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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JORNALISTA CYL GALLINDO

Hiago Victor Gomes da Silva


Islane Teodora Ferreira
João Arthur Nunes da Silva
Maria Alice Cavalcante Soares
Marllem Sandrielly Tomé do Nascimento

A REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE HARDWARE NA


CRIAÇÃO DE PEÇAS DECORATIVAS E DE USO PESSOAL

Buíque – PE
2021
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JORNALISTA CYL GALLINDO

Hiago Victor Gomes da Silva


Islane Teodora Ferreira
João Arthur Nunes da Silva
Maria Alice Cavalcante Soares
Marllem Sandrielly Tomé do Nascimento

A REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE HARDWARE NA


CRIAÇÃO DE PEÇAS DECORATIVAS E DE USO PESSOAL

Projeto de pesquisa apresentado à comissão


avaliativa do Curso Técnico Integrado de
Desenvolvimento de Sistemas da ETE - Jornalista
Cyl Gallindo, como requisito básico para
conclusão do Projeto Integrador 2021.

Orientadora: Prof.ª Deyse Cavalcanti Carvalho.

Buíque - PE
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………….... 04
2. JUSTIFICATIVA………………………………………….....……………………………… 06
3. OBJETIVOS…………………………………………….....……………………………….....07
3.1 OBJETIVO GERAL……………...........................................................................………. 07
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS……...............................................................……………… 07
4. DESENVOLVIMENTO………………………………….......……………………………… 08
4.1. ENTREVISTA COM USUÁRIOS…………………….....……………………………… 10
4.2. PLATAFORMA E-COMMERCE……………………..........…………………………… 12
5. METODOLOGIA………………………………………….....……………………………… 13
6. CRONOGRAMA………………………………………..…………………………………… 14
7. REFERÊNCIAS…………………………………………....………………………………… 15
ANEXOS…………………………………………………......………………………………… 19
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1. INTRODUÇÃO

O Mundo atual está o mais tecnológico possível, por necessidade? talvez, porém trouxe
para nós uma enorme demanda de produção de objetos eletrônicos acarretando num grande
problema. O imenso descarte desses produtos sem nenhuma reutilização ou reciclagem e nem tão
pouco o reaproveitamento de matéria prima tirada da natureza. Por consequência tem-se um efeito
catastrófico e direto ao meio ambiente. Não só pelo fato desse descarte ser feito sem nenhum
critério, lançando ao meio ambiente, componentes altamente tóxicos tais como mercúrio, berílio e
o chumbo, os quais contaminam os lençóis freáticos, por exemplo, quando enterrados ou
queimados ao ar livre podem emitir toxinas perigosas. Dentro destes equipamentos jogados no lixo,
são encontradas matérias-primas preciosas, como ouro, prata, paládio, além de cobre e alumínio,
mas apenas uma pequena parte desses metais é reciclada.
O desenvolvimento de novas tecnologias cresce de forma exponencial em todo mundo, e
com ele também aumenta a quantidade de lixo eletrônico produzida. Um telefone celular pode
reunir até 40 elementos da tabela periódica, de acordo com o Pnuma. Cerca de 20% do peso destes
aparelhos é metal, especialmente cobre. Todos os equipamentos eletrônicos, como computadores,
celulares, tablets e Smart TVS, possuem hardware e software. Eles dependem um do outro para
que possam funcionar. O hardware é a parte física de um computador, as peças que o compõem. O
monitor, impressora, mouse, placa de vídeo, processador e o disco rígido são exemplos de hardware,
que são descartados na maioria das vezes de forma problemática ao planeta e substituídos por itens
mais atuais. Os produtos eletrônicos são divididos em 4 categorias, a linha branca, linha azul, linha
marrom e linha verde. O seguimento da linha branca consiste em lançamentos sempre com grandes
inovações, alguns eletrônicos dessa área são geladeiras, fornos, celulares e computadores, são
resumidamente os itens que possuem finalidade de atender as necessidades básicas de uma
residência. O hardware se encaixa na linha branca, pois é um item de grande utilidade tecnológica.
Atualmente, o Brasil está entre os 7 países que mais produzem lixo, segundo ranking
mundial. Nosso país extremamente consumista, produz aproximadamente 1,5 mil toneladas de e-
waste. Um dos países com alto índice de produção de lixo eletrônico é a China, com o descarte de
10,1 milhões de toneladas. Depois estão os Estados Unidos, com 6,9 milhões de toneladas, e a Índia
com 3,2 milhões, esses três países são responsáveis por produzir ao ano, cerca de 38% do lixo
eletrônico produzido no mundo todo. Isto demostra que a forma pela qual se produz, consome e
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descarta o lixo eletrônico é insustentável.


Durante o decorrer das décadas os aparelhos eletrônicos passaram a ter uma queda em seu
tempo de vida útil, e não foi por o acaso, os eletrônicos e eletrodomésticos atuais são produzidos
com componentes que tem uma espécie de tempo de validade bem mais reduzido e determinado,
esse procedimento é a chamada obsolescência programada, na qual as fábricas projetam seus
produtos com o intuito de terem uma duração breve fazendo com que o ciclo de troca de aparelho
seja muito mais acelerado, beneficiando assim a economia. Além de submeter a população a
comprar cada vez mais, a obsolescência programada está diretamente ligada ao acúmulo indevido
de lixo eletrônico, cerca de 215 mil toneladas de e-lixo vindos dos EUA são jogados em Gana,
sendo que na região de Agbogbloshie, 129 mil toneladas de resíduos são acumuladas todos os anos,
por isso esse local é chamado de " o lixão do mundo".
As sugestões adequadas de reutilizações por incrível que pareça, ainda são desconhecidos
por uma grande parte das pessoas pela falta esclarecimentos dos órgãos específicos, até mesmo das
empresas e fornecedores na qual são produzidos os aparelhos. Existem diversas iniciativas que são
fundamentais para um bom fim ou recomeço dessas peças, é relevante o entendimento do uso da
logística reversa dos aparelhos digitais, seguir as instruções que as fábricas recomendam para essa
troca de itens, possibilitando a negociação de outro aparelho. Parar de se render ao apelo do
mercado em fazer a troca de aparelhos muito rapidamente, a não ser que necessite de substituição,
isso trará de consequência um gasto menor de dinheiro, buscar estender a vida útil dos
equipamentos através de manutenções, cuidados específicos e assim por diante, podem ser
consideradas opções para prolongar a duração dos dispositivos.
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2. JUSTIFICATIVA

Devido ao crescente e acelerado consumismo, tendo como consequência o enorme descarte


de lixo de todas as classes, sem critérios, a sua não reciclagem e/ou reaproveitamento, causam
grande prejuízo ambiental e econômico. Deve-se pensar que as toneladas de descartes produzidos
são matéria prima não reaproveitada, perca de energia e desperdício de água, ou seja, perca de
riqueza. Com o fim da vida útil de produtos eletrônicos como celulares, e equipamentos de
informática, os tais se tornam rapidamente obsoletos, grande maioria dos consumidores não sabem
o que fazer com esses equipamentos considerados fora de uso, com isso fazem o descarte
inapropriado. Dessa forma, esta pesquisa vem dá alternativas de como lidar com esse "e-lixo"
quanto ao seu reúso, demostrando práticas possíveis, bem como transformá-lo em renda através da
economia criativa.
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3. OBJETIVOS

3.1 GERAL
- Criar produtos de decoração, utilizando como matéria prima o lixo eletrônico
(e-lixo), propondo formas de reutilização no cotidiano, reduzindo assim o impacto causado
no meio ambiente devido ao seu descarte inapropriado.

3.2 ESPECÍFICO
-Analisar, através da pesquisa quantitativa, as informações sobre como as pessoas lidam
com o e-lixo, quanto ao seu descarte, tempo de uso, etc;
-Apresentar os danos que a crescente demanda de lixo eletrônico acarreta no meio
ambiente;
-Explicar sobre as revoluções históricas e obsolescência programada que induz o
consumidor a comprar o produto mais atuais;
-Averiguar como os avanços tecnológicos influenciaram na demanda de resíduos
eletrônicos;
-Observar a frequência e motivos que levam as pessoas a troca de seus aparelhos;
-Elaborar protótipo e Wireframes da plataforma de e-commerce.
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4. DESENVOLVIMENTO

O lixo eletrônico pode ser comparado como uma grande e preocupante bola de neve se não
tiver um tratamento adequado, visando sua reutilização para declinar suas consequências diante do
ecossistema. Percebe-se que com os avanços da tecnologia esse problema só vem crescendo cada
vez mais, devido as empresas empregarem nos dispositivos uma vida útil mais escassa, juntamente
com o aparecimento de problemas mais precoces, gerando uma rapidez no ciclo de compra
beneficiando a economia.
Segundo Maciel (2011), os resíduos eletrônicos podem ser conceituados como aparelhos
tecnológicos que o ser humano está em constante contato, tais como aparelhos celulares,
computadores, televisores, agendas eletrônicas.
O e-lixo trata-se de qualquer material proveniente de descarte de equipamentos eletrônicos,
esses tipos de fragmentos, tem se tornado um severo problema ambiental, afirma Teixeira (2013).
De acordo com Mattos (2008), o setor da informática não era visto como uma indústria
poluidora, isto mudou a partir do acelerado avanço tecnológico que encurtou o ciclo de
durabilidade dos aparelhos dessa área, fazendo com que um lixo eletrônico que na maioria das
vezes, não está tendo um destino apropriado. Ademais aplica-se a questão do e-wast gerado na
recuperação dos aparelhos de informática possibilitando a abertura de um novo método de captação
de recursos, baseado na economia em termos da emissão de carbono consequente da reciclagem
desses resíduos.
Segundo Pereira e Costa (2013, p. 4) “Os resíduos eletrônicos se encontram enquadrados
como resíduos perigosos, visto sua toxicidade ao meio ambiente e à saúde humana.” Analisando o
tamanho desse problema, torna-se cada vez mais necessário o esclarecimento com relação à
maneira correta de descarte e os danos desse tipo de resíduo.
A Lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, traz em sua concepção a
responsabilidade compartilhada, e modos de segurança na coleta dos resíduos visando preservar a
saúde das pessoas. A lei em seu parágrafo II no Art. 3º, aponta recomendações para um descarte
adequado, diz que “disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos
em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos”. (Brasil, 2010). O Brasil por
sua vez é o líder da América Latina em relação a produção de resíduo eletrônico, apresentou cerca
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de 1,5 toneladas de lixo no ano de 2020, sendo que apenas 3% desse lixo é coletado e reciclado da
maneira correta.
Dentre os tipos de lixo, os resíduos eletrônicos se destacam por o seu elevado nível de
toxicidade e danos à saúde e ao planeta, aponta:
“O lixo eletrônico é considerado um resíduo sólido especial de coleta obrigatória
(Brasil, 2010), configurando-se como um grave problema para o ambiente e para
a saúde, desde sua produção até o seu descarte, pois são constituídos por materiais
que possuem metais pesados altamente tóxicos, denominados vilões silenciosos,
como o mercúrio, cádmio, berílio e o chumbo.” (MOI et al, 2012, p. 39).

Em suma, o descarte incorreto de e-lixo impacta a saúde pública devido aos metais pesados,
além disso, reduz o tempo de vida dos aterros sanitários.
Na tabela 1 estão listados do lado esquerdo os materiais que são compostos os computadores
e ao lado direito são suas respectivas quantidades em porcentagem, levando em conta os
componentes tóxicos existentes no mesmo, na qual podem ser encontrados nos metais não ferrosos,
são eles o chumbo, cádmio, berílio e mercúrio (VER ANEXO: TABELA 1)
Em 2018, segundo pesquisas a cada 6 pessoas 5 possuem computadores. O índice de
computadores no Brasil e no mundo vêm aumentando cada vez mais, aponta (Dados de 2013):
“O levantamento do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de
Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp -CIA) da FGV mostra que,
atualmente, o Brasil tem 118 milhões de computadores e tablets em uso, numa
proporção de três dispositivos para cada cinco habitantes. No ano que vem, serão
140 milhões de equipamentos, ou dois para cada três habitantes.” (KAFRUNI,
2013).

Segundo a Revista "Em Discussão" (2010), O Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Pnuma) apresentou uma pesquisa em fevereiro de 2010 sobre lixo eletrônico, que
mostrou que o mundo vem produzindo a cada ano um equivalente a 40 milhões de toneladas de
lixo eletrônico a mais, em relação ao ano anterior e que o peso desse crescimento pode ser descrito
como 70% de todo o lixo que o Brasil produz anualmente.
Muitos resíduos eletrônicos possuem em suas composições metais pesados, mas também
componentes valiosos como o ouro e prata que podem ser encontrados na placa-mãe e
processadores do PC, que através da reciclagem e desmanche cuidadoso dessas peças podem ser
retirados, Celinski fala sobre as perspectivas para reuso e reciclagem do lixo eletrônico e aponta
“A reciclagem do e-lixo permite a recuperação de muitos materiais, incluindo metais preciosos, o
que compatibiliza crescimento econômico e desenvolvimento. Outro benefício pode ser obtido pelo
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reuso de componentes, com ganhos em termos de responsabilidade social.” (CELINSKI, 2011). Com
base nesses pontos, é seguro afirmar o quão importante a reutilização do lixo eletrônico para a
melhora do ecossistema, além do mais ela pode proporcionar a criação de novos objetos a partir de
elementos inúteis como são vistos pela sociedade, não esquecendo da influência que cada meio de
descarte contribui para a renovação do meio ambiente.

4.1 ENTREVISTA COM USUÁRIOS

A pesquisa foi realizada através de entrevista na plataforma do Google Forms com 120
usuários na faixa etária de 0 – 50 anos, com renda até R$3.500,00 ou mais e também com pessoas
que não possuem, para analisar como as pessoas fazem o descarte/troca de seus aparelhos, pelos
quais motivos, como também a frequência que é efetuado esse ciclo de compra e descarte. Com
base nesse formulário foi possível inclusive observar quais tipos de objetos feitos a partir de
hardware reutilizado tiveram um melhor feedback das pessoas que participaram dando assim um
filtro mais especifico para o trabalho.
Nesta questão pretendemos constatar se a faixa etária influência no consumo e descarte
inadequado do lixo eletrônico. Vemos que 88 das pessoas são menores de 18 anos, e 22 delas estão
na faixa dos 18 entre os 25 anos, podendo assim constar que os adolescentes e jovens adultos são
uma grande potência no aspecto consumo de aparelhos digitais, por serem uma geração mais
tecnológica e a apta as mudanças digitais do mundo, comparado as outras idades superiores que
mostram dados bem inferiores. (VER ANEXO: GRAFICO 1)
O gráfico 2 procura averiguar se a renda mensal seja ela familiar ou individual, estabelece
uma relação direta ao consumo exagerado de lixo eletrônico. Percebe-se que 72,6% não possuem
renda própria, podendo ser adolescentes que ainda são dependentes de algum familiar, 19,4%
possuem renda entre R$1.100 a R$2.200, 2,4% estão entre R$2.200 a R$3.300, enquanto apenas
5,6% ganham acima de R$3.500. (VER ANEXO: GRAFICO 2)
A questão sonda com qual frequência os entrevistados trocam/descartam esses dispositivos.
A maioria que corresponde a 90 pessoas (78,4%) realiza troca por problemas técnicos, já 15 dos
entrevistados tem previsão de troca depois de 3 ou mais anos de uso desses aparelhos. Levando em
consideração a obsolescência programada que é implantada pelas industrias fazendo com que os
aparelhos que são fabricados, venham a quebrar mais rapidamente, levando os consumidores para
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uma nova compra. (VER ANEXO: GRAFICO 3)


A questão 4 procura investigar o principal motivo de troca/descarte desses dispositivos.
Atualmente 76,6% recorrem a essas situações por problemas técnicos, enquanto 21,8% dos
respondentes são pessoas consumistas, ou seja, elas desejam um modelo mais atualizado. Já 1,6%
veem a necessidade de possuir mais de um aparelho. (VER ANEXO: GRAFICO 4)
O gráfico 5 discute sobre o descarte correto desses aparelhos eletrônicos inutilizáveis. Dos
entrevistados, 53,2%não sabem como fazer esse descarte corretamente, (26,6%) abandonam esses
restos em lixo público, completamente inadequado para esses objetivos. Já (15,3%) faz a troca
consciente por um novo aparelho, enquanto tudo isso apenas (4,8%) faz o descarte correto,
enviando para reciclagem. (VER ANEXO: GRAFICO 5)
A questão 6 indaga a quantidade de aparelhos eletrônicos que cada respondente possui em
sua casa. O gráfico aponta que 31,4% contém 5 aparelhos eletrônicos. Percebesse que a maioria
das pessoas tem em seu poder 2 aparelhos ou mais, já 5,7% não possui nenhum aparelho. (VER
ANEXO: GRAFICO 6)
A questão 7 proporciona identificar a quantidade de aparelhos que já não funcionam e que
estão guardados. A maioria (41,4%) não têm nenhum aparelho guardado, contudo, (7,1%) têm 4
ou mais aparelhos que já não tem funcionalidade e estão guardados. (VER ANEXO: GRAFICO 7)
A questão 8, procura saber se o público se interessaria e gostaria de transformar aparelhos
que já não funcionam em peças decorativas, a maioria (67,1%) gostariam de transformar os
aparelhos e com isso fazer os objetos decorativos, já (32,9%) responderam que não gostariam (VER
ANEXO: GRAFICO 8)
O gráfico tem como objetivo comparar quais objetos as pessoas mais gostaram com a
utilização de hardware. Constata-se que a maioria (37,1%) consideram que gostaram de todos os
objetos mostrados. Enquanto os demais (32,9% e 27,1%) escolheram individualmente um objeto
que gostaram (VER ANEXO: GRAFICO 9)
A questão 10 investiga se as pessoas comprariam peças feitas a partir do lixo eletrônico, ou
quais escolheriam das colocadas. A maioria (57,1%) compraria o objeto 2 para utilização. Já
(55,7%,10% e 7,1%) escolheram o objeto 1, 2 e 3 como utilitário. O restante (15,7%) opinaram
que não comprariam nenhum objeto. (VER ANEXO: GRAFICO 10)
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4.2 PLATAFORMA E-COMMERCE

Com vistas das ideias apresentadas houve a sugestão da criação de um protótipo para um
futuro site com o propósito de publicar os objetos reutilizados a serem vendidos, apresentando
também informes sobre o e-lixo, características e recomendações de descarte. Possibilitando
melhor interação com o público e um alcance maior de visibilidade. Nesse protótipo foi
segmentado páginas para uma boa navegação do cliente ou visitante, dividindo em áreas mais
propicias tanto para um melhor conhecimento sobre o lixo eletrônico, quanto sobre as questões dos
valores e detalhes dos produtos, oferecendo também meios de contato para um melhor atendimento
e atenção do usuário. (VER FIGURAS NO ANEXO).
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5. METODOLOGIA

Em todas as etapas o método bibliográfico foi utilizado. Seja através de pesquisa a livros,
artigos, sites, revistas entre outros, para a construção de bagagem intelectual, argumentos,
conteúdos para citações e outros materiais assim necessários. A pesquisa de campo, possibilitou a
coleta de informações através de entrevista, feita por meio de formulário criado dentro do Google
Forms, destinado a uma amostra da população, reivindicando dados (quantitativos) sobre os hábitos
de descarte e reutilização do e-lixo. Os gráficos contruídos no Excel, apresentaram aspectos
relevantes como a questão de troca de aparelhos pessoais e também em relação ao período desse
processo, comparando assim a conexão que há entre a obsolescência programada com a grande
demanda de lixo eletrónico. No processo de Brainstorming, para junção e compartilhamento de
ideias utilizou-se a plataforma Google Meet na a efetuação de reuniões. O mapa mental elaborado
no Bubbl.us, teve como intuito organizar as ideias do site e esquematizar suas áreas. Na formação
do wireframes, foi usado o programa Balsamiq Mockup para o desenvolvimento das estruturas
macros e esqueleto do site, e na configuração visual do protótipo usou-se o aplicativo Canva.
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6. CRONOGRAMA

2021 Atividades
9 de junho Primeiro encontro do ano com o orientador.

15 de junho Realização da revisão do pré-projeto, buscando


avaliar os pontos de melhora.

23 de junho Reunião com o orientador para tratar dos objetivos


do trabalho.

28 de julho Criação e liberação da pesquisa quantitativa para


coleta de informações.

6 de agosto Orientação a respeito do desenvolvimento,


revisando também outros itens.

16 de agosto Recolhimento e análise estatística dos dados do


formulário e construção dos gráficos.

20 de agosto Elaboração do mapa mental do protótipo.

21 de agosto Construção do protótipo do site, incluindo seu


designer.

27 de agosto Última orientação, correção final do TCC.

29 de agosto Postagem do projeto (digital).

30 de agosto Apresentação a comunidade escolar.


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7. REFERÊNCIAS

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reciclagem de lixo eletrônico. FMU DIREITO-Revista Eletrônica (ISSN: 2316-1515), v. 24, n. 34,
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http://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/FMUD/article/view/9 Acesso em:12/09/ 2020

BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Disponível em:


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XVI ENGEMA–Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, 2014.
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https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2011/III-020.pdf Acesso em: 03/09/2020.

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https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2013/III-028.pdf Acesso em: 10/08/2021.

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13/08/2021
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ANEXOS

Tabela 1 - Componentes de um computador


MATERIAIS PORCENTAGEM (%)
Metal Ferroso 32%
Plástico 23%
Metais não ferrosos (chumbo, cádmio, berílio, 18%
mercúrio)
Vidro 15%
Placas eletrônicas (ouro, platina, prata, 12%
paládio)
Fonte: Pereira (2013)

Gráfico 1: Sobre a faixa etária


20

Gráfico 2: Renda mensal

Gráfico 3: Frequência de troca/descarte de aparelhos


21

Gráfico 4: Os motivos mais recorrentes das troca/descarte

Gráfico 5: Como fazem o descarte de seus aparelhos


22

Gráfico 6: Quantos aparelhos eletrônicos tem na sua casa? (celulares, computadores, notebook,
tablet)

Gráfico 7: Você tem aparelhos sem funcionamento guardados em casa? Se sim quantos?
23

Gráfico 8: Gostaria de transformar esses aparelhos inutilizados em objetos decorativos?

Gráfico 9: Qual tipo de objeto você mais gostou?


24

Gráfico 10: Você compraria essas peças feitas a partir de hardware? Quais?
25

Wireframes: Tela inicial.


26

Wireframes: Sobre o lixo eletrônico.


27

Wireframes: Faça sua parte.


28

Wireframes: Lista de produtos.


29

Wireframes: Página do produto.


30

Wireframes: Meios de contato.


31

Protótipos:
Figura 1: Tela inicial. Na tela de início será mostrado o Menu, onde o usuário irá escolher para
qual parte direcionado, (versão mobile e desktop).
32

Figura 2: O que é o lixo eletrônico. Nesta tela irá conter informações sobre o lixo eletrônico,
suas categorias, e também seus determinados aspectos. (versão mobile e desktop).

(Versão desktop)
33

Figura 3: Como descartar o e-lixo. Ao se redirecionar para o tópico “Faça sua parte”, no painel
irá constar dicas de como descartar o e-lixo. (versão mobile e desktop).
34

Figura 4: Lista de produtos. Ao clicar no botão “Produtos”, na tela irá apresentar os produtos
disponíveis para compra. (versão mobile e desktop).
35

Figura 5: Tela do produto. Ao selecionar determinado produto, na tela irá apresentar as


informações de tal produto, os valores, e as informações sobre seu material. (versão mobile e
desktop).
36

Figura 6: Informações de contato. Após visualizar os produtos, o usuário é direcionado para tela
apresentada na figura 7, onde consta as informações para contato. (versão mobile e desktop).
37

Mapa mental 1: Estrutura do protótipo.

Reunião de Brainstorming

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