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1 INTRODUÇÃO
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Aluna do Ciclo Básico de Engenharia das Faculdades Oswaldo Cruz - RA: 2021278
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Aluno do Ciclo Básico de Engenharia das Faculdades Oswaldo Cruz - RA: 2021272
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Aluno do Ciclo Básico de Engenharia das Faculdades Oswaldo Cruz - RA: 2021262
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Aluno do Ciclo Básico de Engenharia das Faculdades Oswaldo Cruz - RA: 2420150
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Aluno do Ciclo Básico de Engenharia das Faculdades Oswaldo Cruz - RA: 2021249
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Aluna do Ciclo Básico de Engenharia das Faculdades Oswaldo Cruz - RA: 2021269
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de gases tóxicos na atmosfera, via combustão, que provocam o efeito estufa e danificam a
camada de ozônio (NASCIMENTO; MENDONÇA; CUNHA, 2012).
Além disso, de acordo com Firmiano (2015), os combustíveis fósseis são
categorizados como recursos não renováveis, ou seja, são recursos que não podem ser
rapidamente repostos pela natureza, e se não utilizados da forma correta podem acabar por
completo, levando milhares de anos para serem produzidos novamente de forma natural. Por
conta desses fatores, a busca por recursos renováveis que geram energia limpa vem
aumentando em todo o mundo.
Segundo Goldemberg (2015), a grande maioria das fontes renováveis são advindas da
radiação solar, como é o caso da energia térmica advinda da luz e calor solar, sendo
caracterizada como uma importante fonte alternativa e sustentável, visto que não emite gases
que ocasionam o agravamento do efeito estufa no planeta.
Usinas termossolares, que geram energia solar em grande escala, utilizam-se de
espelhos curvos parabólicos, também chamados de coletores solares, que promovem a
concentração e absorção da radiação solar em um único ponto (ponto focal), sendo possível
assim captar essa energia térmica concentrada, e por meio de geradores, convertê-la em
eletricidade. (GOMEZ et al, 2022). A Figura 1 exibe essa modalidade de coletor solar.
z=0,0416 y 2 (1)
Nessa equação específica, é construída uma parábola localizada no plano dos eixos y
e z, e com vértice na origem. Adotou-se z = 10,0 cm na Equação 1, e obteve-se que os valores
de y valem - 15,5 cm e + 15,5 cm (Apêndice A). Além disso, percebeu-se que a parábola
apresenta o comportamento de estender-se de forma infinita ao longo dos valores positivos e
negativos do eixo x. Tendo em vista esse cenário, o grupo definiu que a figura se estenderia
25,0 cm ao longo dos valores positivos de x.
Com base nessas informações, os valores de x, y e z do cilindro parabólico limitam-
se em: 0 ≤ x ≤ 25,0cm; - 15,5 cm ≤ y ≤ 15,5 cm; e 0 cm ≤ z ≤ 10,0cm. A Figura 3,
desenvolvida via Geogebra 3D, ilustra o cilindro parabólico resultante da equação escolhida, e
de todas as medidas descritas acima.
A equação da parábola esboçada acima, cuja concavidade está voltada para cima e
com vértice na origem dos eixos yz, é dada pela Equação (2), onde p representa o valor do
parâmetro. Ao isolar-se a variável z da Equação (2), obtêm-se uma equação do segundo grau,
a Equação (2.1). (DOS SANTOS; FERREIRA, 2009).
2
y =4 pz (2)
1 2
z= y (2.1)
4p
6
z=ay2 (2.2)
O espelho será revestido internamente por uma superfície refletora, que ocupará uma
certa área, onde ocorrerá uma forte incidência dos raios solares. Para o cálculo dessa área, foi
utilizada a Equação 3, onde S representa a área superficial, R os limites de integração, e
fx(x,y) e fy (x,y) representam as derivadas parciais de f(x,y) em função das variáveis x e y.
(HARTMAN, 2021).
❑
S=∬ √ 1+ fx ( x , y ) + fy( x , y ) dA
2 2
(3)
R
Com base na Equação 1, foram calculadas cada uma das suas derivadas parciais, e
considerou-se os intervalos de integração em 0 ≤ x ≤ 25,0cm e -15,5 cm ≤ y ≤ 15,5 cm. Esses
valores foram inseridos na Equação 3, gerando assim a Equação 3.1 (Apêndice C)
√
15,5
1
S=25× √ 0,0062224 ∫ 0,0832
2
+ y dy (3.1)
−15,5
2 unidades de
Ripa de madeira 25 cm x 7cm x 2 cm R$ 12,00
2 unidades de
Ripa de madeira 19,6 cm x 4,4cm x 2 cm R$ 10,00
2 unidades de
Ripa de madeira 27cm x 4,6 cm x 2 cm R$ 12,78
2 unidades
Ripa de madeira 25,2cm x 4,6cm x 2 cm R$ 12,50
2 unidades de
Placa de madeira R$ 39,00
36,4cm x 20cm x 2 cm
Custo total R$ 307,86
Fonte: Próprios Autores
cm, pregadas nas laterais de cada uma das placas, conforme ilustra a imagem à esquerda da
Figura 6.
Confeccionou-se um suporte para a sustentação da base cilíndrica parabólica do
coletor. Para isso construiu-se uma base retangular, pregando as laterais de duas ripas de
madeira escura de dimensões 25,2 cm x 4,60cm x 2,00 cm, com a lateral das ripas de
dimensões 27,0 cm x 4,60cm x 2,00 cm. Em seguida, pregou-se duas outras ripas de
dimensões 19,6 cm x 4,40 cm x 2,00 cm na parte de dentro da base retangular, estando cada
uma delas fixadas no ponto médio das ripas de 25,2 cm de comprimento, conforme ilustra a
imagem à direita da Figura 6.
Por fim, colou-se o vinil cromado espelhado na base de papelão, formando-se assim
a superfície refletora do espelho. Além disso, foi colocado um tubo de PVC pintado de preto,
no ponto de foco do espelho, sustentado por duas barras de madeira pregadas nas laterais da
base cilíndrica parabólica. A Figura 8, exibe duas fotografias do resultado do dispositivo de
coleta de calor.
Finalizado o dispositivo, ele foi colocado sob a incidência da luz solar, para a
medição da temperatura, em graus Celsius, em seu foco. As 11h00 da manhã, a temperatura
na região focal era a temperatura ambiente de 24,0 ℃ . As 11h30 a temperatura elevou-se para
52,0℃ , e ao meio-dia elevou-se novamente para 62,4 ℃ . Para a medição dessas temperaturas
foi utilizada uma câmera termográfica, conforme as imagens da Figura 9.
F
onte: Próprios Autores
vazado nas laterais e com furos localizados em seu compartimento inferior, além de uma
circunferência conectada a um dispositivo de rotação manual, conforme ilustra a fotografia
localizada à esquerda da Figura 11. Já a fotografia à direita da mesma figura, exibe como
essas peças devem encontrar-se posicionadas.
Após o posicionamento dessas duas peças, foram conectados fios elásticos nos furos
localizados tanto na base do arranjo cúbico, quanto nos pertencentes à circunferência
interligada ao eixo de rotação, conforme está representado na foto à esquerda da Figura 12.
Depois de todos os fios serem fixados na estrutura, basta girar o eixo de rotação e assim será
gerada a figura de um hiperboloide, como ilustra a foto à direita da Figura 12.
5 CONCLUSÃO
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6 REFERÊNCIAS
DOS SANTOS, Fabiano José; FERREIRA, Silvimar Fábio. Geometria analítica. Bookman
Editora, p.62-68, 2009.
GOMEZ, Alvaro German Leiva et al. Estudo de um Coletor Solar de Cilindro Parabólico
para Aplicações em Refrigeração por Absorção utilizando Técnicas de Dinâmica dos
Fluidos Computacional. 2022. Dissertação de Mestrado.
HARTMAN, G. 13.5: Surface Area. Libre Texts Mathematics, 2021. Disponível em:
<https://math.libretexts.org/Bookshelves/Calculus/Book%3A_Calculus_(Apex)/
13%3A_Multiple_Integration/13.05%3A_Surface_Area>. Acesso em: 26 setembro 2022.
NASCIMENTO, T.; MENDONÇA, A. T. B. B.; CUNHA, S. Inovação e sustentabilidade na
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