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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Campus Belo Horizonte


Faculdade de Educação

MICHELE CRISTINA DE JESUS


NATALY KETHLEN DE SOUZA MARAES
PAMELA LUIZA DE JESUS
SIMONE APARECIDA DO NASCIMENTO
TAINARA DA CRUZ DOS SANTOS SILVA

A CRIANÇA NEUROTÍPICA SOB UMA PERSPECTIVA ÉTNICO-RACIAL:


Um estudo sobre a invisibilidade de crianças negras autistas na Educação
Infantil

Belo Horizonte
Fevereiro / 2023
MICHELE CRISTINA DE JESUS
NATALY KETHLEN DE SOUZA MARAES
PAMELA LUIZA DE JESUS
SIMONE APARECIDA DO NASCIMENTO
TAINARA DA CRUZ DOS SANTOS SILVA

A CRIANÇA NEUROTÍPICA SOB UMA PERSPECTIVA ÉTNICO-RACIAL:


Um estudo sobre a invisibilidade de crianças negras autistas na Educação
Infantil

Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade


de Educação da Universidade do Estado de
Minas Gerais como requisito parcial para a
conclusão do Curso de Graduação em
Pedagogia.

Orientadora: Profa. Ivana de Oliveira Carvalho.

Belo Horizonte
Fevereiro / 2023
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Representações sociais de crianças negras sobre a cor da pele


em uma escola pública municipal – Bragança - PA,
2020............... x
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

TEA – Transtorno do Espectro Autista


UMEI - Unidade Municipal de Educação Infantil
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................ x

1.1 Tema............................................................................................... x

Problema de x
1.2
pesquisa...................................................................

1.3 Objetivos........................................................................................ x

1.3. Objetivo Geral................................................................................ x


1

1.3. Objetivos Específicos................................................................... x


2

1.4 Levantamento de pesquisas na x


área............................................

1.5 Justificativa.................................................................................... x

2. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................. x

3. METODOLOGIA............................................................................. x

4. CRONOGRAMA.............................................................................. x

REFERÊNCIAS.......................................................................................... x
1. INTRODUÇÃO

1.1 Tema

Este Projeto de Pesquisa tem por finalidade delinear, em linhas gerais, a


pesquisa a ser desenvolvida do sexto ao oitavo Núcleos Formativos do Curso
de Graduação em Pedagogia. O estudo terá como temática a criança
neurotípica sob uma perspectiva étnico-racial, tendo como foco a invisibilidade
de crianças negras autistas na Educação Infantil.

1.1 Problema de pesquisa

A pesquisa pretende investigar o seguinte problema: Ocorre


invisibilidade de crianças negras autistas na Educação Infantil?

1.3 Objetivos

Durante o desenvolvimento da pesquisa, pretende-se alcançar os


objetivos geral e específicos mencionados a seguir:

1.3.1 Objetivo Geral

Investigar se ocorre invisibilidade de crianças negras autistas na


Educação Infantil.

1.3.2 Objetivos Específicos

 Apresentar informações gerais sobre o Transtorno do Espectro Autista.


 Discutir a discriminação racial no Brasil numa perspectiva histórico-
social.
 Conhecer as bases legais sobre a inclusão educacional de estudantes
da Educação Especial, especialmente as que tratam do autismo.
 Discorrer sobre as bases legais de combate à discriminação racial no
Brasil e sua aplicabilidade no contexto escolar, sobretudo no currículo da
Educação Infantil.
 Analisar as opiniões de familiares e professores sobre invisibilidade de
crianças negras autistas na Educação Infantil.
 Identificar atitudes de estudantes e professores da Educação Infantil que
produzam ou rompam com a invisibilidade de crianças negras autistas.

1.4 Levantamento de pesquisas na área

Pesquisas já foram realizadas com o intuito de investigar se ocorre


invisibilidade de crianças negras autistas na Educação Infantil, embora ainda
sejam em quantidade reduzida. Em nossas buscas, verificamos que, de modo
geral, as pesquisas enfocam ou o autismo ou a discriminação racial, mas não
ambos simultaneamente. Nesta seção, apresentaremos, brevemente, alguns
desses estudos enfatizando seus procedimentos e as conclusões a que
chegaram.
O primeiro dos estudos selecionados investigou a invisibilidade da
criança negra no espaço escolar. A pesquisa monográfica quanti-qualitativa foi
conduzida por Veloso (2012) na Unidade Municipal de Educação Infantil
(UMEI) Silva Lobo, em Belo Horizonte – MG. Com o objetivo de verificar os
percalços que crianças negras, autistas ou não, enfrentam em sua trajetória
escolar, a autora coletou dados de professores e familiares da instituição.
Veloso (2012) inicia o texto contextualizando o ambiente escolar como
um espaço de socialização e troca de relações, onde diversas pessoas com
diferentes culturas o compõem. Sendo assim, caracteriza a escola como um
espaço de reprodução da sociedade, em que valores sociais e individualidades
interagem.
A UMEI Silva Lobo atende crianças de zero a cinco anos e está
localizada no aglomerado Morro das Pedras, uma região que, embora
marginalizada, possui acesso a recursos básicos como saneamento,
asfaltamento, canalização de esgoto, estabelecimentos para compra de
alimentos, roupas, postos de saúde e outros locais para atendimento médico e
lazer e instituições de ensino como faculdades e escolas (VELOSO, 2012).
O planejamento do plano de ação utilizado na pesquisa foi dividido em
três etapas, sendo a primeira um levantamento sobre o perfil dos alunos da
UMEI Silva Lobo, destacando-se informações sobre cor e idade. No segundo
momento, utilizou-se um questionário, que teve como tema a Lei nº 10.639/03,
aplicado a dezessete professoras, incluindo a equipe que compõe a gestão e a
coordenação, e às famílias dos estudantes da Turma Amarela. Para o terceiro
momento, foi desenvolvida uma prática de ação pedagógica envolvendo
atividades culturais, como teatro e musicalização, com foco na cultura de Matriz
Africana, como a dança afro-brasileira, a dança africana e o congado.
Já os resultados da pesquisa foram organizados em cinco momentos: a
análise do perfil das professoras entrevistadas; o desenvolvimento de questões
que envolviam o Projeto Político-Pedagógico da escola; a aplicação do
questionário para as professoras e para as famílias; a análise crítico-reflexiva
das respostas colhidas no questionário; e, no quinto e último passo, um
momento de debate com as famílias dos estudantes, abordando as relações
étnico-raciais no espaço escolar.
Interessa-nos, mais de perto, o quarto momento, no qual Veloso (2012)
procedeu a uma análise crítico-reflexiva das respostas colhidas no
questionário. Nele, a autora problematizou a discussão em torno da
invisibilidade de crianças negras no ambiente escolar, a partir das respostas
dos questionários, percebeu-se que as crianças não nascem racistas, porém
pertencem a uma sociedade racista, sexista e classista, e pertencendo a uma
sociedade com normas e atitudes pré-estabelecidas, elas também se tornam
suscetíveis a prática de tais atitudes e comportamentos discriminatórios, o que
é reproduzido pelas crianças e levado até o ambiente da escola. Assim, as
crianças negras se enxergam numa posição de inferioridade em relação a
criança negra no ambiente escolar, pois este é um comportamento socialmente
construído. Portanto é preciso que as famílias e os professores tomem
conhecimento da discriminação e preconceito implícitos no ambiente escolar, já
que há um desconhecimento tanto da instituição de ensino quanto dos
colaboradores que a compõem, acerca dos percalços vivenciados por alunos
negros na escola, pois as práticas discriminatórias são tidas como
comportamentos naturais da sociedade, o que explica o porquê desta temática
ser tão necessária.
No que diz respeito aos dados coletados de familiares, Veloso (2012)
verificou que, em sua maioria, os pais acreditam que as temáticas relacionadas
aos temas étnico-raciais precisam ser debatidas dentro e fora da escola. Além
disso, a maioria dos pais julgou haver racismo dentro da escola, não apenas
com os alunos, mas também com os pais. Além deste tipo de intolerância,
foram citados preconceitos relacionados a xenofobia, sexismo e estética, como
o relacionado ao uso de tatuagens.
O que fica claro na pesquisa de Veloso (2012) é que a temática étnico-
racial não é discutida com frequência na UMEI pesquisada e que, devido a sua
importância, faz-se necessária a atenção de profissionais da educação para o
assunto, além de uma ação governamental efetiva para que, na formação
inicial e continuada de professores, conteúdos afetos sejam contemplados, de
modo a prepará-los para o enfrentamento da invisibilidade de estudantes
negros no contexto escolar.
Outro estudo que verificou as questões étnico-raciais em contexto
escolar foi realizado por Corrêa e Santos (2020), a partir do Curso de
Licenciatura em Pedagogia, em colaboração com o NÚCleo de Estudos Afro-
Brasileiros, da Universidade Federal do Pará. O estudo teve como objetivo
investigar as representações sociais de crianças negras sobre a cor da pele no
contexto escolar, a partir de um estudo de caso realizado em uma escola
pública municipal da cidade de Bragança - PA.
Para a investigação, os autores utilizaram a metodologia de abordagem
qualitativa, por meio de grupo focal, com base na tridimensionalidade de
informação, imagem e atitude. Foram selecionadas 17 crianças, 12 do sexo
feminino e 5 do sexo masculino, integrantes de uma turma do 2º ano do
Ensino Fundamental. As crianças selecionadas deveriam estar frequentes nas
aulas da unidade escolar, estar na faixa etária entre 7 a 9 anos de idade,
assim como ter a permissão dos responsáveis legais para participar do
estudo.
A equipe de aplicação da metodologia de grupo focal foi composta por
um pesquisador, como moderador, e uma relatora. Foram utilizados como
instrumentos de registro a gravação em áudio e a transcrição de momentos
relevantes em Diário de Campo. O tempo estimado da reunião foi de
1h30min, em sessão única.

As crianças foram recepcionadas pela equipe de pesquisa (moderador


e relatora) e a cada uma delas foi disponibilizado um crachá em branco para
que escrevessem um nome fictício. Os instrumentos de coleta de dados
foram: um questionário semiestruturado aplicado a todos os sujeitos, com o
objetivo de traçar um perfil a partir da auto categorização racial; a dinâmica
das Bonecas, na qual o moderador selecionou bonecas parecidas, porém uma
da cor negra e uma branca, para que as crianças escolhessem com qual
gostariam de brincar e qual vestiria roupa do cotidiano e/ou roupa de festa; e,
ainda, a dinâmica de Contação de história do livro meninos de todas as
cores, questionando as crianças entrevistadas sobre aspectos relacionados
às personagens e suas cores de pele.
De acordo com Corrêa e Santos (2020), a auto categorização racial
realizada pelas crianças no questionário verbal revelou que as preferências de
cor refletiam o pensamento da ideologia do branqueamento, presente no
Brasil entre os séculos IX e XX, a qual considerava ser negro algo ruim e que
precisava ser combatido, ocasionando a supervalorização da mestiçagem. As
crianças da pesquisa valorizavam ser branco, algo visto como mais bonito e
vinculado ao termo cor de pele, bem como revelavam a invisibilidade da cor
negra, que é suavizada pelo termo morena, que está mais próximo da cor
branca. Para os autores (2020), essa situação merece muita atenção da
escola, pois impacta a identificação social das crianças e o seu
desenvolvimento formativo.

Nas atividades de seleção de Bonecas e de Contação de histórias, as


preferências das crianças revelaram que experiências pessoais, suas
vivências e as figuras familiares contribuem para a noção de pertencimento
racial e a valorização de negros e brancos. A percepção que se tem sobre
ser negro e seu lugar na sociedade, sobre o racismo e os estereótipos raciais
se constituem no entrelaçamento de saberes do senso comum, contidos em
grupos sociais dos quais as crianças fazem parte:

Tabela 1 – Representações sociais de crianças negras sobre a cor da pele em


uma escola pública municipal - Bragança – PA, 2020

Representação social Ancoragem Objetação

Representação  Linda, bonita ou quase bonita.


social positiva sobre Elogio  Autorreconhecimento da cor da
a cor da pele à pele.
 Identidade positiva do ser branco
cor e ser negro
 Preferência de cor pela descendência familiar.
 Ideal de branqueamento (preferência da cor branca e
morena).
Representação Invisibili-
 Inferiorização e práticas racistas (predominância da
social negativa -dade da
boneca branca).
sobre a cor da pele cor
 Estereótipos sobre o negro.

Fonte: CORRÊA; SANTOS (2020).

Dessa forma, os autores (2020) apontam a necessidade de estudos


mais abrangentes sobre os processos de socialização e elaboração de
representações sociais pelas crianças negras, contudo afirmam que, na
produção de noções sobre a infância da criança negra, a reprodução do
racismo, a negação da identidade, a ausência de reconhecimento e de
valorização enquanto negro e a invisibilidade da própria cor se fazem
presentes nas realidades cotidianas das escolas brasileiras. Nesse sentido,
Corrêa e Santos (2020) defendem que é preciso ter uma visão diferente que
estimule a reflexão sobre a própria cor, o espaço, o lugar e o momento
histórico que ocupam. Sendo assim, o aprendizado sobre a cultura afro-
brasileira e africana no Brasil são práticas de promoção de igualdade e
equidade racial.

A última pesquisa é um artigo produzido por Camargo et al. (2020),


estudantes da Universidade Federal de Pelotas, cujo problema investigativo
foram as dificuldades enfrentadas por professores de alunos com Transtorno
do Espectro Autista (TEA) durante o processo de inclusão. Os autores afirmam
que, apesar de existirem leis que garantem a inclusão de pessoas com
deficiência no ambiente escolar, como a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015,
que assegura o direto à educação às pessoas com deficiência, muitos são os
problemas enfrentados por docentes e discentes no processo em sala de aula.
O objetivo do estudo foi o de analisar quais seriam os principais
obstáculos enfrentados por esses professores e alunos, através de uma
verificação de questões sociais, comportamentais e de comunicação em sala
de aula, mas principalmente dos impactos no processo de formação
educacional dos estudantes com TEA.
A metodologia utilizada foi a coleta de dados através de entrevistas
semiestruturadas com os professores que trabalhavam com estudantes
autistas. Após a autorização da Secretária Estadual de Educação do Pará, os
pesquisadores sortearam vinte escolas de Educação Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, das quais foi escolhido um professor para ser
entrevistado, com a condição de que lecionasse para ao menos um aluno
autista. Entretanto, como um dos professores solicitou sua retirada do estudo,
a amostra foi constituída por dezenove docentes, todos do sexo feminino com
idades entre 30 e 60 anos.
Para análise dos dados, foi utilizada a metodologia qualitativa e os
dados foram divididos em três grandes categorias: a) Dificuldades das
professoras; b) Estratégias utilizadas pelas professoras; e c) Outras
informações relevantes. Os resultados foram apresentados e compilados como
se segue:
Na primeira categoria, que contemplava as dificuldades enfrentadas
pelas professoras, os pesquisadores elaboraram um gráfico contendo as
principais dificuldades onde as que mais se repetiram foram: comportamento,
comunicação e agressividade. Nas entrevistas as professoras deixam claro a
dificuldade que têm em manter a atenção e o interesse dos alunos com TEA
nas atividades propostas. Com relação à comunicação, as professoras
relataram a falta de compreensão do que é dito por ambos os lados. Já em
relação à agressividade, problema relatado por quatorze professoras, ela
atrapalha a relação com outros alunos.
Na segunda categoria, que mapeava as estratégias utilizadas pelas
professoras, os pesquisadores investigaram como as docentes faziam para
vencer as dificuldades enfrentadas em sala de aula. As professoras relataram
como estratégias a de buscar informações formais e informais sobre o TEA e
sobre o estudante, principalmente na internet e junto aos familiares e a de usar
táticas do senso comum para ajudar os alunos a progredir na aprendizagem.
Na última categoria, que buscava recolher outras informações
relevantes, dezesseis professoras disseram não se sentirem preparadas para
lidar com um aluno autista. Entretanto, as mesmas relataram fazer o possível
para superar essa falta de formação de alguma maneira.
Ao final do estudo, Camargo et al. (2020) chegaram à conclusão de que
as professoras tinham pouco domínio sobre o que era o autismo e as
particularidades de cada espectro e desconheciam a maioria das práticas para
trabalhar com essas crianças, o que demanda aperfeiçoamento e
aprofundamento das formações de professores para a melhoria das práticas
educativas que visem à progressão do aprendizado de alunos com autismo.
Por fim, os pesquisadores reconhecem que a amostra de pesquisa não é tão
ampla sendo necessário outros estudos com um número e variedade maior de
participantes.

1.5 Justificativa

O tema “A criança neurotípica sob uma perspectiva étnico-racial”, surgiu


da busca por representatividade de dois grupos minoritários da sociedade
brasileira, os negros e os autistas.

Quando falamos de questões étnico raciais, historicamente pessoas


brancas são privilegiadas em diversos espaços da sociedade, o processo de
colonização construiu uma ideia fictícia de superioridade das pessoas de pele
clara e isso deixou marcas no cotidiano e na sociedade brasileira até os dias de
hoje. Esse tema permeia, ainda que inconscientemente, as ações e estruturas
do ambiente escolar, por este motivo tornou-se necessário estudar qual o
impacto deste contexto na construção da identidade das crianças negras e
quais as consequências.
É notório que pessoas negras e autistas sofrem diversas violências e
negações de direitos continuamente dentro de seus próprios nichos, entretanto
quando existe a junção dessas duas características físicas em um único
indivíduo, surgem diversas perguntas como: Existe duplo preconceito?
Diferença de tratamento? E o diagnóstico, é feito com rapidez e precisão?
Esses questionamentos se intensificam quando reduzimos o campo de
pesquisa as crianças da Educação Infantil, seres em formação com idades
entre 0 (zero) e 6 (seis) anos que não tem as mesmas características
emocionais de um adulto para se defender de tais violências, quais serão os
impactos na caminhada escolar desses estudantes? e psicológicos? As
escolas de Educação Infantil têm suporte para o cuidado dessas crianças? E
os professores são capacitados para lidar com esses alunos de inclusão? Por
tantos questionamentos sem respostas é que escolhemos esse tema para
pesquisar.
Tendo em vista à busca por essas respostas, após uma pesquisa
bibliográfica extensa realizada pelo grupo, pode-se inferir que não existem
muitos estudos voltados para a temática “A criança neurotípica sob uma
perspectiva étnico-racial”, portanto esse trabalho irá contribuir de maneira
significativa para enriquecer a literatura na área.
Sendo assim, o foco da pesquisa é indicar a ocorrência da invisibilidade
de crianças negras autistas na educação infantil, dessa forma explanando
como suscita essa problemática no ambiente escolar. É preciso que existam
estudos para guiar os educadores em sua formação acadêmica de modo que
visamos a possibilidade de redução dos casos de preconceito que essas
crianças neuroátipicas sofrem dentro da sala de aula.
Com o intuito de produzir um material que possa ser um desbravador
nessa temática resolvemos ter essa pauta como nosso tema de pesquisa e
produzir tal projeto.
REFERÊNCIAS

VELOSO, Eloisa. A invisibilidade da criança negra no espaço escolar.


Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.

CORRÊA, A.; SANTOS, R. As representações sociais de crianças negras


sobre a cor em contexto escolar. Universidade Federal do Pará, 2020.

CAMARGO, S. et al. Desafios no processo de escolarização de crianças


com autismo no contexto inclusivo: diretrizes para formação continuada
na perspectiva dos professores. Universidade Federal de Pelotas, 2020.

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