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Apresentação
oportunizar aos nossos alunos uma aprendizagem signi icativa, lú dica e
pertinente ao universo da criança.
Assim, espero que o leitor vislumbre as possibilidades que esses pedagogos
musicais - Jaques Dalcroze e Carl Orff, com suas ideias de uma educaçã o musical e
artıśtica que pensa na criança integralmente - podem oferecer à prá tica educativa
dos arte-educadores. Pensar a Mú sica como elemento aglutinador, o todo artıśtico
para o todo da criança, contemplando seu corpo, suas funçõ es sensó rio-motoras,
sua capacidade criadora, imaginaçã o e sensibilidade, para oferecer-lhe uma
educaçã o pela Arte e para a Arte.
Karina Torquato.
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Apresentação
Dançar, cantar, ouvir mú sica, criar condiçõ es para que nossas crianças
enriqueçam seus repertó rios musicais e artıśticos é o trabalho da educaçã o dos
anos iniciais, da Educaçã o Infantil ao Ensino Fundamental. Nosso processo de
aprender – conhecer-nos e conhecer o mundo social afetivo, sonoro, tá til,
gustativo e visual depende muito das emoçõ es que perpassam pelo nosso corpo e
nossas mentes!
Os aprendizados nestes anos nã o podem dispensar a preocupaçã o com o
corpo que se desenvolve, cresce e que quer tudo conhecer. Poré m, a Mú sica e a
Dança sã o partes integrantes de todos os momentos de nossas vidas. Tanto é
verdade que no momento que escrevo a apresentaçã o da pesquisa “Pedagogias
Musicais Ativas e Suas Contribuiçõ es para o Ensino da Arte no 1º Ano do Ensino
Fundamenta”, a qual traz també m as orientaçõ es de como utilizá -las em sala de
aula, em açõ es lú dico musicais, ouço Carmina Burana, e nã o é ao acaso. Esta ó pera
foi escolhida, justamente, para acionar a imaginaçã o e a fantasia e nos mostrar que
emoçõ es sentimos nesse momento. A experiê ncia sensıv́el de viver a mú sica de
Carl Orff, uma das bases para a criaçã o do texto que lhes apresento. A
atemporalidade da mú sica é nıt́ida nessa ó pera, Orff inspirado por poesias escrita
dos sé culos XII e XIII, compõ e uma obra que nos leva da alegria a tristeza, nã o
precisamos saber o que diz a letra, a roda da fortuna nos chama, a mú sica é
universal.
Para a Educaçã o, Orff e Gunild Keetman, sua colaboradora, criaram uma
abordagem inovadora para a Educaçã o Musical infantil, sendo a Mú sica o
elemento que combina o movimento, o canto, o toque e o improviso. Seu trabalho
icou mais conhecido como “Orff-Schulwerk”, sendo Schulwerk, Trabalho Escolar.
Emile Jacques Dalcroze criou um sistema de ensino de Mú sica tendo no
movimento corporal expressivo um trabalho diferencial e reconhecido no mundo
todo, provavelmente por sua divulgaçã o na Europa, a partir da dé cada de 1930, e
mundialmente difundido. A uniã o dos estudos destes dois professores, mú sicos e
pesquisadores trouxe, desde o inıćio do sé culo XX, formas de ensinar Mú sica sem
dissocia-la do movimento e improvisaçã o, na qual pessoas de todas as idades
podem participar. Pouco conhecido no Brasil, mas nã o menos importante,
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Apresentação
acreditamos que esse trabalho que apresentamos apoiará as açõ es de outros
professores com as crianças, pois sã o formas fá ceis, com recursos simples, mas de
grande repercussã o junto a elas, tal a irmaçã o decorre de nossas observaçõ es
durante a realizaçã o da pesquisa, pois foram nossas parceiras em todo percurso
de realizaçã o. Por tê -la executado e avaliado podemos a irmar sobre sua
exiguidade e entusiasmo da professora e das crianças. A realizaçã o deste trabalho
possibilitou-me conhecer novos horizontes, me certi icar do poder dos nossos
corpos, dos nossos sentimentos e do poder da Mú sica, da Dança e do movimento,
em uma é poca que nossas crianças se debruçam cada vez mais em tecnologias da
informaçã o e comunicaçã o, deixando seus corpos inertes e sem emoçõ es
integrais, apenas nos dedos e nas açõ es mentais trazer essa pesquisa e suas
realizaçõ es para nó s e dar possibilidades de fazer mente, corpos e emoçõ es
pulsarem conjuntamente. Agradeço o tempo que estive com a Karina, muito
aprendi e muito, ainda, quero aprender sobre a temá tica desse trabalho.
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi.
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Apresentação
SOBRE A AUTORA
Karina Torquato estudou piano desde os seis anos, mas parou quando
terminou o Ensino Mé dio. Mesmo assim, continuou amando a mú sica e as artes.
Tanto que fez faculdade de Educaçã o Artıśtica com Licenciatura em Mú sica, e
virou professora de Arte! Trabalha em escolas pú blicas municipais e estaduais.
Ela foi aluna e é orientada pela professora Kobayashi no curso de pó s-graduaçã o
em Docê ncia na Educaçã o Bá sica, da Unesp de Bauru. Na escola municipal, atua
com crianças de Ensino Fundamental 1, e adora os 1º s Anos. Acredita que a
educaçã o deve ser lú dica, pois o espıŕito infantil nã o suporta as amarras das
carteiras escolares por muito tempo. Bem, e como fazer isso? Pensando como
criança! Foi assim que ela escreveu esse livro, como se estivesse dando aula para
seus alunos, imaginando que contava uma histó ria para crianças!
SOBRE A ORIENTADORA
A professora Maria do Carmo Monteiro Kobayashi dá aulas para quem quer
ser professor e pedagogo, nos cursos de Artes Visuais e Pedagogia, da UNESP de
Bauru. Ela també m dá aula para aqueles que já sã o professores e querem
aprender um pouco mais ainda e voltam à Universidade nos cursos de pó s-
graduaçã o. Ela ama o trabalho que faz! A professora Kobayashi tem um escritó rio
cheio de brinquedos e jogos, porque o que ela mais ama em seu trabalho é
descobrir como melhorar a educaçã o para as crianças. Ela estuda muito para isso!
E passa todo o seu conhecimento aos seus alunos para que eles possam ser os
melhores professores para as crianças. Ah! Ela també m ama gatos!
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Apresentação
SOBRE AS ILUSTRADORAS
MARIA CLARA
Maria Clara Torquato de Moura é ilha da Karina Torquato. Ela tem 14 anos,
e começou a desenhar por hobby aos 8. Este foi seu primeiro trabalho como uma
desenhista “pro issional”, e ela diz que foi uma ó tima experiê ncia trabalhar com a
mã e. Futuramente quer fazer mais coisas assim. Ela conta que o estilo e o traço das
ilustraçõ es foram feitos para remeter a desenhos de crianças, com alguns toques
para icar mais consistente, e que foi muito agradá vel para ela captar esse estilo
infantil de desenho. Os desenhos foram feitos na mesa digitalizadora que ganhou
da sua mã e, em seu aniversá rio de 11 anos. Ela disse ter icado feliz por ter
ajudado a fazer este trabalho!
MARIANA SANTI
Mariana Santi, foi estudante da UNESP, e hoje é uma artista muito talentosa,
cuidando com carinho dos trabalhos que as pessoas encomendam com ela. A
autora deste trabalho encantou-se com seus desenhos e icou muito feliz por ela
ter aceito o convite em fazer a arte inal e a diagramaçã o deste livro.
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Introdução
Carl Orff
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Introdução
Eles pertenceram à primeira geraçã o dos pedagogos em Mú sica Ativa, no
inıćio do sé culo XX, poré m, suas ideias permanecem em consonâ ncia com o nosso
tempo, cheias de um aprendizado permeado pela ludicidade e alegria, em sintonia
com o universo das crianças.
As ideias de Dalcroze e Orff se resumem em duas palavras: Mú sica e
Movimento. Colocam o corpo como o primeiro instrumento musical a ser
utilizado pela criança, para que ela vivencie a mú sica, internalize sutilmente seus
elementos, e assim, possa se aventurar em experiê ncias musicais e artıśticas.
Este livro é para ser lido pelos professores junto de seus alunos, como se
fosse um livro de histó rias, mas que se transformam em atividades artıśticas!
Aqui, vamos conhecer e praticar a Mú sica e o Movimento atravé s das brincadeiras.
Vivenciar e aprender a arte de forma divertida!
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Orientação aos professores
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Orientação aos professores
criança, portanto a Arte, em sua completude, transpassa as diversas linguagens
artıśticas, interligando-as, colocando o corpo como o instrumento primordial
para todo o aprendizado. Ao desenvolver as capacidades sensó rio-motoras por
meio de uma educaçã o musical e artıśtica ativa, a criança sai do limite de sua
carteira escolar, e passa a explorar o espaço ao seu entorno, ampliando seus
limites, aprendendo a respeitar o espaço do outro, alé m de desenvolver seus
processos criativos e o fazer artıśtico.
Nessa perspectiva de uma aprendizagem artı́stica integral, a criança
desenvolve-se e reconhece a Arte como algo alé m da pintura e do desenho, e o
mais importante, reconhece-se capaz de produzir sua pró pria arte, em Mú sica,
Dança, Teatro e Artes Visuais. Assim, esperamos que as sugestõ es aqui
apresentadas possam auxiliar e enriquecer o trabalho docente.
A seguir, veremos os objetivos e os conteú dos curriculares abordados nas
atividades propostas
CAMINHADA SONORA
Objetivos: espera-se que a criança ouça os sons do ambiente, percebendo
as sonoridades ao entorno de si. O professor poderá anotar as observaçõ es dos
alunos, para posteriormente, conversarem em sala de aula sobre a experiê ncia
sonora.
Conteú do curricular abordado: em Mú sica, fonte sonora.
ORQUESTRA MALUCA
Objetivos: Espera-se que a criança perceba as possibilidades sonoras nos
objetos de uso cotidiano, presentes na sala de aula.
Conteú dos curriculares abordados: em Mú sica, fonte sonora. Timbre,
andamento e intensidade do som també m sã o conteú dos musicais presentes
nesta açã o pedagó gica.
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Orientação aos professores
PASSEIO PELA FLORESTA
Objetivos: espera-se que a criança reproduza o andar dos animais,
vivenciando assim, o andamento musical que sua representaçã o reproduz, e,
atravé s da narrativa feita pelo professor, que a criança represente os animais à sua
escolha em açõ es cotidianas da vida em seu habitat.
Conteú dos curriculares abordados: em Mú sica, ritmo, andamento, fonte
sonora e timbre (as crianças, ao imitarem os animais, imitam també m o som
emitido por eles). Em Dança, movimentos expressivos, locomoçã o, orientaçã o no
espaço. Em Teatro, gestualidade.
BATUCADA DO CORPO
Objetivos: espera-se que o aluno seja capaz de acompanhar a pulsaçã o,
andamento e ritmo por meio de percussã o corporal com palmas e estalos,
desenvolvendo a noçã o de ritmo por meio da palavra cantada e dos gestos.
Conteú dos curriculares abordados: em Mú sica, ritmo, fonte sonora, timbre,
duraçã o e andamento. Em Dança, locomoçã o.
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Orientação aos professores
BOLINHAS DANÇANTES LIGEIRAS
Objetivos: espera-se que o aluno consiga executar os movimentos com o
corpo e com a bolinha de tê nis de acordo com o tempo, andamento e ritmo da
mú sica.
Conteú dos curriculares abordados: em Mú sica, andamento e ritmo. Em
Dança, locomoçã o e sequê ncias rıt́micas.
MÚSICA TEATRAL
Objetivos: espera-se que o aluno seja capaz de desenvolver capacidades
para trabalhar individualmente e em grupo, utilizando elementos das linguagens
artıśticas para criar coletivamente movimentos dançados, plá sticos e expressivos
de representaçã o de uma histó ria musical.
Conteú dos curriculares abordados: em Dança, movimentos expressivos,
orientaçã o no espaço, locomoçã o. Em Teatro, gestualidade, percepçã o do corpo e
possibilidades de movimento. Em Mú sica, expressã o, intencionalidade na mú sica.
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Caminhada sonora
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A sala de aula é um espaço sonoro!
Estes sã o apenas alguns exemplos! Você s podem encontrar muitas outras
possibilidades em sua sala de aula. E depois já podem partir para a Orquestra
Maluca!
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Orquestra maluca
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Sacolinhas musicais
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Sacolinhas musicais
Outra ideia bem legal é dividir a classe em grupos, e cada grupo cria um
ritmo diferente para tocar. Cada grupo terá seu momento de tocar e poderã o tocar
juntos també m. E uma orquestra de sacolinhas!
Alé m das sacolinhas, existem muitos outros objetos que podemos usar para
fazer e acompanhar mú sicas! Podem ser palitinhos de churrasco, jogo de varetas
coloridas, aquelas bem grandes que costumam ter nas escolas, colheres e copos
de plá stico! Até as folhas de papel, soltas, quando chacoalhadas, fazem som!
As cantigas infantis e o folclore tem muitas mú sicas para serem utilizadas. E
aqui, mais algumas sugestõ es para serem utilizadas em sala de aula: “Samba Lelê ”,
cançã o popular infantil; “Concerto No. 1 Primavera”, de Vivaldi, “Marcha Turca”, de
Mozart. Vamos pesquisar, tocar, dançar e criar mú sicas com os objetos?
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O mundo é cheio de sons!
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Passeio pela floresta
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Artes integradas:
Noções de linhas Sinuosas
As linhas sã o os elementos principais dos desenhos. E a partir das linhas que
desenhamos formas, iguras e escrevemos as letras do alfabeto. Mas as linhas nã o
estã o presente só em desenhos e pinturas, elas també m estã o nas roupas, objetos
e até mesmo em nossos movimentos. Nó s podemos desenhar, ver e até pegar as
linhas, como as de barbante e costura! Assim, teremos a apresentaçã o de vá rias
atividades em que vamos utilizar a linha como elemento principal para nos guiar
no desenho, nas brincadeiras, na dança e na mú sica!
Entã o vamos começar a trabalhar com as linhas? Vamos! Para começar,
vamos conhecer a histó ria que uma professora de Arte contou a seus alunos: a
histó ria da Caneta-Bailarina...
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Caneta bailarina
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Desenho com linha e barbante
Para continuar nossa aventura no mundo das linhas, vamos brincar com a
linha de barbante! As linhas de barbante servem para tantas coisas! Para fazer
tapetes, cortinas, pulseiras...e servem até para desenhar! Com uma linha de
barbante, podemos criar diversas formas, como minhocas, uma lor, uma pedra,
cıŕculos, e o que nossa imaginaçã o permitir! Vamos experimentar? Peguem uma
linha de barbante, e no chã o, façam um desenho bem sinuoso, com curvas. Depois,
passem o desenho para o papel, usando lá pis ou canetinha! Agora, coloquem seu
desenho ao lado do desenho de barbante e veja se estã o bem parecidos! Se
quiserem, tirem uma foto!
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Siga o mestre!
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Imitando formas
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Dança para bailarinas e bailarinos
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Hora de cantar: A bailarina
Hora de Cantar!
A Bailarina
Ela, a bailarina
Está sempre a dançar
Com os seus lindos passos,
Chega até a lutuar.
Ela, a bailarina
Está sempre a dançar
Com os seus lindos passos
Ela desenha no ar.
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Noções de linhas retas:
Dança do robô
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Caminhando entre planetas
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Camnho de linhas retas
Agora temos um caminho, desenhado no chã o, só com linhas retas. Vamos
andar por ele, conforme o ritmo da mú sica, se for lento, andar devagar, se for mais
rá pido, mais rá pido iremos andar!
Podemos até fazer um desa io: quem consegue andar pelo caminho em
menos tempo! Ou, em cada parte do caminho, temos que andar quatro passos, em
outra parte, seis passos, em outra parte, oito passos. Podemos criar vá rias
possibilidades para brincar como caminho de linhas retas!
Depois de aprendermos a cantar a mú sica do robô Zig-Zag-Zum, podemos
criar uma coreogra ia, e entã o, desenhar nosso querido robô , viajando entre os
planetas, com sua dança robó tica!
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Hora de cantar: Zig Zag Zum
Hora de Cantar!
Zig-Zag-Zum
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Noções de formas com linhas
sinuosas: Lá na estrada em curva
Agora iremos cantar uma cançã o muito antiga e popular, que existe em
vá rios paıśes. Aqui no Brasil, essa cançã o fala de um carro com um pneu furado, na
estrada, e que foi consertado com “michelin”.
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Noções de formas com linhas
sinuosas: Lá na estrada em curva
repetiçã o, tiramos as palavras e fazemos somente o gesto. Todo mundo junto, até
cantarmos somente com os gestos, o som ica silencioso. Ganha quem conseguir
icar em silê ncio, sem falar nenhuma palavrinha da cançã o, só fazendo os gestos!
E pensando bem, na estrada em curva e no pneu, que tipo de linha usamos
para desenhar essas coisa!
E pensando bem, na estrada em curva e no pneu, que tipo de linha usamos
para desenhar essas coisas? Isso mesmo! As linhas sinuosas! Sã o elas que formam
o cı́rculo! Vamos desenhar formas com linhas sinuosas e circulares?s? Isso
mesmo! As linhas sinuosas! Sã o elas que formam o cıŕculo! Vamos desenhar
formas com linhas sinuosas e circulares?
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Noções de formas com linhas
retas: Chapéu de três pontas
Agora vamos apresentar uma outra cançã o para brincar com o som e o
silê ncio, que é uma melodia bastante conhecida em alguns lugares do mundo, e
també m muito antiga. Por aqui, ela se chama “Chapé u de trê s pontas”.
O meu chapé u tem trê s pontas
Tem trê s pontas o meu chapé u
Se nã o tivesse trê s pontas
Nã o seria o meu chapé u.
Para cada palavra, um gesto diferente. Cantamos vá rias vezes, e em cada
repetiçã o, eliminamos uma palavra, mantendo apenas o gesto. No inal, faremos
apenas os gestos, e o som será em silê ncio!
O meu: coloca-se a mã o no peito, sinalizando que algo lhe pertence.
Chapé u: colocar os braços e as mã os, com as pontas dos dedos encostadas
umas nas outras, acima da cabeça, simbolizando o chapé u.
Tem trê s: sinalizar o numeral utilizando trê s dedos da mã o.
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Noções de formas com linhas
retas: Chapéu de três pontas
Pontas: mostrar com uma mã o, o cotovelo dobrado do outro braço.
Se nã o tivesse: sinalizar, com a cabeça e o dedo indicador, a negativa.
Essa cançã o nos faz lembrar uma forma conhecida como triâ ngulo. O
triâ ngulo é feito com qual tipo de linha? Isso mesmo, com linhas retas! Muitas
outras formas sã o feitas com linhas retas, como o quadrado e o retâ ngulo, e muito
mais. As pipas-peixinho sã o desenhadas com linhas retas!
Vamos fazer desenhos de formas e iguras com linhas retas?
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Batucada do corpo
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Batucada do corpo
Ganha quem nã o errar a sequê ncia!
E claro, podemos inventar vá rias outras sequencias!
Se izermos em duplas ou trios, podemos bater palmas nas mã os dos
colegas també m! Vamos tentar criar?
Podemos usar palmas e estalos para acompanhar o ritmos das mú sicas
també m! Por exemplo, a cançã o “Marcha Soldado”:
Vamos batucar e cantar em roda, todo mundo de pé . E depois, sair andando,
dançando e batucando pela sala, sem perder o ritmo!
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Batucada do corpo
Legenda dos gestos:
PA: palmas - vermelho
E: estalos - azuis
Agora podemos criar gestos e batucadas para recitar versos e cantar, é só
seguir o ritmo das palavras! A professora, ou o professor, irá ajudar! Vamos lá !
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Bolinhas dançantes ligeiras
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Bolinhas dançantes delicadas
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Música com palitos
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Música com palitos
sã o trê s movimentos para cada frase. Ao inal de cada frase, trê s golpinhos com
os palitos.
Parte 2: andamos trê s passos, de acordo com o ritmo da frase musical, os
braços é que icam parados.
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Bexigas e tecidos musicais
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Música teatral
Você s sabiam que existem mú sicas que contam histó rias e podem até se
transformar em um teatro dançado?
Podemos ouvir a mú sica e criar os gestos e a coreogra ia que irã o mostrar
nossas ideias para quem estiver nos assistindo.
Para fazermos nossa criaçã o, iremos usar mú sicas tocadas por uma
orquestra sinfô nica! Um compositor francê s, muito antigo, lá do inal do sé culo XIX
e inıćio do sé culo XX, chamado Camille Saint-Saë ns, criou um conjunto de mú sicas
para orquestra chamada “Carnaval dos Animais”. Sã o vá rias mú sicas que
descrevem os personagens, e a abertura ica a cargo dos leõ es, que sã o os reis das
lorestas, em sua marcha triunfal.
Aqui, vamos ver uma ideia para a marcha dos leõ es e outra para o aquá rio,
ou seja, para os peixes.
Vamos imaginar que somos os animais reis das lorestas, entrando em
nosso palá cio e des ilando aos sú ditos?
E como seria a vida nadando como pequenos peixinhos coloridos num
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Música teatral
aquá rio? Será que esse aquá rio tem esconderijos e plantas aquá ticas?
Vamos ouvir a professora, ou o professor, que nos guiará nessa brincadeira
musical. E depois, vamos criar com nossos colegas outras aventuras
musicais para explorar os sons dessas e de outras mú sicas!
Podemos dividir a classe em grupos, onde uns serã o os cantores e outros
serã o os atores-dançarinos.
Depois, podemos apresentar nossa criaçã o para os outros grupos e até
mesmo para crianças de outras turmas. Sã o muitas ideias e possibilidades!
Ah! Aqui vai o link do “Carnaval dos Animais”, de Camille Saint-Saë ns para
todos conhecerem essas mú sicas de brincar com a imaginaçã o!
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