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IMPACTO DO DESIGN NA SUSTENTABILIDADE DO E-LIXO

Bhegley Darks Oliveira 1

1
Universidade UNA - CP: 75712-010, Catalão- GO.
e-mail: bek_darks@hotmail.com¹

RESUMO
O artigo tem como o enfoque mostrar como o design pode impactar na geração de lixo eletrônico. O
consumo desenfreado de eletrônicos e com o crescente desenvolvimento de novos dispositivos que ocupam a
mesma funcionabilidade gera a obsolescência, isso motivou o desenvolvimento deste trabalho que envolve
diretamente a sustentabilidade e o reaproveitamento de materiais eletrônicos, como vários desses recursos
não são renováveis e possui valor econômico significativo o reaproveitamento é uma forma concreta de
reaproveitamento. A vida útil dos eletrônicos e reduzida não pelo mau funcionamento, mas devido a
manipulação da vida útil do dispositivo perante ao surgimento de um upgrade, isto impacta com a
necessidade da renovação constante para que o consumidor não fique atrás de seu tempo (status), a economia
circular entra como ferramenta para a amenização do impacto da vida útil do aparelho gerando assim uma
nova oportunidade de reintegração dos materiais funcionais no mercado. Existem atualmente vários trabalhos
que visam a coleta do material eletrônico, porém existe um risco pois não há uma fiscalização adequada, e
ocorre em muito dos casos, que esses materiais são danosos a saúde e ao meio ambiente. A busca por ações
responsáveis deve-se devido a necessidade da busca pela conscientização da reutilização dos materiais
eletrônicos, dando a oportunidade de maior visibilidade da real importância de termos um consumo
consciente para reduzir o aumento do descarte do e-lixo e assim, auxiliar na preservação do meio ambiente.
Palavras-chave: E-lixo, Sustentabilidade, Design, Reutilização, Mercado.

1. INTRODUÇÃO
Com o constante uso das tecnologias e o avanço da mesma cada dia mais vem crescendo e consequentemente
com este avanço devido as inúmeras tecnologias novas o objeto que outrora era o mais moderno em pouco
tempo se torna obsoleto. Um exemplo que podemos ter é o da televisão, item quase que indispensável nos
lares brasileiros, na década de 1950 tinha sido o marco de entrada no mercado, naquele momento as TV’s que
conhecemos hoje em dia eram Tv’s de tubo, o mecanismo que fazia funcionar os aparelhos do tipo CRT era
constituído por um canhão eletrônico que gerava feixes de elétrons acelerados por uma diferença de
potencial. (Silva Jr., 2019). Posteriormente no início dos anos 90, surgiu o LCD, funciona por meio de um
líquido polarizador de luz que possui suas moléculas organizadas em padrões exatos, conferindo a
característica de cristal. (Silva Jr., 2019), em seguida surge as Tv’s de Plasma, a imagem é formada a partir
da ionização de pequenas quantidades de gás confinadas em células espalhadas ao longo da tela (Silva Jr.,
2019) e as tecnologias mais avançadas que temos hoje LED e o OLED, sendo o primeiro funcionando como
uma pequena lâmpada com material semicondutor que emite e a segunda Organic Light Emitting Diode –
Diodo Orgânico Emissor de Luz) que se equipara com o LED, porém funciona com a emissão de luz por
material orgânico. (Silva Jr., 2019).
Como podemos ver houve várias mudanças nos televisores, mas não são apenas os televisores que são itens
impactantes no lixo eletrônico, a cada dia toneladas de lixo eletrônico são descartados, a maioria dos mesmos
não possui um tratamento correto nos aterros sanitários o que pode também acarretar riscos severos ao meio
ambiente, devido a composição de muitos possuírem elementos tóxicos como: Lítio, berílio e chumbo.
O trabalho busca trabalhar o conceito de sustentabilidade para que esses problemas com o descarte de
material eletrônico e seus componentes. Um dos maiores responsáveis por este desperdício é o design, como
foi o caso da televisão. Neste artigo iremos abordar formas nas quais podem ser usadas para a
reaproveitamento de materiais eletrônicos e dar uma solução para fazer com que o design (um dos grandes
impactadores dos desperdícios) a fim de preservar o meio ambiente. Busco como objeto de estudo a
reutilização dos itens eletrônicos, que possam tem mais uma chance de ser reaproveitado em outros produtos,
aumentando assim a vida útil e consequentemente a reintegração da matéria prima à natureza não é algo que
possa ser feito pois existe uma lacuna na qual necessita de várias tecnologias e investimentos que podem
.

impactar negativamente no processo.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para que o trabalho aqui exposto tenha como valor relativo foi buscado estudos que envolvem a questão que
foi levantada para a criação do mesmo: o e-lixo de forma geral para obter uma solução satisfatória de como
este material se encontra nos dias atuais. Posteriormente será agregado também como item importante na
construção do artigo a sustentabilidade, design e a forma na qual o consumo pode afetar a reutilização
objetivando-se assim um objetivo intrínseco e direto para a construção deste projeto.

2.1 Sustentabilidade
Este é um tema bastante abordado atualmente a sustentabilidade visa a redução do desperdício afim de
aproveitar melhor os recursos já existentes. Com questões ambientais impactando no cotidiano de todos a
preocupação de como o impacto dos materiais descartados impactam no futuro. Demorou-se a
conscientização das pessoas para esta questão de acordo com a Bienal Brasileira de Design (2010):

Apenas no início da década de 1990 o critério ecológico passou a integrar o


conjunto de atributos com que um produto era analisado em júris de design. Nessa década,
o agravamento da crise ambiental levou à intensificação do debate que, entretanto, ainda
tinha alcance restrito. (BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN, 2010, p. 43)

De acordo com Mauro Fonseca (2010) esse despertar da sociedade veio de forma natural, empreendedores e
administradores públicos notaram que o conceito da sustentabilidade poderia adicionar grande importância a
seus produtos e até mesmo garantir votos. Mas, nem todos tiveram esta concepção e adotaram métodos para
utilizar para a obtenção do êxito o que ocorreu foi apenas uma forma mais branda e atitudes de certa forma
estéticas e de baixo orçamento.
Segundo o site Consumidor Moderno (2015) o Brasil é um dos líderes no descarte de resíduos elétricos e
eletrônicos, se levarmos em consideração apenas São Paulo que é a maior metrópoles do país, produz-se em
volta de 5,5 mil toneladas de lixo eletrônico por ano. O descarte incorreto destes materiais ocorre devido a
fraca divulgação dos programas de reciclagem e da quantidade pequena de pontos de coleta destes materiais e
a falta de tecnologia existente até o momento para realizar a reciclagem destes tipos de resíduos encontrados.
A ideia da reutilização do e-lixo, sugere um pensamento sustentável embasado na redução do impacto gerado
pelo consumo a partir do consumidor final, a sociedade tecnológica, espera-se que haja resultados na
aplicabilidade da sustentabilidade como prática a partir do momento da obtenção do produto tecnológico até
o destino do produto.

2.2 Lixo Eletrônico


Lixo eletrônico são todos os dispositivos elétricos ou eletrônicos que chegaram ao fim de sua vida útil
e são descartáveis (E-Basura. 2013). Nas últimas duas décadas, a quantidade de consumidores de
equipamentos eletrônicos teve um crescimento contínuo. E da mesma forma, mudanças rápidas nas
tecnologias da informação e comunicação, o aumento simultâneo da versatilidade da maioria dos dispositivos
eletrônicos, juntamente com a tendência da queda nos preços levou a uma redução drástica na vida útil para a
maioria dos equipamentos eletrônicos (Tanskanen, 2019). Com base nas Diretivas Europeias WEEE
2002/96 / EC e 2012/19 / EU, é classificada em diferentes tipos os lixos eletrônicos. Estes tipos incluem
eletrodomésticos grande e pequeno porte, tecnologia da informação e equipamentos de telecomunicações,
equipamentos, dispositivos de iluminação, ferramentas não industriais elétricas e eletrônicas, brinquedos,
equipamentos de relaxamento e esportes, dispositivos médicos não-infectados, monitores e unidades de
controle, e dispensadores automáticos, como mostrado na tabela abaixo:
.

Tabela 1: Diferentes categorias de e-lixo.

CATEGORIAS E-LIXO
Categoria 1 Controle e Monitoramento
Categoria 2 Ferramentas elétricas e eletrônicas
Categoria 3 Informáticos e de telecomunicações
Categoria 4 Dispensadores Automáticos
Categoria 5 Brinquedos, lazer e esporte
Categoria 6 Aparelhos domésticos
Categoria 7 Eletrônicos de Consumo
Categoria 8 Dispositivos médicos

Segundo, Silva et al:

O maior perigo do avanço da tecnologia é o seu considerável impacto ambiental.


Principalmente a indústria de computadores e seus periféricos eletrônicos que constituem
um dos setores industriais que proporcionalmente ao peso dos seus produtos consomem
recursos naturais tanto na forma de matéria-prima, como em termos de água e energia.
Somando-se a esses dados, o consumismo em alta incentiva as indústrias a produzirem
cada vez mais, diferenciando seus produtos, tanto pela forma quanto pela função, e os
consumidores acabam comprando, não pelo produto em si, mas por impulso. (E-lixo: o
Reaproveitamento de Materiais Computacionais na Cinbesa como Proposta de
Responsabilidade Socioambiental em Belém, 2011, p.3)

2.3 Reutilização
Tem-se nota de que materiais e energias possuem um custo ambienta e econômico. A redução da utilização
seria de forma concreta uma fonte de economia (Manzini e Vezzoli, 2002). Um problema a ser enfrentado
com essa ideia dos autores é que existe um percalço: como ir contra a economia e desacelerar a produção?
Uma tarefa árdua não? A reutilização é uma forma bastante benéfica nesse caso, principalmente para o meio
ambiente, visto que em muitos dos casos muito dos recursos não são renováveis.
Com a reutilização tem-se como o foco a reutilização das matérias primas que compõe os dispositivos.
Tendo-se em vista que muitos dos componentes dos resíduos eletrônicos possuem materiais de alta qualidade
e altamente resistentes, segundo (Silva, 2010, p.8) há mais dezessete metais preciosos em equipamentos
eletrônicos como: ouro, prata e cobre, o que sabemos que possuem valor significativo no mercado.
Há também componentes que podem prejudicar de forma agressiva o meio ambiente e aos seres vivos, temos
como exemplos: chumbo, mercúrio, arsênico, cádmio, berílio, retardantes de chama e até o aparentemente
inofensivo, o PVC, onde estes elementos estão presentes nas composições itens como, celulares, televisores e
os nossos queridos e indisponíveis smartphones. Esses materiais durante o processo de reutilização têm
como vantagem a redução de consumo de água, redução do gasto energético e redução do uso de novos
insumos retirados do meio ambiente.
De acordo com Damaceno (2014, p.28) a conciliação entre o design e a sustentabilidade devem trabalhar
juntas para aumentar a vida útil do e-lixo com os materiais úteis dos dispositivos descartados, o design ainda
deve trabalhar para com que o consumidor não veja que o material tenha uma relação com lixo e sim com um
produto novo, sem que o cliente perca a atratividade do produto.
O relatório da Plataforma para a Aceleração da Economia Circular (PACE) e da Coalização das Nações
Unidas sobre o Lixo Eletrônico (2019) informa que o valor anual do e-lixo atinge um valor superior a 62,8
bilhões de dólares, um número maior que o PIB de vários países. Uma estimativa informa que um valor
equiparado a 6 quilos de e-lixo apenas no ano de 2017 foram produzidos ao redor do globo. De todo o lixo
globalmente produzido a partir do e-lixo apenas 20% é reciclado de forma formal, 80% do restante é
descartado em aterros, ou reciclados informalmente – sendo estes em específico um risco a saúde dos
.

coletores, visto que os mesmos possuem substâncias nocivas ao ser humano. O descarte incorreto do e-lixo
afeta diretamente com a contaminação do solo e os lençóis freáticos, gerando risco sistemas de produção de
alimentos e os recursos hídricos.

O relatório ainda conta que, além de impactos ambientais e a saúde, a gestão inadequada do e-lixo resulta em
perca de materiais brutos escassos e valiosos, como ouro, platina, cobalto e elementos terrestres raros.
Segundo a ONU (2019) cerca de 7% de todo o ouro do globo pode estar presente no e-lixo. A ONU
juntamente com os órgãos responsáveis, destacam a importância da implantação de uma economia circular,
onde os recursos não sejam extraídos, mas sim que sejam avaliados e consequentemente, sendo reutilizado,
fazendo-se que reduza os impactos ambientais e na geração de emprego com base nesse tipo de
sustentabilidade.
Esse tipo de solução impacta diretamente no quesito que afeta demasiadamente na geração deste tipo de lixo,
o design, sistemas de compra e retorno de eletrônicos usados (logística reversa), a “mineração urbana”, que é
a extração do material valioso (ouro, prata, cobre, etc.) dentre outros minérios e a desmontagem dos
equipamentos substituindo de forma direta na propriedade direta dos aparelhos o que resulta na substituição
direta de dispositivos por modelos de empréstimo e aluguel para maximizar reutilização de produtos e
oportunidades de reciclagem. Este tipo de negócio foi aplicado com sucesso na Nigéria, segundo a OIT
(Organização Internacional do Trabalho), cerca de cem mil pessoas trabalham com o lixo eletrônico, com
esse plano pode-se ser capturar com esse nicho de mercado um valor de até 500 mil toneladas de lixo
eletrônicos na Nigéria anualmente. A diretora da ONU Meio ambiente, Joyce Msuya afirma:

Uma economia circular gera benefícios econômicos e ambientais tremendos para todos nós. A
ONU Meio Ambiente está orgulhosa em apoiar esta parceria inovadora com o governo da Nigéria
e com o Fundo Mundial para o Ambiente e apoiar os esforços do país para dar início a um sistema
circular de eletrônicos. A sobrevivência de nosso planeta irá depender de como retemos o valor de
produtos dentro do sistema ao aumentar suas vidas úteis. (A New Circular Vision for Electronics
Time for a Global Reboot, 2019, p.11)

Figura 1: Reutilização sustentável de impressora Figura 2: Reutilização sustentável de teclas em


vestimenta

2.4 Logística Reversa


Delton Stabelli (2018), conceitua logística reversa de acordo com segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei
12.305, de 2 de agosto de 2010:

Logística reversa consiste em um instrumento de desenvolvimento econômico e social


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e
.

a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em
outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Resumindo: a logística reversa é um combo de estratégicas e procedimentos para o recolhimento de produtos


usados de forma mais barata e rápida possível. Nesse caminho temos duas parceiras o fabricante e a
transportadora. Para uma ação efetiva, todos os envolvidos têm que obter um incentivo do governo e as lojas
incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser incentivadas tanto pelas empresas quanto pelas lojas.

Figura 3: Ciclo da Logística Reversa

2.1 Tecnologia e consumo da informática


Nas últimas décadas o desenvolvimento tecnológico teve uma enorme expansão ocasionando vários
benefícios para a sociedade, porém em contrapartida, houve muitos efeitos negativos, um dos mais
impactantes é a obsolescência, gerando a vasta pilha de lixo eletrônico. Os avanços tecnológicos colocaram
desafios consideráveis à sociedade, entre os quais a necessidade de ações e de políticas para garantir a
destinação adequada dos resíduos eletrônicos ao fim de sua vida útil (MCT, 2010). O que se pode dizer é que
muitas vezes não se trata de lixo, mas sim de itens que não atendem às necessidades que outrora atendiam. A
diminuição da vida útil de um produto surge quando aparece um produto com um desempenho superior ao
seu antecessor.

3. RESULTADOS
A pesquisa mostrou a grande importância no que se fiz a adaptação do lixo eletrônico como forma
sustentável. Foi visto que há um grande problema durante o processo de descarte do lixo eletrônico: o
material tóxico. Há pouco, ou quase nenhum conhecimento em relação a reciclagem dos materiais que
possuem este tipo de material tóxico. Foi visto que o design é o maior responsável pelo o aumento do e-lixo.
Existem práticas para a redução do desperdício como o artesanato, moda e até a economia circular. A
pesquisa atendeu aos objetivos propostos no artigo de buscar soluções para promover o reaproveitamento do
lixo computacional e a maior compreensão sobre o consumo sustentável e o impacto que o design tem na
geração desse tipo de lixo.

4. DISCUSSÃO
Na Europa, até dois terços do lixo eletrônico gerado ainda estão sendo aterrado ou exportado para países em
.

desenvolvimento que muitas vezes carecem de instalações adequadas de reciclagem e descarte. Mesmo nos
países industrializados, menos de 15% dos dispositivos móveis os telefones são devolvidos para reciclagem.
Isso deve ser considerado como uma enorme perda de materiais valiosos e um desperdício de energia. A
necessidade de uma legislação adequada para o tratamento de lixo eletrônico e campanhas de coleta iniciadas
pelos fabricantes são pontos chave para taxas de retorno e coleta mais eficientes de aparelhos eletrônicos e
eletrodomésticos em fim de vida. Por sua vez, quantidades significativamente maiores de lixo eletrônico
coletado podem tornar o processo de reciclagem economicamente mais rentável. O aumento da receita
fornecerá um incentivo para as empresas de reciclagem desenvolverem e investirem em novas e mais eficientes
tecnologias de reciclagem.

5. CONCLUSÕES
O trabalho exposto teve como o foco a compreensão da sustentabilidade no descarte de lixos eletrônicos e
mostrar como é possível a reutilização dos resíduos. A necessidade de se pensar nas gerações futuras e no
controle do consumo das novas tecnologias no mercado para reduzir o e-lixo está cada vez mais tendo uma
visão mais crítica. Foi visto que o design tem um impacto gigantesco na geração do e-lixo, cada dia mais e
mais novos produtos tem chegado no mercado com funções novas ou até mesmo optimizadas, gerando assim
a obsolescência. O uso consciente da tecnologia é muito afetado pelo design, a necessidade do novo impacta
tanto no bem-estar, quanto no status, porém isso leva a quantidade exorbitante de lixo eletrônico. Segundo a
ONU (2019), o nível de produção de lixo eletrônico global deverá alcançar 120 milhões de toneladas ao ano
em 2050 se as tendências atuais permanecerem, de acordo com relatório da Plataforma para Aceleração da
Economia Circular (PACE) e da Coalizão das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônico. A reutilização é cada
vez mais necessária, visto que os dados informados são preocupantes, como informado anteriormente todos
os eletrônicos tornar-se-ão obsoletos, existem muitos materiais que podem ser recuperados como matéria
prima secundárias bem como matérias que possuem substâncias tóxicas. Há um nicho a ser desenvolvido
para um ambiente sustentável: reciclagem e descarte. Não devemos esperar que as autoridades façam todo o
processo, devemos cada um fazer nossa parte descartando de forma correta estes componentes e procurando
sempre formas sustentáveis de reutilização e cobrar das autoridades ações para a redução do impacto
ambiental desse tipo de material.

6. AGRADECIMENTOS
Agradeço pela oportunidade dada para a realização deste estudo e a todos os autores que ajudou na
concepção e elaboração deste tema que está sendo cada vez mais importante no nosso cotidiano.

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