07:03 50,74 158 12:08:11 47,56 226 12:09:19 46,64 294 12:10:27 53,72

023 12:05:56 47,66 091 12:07:04 51,38 159 12:08:12 48,99 227 12:09:20 46,58 295 12:10:28 53,09

024 12:05:57 46,82 092 12:07:05 50,52 160 12:08:13 50,44 228 12:09:21 47,86 296 12:10:29 52,68

025 12:05:58 47,56 093 12:07:06 49,85 161 12:08:14 49,05 229 12:09:22 47,68 297 12:10:30 52,38

026 12:05:59 48,98 094 12:07:07 50,40 162 12:08:15 48,60 230 12:09:23 46,76 298 12:10:31 51,05

027 12:06:00 48,24 095 12:07:08 50,64 163 12:08:16 49,28 231 12:09:24 46,62 299 12:10:32 65,69

028 12:06:01 47,46 096 12:07:09 50,48 164 12:08:17 48,68 232 12:09:25 46,29 300 12:10:33 61,41

029 12:06:02 46,75 097 12:07:10 50,13 165 12:08:18 48,05 233 12:09:26 46,04

030 12:06:03 46,59 098 12:07:11 49,83 166 12:08:19 48,38 234 12:09:27 46,00

031 12:06:04 47,39 099 12:07:12 50,25 167 12:08:20 49,11 235 12:09:28 45,50

032 12:06:05 47,45 100 12:07:13 51,44 168 12:08:21 48,84 236 12:09:29 46,25

033 12:06:06 47,82 101 12:07:14 51,13 169 12:08:22 48,47 237 12:09:30 46,94

034 12:06:07 47,89 102 12:07:15 51,12 170 12:08:23 49,57 238 12:09:31 47,18

035 12:06:08 50,16 103 12:07:16 50,40 171 12:08:24 48,76 239 12:09:32 47,36

036 12:06:09 48,57 104 12:07:17 50,02 172 12:08:25 48,06 240 12:09:33 47,23

037 12:06:10 47,88 105 12:07:18 49,27 173 12:08:26 49,56 241 12:09:34 47,85

038 12:06:11 46,95 106 12:07:19 49,81 174 12:08:27 48,99 242 12:09:35 47,77

039 12:06:12 47,52 107 12:07:20 49,84 175 12:08:28 47,76 243 12:09:36 48,34

040 12:06:13 47,96 108 12:07:21 49,35 176 12:08:29 47,10 244 12:09:37 49,18

041 12:06:14 49,31 109 12:07:22 48,58 177 12:08:30 46,54 245 12:09:38 48,29

042 12:06:15 48,65 110 12:07:23 47,41 178 12:08:31 47,03 246 12:09:39 49,67

043 12:06:16 48,20 111 12:07:24 46,64 179 12:08:32 47,07 247 12:09:40 48,47

044 12:06:17 47,40 112 12:07:25 46,77 180 12:08:33 47,89 248 12:09:41 48,04

045 12:06:18 47,75 113 12:07:26 46,16 181 12:08:34 47,41 249 12:09:42 47,86

046 12:06:19 47,29 114 12:07:27 46,26 182 12:08:35 47,54 250 12:09:43 47,73

047 12:06:20 47,58 115 12:07:28 46,50 183 12:08:36 49,08 251 12:09:44 47,28

048 12:06:21 47,39 116 12:07:29 46,51 184 12:08:37 50,26 252 12:09:45 47,23

049 12:06:22 46,97 117 12:07:30 46,62 185 12:08:38 49,25 253 12:09:46 46,46

050 12:06:23 47,16 118 12:07:31 45,39 186 12:08:39 48,76 254 12:09:47 46,14

051 12:06:24 47,76 119 12:07:32 46,24 187 12:08:40 49,41 255 12:09:48 46,61

052 12:06:25 47,40 120 12:07:33 46,71 188 12:08:41 50,30 256 12:09:49 46,37

053 12:06:26 48,52 121 12:07:34 46,57 189 12:08:42 50,05 257 12:09:50 46,80

054 12:06:27 48,71 122 12:07:35 46,91 190 12:08:43 51,09 258 12:09:51 48,27

055 12:06:28 48,27 123 12:07:36 47,77 191 12:08:44 50,23 259 12:09:52 47,83

056 12:06:29 47,96 124 12:07:37 47,02 192 12:08:45 52,97 260 12:09:53 47,86

057 12:06:30 48,04 125 12:07:38 46,27 193 12:08:46 53,15 261 12:09:54 48,80

058 12:06:31 47,29 126 12:07:39 45,58 194 12:08:47 52,12 262 12:09:55 49,22

059 12:06:32 49,95 127 12:07:40 45,77 195 12:08:48 53,55 263 12:09:56 49,41

060 12:06:33 49,06 128 12:07:41 46,17 196 12:08:49 53,28 264 12:09:57 49,39

061 12:06:34 48,04 129 12:07:42 46,36 197 12:08:50 52,29 265 12:09:58 51,81

062 12:06:35 47,81 130 12:07:43 45,61 198 12:08:51 51,12 266 12:09:59 50,97

063 12:06:36 47,93 131 12:07:44 45,41 199 12:08:52 50,75 267 12:10:00 50,89

064 12:06:37 47,13 132 12:07:45 46,17 200 12:08:53 51,14 268 12:10:01 49,57

065 12:06:38 47,70 133 12:07:46 46,00 201 12:08:54 51,77 269 12:10:02 48,79

066 12:06:39 47,86 134 12:07:47 46,24 202 12:08:55 52,28 270 12:10:03 47,67

067 12:06:40 47,62 135 12:07:48 47,16 203 12:08:56 52,35 271 12:10:04 48,12

068 12:06:41 48,24 136 12:07:49 48,16 204 12:08:57 50,92 272 12:10:05 50,58

3 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Data: 02/10/2020 Funcionário avaliado:


Empresa avaliada: Empresa avaliadora: Genival Nunes Consultoria de Projetos
Setor: Realizado por: Rafael Nunes Brasil
Pontos de medição

Evento Nome L [dB] L [dB] L [dB] L [dB]


eq AFMáx Máx Mín
1 EA 57,58 78,15 75,51 44,61
Calibração de laboratório

Sonômetro: CRS0597/2020 14/09/2020


Calibrador de áudio:
Observações

_________________________________________

Registro:

1 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Configuração

Evento: 1 Tarefa: EA

Tempo de amostragem [s]: 1 Duração: 00:05:00 Ponderação em frequência: A


Início: 12:19:57 Tempo em pausa: 00:00:44 Ponderação de tempo: Lenta
Fim: 12:24:56 Análise de oitavas: 1/3
Verificação de campo @ 1kHz

Pré verificação [dB]: 114,00 (02/10/2020 12:19)


Pós verificação [dB]: ---
Resultados

L [dB]: 57,58 L [dB]: 75,51 L [dB]: 61,54 L [dB]: 50,56


eq Máx 05 90
L [dB]: 78,15 L [dB]: 44,61 L [dB]: 56,03 L [dB]: 50,28
AFMáx Mín 10 95
SEL [dB]: 82,35 L [dB]: 92,04 L [dB]: 52,81
Pico 50

Gráficos

LAeq x Tempo
83,0

72,3
LAeq [dB]

61,6

50,9

40,3
12:19:57 12:21:11 12:22:26 12:23:41 12:24:56
Tempo

LZeq x 1/3 Oitava


92,2
67,83 64,28
69,2 62,35 60,32 61,54 59,65 59,59 57,33 57 56,74
LZeq [dB]

54,82 55,07 54,19 53,2 52,15 50,58 49,3 48 47,1 46,02 44,96 44,04 43,32 42,75 42,54 42,24
46,1
23,1
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k
Frequência [Hz]

LCeq x 1/3 Oitava


92,2
67,03 63,78
69,2 62,05 60,12 61,44 59,65 59,59 57,33 57 56,74
LCeq [dB]

54,82 55,07 54,19 53,2 52,05 50,38 49 47,5 46,3 44,72 42,96 41,04
46,1 38,92 36,55 34,04 31,04

23,1
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

LAeq x 1/3 Oitava


92,2
69,2
LAeq [dB]

50,99 50,73 52,2 53,54 52,92 54,27 54,19 53,8 53,15 51,78 50,6
48,14 48,75 49,2 48,1 46,52
41,63 41,78 43,25 44,22 44,86 42,94 40,82
46,1 38,45 35,94 32,94

23,1
0,0
63

80

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1k

2k

4k

5k

8k
1,6 k

2,5 k

6,3 k

10 k

16 k

20 k
1,25 k

3,15 k

12,5 k

Frequência [Hz]

2 de 3
Relatório de ruído @ OCTAVA SN: 019040089

Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB] Ind D/H L Aeq,1s[dB]

001 12:19:57 49,99 069 12:21:05 46,74 137 12:22:13 49,38 205 12:23:21 63,49 273 12:24:29 49,78

002 12:19:58 49,37 070 12:21:06 46,61 138 12:22:14 48,64 206 12:23:22 61,36 274 12:24:30 49,08

003 12:19:59 49,25 071 12:21:07 47,13 139 12:22:15 51,12 207 12:23:23 58,87 275 12:24:31 48,42

004 12:20:00 48,69 072 12:21:08 47,41 140 12:22:16 49,71 208 12:23:24 57,21 276 12:24:32 47,97

005 12:20:01 47,93 073 12:21:09 47,15 141 12:22:17 48,84 209 12:23:25 56,34 277 12:24:33 47,13

006 12:20:02 47,60 074 12:21:10 47,17 142 12:22:18 47,93 210 12:23:26 55,72 278 12:24:34 47,14

007 12:20:03 46,49 075 12:21:11 47,02 143 12:22:19 47,42 211 12:23:27 55,82 279 12:24:35 47,19

008 12:20:04 47,08 076 12:21:12 46,76 144 12:22:20 46,96 212 12:23:28 55,79 280 12:24:36 47,61

009 12:20:05 47,99 077 12:21:13 47,00 145 12:22:21 47,63 213 12:23:29 55,20 281 12:24:37 48,31

010 12:20:06 47,85 078 12:21:14 53,42 146 12:22:22 48,62 214 12:23:30 53,71 282 12:24:38 49,19

011 12:20:07 48,12 079 12:21:15 51,36 147 12:22:23 48,85 215 12:23:31 52,29 283 12:24:39 49,39

012 12:20:08 50,46 080 12:21:16 50,62 148 12:22:24 49,62 216 12:23:32 50,72 284 12:24:40 49,82

013 12:20:09 51,01 081 12:21:17 50,59 149 12:22:25 49,56 217 12:23:33 48,78 285 12:24:41 50,51

014 12:20:10 50,95 082 12:21:18 50,65 150 12:22:26 55,04 218 12:23:34 47,65 286 12:24:42 48,62

015 12:20:11 52,65 083 12:21:19 51,23 151 12:22:27 51,93 219 12:23:35 47,50 287 12:24:43 47,76

016 12:20:12 51,90 084 12:21:20 50,28 152 12:22:28 49,75 220 12:23:36 47,18 288 12:24:44 48,00

017 12:20:13 51,80 085 12:21:21 48,74 153 12:22:29 47,90 221 12:23:37 46,47 289 12:24:45 48,72

018 12:20:14 53,46 086 12:21:22 48,19 154 12:22:30 46,69 222 12:23:38 44,87 290 12:24:46 47,78

019 12:20:15 54,72 087 12:21:23 48,01 155 12:22:31 46,03 223 12:23:39 45,13 291 12:24:47 47,57

020 12:20:16 56,06 088 12:21:24 48,17 156 12:22:32 45,39 224 12:23:40 45,33 292 12:24:48 47,53

021 12:20:17 56,02 089 12:21:25 48,22 157 12:22:33 45,52 225 12:23:41 45,89 293 12:24:49 46,69

022 12:20:18 56,29 090 12:21:26 48,38 158 12:22:34 45,35 226 12:23:42 46,10 294 12:24:50 46,62

023 12:20:19 57,97 091 12:21:27 48,70 159 12:22:35 45,28 227 12:23:43 46,27 295 12:24:51 46,43

024 12:20:20 59,40 092 12:21:28 49,48 160 12:22:36 45,14 228 12:23:44 45,82 296 12:24:52 45,95

025 12:20:21 59,32 093 12:21:29 49,52 161 12:22:37 45,19 229 12:23:45 45,44 297 12:24:53 45,58

026 12:20:22 61,11 094 12:21:30 49,50 162 12:22:38 45,65 230 12:23:46 44,93 298 12:24:54 45,09

027 12:20:23 63,45 095 12:21:31 49,41 163 12:22:39 46,05 231 12:23:47 45,10 299 12:24:55 44,82

028 12:20:24 68,02 096 12:21:32 48,87 164 12:22:40 45,76 232 12:23:48 45,24 300 12:24:56 46,55

029 12:20:25 72,21 097 12:21:33 48,51 165 12:22:41 45,48 233 12:23:49 45,99

030 12:20:26 72,88 098 12:21:34 48,63 166 12:22:42 45,70 234 12:23:50 46,29

031 12:20:27 69,27 099 12:21:35 49,24 167 12:22:43 45,47 235 12:23:51 46,23

032 12:20:28 65,97 100 12:21:36 50,32 168 12:22:44 45,73 236 12:23:52 47,27

033 12:20:29 62,68 101 12:21:37 49,97 169 12:22:45 46,30 237 12:23:53 47,44

034 12:20:30 60,05 102 12:21:38 49,19 170 12:22:46 46,85 238 12:23:54 47,31

035 12:20:31 57,32 103 12:21:39 49,69 171 12:22:47 46,64 239 12:23:55 47,53

036 12:20:32 54,98 104 12:21:40 49,78 172 12:22:48 46,14 240 12:23:56 47,71

037 12:20:33 53,43 105 12:21:41 49,79 173 12:22:49 46,08 241 12:23:57 48,76

038 12:20:34 52,07 106 12:21:42 49,91 174 12:22:50 46,39 242 12:23:58 49,52

039 12:20:35 51,11 107 12:21:43 50,08 175 12:22:51 45,75 243 12:23:59 48,71

040 12:20:36 53,27 108 12:21:44 50,35 176 12:22:52 45,13 244 12:24:00 48,70

041 12:20:37 53,37 109 12:21:45 49,71 177 12:22:53 44,75 245 12:24:01 49,25

042 12:20:38 52,25 110 12:21:46 50,42 178 12:22:54 46,44 246 12:24:02 49,97

043 12:20:39 51,34 111 12:21:47 49,23 179 12:22:55 46,25 247 12:24:03 49,55

044 12:20:40 50,99 112 12:21:48 48,77 180 12:22:56 46,02 248 12:24:04 49,08

045 12:20:41 52,29 113 12:21:49 48,82 181 12:22:57 46,19 249 12:24:05 49,18

046 12:20:42 52,59 114 12:21:50 48,25 182 12:22:58 45,95 250 12:24:06 49,80

047 12:20:43 52,38 115 12:21:51 47,85 183 12:22:59 45,87 251 12:24:07 49,86

048 12:20:44 50,11 116 12:21:52 46,54 184 12:23:00 45,91 252 12:24:08 50,51

049 12:20:45 49,09 117 12:21:53 45,93 185 12:23:01 46,01 253 12:24:09 50,61

050 12:20:46 47,99 118 12:21:54 45,81 186 12:23:02 46,29 254 12:24:10 50,26

051 12:20:47 49,56 119 12:21:55 46,10 187 12:23:03 46,35 255 12:24:11 49,84

052 12:20:48 49,84 120 12:21:56 46,97 188 12:23:04 46,38 256 12:24:12 49,20

053 12:20:49 52,63 121 12:21:57 46,57 189 12:23:05 46,81 257 12:24:13 49,14

054 12:20:50 53,43 122 12:21:58 46,57 190 12:23:06 46,81 258 12:24:14 48,34

055 12:20:51 50,89 123 12:21:59 49,64 191 12:23:07 46,19 259 12:24:15 47,95

056 12:20:52 49,20 124 12:22:00 48,72 192 12:23:08 46,43 260 12:24:16 48,49

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