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Laboratório de Matemática 2021/2022 — Ficha 1

Número: 58580 (Bárbara Clemente)


Número: 58593 (Beatriz Cachucho)
Número: 58946 (Beatriz Gervásio)

02/03/2022

1 Introdução do tema
Na aula de hoje, utilizámos o software Geogebra para realizar as atividades propostas na ficha 1
relativamente a lugares geométricos.

2 Trabalho realizado

Figura 1: Conjunto A

2.1 Exercício 1
Usando o Geogebra, realizámos os seguintes passos:

1. Primeiramente, introduzimos na janela input as seguintes expressões: −a ≤ x ≤ a; −a ≤ y ≤


a; y ≥ |x| − a.
2. Em seguida procedemos à conjunção dessas mesmas expressões e obtivémos um pentágono,
sendo este o lugar geométrico representado na figura 1.
3. A área do pentágono representado, em função de a, é dada por: 4a2 − a2 = 3a2 .

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4. Esta expressão é proveniente do cálculo da diferença entre o quadrado de lado 2a e os dois
triângulos de lado a.

2.2 Exercício 2

Figura 2: Área da região do plano


1. Inicialmente, introduzimos na janela de input a condição: x2 + y 2 ≤ 4 ∧ y ≥ 3, obtendo
graficamente um plano, tal como podemos observar na figura 2.
2. Sabemos a partir da condição dada e pela observação da figura 2 que a circunferência de
centro (0,0) tem raio 2 e que o segmento de reta AB tem comprimento 2.
3. Assim sendo, a área deste plano é dada pela diferença entre a área de duas regiões, sendo
elas: o setor circular cujo ângulo é de 60 graus e o triângulo equilátero de lado 2.
4. Fazendo os cálculos analiticamente, obtivemos o valor√da área do setor circular, sendo este

3 , e, o valor da área do

triângulo equilátero que é 3. Deste modo, a área da região do
plano será igual a 3 − 3

2.3 Exercício 3
1. Começamos por criar um slider d e identificar no Geogebra os pontos D(-5,4) e E(1,4).
2. Seguidamente, construímos o conjunto de pontos à distância d de E e 2d de D, que resultou
numa circunferência de centro no ponto E e raio d e outra circunferência de centro no ponto
D e raio 2d.
3. De seguida, com o auxílio das funcionalidades do Geogebra, identificámos os pontos A e B,
comuns às duas circunferências.
4. Ao fazer variar o valor do slider, verificámos que quando d atinge valores inferiores a 2 não
existem pontos comuns às duas circunferências. Quando o d=2 existe apenas um ponto
comum entre as circunferências, e quando d é maior que 2 existem 2 pontos comuns.
5. Ao ativarmos o traço e fazendo com que o valor de d varie, verificámos que os pontos comuns
às duas circunferências formam uma nova circunferência.
6. Com a opção ”Lotus”desenhámos o lugar geométrico das posições A e B em função de d.
7. Averiguámos analiticamente os resultados obtidos nas alíneas anteriores igualando d(P,D)=2(P,E),
onde P representa um ponto (x,y), e D e E são os pontos com as coordenadas já enunciadas
no tópico 1 e d é a distância entre os pontos. A partir desta igualdade chegámos à espressão
(x − 3)2 − (y − 4)2 = 16, que representa a terceira circunferência de centro (3,4) e raio 4.
8. O lugar geométrico dos pontos cuja distância a D é k vezes a sua distância a E é uma
circunferência de raio kd, desde que k ̸= 1. Se k = 1, então é uma reta, nomeadamente a
bissetriz do segmento de reta DE.

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3 Conclusões
Com a realização desta ficha, ficámos a perceber melhor como funciona o Geogebra uma vez que
utilizámos comandos e funcionalidades que apesar de mais complexos nos serão futuramente úteis
relativamente ao estudo de lugares geométricos.

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