no qual as pessoas podem buscar autoconhecimento e autorrealização, guiadas pela bússola da metáfora alquímica "Alkahest". As práticas espirituais e seus instrumentos místicos são usados nessa jornada, permitindo a compreensão dos padrões inconscientes e a libertação do potencial humano.
Além disso, também se posiciona como um
espaço de luta pela descolonização e libertação da "Maioria Minorizada", inspirado por pensadores como Frantz Fanon, Lélia Gonzalez e Paulo Freire. A decolonialidade é considerado como caminho para resistir e desconstruir padrões, conceitos e perspectivas impostos aos povos subalternizados durante vários séculos (indígenas e demais povos originários, descendentes de povos escravizados, pobres, mulheres, suburbanos, nordestinos, integrantes da comunidade LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, imigrantes, refugiados, etc.), sendo também uma crítica direta à modernidade ocidental tal qual esta se apresenta hoje e ao seu principal mantenedor e beneficiário: o capitalismo globalizador assentado numa lógica neoliberal. Aqui, a intenção é restaurar a dignidade e autenticidade das culturas oprimidas, ajudando na libertação da colonização.
A Alquimia mental trabalha para libertar o
potencial humano através da compreensão da vida interior, enquanto a descolonização busca libertar as culturas da opressão. Juntas, essas duas práticas criam um caminho poderoso para a liberdade e autenticidade, tanto nível individual quanto cultural, promovendo um espaço acolhedor para que os indivíduos possam desenvolver o autoconhecimento e, assim, buscarem, de maneira autônoma, sua autorrealização.
Mas, o que é o papel da comunidade global nesse
processo? Como podemos nos unir e apoiar na busca pelo autoconhecimento e libertação? O Coletivo é apenas o primeiro passo na construção de uma comunidade consciente e verdadeiramente livre? Essas questões nos convidam a refletir sobre nossa contribuição para a criação de uma sociedade mais justa e plural, baseada em princípios espirituais e em conexão com a justiça social.