Você está na página 1de 30

AS

SOMBRAS

DO Manicômio

Autor: Guilherme Cabral Roque

Sumário:
Capítulo 1 - Dr. Gorbatchev.

Capítulo 2 – Incêndio no Gerador.

Capítulo 3 – Manicômio
Assombrado.

Epílogo

Capítulo 1 - Dr. Gorbatchev.


Dr. Ivan Gorbatchev nascera na Rússia
em Novosibirsk, no ano de 1963. Seu pai
morrera quando ele tinha apenas sete anos,
isso abalara muito sua vida principalmente no
ginásio. Porém, era um aluno exemplar no
colégio, tinha boas notas, fazia suas tarefas
escolares, entretanto, era diferente das outras
crianças, sempre estava envolvido em brigas,
ofendia os professores, tinha o histórico de
uma criança cruel, desfrutava do hábito de
torturar insetos e animais. Ele até chegou uma
vez, a comprar um veneno, para envenenar os
cachorros da vizinha, apenas para alimentar
seu prazer, em vê-los agonizando, a maldade
o deixava feliz, mas ninguém percebia.

Já adolescente, Ivan foi expulso de sua


última escola em Novosibirsk, pois ao brigar
com um estudante mais velho, tirou um
canivete da bolsa, e cortou a barriga do
menino, deixando-o internado por uma
semana.

Em 1984, Gorbatchev entrara na


Universidade Estatal Médica de Kursk, onde
estudou por oito anos e se especializou em
psiquiatria. Mas, Ivan não estava satisfeito na
Rússia, precisava de um novo emprego, lá
não era tão valorizado e tinha brigado com os
donos do hospital psiquiátrico em que estava
trabalhando. Com seus trinta anos se mudou
para Ames, uma pequena cidade dos Estados
Unidos. O que na verdade lhe importava, era
a boa oportunidade de emprego que
conseguira um manicômio, que ele enviara
seu currículo e foi aceito. Este ficava
aproximadamente dez quilômetros de Ames,
além do manicômio, este local mais isolado,
era onde ficavam as torres de energia da
cidade, as fábricas da região e um presídio.
Com o tempo, Ivan começou a ser
notado, destacando-se não só na sua cidade,
como também na região, sendo considerado
um dos melhores médicos psiquiatras do
estado. Seu salário foi aumentando cada vez
mais, e a quantidade de pacientes também.
Então, ele e o dono do hospício, decidiram
fazer um acordo de construir uma nova ala do
prédio, em que apenas Dr. Gorbatchev e os
outros médicos, que para ele começariam a
trabalhar, poderiam atuar.

Naquele tempo havia muitas doenças


que não tinham cura, a maior parte das
pessoas ia adoecendo ao longo dos anos e
sofriam cada vez mais ou morriam, Dr.
Gorbatchev ficava intrigado com isso, ainda
mais porque via todas aquelas pessoas
morrerem, em um curto período no
manicômio. Com isso Dr. Gorbatchev decidiu
montar um laboratório clandestino, onde
realizaria suas pesquisas para ajudar as
pessoas portadoras de tais doenças. O que
lhe motivou em suas buscas cientificas, foi um
dos seus pacientes que portava uma doença
rara, semelhante a que chamamos hoje em
dia, de Doença de Parkinson. Esta, com o
tempo aumentavam-se os casos de pacientes
portadores nos EUA.

No início do tratamento, não estava


dando certo, Dr. Gorbatchev não conseguira
encontrar uma forma curar a doença, que se
apareciam mais com o passar do tempo. Após
fazer alguns exames no paciente, o Doutor
percebeu que a doença era causada pela falta
de dopamina, e ia causando problemas
cerebrais no paciente, isso o ajudou para
montar um medicamento que tinha a função
retardar os sintomas. Dentro e um curto tempo
o remédio teve um efeito positivo, mas após
alguns meses os pacientes que, o, enjeriram
começaram apresentar efeitos colaterais,
piores que a própria doença. Passar de
período alguns dos doentes morreram em
razão do medicamento criado por, Dr.
Gorbatchev. O Doutor entrou em estado de
pânico, tinha a consciência pesada por ter
matado aquelas pessoas. Em dias, ele
começou ficar paranóico, parou de trabalhar,
todos percebiam que estava diferente,
agitado, seus batimentos cardíacos
aumentaram e tinha dificuldades ao respirar.

Um dos médicos que trabalhara com


Dr. Gorbatchev, chamado Andrew Collins, fora
lhe visitar, este estava preocupado com ele
pelos dias que ficara sem ir ao manicômio.
Gorbatchev demorara em abrir a porta, mas
quando abriu seu amigo viu sua aparência
acabada, a voz fraca e o corpo abatido. De
início Gorbatchev hesitou em contar o que
ocorria, mas aos poucos foi revelando. Ele
dissera ver as pessoas que morreram,
estavam falando com ele. Andrew sugeriu a
Gorbatchev que procura se alguma ajuda,
mas isso só piorou a situação, deixando-o
desesperado, e assim Andrew lhe pediu
desculpas e foi embora.

Meses depois a polícia fez autópsia dos


corpos dos pacientes, e descobriram uma
substância em seus corpos que causou a
destruição das células e mutação genética. A
investigação no manicômio começara, a
polícia queria todas as listas de remédios
entregues, e a ficha dos pacientes mortos com
todos os atendimentos. Durante as
investigações começaram a suspeitar de
Gorbatchev, um médico no mento
desaparecido desde o incidente, então foram
investigar sua parte do manicômio. Lá
encontraram uma página arrancada de um
diário, que os ajudaram a descobrir o
laboratório clandestino, uma delas dizia:

“A pesquisa está terminada, a


substância teste, já foi injetada nos
pacientes, só estou preocupado com as
reações que seus corpos estão
apresentando, mas, afinal oque fiz de
errado? Meu erro está me
assombrando desde então, um deles
está entre a vida e a morte, ao
descobrirem o que fiz, serei procurado
com certeza, mas o que me pesa não é
isso, é a morte de pessoas de quem
tanto me dediquei.”

Em busca de mais provas concretas, a


polícia encontrou em uma espécie de estufa, a
substância que fora encontrada nos
cadáveres. Assim, estava confirmado que Dr.
Gorbatchev era causador da morte de quatro
pacientes do Manicômio de Ames.
Em poucas horas os policiais já
estavam na casa de Gorbatchev, quando ele
escutou a sirene estava sentado em sua
poltrona, olhou para criado mudo, onde estava
uma arma, deixada propositalmente, e ficou
pensando nos minutos que tinha até
chegarem a sua porta. Chegando a sua porta,
a polícia tocou a campainha várias vezes,
porém Gorbatchev não abriu a porta, então
tiveram de arrombá-la, deparando diretamente
com a sala, e lá estava ele, sentado com uma
arma apontada com para cabeça. Quando ia
apertar o gatilho um dos policiais ligeiramente
atirou em sua mão, o impedindo de que se
matasse.
Capítulo 2 – Incêndio no
Gerador.

Cinco anos se passaram da prisão de Dr.


Gorbatchev, e ele ainda não tinha pagado ao
menos a metade da pena, o manicômio já não
tinha a popularidade e a eficiência de antes,
em razão dos boatos que repercutiram sobre
a cidade e que Andrew tomou a ordenança
deixada por Gorbatchev.

Em uma noite, de um dia qualquer,


provavelmente devido as grandes chuvas e os
fortes ventos que ocorreram naqueles dias,
houve um curto-circuito, que causou um
superaquecimento das torres de energia da
cidade, que deu origem a um incêndio na
estação elétrica. O fogo foi se espalhando
pela floresta, e atingiu a área onde ficavam o
Manicômio de Ames e o presidio, onde o Dr.
Gorbatchev. Os médicos conseguiram sair do
prédio, porém a maior parte dos pacientes
possuíam doenças que os impedia de correr.
Após serem informadas as ordens superiores
enviaram ônibus salvar as vítimas do fogo.
Tiveram de parar de socorrer as pessoas, pois
em um momento o fogo passou do limite, que
os ônibus podiam chegar, poucas pessoas
foram salvas, a grande maioria médicos. Com
as pessoas retiradas do local o corpo de
bombeiros tomou posse da situação, para
tentar apagar o incêndio.

Nessa altura, os presos estavam sendo


transportados para o presídio de Nevada, era
a cidade mais próxima, que possuía as
condições adequadas, para prender os pesos.

Mesmo com ajuda do exército, o


Estado não tinha muito controle da situação,
pois havia uma quantidade de presidiários,
muito grande. Com os detentos divididos nos
ônibus, os militares iniciaram a conferencia de
cada um dos presidiários que ali em Ames
estavam presos.

No entanto, no final perceberam, que


faltavam quatro detentos, e o que mais os
assombrou, foi que um deles era Dr.
Gorbatchev. As chances de encontra-los
naquela floresta gigante, e ainda com fogo,
eram praticamente nulas.

Nesses cinco anos de prisão, Dr.


Gorbatchev se transformou em uma pessoa
totalmente diferente, semelhante à criança
que foi, mas pior. Os guardas que
monitoravam o presídio, que, o conheciam, ou
já tinham ouvido ao seu respeito, disseram,
que ele se mostrou uma pessoa fria, cruel,
violenta e vingativa, se juntando com um dos
piores grupos de detentos do presídio, eram
todos assassinos.
Anos depois, o local onde se ficava o
manicômio, permaneceu completamente
abandonado. Quase tudo foi destruído, o que
sobrou foi, uma pequena parte do manicômio,
terrestre e outra subterrânea. Nenhuma
pessoa ia naquela área, em razão de haver
um boato, de ser assombrada, pelos que lá
morreram. Quanto à Gorbatchev, nunca o
acharam, depois de ter, o perdido na floresta,
naquela noite, fecharam o caso de sua
procura.
Capítulo 3 – Manicômio
Assombrado.

Meu nome é Martin Turner, nasci e


moro em Ames. Trabalho como pesquisador,
e tenho um site na internet, em que posto
vídeos sobre as assombrações e entidades,
que as pessoas dizem ver, ou que estão, as
perturbando, nos EUA.

Um caso que abalou muito a todos, foi


o incêndio do Manicômio de Ames, em que
dizem ter assombrações, das pessoas que lá
morreram. Se minha equipe e eu
conseguíssemos flagrar algo neste local, seria
nossa primeira prova concreta, de que essas
entidades, assombram realmente Ames.

Consegui reunir três pessoas para irem


junto a mim ao manicômio. Blaine Moore, um
policial, qual trabalhou no presidio de Ames,
que esteve no dia do incêndio e disse ter visto
eventos paranormais naquela floresta. Alice
Hill, uma psiquiatra, que já havia trabalhado
com Dr. Gorbatchev, qual estava intrigada
com os vultos, que ele dissera ver no
manicômio, e talvez procurar algum diário, ou
as anotações que Gorbatchev costumava
fazer. Norman Walker, um escritor qual estava
indo, por causa, de estar escrevendo um novo
livro, sobre, as entidades existentes em nosso
mundo, e precisava de inspiração.

Não foi difícil os encontra-los, publiquei


em meu site, que estava precisando de
pessoas, para seguir junto de mim ao
Manicômio de Ames e me reuni com eles em
meu apartamento, para decidirmos como tudo
seria feito.

Após organizarmos os itens


necessários, como principalmente as câmeras
com visão noturna, e as lanternas, um dia
antes da partida, determinamos que
partiríamos à noite, porque a policia poderia,
nós impedir de ir até o manicômio.

No dia seguinte partimos. Todos nós


estávamos muito ansiosos, minhas mãos
suavam muito. Uma chuva fraca começou
bem no mento que estávamos a caminho, no
entanto, caiam raios com um som exuberante.
A vista da estrada era escura, porem podia-
se, enxergar brevemente, a floresta de cinzas.
Logo a frente conseguia-se ver, um prédio
semi caído ao chão.

Ao chegarmos, estava tudo muito


quieto, só escutávamos o som dos grilos, e
dos raios. O prédio estava com aparência
velha. Em um dos muros dava-se para ver os
tijolos, algumas janelas estavam quebradas e
as cinzas cobriam a pintura da parede.

Não havia como entrarmos pela frente,


estava coberta de destroços. Não havia
nenhuma forma de entrar pelo primeiro andar,
então, enquanto procurávamos, Norman
encontrou uma janela aberta no segundo
andar, esta, era única forma, de nós
entrarmos. Sem sabermos oque fazer, Blaine
foi até o carro, e logo voltou com uma corda
na mão. Ele a jogou ao alto e deu um nó, em
uma ferragem, exposta do murro e disse:

– Vou subir primeiro e testar a corda. E


quando eu disser vocês subam. Tudo bem?

– Sim – nós dissemos

Depois que ele chegou ao topo, mandou-


nos subir. Quase todos já estavam dentro do
prédio, só faltava Alice. Enquanto ela estava
subindo, o tijolo que ela apoiava quebrou,
fazendo com que ela, balançasse de um lado
para o outro. Todos tivemos que puxar a
corda, para que ela conseguisse subir.

Por dentro tudo estava bagunçado,


havia muitas coisas jogadas no chão: macas,
cadeira de rodas, panos, roupas hospitalares.
Além disso, não tinha luminosidade alguma,
tivemos de ligar nossas lanternas.

Eu tomei a frente, e começamos a andar


pelo corredor escuro. Tinha muitas portas, a
maioria encontrava-se trancada, mas uma a
frente de nós, estava semiaberta. Ao me
aproximar, a porta se moveu lentamente, e
fechou com toda força.

Todos nos paramos, e ficamos em silêncio


por um minuto, e de repente, escutei passos,
se aproximando cada vez mais da porta.
Estava tremendo, mas ousei pegar a câmera
na minha bolsa, nada se passava na tela da
câmera. Logo, Blaine chegou do meu lado, e
com a voz calma e baixa, disse:

– Já que chegamos até aqui, para descobrir o


que rola nesse manicômio, vamos lá! Abra
essa porta.

Seguindo oque ele me dissera, coloquei


a mão na maçaneta, e a girei lentamente.
Quando, a, abri, avistei um tipo de are de
lazer para os pacientes, que lá estavam
internados, uma estante de livros estava caída
no chão, livros e folhas esparramados por
toda superfície do cômodo. Uma das janelas
estava batendo constantemente, por causa de
um forte vento frio, que entrava por ela.

Em uma mesinha encontrei uma folha de


caderno, aparentemente uma anotação de
algum paciente, que dizia o seguinte:

“Ele nos prometeu que ia cuidar de


nós, depois do incêndio não tínhamos
onde ficarmos, a única escolha era
confiar nele. Após a cirurgia, tenho
sentido dores infernais, agora onde ele
está para me ajudar. O Dr.
Gorbatchev, tem nos tratado como
animais, tudo que ele pensava era em
sua pesquisa. Embora tenha curado
meu câncer, estou com meu rosto
deformado, e um buraco na minha
cabeça. Se um de nó, o, encontrar,
vamos mata-lo.”

Quando acabei de ler, deixei o papel cair no


chão, e gritei:

– Ele está aqui!

– Quem? – disseram todos espantados.

– Dr. Gorbatchev, diz aqui, que ele veio para


cá, no dia do incêndio. Ainda continuou, com
suas pesquisas nos pacientes, ou seja, deve
haver pessoas aqui. Vamos continuar
andando. – disse eu, atraído por todo aquele
mistério.

Mesmo não entendendo muito, oque eu


estava dizendo, me seguiram até a porta, para
continuar a procura. No instante em que eu
abri a porta, a luz de minha lanterna, chegou a
um corpo, do outro lado do corredor. Estava
agachado, tinha a pele pálida, aranhões e
feridas por toda pele, aparentemente era um
homem. Quando me aproximei, a respiração
do indivíduo aumentou, e então ele virou o
rosto para mim, e gritou:

– Ele está aqui, Dr. Gorbatchev voltou! Trouxe


mais torturadores para nos atormentar! Vamos
mata-los!

– O que? – dissemos juntos, espantados.

Dessa forma, saíram mais pessoas das


portas, que correram atrás de Norman, Alice e
Blaine, o homem que gritou me perseguiu, e
pulou em cima de mim, me fazendo bater a
cabeça, e desmaiar.

Acordei com uma dor de cabeça muito


forte, minha visão estava embaçada, uma voz
dizia seguidamente:
– Acorde! Acorde! Acorde!

Então prestei atenção na situação, eu


estava amarrado em uma cadeira de barbeiro,
em uma sala cheia de espelhos, e um homem
estava de costas para uma bancada,
assobiando, limpando certas laminas e
materiais médicos. Ele virou-se e disse:

– Oh! Finalmente acordou, você teria morrido,


se eu não chegasse a tempo. – disse com um
tom risonho.

Era um homem de aparência abatida,


tinha muitos cabelos brancos, no entanto não
era velho, tinha ferimentos por todo braço.
Sua vestimenta era uma calça, sapato de
couro, jaleco, uma mascara médica e usava
óculos.

Enquanto ele ainda me olhava, eu disse:

– Quem é você?!
– Meu nome é Ivan Gorbatchev, mas se
quiser pode me chamar de Doutor
Gorbatchev.

Fiquei espantado no momento,


Gorbatchev realmente estava naquele
manicômio. Ao mesmo tempo eu me sentia
apavorado, por estar de frente, com um
homem maníaco.

Logo após isso, Gorbatchev percebeu meu


desconforto e meu medo, de estar ali e me
disse:

– Não precisa ter medo, só irei fazer o


necessário. Nossa consulta começará, em
poucos minutos apenas me deixe terminar de
limpar, estes materiais.

Eu entrei em pânico, não conseguia me


livrar das amarras em meus pulsos. Ele
começou a escolher a navalha iria utilizar em
meu corpo, e disse:
– Você precisa enxergar os fatos de outra
maneira, a policia deve ter posto, em sua
cabeça, e a da população de Ames, uma
realidade falsa, eu não matei aquelas
pessoas.

– Acho que essa ira servir. – apunhando o


bisturi da mesa.

Em seguida Gorbatchev colocou a mão


em meu rosto, e inseriu o bisturi nas laterais
de meu olho, os, arrancando. Não aguentava
mais a tortura, em razão de ele ainda,
derramar álcool em cima da fratura, para
aumentar a dor.

Em uma situação de desespero, quando


Gorbatchev se virou, me libertei das amarras
e ligeiramente peguei uma lamina que me
estava próxima e cravei nas costas dele. Sem
perder tempo, abri a porta e sai daquela sala,
me deparando a um extenso corredor, com
portas uma seguida da outra, foi onde
encontrei os corpos de Norman, Alice e Blaine
jogados no chão, rodeados de sangue. O
único que se mexeu foi Blaine parecia estar
com poucos segundos de vida. Quando me
viu ficou impressionado, pois achara que eu
também estivesse morto.

Quando, o, levantei, ele olhou para


mim, e disse:

– Não adianta mais. Ele nos torturou o


máximo que pode Alice e Norman não
aguentou e morreu. Fuja deste lugar, não irei
aguentar ir com você, já estou prestes a
morrer. Vá!

Tomei uma decisão difícil daquela hora


e fui sem ele. Antes de chegar fora do
manicômio, peguei meu celular, que estava no
bolço, e liguei para a policia e expliquei tudo
que tinha ocorrido, dizendo principalmente
que tinha achado Dr. Gorbatchev.
No instante que eu estava entre a parte
de dentro do manicômio e a porta de saída,
Gorbatchev apareceu todo ensanguentado, e
fechou a porta. Logo disse:

– Você achou que ia se livrar de mim? Temos


que continuar sua consulta. – disse ele após
tirar uma faca gigante que escondia costas.

Antes que ele chegasse a mim para me


matar, a policia arrombou a porta do prédio, e
atirou em Gorbatchev, o matando de uma vez
por todas. Os policiais só chegaram tão
rápido, pois quando foram comunicados
estavam em uma pista, próxima ao local.
Epílogo

Após todo ocorrido, foi levado para um


hospital, e fizeram a retirada dos fragmentos
presentes em meus olhos, para depois
colocarem uma banda em volta do ferimento.
Porém, obviamente não recuperei minha visão
direita. Eu uso olho de vidro até os dias atuais.

Quanto ao meu trabalho, comecei a escrever


historias e publicar em um novo site, me tornei
praticamente um escritor.

O manicômio foi completamente destruído e


em seu lugar foi-se construído, uma pequena
fábrica de eletrodomésticos.

Você também pode gostar