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SUGESTÃO DE INCLUSÃO SAAE

DA HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ART..- Para efeito de cumprimento do disposto no artigo anterior cabe a Prefeitura;


I - promover a limpeza urbana;
II - fiscalizar os trabalhos de manutenção e uso dos edifícios destinados a habitações
unifamiliares e multifamiliares, suas instalações e equipamentos;
III - diligenciar para que sejam observadas seguintes regras básicas de uso e tratamento:
a) a dos sanitários;
b) dos poços e fontes de abastecimento de água potável;
c) a da instalação e limpeza de fossas;
IV - fiscalizar a produção, manutenção, distribuição, comercialização, bem como o
acondicionamento, transporte e consumo de gêneros alimentícios;
V - inspecionar instalações sanitárias de estádios, ginásios e outros recintos em que se
pratiquem os desportos bem como fiscalizar as condições de higiene nas piscinas;
VI - fiscalizar as condições de higiene e o estado de conservação dos vasilhames para coleta de
lixo;
VII - tomar medidas preventivas contra a poluição ambiental, do ar e das águas ,estabelecendo
os controles sobre:
a) colocação de anúncios, letreiros e cartazes;
b) despejos industriais;
c) limpeza de terrenos;
d) limpeza e desobstrução de valas e cursos d’água;
e) condições higiênico-sanitárias dos cemitérios particulares;
f) uso de chuveiros e válvulas de escape de gases e fuligem;
g) sons e ruídos.

DA LIMPEZA URBANA

ART.. - Cabe a população cooperar com a Prefeitura na conservação e limpeza da cidade.


Parágrafo único - A cooperação a que se refere este artigo compreende:
I - não depositar o lixo proveniente da varredura do interior de prédios, terrenos ou veículos
em logradouros públicos;
II - não atirar fora dos recipientes próprios existentes nos logradouros públicos resíduos,
detritos, papéis, pontas de cigarros e caixas, envoltórios ou outros materiais que considerar
inúteis;
III - não utilizar chafarizes, fontes ou tanques situados em logradouros públicos, para lavagem
de roupas, animais e objetos de qualquer natureza
IV - não derivar para os logradouros públicos águas servidas;
V - não efetuar, sem os cuidados requeridos, o transporte de materiais que possam afetar
passeio das vias urbanas;
VI - não efetuar a queima, ainda que no próprio quintal, de lixo ou outros materiais, em
quantidade que possa a vir incomodar a vizinhança

ART… - Inexistindo rede pública de esgotos, as águas servidas deverão ser canalizadas pelo
proprietário ou ocupante do prédio para o sistema de esgotos individual deste prédio.
ART… - As canalizações de esgotos sanitários não poderão receber, direta ou indiretamente,
sob qualquer pretexto, águas pluviais ou resultantes de drenagem.
ART.. - Para coleta e destinação das pluviais dos pátios, quintais e telhados ou de outras águas
de drenagem, as edificações serão providas, obrigatoriamente, de canalizações que as
conduzirão ao sistema de drenagem dos logradouros públicos.
& 1º - Constitui infração a norma prevista neste artigo a utilização do sistema domiciliar de
esgotos sanitários para escoamento de águas pluviais, ainda que não estejam sendo
aproveitados para o fim a que se destinam.
& 2º - O escoamento superficial de águas pluviais ou de lavagem devera ser feito para
canaletas, sarjetas, galerias, valas ou córregos aproveitando a declividade, natural ou não, do
solo, que poderá, se for o caso, receber revestimento.
& 3º - Nas edificações em que haja quintais ou terrenos circundantes, cobertos ou não por
vegetação, o escoamento das águas devera ser assegurado mediante ao uso de declividade
adequada que as faca convergir a bocas-de-lobo, valas ou córregos.
ART.. - Todo reservatório de águas existente em edifício deverá satisfazer as seguintes
condições sanitárias:
I - impossibilidade de acesso de elemento que possam ou contaminar a águas;
II - facilidade de inspeção e limpeza;
III - abertura ou tampa removível para inspeção e limpeza;
IV - existência de canalização de limpeza bem como de telas e outros dispositivos que
impeçam a penetração de estranhos.
ART.. - Presumem-se insalubres as habitações:
I - construídas em terreno úmido e alagadiços;
II - de iluminação e ventilação deficientes;
III - sem abastecimento de água potável suficiente para atender as necessidades gerais;
IV - de serviços sanitários inadequados;
V - como o interior de suas dependências sem condições de higiene;
VI - que tiverem pátios ou quintais onde se verifique o acúmulo de lixo ou de águas
estagnadas.

DA LIMPEZA E CONDIÇÕES SANITÁRIAS


NAS EDIFICAÇÕES DA ZONA RURAL

ART… - Nas edificações da zona rural serão observados:


I - cuidados especiais com vistas a profilaxia sanitária das dependências, através de sua
dedetização;
II - providencias para evitar o empoçamento de águas pluviais ou servidas;
III - proteção aos poços ou fontes utilizadas para abastecimento de águas potável.

ART…. - Fossas, depósitos de lixo , estrumeiras, currais, chiqueiros, estábulos , estrebarias,


pocilgas e aviários, deverão ser localizados a jusante das fontes de abastecimento de água e a
distancia não inferior a 15,00m (quinze metros)
ÚNICO - funcionamento de qualquer das instalações referidas neste artigo obriga a rigorosa
limpeza, não estagnação da líquidos e não amontoamento de dejetos e resíduos alimentares.
DA LIMPEZA E CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE POÇOS E
FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

ART… - O suprimento de água a qualquer edifício poderá ser feito por meio de poços freáticos,
artesianos , ou semi- artesianos, segundo as condições hidrológicas locais e a demanda
existente deste que inexista em funcionamento na área sistema público de abastecimento de
água potável e esgotos sanitários.
ART… - Os poços freáticos deverão ser adotados:
I - Quando o consumo de água previsto for suficiente para ser atendido mediante poço raso;
II - Quando as condições do lençol freático permitirem volumes suficientes em relação ao
consumo previsto.

A localização de poços freáticos deverá ocorrer

I - no ponto mais alto possível do lote ou do terreno que circunda o edifício


II - no ponto mais distante possível do escoamento subterrâneo proveniente de focos
prováveis de poluição devendo sua abertura verificar-se na direção oposta;
III - em nível superior as fossas, depósitos de lixo, estrumeiras, currais, pocilgas e galinheiros,
dos quais deverá ficar a distância mínima de 15,00m quinze metros)
2 - O diâmetro mínimo do poço freático devera ser de 1,45m ( um metro e quarenta e cinco
centímetros)
3 - A profundidade do poço varará conforme as características do lençol freático, devendo ter
a máxima profundidade permitida pela camada impermeável de sorte a obter-se um
armazenamento de água de pelo menos 1\3( um terço) do consumo diário,
4 - O revestimento lateral poderá ser feito por meio de tubos de concreto ou de paredes de
alvenaria de tijolo.
5-A tampa do poço freático devera obedecer as seguintes condições:
I- ser de laje de concreto armado, com espessura adequada;
II- estender-se 0,30m(trinta centímetros) no mínimo, além das paredes do poço;
III- ter a face superior em declive de 3% (três por cento), a partir do cento;
IV- ter cobertura que permita a inscrição de um circulo de diâmetro mínimo igual a
0,50m( cinquenta centímetros) para inspeção, com rebordo e tampa com fecho.
6- Os poços freáticos deverão possuir no seu retorno:
I- valetas para evitar as enxurradas;
II- cerca para impedir o acesso de animais.
ART… - Os poços artesianos ou semi-artesianos serão utilizados nos casos de grande consumo
de água e quando o lençol permitir a captação de volume suficiente de água em condições de
potabilidade.
ÚNICO - Além do teste dinâmico de vazão e do equipamento de elevação, os poços artesianos
deverão ter encaminhamento e vedação adequada, que assegurem absoluta proteção
sanitária.
ART… - Na impossibilidade de suprimento de água no prédio por meio de poços ou existindo
conveniência técnica ou econômica, poderão ser adotadas outras soluções de suprimento
como fontes, córregos e rios, com tratamento, asseguradas as condições mínimas de
potabilidade.
DAS INSTALAÇÕES DAS LIMPEZA FOSSAS

ART.. - As instalações individuais ou coletivas de fossas serão feitas onde não existir rede de
esgotos sanitários, devera obedecer as seguintes condição:

I- E vetado a instalação de fossas dentro de logradouros e área púbica;

ART… - Para a instalação de fossas, serão considerados os seguintes fatores:

I- a instalação será feita em terreno seco, drenado e acima das águas que ocorrem na
superfície;
II- o solo deverá ser, preferencialmente, argiloso, compacto;
III- a superfície do solo devera estar livre de poluição e contaminação;
IV- as águas do subsolo devem ser livres, preservadas da contaminação pelo uso da fossas;

Art. 23 - É obrigatório a instalação e uso de fossas sépticas e sumidouros onde não houver
rede de esgoto sanitário, sendo sua construção e manutenção da responsabilidade dos
respectivos proprietários.
Art. 24 - As fossas sépticas deverão ser construídas de acordo com as exigências da Lei de
Edificações do Município, observadas, na sua instalação e manutenção, as prescrições da
ABNT.V. Norma NBR 7229 ABNT, pág . 189.
Art. 25 - No planejamento, instalação e manutenção das fossas, que não podem situar-se em
passeios e vias públicas, observar-se-ão:
I - devem ser localizadas em terrenos secos e, se possível, homogêneos, em área não coberta,
de modo a elidir o perigo de contaminação das águas do subsolo, fontes, poços e outras águas
de superfície;
II - não podem situar-se em relevo superior ao dos poços simples nem deles estar com
proximidade menor que 15,00 m (quinze metros), mesmo que localizados em imóveis
distintos;
III - devem ter medidas adequadas, não podem possibilitar a proliferação de insetos e, a
manutenção, ser bem resguardados e periodicamente limpos, de modo a evitar a sua
saturação;
IV - os dejetos coletados em fossas deverão ser transportados em veículos adequados e
lançados em locais previamente indicados pelo órgão competente de Prefeitura.
Parágrafo único - Os sumidouros devem ser revestidos de tijolos em crivo ou sistema
equivalente, sendo vedados com tampa de concreto armado, provida de orifício para a saída
de gazes, cumprindo ao responsável providenciar a sua imediata limpeza no caso de início de
transbordamento.

REDE OU MALHA PUBLICA

Art… - Qualquer tipo danificação em rede de água, esgoto e pluvial por pessoa física ou jurídica
será atuado pela Secretaria de Obra ou SAAE, e tem 24hs para substituição do material
conforme o que foi danificado.

ÚNICO …Ultrapassando 24hs depois da atuação dada pela Secretaria de Obra e o SAAE o
infrator recebera uma multa de 300 UFM por dia.
DO TRANSPORTE DE GÊNEROS ALIMENTICIOS

ART.61 - A instalação e utilização de aparelhos ou velas filtrantes, destinados a filtração de


água em estabelecimentos de utilização coletiva industriais e comerciais de gêneros
alimentícios, dependerão de previa autorização instruções da entidade pública competente.
I- Os aparelhos ou velas filtrantes deverão ser proporcionais a quantidade de água estimada
para o consumo do estabelecimento em causa.
II- Os aparelhos e velas filtrantes deverão ser permanentemente limpos a fim de assegurar as
necessárias condições de higiene.

ART.69 - O gelo produzido para uso alimentar devera ser fabricado com água potável, livre de
qualquer contaminação.

I- Plano de controle microbiológico da água, higiene periódica da caixa de água


II- O armazenamento água deve ser em tanque ou reservatório sendo seu material em aço
inox.
III- O local de produção deve ter a certificação e relatórios pelas empresa especializada em
desinsetizadoras o controle de pragas: Proteção contra insetos e roedores
IV- higienização adequada no ambiente de área de trabalho, equipamentos e utensílios usados
na fabricação
V- A água potável utilizada como matéria prima deve atender aos parâmetros de qualidade
estabelecidos na diretriz mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), atendendo as
Físico-químicas, Microbiológicas e Macroscópicas.

ART. 441 – Para construir muros de marcação ou de proteção de terras, bem como executar
obras de canalização de águas ou de revestimentos e sustentação de margens de cursos de
água, barragens e açudes, é obrigatório existir projeto aprovado e a respectiva licença
fornecida pela Prefeitura.

HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

No interesse da preservação da higiene dos logradouros públicos, é proibido:


I - lançar neles o resultado de varreduras, poeira de tapetes e outros resíduos, inclusive
graxosos, terras excedentes, entulhos, ou quaisquer objetos de que se queira descartar;
II - arremeter substâncias líquidas ou sólidas, através de janela, portas e aberturas similares,
ou do interior de veículos;
III - utilizar para lavagem de pessoas, animais ou coisas as águas das fontes e tanques neles
situados;
IV - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer a
sua limpeza e asseio;
V - promover neles a queima de quaisquer materiais;
VI - lançar-lhes ou permitir que neles adentrem as águas servidas de residências,
estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviços, inclusive as provenientes
da lavagem de pátios e quintais excetuadas as resultantes da limpeza de garagens residenciais;
VII - canalizar para as galerias de águas pluviais quaisquer águas servidas.
Parágrafo único - As terras excedentes e os restos de materiais de construção ou de
demolição deverão ser removidos, pelo proprietário, paras os locais oficialmente indicados
pela Prefeitura

Art. 8º - Relativamente às edificações, demolições ou reformas, além de outras vedações, é


proibido:
I - utilizar-se dos logradouros públicos para o preparo de concreto, argamassas ou similares,
assim como para a confecção de forma, armação de ferragens e execução de outros serviços;
II - depositar materiais de construção em logradouro público;
III - obstruir as sarjetas e galerias de águas pluviais;
IV - comprometer, por qualquer modo ou sob qualquer pretexto, a higiene dos logradouros
públicos.

Art. 9º - É proibido construir rampas nas sarjetas, assim como impedir ou dificultar o livre e
natural escoamento das águas pelos logradouros públicos.

DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS, DOS ESTABELECIMENTOS


COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Art. 15 - Não é permitido que as canalizações de esgotos sanitários recebam, direta ou


indiretamente, águas pluviais ou as resultantes de drenagens.
§ 1º - As águas pluviais ou de drenagem provenientes do interior de imóveis, em geral,
deverão ser canalizadas, através do respectivo imóvel, rumo à galeria pluvial existente no
logradouro ou, no caso de inexistência desta, para as sarjetas.
§ 2º - Quando, pela natureza e/ou condições de solo, não for possível a solução indicada no
parágrafo anterior, as referidas águas deverão ser canalizadas através do imóvel vizinho que
oferecer melhores condições, observadas as disposições do Código Civil.
V. arts. 1288 es segs. Da Lei n° 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Art. 17 - Os reservatórios de água potável existentes nos edifícios deverão satisfazer às


seguintes exigências:
I - oferecerem absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam
contaminar e/ou poluir a água;
II - serem dotados de tampa removível ou abertura para inspeção e limpeza;
III - contarem com extravasador com telas ou outros dispositivos que impeçam a entrada de
pequenos animais ou insetos.
Parágrafo único - No caso de reservatório inferior, observar-se-ão também as precauções
necessárias para impedir sua contaminação por instalações de esgoto.

DA CONSTRUÇÃO DOS MUROS DE SUSTENTAÇÃO

Art. 95 - Quando o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao do logradouro
em que o mesmo se situe, será obrigatória a construção de muros de sustentação ou de
revestimento das terras.
21Parágrafo único - Além das exigências estabelecidas neste artigo, será obrigatória a
construção de sarjetas ou drenos para o desvio de águas pluviais e de infiltração, que possam
causar dano ao logradouro público ou aos vizinhos.
Art. 96 - É obrigatória a construção de muros de sustentação no interior dos terrenos e nas
divisas com os imóveis vizinhos quando, por qualquer causa, terras e/ou pedras ameaçarem
desabar, pondo em risco a incolumidade de pessoas ou animais ou a integridade de
construções ou benfeitorias.

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