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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO


DIRETORIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

ANDRE PEREIRA

LIXO Eletrônico: CONCIENCIA AMBIENTAL NA CIDADE DE DOM PEDRO-MA

DOM PEDRO -MA


2014
ANDRE PEREIRA

LIXO Eletrônico: CONCIENCIA AMBIENTAL NA CIDADE DE DOM PEDRO-MA

Monografia apresentada no Curso de


Licenciatura em Química do Instituto Federal
do Maranhão – Campus Monte Castelo,
como requisito para conclusão do curso.
Orientador: Jose Fernandes Filho.

DOM PEDRO –MA


2014
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA:

A tecnologia é marcada desde o século XVII, com a Revolução Industrial, através


de maquinas a vapor e os transportes. Onde essa revolução tornou o método mais
eficaz e um avanço na produção dos materiais que ocasionou um baixo custo na
mercadoria e estimulando o consumismo.
Com esse abaixamento dos preços e as pessoas comprando mais, com isso
houve um aumento da oferta e a procura de bens de consumo (MOCELLIN 2005 &
p. 298) . Baseado nisso as maquinas ganharam um espaço para substituir o trabalho
da Mão de obra, pois com elas em funcionamento a produção aumentaria para
saciar as vontades do ser humano em adquirir objetos modernizados, porém não
pensaram que afetaria o meio ambiente. Esse adquirir mais objetos gerou se uma
forma de desperdiçar aquilo que eu já tenho em casa, tudo isso foi graças ao avanço
tecnológico adquirido desde a revolução industrial do século XVII. Com esse avanço
tecnológico que trouxe grandes transformações sociais. (MANO & VICTORINO et al
2005, e 2000 p. 42 e 150).
Com essa modernização de transformações ocasionou uma tonelada de aparelhos
eletrônicos que deixaram de funcionar para ser substituído, por outros mais
modernos é muito curto média de dois anos os celulares, já os computadores é de
04 anos isso referente ao consumo do Brasil. Sem saber o que fazer com esse
material dentro de casa, restou se jogar fora contribuindo assim um acumulo de lixo
que dominamos lixo eletrônico uma vez que descartados provoca sérios prejuízos à
natureza. (PRUX, 2009).
Essa acumulação de lixo para Rodrigues e Cavinatto é que estamos utilizando
materiais pratico e flexível quanto ao uso, como pode ver em umas de sua fala que
diz que:
Nos dias atuais, os objetos em geral têm menor durabilidade, quebram-se
facilmente e necessitam de reposição em curto prazo. “Estamos vivendo,
então, era dos descartáveis, isto é, dos produtos que são utilizados uma
única vez ou por pouco tempo e em seguida são jogados fora”.
(RODRIGUES e CAVINATTO. 2000, p.12)
Esse prejuízo é adquirido pelo uso inadequado desses materiais, que vem cada vez
mais crescendo de forma desordenada causando sérios prejuízos ao meio ambiente
como afirma TORRES (2008):
O maior perigo do avanço da tecnologia é seu considerável impacto
ambiental. Principalmente a indústria de computadores e seus periféricos
eletrônicos que constituem um dos setores industriais que
proporcionalmente ao peso dos seus produtos, mais consomem recursos
naturais, tanto na forma de matéria-prima, como em termos de água e
energia.(TORRES2008).

Esse impacto é que a maioria das cidades não possui um serviço de coleta, e o
resultado que vemos são pessoas despreparada para manusear esse lixo e o
mesmo sendo transportados em caminhões que não tem uma estrutura física
adequada para transportar esse tipo de lixo com segurança.
Contexto acima refere se um sistemas de disposição final de resíduos sólidos como
o manuseio e o carregamento desse material como é feita a descarga a céu aberto
ou lixão;aterro sanitário, que causa danos ambientais . Está muito diferente do que
realmente as normas de Saneamento e Proteção Ambiental em seu manual diz
para os órgãos municipais que ao lidar com esse manuseio deve ter uma
preparação começando pela a coleta do material, antes de ir aos aterros.

Segundo a norma ABNT NBR 8419/1984, aterro sanitário é:

“uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo


sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando
os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de
engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível
e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma
camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a
intervalos menores, se for necessário”.
Essa técnica de disposição desses resíduos causa problemas de saneamento
público e contaminação ambiental é alguns destes problemas (JOHN, 2000).

De acordo com o Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios


(2002), afirma que os materiais agressivos ou perigosos devem ser colocados e
separado do restante do lixo, para uma correta disposição. Para evitar danos ao
ecossistema, que tem um forte papel na recuperação da vida no planeta terra.

Boff, nos dar uma lição de inspiração para os seres humanos a olhar o lixo
eletrônico no meio ambiente de uma maneira sustentável e não agredindo o mesmo
através de nossas ações, o qual ele completa com a seguinte idéia :
[...] importa buscar respostas inspiradoras com outras fontes e em outras visões de futuro para
o planeta e para a humanidade [...]. Devemos aprender de todas estas respostas, mas cavar
mais fundo, ir mais longe e evitar soluções calcadas sobre uma única razão. Importa inserir
outras dimensões para enriquecer nossa visão.

Mas o que venha ser esse lixo eletrônico? Será se ele aquele que recebemos na
caixa de e-mail, chamado de spam ou aquele formado por resíduos sólidos que já
não possuem mais utilidade. E que jogamos fora sem pensar nas consequências
que viram nos dias e meses seguintes, pois é exatamente esse tipo de lixo que eu
estou mim referindo nesse trabalho acadêmico.
Lixo esse formado por equipamentos tais como: baterias, celulares,
computadores, televisões, pilhas. Onde os mesmos não passam por uma coleta de
separação, já que na cidade não tem, o que tem é simplesmente caminhões que
levam para os aterros sanitários ao céu abertos causando danos ao meio ambiente
aonde dali vai contraminar o solo e os lençóis freáticos se houver próximo ao local.
(FERREIRA e FERREIRA, 2008).
Mas o que é lixo eletrônico? A resposta dessa pergunta tem vários autores, leis que
define o que vem ser esse lixo pouco conhecido pela a população, e essas
definições veremos nas seguintes definições ao que diz respeito o lixo eletrônico:
Lixo Eletrônico, de acordo com a Lei nº 8.876, de 16 de maio de 2008, do Estado do
Mato Grosso, em seu art. 2º é definido como:

Entende-se com o lixo tecnológico os equipamentos de informática


obsoletos, danificados e outros que contenham resíduos ou sobras de
dispositivos eletroeletrônicos que são descartadas, fora de uso ou
obsoletos, que possam ser reaproveitados ou ainda que contenha integrada
em sua estrutura, elementos químicos nocivos ao meio ambiente e ao ser
humano, mas passíveis de serem reciclados.

Segundo Felipe Fonseca define lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos
resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos que inclui
computadores, celulares, geladeira, dispositivo.

Segundo o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e a CETESB


(Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental):
Considera-se lixo tecnológico (ou e lixo) todo aquele gerado a partir de
aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes,
incluindo os acumuladores de energia (pilhas e baterias), lâmpadas
fluorescentes e produtos magnetizados, de uso doméstico, industrial,
comercial e de serviços, que estejam em de uso e sujeitos à disposição
final.

alerta André Feldman, diretor de relação de mercado da A7 .


Considera-se lixo eletrônico (e lixo) todo aquele gerado a partir de
aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos e seus componentes
incluindo acumuladores de energia (pilhas e baterias) e produtos
magnetizados de uso doméstico industrial, comercial e de serviço que
estejam em desuso e sujeitos a disposição final. ( ANDRE FELDEMAN
2004)

No Brasil existe a Lei nº 123052 de 2 de agosto de 2010, que institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos define no artigo 33 que:

São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,


mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de: […] VI – produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Segundo a normativa da ABNT NBR 10004/1987 apud Barros (2003), os resíduos


sólidos são definidos como:

“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades


da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados
em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível”

Então claro amigo leitor, lixo no dicionário é definido como sujeira imundice ou
coisas inúteis, velhas e sem valor. A palavra lixo é derivada do termo latim lix que
significa ‘cinzas’’ e lixo na linguagem técnica é sinônimo de resíduos sólidos e é
representado por materiais descartados pelas atividades humanas.

Materiais estes que contem em sua composição alguns elementos químicos que ao
entrar em contato com o solo causa danos entre eles podem citar o chumbo, cádmio
presente nas pilhas e baterias, arsênio, alumínio e o mercúrio o único elemento na
forma liquida do grupo dos metais. Eles elementos em contato com solo provoca
impactos ambientais naturais (ALMEIDA 2009).

E para diminuir esses impactos é preciso que a população principalmente aquelas


pessoas que vende e revende esses materiais tenha consciência, conscientização
essa que terá através do conhecimento, da qual os mesmos não obedecem a
Política Nacional de resíduos sólidos. Onde essa política ela determina com deve
ser feito o recolhimento da sucata. E também determina as obrigações que vão do
consumidor, fabricante e importador de devolver aquilo que já não vai ser mais
utilizado. Mas por outro lado, muita pessoa não tem essa preocupação em devolver
ao estabelecimento comercial.

Mas ai vem à questão; uma vez recolhida a sucata o que fazer? Para quem
mandar esse material recolhido, o certo seria devolver esse material a loja, alguns
recolhe e outras ainda não tem esse papel. Para Telles ele diz que: seria necessário
um espaço de armazenamento e ele continua falando que acredita que pode
acontecer através de pequenas empresas como associação a política nacional de
resíduos sólidos.

A Política Nacional de resíduos sólidos no Brasil se refere uma lei aprovada no dia
05 de agosto de 2010, onde obriga a dar-se destinação adequada para os resíduos
os eletrônicos . A lei de resíduos eletrônicos também conhecidos como e-lixo, cuja
abreviação é REEE, e o termo utilizado para os equipamentos eletrônicos
descartados ou obsoletos.

Mas segundo a CONAMA, no Art.5 relata que: os equipamentos elétricos e


eletrônicos, bem como seus componentes considerados como REEE, devem
receber uma destinação ambientalmente adequada, visando evitar danos ao meio
ambiente , a saúde e a sustentabilidade dos recursos naturais.

A conscientização das pessoas em relação ao lixo eletrônico é de suma importância


para estimular e possibilitar uma melhor atuação no município de Dom Pedro que
pode ocorrer através de campanha ou simplesmente a entrega de um folheto,
panfleto para mobilizar essas pessoas. Na separação desses materiais, pra isso é
necessário que todos afirmem um compromisso na pratica de separação,
principalmente os que vendem esse material.

Pois esses materiais como pilhas e baterias possuem o teor de substancia tóxica
alto, pensando nisso o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), em uma
resolução nº 401/2008 estabelece os limites máximos de chumbos cádmio e
mercúrio para esses resíduos, esta norma revigora a resolução 257/99.

Outra forma de conscientização dessas pessoas seria através de reciclar esse


material, assim evitaria uma acumulação de lixo nos aterros, e mais com a
reciclagem evitaria também até que ele chegasse a esse tipo de locais.
Pra isso existe o intermédio do Programa Nacional de Reciclagem (PRONAR), uma
iniciativa do governo que até agora não saiu do papel, se iniciou o interesse pelas
vantagens que poderiam advir do lixo (FRANCO, 2000). Já era um incentivo para as
pessoas principalmente aquelas catadoras que muitas vezes sobreviver dos lixões .
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA (usar no máximo 10 páginas)

 Colocar aqui a pesquisa sobre os assuntos pertinentes ao tema desenvolvido.


Sem muito detalhamento ou textos longos.
 Fazer resumos dos textos lidos e citar a fonte.
 Em caso de citação direta do autor, se for até três linhas, utilizar aspas no
texto, no paragrafo.
 Se tiver mais de três linhas, usar recuo de 4 cm, fonte menor (tamanho 10)
sem aspas. Nestes casos citar também a pagina da referência.
 Usar espaçamento 1,5 entre linhas e 1,5 entre parágrafos também.
3 OBJETIVOS usar verbos no infinitivo e que remetam à ação

3.1 OBJETIVO GERAL o que vc quer obter no final

3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS o que vc deverá fazer para alcançar o objetivo


geral
4 METODOLOGIA (descrever em 3 a 5 laudas)

 não utilizar citações,


 deve ser objetivo porém detalhado,
 pode ser subdividido em subseções :

4.1
4.2
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO (utilizar até 15 laudas)

 Descrever os resultados na ordem do que foi desenvolvido.


 Podem ser usadas subseções.
 Expressar com equações, gráficos, cálculos, tabelas, caso necessário. De
acordo com a formatação.
 Títulos de figuras, tabelas ou gráficos devem vir acima da ilustração.

Figura 1 – Título de figura

Para citar a tabela no texto: De acordo com a TAB. 1 os valores correspondem....


Ou, A literatura aponta para um cenário diferente do apresentado (TAB. 1)

TABELA 1 – Título de tabela

Ponto A Ponto B Ponto C Ponto D Ponto E

Ponto A

Ponto B

Ponto C

Ponto D

Fonte: IBGE (2012)


6 CONSIDERAÇÕES FINAIS (até 3 páginas)

Baseado no que foi proposto nos objetivos, descrever o que foi alcançado,
observado, obtido ou não, pontos positivos e negativos, destacar a relevância do
trabalho (sua contribuição com seu trabalho) e/ou sua opinião sobre a contribuição
do trabalho para sua formação.
REFERÊNCIAS

ALCÂNTARA, E. H. & SILVA, G. C. 2003. Consequências ambientais da intensa


urbanização da Bacia Hidrográfica do Rio Anil – MA. Ins. VI Congresso de
Ecologia do Brasil. Fortaleza – CE.

ALMEIDA, R. de C. de. Memórias do Rio do Monjolinho: o processo de


urbanização e os impactos sobre os recursos hídricos. [Dissertação de mestrado em
Ciências da Engenharia Ambienta]. São Carlos: Universidade de São Paulo,
2001.119p

BRASIL / Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional; Parecer nº 11, de
09/05/2012, Brasília: MEC, 2012

________ / Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional; Resolução nº 06, de
20/09/2012, Brasília: MEC, 2012

DIEHL, R.M. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e jovens com
deficiência. 2. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Phorte, 2008. 214 p.

SILVA, A. C.; ZANATTA, E. Educação em saúde: percepção de biólogos. Nursing,


v. 12, n.131,p. 177-181, abr. 2009.

Texto da Comissão Nacional de Relações Institucionais do Conselho Federal da


Ordem do Advogados do Brasil – Ophir Cavalcante Júnior. Disponivel em
<ttp://blosque.com/guia_plagio>, acesso em: 23 março 2014.

UFMG. Pesquisa: programa de iniciação científica. Disponível em:


<http://www.ufmg.br>. Acesso em: 27 out. 2009.
OBS.
 As expressões apud e sic são as únicas que podem ser usadas no texto
e em nota de rodapé.
 As expressões Cf., Ibid., Id. E Op. Cit. somente podem ser empregadas
na mesma página da citação a que se referem.

APÊNDICES
APÊNDICE A – (colocar o título do apêndice)
ANEXOS
ANEXO A – (colocar o título do anexo)

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