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Capítulo XIII

Ano da morte de
Ricardo Reis
José Saramago
Indíce: 5
Personagens
5 Contextualização histórica
1
Capítulo XII 5
Espaço
2
Capítulo XII 5
Recursos expressivos
3
Personagens 5
Intertextualidade
4
Relações amorosas 5
Conclusão
5
Kahoot
Capítulo XII

Ricardo Reis envolve-se com Lídia, a sua empregada de casa e


torna-se assunto para as vizinhas do 1º e 3º andar.
Ricardo Reis escreve uma carta a Marcenda.
Reis procura emprego, indo substituir temporariamente um colega
especialista em cardiologia e pneumologia. Esta situação leva-o a
escrever novamente a Marcenda.
Por último, Marcenda responde que o visitará no seu consultório
Capítulo XIII

Conversa emotiva entre Ricardo Reis e Fernando Pessoa junto à estátua do


adamastor.
A caminho de casa, Ricardo Reis depara-se com Victor da PVDE, e
conversam sobre Salazar e Hitler.
Ricardo Reis seduz Lídia, durante as limpezas, mas não corre como
esperado.
Marcenda aparece no consultório de Ricardo Reis, e ele propõe que se
casem, mas a proposta é recusada.
Conversa de Pessoa com Ricardo Reis

Este encontro é o sétimo entre Ricardo Reis e Pessoa desde


o ínicio da obra
Estão junto à estátua do Adamastor e conversam sobre as
relações amorosas de Ricardo Reis (Lídia e Marcenda),
sobre a vida e sobre a morte e por fim sobre a obra
Mensagem .
Enconto com Vitor

A conversa dos dois extênde-se a caminho de casa e pelo


caminho Ricardo Reis depara-se com Vitor, que era polícia de
defesa e vigilância do Estado.
Este encontro leva-os, enquanto caminham até casa, a falar da
ida de Reis à policia e do questionário feito pela PIDE.
Enconto com Vitor

Fernando Pessoa e Ricardo Reis chegam assim a casa e Reis vai


então buscar os jornais para ler notícias a Pessoa.
- "Ricardo Reis levantou-se, Vou aquecer café, volto já, Olhe,
Ricardo, como nós estávamos a falar de jornais, chegou-me a
curiosidade de saber as últimas notícias, será uma maneira de
acabarmos o serão" (P.329)
Reis seduz Lídia

Na manha seguinte, cansado da noite longa que teve, Ricardo


Reis seduz Lídia enquanto esta fazia as limpezas
Porém enquanto se envolvem revela-se impotente e afasta-a, o
que a faz sentir triste e sem saber o que se estava a passar
sentindo-se inferior
Ele fica assustado e manda-a preparar-lhe o banho e sair
Pedido de casamento

Dias após o incidente com Lídia, Ricardo reis recebe no seu


consultório Marcenda e depois de muita conversa pede-a em
casamento, porém ela não aceita e explica a causa de recusar o
pedido, este devia-se ao facto de considerar que os dois nunca
seriam felizes.
Pedido de casamento

"Marcenda, case comigo, disse Ricardo Reis, ela olhou-o, subitamente pálida,
depois disse, Não, muito devagar o disse, parecia impossivel que uma palavra
tão curta levasse tanto tempo a pronunciar, muito mais tempo do que as outras
que disse depois, Não seríamos felizes." (P.344)
Relações amorosas

Sentimento de Lídia não é


correspondido por Ricardo Reis

O sujeito poético vive divivido pela


atração e pela vergonha de ser
visto com a pobre criada

Relação sem futuro devido ás


diferenças sociais Lídia e Ricardo Reis
Relações amorosas

Relação mais platónica do que física

Novamente uma relação sem futuro

Apesar da troca de cartas, Marcenda


não cede à sedução de Ricardo Reis
recusando o pedido de casamento
Marcenda e Ricardo Reis
Personagens

Ricardo Reis Lídia Fernando Marcenda Vitor


Pessoa
Ricardo Reis

Personagem principal do romance


Autónomo
Médico
Educado e correto
Gosta de ler jornais e de se informar sobre o que se passa ao seu redor
Lídia

Humilde
Uma das 3 musas referidas nas Odes de Ricardo Reis (Neera,Cloe e Lídia)
Empregada do Hotél
Baixo estatuto social
Fernando Pessoa

Fantasma
Pescoço alto e delgado
Pele clara e fato preto
Bigode
Irónico
Marcenda

Pertencia á alta sociedade


Assume uma posição passiva perante o mundo
Não se entrega totalmente ao amor
Mão esquerda paralisada
Vitor

Foi reconhecido por Ricardo reis pelo seu cheiro peculiar


Agente da Polícia de vigilânca e defesa do Estado (PIDE)
Misterioso
Acontecimentos históricos

Crise política espanhola

Política expansionista Alemã

Salazar e forças políticas


Espaço

Miradouro de Santa Catarina


-Estátua do Adamastor
O seu apartamento
O seu consultório
Rua do alecrim
Recuros Expressivos

Antítese:

"Bebia de mais, levantava-se da mesa a cair" (P.321)


Enumeração:
"e ela apareceu entreportas, ainda com a chave, o pão, o leite e o jornal nas
mãos"(P.334)
"a sobrevoar a cidade de Lisboa, o rio, as casas, as pessoas param nos
passeios, saem das lojas, debruçam-se das janelas dos eletricos, vêm às
varandas, chamam umas pelas outras para partilharem a maravilha" (P.337)
Recuros Expressivos

Sinédoque:
"portugal é cristo e cristo é portugal recurso expressivo" (P.331)

Repetição e ironia:
"Ai esta terra, ai esta gente, e não pôde continuar, havia agora lágrimas
verdadeiras nos seus olhos, Ai esta terra, repetiu, e não parava de rir"
Iniciação

Fernando Pessoa: "Iniciação": "Neófito, não há morte".

"Um dia você escreveu Neófito, não há morte,


Estava enganado, há morte, Di-lo
agora porque está morto, Não, digo-o porque
estive vivo, digo-o, sobretudo, porque nunca
mais voltarei a estar vivo"
Mensagem

"Eu a julgar que tinha ido longe de mais no


atrevimento quando na Mensagem chamei
santo a Portugal"
Adamastor

Luís de Camões: Referência do Adamastor (Lusíadas)

"Fernando Pessoa, está lúcido agora quando o


vê sentado, de costas, no banco mais próximo
do Adamastor"
Kahoot
Alexandra Machado

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