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Com o alto uso de equipamentos eletrônicos no mundo moderno, o lixo eletrônico se tornou

um grande problema ambiental quando não são descartados de forma adequada.

Equipamentos e componentes como computadores, monitores, telefones celulares, células e


baterias, televisores, lâmpadas fluorescentes, entre outros, compõem o chamado lixo
eletrônico.

No processo de produção desses equipamentos e acessórios, são utilizadas substâncias que


podem garantir maior durabilidade e desempenho. Porém, quando a vida útil desses produtos
chega ao fim, esses mesmos elementos podem representar sérios riscos à saúde humana e ao
meio ambiente se não forem descartados de forma correta. Mercúrio, chumbo, fósforo e
cádmio são apenas alguns dos resíduos tóxicos encontrados nesses produtos.

Telefones celulares, tablets, notebooks e outros aparelhos digitais: sua proliferação está se
tornando um problema para o planeta porque, quando termina sua vida útil, geramos quase
50 milhões de toneladas de lixo eletrônico, seu índice de reciclagem não é suficiente.
Aumentar a reciclagem é essencial para desacelerar as mudanças climáticas e prevenir a
deterioração do meio ambiente.

Na verdade, existem empresas especializadas nesse tipo de atividade, a chamada manufatura


reversa. Como o nome indica, esse processo consiste na coleta e desmontagem desses
equipamentos, seguindo o caminho inverso da fabricação. Com as peças devidamente
separadas, é possível dar o destino correto para cada tipo de componente do dispositivo.

Ferro, alumínio, vidro e plástico, por exemplo, são encaminhados para reciclagem. Partes mais
complexas, como placas de circuito (consistindo em mais de 20 componentes diferentes), são
fragmentadas e cada elemento serve a um propósito.

É importante observar que a fabricação reversa é extremamente eficiente quando feita da


maneira certa. Em alguns casos é possível reciclar e reaproveitar até 100% dos materiais de
uma equipe. Além disso, essa atividade também gera emprego e renda, já que a etapa de
desmontagem dos aparelhos é feita manualmente, o que demanda muita mão de obra.

Após a separação e reciclagem, os materiais são vendidos para empresas que os utilizam como
matéria-prima.

O grande problema, porém, está na coleta e no transporte desse tipo de material.

Devido às grandes distâncias territoriais do Brasil e às poucas empresas especializadas em


manufatura reversa aqui (concentradas principalmente no Sudeste), a destinação correta do
lixo eletrônico torna-se não apenas difícil, mas também cara. Com a implantação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, que responsabiliza fabricantes e consumidores pela destinação
correta do lixo eletrônico, muitas empresas criaram postos de coleta em diversas cidades do
país, além de abrir fábricas de manufatura reversa de seus produtos.

A tendência é que, com o tempo, a logística de todo o processo seja aprimorada e ampliada.
Recic. de
computadores/
eletroeletrônicos – G5
• Aparelho de ar condicionado, freezer,
geladeira, fogões e máquinas de lavar;
• Computadores, tablets, celulares,
acessórios de TV, monitores e etc;
• Aparelho de som, eletrônicos, elétrico
e eletrodomésticos.
• Grandes acúmulos
• Perda de dinheiro
• Poluição
• Dano ao subsolo
• Ouro, prata, platina,
cobre, ferro Perda de
dinheiro
• Grandes lucros
• Sustentável
Onde se leva o lixo eletrônico para se reciclar?

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