19/02/2017

PULSÃO E INSTINTO
O Instinto
Comportamento animal, hereditário,
ocorre sempre da mesma forma em todos os
indivíduos de uma espécie
Teorias O Pulsão
Tem uma fonte, um estado de tensão
Psicanalíticas interna; tem um alvo, um objetivo, que é acabar
com a tensão em sua fonte, e tem um objeto que é
Profa. Dra Silvia Mayumi Obana Gradvohl aquilo que vai permitir à pulsão atingir seu alvo.
Universidade São Francisco
Campinas

Metapsicologia PULSÃO OU INSTINTO?

freudiana
Ter filhos
(Modelos teóricos
dinâmico, econômico,
topográfico)

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DESPRAZER – PRAZER
O Excitação
endógena
O Fonte externa
visão de acidente
O Fonte interna (orgânica)
fome
O Excitação
permanente
O Impossível suprimir completamente uma tensão que se
realimenta sem cessar
O Elevado nível de tensão que precisa ser descarregado
O Desprazer
manutenção ou aumento da tensão
O Prazer
descarregamento das tensões
PSIQUISMO
Prazer absoluto nunca é obtido, uma vez que
a descarga absoluta nunca é realizada.
Por quê?
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MODELO DINÂMICO
O Perspectiva mecânica
O Arco reflexo
O Fenômenos mentais = interação e de contra ação de
forças mais ou menos antagônicas (pulsões)
O Para Freud (1915) as pulsões são o representante
psíquico dos estímulos somáticos e tendem a baixar o
nível de tensão através da descarga de forma imediata,
porém existem contra forças que se oporão a essa
descarga (satisfação da pulsão).
1. Movimento contínuo da energia em direção ao
prazer absoluto.
2. Barra do recalcamento que se opõe à
movimentação da energia.
3. Energia que não transpõe a barra do
recalcamento e dá início a uma nova excitação.
4. Energia que transpõe a barra do recalcamento e
se exterioriza sob a forma do prazer
parcial inerente às formações do inconsciente.
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Um asceta que, para

MODELO DINÂMICO rechaçar a tentação da
O Jogo de luta entre o que impulsiona e o recalcamento que resiste carne (o recalcado),
refugiou-se aos pés da cruz
O A fonte de excitação receberá o nome de representantes
(recalcamento) e viu surgir,
recalcados horrorizado, a imagem de
uma mulher nua,
O As produções finais corresponderão a escapadas dissimuladas do
crucificada (retorno do) no
inconsciente subtraídas à ação do recalcamento lugar de Cristo.
O retorno do recalcado,
O Os derivados mascarados do recalcado chamam-se retornos
nesse caso, foi um
do recalcado, produtos do recalcado, ou ainda, produtos do compromisso entre a
mulher nua (parte visível
inconsciente do recalcado) e a cruz que a
sustentava (recalcamento).

Obra do autor
Félicien Rops (1833-1898)
“A tentação de Santo Antônio” MODELO ECONÔMICO
″Um monge ascético, O Energia psíquica – modo quantitativo
fugindo certamente das
tentações do mundo, volta- O O inconsciente esforça-se por descarregar sua excitação,
se para a imagem do obtendo prazer, o pré-consciente esforça-se por tentar
Salvador na cruz, mas esta impedir que essa descarga aconteça, já que esta produz
vai submergindo nas sensação oposta no consciente, a de desprazer.
sombras, e em seu lugar
ergue-se, radiante, a imagem
de uma voluptuosa mulher
nua, também crucificada″
Então....
(Freud)

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MODELO ECONÔMICO
O Essa energia restante circula sendo reinvestida e
repartida entre as diferentes instâncias, objetos e
representações.
Os três principais
O A energia das forças pulsionais e das forças repressoras
destinos das pulsões
que estão por trás dos fenômenos mentais é deslocável. sexuais:
O Algumas pulsões são mais fortes e mais difíceis de Recalcamento
reprimir, mas isto poderá ocorrer se as contra forças
Sublimação
forem igualmente poderosas.
Fantasia.
O A quantidade de excitação que pode ser suportada sem
descarga é problema econômico!

MODELO ECONÔMICO
O Pulsão = elemento quantitativo da economia psíquica, Recalcamento
constituídas pelas representações e pelos afetos que
lhes estão ligados. O Obstáculo do recalcamento à obstrução da
O Afeto = aspecto qualitativo de uma carga emocional, pulsão sexual
mas também, o aspecto quantitativo do investimento
da representação dessa carga
O Investimento = quantidade de energia psíquica que
esteja ligada a uma representação mental.
O Investimento pode ser aumentado, diminuído,
deslocado, descarregado e que se estende sobre as
representações.

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Sublimação
O Mudar o alvo por meio da sublimação
O Substituir o alvo sexual por um outro alvo,
não sexual, de valor social.
O Ex: realizações culturais e artísticas
Sublimação
Frida Kahlo
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Frida Kahlo
O “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e
porque sou o assunto que conheço melhor”
O “Pintar completou minha vida. Perdi três
filhos e uma série de outras coisas que
teriam preenchido minha vida pavorosa”
O “Pés, para que os quero se tenho asas para
voar”
MODELO TOPOGRÁFICO
O Palavra de origem grega
descrição
minuciosa de uma região
O Freud
descrição dos sistemas
constituintes da mente e suas “posições”
em relação à consciência.
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MODELO TOPOGRÁFICO –
ID
1ª TÓPICA O ID
inconsciente
pulsão de vida e morte
O Ignora juízos de valor, bem, mal e moral.
O Segundo Freud (1930), na origem tudo era Id;
O Econômico
reservatório e uma fonte de energia
psíquica
O Funcional
regido pelo princípio do prazer
O Dinâmico
interage com as funções do ego e com os
objetos, tanto os da realidade exterior, como aqueles
que, introjetados, estão habitando o superego, com os
quais quase sempre entra em conflito, porém, não
raramente, o id estabelece alguma forma de aliança
(Zimerman, 1999).

MODELO TOPOGRÁFICO –
EGO
2ª TÓPICA
O EGO
polo defensivo do psiquismo, o mediador.

O Ego
desenvolvido a partir do ID, sob a

influência persistente do mundo externo,
formado/desenvolvido a partir das identificações a
objetos externos, que são incorporados ao ego.

O Função mediadora
entre as pulsões do ID, as

exigências e ameaças do SUPEREGO

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SUPEREGO
O SUPEREGO
herdeiro do Complexo de Édipo.

O Estruturado por processos de identificação

com o superego dos genitores/responsáveis

(proibições, exigências, ameaças,
mandamentos, padrões de conduta e o tipo de
relacionamento desses pais entre si)

Referências
O O prazer de ler Freud
J.-D. Nasio
Editora Zahar

O Três Ensaios sobre as teorias da sexualidade

O Sobre as teorias sexuais das crianças
O Sobre o narcisismo: uma introdução
Sigmund Freud
Obras Completas de Freud

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