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Estou no caminho certo e planejado?

2022/2023/2024
- O que melhorou?
- O que precisa de reflexão?

Como está a minha maturidade profissional?

Quais são os pontos de melhoria?

Quais são os pontos para fortalecer?


Essa semana quando essa atividade de fazer uma reflexão foi posta em prática, foi
muito difícil fazer a avaliação profissional desvinculando da visão pessoal. E sendo impossível
dividir o William profissional do pessoal, fiz uma avaliação geral. Então acredito que apesar de
acontecer variações e curvas no caminho, mostrando atalhos ou caminhos mais longos ainda
estou me encaminhando para o objetivo planejado. Percebo que toda essa trilha mais longa
ainda assim é necessária, pois ao longo do caminho agreguei diversas características, posturas
e conhecimentos que eu nem sabia que eram necessários.

Desta forma percebo que nem sempre os fins justificam os meios, que quando se trata
da nossa história de vida e objetivos, os meios são fundamentais, e se eles forem tortuosos
antiéticos e errados, o fim perde o seu propósito.

Buscando exemplificar isso, temos a pirâmide de Maslow que é divida em 5 categorias,


fisiológica, segurança, social, estima e realização pessoal. Eu acredito que na minha vida eu já
atingiu os 3 primeiros níveis, pois tenho várias necessidades sanadas, comida, água, abrigo,
proteção, estrutura para meios de saúde, família, amor e amigos e estou em busca do quarto
nível (estima). Obvio que para concluir o caminho certo e planejado, preciso atingir o topo da
pirâmide e ter realização pessoal. Mas em hipótese alguma posso esquecer dos 3 primeiros
níveis atingidos, assim como não posso negligenciar o nível quatro buscando direto a solução
final.

Então quando eu faço essa pergunta sobre o caminho que estou trilhando, o primeiro
questionamento que fica sempre é, o William que está no nível 4 da pirâmide é o mesmo que
dos níveis anteriores? É o mesmo William que estava nesse nível quando os 3 primeiros eram
providos pelos meus pais?

A resposta certamente é não, pois os meios importam e transformam, e o “eu atual” só


pode buscar a parte profissional, porque a parte pessoal já está resolvida.

Então olhando para esse eu profissional que busca a estima, percebo que o caminho já
começou a ser trilhado. O primeiro item que melhorou foi o autoconhecimento, eu sempre fui
confiante e não acho isso um defeito, mas confiança em excesso é como olhar diretamente
para o sol, brilhante, mas nos cega. Cega para a verdade de que possuímos defeitos e que esses
defeitos precisam ser trabalhados para que não continuem a se repetir.

Nesse sentido o que precisa de reflexão sobre minha postura, é a imagem existente da
minha pessoa perante aos colegas, eu lembro de um ponto muito especifico da minha vida que
aconteceu em 2013, onde fui para uma semana acadêmica da contabilidade à contragosto e lá
ouvi uma palestra que jamais esperaria e as duas lições tiradas e que me marcou foram, não
devemos perder tempo da nossa vida fazendo o que não gostamos (o que me fez ver que
deveria ir atras da engenharia ao invés de insistir na contabilidade) e a coisa mais difícil é
mudar a tua imagem profissional depois que essa imagem já está formada na mente coletiva.

Então tivemos a nossa janta pós Team Building, e tivemos todos os fatos que se
sucederam ao evento e eu percebi que ninguém duvida das minhas capacidades ou habilidades
profissionais, mas que apesar de todos terem feito parecido ninguém duvidou ou ficou
surpreso com o desfecho no dia seguinte, isso me fez pensar qual a extensão do “vida louca” os
outros me enxergam e o quanto isso está na mente coletiva das pessoas ao meu redor. Logo
como esse lado pessoal influencia negativamente no profissional.

Seguindo nesse raciocino, a minha maturidade profissional está sendo moldada, novas
camadas estão sendo criadas, outras estão sendo aperfeiçoadas constantemente e visando o
caminho que ela está indo e com foco no próximo “check point” dessa jornada, percebo que
essa imagem do William pessoal não precisa deixar de existir, não existe a necessidade de ser
outra pessoa, mas precisa mudar e aparar arestas.

Não o desejo de ser gestor dos meus atuais colegas, mas ainda assim sempre faço a
reflexão como eles me veriam nesse, se me achariam íntegro, respeitado, uma pessoa a ser
seguida? E percebo que não podemos ser tudo nessa vida, não posso ser a energia do caos que
gera o desconforto e a mudança, como também ser a energia que traz estabilidade. A melhoria
precisa sempre acontecer, sendo o meu próximo passo me desvencilhar dessa imagem
gradualmente, a cada ciclo ser menos “agressivo” com as minhas opiniões e atitudes, sendo
mais compreensivo visando o macro. Vai ser um caminho longo e árduo para desfazer essa
imagem, vai desprender muita energia, vai haver muitos erros a serem cometidos, mas cada
passo é um degrau mais perto do objetivo.

Tendo em vista o que foi falado acima, gostaria de trazer um pensamento TAOISTA para
dar seguimento a esse texto, “o universo está constantemente te mostrando sinais e situações
que te ajudam a refletir sobre a vida e te oportunizando a ser uma pessoa melhor”.

Apesar de não ser um praticante do taoismo, essa semana o universo conspirou para
mim uma situação que trouxa à tona todos os acontecimentos vividos nesse mês. Uma pessoa
veio até eu pedir ajuda para uma prova de cálculo na faculdade, no mesmo instante lembrei do
meu discurso no Team Building sobre disseminar o conhecimento, mas logo percebi que a
intenção era outra, a pessoa não estava atras de materiais ou conhecimentos para ir bem na
prova, mas sim de alguém que fizesse a prova online para ela, inclusive contou que tinha uma
parcela de alunos dispostos a pagar para fazer essa prova, o professor em questão que seria
sacaneado é o Denílson, professor citado no Team Building.

Logo um dilema foi instaurado, ser o agente do caos que receberia um bom valor em
dinheiro de forma rápida sem se importar com o aprendizado dos alunos e o principal dando
uma rasteira numa das pessoas que eu tenho referência de profissional ou fortalecer o
indivíduo que eu quero ser, correto, ético e consistente. Após um breve debate interno,
cheguei na seguinte resolução ajudei a menina com todo o material que eu tinha
(gratuitamente), sugeri a ela o que fazer na prova e desejei sorte. Em seguida comuniquei o
professor sobre a falha no processo dele, como desfecho dessa situação o professor me
agradeceu e mudou o método impedindo que a prova seja feita por outra pessoa.

Isso me trouxe um novo sentimento que não tinha sido experimentado antes, pois não
me trouxe satisfação em dificultar a vida desses alunos em prol do que é certo (pois o novo
método acabou por tirar ferramentas que seriam disponibilizadas), muito menos me trouxe
vergonha ou arrependimento de ter falado. Apenas um sentimento de decisão acertada.

Por fim, você me chamou de Kaizen, então trago uma filosofia da KABINDA, passada
por um espírito que também está em evolução, “todos somos espíritos em aprendizado, cada
dia nosso na terra estamos aqui para sermos pessoas melhores, temos o livre arbítrio de
escolhermos se queremos ou não buscar essa evolução, mas dever praticarmos esse
progresso”.

PS: Me permiti um devaneio na hora de escrever as respostas e trazer elas num formato de texto, devido
maio ter sido um mês atípico, espero não ter fugido da proposta inicial.

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