O documento discute a metodologia de Émile Jaques-Dalcroze, que enfatiza o movimento corporal e a dança através da percepção rítmica. Dalcroze questionava o ensino musical tradicional e desenvolveu exercícios que utilizam o corpo para expressar elementos musicais, defendendo que os alunos devem primeiro experimentar a música fisicamente antes de aprender conceitos teóricos. Sua abordagem influenciou artistas e educadores ao redor do mundo.
O documento discute a metodologia de Émile Jaques-Dalcroze, que enfatiza o movimento corporal e a dança através da percepção rítmica. Dalcroze questionava o ensino musical tradicional e desenvolveu exercícios que utilizam o corpo para expressar elementos musicais, defendendo que os alunos devem primeiro experimentar a música fisicamente antes de aprender conceitos teóricos. Sua abordagem influenciou artistas e educadores ao redor do mundo.
O documento discute a metodologia de Émile Jaques-Dalcroze, que enfatiza o movimento corporal e a dança através da percepção rítmica. Dalcroze questionava o ensino musical tradicional e desenvolveu exercícios que utilizam o corpo para expressar elementos musicais, defendendo que os alunos devem primeiro experimentar a música fisicamente antes de aprender conceitos teóricos. Sua abordagem influenciou artistas e educadores ao redor do mundo.
Émile Jaques-Dalcroze Aluno: Vanderlei dos Santos – ra119336
A música e o movimento, metodologia de Dalcroze que prioriza a dança e
o movimento corporal através do ouvir atentamente a rítmica. Tal método atraiu a atenção de artistas do teatro e da dança dentre outros, os quais se viram impressionados com as formas de trabalhos praticados através de suas metodologias. Em meados do século 20, a Europa vivia grandes transformações num momento de revolução. A mentalidade individualista vivida no século anterior daria espaço aos trabalhos coletivos, e assim, estava se mudando o ponto de vista sobre as metodologias. Surge então o trabalho de Dalcroze. O mesmo desenvolveu então gradualmente o seu método para educação musical, um novo conceito rítmico. Dalcroze visa a musicalização do corpo, uma disciplina na qual os elementos da música são estudados através do movimento corporal! Então ele defende que a música deve ser sentida, que vai um pouco “contra” aquela forma de ensino tradicional, que é o aluno sentado na cadeira, absorvendo os conteúdos que o professor detentor de todo conhecimento está passando, enfim. Dalcroze dá a entender que o melhor resultado da educação musical é quando o aluno passa pela experiência do corpo, sentir a música com o corpo, movimentar-se com o ritmo. Então, Jaques Dalcroze questionava esse formato de ensino estático, e naquela época estava havendo muitas descobertas no campo da psicopedagogia então alguns fatores ajudaram para o desenvolvimento do seu método com seu pensamento coletivo e democratizado. Dalcroze era contra a ideia de que a escola era um direito somente da elite, dos “burgueses”, e pensava numa escola para todos, com oportunidades iguais, daí surge o conceito de pedagogia conhecido como “A Escola Nova” que passou a dar mais valor à experiência os alunos ele começa através dos seus questionamentos ele começa a traçar alguma forma alunos poderem então desenvolver melhor a musicalidade dá um close ele tinha muito interesse pelo movimento corporal pela dança pela ginástica e dalcroze ele gostava muito de arte ele acompanhava ele não era só da música além de ser compositor e pedagogo ele também é já chegou à tua em teatros não é ele achou alguma concordância junto com Adolfo appia para isso eu vou ler aqui está Adolfo ápia de 1862 até 1928 ele viveu era um arquiteto e cenógrafo suíço também então é ele foi fundador de uma moderna concepção do espaço cênico e então era o cara do teatro está ele também andou ali é confabulando com o pedagogo francês François voz era francês o nome dele é Franz Deus arte não sei se eu estou tradutor é pronunciando corretamente sobre a relação entre o gesto emoção e expressão física essas pessoas influenciaram ainda assim que indiretamente o trabalho de dalcroze não é ali para ele criar os seus princípios da rítmica ou seja ele dentro das suas experiências com outras artes é ele via que nas outras artes a forma de se ensinar arte era diferente é ia na aula de dança a forma que os alunos aprendiam dança era diferente do que a forma que da escola tradicional no teatro a forma que aprendiam as artes cênicas era diferente da da forma tradicional e aí por que a música tentava se ensinar da forma comum não é daquela forma estática o aluno parado só prestando atenção escrevendo por que que a música tinha que ser assim então ele começou a questionar a forma que os alunos aprendiam música conservatório super ele precisava passasse por uma experiência corporal ele funciona também só educa cais com esse pensamento mas também dançarinos e dramaturgos alguns artistas tiveram contato com as ideias dele no instituto de rítmica eleitoral na Alemanha um instituto de rítmica voltado para o estudo da rítmica de dalcroze e através das demonstrações dos seus alunos então que se espalharam pela Europa pela América Latina inclusive você encontra no Brasil alguns alunos de dar o close do que que se trata então a metodologia dele ele defende uma série de exercícios que demanda atuação física tendo o corpo como objeto de expressão de uma representação dos elementos na música ou seja é simplesmente sente os elementos musicais que o grande objetivo de dalcroze era fazer o aluno experimentar e sentir primeiro para depois ele dizer eu sei e isso até converso com alguns amigos meus educadores que eu prefiro sempre que o aluno ele experimente o aluno ele sempre cinta não é faça a parte cinestésica então por exemplo eu vou ensinar o aluno AA tocar colcheias então eu não vou falar para ele que aquilo era colcheia eu não vou escrever na lousa ensinar toda a parte teórica não primeiro vou vou desenvolver atividades de pulso que ele desenvolva há é na prática ele sinta o que é o cheia a diferença da coxia para ser mínima por exemplo depois que ele tiver fazendo isso entendido com o corpo então daí eu vou lá e mostrar para ele na forma gráfica a forma da escrita dalcroze defende que os alunos precisam experimentar sensações físicas e isso traz mais musicalidade pró aluno vamos agora para um próximo ponto que é a pedagogia fundamentada na arte eu não sei se eu citei aqui eu estou acompanhando o livro pedagogias em educação musical então se você quiser aprofundar um pouco esse livro é bem legal ele tem assim 11 resumo de 10 educadores musicais dá o cruze é um deles está bom a escola prepara a criança para todas as profissões menos para a carreira artística quem disse isso foi do torte car ler no seu livro em 1965 é realmente isso não é AA você vai fazer aula de matemática para você poder ir bem como engenheiro arquiteto essas coisas você vai ter AA ciências ciências biológicas ciências químicas EE você vai ter tudo isso dentro da da aula mas a arte é muito pobre a forma que tem de arte na escola e não é desrespeitando nos professores não é um sistema que já tem primeiro que é um professor para todas as artes Funda escola pública então lá o professor de artes tem que dominar artes cênicas artes artes visuais e tem que dominar a música é um pouco difícil não é dele ter excelência em tudo isso em contrapartida não tem um espaço adequado para se fazer uma dança não tenho materiais adequados para se pintar não tem instrumentos musicais para o aluno tocar para fazer aula de música e é todo o mesmo sistema o aluno sentado professor falando quando muito não é tem a parte do desenho enfim mas a parte do corpo do sentir da sinestesia é muito raro a gente encontrar isso nas escolas ainda hoje nós estamos falando aqui de um educador de mais de um século para trás não é na realidade de hoje a gente ainda não tem esse respaldo que ele já criticava aqui falando um pouco mais sobre dalcroze ele compunha canções concertos Oratório operetas aí ele estava ali naquela época é em Viena ele teve contato então com o compositor austríaco Juan strauss então ele frequentava a ópera o balé o teatro e participava também como ator né quando ele chegou em Paris não é o pianista agora vamos ver se eu vou conseguir falar bem Max Lucy esse pênis ta ele desenvolveu o tratado de expressão musical de Lucy não é já é o nome do tratado é o nome do pianista que aparece a primeira tentativa de conectar teoria musical com a psicologia afetiva Lucy foi um psicólogo e um pedagogo suíço os seus estudos sobre a natureza do ritmo influenciaram de forma determinante a prática pedagógica de Jaques dalcroze que foi seu aluno então quando dá o cruze foi para Paris fez aula com esse Lucy e conheceu então portanto o seu tratado musical ele se ele gostou muito porque tinha muito a ver com aquela visão do ensino de música que ele já tinha era voltado para um ritmo para a luz a expressão musical e o fraseado se dão através da alma inspirada do intérprete os desenhos fraseológicos as melodias é feitas assim de forma mais coerente são coisas tiradas da alma do sentimento e não na estrutura interna da frase musical não é como se pensava tento dá o cruze junto com essas afirmações de luz ele começou então passar a pensar na reunião do gesto do movimento e da música estou começou unir esses conceitos e desejava harmonizar as faculdades sem isso motoras mentais e afetivas dos alunos a fim de conjugar música expressão com uma linguagem mais simples ele começou tentar juntar o máximo de movimentos é o máximo desse conceito rítmico né porque a bem focado no ritmo a questão dos sentidos através da visão do do tato da sinestesia é desenvolver a coordenação motora é a afetividade os alunos afetividade que agora essa fala minha Eu Acredito que faz muita diferença na aprendizagem não é então se você faz uma aula onde o aluno tem mais liberdade ele tem mais poder de opção ele não fica só parado no local ele tem outros tipos de circuito dentro da sala de aula vamos dizer assim ele vai desenvolver o marketing uma afetividade com o ambiente com o professor com os colegas não é um meio todo ali e ele vai ter mais vontade de voltar na próxima aula ele vai estar sempre mais é bem disposto para fazer algo isso na aprendizagem faz muita diferença quando você tem um aluno que está meio desanimado ou quando você faz uma aula monótona fala hoje é aula de teoria hoje é aula prática na verdade aula de teoria ela tem que ser prática é isso que defendia que o crosby você vai trabalhar as propriedades do som altura em cidade é então você tem que fazer isso de forma prática não é a gente tem que mudar um pouco a forma de pensar se você já está fazendo de uma forma você tem um resultado x tenta fazer uma forma diferente pode ser que dê certo para você ou não também não é fica aí a seu critério você quer mudar ou não mas é uma sugestão para mudança então visto essa necessidade de mudar a forma do ensino musical dalcroze então foca os seus esforço nisso seus esforços nessa questão não é porque como eu disse ele já tinha ele era compositor também ele tinha experiência com outras artes mas ele decidiu é focar na educação musical para poder trazer suas contribuições e ver isso no futuro mudar como a gente estiver hoje existem muitos projetos musicais que trabalham a metodologia da Cruz até porque depois dele inspirou vários outros é outros educadores outro outros metodologias e a gente acaba trabalhando às vezes só não sabe não é eu mesmo quando eu fui conhecer a fundo o trabalho de dalcroze eu já fazia algumas atividades rítmicas até porque a minha formação principal é com percussão então eu sempre usei percussão corporal movimentos cirandas enfim mas aí depois que você começa a ler começa a fazer sentido porque eu para mim funcionava não é e a ideia então de dar um cruzo era levar a arte para a sala de aula entrar agora fazer mudar o contexto o ambiente da aula seria um ambiente artístico a rítmica criado por dalcroze pretende separar o aluno de uma prática mecânica Então ele queria colonos a isso daquela rotina de chegar na sala sentar à mesa abrir seu caderno e o professor na lousa então ele queria juntar na aula de música o corpo que até então na aula de música o corpo não fazia nada ficava parado né uma frase dele aqui que eu achei legal destacar abre aspas eu me pego sonhando com uma educação musical na qual o corpo faria ele mesmo papel de intermediário entre os sons e nossos pensamentos e se tornaria instrumento direto dos nossos sentimentos e ele diz aqui que já sonhava um momento onde o corpo fosse o nosso instrumento porque eu sempre falo para os meus alunos um instrumento ele é só uma ferramenta para você para você mostrar a sua música a música que já está dentro de você então o instrumento é uma ferramenta se você trocar de ferramenta você vai ter a música dentro de você ainda você só vai usar uma ferramenta diferente para para externar não é então o corpo também pode ser essa ferramenta porque quando você usa o corpo como instrumento você desenvolve muitas habilidades que de repente não seriam desenvolvidas com um instrumento aí você já ajuda no processo de mento das crianças e dos jovens a consciência rítmica é resultado de uma experiência corporal que pode ser intensificada através de exercícios que combinem sensações físicas e auditivas para você potencializar o desenvolvimento motor desenvolvimento sensório você pode alcançar isso com sensações físicas e auditivas então através do que ele ouve ele faz com o próprio corpo o aluno no caso não é então dá um close ele chegou a seguinte fato de que o movimento corporal tem dupla função para para o aluno a manifestação visível de elementos musicais ou em ou seja aquilo que é que a música quem visível através do corpo se faz visível então uma das funções do corpo pensamentos emoções ao mesmo tempo em que é a estratégia para aperfeiçoar consciência rítmica então além de o corpo você é a ferramenta para tirar a música de dentro de você trazer para fora ele também serve para melhorar consciência rítmica do aluno ou seja desenvolver a musicalidade do aluno o autor Santos numa publicação de 2001 na sua página 33 é pega essa frase dalcroze diz que isso é a ideia de uma memória corporal não é é discute hoje sim se discute hoje então essa transversalidade tátil cinestésica visual e auditiva ela é desejada por profissionais do canto ou seja professores de canto pessoas é a sobre na parte então na parte da saúde não é da musicoterapia você pode então desenvolver usando a metodologia dalcroze e no campo da epistemologia e dos processos comunicacionais ou seja aqui não tenho carro cruze estava falando há mais de um século atrás era que você fazendo uma música com esse tipo de prática envolvendo o corpo a música de forma completa você tem todos esses benefícios que a música pode te dar o interessante quando a gente falar isso na música aqui ocidental principalmente na Europa é que quando você faz um paralelo por exemplo com a África alguns países da África você percebe que na cultura deles não tem essa separação de corpo e música por exemplo música dança não tem é tudo junto quando eles vão aprender uma música eles aprendem a dança junto tem é isso é incrível eu já tive a oportunidade de participar de oficinas de música africana não é com pessoas nativas é uma coisa assim surpreendente que é natural a forma como eles tratam uma música é a musicalidade deles é muito grande porque sempre foram criados com essa concepção completa de música e corpo não é e aí você percebe que eles são musicalmente mais completos quando você vai escrever algum ritmo africano por exemplo a maioria é em compasso composto é você tem algumas subdivisões que não são tão comuns para o nosso ouvido porque a musicalidade deles é tão grande a maioria das vezes eles não escrevem então quando a gente vai tentar traduzir o que eles fazem se torna uma coisa complexa agora vamos então ver como é que se deu um pouco do do trabalho de dar o cruze aqui no Brasil Em 7 no conservatório brasileiro de música do Rio de Janeiro ele era compatível com o espírito modernista daquela época então o Brasil também viveu um período aonde a educação começou a passar por transformações a etnomusicóloga rosa Maria zamith que teve contato começa dar o cruze pela primeira vez 68 lá no seminário de música pro arte no Rio de Janeiro foi uma das primeiras professoras a utilizar os exercícios dá um cruze anos em escolas da rede pública daquele estado então no Rio de Janeiro Ela Foi a primeira que aplicou o método do cruze na escola pública ela diz assim que a sua experiência com a cultura tradicional permitiu aproximar alguns exercícios de dalcroze com brincadeiras e danças folclóricas brasileiras e até estrangeiras então ela já tinha 11 contato com o folclore brasileiro é a cultura popular e aí quando ela teve esse acesso ao método das cruzes ela começou então pegar o método juntar com a nossa cultura aqui para não passar batido eu vou ler quem foi rosa Maria foi pesquisadora e professora da unidade federal do Rio de Janeiro a UFRJ é pesquisa toda popular atualmente alguns professores especializados no método dalcroze entre eles o suíço brasileiro iramar Rodrigues então deixou abrir um parênteses aqui sobre o iramar ele é o brasileiro radicado na Suíça professor licenciado no instituto já que está o close de Genebra ministra cursos e conferências na Europa no Brasil e na América Latina esse professor oferece curso oficina de música festivais e encontros de educação musical no Brasil então se você está procurando então se aprofundar nessa metodologia do dalcroze não sabe por onde começar está aí um nome indicado para você no Brasil então esse método dalcroze já está na grade curricular de algumas faculdades em 2008 na faculdade de educação da