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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Daniel Martins do Nascimento


Diesa Dias do Val
Simone Apª. de Oliveira Mota

LOGÍSTICA REVERSA:
RECICLAGEM DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

São José dos Campos


2010
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Daniel Martins do Nascimento


Diesa Dias do Val
Simone Apª. de Oliveira Mota

LOGÍSTICA REVERSA:
RECICLAGEM DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como exigência parcial para a obtenção do
título de Tecnólogo em Logística à
Faculdade Anhanguera de São José dos
Campos

São José dos Campos


2010
1
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Daniel Martins do Nascimento


Diesa Dias do Val
Simone Apª. de Oliveira Mota

LOGÍSTICA REVERSA:
RECICLAGEM DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS.

Trabalho de conclusão do curso de


Tecnologia em Logística - graduação, da
Anhanguera Educacional S.A, sob a
orientação do professor Érico Pagotto.

Aprovada em, ..../...../......


BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Prof. Érico Pagotto - orientador
_______________________________________
Prof. Fagner Mizumoto
_______________________________________
Prof. Karla Magalhães Monteiro

São José dos Campos


2010
2
Dedicamos este trabalho ao professor Erico Pagotto pela dedicação
e envolvimento com o grupo, e a todos que nos apoiaram
com muita paciência e carinho.

3
RESUMO

Este trabalho acadêmico visa mostrar o comportamento do consumidor quanto ao


descarte dos equipamentos eletroeletrônicos inutilizados. Mostrar uma visão geral de algumas
das leis que vigoram no Brasil e no estado de São Paulo, como é efetuado a regulamentação
das empresas referente aos produtos que são produzidos quanto à sua cadeia reversa. Pode-se
constatar que o consumidor busca informações sobre o descarte correto, mas ainda não o
efetua corretamente.

Palavras-chave: Logística reversa, reciclagem, equipamentos eletrônicos.

4
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 6
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ____________________________________________ 8
2.1 O Descarte de Eletrônicos _________________________________________________ 8
2.2 Legislação sobre Resíduos Eletrônicos ______________________________________ 11
2.3 O Comportamento do Consumidor_________________________________________ 13
3 METODOLOGIA _____________________________________________________ 15
4 RESULTADOS _______________________________________________________ 16
5 DISCUSSÃO _________________________________________________________ 23
6 CONCLUSÃO ________________________________________________________ 25
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _____________________________________ 26

5
1 INTRODUÇÃO

O estudo da reciclagem de eletrônicos é importante para o menor consumo de recursos


naturais. Esse menor consumo de recursos impacta diretamente na economia de energia e
custos referentes à fabricação desses produtos. Hoje já se tem uma maior preocupação quanto
à reciclagem desses equipamentos eletrônicos, tendo o Estado de São Paulo a Lei 13.576/09
aprovada pela Câmara dos Deputados Estadual (SÃO PAULO, 2009), que o Governador José
Serra sancionou para estabelecer regras para a reciclagem dos componentes eletroeletrônicos.
Foi sancionada em 02 de agosto de 2010 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “Política
Nacional de Resíduos Sólidos”, Lei 12.305/10, que impõe obrigações a governos, a
empresários e a cidadãos a respeito do lixo e de materiais recicláveis (BRASIL, 2010). Essa
lei regulamenta o ciclo de vida dos equipamentos eletrônicos, atribuindo responsabilidade
quanto a esse ciclo para as empresas que os fabricaram. É a primeira lei federal brasileira que
regulamenta a situação dos resíduos sólidos, incluindo aqueles que provêm do descarte de
produtos eletrônicos. Com essa implantação todos os fabricantes são responsáveis pelo
recolhimento de seus produtos e, contudo diminuindo seu impacto no meio ambiente.
Com a reciclagem, consegue-se evitar a poluição, tendo um menor impacto quanto aos
resíduos químicos liberados na produção de novos equipamentos. Reciclando consegue-se
evitar que os materiais pesados que são utilizados para a fabricação desses equipamentos,
quando descartados de maneira indevida, possam prejudicar a saúde das pessoas que entrarem
em contato com esses materiais (LEITE, 2003).
Hoje existem muitas ONGs, que recolhem esses lixos eletrônicos e reciclam.
Utilizando os computadores que são jogados fora, reciclam, melhoram e disponibilizam para
entidades carentes para que possam reutilizar para novos fins (LIXO ELETRÔNICO, 2010a).
A URBAM em São José dos Campos disponibiliza à população o serviço de coleta de
lixo eletrônico a domicílio. A reciclagem garante economia dos recursos da natureza e
contribui para reduzir o volume de lixo disposto no aterro sanitário, aumentando sua vida útil
e colaborando para geração de emprego e renda para muitos trabalhadores.
Esse programa na cidade de São José dos Campos efetua a coleta de equipamentos tais
como aparelhos celulares, televisores, monitores, computadores e seus periféricos, entre
outros (URBAM, 2010).
Pode-se citar outro exemplo a ONG Reciclagem Digital (RD) uma ONG que foi
fundada há um ano e nasceu da necessidade de minimizar os impactos ambientais. Visa com

6
esse trabalho voluntário, recolher, reciclar e reaproveitar o lixo proveniente da informática
sem nenhum custo para as entidades, também ministram cursos gratuitos para a população.
Há um caminho grande para percorrer quanto a esse assunto, reciclar não é mais artigo
de luxo, e sim, algo que a sociedade deve tratar com mais responsabilidade. Ter uma visão
crítica do meio ambiente, para que com isso possa-se melhorar o meio onde se vive.
Este trabalho busca analisar o papel do cidadão no processo da logística reversa dos
produtos eletrônicos. Para isso, avalia as opções de descarte, a legislação específica e por fim
o comportamento dos usuários de equipamentos eletrônicos quanto ao descarte correto.
Desta forma, as hipóteses propostas para avaliar o envolvimento dos consumidores são
as seguintes:
 Usuários não estão preocupados com o descarte correto dos eletrônicos;
 Usuários estão preocupados, mas não fazem ou não sabem como fazer o
descarte correto;
 Usuários sabem que devem ser separados, mas não tem o hábito de fazê-lo;
 Usuários não sabem o que fazer e não buscam informações a respeito;
 Usuários têm consciência e fazem o descarte correto;
Para o atingimento desse objetivo, o trabalho foi estruturado em seis capítulos. O
primeiro capítulo refere-se ao descarte de equipamentos eletrônicos e os males causados no
solo, ar e água quanto ao descarte incorreto.
O segundo capítulo informará sobre a legislação aplicável. Essas leis regulamentaram
o mercado para promover maior responsabilidade quanto à logística reversa desses
equipamentos.
No terceiro capítulo será apresentada uma visão sobre o comportamento do
consumidor, em particular no que se refere às suas práticas quanto à reciclagem de
eletrônicos.
Em seguida será apresentada a metodologia, baseada em entrevistas e na análise
quantitativa dos questionários respondidos por diferentes pessoas e classes sociais. Nos
capítulos finais serão apresentados os resultados, a discussão e a conclusão do trabalho.

7
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 O Descarte de Eletrônicos

Segundo a Lei 13.576/09 (SÃO PAULO, 2009) considera-se “lixo tecnológico” os


aparelhos eletroeletrônicos de uso doméstico, industrial, comercial ou no setor de serviços que
estejam em desuso e sujeitos à disposição final como os componentes e periféricos de
computadores; monitores e televisores; acumuladores de energia (pilhas e baterias) e produtos
magnetizados.
Produtos eletrônicos, ou e-lixo são todos os equipamentos que caem rapidamente em
obsolescência, incluindo: televisores, computadores, monitores, celulares, MP3, geladeiras
entre outros. Esses produtos descartados incorretamente prejudicam o lençol freático e se
queimados poluem o ar, por conterem em sua maioria alguns metais pesados. (CANDIDO,
SILVA, 2007).

“Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico (termo que não deve


ser confundido com spam) é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de
equipamentos eletrônicos (o que inclui televisores,
telemóveis, computadores,geladeiras e outros dispositivos”. (CANDIDO, SILVA, 2007)

De acordo com Leite (2003) como se tem produtos cada vez mais descartáveis, isso
provoca um desequilíbrio com a quantidade desses produtos descartados e o
reaproveitamento. Esse desequilíbrio deve-se à inexistência em sua maioria dos casos de um
canal de distribuição reversa de pós-consumo.
Com esses equipamentos sem uso, verifica-se que são levados em sua maioria para
aterros sanitários, terrenos abandonados, rios, mares, córregos ou são simplesmente
enterrados. De acordo com este autor:
“Além das possíveis oportunidades ecônomicas oriundas desses
„reaproveitamento‟, „reutilizações‟, „reprocessamentos‟, „reciclagens‟,
etc., a questão da preservação ecológica dirigirá esforços das
empresas para a defesa de sua imagem corporativa e seus
negócios, enquanto as sociedades se defenderão por meio de
legislações e regulamentações específicas” (LEITE, 2003)
8
Para a maioria dos produtos existem algumas condições necessárias para o seu
reaproveitamento, ou não se têm tecnologia suficiente para a reciclagem ou não existe um
mercado que possa reaproveitar esse material. Como muitos desses produtos não apresentam
as condições necessárias para reutilização, tanto quanto a reciclagem ou ao investimento para
recolhimento, as empresas não se preocupam com a cadeia reversa desses equipamentos.
Como reação aos impactos sobre o meio ambiente, a sociedade tem desenvolvido leis
e conceitos de responsabilidade empresarial, afim de atender a população hoje e as gerações
futuras. As legislações criadas envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil desses
produtos, desde a extração da matéria-prima até o produto final. Com essas legislações em
vigor, pode-se acompanhar a produção e o uso de certificações que recomendam quais
produtos podem ou não ser descartados em aterros sanitários (LEITE, 2003).
Uma outra vertente é o tempo de vida desses produtos. Com um consumo desenfreado
e uma competitividade empresarial cada vez maior com projetos que permitem ganhos
extraordinários na época de lançamento, muitas pessoas preocupadas com status de um novo
modelo, novas tecnologias, etc., não se preocupam com o tempo de vida útil desses produtos.
O tempo de vida útil desses equipamentos depende em sua maioria da forma de utilização de
cada consumidor. Alguma das vezes verifica-se que a troca dos equipamentos eletrônicos é
feita por modismo. Aparelhos de celulares são trocados rapidamente por sempre terem em sua
característica alguns aplicativos novos, tornando os aparelhos lançados há alguns meses já
obsoletos.
Atualmente no Brasil os possíveis destinos desses equipamentos podem ser os
seguintes: reciclagem, aterro sanitário e incineração.
A enciclopédia livre Wikipédia (2010), define “reciclagem” como termo utilizado para
definir o reaproveitamento de materiais para se fazer um novo produto igual ao inicial ou
voltar ao seu estado original. Tem-se como exemplos mais comuns o papel, vidro, metal e
plástico.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização dos recursos
naturais e diminuição da quantidade de resíduos que necessitam de tratamento final. Portanto,
reciclar é economizar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que foi jogado
fora.
Pode-se analisar como a reciclagem contribui para a diminuição da poluição no solo,
água e ar, melhora a qualidade de vida da população e gera uma conscientização ecológica.
Segundo Mattos, Mattos e Perale (2008), esses equipamentos eletrônicos quando
descartados em lixo comum e não reciclados, penetram no solo e nos lençóis freáticos

9
contaminando plantas e animais por meio da água, podendo contaminar a população através
da ingestão desses produtos, pois:
“A introdução de poluentes no solo, dependendo
das quantidades, concentrações e extensão da área
afetada, poderá resultar em prejuízo às suas
funções básicas.” (JÚNIOR, DEMAJOROVIC,
2006)

De acordo com a Lei 12.300/06, artigo 5º VII (SÃO PAULO, 2006) “aterro sanitário”
é utilizado para disposição final de resíduos urbanos, onde são aplicados critérios de
engenharia e normas operacionais especiais para confinar esses resíduos com segurança, do
ponto de vista de controle da poluição ambiental e proteção à saúde pública.
Entende-se por aterro sanitário um local previamente estudado que deve manter os
parâmetros exigidos, em uma região populosa que é necessário para que se mantenha uma
distância mínima de 400m. Esse aterro tem que possuir em sua base um sistema de drenagem
dos efluentes líquidos, acima de uma camada de polietileno de alta densidade sobre uma
camada densa de solo. Em seu interior deve existir um sistema de drenagem de gases que são
formados pela decomposição dos resíduos. Esses gases podem ser queimados ou
reaproveitados para a produção de energia. Sua cobertura é constituída por um sistema de
drenagem de águas pluviais, para que as águas da chuva não penetrem para o interior do
aterro.
De acordo com a Resolução CONAMA nº 01/86 artigo 1º (BRASIL, 1986) “impacto
ambiental” é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.
Segundo Macohin (2007) quando é incinerado um componente eletrônico, estamos
queimando vários elementos químicos. Esses equipamentos quando incinerados entre 600º e
800ºC podem gerar produtos muito tóxicos que permanecem nos filtros das chaminés e
podem ocorrer uma fusão de metais durante a queima.

10
2.2 Legislação sobre Resíduos Eletrônicos

As legislações ambientais envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil de um


produto, desde o uso de materias primas virgens até sua disposição final. Essas legislações
regulamentam a produção, o uso de selos verdes, a restrição ao uso de produtos com
conteúdos de matérias-primas secundárias entre outros aspectos. As regulamentações que
existem atualmente proíbem o descarte de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos,
baterias de automóveis e pilhas em aterros sanitários. (LEITE, 2003).
De acordo com o Plano Diretor de Resíduos Sólidos para o Estado de São Paulo, Lei
Estadual 11.387/03 (SÃO PAULO, 2003) deverá diagnosticar e propor soluções quanto a
coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. Sendo também de responsabilidade
do órgão regulamentador avaliar as tecnologias atuais disponíveis para a destinação final,
considerar a geração de novos resíduos sólidos e os possíveis problemas quanto ao descarte
conforme artigos específicos da Lei 11.387/03:

Art.2º - “O Plano Diretor referido no artigo anterior


deverá diagnosticar e propor soluções para os problemas
existentes no tocante à coleta, tratamento e disposição
final dos resíduos sólidos de origem domiciliar,
industrial e hospitalar”.
Art.5º - “O Plano Diretor de Resíduos Sólidos deverá
avaliar as atuais tecnologias disponíveis para a
destinação final de resíduos domiciliares, hospitalares e
industriais, observando-se os aspectos técnicos,
econômico-financeiro e ambientais”.
Parágrafo único – “As propostas de revisão do Plano
Diretor deverão considerar o processo de geração de
resíduos sólidos, os problemas remanescentes e novos no
que tange à sua coleta, tratamento de disposição, bem
como as inovações tecnológicas pertinentes ao assunto,
observados os aspectos mencionados no capítulo do
artigo 5º”.

11
Verifica-se que a Lei Estadual 12.300/06 (SÃO PAULO, 2006) define os princípios e
diretrizes sobre a gestão integrada e compartilhada de resíduos sólidos para à prevenção ao
controle da poluição à proteção à recuperação do meio ambiente. Tendo como objetivos o uso
sustentável, racional e eficiente dos recursos naturais, preservação do meio ambiente, reduzir
a quantidade nociva dos resíduos sólidos e implantar o sistema de coleta seletiva nos
municípios.
A Lei 12.305/10 (BRASIL, 2010) institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos bem como as diretrizes relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis. Segundo o texto desta lei:
Art. 30. É instituída a responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser
implementada de forma individualizada e
encadeada, abragendo os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, os consumidores e
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e
de manejo de resíduos sólidos, consoante as
atribuições e procedimentos previstos nesta Seção.
Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar
sistemas de logística reversa, mediante retorno dos
produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana
e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes de:
I- Agrotóxicos;
II- Pilhas e baterias;
III- Pneus;
IV- Óleos lubrificantes, seus resíduos e
embalagens;
V- Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e
mercúrio e de luz mista;
VI- Produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.

12
2.3 O Comportamento do Consumidor

De acordo com Samara e Morsch (2005) o comportamento do consumidor é um


processo lógico e estruturado de tomada de decisão em que a demanda exerce um papel
fundamental na decisão de compra. Verifica-se que os consumidores são influenciados por um
conjunto de fatores como: culturais, sociais, psicológicos e pessoais, que afetam sua decisão
quanto à escolha em relação à relevância e a adequação do produto.
Estes autores definem o processo de decisão de compra do consumidor através das
seguintes etapas: reconhecimento da necessidade, busca de informação, avaliação das
alternativas do produto, avaliação das alternativas de compra, decisão de compra e
comportamento do pós-compra.
Segundo Figueiredo, Fleury e Wanke (2009) os consumidores de hoje buscam
informações para definir qual o produto e de qual empresa ele comprará, se essa empresa tem
consciência ecológica e se estão preocupados em diminuir os impactos ambientais de seus
produtos. Ainda nessa linha de pensamento acreditam que os consumidores valorizem as
empresas que tem política ambiental, estando dispostos a pagar mais por esses produtos. Além
de acreditarem que o consumidor está mais preocupado com a procedência da empresa que
produz um determinado produto, verificam que as empresas que investem na logística reversa
acabam ganhando com essas embalagens que retornam. Esses investimentos feitos com o
retorno das embalagens e reaproveitamento de matérias trazem retornos consideráveis para as
empresas.
No processo de decisão de consumir ou não, existe a possibilidade do produto ser
adquirido por modismo ou necessidade. A decisão de compra é tomada por um indivíduo ou
por todos os membros da família, o que influencia muito nas especificações desse produto a
ser comprado. Após a compra muitas vezes existe o arrependimento do consumo, se for
possível essa devolução desse produto muitas pessoas decidem por devolvê-lo, mas por outro
lado algumas pessoas resolvem somente descartar. (ENGEL, BLACKWELL E MINIARD,
2000)
Conforme Samara e Morsch (2005) os produtos podem ser descartados por
insatisfação do consumidor por não atender mais as suas necessidades ou por falta de
utilização, muitas vezes esses produtos são descartados devido à substituição por produtos que
são mais novos, mais econômicos, avançados ou que lhe tragam maior satisfação. De acordo
com estes autores, existem três opções de descarte:

13
 Manter o Item: Quando o consumidor decide transformá-lo para servir a um novo
propósito ou guardá-lo para uso futuro.
 Desfazer-se do item temporariamente: Quando decide alugá-lo ou emprestá-lo.
 Desfazer-se dele permanentemente: Quando decide jogá-lo fora, doá-lo, trocá-lo
ou vendê-lo
Existem também quatro formas de se reaproveitar um produto que é a fórmula dos quatro R’s
citada em Neves (2003), que engloba a reciclagem a reutilização, redução e recuperação, que
se definem das formas a seguir.
 Reduzir: redução do consumo de matérias, ou seja, reduzir o consumo de água,
energia e produtos que tenham um descarte muito rápido.
 Reutilizar: significa dar vida mais longa aos objetos descartados, aumentando
mais a sua durabilidade e dando nova personalidade.
 Recuperar: recuperação dos produtos antes deles virarem sucatas ou lixo.
 Reciclar: é devolver ao ciclo de produção o mesmo produto, poupando os recursos
virgens para se fazer um novo produto poupando assim o meio ambiente.
O descarte incorreto traz implicações enormes ao meio ambiente. Muitos produtos são
descartados diariamente em todo o planeta o que gera desperdícios e perdas devido a muitos
produtos não serem recicláveis ou reutilizáveis o que gera impacto ao nosso ecossistema.
Muitos consumidores pensam quando vão adquirir um produto se ele pode ser
reciclável ou se em sua produção foi utilizado algum material reutilizável, o que leva o
comprador a pagar mais por um produto que não vai impactar no nosso ecossistema. Esses
produtos podem ser repassados para outras pessoas por meio de mercados alternativos.
Segundo Neves (2003) o guia do consumo consciente (BRDE) define um consumidor
consciente quando valorizam e divulgam empresas que se preocupam com o meio ambiente
buscando sempre qualidade, preço e atitude social.

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3 METODOLOGIA

Como este trabalho procura avaliar o comportamento do consumidor quanto ao


descarte de eletrônicos, será necessário o levantamento de dados de campo.
Isto será feito através de pesquisa quantitativa com questionários padronizados com
diferentes amostras populacionais.
Este questionário visa pesquisar entre as várias classes sociais, o que elas costumam
fazer com o lixo eletrônico, qual o destino dado e também verificar quais as dificuldades
encontradas pela população quanto ao descarte.
O questionário foi aplicado em três empresas do Vale do Paraíba de diferentes
segmentações. A primeira se trata de uma empresa automobilística, a segunda de uma
empresa aeronáutica e a terceira empresa um Call Center. Dentro dessas empresas foram
entrevistadas pessoas de todas as hierarquias como os faxineiros, o pessoal da produção,
gerentes e gestores.
Com essa maior segmentação conseguimos analisar de acordo com a faixa etária quem
mais consome e qual o destino dado para os equipamentos que não são mais utilizados.
Os resultados obtidos serão planilhados, comparados e discutidos nos capítulos
seguintes.
As perguntas do questionário foram as seguintes:

1. Sexo.
( ) Masculino. ( ) Feminino.

2. Idade.
( ) Até 20 ( ) 31 à 40
( ) 21 à 30 ( ) acima de 41

3. Quantos aparelhos celulares você comprou nos últimos 2 anos?

4. Onde você acha que deve ser descartado?

5. O que você fez com seu último aparelho eletrônico que deixou de ser utilizado?

6. Você já leu algo sobre descarte de eletrônicos?


( ) revista ( ) internet
( ) panfleto ( ) outros______________

7. Você pagaria 20% mais caro em um produto eletroeletrônico que tivesse certeza que
veio de reciclagem?
15
4 RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentadas as respostas do questionário aplicado. Serão


apresentados a seguir os dados da estatística descritiva a respeito do perfil dos usuários e seu
comportamento com relação ao descarte de aparelhos eletroeletrônicos.
O gráfico da figura 1 mostra o perfil dos respondentes por sexo.

Fig. 1: Perfil dos respondentes por sexo.

O gráfico da figura 2 mostra a classificação da faixa etária dos respondentes.

Fig. 2: Classificação da faixa etária dos respondentes

O gráfico da figura 3 mostra quantas vezes em média cada respondente trocou de


celular nos últimos dois anos.

16
Fig. 3: Média de celulares trocados nos últimos dois anos.

O gráfico da figura 4 mostra a destinação que os usuários deram ao seu último


aparelho eletroeletrônico que deixou de ser utilizado.

Fig. 4: Respostas à pergunta: “O que você fez com seu último aparelho eletroeletrônico
que deixou de ser utilizado?”

O gráfico da figura 5 mostra o percentual de usuários que teve acesso a informações


sobre descarte de aparelhos eletroeletrônicos e suas respectivas fontes.
17
Fig. 5: Respostas à pergunta: Você já leu algo sobre descarte de produtos
eletroeletrônicos?

O gráfico da figura 6 apresenta o percentual de usuários que estariam dispostos a pagar


20 % mais caro em um produto eletroeletrônico que tivesse certeza que veio de reciclagem.

Fig. 6: Respostas à pergunta: Você pagaria 20% mais caro em um produto


eletroeletrônico que tivesse certeza que veio de reciclagem?

O gráfico da figura 7 apresenta o percentual de usuários não preocupados com o


descarte de eletroeletrônicos. Foram considerados que não estavam preocupados com o
descarte os usuários que apresentaram os seguintes padrões de respostas:
 Vendeu / trocou
 Guardou / em casa

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 Usou como brinquedo
 Doou / emprestou
 Lixo comum
 Roubado
 Não sabe / não respondeu
 Outras respostas
 Reciclou

Fig. 7: Percentual de usuários não preocupados com o descarte de celulares

O gráfico da figura 8 representa os usuários de equipamentos eletroeletrônicos que


estão preocupados quanto ao descarte. De acordo com o detalhamento do percentual da figura
7 representa o destino que os usuários deram aos seus equipamentos sendo que 82,08%
estavam preocupados com o descarte. Foram considerados usuários preocupados com o
descarte os seguintes padrões de resposta:
 Vendeu/trocou
 Reciclou/devolveu a loja
 Doou/emprestou
 Guardou em casa
A classificação em “preocupados” decorre do conceito dos 4R´s (NEVES, 2003) onde
os usuários que vendem, doam etc. estão aplicando o “R” da reutilização.

19
Fig. 8: Usuários estão preocupados mas não sabem o que fazer

O gráfico da figura 9 representa a opinião dos usuários quanto a duas perguntas: onde
ele acha que devem ser descartados os eletrônicos, e o que ele fez com seu último aparelho
celular que deixou de usar. O objetivo do cruzamento destas duas questões é identificar os
usuários que sabem que devem ser separados, mas não tem o hábito.

Fig. 9: Respostas às perguntas: “Onde você acha que deve ser descartado?” e “O que
você fez com seu último aparelho eletrônico que deixou de ser utilizado?”

20
O gráfico da figura 10 mostra os usuários que não sabem o que fazer e não buscam
informações. Foram considerados que “não sabem o que fazer” os usuários que deram as
destinações incorretas de guardar em casa, jogar no lixo comum ou transformar o celular em
brinquedo de criança.

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sem informações e destinação inadequada


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outros padrões de resposta

Fig. 10: Usuários que não tiveram informações sobre seu descarte e não deram
destinação adequada ao seu último eletroeletrônico

O gráfico da figura 11 mostra os usuários conscientes e que fizeram o descarte correto.


Foram considerados usuários conscientes aqueles que tiveram acesso a algum tipo de
informação a respeito do descarte de eletroeletrônicos. Foram considerados destinos corretos
os seguintes:
 Reciclou
 Doou / emprestou
 Vendeu / trocou

21
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com informações e destinação adequada

u
outros padrões de resposta

Fig. 11: Usuários que tiveram informações sobre descarte e deram destinação adequada
ao seu último eletroeletrônico

22
5 DISCUSSÃO

Neste capítulo serão discutidas as respostas comparando uma a uma conforme a


metodologia descrita.
Essa pesquisa atingiu pessoas de todas as classes sociais em diferente ambientes,
visando buscar informações sobre suas preocupações com o descarte de equipamentos
eletroeletrônicos.
A pesquisa foi realizada em três empresas do Vale do Paraíba, sendo uma
automobilística, uma do ramo aeronáutico e uma de Call Center.
A primeira e a segunda pergunta tratavam respectivamente do gênero e idade dos
entrevistados. O objetivo era conhecer o perfil da população amostrada.
A terceira pergunta trata da quantidade de aparelhos celulares que foram trocados nos
últimos 2 anos por cada entrevistado. De acordo com Leite (2003) citado no primeiro capítulo
do Descarte de Eletrônicos algumas das vezes a troca de equipamentos eletrônicos é feita por
modismo, os aparelhos celulares são trocados rapidamente por terem sempre uma
característica nova. O objetivo desta pergunta foi verificar a quantidade de aparelhos trocados
neste período. O resultado mostrou que homens e mulheres de 20 a 40 anos trocam de celular
uma vez por ano. Pessoas com mais de 40 anos trocam de celular uma vez a cada dois anos,
ou menos freqüentemente. Pessoas com menos de 20 anos trocam o aparelho com mais
freqüência, sendo que os homens desta faixa etária trocaram em média cinco vezes de telefone
celular, o que é muito grave pois revela o padrão consumista da nova geração, que com isso
deixa de aplicar o primeiro “R”, de “reduzir”.
A quarta pergunta questiona onde você acha que devem ser descartados os
equipamentos eletroeletrônicos. O objetivo desta pergunta foi analisar se os respondentes
sabem efetuar o descarte corretamente. O resultado obtido foi que 25 pessoas responderam
“em local apropriado”; 6 pessoas responderam “lixo eletrônico ou caixa de shopping”; 20
pessoas responderam “lojas ou fabricantes”; 19 pessoas responderam “reciclagem, luxo do
lixo, ferro velho, e coletoras”; 20 pessoas responderam que não sabiam ou não souberam
responder; 3 pessoas responderam “lixo comum” e 13 pessoas deram outros tipos de respostas
ou não tiveram respostas corretas. Conclui-se que as pessoas acham que devem ser descartado
em um local apropriado mas não sabem onde descartar.
A quinta pergunta trata a destinação que os usuários deram ao seu último aparelho
eletroeletrônico que deixou de ser utilizado. O objetivo desta pergunta foi para identificar

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quais os locais que os respondentes destinam seus aparelhos que não são mais utilizados. O
resultado obtido foi de 10% dos respondentes vendeu ou trocou; 26% guardaram em casa; 3%
usou como brinquedo; 26% doou ou emprestou; 3% lixo comum; 2% roubado; 2% não soube
ou não respondeu; 7% deram outras respostas e 11% reciclou. Conforme a figura 9 a maior
parte das pessoas disseram local apropriado ou deram outros padrões de resposta, não sendo
específicos e tendo respostas vagas.
A sexta pergunta verifica-se que os respondentes já leram algo sobre descarte de
eletroeletrônicos. O objetivo desta pergunta foi para saber se os respondentes possuem e
buscam informações sobre o descarte de aparelhos eletroeletrônicos. O resultado foi de 21%
leram em revistas; 6% em panfletos; 33% na internet; 24% deram outras respostas; 12% não
têm informação e 4% não responderam. Conforme o gráfico da figura 5, 84% dos
respondentes tiveram informações do descarte correto.
A sétima pergunta trata se o consumidor pagaria 20% mais caro em um produto
eletroeletrônico que tivesse certeza que veio de reciclagem. O objetivo dessa pergunta foi
avaliar se os respondentes estavam preocupados com o meio ambiente. O resultado foi que
29% dos entrevistados disseram que pagariam; 61% não pagariam e 10% não souberam
responder. Conforme Figueiredo, Fleury e Wanke (2009) afirmam que os consumidores
buscam informações a respeito do que será consumido e que estão dispostos a pagar mais caro
por esses produtos. O que confirma o gráfico da figura 6 que 29% dos respondentes pagariam
mais caro em um produto que vem de reciclagem.

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6 CONCLUSÃO

Das hipóteses levantadas nesse trabalho do universo de amostras pesquisadas


verificou-se que 58% das pessoas não têm o hábito de descartar por falta de iniciativa e
informação.
Através das pesquisas realizadas foi possível concluir que 82,08% das pessoas estão
preocupadas com o descarte correto dos equipamentos eletrônicos, buscam informações e tem
consciência do descarte.
Verifica-se também que mesmo estando preocupados com o descarte correto 25% das
pessoas ainda não sabem o que fazer com esses equipamentos seja por falta de informação ou
por falta de local apropriado para o descarte
Das pessoas entrevistadas verifica-se que a maior parte, 35% tem consciência e fazem
o descarte correto buscando sempre novas informações para efetuar o descarte corretamente.
De acordo com as respostas obtidas através do questionário conclui-se que 16,04% dos
usuários não estão preocupados com o descarte e não tem o hábito de efetuar a segregação dos
materiais.
Conforme as respostas obtidas as pessoas entrevistadas trocam de equipamentos
eletrônicos, não por mau funcionamento, mas por modismo conforme Leite (2003) afirma.
Consegue-se analisar também que por mais que os entrevistados possuam
informações, seja pela internet que o meio de comunicação mais utilizado e o qual as pessoas
tem mais acesso elas ainda não efetuam o descarte corretamente. Apenas 11% dos
entrevistados responderam que reciclam esse lixo. Ou seja, mesmo obtendo as informações as
pessoas ainda guardam em casa ou vendem mesmo sabendo que o correto é devolver a fábrica
ou encaminhar para a reciclagem.
Como sugestão de uma nova pesquisa deve ser analisada se as empresas possuem
infraestrutura para efetuar a logística reversa, se a fábrica tem capacidade para recolher todos
os equipamentos produzidos e pessoal para efetuar a destinação final.
Podemos concluir que é necessário que as empresas se empenhem mais na forma de
divulgação da Logística Reversa de seus produtos para que os consumidores tenham
informações corretas de como efetuar o descarte e a onde esse equipamento pode ser levado
para que os consumidores tenham como praticar.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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