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INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação
Informações e contatos
www.sebrae.com.br
2015.
160p.
ISBN – 0000000000000
CDU: 00000000000)
SUMÁRIO
FINANCIAMENTOS ...................................................................................................................31
SUSTENTABILIDADE .............................................................................................................. 39
AGRONEGÓCIOS ......................................................................................................................51
CAFÉ .................................................................................................................................. 63
FRUTICULTURA ................................................................................................................ 87
HORTICULTURA ................................................................................................................ 93
SUINOCULTURA.............................................................................................................. 143
Institucional Agronegócio
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada
sem ns lucrativos, criada em 1972 com a missão de promover a competitividade e o desenvolvi-
Por meio de parcerias com os setores público e privado, o Sebrae atua como uma agência
nologia.
O Sebrae possui uma longa e rica experiência em projetos para o desenvolvimento de peque-
nos negócios. Essa expertise, iniciada nos setores da indústria, comércio e serviço, foi levada
objetivo principal é agregar valor à produção do micro e pequeno empreendedor rural por meio
importante nesse contexto. A agricultura familiar é decisiva no abastecimento interno e ganha expressão no
desenvolvimento socioeconômico do país. As iniciativas do Sebrae nesse setor têm resultado no incremento
da organização social e do desenvolvimento econômico local, com evidentes vantagens para o empreendedor
e para a sociedade.
No Brasil, o agronegócio é uma atividade próspera, favorecida por um clima diversicado, água e energia
solar abundante. De acordo com o gráco abaixo o país possui cerca de 851 milhões de hectares com 159,1
apenas 8% de todo território nacional. Com o incremento de tecnologia, o Brasil tem aumentado a produtivi-
dade por área ocupada, segundo dados da Embrapa, e possui potencial para aumentar a produção de alimen-
11%
1%
93,9
7,6
19% 159,1
423,3 50%
Cidades e Infraestrutura
Agricultura/Produção deAlimentação
Pecuária
71 Florestas Plantadas
11%
Fonte: MAPA/CNA
Diante deste aspecto, o Sebrae oferece no atendimento aos pequenos empreendimentos rurais a
busca pela inovação e difusão tecnológica nos negócios rurais de forma a prossionalizar a gestão da
propriedade, facilitando a acesso a mercados, por meio do aumento da competitividade dos agronegócios
de pequeno porte.
É a partir dessa história de desenvolvimento que o Sebrae apresenta esse manual que visa auxiliar impor-
tante parcela de produtores rurais, bem como gestores e técnicos-operacionais, na melhoria do atendimento
oferecido no balcão e 0800 para o cliente entender a dinâmica de apoio oferecido pela instituição.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
A atuação do
Sebrae no
Agronegócio
nacional e UFs
Um dos grandes desaos para o Brasil e para o dade e dá uma boa perspectiva, dado o grande po-
mundo, dado o cenário futuro projetado é de aten- tencial em termos de terra arável, disponibilidade de
7
Os produtores rurais de menor porte necessitam de informa-
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
negócio.
setores da economia.
CADASTRO
AMBIENTAL
RURAL
CONHEÇA O CADASTRO
AMBIENTAL RURAL E AS
PRINCIPAIS DÚVIDAS.
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, econômico do uso e ocupação do imóvel rural.
NIMA, o CAR se constitui em base de dados estraté- O modelo de Cadastro permite o Cadastro de Imo-
gicos para o controle, monitoramento e combate ao veis (Imóvel Rural, Imóvel Rural de Povos e Comuni-
desmatamento das orestas e demais formas de dades Tradicionais ou Imóvel Rural de Assentamento
Acessar intranet
Central de
Comunicação
Utilizando o guia abaixo, você encontrará informações sobre cada etapa do Cadastro Ambiental Rural. Passe o cursor sobre cada item para obter
mais detalhes.
Módulo de Cadastro Baixar Imagens Cadastro do Imóvel Enviar Cadastro Recibo de Inscrição Retificação do Cadastro Análise do Imóvel Adesão ao PRA CRA Prazos e Atualizações
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Ao selecionar Baixar Módulo de Cadastro, o produtor deverá selecionar o estado em que o imóvel está
localizado.
Acessar intranet
Central de
Comunicação
seu imóvel
rural: DF - Distrito Federal ES - Espirito Santo GO - Goiás
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Caso esteja de acordo com os termos de uso, baixar o programa conforme o sistema operacional que de-
Acessar intranet
Central de
Comunicação
Por meio do programa Módulo de Cadastro, o permanente, de uso restrito, áreas consolidadas e de
proprietário poderá: baixar imagens de satélite de Reserva Legal, quando existir. Em seguida deverá ser
Na opção Cadastro de Imóveis, acessará o botão chimento do CAR que será emitido pelo programa.
do imóvel, incluindo a localização dos remanescen- Selecionando a opção Gravar Para Envio, o sis-
tes de vegetação nativa, das áreas de preservação tema gerará um arquivo com a extensão “.car” que
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deverá ser armazenado em seu computador. Após formações complementares ou promova a correção e
salvar o arquivo, acesse a opção Enviar. Em caso adequação das informações declaradas.
As inscrições recebidas pelo SiCAR por meio do dências ou inconsistências detectadas pelo órgão
Módulo de Cadastro serão submetidas às regras de competente nos prazos concedidos, ou por motivo
rão analisadas e validadas por parte do órgão am- da situação das informações declaradas poderá ser
biental competente, dos documentos, dados e infor- acompanhado na página (www.car.gov.br) na opção
mações apresentados. Pendências e inconsistências Consultar Situação do CAR, no canto inferior direito
LEGISLAÇÃO RELACIONADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA N.2, DE 5 DE MAIO DE 2014 Dispõe sobre limites à exposição humana a campos elétri-
DECRETO Nº 7.830/2012
LEI N.11.284/2006
Dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental Rural, o
Dispõe sobre a gestão de orestas públicas para a pro-
Cadastro Ambiental Rural, estabelece normas de caráter
dução sustentável; institui, na estrutura do Ministério do
geral aos Programas de Regularização Ambiental, de que
Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria
trata a Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012, e dá outras
o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF;
providências.
altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868,
LEI Nº 12.651/2012 de 12 de dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis 1998, 4.771, de 15 de setembro de 1965, 6.938, de 31 de
nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezem- agosto de 1981, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá
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co, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por Quanto ao imóvel deverá informar; Nome do Imóvel; UF
nalidade integrar as informações ambientais referentes (Unidade da Federação/ Sigla do Estado, ex: PR, SC, RS);
à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, Município; CEP; Descrição de Acesso ao Imóvel; Zona de
das áreas de Reserva Legal, das orestas e dos rema- Localização: (Rural ou Urbana); Endereço de Correspon-
nescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Res- dência (Endereço/Logradouro; Número; Complemento;
trito e das áreas consolidadas das propriedades e posses CEP; Bairro; UF; Município; E-mail; Telefone). CCIR (Ca-
rurais do país. Criado pela Lei 12.651/2012 no âmbito do dastro do Imóvel Rural), emitido junto ao número no IN-
Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - CRA. Se o imóvel pertencer a uma empresa, serão preen-
ambiental de propriedades, o combate ao desmatamento Instituições nanceiras não concederão crédito agrí-
ilegal e o monitoramento de áreas em restauração, auxi- cola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários
liando no cumprimento das metas nacionais e internacio- de imóveis rurais que não estejam inscritos no CAR. Tam-
nais para manutenção de vegetação nativa e restauração bém não será permitida a emissão de Cota de Reserva
inseridas no CAR.
3. Quem deve se inscrever no CAR?
10. Quais são os benefícios do CAR?
Todas as propriedades ou posses rurais devem ser ins-
critas no CAR. Isso independe da situação de suas terras: A inscrição no CAR é pré-requisito para acesso à emissão
com ou sem matrícula, registros de imóveis, ou transcri- das Cotas de Reserva Ambiental e aos benefícios previstos
ções. O intuito do CAR é a regularização ambiental, e não nos Programas de Regularização Ambiental – PRA e de
Não. Não é necessário pagar qualquer valor no preenchi- cometidas até 22/07/2008.vt
O CAR é composto de dados pessoais do proprietário ou madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração
possuidor rural, podendo ser pessoa física ou jurídica, do solo, dentre outros utilizados para os processos
além de dados cadastrais e da localização georreferen- de recuperação e manutenção das Áreas de Preser-
ciada das Áreas de Preservação Permanente, áreas de vação Permanente, de Reserva Legal e de uso res-
8. Quais são os documentos necessários para o 11. Pequenas propriedades devem fazer o CAR?
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Legal.
imóvel?
No caso o proprietário pode solicitar para que alguém ope- Governo Federal
re o sistema http://www.brasil.gov.br/meio-
para-efetuar-o-cadastro-ambiental-rural
O prazo para realização do CAR sofreu prorrogação, tendo
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Licenciamento
Ambiental
vante instrumento da política nacional de meio am- essencial. No entanto, essa relação é exemplicati-
biente cujo objetivo é agir preventivamente sobre a va e não pretende esgotar todas as possibilidades, o
proteção do bem comum do povo - o meio ambiente que seria impossível, mas funciona como norteador
vimento econômico-social. Ambos, essenciais para com impactos de magnitude semelhante têm grande
cuidar para que o exercício de um direito não com- mento. Novamente, a consulta ao órgão ambiental
A licença ambiental é, portanto, uma autorização Para cada etapa do licenciamento ambiental, é ne-
emitida pelo órgão público competente. Ela é conce- cessária a liçenca adequada no planejamento de um
dida ao empreendedor para que exerça seu direito empreendimento ou de uma atividade, a liçenca pré-
a ̀ livre iniciativa, desde que atendidas as precau- via (LP); na construção da obra, a licença de instala-
ções requeridas, a m de resguardar o direito co- ção (LI) e na operação ou funcionamento, a licença
O licenciamento é composto por três tipos de li- do projeto. Sua nalidade é denir as condições com
cença: prévia, de instalação e de operação. Cada uma as quais o projeto torna-se compatível com a preser-
refere-se a uma fase distinta do empreendimento e vação do meio ambiente que afetará.
recursos hídricos, por exemplo, também necessita- iniciar suas atividades. Tem por nalidade aprovar a
rão da outorga de direito de uso desses, conforme os forma proposta de convívio do empreendimento com
preceitos constantes da Lei N. 9.433/97, que institui o meio ambiente e estabelecer condicionantes para a
As licenças não são exigidas para todo e qualquer Para obtenção de licença de empreendimento,
empreendimento. A Lei N. 6.938/81 determina a neces- o produtor deverá dirigir sua solicitação ao órgão
sidade de licenciamento para as atividades utilizadoras ambiental competente para emitir a licença, poden-
de recursos ambientais, consideradas efetiva e poten- do esse ser o Instituto Brasileiro do Meio Ambien-
cialmente poluidoras, bem como capazes, sob qualquer te e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os
forma, de causar degradação ambiental. órgãos de meio ambiente dos estados e do Distrito
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LEGISLAÇÃO RELACIONADA
do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21
a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº8.001,
e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do de 13 de março de 1990, que modicou a Lei nº7.990, de
exercício da competência comum relativas à proteção das 28 de dezembro de 1989.
paisagens naturais notáveis, àproteção do meio ambiente,
LEI N.6.938/1981
ao combate àpoluição em qualquer de suas formas e àpre-
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
servação das orestas, da fauna e da ora; e altera a Lei
seus ns e mecanismos de formulação e aplicação, e dá
no 6.938, de 31 de agosto de 1981.
outras providências.
RESOLUÇÃO CONAMA N.237/1997 LEI
N.9.433/1997
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente 6. Quais licenciamentos são feitos pelo Governo
ou regional, a saber:
2. Como é feita a avaliação para o licenciamento am-
3. Por que é necessário o licenciamento ambiental? destinadas a pesquisar, lavrar, produzir, beneciar,
O licenciamento é uma exigência legal. Destina-se a, entre transportar, armazenar e dispor material radioativo
outros, permitir ao órgão ambiental: proteger o meio am- em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear
biente para as futuras gerações, proteger os ecossistemas, em qualquer de suas formas e aplicações, mediante
com a preservação de áreas representativas, planejar e parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear
dade dos recursos renováveis, racionalizar o uso do solo, bases ou empreendimentos militares, quando cou-
do subsolo, da água e do ar, proteger áreas ameaçadas de ber, observada a legislação especíca.
Estão sujeitos ao licenciamento ambiental a construção, a plexidade do empreendimento. De modo geral, não havendo
instalação, a ampliação e o funcionamento de estabeleci- pendências, é respeitado o prazo previsto na Resolução CO-
mentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, NAMA nº237: 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o
considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem requerimento até seu deferimento ou indeferimento, res-
como os capazes, sob qualquer forma, de causar degra- salvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiên-
dação ambiental. cia pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
biente – CONAMA nº237/1997, estabeleceu os principais 11. Como posso saber quais são os projetos que
tipos de empreendimentos que estão sujeitos ao licencia- estão em licenciamento no Ibama?
mento ambiental, no caso de atividades do produtor rural
Todos os processos que solicitam abertura de processo
podem constar:
junto ao Ibama objetivando o licenciamento ambiental
Consulta
Silvicultura
Exploração econômica da madeira ou lenha – Empreendimentos. A pesquisa pode ser realizada por
Projeto agrícola
Licença Prévia (LP) - Deve ser solicitada ao Iba-
Criação de animais
ma na fase de planejamento da implantação, al-
Projetos de assentamentos e de colonização
teração ou ampliação do empreendimento.Essa
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
vidade, não podendo ser superior a 6 (seis) biental tem por objetivo manter o controle permanente, a
anos. Empreendimentos que impliquem desma- partir do momento em que se inicia a instalação do em-
LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não que é apresentado ao longo do processo de li-
podendo ser inferior a 4 (quatro) anos e supe- cenciamento ambiental para subsidiar a obten-
13. Posso fazer o processo pela internet? do órgão ambiental licenciador, que acompanha
SIm. Os empreendedores que desejarem solicitar abertura o programa proposto pelo empreendedor, ava-
dimentos junto ao Ibama, deverão fazê-lo exclusivamen- 16. Existem prazos após o licenciamento am-
te, por meio do endereço eletrônico do Serviços online biental?
(Serviços - Licenciamento Ambiental Federal) do Ibama.
Sim. A licença ambiental é um documento com prazo de
Antes de iniciar o processo, o empreendedor deverá se
validade denido no qual o órgão ambiental estabelece
inscrever no Cadastro Técnico Federal (CTF) e declarar
regras, condições, restrições e medidas de controle am-
atividade exercida relacionada aos empreendimentos pas-
biental a serem seguidas pela atividade que está sendo
síveis de licenciamento ambiental (ver anexo da Resolução
licenciada. Ao receber a Licença Ambiental, o empreen-
CONAMA nº237/97). É imprescindível ler atentamente o
dedor assume os compromissos para a manutenção da
Manual do Sistema do CTF, no site do IBAMA - “Serviços
qualidade ambiental do local em que se instala.
on line” - “Manual do Sistema”.
ambiental estão expressas na Lei N.6.938/81 e nas Reso- Ministério do Meio Ambiente
empreendimento.
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Sistema
Unicado
de Atenção
à Sanidade
Agropecuária
(SUASA)
estados e Distrito Federal, como Instância Interme- O SISBI-POV, por sua vez, é responsável pela ins-
diária, e os municípios, como Instância Local, pela de peção dos produtos de origem vegetal.
adesão voluntária.
Para a agricultura familiar, a importância da im-
Seu objetivo é garantir a saúde dos animais e a
plantação do SUASA é a facilitação da produção e
sanidade dos vegetais, a idoneidade dos insumos e
inserção dos produtos no mercado formal – local, re-
dos serviços e a identidade, qualidade e segurança
gional e nacional. Este é um importante aspecto, pois
higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos nais
possibilita a comercialização dos produtos em todo o
destinados ao consumo.
território nacional, quando inspecionados por qual-
Fazem parte do SUASA quatro sub-sistemas brasi-
quer uma das instâncias do SUASA, ou seja, pelos
leiros de inspeção e scalização, isto é:
municípios, estados, Distrito Federal ou União.
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de
Outro aspecto é sobre o trâmite para aprovação
Origem Animal –SISBI-POA.
Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos mais rápido e menos oneroso. Isso poderá, também,
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
LEGISLAÇÃO RELACIONADA
INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 36/2011 o Sistema Unicado de Atenção à Sanidade Agropecuária,
e dá outras providências.
Altera o Anexo I da IN 19/2006 (Requisitos para adesão
Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei no 8.171, LEI N. 8.171/1991 (Lei Agrícola)
É o Sistema organizado sob a coordenação do Poder É o Sistema integrante do SUASA que tem por objetivo
Público nas várias instâncias federativas, no âmbito de sua harmonizar e padronizar os procedimentos de inspeção e
competência, incluindo o controle de atividades de saú- scalização dos produtos de origem animal e vegetal em
Padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção, a agricultura familiar no mercado formal – local, regional e
do SUASA é a facilitação da produção e inserção dos pro- 7. Posso considerar que o SUASA facilitará minha
dutos no mercado formal –local, regional e nacional. Este é vida como produtor rural?
um importante aspecto, pois possibilita a comercialização Sim. O sistema vem simplicando as exigências
dos produtos em todo o território nacional quando inspe- estruturais e burocráticas para o registro sanitário das
cionados por qualquer uma das instâncias do SUASA, ou pequenas agroindústrias. Antes, elas tinham que cumprir
seja, pelos municípios, estados, Distrito Federal ou União. os mesmos requisitos das grandes indústrias de proces-
Outro aspecto é sobre o trâmite para aprovação e registro samento de alimentos, o que levava grande parte desses
dos projetos agroindustriais, que com a descentralização estabelecimentos à informalidade.
do serviço de inspeção, poderá ser mais rápido e menos
8. Com o SUASA-SISB posso comercializar meus
oneroso. Isso poderá, também, impulsionar a implantação
produtos em todo território nacional?
de novas agroindústrias.
Sim. Com a adesão, os produtos podem ser comerciali-
4. Como é formado o SUASA?
zados em todo o Brasil, diferentemente dos que possuem
São quatro os Sistemas integrantes do SUASA que têm
apenas selos municipais ou estaduais, cuja comercializa-
por objetivo inspecionar e scalizar os produtos de
ção é apenas interna.
origem animal e vegetal e os insumos agropecuários. São
9. Quais são as instâncias do SUASA?
eles:
Para cada instância participante do SUASA, é previsto um
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem
conjunto de atividades. São elas as Instância Central e Su-
Animal - SISBI-POA.
perior, Instância das Instâncias Intermediárias (Estados e
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Distrito Federal) e Instância Local (municípios ou consór-
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
de fronteira internacionais e aduanas especiais; VII - a representação do País nos fóruns internacionais
trole e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio
Sanidade Agropecuária;
III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produ-
Sanidade Agropecuária;
IV - a manutenção do sistema de informações epidemio-
mentação, coordenação e avaliação das atividades refe- XI - a manutenção das normas complementares de defesa
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
certicação e vigilância agropecuária, em áreas de sua IV - cadastro dos prossionais atuantes em sanidade;
competência.
V - execução dos programas, projetos e atividades de edu-
11. Quais são as funções das Instâncias Intermediárias cação sanitária em defesa agropecuária, na sua área de
Competem as Instâncias Intermediárias as seguintes ati- VI - cadastro das casas de comércio de produtos de usos
I - vigilância agropecuária do trânsito interestadual de ve- VII - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças;
getais e animais;
VIII - inventário das doenças e pragas diagnosticadas;
VIII - Auditagem e outras atividades em relação às instân- a preparação, manipulação ou armazenagem doméstica de
ASA?
I - cadastro das propriedades;
Quem deve aderir ao SUASA são os Estados e municípios,
II - inventário das populações animais e vegetais;
cando a cargo do pequeno produtor procurar saber se o
III - controle de trânsito de animais e vegetais; seu município e seu Estado já aderiram ao sistema.
Endereços Importantes
Ministério do Desenvolvimento Agrário
http://www.mda.gov.br/sitemda/secretaria/saf-suasa/
sobre-o- programa
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
FINANCIAMENTOS
Conheça os programas e
promover o desenvolvimento
produtores.
Com a nalidade de promover o desenvolvimento preservação permanente (APP), reserva legal (RL)
das atividades rurais dos pequenos e médios produ- e de uso restrito (UR) mediante recuperação, re-
a geração de empregos no campo, os governos pos- necessidade legal de adequação ambiental, o nan-
suem linhas para o nanciamento rural. ciamento pode ser uma excelente oportunidade para
de governos locais e outras instituições Adotando ações voltadas para o uso racional e
Por isso, todo o estabelecimento rural – seja proprie- As linhas de nanciamento servem para a estru-
dade ou posse – está sujeito à legislação ambiental turação de circuitos locais e regionais de produção,
brasileira, que inclui dentre suas principais normas a beneciamento, processamento, armazenamento e
Lei de Crimes Ambientais ao Código Florestal. comercialização, com o objetivo de melhorar suas
sileiro criou exigências para o produtor rural, como O pequeno e médio produtor pode pleitear as mo-
o Cadastro Ambiental Rural (CAR), um instrumento dalidades de crédito rural como pessoa física ou jurí-
obrigatório para todos os proprietários e possuidores dica. Ano a ano, o governo Federal tem alocado cada
de imóveis rurais no Brasil, considerado o principal vez mais recursos para o crédito rural. A maior parte
instrumento da regularidade ambiental no campo. do dinheiro destina-se a créditos de custeio para co-
Após o preenchimento do CAR, o produtor rural deve brir os gastos rotineiros com as atividades no campo.
também aderir ao Programa de Regularização Am- Esse dinheiro é tomado diretamente nos bancos ou
biental(PRA), que trata da regularização de área de por meio das cooperativas de crédito.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
dades de crédito rural como pessoa física ou jurídica. Sistema Plantio Direto (SPD).
condições de atuação no mercado de alimentos. 4. Como posso ser nanciado pelo Programa
ABC?
Existem vários projetos e programas direcionados
O interessado deve dirigir-se à instituição nanceira
ao nanciamento, tanto por parte do governo federal,
credenciada de sua preferência que informará qual a
como de governos locais e outras instituições. São
documentação necessária, analisará a possibilidade
alguns deles:
de conceder o crédito e negociará as garantias. Após
Programa ABC para Redução da Emissão de
a aprovação pela instituição, a operação será enca-
Gases de Efeito Estufa na Agricultura;
minhada para homologação e posterior liberação dos
Programa Nacional de Fortalecimento da Agri-
recursos pelo BNDES. A maior parte dos recursos
cultura Familiar (PRONAF)
contratados para o Programa ABC até o momento
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor
(mais de 80%), foram pelo Banco do Brasil, via Pou-
Rural (PRONAMP)
pança Rural.
Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF)
são de Gases de Efeito Estufa na Agricultura? O BNDES nancia até 100% do valor dos investi-
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
ção das propriedades rurais frente à legislação recuperação de áreas degradadas destinadas à pro-
ambiental, inclusive recuperação da reserva le- dução agropecuária e que apresentam desempenho
gal, de áreas de preservação permanente, re- abaixo da média da região para o tipo de cultura ou
cuperação de áreas degradadas e implantação criação, além de incentivar a adoção de sistemas que
sustentável.
8. Quem pode solicitar o PRODUSA?
ABC TRATAMENTO DE DEJETOS: Implanta-
ção, manutenção e melhoramento de sistemas Produtores rurais, pessoas físicas, pessoas jurídicas e
de produção animal para geração de energia e solicitar a um agente nanceiro (banco), que fornecerá
ABC FIXAÇÃO: Estímulo ao uso da xação bio- 9. Quais são os benefícios do PRODUSA?
lógica do nitrogênio.
O PRODUSA permite a aplicação de seus recursos
6. Quais são os prazos de pagamento? em diferentes tipos de atividades, de acordo com o
Depende do projeto nanciado, podendo variar entre valor contratado. O limite de crédito é de R$ 400 mil,
5 anos, para projetos de implantação de viveiros de com taxas de juros que variam de 5,75% ao ano, para
mudas orestais (com carência de dois anos) até 15 projetos em áreas degradadas, e de 6,75% ao ano,
É uma linha de nanciamento com recursos do cultura (iLPS). Correção e adubação dos solos, recu-
BNDES e coordenada pelo Ministério da Agricultura, peração de pastagens, uso das várzeas já incorpora-
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
das ao processo produtivo e projetos de adequação quais se enquadram agricultores familiares, pesca-
10. Quais são os prazos de pagamento do PRODUSA? Para solicitar o PRONAF, é necessário ter a Declara-
timento destinado à implantação, ampliação e mo- B) Deve ser elaborada para a unidade familiar de
dernização da infraestrutura de produção e serviços produção, prevalecendo para todos os membros da
agropecuários e não agropecuários no estabele- família que compõem o estabelecimento rural e ex-
cimento rural ou em áreas comunitárias próximas. plorem as mesmas áreas de terra;
Possui diferentes linhas de nanciamento, dentre
C) Pode ser diferenciada para atender às característi-
elas, linhas de crédito especícas para a agricultura
cas especícas dos beneciários do PRONAF.
sustentável: PRONAF Floresta, PRONAF Agroecolo-
12. Quem pode solicitar o PRONAF? E quais os A) CUSTEIO: Destinam-se a nanciar atividades agro-
critérios? pecuárias e não agropecuárias, de beneciamento ou
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
R$ 1,6 milhões. Para solicitar o PRONAMP, o inte- Este programa visa dar condições para que o pro-
ressado deve dirigir-se à instituição nanceira cre- dutor rural compre um imóvel rural ou aumente
denciada de sua preferência, que informará qual a a área de sua propriedade, incentivando-o a se
Após a aprovação pela instituição, a operação será programa agricultores rurais, trabalhadores rurais
encaminhada para homologação e posterior libera- sem terra, proprietários de terra inferior ao mó-
ção dos recursos pelo BNDES. dulo rural e pequenos produtores rurais, com, no
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
como:
RG;
CPF;
Comprovante de residência;
Endereços Importantes
http://www.bcb.gov.br/?PRONAFFAQ
e Social http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/
bndes/bndes_pt/Institucional/ Apoio_Financeiro/
Programas_e_Fundos/pronamp.html
mda.gov.br/sitemda/tags/pncf
Social http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/
sites/default/bndes_pt/ Galerias/Arquivos/produtos/
download/Circ008_11_SEAGRI.pdf
http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-
sustentavel/plano-abc
37
38
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
SUSTENTABILIDADE
39
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
outros?
1. O que é sustentabilidade?
No momento, é necessário um pouco de pesquisa para en-
Sustentabilidade é toda atividade economicamente
contrar fornecedores sustentáveis de insumos em geral. A
viável, socialmente justa e ambientalmente adequada. A
maioria deles está acessível via internet.
sustentabilidade possui um conceito sistêmico, relaciona-
8. Quais são as instâncias de governo que pequenos
do com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais,
produtores rurais devem recorrer a respeito de meio
culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a
ambiente?
ser um meio de congurar a civilização e atividade huma-
nas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as Para vericar se sua atividade necessita de licenciamento
suas economias possam atender as suas necessidades e ambiental, pequenos produtores devem interagir com: Ór-
expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo gão Estadual de Meio Ambiente – OEMA: responsável pela
tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas natu- emissão delicenças ambientais, parainstalaçãoe operação
questões ambientais.
3. O que é o desenvolvimento sustentável?
9. O que é reciclagem?
É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da ge-
É o processo de transformação dos resíduos sólidos que
ração atual e garantir as necessidades das futuras gerações.
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-
avanço desejado nas questões socioambientais que de- É todo o material, bem, substância ou objeto descartado,
saam a sociedade neste momento. Sem conhecimento, resultante de atividades humanas em sociedade. Ape-
envolvimento e ação, a sustentabilidade não será uma sar da denominação, os semissólidos, os gases contidos
realidade e continuará sendo um desejo de consumo em recipientes e os líquidos cujas particularidades tornem
da humanidade por um futuro e um presente melhores e inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
lidos.
5. Qual é a importância da adesão das pequenas pro-
11. É possível ter lucro e ser competitivo com atitudes
priedades ruraisàsustentabilidade?
sustentáveis?
As pequenas propriedades rurais são grandes fornece-
Sim, é possível como também recomendável sob o pon-
doras de alimentos e produtos para o país. Os pequenos
to de vista econômico. Ao reduzir o consumo de recur-
negócios e empreendimentos são aliados fundamentais
sos naturais, especialmente água e energia, os empre-
para a promoção da sustentabilidade e do desenvolvimen-
endimentos também economizam recursos nanceiros.
to sustentável brasileiro.
Atitudes sustentáveis praticadas como princípios em
6. Qual a importância das certicações que apontam empresas de todas as atividades econômicas, envolven-
como uma marca extra, que agrega valor e conabilidade à Os maiores desaos nas práticas sustentáveis, estão re-
marca da empresa ou indústria responsável pela produção lacionados a diminuir o uso de matéria prima, diminuir as
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
vel. Vocêpode fazê-lo pelos processos de ecoeciencia e de melhoria de desempenho ambiental voltados, por exem-
prestação de serviços são menores e menos complexas, Toda empresa ou negócio visa lucro e sempre de-
comparando-se com os grandes empreendimentos. Nas pende de recursos naturais para obter matérias primas,
pequenas propriedades rurais as atitudes sustentáveis água e energia para desenvolver seus produtos e servi-
podem ser iniciadas pela economia de recursos naturais, ços. Portanto, a gestão sustentável éinerente ao mundo
principalmente de energia e água, como na atenção para dos negócios. Não há incompatibilidade entre atividade
Endereços Importantes
SEBRAE
http://sustentabilidade.SEBRAE.com.br/portal/site/Sustentabilidade-
de/menuitem.98c8ec93a7cfda8f73042f20a27fe1ca/?vgnextoid=f-
39f249ae28e5310VgnVCM1000002af71eacRCRD
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
PERFIL DO
PRODUTOR
RURAL
Conheça o perl do
produtor rural
no mercado interno.
de vida.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
LEGISLAÇÃO RELACIONADA
1. Quem são os produtores rurais no Brasil? a comercializarem seus produtos. No caso, isso equi-
silvicultura, do extrativismo sustentável, da aquicul- 4. Quais são as atividades agrícolas mais impor-
2. Quem é considerado Produtor Rural para o SE- como a soja, o açúcar, o café, a carne entre outros
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) 5. O que dene o Código Florestal para os Produ-
DAP, CNPJ ou NIRF (Número de Inscrição na Receita A Lei 4.771/1965, que institui o Código Florestal e
Federal). Soma-se a esse grupo o dos pescadores suas alterações (1972, 1989, 1993, 2011,2006, 2009),
com registro Geral de Pesca. faz referência à pequena propriedade rural o proprie-
3. Quando é que os Produtores Rurais adquirem dade rural familiar em seu artigo 1,
44
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
45
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o Considera-se agricultor familiar e empreendedor fami-
trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de sua liar rural aquele que pratica atividades no meio rural,
família, admitida a ajuda eventual de terceiro e cuja atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos:
hectares, se localizados nos estados de Acre, Pará, II –Utilize predominantemente mão de obra da pró-
Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapáe Mato Grosso pria família nas atividadeseconômicasdeseuestabele-
dade e o conhecimento do mercado dos produtos é total de até 2 há(dois hectares) ou ocupem até 500
possível melhorar os processos e a qualidade dos metros cúbicos de água, quando a exploração se
dores;
O SEBRAE oferece um conjunto de soluções por
meio de palestras, ocinas, cursos, kits educativos IV – Pescadores que atendam simultaneamente aos
e consultoria. É preciso apenas procurar a unidade requisitos previstos nos incisos I, II, III e IV do caput
mais próxima do SEBRAE na sua cidade. deste artigo e exerçam a atividade pesqueira artesa-
nalmente;
9. O que é Agricultura Familiar?
V – Povos indígenas que atendam simultaneamen-
É um meio de organização das produções agrícola,
te aos requisitos previstos nos incisos II, III e IV do
orestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são ge-
caput do art. 3 (Incluído pela Lei 12.512, de 2011);
renciadas e operadas por uma família e predominan-
46
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
47
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
A partir da lei 9.393/1996, que dispõe sobre o Impos- antecedem a solicitação da DAP, não superior a
to da Propriedade Territorial Rural - ITR em seu art. R$20.000,00 (vinte mil reais) e que não contratem
utiliza os mesmos montantes de área referenciados Agricultores familiares assentados pelo PNRA ou be-
serviços rurais agropecuários e não agropecuários d) obtenham, no mínimo, 50% da renda bruta
13. Quem são os beneciários do Pronaf? e) tenham o trabalho familiar como predominante
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
em tanque-rede;
Aquisição de máquinas; tratores; veículos, ob-
b) se enquadrem nas alíneas "a", "b", "d", "e" e "f" do 15. Onde posso me informar mais a respeito do
tópico IV - Agricultores familiares - e que sejam: perl do Produtor Rural na minha região?
3 - povos indígenas;
www.ibge.gov.br
49
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
CARTEIRAS DE
PROJETOS DA UNIDADE
DE ATENDIMENTO
SETORIAL
AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
APICULTURA E
MELIPONICULTURA
53
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
zidas no Brasil abelhas africanas, que formaram O primeiro passo é fazer um curso de apicultura ou
um híbrido chamado comumente de “abelha africa- meliponicultura. As abelhas são seres extremamen-
nizada”. Essas abelhas, são mais defensivas que as te sensíveis e que dicilmente perdoam erro no seu
européias e mais resistentes a doenças. Assim como manejo. Assim, buscar capacitação é essencial. Di-
as européias puras, elas possuem ferrão no abdômen versas instituições realizam cursos básicos de api-
para defesa da colmeia. cultura: SEBRAE, Senar, Emater. Além dessas insti-
mandíbulas e patas. A meliponicultura trata de di- 4. Sou apicultor e tenho um apiário, que produz
versas espécies, sendo as mais comumente criadas: por exemplo 100kg de mel, e quero vender esse
Jataí, Uruçú, Mandaçaia, Jandaíra, Tiúba, Tubí, entre mel embaladinho e com lacre, adesivo, como faço,
outras. A produtividade dessas colmeias é bem me- preciso registrar empresa e essas coisas todas?
nor que a da Apis, sendo a Tiúba a mais produtiva
Para a comercialização regularizada do seu mel você
(até 10 litros de mel/colmeia). O mel dessas abelhas
vai precisar de no mínimo:
também é diferente, possuindo teor de água mais
Agricultura);
animais nativos do Brasil, a criação dessas espécies
Legislação rural);
54
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
cretaria de agricultura (Comércio municipal). Depen- origem animal: o nome do produto de origem
dendo do local em que deseje comercializar, deve-se animal deve ser indicado no painel principal do
cimento;
Conforme Instrução Normativa 22 de 2005 (Min.
56
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Categoria do estabelecimento, de acordo com a recomenda-se ainda que, caso o futuro apicultor não
classicação ocial quando do registro do mes- tenha experiência na criação de abelhas, que comece
marca comercial do produto; um apiário com cerca de R$ 10.000, sendo que esse
identicação do lote; valor varia diante dos preços dos insumos de norte a
data de fabricação; sul do país. O SEBRAE realizou estudo de viabilidade
prazo de validade; econômica para a apicultura, cujo link segue abaixo e
omposição do produto; que apresenta maiores detalhes deste custo:
indicação da expressão: Registro no Ministério
http://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSEBRAE/bis/
da Agricultura SIF/DIPOA sob nº-----/-----; e
Estudo-de- Viabilidade-Econ%C3%B4mica-da-Apicul-
instruções sobre o preparo e uso do produto de
tu
origem animal comestível ou alimento, quando
A certicação é um mecanismo de avaliação da con- O produto das abelhas pode possuir as certicações:
formidade. É um processo de avaliação que segue orgânico: certicação que assegura que de-
normas e critérios, nacionais e internacionais, para terminado produto, processo ou serviço segue
vericar o cumprimento de certos requisitos. Assim, as normas e práticas da produção orgânica.
a certicação verica se exigências estabelecidas Comércio Justo: certicação para produtos e
para o produto são atendidas. serviços que seguem critérios especícos de
seguem protocolos formais amplamente reconheci- como uma “garantia da qualidade de alimentos
de certicação, quais os procedimentos e requisitos 10. Quais são os produtos das abelhas e que tipos
que sao avaliados. Cabe destacar que os requisitos de atividades eu posso desenvolver na apicultura?
avaliados pela certicação são denidos pelas partes
A apicultura produz diversos produtos e serviços co-
interessadas, em conjunto: os organismos certica-
merciais e comercializáveis:
dores; as empresas do setor; os especialistas; as au-
consulta pública, fóruns e outros. Os programas de ora (pasto apícola) da região, e alteradas pela
certicação são participativos e buscam o consenso ação de enzimas contidas em sua saliva. A cor,
O custo para iniciar na atividade é o custo de insta- nossa língua se chama própole, eram conhe-
57
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
americanas.
atividade.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
produto do SEBRAE que oferece consultorias em tec- cam cerca de 80% de ociosidade nos entrepostos bra-
nologia e inovação, a custos subsidiados. 80% do custo sileiros. Assim, o apicultor deve concentrar-se em sua
Assim, é possível pagar consultoria a preços reduzidos, e casas de mel devem ser coletivas, de modo a reduzir
com o apoio do SEBRAE. Existe hoje um banco de con- os custos operacionais para cada apicultor individu-
sultores em apicultura em diversos estados do país. Por almente. Além disso, deve-se pensar também no uso
meio dos projetos de atendimento, que na sua maioria dessas unidades, uma vez que elas geram custo duran-
são vinculados a associações e cooperativas o SEBRAE te todo o ano, mas funcionam somente 3 a 4 meses por
realiza acompanhamento bem próximo para o desen- ano, dependendo da região onde forem instaladas.
regional para que facilite esse processo. O SEBRAE realiza atendimento ao agronegócio como
De modo geral, não vale a pena. Um entreposto de mel consultorias aos apicultores de todo Brasil. De modo
apresenta um custo elevadíssimo, o que, salvo raríssi- geral, os projetos do SEBRAE possuem o seguinte foco:
mas exceções, é um investimento muito grande para Gestão, Acesso ao Mercado, Empreendedorismo, Ino-
pequenos produtores. Há estimativas da ABEMEL (As- vação e Tecnologia e Cooperativismo. Diante disso, é
sociação Brasileira de Exportadores de Mel) que indi- interessante ressaltar que o apicultor vinculado a uma
60
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
ferrão?
Endereços Importantes
A meliponicultura é autorizada pelo IBAMA, desde que
ABEMEL
o número de colônias não ultrapasse 50 c o l m e i a s .
brazilletsbee.com.br/abemel.aspx
Ultrapassado esse limite, o meliponicultor deve pleite-
brasileira, o comércio interestadual de espécies, sem o Camara Setorial do Mel e produtos das abelhas
consentimento dos órgãos ambientais é proibido. http://www.agricultura.gov.br/camaras-seto-
riais-e-tematicas
15. Qual o regulamento para comercializar mel de
http://www.abntcatalogo.com.br/SEBRAE/se-
No Brasil ainda não existe regulamentação federal
torial/
para a comercialização de mel de abelhas sem ferrão.
Portal do SEBRAE
São inúmeras espécies e subespécies, e o mel delas
http://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSE-
é completamente diferente em suas características,
BRAE/Busca?q=apicultura
procedimentos para extração e conservação. Alguns
região. Essa iniciativa contribui para o comércio local Guia de uso e aplicação de normas técnicas da
do mel de abelhas sem ferrão, mas não permite a co- cadeia apícola
mercialização interestadual. http://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSE-
BRAE/bis/Guia-de-uso-e- aplica%C3%A7%-
De modo geral, o mel de abelhas sem ferrão apresenta
C3%A3o-de-normas-t%C3%A9cnicas-da-ca-
teor de água acima de 20%. Assim, é um mel de rápida
deia- ap%C3%ADcola
fermentação caso não seja conservado sob refrigera-
ção. Além disso, algumas espécies de abelhas sem Estudo de viabilidade econômica da apicultura
ra/estrume, de tal sorte que devem ser tomados cuida- BRAE/bis/Estudo-de- Viabilidade-Econ%-
mel com sugadores ortodônticos (sugador de dentista) Dados setoriais: Exportação e Mercado Interna-
é altamente recomendada por proporcionar velocidade cional
de trabalho e limpeza do procedimento, evitando a con- http://brazilletsbee.com.br/dados-setoriais.aspx
taminação.
61
62
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
CAFÉ
63
64
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
sejado).
Perguntas e Respostas
6. Qual a importância em se preservar e incremen-
1. A recepa é uma poda drástica que deve ser re-
tar a concentração de matéria orgânica em solos
comendada para a renovação da parte aérea do ca-
cultivados com café, referindo-se à distribuição do
feeiro. Trata-se de uma prática simples, mas que
sistema radicular do cafeeiro?
possui algumas técnicas que devem ser respeita-
Considerando-se que mais de 80% do sistema radi-
das para o bom desenvolvimento da planta após
cular do cafeeiro concentra-se no primeiros 30 cm de
a poda. Neste sentido, explique por que a recepa
deve ser realizada a uma distância de 30 a 40 cm solo, a presença da matéria orgânica garantirá maior
grande possibilidade de não ocorrer brotação orto- 7. O que é escaldadura das folhas do cafeeiro e
perado.
Trata-se de um problema siológico que resulta em
2 Por que é obrigatória a realização da poda por perda da cor das folhas e necrose do tecido, com
a brotação lateral plagiotrópica desejada ocorra de 8. Quais são os sintomas de deciência de zinco
forma vigorosa e uniforme. no cafeeiro.
fase de vegetação e também, após a diferenciação 10. Porque a secagem forçada com uso de seca-
das gemas orais até culminar na antese. dores articiais com temperaturas acima de 40ºC
Raíz pivotante, raízes axiais, raízes da placa super- lógicos irreversíveis na membrana plasmática das
cial e raízes de fora da placa supercial. células dos grãos de café, promovendo sua ruptura e
65
[MAIA] MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Nenhum.
cie C. canephora.
altitude e latitude.
66
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Endereços Importantes
Exportações e Investimentos
www.apexbrasil.com.br
Café
www.abic.com.br / www.cafeesaude.com.br
Café Solúvel
www.abics.com.br
www.acbb.com.br
www.bsca.com.br
Brasil
www.cecafe.com.br
do Brasil
www.cna.org.br
www.cncafe.com.br
www.conab.gov.br/conabweb
Desenvolvimento do Café
www.embrapa.br/cafe
www.ico.org
MDIC/SECEX
http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/index.
php?area=5
67
68
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
DERIVADOS DA CANA
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Perguntas e Respostas
Decretos:
providências.
tivas:
2005
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Planta baixa das seções mínimas. Objetivo: vericar se existe alguma empresa
Descrição e dimensionamento de instalações registrada com o nome pretendido para a empresa
e equipamentos. e para a marca que será utilizada para a fabricação
Recursos humanos (mão de obra necessária). de cachaça ou aguardente.
ponsável pela sua elaboração deve conhecer as exi- Órgão responsável: Junta Comercial.
É necessário que o técnico e o produtor conheçam o passo, os CPFs dos sócios são pesquisados para ve-
Código Sanitário Municipal, fazendo uma consulta à ricar os antecedentes junto a Receita Federal.
tado brasileiro, é fundamental informar-se junto aos Órgão responsável: Secretaria da Fazenda Estadual.
órgãos ou instituições competentes da região onde
Objetivo: registrar a empresa na Secretariada Fazen-
se instalará o novo empreendimento. A fabricação
da Estadual, obtendo-se o número de cadastro da
de cachaça gera o vinhoto, dejeto que, se não for
Inscrição Estadual (IE).
tratado adequadamente, pode ser muito poluidor. De-
nir como será tratado este resíduo é essencial para f. Alvará de funcionamento da empresa e Licença
responsáveis.
Órgão responsável: Prefeitura Municipal – Secretaria
O projeto técnico deverá ainda prever que as ativida- Municipal da Fazenda e Vigilância Sanitária Munici-
a. Consulta Comercial
h. Licença de Operação
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Objetivo: obter o selo de controle do Imposto sobre 1111-9/02 Fabricação de outras aguardentes
73
sa deve ser analisada e discutida com toda a família! to(s) registrado(s) no Mapa. Para vender o
Estas duas etapas são fundamentais e uma não ex- dade de nenhum intermediário – o produtor ou
clui a outra! Muitos produtores e empresários, após empresário pode assumir o processo e ir direto
no Ministério, esquecem que todos os seus produtos O registro deve ser realizado na Superinten-
como “produtor” poderá vender somente ca- O registro é válido por dez anos em todo o ter-
chaça a granel e para outro(s) estabelecimen- ritório nacional. O empresário deve fazer um
74
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
pedido formal de renovação de registro junto ao lagem e quais são os “dizeres obrigatórios”(Decreto
O registro de produto deve ser feito para cada A denominação completa do produto (Cachaça).
marca de cachaça ou por sua respectiva com- A marca comercial.
posição. A empresa terá que fazer o registro da Produzido e Engarrafado por: (razão social) ou
cachaça envelhecida, da cachaça não envelheci- Padronizado e Engarrafado por:(razão social).
da, da cachaça reserva etc. A empresa terá que O endereço.
fazer tantos registros quantas forem as suas O CNPJ.
marcas ou composições. O número do Registro do Produto no Ministério
O registro de produto tem validade em todo o da Agricultura.
território nacional. O conteúdo líquido.
O registro de produto deve ser renovado a cada dez A composição.
anos, por solicitação formalizada do interessado. Número do Lote.
Se a renovação não for requerida em tempo hábil A validade (Produto não perecível).
(até 30 dias antes do vencimento) ocorre cancela- A expressão “Indústria Brasileira”.
mento automático do registro de produto. O teor alcoólico em porcentagem por volume (% vol).
Uma vez registrado o produto, só poderá ocorrer As seguintes frases de advertência, em desta-
alteração em sua marca e/ou seus ingredientes que: “Evite o consumo excessivo de álcool” e
mediante prévia aprovação pelo Mapa. “Proibido venda a menores de 18 anos”.
8. Quais os dizeres obrigatórios que devem conter A declaração se o produto contém ou não glú-
um rótulo de cachaça e/ou aguardente? ten. A cachaça e a aguardente de cana não con-
tém glúten.
A criação de um rótulo deve considerar os aspectos
exigidos por lei. Existem leis especícas sobre rotu- 9. Quais os tributos federais, estaduais e munici-
75
pais que incidem sobre as empresas produtoras de dentre eles a cachaça, consiste em atribuir ao seu
ESTADUAIS
Para proceder ao cálculo do imposto a ser retido
ICMS – Imposto sobre Operações relativas à
pelo fabricante, referente às etapas subsequentes, os
Circulação de Mercadorias e Prestação de Ser-
estados divulgam o percentual da margem de valor
viços de Transporte Interestadual e Intermunici-
agregado ou preço nal ao consumidor, apura-
pal e de Comunicação.
dos pelo sco ou sugerido pelo fabricante
10. O que é substituição tributária:
ou entidade representativa da classe do segmento,
pela maioria dos estados para diversos produtos, segundo os critérios denidos em lei. Essa base de
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
cálculo deve observar a realidade de cada mercado, para o produto são atendidas.
mais onerada pelo ICMS, visto que a carga tributária seguem protocolos formais amplamente reconheci-
de toda cadeia mercantil já foi recolhida pelo indus- dos e internacionalmente aceitos.
Os produtores de cachaça estão obrigados ao uso mos certicadores; as empresas do setor; os espe-
do selo do IPI, de acordo com o art. 14 da Instrução cialistas; as autoridades acadêmicas ou públicas. Os
Normativa SRF nº 504/2005, com suas posterio- interessados podem participar e opinar por meio dos
rado a industrial, para exportação, ou em operação sistema de gestão ambiental (ISO 14.001, por
12. O que é a certicação de cachaça e quais seus comercialização (sem intermediação especula-
77
os torna alimentos autorizados para consumo Portaria Inmetro/MDIC n. 71 de 15 de marco de
Estas certicações possuem um histórico e existem A conquista do mercado e o grande desao dos pro-
produtos certicados ha um bom tempo. Porém, a
dutores de cachaça, que se veem em um “mar” de
única certicação cujos requisitos foram denidos
marcas. A certicação deve ser enxergada como
especicamente para a cachaça e a certicação no
uma oportunidade de mercado, uma ferramenta para
âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Confor-
midade (SBAC), coordenado pelo INMETRO – Insti- melhorar a comercialização da cachaça e diferenci-
tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. á-la das demais. A certicação pode levar a um au-
de identidade e qualidade da cachaça, denidos pelo Acesso a novos mercados, favorecendo expor-
de 29 de junho de 2005;
Combate a concorrência desleal.
78
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Endereços Importantes
www.ibrac.net
http://www.agricultura.gov.br/camaras-setoriais-e-tematicas
O Cachacista
http://www.ocachacista.com.br/
Mapa da cachaça
http://www.mapadacachaca.com.br/infogracos/marcas-ca-
chaca- brasil/
Inmetro – Cachaça
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_so-
cial/ correlatas.asp#cachaca
http://www.youtube.com/watch?v=IjxJi8tlbyM
http://bis.SEBRAE.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_
CHRONUS/bds/bds.nsf/444c2683e8debad2d7f38f49e-
848f449/$File/4248.pdfv
http://segmentos.SEBRAE2014.com.br/mwg-internal/de-
5fs23hu73ds/ progress?id=1+Dbn54uNT&dl
http://www.bibliotecas.SEBRAE.com.br/bis/download. zht-
ml?t=D&uid=bfc06e87d61b20d20321d8b07643bbeb
http://www.bibliotecas.SEBRAE.com.br/bis/download.
zhtml?t=D&uid=a3c4c54e9406f026fac74b0a9a04ad
http://www.bibliotecas.SEBRAE.com.br/bis/download.
zhtml?t=D&uid=689580dfee07e7a30ceb66ebc4d3
79
80
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
FLORES E PLANTAS
ORNAMENTAIS
81
Perguntas e Respostas
em todo o Brasil?
mento, 2014).
82
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
das principais ores tropicais mais tecnicadas como Serrote, martelo, alicate;
pécies tropicais como antúrios e orquídeas, além de Regadores, baldes, mangueiras plásticas e pe-
Depósito de sementes;
8. Qual o tipo de mão de obra necessária para rea-
Madeiras para confecção de caixas;
lização do cultivo de ores e plantas ornamentais?
Adubo mineral e orgânico;
Esse segmento exige mão de obra com qualicação Grampos, pregos e arames.
técnica especíca voltada para manejo de produção
Recipientes para mudas:
rural. Cursos de produção de ores e plantas, irriga-
Canudos de bambu;
ção, fertilização e adubos são fundamentais para
Laminados de madeiras;
manter a equipe atualizada de acordo com as técnicas
Latas e copos descartáveis;
mais atuais. Além de gostar de trabalhar com a terra,
Sacos e tubetes plásticos.
os prossionais da produção devem ter atenção aos
detalhes, anal o crescimento e a oração dependem 10. Qual a adubação mais eciente para as plantas,
ticas individuais de cada planta, sua sensibilidade e A adubação mais eciente é a realizada pelas raízes,
sua necessidade de água e/ou sol. Conhecimentos onde é o início do processo siológico de absorção
sobre o processo produtivo também são importantes de nutrientes para as plantas. Pode haver também
para a equipe administrativa e comercial, responsá- uma absorção pelas folhas, mas a recomendação
vel por transmitir aos clientes as informações sobre deve utilizar adubos especícos e em pequenas do-
as épocas de oração, padrão da produção, prazos sagens.
de entrega e durabilidade dos produtos.
11. É possível produzir o próprio substrato na pro-
9.Quais são as máquinas e os equipamentos ne- priedade?
cessários para quem deseja investir no negócio?
Caso tenha a disponibilidade de grande quantidade
Para a produção de ores e plantas é necessário a de compostos orgânicos como esterco animal, palha-
instalação de um viveiro que pode ser: da e outros resíduos naturais é possível produzir seu
a céu aberto: sem cobertura; próprio substrato por meio da compostagem. Con-
viveiro rústico: proteção lateral, com palhas e tudo, é recomendado procurar um Eng. Agrônomo
sapé, mourões de bambu xados no solo; para analisar os componentes minerais necessários
Independente do modelo do viveiro vários equipa- 12. Quanto tempo demora em média para produzir
mentos são necessários: ores e plantas ornamentais?
83
84
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
espécie.
plantas ornamentais?
espécie a produzir.
nicas e estilos orais e decorativos, atualizados com Informações sobre Flores e Plantas
as últimas tendências e novidades dos mercados na- Ornamentais
cionais e internacionais (ABAF, 2014).
www.SEBRAE.com.br
15. Onde posso obter informações sobre produção,
www.ibraor.com
mercado e outros assuntos sobre o segmento de
plantas_ornamentais_
O próprio SEBRAE possui inúmeras soluções e do-
e plantas ornamentais.
85
86
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
FRUTICULTURA
87
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
comercializá-las.
8. O que é poda de formação na fruticultura?
Sim. A fertirrigação é uma técnica de distribuição de 10. O que é Produção Integrada de Frutas - PIF de
Sim, é possível. Contudo é necessário realizar um No Brasil, a Produção Integrada de Frutas (PIF) está
bom planejamento antes de iniciar qualquer plantio, sendo utilizada por produtores de frutas de diversas
vericando qual espécie produzir, estudar o manejo regiões, principalmente naquelas áreas destinadas à
técnico, qual a nalidade, valor de investimento, pon- exportação, como é o caso da maçã, melão, manga,
Sim, é possível. O cultivo de frutas pode ser realizado na Produção Integrada, dessas 16 são frutas, a re-
de forma consorciada com outras culturas agrícolas lação nominal das culturas que possuem norma es-
constituindo implantação de Sistemas Agroorestais pecíca para a produção integrada de frutas segue:
- SAF e outros sistemas que podem contribuir para o abacaxi, banana, batata, café, caqui, caju, citrus, coco,
bom aproveitamento da área da propriedade. go, goiaba, maça, mamão, manga, maracujá, melão,
importantes no Brasil?
89
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
12. Como se controla a mosca das frutas? 14. Qual a vantagem da certicação de produtos na
fruticultura?
Para controlar a população de moscas-das-frutas, é
necessário eliminar os frutos caídos no solo. Adicio- Os certicados ou selos são instrumentos que tem
nalmente, deve-se retirar os frutos temporões. por objetivo atestar a qualidade do produto e facilitar
90
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Alguns dos certicados atualmente existentes no dos produtos, impacto ambiental e da saúde, se-
mercado e nos quais as frutas mais se enquadram gurança e bem-estar dos trabalhadores e dos
são: animais.
Pecuária e Abastecimento, “para ser considera- garantia de qualidade agrícola do mundo, tradu-
do orgânico, o produto deve ser cultivado em um zindo as exigências dos consumidores em Boas
ambiente que considere sustentabilidade social, Práticas Agrícolas em uma lista crescente de
comunidades rurais A agricultura orgânica não Rainforest: Segundo o IMAFLORA – maior cer-
gistro de Indicação Geográca (IG) é conferido a naturais e na garantia de direitos e bem estar
seu local de origem, o que lhes atribui reputa- Tesco: A certicação TESCO é um padrão de
ção, valor intrínseco e identidade própria, além qualidade que os produtores rurais que comer-
de os distinguir em relação aos seus similares cializam os produtos in natura em todo o mun-
Garantia de Origem Carrefour: segundo o site hortaliças para a rede de supermercados TES-
rantia de Origem”.
resíduos de agrotóxicos.
sobre Fruticultura:
Produção Integrada de Frutas - PIF: conforme
www.agricultura.gov.br
questões 10 e 11, a PIF é um conjunto de regras
www.canaldoprodutor.com.br
produtivas criadas pelo Governo Federal com o
www.senar.org.br
intuito de assegurar uma produção responsável
http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/poda.html
e sustentável, adequada aos preceitos legais do
va por parte dos varejistas pertencentes ao Eu- 500 perguntas e 500 Respostas
ram conscientes das crescentes preocupações 500 perguntas e 500 Respostas –CAJU
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92
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
HORTICULTURA
93
Perguntas e Respostas
unidade de agronegócios.
seu estado.
eu faço isso?
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
que terá validade por três anos. Caso a situação de renda da família
mude durante esse período, essa carta pode ser cancelada antes de
jetivo que se pretende alcançar, essa etapa tem relação direta com
9. Na minha cidade tem muita seca, como posso fazer para pro-
duzir em hortas?
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
minhas vendas?
cultura local.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Páginas importantes
www.agricultura.gov.br
www.mda.gov.br
www.canaldoprodutor.com.br
http://www.ibrahort.org.br
http://www.abhorticultura.com.br
Embrapa Hortaliças
https://www.embrapa.br/hortalicas
Hortaliças na Web
http://www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb
www.ibge.gov.br/
Publicações online
http://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSEBRAE/
bis/Conheça-o-Catálogo-Brasileiro-de-Hortaliças
PortalSEBRAE/bis/Alface:-saiba-como-cultivar-
-hortaliças-para-colher-bons-negócios
br/sites/PortalSEBRAE/ufs/ac/artigos/Horticultu-
ra-com-design:-produza-com-mais-qualidade
http://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSEBRAE/
ideias/Como-montar-uma-hidroponia
Hortaliças não-convencionais
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/le/ve-
getal/Qualidade/Qualidade%20dos%20Alimentos/
Cartilha%20Hortali%C3%A7as
98
99
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
LEITE E DERIVADOS
Saiba mais sobre Leite e Derivados
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
O SEBRAE possui uma série de ferramentas que vão lhoria dos processos produtivos, de processamento e
auxiliar o produtor rural a se organizar melhor, ge- de transporte, atuando em toda a cadeia de qualidade
rir sua propriedade, e colaborar para uma melhoria do produto nal (Leite).
seja investir, facilitando assim, o seu direcionamento estruturação da cadeia produtiva como um todo (São
entre as soluções existentes na instituição. Primei- exemplos: o ENEL – Encontro Nordestino de Leite; o
Congresso Internacional do Leite - Embrapa; a PEC-
ramente o Potencial Empresário deve estudar o ce-
Nordeste; o Interleite; entre outros).
nário (ambiente legal e físico/instalações) aonde
O Produtor Rural que procura auxílio na melhoria da Conforme regulamentos e legislação de criação do
qualidade do seu Leite produzido possui dois cami- SEBRAE, o mesmo deve atender as empresas e pro-
nhos na instituição bem denidos, ambos por meio dutores rurais que possuam faturamento anual de
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
7. Sou Gestor da Cooperativa de Leite da Região. passando aos poucos a ser o principal alimento dos
Produtores?
10. Durante a fase de colostro, deve-se ordenhar a
Conforme regulamentos e legislação de criação do vaca ou somente após o leite car “limpo”?
SEBRAE, o mesmo deve atender as empresas e
O mais indicado é ordenhar a vaca de duas a três
produtores rurais que possuam faturamento bruto
vezes ao dia, após o manejo de mamada do colostro.
anual de no máximo R$ 3,6 milhões; Portanto, se a
Em sistemas de aleitamento natural, essa ordenha
cooperativa ou associação possuir faturamento den-
deve ser feita após o bezerro ter mamado. O excesso
tro deste limite legal, pode e deve ser atendido pelo
de colostro pode ser armazenado em freezer para
SEBRAE nas demandas de gestão, inovação, tecno-
ser utilizado em outros dias.
logia, e mercado; auxiliando na melhoria dos proces-
animal?
Caso o seu faturamento exceda este valor, o SE-
BRAE poderá realizar atendimento aos cooperados Sim. Quanto melhor se maneja a pastagem, maior
ou associados, por meio de uma parceria com a será a produção animal, até que se atinja a maximi-
O leite “sujo”, ou colostro, é o leite produzido entre Quanto maior a diferença de temperatura am-
os três e o seis primeiros dias depois do parto. Ele é biente entre a sombra e fora da sombra (ao sol),
muito importante para a saúde do bezerro, especial- maior será a diferença de produção da vaca na
mente quando ingerido nas primeiras 24 horas de sombra ou ao sol;
vida, uma vez que é a sua principal fonte de imuno- Quanto mais rústico for o animal, menor será a
globulinas, mais rico em gordura, proteínas (de qua- diferença entre a produção de leite à sombra e
tro a cinco vezes), minerais e vitaminas que o leite ao sol.
normal.
13. Por que a arborização de pastagens pode aumen-
É esse leite que garante a sobrevivência dos animais tar a disponibilidade e a qualidade de forragem?
9. Depois de quantos dias de vida deve-se dar sombreamento e da adição de nutrientes ao solo pe-
alimento volumoso (pasto, silagem, feno) aos las árvores pode acarretar esse aumento de disponi-
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Em gado de leite, o melhoramento genético pode ser são propícios à proliferação de moscas das mais di-
versas espécies.
obtido pela substituição de animais existentes no re-
banho por animais mais produtivos, seja por compra A aplicação de brincos impregnados com substâncias
ou por reposição, com animais oriundos da própria mosquicidas também é uma boa opção, mas devem
fazenda ou de criatórios conáveis. Os acasala- ser retirados de acordo com o período recomendado
mentos devem ser conduzidos de forma dirigida ou pela bula, a m de se evitar a proliferação de moscas
orientada, procurando juntar fêmeas da propriedade resistentes, em consequência do contato com o ve-
com touros, preferencialmente provados, que permi- neno enfraquecido pelo tempo.
tam melhorar os índices produtivos, reprodutivos e Existem alguns tipos de armadilhas que capturam e
morfológicos. eliminam moscas adultas. Para obter êxito, é impor-
15. É preciso? E Como realizar o controle das mos- pela estimulação da população por meio de campa-
106
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Endereços Importantes
www.embrapa.br/gado-de-leite
www.embrapa.br/pecuaria-sudeste/busca-de-
-publicacoes/-/publicacao/953898/ boas-prati-
cas-hidricas-na-producao-leiteira
http://mais500p500r.sct.embrapa.br/view/pu-
blicacao.php?publicacaoid=90000010
www.embrapa.br/gado-de-leite/busca-de-publica-
coes/-/publicacao/992000/ manejo-inicial-de-be-
zerras-leiteiras-colostro-e-cura-de-umbigo
Cheio www.embrapa.br/pecuaria-sudeste/bus-
ca-de-projetos/-/projeto/38110/projeto-balde-
-cheio
MilkPoint
www.milkpoint.com.br
CEPEA - Esalq/Usp
www.cepea.esalq.usp.br
br/arq_editor/le/CRC/SENAR%20-%20 Pro-
du%C3%A7%C3%A3o%20de%20leite%20confor-
me%20IN%2062.pdfwww.agricultura.gov.br
www.agricultura.gov.br/arq_editor/le/cama-
ras_setoriais/Leite_e_derivados/34RO/
App_PAS_Leite.pdf
www.polodoleite.com.br
107
108
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
MANDIOCULTURA
109
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
2. Com relação ao ciclo das cultivares, como deve 8. Qual o custo total médio de produção de 1 t de
ser feita a colheita da mandioca para a indústria? mandioca no Brasil?
A colheita deve ser iniciada com as cultivares mais No Centro-Sul do Brasil, o custo total médio varia de
precoces e terminar com as mais tardias. R$ 110,00 a R$ 135,00 por tonelada, ao passo que,
1.000kg se o mandiocal estiver em solo leve, limpo e Nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São
com boa produção por planta. Paulo e Santa Catarina, considerando-se o custo to-
110
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
http://www.SEBRAE.com.br/sites/PortalSE-
15. Existem ameaças à cadeia produtiva da man-
BRAE/ideias/Como-montar-uma-f%C3%A1brica-
dioca?
-de-farinha-de-mandioca
Dentre as ameaças que existem à cadeia produtiva
http://www.SEBRAEmercados.com.br/mandio-
da mandioca podemos destacar:
cultura-oportunidade-para-pequenos-negocios/
Falta de articulação na cadeia produtiva;
dos; cultura-perl-produtores/
111
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
ORGÂNICO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
orgânica é aplicação prática dos conhecimentos ge- um solo ou terreno, buscando a melhoria desse am-
rados pela agroecologia. biente para o cultivo agrícola, onde é feito o preparo
tóxicos, adubos químicos, antibióticos em qualquer Não. Nem sempre. Depende do tamanho do terreno
fase da sua produção, respeitando o meio ambiente ou da área a ser cultivada. O maquinário facilita o
de hortaliças?
Não. Um alimento para ser considerado orgânico, vai
além da não utilização de agrotóxicos. Em seu culti- O sistema convencional é aquele onde se faz o uso
vo devem ser levados em consideração também, os de fertilizantes químicos, agrotóxicos para o cultivo.
Todo produto orgânico de procedência, comerciali- pragas e doenças. Para a produção faz-se uso de
zado em lojas e mercados deve ter axado na em- elementos naturais, como estercos e compostos or-
balagem um selo ou rótulo de certicação, em vigor gânicos, como folhas, pequenos galhos, etc.
um laço de conança com o consumidor para efe- É quando se respeita o meio ambiente, se busca pre-
tuar a venda direta de seus produtos, buscando fazer servar a qualidade das águas, principalmente das
uma visita na propriedade de forma a conhecer se os nascentes, e a saúde do solo, adotando-se medidas
métodos utilizados são verdadeiramente os pratica- para prevenir a degradação do solo, evitando-se ero-
5. Qual a diferença entre produtos orgânicos e hi- 12. Existe uma legislação especíca para a agricul-
A agricultura orgânica trabalha com o solo como or- Existem várias leis e resoluções que normatizam a
ganismo vivo, já a hidroponia é caracterizada pelo agricultura ou produção orgânica. A legislação es-
cultivo direto na água. Têm um processo de produ- tabelece um conjunto de normas e procedimentos a
ção diferente ao utilizado pela agricultura orgânica. serem cumpridos e observados por todos que que-
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
OVINOCAPRINOCULTURA
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
1. Qual região do País é mais adequada para cria- 3. Na construção de um aprisco, quais os princi-
ção de ovinos e caprinos e o que devo considerar pais aspectos a serem observados inclusive para
Os ovinos e caprinos de modo geral são extrema- Os aspectos a serem observados são:
mente adaptáveis a todas regiões do país. Existem Os objetivos da exploração – se para carne e
raças mais adaptáveis a certas regiões e devemos pele ou leite.
nos atentar a isto. A criação de ovinos e caprinos é A localização – em terrenos bem drenados,
rentável em todo país, mas para isto devemos nos solos duros e consistentes, próximo à casa do
atentar ao mercado e as raças que melhor se adap- morador/manejador e em área convergente às
tem a ele também. pastagens.
O ideal para início de qualquer negócio é a cons- A altura do pé direito – pode variar de 1,90 a
variáveis inerentes a ele. A criação de ovinos e ca- A área coberta e a área descoberta variam de
prinos deve ser considerada como um outro negócio acordo com a categoria animal.
qualquer, uma padaria, uma loja comercial, que vai Circulação de ar – a construção deve permitir
precisar de investimentos, vai gerar um uxo de cai- que o vento circule no interior do aprisco. Nun-
totalmente a pasto, a pasto com suplementação e Qualquer que seja o regime de manejo em uso e a
totalmente connada com fornecimento de volumo- fase de exploração, isto é, produção, recria ou aca-
so e concentrado no cocho. Temos também formas bamento, os apriscos devem propiciar ambiente seco
de manejar o pasto de forma rotacionada, fazendo e ventilado, sem permitir a ação de correntes de ar.
com que a lotação chegue a mais de 30 animais por
Deste modo procure um escritório local do SEBRAE
hectare. Então dependendo da tecnologia que o pro-
para melhor informar-se a respeito da criação de
dutor queira implementar, que melhor se adapte a
ovinos e caprinos em sua região.
suas condições de trabalho o tamanho de terra não é
limitante para a criação de ovinos e caprinos. Adaptado 500 perguntas e 500 respostas Caprinos e
Instalações – Centros de Manejo, apriscos, bre- 4. Qual a importância da higiene das instalações?
tes, currais, esterqueiras e cercas A higiene das instalações é muito importante para a
Comedouros. prevenção de doenças. A freqüência de limpeza das
Bebedouros. instalações deve-se muito ao bom senso e à ação
Saleiros. pró-ativa do produtor ou do manejador, pois nin-
Infraestrutura de suporte alimentar, como silos guém melhor que eles para perceber quando é preci-
e áreas de produção de forragem (capineiras, so efetuar limpeza, especialmente nos apriscos. Em
bancos de proteína, pastos). Deste modo procu- situações de excesso de umidade, como nas épocas
re um escritório local do SEBRAE para melhor chuvosas, recomenda-se uma maior freqüência na
118
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
limpeza dos apriscos, currais e centros de manejo, 8. Que fatores inuenciam a sobrevivência das
como forma de prevenção contra diversos tipos de crias após o nascimento e que cuidados devemos
doenças. Os excrementos recolhidos durante a lim- tomar com ela após o nascimento?
para melhor informar-se a respeito da criação de Pela condição corporal das matrizes no trans-
ovinos e caprinos em sua região. correr do último terço da prenhez.
5. Qual a distância entre os os da cerca elétrica? Pelo consumo de colostro pela cria, imediata-
7. Como evitar o problema de rejeição da cria Recomenda-se fazer a pesagem da cria e lançar a
por parte da cabra e da ovelha? E o que fazer informação na escrituração zootécnica, identicá-
caso haja a rejeição? -la com alguma forma de marcação (brinco, colar)
medidas para evitar a ocorrência desse problema em 9. É necessário castrar cabritos e cordeiros?
sua propriedade. Entre as alternativas para evitar a
Existem três casos principais em que se recomenda
rejeição destacam-se:
a realização da castração.
Manter, no plantel, matrizes de reconhecida ha-
bilidade materna, descartando as que não apre- A castração dos machos torna-se necessária quando
Realizar as práticas de manejo pós-parto (corte a separação das crias por sexo, podendo ocorrer co-
do umbigo, marcação, limpeza da cria, e outras) berturas indesejáveis. Nesse caso, deve-se realizar
somente após a matriz ter feito o reconheci- a castração antes do início da atividade reprodutiva
mento da cria (lamber, cheirar, etc.). que, em ovinos pode ocorre a partir dos 5 meses de
com a cria pelo menos três dias após o parto, Quando os machos forem abatidos com idade su-
para fortalecer o vínculo mãe cria. perior a 10 meses, recomenda-se fazer a castração
Nos casos de rejeição, pode-se tentar que outra fê- pelo menos 30 dias antes do abate, a m de reduzir
mea adote a cria rejeitada ou selecionar fêmeas de o odor característico dos machos adultos.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
gordura na carcaça, uma vez que, em animais cas- em quantidade e de qualidade. Animais de melhor
trados, a deposição de gordura é superior àquela ob- potencial genético, como os meio-sangue de raças
Manutenção das características produtivas do 40%. Esses índices de desempenho animal são im-
Tendo em vista que o acabamento pode ser realizado 11. Quais as doenças que acometem com mais fre-
tanto na época seca como na chuvosa, é importante qüência os caprinos e ovinos para corte em regiões
a manutenção de um pasto produzindo ao longo do tropicais?
ano, independentemente da distribuição das chuvas.
Em geral, essas espécies são acometidas por doen-
Portanto, é necessário o cultivo de pastos de espé- ças causadas por endo e ectoparasitas, bactérias e
cies exóticas, de gramíneas e/ou leguminosas que vírus. As ectoparasitoses mais importantes são:
tenham boa persistência na área, durante a época
As sarnas demodécica, sarcóptica e psoróptica,
seca. Essas espécies devem responder bem a insu-
causadas por ácaros.
mos como adubos e irrigação e devem ser maneja-
As pediculoses que têm como agentes os pio-
das de forma intensiva, de preferência em sistema
lhos e as miíases ou bicheiras causadas por lar-
rotacionado, garantindo, assim, a oferta de forragem
vas de mosca.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
As endoparasitoses mais freqüentes são: As optar por raças com melhor receptividade do merca-
- A mastite. Fósforo.
Cloro.
- A maedi-visna.
Potássio.
Ferro.
- A raiva.
Zinco.
forma de prevenção.
Silício.
Fluor.
12. Quais as principais raças de ovinos exploradas Estânio.
para corte, no Brasil? Vanádio.
Somalis Brasileira. minerais, Cloro e Sódio, portanto não pode ser usado
giões do país e mais adaptadas ao clima, vegetação, 14. Quais as forrageiras mais apropriadas para
temperatura e outras características regionais. Além connamento e para acabamento a pasto de cabri-
123
m, pela facilidade de cultivo e pela elevada capaci- ma família do tifton e do coast-cross, só que mais
dade de produção por unidade de área. Para a Região adaptados às condições de baixa precipitação.
sentação de grão farináceo ou duro. Produção E podem, ainda, ser utilizadas variedades de co-
de 20 a 30 toneladas/corte/ha. lonião.
Sorgo (Sorghum bicolor), na forma de silagem Na Região Sul, podem ser utilizados pasto nativo,
– usar a variedade ou híbrido adaptado à região, forrageiras de inverno, como aveia e azevém, e o mi-
na apresentação de grão farináceo ou duro. lheto durante o verão. Na Região Sudeste, podem ser
Produção de 20 a 40 toneladas/ corte/ha. utilizadas as cultivares de Panicum maximum (colo-
Capins do gênero Cynodon dactylon (gramão, nião, tanzânia, mombaça) e de capim elefante.
coast-cross, tifton), na forma de feno, com 30
Procure orientação técnica em sua região aprovei-
dias de crescimento.
tando a experiência de outros produtores para facili-
Produção: duas toneladas de matéria seca/cor-
tar o planejamento de sua criação.
te/ha.
Milheto (Pennisetum glaucum), na forma de si- 15. Qual a infraestrutura mínima do abatedouro
lagem – usar a variedade ou híbrido adaptado para caprinos e ovinos em escala comercial?
124
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
Endereços Importantes
www.farmapoint.com.br www.embrapa.br/
caprinos-e-ovinos www.farmapoint.com.br
www.embrapa.br/caprinos-e-ovinos www.
arcoovinos.com.br www.agricultura.gov.br
bis.SEBRAE.com.br/conteudoPublicacao.
zhtml?id=1649
http://bis.SEBRAE.com.br/conteudoPublicacao.
zhtml?id=5339
http://bis.SEBRAE.com.br/conteudoPublicacao.
zhtml?id=2939
corte
http://bis.SEBRAE.com.br/conteudoPublicacao.
zhtml?id=2939
www.miniabatedouro.SEBRAE.com.br
125
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
PRODUÇÃO DE TILÁPIA EM
TANQUE ESCAVADO
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
cavados.
vel e saboroso.
liças etc.
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
1. Qual a menor largura de uma propriedade rural tanques. Pode ser lona plástica, manta asfáltica ou
Propriedades com largura inferior a 50 metros apre- Sim. Ela tem uma boa capacidade de adaptação e
sentam diculdades para implantar unidades com crescimento em águas salobras. Há necessidade de
boa operacionalidade, uma vez que os tanques teriam que se promova a adaptação do alevino ao meio sali-
formato muito longitudinal, ou seja, muito compridos, no. Depois da adaptação as tilápias suportam salini-
o que aumentaria os investimentos iniciais na mo- dades de até 15 gramas de cloreto por litro de água
vimentação de terra, tubulação de abastecimento e
7. Qual a quantidade mínima de água necessária
canais de descarga, entre outras estruturas neces-
para implantar uma unidade de piscicultura em
sárias.
tanques escavados?
2. Qual o tamanho e o formato da área dos tan-
Conhecendo-se a capacidade de produção da fonte,
ques?
dimensiona-se o tamanho do projeto e dos tanques,
A produção de peixes em tanques escavados requer de modo que a água disponível atenda às demandas
áreas que não sejam muito pequenas. Propriedades de abastecimento e das renovações previstas ao lon-
muito estreitas não são recomendadas (menos de go do cultivo.
50 metros de largura), por aumentar a necessidade
8. Quais são as principais demandas de água na
de movimentação de terra e consequente aumento
piscicultura em tanques escavados?
no valor dos investimentos iniciais. O ideal é que a
área seja retangular para que a distribuição dos tan- Abastecimento dos tanques; reposição da água eva-
ques se dê de forma uniforme, e que o seu formato porada; reposição da água inltrada; reposição da
também seja retangular. Não são recomendados tan- água de troca em função do nível tecnológico em-
A declividade não deverá ser maior que 2%, ou seja, Sim. De preferência em circuito trifásico, para capta-
para cada 100 metros lineares da área, o desnível do ção, elevação e distribuição de água na unidade pro-
ponto mais baixo para o ponto mais alto, não deve ser dutiva e alimentar máquinas/equipamentos utilizados
mãos dá para juntar as duas pontas sem quebrar a Com capacidade de trânsito durante todo o ano, para
tira. Tecnicamente é o solo que na sua análise granu- veículos de pequeno, médio e grande porte, de forma
lométrica apresenta 40% de argila e 60% de areia. a facilitar a entrada de insumos, serviços e o escoa-
mento da produção.
5. É possível implantar unidades de piscicultura
em tanques escavados em solos arenosos? 12. Onde encontro assessoria técnica para a im-
130
MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
ques escavados?
Páginas com informações
tura? Publicações:
Açudes ou barragens;
https://www.fundacaoodebrecht.org.br/Midias/
Lago ou lagoa;
Publicacoes
Rio ou riacho.
https://www.caunesp.unesp.br/publicacoes
15. Como deve ser a temperatura da água?
https://www.abz.org.br/publicacoes-tecnicas
Os peixes tropicais como as Tilápias apresentam
https://www.embrapa.br/pesca-e-aquicultura/
conforto térmico entre 27 a 32°C.
busca-de-publicacoes
131
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
PRODUÇÃO DE
OSTRAS NATIVAS
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MANUAL DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL DO AGRONEGÓCIO
A escassez dos recursos pesqueiros está tendo zophorae e Crassostrea brasiliana conhecidas po-
reexos negativos diretos, principalmente nas comu- pularmente como ostra do mangue, encontradas em
nidades de pescadores artesanais, que não possuem quase todo o litoral brasileiro.
lhões, coquilles e ostras. O cultivo de moluscos é o A importância da ostreicultura nessas áreas vem
que tem a técnica mais conhecida e difundida, prin- ganhando destaque como uma atividade de desen-
cipalmente nos Estados da Região Sudeste e Sul do volvimento socioeconômico, constituindo-se em uma
Brasil. O poder de decisão e sucesso do empreendi- fonte alternativa de renda e trabalho, além de per-
mento dependem do planejamento e do conhecimen- mitir aos pescadores a continuação das tradições
to dos custos de produção. de tirar o seu sustento do mar, não somente, é uma
incluída nos programas de desenvolvimento dos O Brasil possui uma costa marítima de 8,5 mil km
principais países produtores em função do valor eco- de extensão, abrangendo uma Zona Econômica Ex-
nômico e social, utilizando técnicas simples e baixo clusiva (ZEE) de mais de 3,5 milhões de km², que
investimento.
corresponde a metade de seu território. Além da fa-
O cultivo de ostras no Nordeste do Brasil ainda vorabilidade de seu clima, possui cerca de 12% do
é incipiente, muito embora tenhamos experiências total da reserva de água doce disponível do planeta
nos Estado de Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Bahia e mais de 2 milhões de hectares de terras alagadas,
e Rio Grande do Norte. As principais espécies com o que o coloca como a última grande fronteira da
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PET de dois litros. A garrafa tem suas extremidades frigeradas no caso de massa da ostra e posterior-
mente comercializadas.
retiradas, e o cilindro que resta é cortado longitu-
outros.
Ostras juvenis (a partir de 30 mm)- A partir desta
se realiza a cada 30 dias, quando trabalhamos com A escolha do tipo de sistema vai depender da profun-
lanternas japonesas e consiste na retirada das ostras didade, dos ventos e correntezas na área escolhida.
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estacas ligadas entre si por madeiras ou bambus, de Semente (Tamanho 10 – 30 mm) / Travesseiro
sos no volume da água, distantes do solo. Os traves- Juvenil (Tamanho 30 – 60 mm) / Travesseiro
- Até 84 adultos
Recomenda-se para regiões de mangue com grandes
rasas.
www.mpa.gov.br
As mesas devem ser instaladas nas margens dos rios
www.panoramadaaquicultura.com.br
ou em tanques de camarão. Deve-se posicioná-las
publicacoes
14- Qual deve ser o tamanho das mesas?
http://www.editoraiabs.com.br/portal/index.
Pode ser de diferentes tamanhos, por exemplo: Me-
php/publicacoes/category/5-pesca
sas de 1 metro de largura por 5 metros de compri-
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SILVICULTURA
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Manejo Florestal Sustentável é a administração
Perguntas e Respostas
da oresta para obtenção de benefícios econômicos,
3. Quais são as espécies orestais mais produzi- longo como o mogno e a teca, em torno de 12 a 15
ferentes biomas que se classicam como nativas ou 8. Quantos hectares de oresta plantada temos no
4. É verdade que o eucalipto seca o solo? IBÁ o Brasil possui em torno de 7,6 milhões de hec-
tura será plantada. Não deve ser plantada no entorno 9. Quais são os segmentos das industriais de base
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espécies exóticas?
e-da-silvicul- tura-a-montante-da-represa-
15. É viável ter um viveiro de produção de mudas?
de-furnas-no-estado-de-minas-gerais
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SUINOCULTURA
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1. Como melhorar a gestão da minha granja de su- 3. Como posso melhorar a produtividade da minha
ínos? criação de suínos?
Por meio do controle dos dados zootécnicos com o As principais orientações para melhoria da produti-
gerenciamento de planilhas eletrônicas ou com sof- vidade são:
twares especícos para suinocultura, que são ampla-
1 – manter um controle individual de produtividade,
mente difundidos no mercado brasileiro.
preferencialmente por meio de softwares de gestão,
2. Como escolher a raça de suínos mais adequada o que permite a rápida identicação e descarte de
sultados zootécnicos entre os animais das diferentes 4. Como melhorar a genética do plantel?
empresas presentes no mercado. O principal é ter A principal recomendação é fazer a reposição dos
certeza de que os animais são oriundos de granjas reprodutores de acordo com a orientação da empre-
com certicado GRSC (Granja de Reprodutores Suí- sa de genética, sendo usual uma taxa de 45 a 60% ao
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ano para matrizes e 60% para varrões. Além disso, gresso da ABRAVES, Seminário Nacional de Desen-
deve-se fazer um rígido monitoramento individual de volvimento da Suinocultura da ABCS, Pork Expo,
produtividade, retendo no plantel somente os animais Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, Sinsui, entre
Secretaria de Defesa Sanitária Animal) do Estado para É um sistema de produção de suínos em parceria
cadastrar a granja e, caso necessário, fazer as adequa- com Agroindústrias. Via de regra as agroindústrias
ções necessárias de acordo com a estrutura da granja fornecem os animais, a ração, os medicamentos e
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LINKS e PUBLICAÇÕES
SUGERIDAS:
Links:
SEBRAE
www.SEBRAE.com.br
- ABCS
É o sistema onde o produtor é dono de todos os fa-
oscilações de mercado.
Agriness Innitas Possibilidades
atividade que pretende atuar, bem como na gestão da Brasília, DF: ABCS; MAPA; Concórdia: Embrapa
sua propriedade como um todo. O SEBRAE possui Suínos e Aves, 2011.
produtos que podem atender a necessidades especí-
3. Associação Brasileira dos Criadores de
cas como, por exemplo: SEBRAETEC, No Campo e
Suínos.
ferramentas de Acesso a Mercados.
to elaborado a buscar acesso ao crédito junto aos Produção de suínos: teoria e prática /
Bancos e a outros Agentes de nanciamento como Coordenação editorial Associação Brasileira dos
possuem linhas de crédito especícas para custeio, Integrall Soluções em Produção Animal. Brasília,
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VITIVINICULTURA
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Vinho é a bebida resultante da fermentação alcoólica permitido uso de álcool etílico, mosto concentrado,
do mosto da uva sã, fresca e madura, e que resulta caramelo, mistela simples, açúcar e caramelo de uva.
em uma bebida com graduação alcoólica de 8,6% a Vinho Composto - É o vinho de graduação alcoólica
14% em volume. É proibida a aplicação do termo de 14 a 20% em volume, obtido pela adição ao vinho
"vinho" a produtos obtidos a partir de outras maté- de macerados ou concentrados de plantas amargas
rias-primas. ou aromáticas, substâncias de origem animal ou
2. Quais os padrões de identidade dos vinhos? mineral, álcool etílico, açúcar, caramelo e mistelas
de 7 a 14% em volume, com um conteúdo de anidrido Vinhos Leves - São os vinhos com graduação alco-
carbônico de 1,1 até 2 atmosferas de pressão a 20ºC, ólica de 7 a 8,5% em volume, obtido exclusivamen-
de 7 a 14% em volume e uma pressão compreendida 3. Quais são os decretos e normativas que regula-
10% em volume e um remanescente mínimo de açú- “Art. 2º-A. O vinho produzido por agricultor familiar
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ou empreendedor familiar rural é a bebida elaborada Art. 3o O art. 43 da Lei no 7.678, de 8 de novembro
de acordo com as características culturais, históricas de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação:
e sociais da vitivinicultura desenvolvida por aquele “Art. 43. O registro do estabelecimento e do produto,
que atenda às condições da Leino 11.326, de 24 de- a classicação, o controle, a inspeção e a scali-
julhode 2006, observados os requisitos e limites es- zação do vinho e dos derivados da uva e do vinho
no imóvel rural do agricultor familiar e na quan- §1º As exigências para o registro de estabelecimento
tidade máxima de 20.000 l (vinte mil litros) anuais. produtor de vinho produzido por agricultor familiar
adotando-se os preceitos das Boas Práticas de Fa- vinho produzido por agricultor familiar ou empreen-
bricação e sob a supervisão de responsável técnico dedor familiar rural deverão ter natureza prioritaria-
cultor familiar ou empreendedor familiar rural deverá 5. Como formalizar uma vinícola?
lecimento mantido por associação ou cooperativa de Decididas às questões prévias (local, nome), vamos à
produtores rurais ou em feiras da agricultura familiar. constituição da empresa. Se constituirmos uma pes-
I - a denominação de “vinho produzido por agricultor social) na Junta Comercial do município onde está
familiar ou empreendedor familiar rural”, “vinho co- instalada a sede da empresa. Você pode providenciar
lonial” ou “produto colonial”; este depósito, com todas as vias originais do contrato
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E. Registro no INSS
F. FGTS
mensal de FGTS.
D. Município = Alvará, inscrição municipal e nota procedimento, é concedida à empresa uma Licença
Toda a empresa é obrigada a fazer a sua Inscrição Com toda a documentação providenciada e em mãos,
Municipal na cidade onde será sua sede. Essa inscri- falta encaminhar agora o Registro do Estabelecimen-
ção é feita na Secretaria da Fazenda do Município. to e o Registro dos Produtos, requeridos junto ao
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nhos e derivados da uva e do vinho no Brasil. Essa Memorial descritivo das instalações e equipa-
nho – Lei 7.678/1988, no Decreto do Vinho – Decreto Laudo de análise física, química e bacteriológi-
especícas, bem como em suas alterações. onde conste: cor,odor, sabor, turbidez e bacilus
do grupo coliforme;
7. Quais os tipos de licença que compõe o licencia-
Cópia da Inscrição Estadual, do CNPJ e do Con-
mento ambiental?
trato Social/ Estatuto, constando como objeti-
O licenciamento é composto por três tipos de licença: vo social a atividade empresarial proposta pela
a) prévia, b) de instalação e c) de operação. Cada empresa;
uma refere-se a uma fase distinta do empreendi- Nome do técnico responsável pela produção,
mento e segue uma sequência lógica que deve ser com qualicação e número de registro no con-
respeitada. Todas elas devem ser requeridas junto selho prossional respectivo, bem como a Cer-
ao órgão (municipal ou estadual) que regula as ati- tidão de Função Técnica ou Anotação de Res-
vidades relacionadas com o meio ambiente, ou ainda ponsabilidade Técnica (ART) ou documento
junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBA- correlato, expedido pelo Conselho Prossional
MA, dependendo da abrangência do projeto, da sua do Técnico responsável pelo estabelecimento;
localização e de suas especicidades. Geralmente Procuração, quando for o caso;
grandes municípios têm um órgão municipal que tra- Laudo de vistoria ocial – este documento só
ta disso. Os menores contam com o órgão estadual. será exigido após realizada a vistoria e aprovado
o estabelecimento.
8. Como obter o registro de estabelecimento do
Para obter o registro de estabelecimento do MAPA, Para iniciar, deve ser preenchido:
cimento, assinadas por engenheiro; Rótulo será qualquer identicação axada ou gra-
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vada sobre o recipiente do vinho e derivados do vi- Fica permitido o uso do termo “tipo”, que poderá ser
nho e da uva. O rótulo não poderá conter denomina- empregado em vinhos ou derivados da uva e do vi-
ção, símbolo, gura, desenho ou qualquer indicação nho cujas características correspondam a produtos
que possibilite erro ou equívoco sobre a origem, clássicos, as quais serão denidas no regulamento
designações geográcas ou indicações técnicas que Devem constar em caracteres visíveis e legíveis:
tandardizadora;
Ficam excluídos da proibição xada neste artigo os
rotulagem;
o Território Nacional.
a marca comercial;
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INGREDIENTES: relação de ingredientes con- INSS empregador, Sesc, Senac, SEBRAE, Salário
forme a composição principal; Educação, SAT, IPTU, CPMF e ISSQN. Além disso,
a expressão “Indústria Brasileira”, por extenso IPTU e o ITR – dependendo de onde se localizar a
quando se tratar de produto concentrado; nido que a forma coletiva de organização será Co-
o grau de concentração acética, quando se tra- operativa, precisamos: escrever um estatuto onde
frase de advertência quando bebida alcoólica. to interno das regras de seu funcionamento; realizar
Para produtos com teor alcoólico acima de 13% uma assembleia geral de constituição, escrever a ata
vol., deve ser apresentada a advertência: EVITE de constituição e registrar o estatuto e ata na junta
mos e outros produtos, ele também paga no seu valor 14. Eu posso entregar uva e vinho na Cooperativa?
total ICMS, por exemplo. E sobre o seu carro ele paga
Pode. Vinho, desde que seja a granel e que a Coo-
também o IPVA.
perativa tenha a estrutura de padronização e envase
Indústria registrada no MAPA. Inclusive a Instrução Normati-
Sobre a Distribuição para Pessoa Jurídica incidem cabe à Cooperativa a responsabilidade técnica dos
o ICMS, PIS, Cons, IR, CSLL, INSS trabalhador, produtores associados ou cooperados.
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Endereços Importantes
www.ibravin.org.br
15. Que especicidades deve observar uma Coo- Câmara Setorial do Vinho
forma de organização. Podemos citar dois modelos. Como formalizar uma Vinícola: http://www.
O cuidado que temos que ter é que no caso de um Nem tudo que tem uva é suco http://www.
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