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Projeto Literário
Projeto Literário
Rafael acorda em uma sala pequena e escura em que tem uma cama
enferrujada e uma mesa repleta de escuridão, se consegue sentir um cheiro de
mofo e de suor. Ele levanta da cama com um pouco de dificuldade por “sofrer
as consequências dos pecados feitos”.
- Já se redimiu com seus pecados, meu jovem? - Ele pergunta com uma
cara psicopata e um sorriso no rosto, com Rafael rindo alto com as palavras do
senhor
- Ronaldo, você sabe que não vai conseguir me mudar, né seu velho! -
Rafael fala isso rindo debochadamente.
- Ok... velho
- O QUE AQUELE VELHO FEZ COM VOCÊ, MANO! – Hades diz isso
mostrando um pouco das suas tatuagens ritualísticas com um semblante de
puro ódio.
- Mano, se acalma... Lembra da nossa regra, durante o dia a gente não
usa isso e gente eu estou bem, não tem problema, mas a gente tem que ir para
o colégio… Tem teste hoje.
- Rafa, você não pode ir assim, não desse jeito - Disse Jasmim ajudando
o jovem a esconder os hematomas
- Cara, você não pode pedir para a irmã te ajudar? - Disse Dante e
Bruno quase ao mesmo tempo
- Gente, eu estou bem, só vamos, eu não quero que meu aniversário
tenha o padre como foco. BORA SE DIVERTIR. - O Rafa levanta os braços e
puxa todos para um abraço.
O Dia foi normal, teve teste de redação, coisa que o Rafael adora fazer,
conversaram com seus amigos da sala César Cohen, Igor Yamanov e Orpheu
Benvenutti, anotou várias coisas e foi direto para o orfanato.
cobriam sua cabeça completamente. Ele tinha a pele translúcida e que brilhava
em roxo, com labaredas que mudavam de cor passando por todo seu corpo.
Vestindo uma roupa social muito bonita e cara.
Junto a ele, dava para se ver um menino bem mais magro, de pele clara
e com cabelos loiros desbotados e jogados para o lado, olhos amarelos, e
marcas por todo o corpo, era o Leo, Leonardo Gomes.
- CORRE LEO! - Rafael fala, querendo chamar atenção do ser roxo, com
o facão na mão e morrendo de medo
- Filho, por favor lute... não deixe seus aliados para trás, eles precisam
de você. – Diz o senhor Fritz, fechando o relógio e olhando para o jovem
Montebara.
- Isso eu não posso te responder, por que eu não sou o detentor de todo
o conhecimento, só de uma parte. – Ele dá uma risada muito aconchegante.
Rafael acorda sendo ajudado pelo Dante e pela Jasmim, que estão
machucados. Ele acorda em um susto e com uma cicatriz de queimadura no
rosto, especificamente no olho direito. Ele grita de dor pela queimadura e do
desespero por não ver todos que ele se importa. Abrindo os olhos, Dante e
Jasmim olham e percebem uma coisa: o olho esquerdo dele está normal, mas
o olho direito está brilhando em amarelo e roxo.
- Rafa, seu olho... está brilhando?! – Jasmim fica surpresa com isso, por
conta de nunca ter se encontrado com o paranormal.
- A gente cuidou dela, mas alguns não conseguiram resistir. Quem que
você está procurando, em? - Hades sai de uma sala coberto de sangue com
alguns machucados no rosto e braços.
- Certo! VAMOS NESSA! - Rafael puxa o facão dele para perto e com
um sorriso no rosto, começa a sua história no submundo ocultista.
Mas não é aqui que essa história está sendo contada, mas sim em uma
casa de madeira em uma clareira no interior de São Paulo. Dentro dessa casa,
se consegue ver um senhor de idade elevada, um deles tem cabelos brancos,
tem uma máscara presa no braço e uma faixa no olho direito, sorrindo de olhos
fechados, completamente sem vida; mas ele não morreu de uma maneira
dolorosa e solitária… Ele morreu lembrando daqueles que ele protegeu,
fazendo seu papel de irmão mais velho.